O documento descreve o Renascimento na Itália, seu berço, caracterizando-o pelo classicismo, humanismo e desprezo pela cultura medieval, com ênfase no antropocentrismo e individualismo. Também apresenta os principais artistas e cientistas do período, como Da Vinci, Copérnico e Galileu, e como a invenção da imprensa contribuiu para a difusão das ideias renascentistas.
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS
• CLASSICISMO e HUMANISMO → gosto
pela cultura clássica greco-romana →
língua, literatura, religião etc.
• DESPREZO PELA CULTURA MEDIEVAL →
o termo “renascimento” foi cunhado por
Giorgio Vasari do século XVI.
• ANTROPOCENTRISMO → “o homem é a
medida de todas as coisas”.
• INDIVIDUALISMO.
• UNIVERSALISMO → o ser humano ideal é
o que sabe sobre todas as coisas.
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4. CIMABUE – PRECURSOR DO
RENASCIMENTO
• O florentino Bencivieni di Pepo foi mestre de
Giotto. Forte influência bizantina.
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5. CARACTERÍSTICAS GERAIS
• NATURALISMO → Interesse pelo estudo
da natureza e seus fenômenos.
• RACIONALISMO → Valorização do senso
crítico diante das superstições.
• EMPIRICISMO → valorização do método
científico, da investigação.
• Estava nascendo uma NOVA
MENTALIDADE, UMA NOVA FORMA DE
VER O MUNDO, mas não se deve pensar
que os renascentistas não eram
religiosos.
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6. O QUE MUDOU?
OPOSIÇÕES COM O PERÍODO
ANTERIOR
IDADE MÉDIA RENASCIMENTO
MISTICISMO RACIONALISMO
COLETIVISMO INDIVIDUALISMO
ANTINATURALISMO NATURALISMO
TEOCENTRISMO ANTROPOCENTRISMO
GEOCENTRISMO HELIOCENTRISMO
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11. O MECENATO
• Era comum que burgueses, nobres,
religiosos patrocinassem as artes e as
ciências → Essa atividade era chamada
de MECENATO.
• A Igreja não se opunha às ciências, às
artes ou ao humanismo em si mesmos,
sendo uma grande patrocinadora do
Renascimento.
• A perseguição da Igreja Católica a alguns
cientistas está ligada, principalmente, ao
contexto de reação às reformas religiosas
protestantes no século XVI.
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15. O HUMANISMO
• Valorizou as línguas clássicas, latim e o
grego, e o hebraico para uma melhor
compreensão dos manuscritos da Bíblia.
• Fundação e reforma de universidades
segundo o novo modelo humanista.
• Valorização das línguas nacionais →
afirmação dos Estados Nacionais → O
Príncipe, de Maquiavel, foi escrito em
italiano, por exemplo.
• Um dos maiores humanistas foi Erasmo de
Roterdã, que pedia a reforma da Igreja
Católica.
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16. O HUMANISMO
• Erasmo de Roterdã
por Holbein.
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• Nicolau Maquiavel por
Santi di Tito
17. A INVENÇÃO DA IMPRENSA
• A invenção da
imprensa por
Johannes Gutenberg
foi o acontecimento
mais revolucionário
do período.
• Colocada em pleno
funcionamento em
1450, ajudou a
impulsionar o
humanismo e a
reforma religiosa.
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18. POLIGLOTA COMPLUTENSE
• Uma das maiores obras do Renascimento espanhol,
tinha o texto em latim, em grego e em hebraico,
impressa entre 1514 e 1517, distribuída em 1520. Das
600 cópias restam 123.
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20. RENASCIMENTO NA LITERATURA
• Utopia, é um livro de 1516
escrito em latim pelo inglês
Thomas Morus (1480-1535).
O nome da obra, se originou
da composição dos termos
gregos "ou" (advérbio de
negação), "tópos, ou" (lugar)
e "ía" (qualidade, estado).
Não é a única obra do
gênero, mas é o mais
famoso. Morus entrou em
conflito com o rei Henrique
VIII e terminou executado.
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Xilogravura por Ambrosius
Holbein de uma edição de 1518
de Utopia
24. RENASCIMENTO NAS CIÊNCIAS
Podemos destacar vários nomes, dentre
eles:
• Leonardo Da Vinci – artista de muitos
talentos, dedicou-se ao estudo de várias
ciências.
• Nicolau Copérnico – Heliocentrismo.
• Galileu Galilei – fez várias descobertas,
impulsionando a revolução científica do
século XVII.
• André Vesalius – anatomia.
• Ambroise Paré – revolucionou a cirurgia.
• Miguel Servet – descreveu a circulação
pulmonar (pequena circulação sanguínea).
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25. RENASCIMENTO NAS CIÊNCIAS
Giordano Bruno, dominicano condenado pela
Inquisição (1600), foi acusado de heresia,
suas ideias científicas, incomodavam menos.
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26. FIM DO RENASCIMENTO
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Alguns fatores contribuíram para o fim do
Renascimento Italiano:
• A Queda de Constantinopla (1453)
prejudicou o comércio italiano no mar
Mediterrâneo.
• O eixo econômico passou para o
Atlântico e as nações mais poderosas
tornaram-se Espanha e Portugal.
• As reformas religiosas criaram um
clima de intolerância e desconfiança
em relação à investigação científica,
especialmente, nos países católicos.
27. O BARROCO
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Artemisia Gentileschi
(1593–1652/53)
Judite decapitando
Holofernes, c. 1611-12
• Surge na Itália, em Roma,
como uma substituição
do estilo renascentista →
liga-se ao Absolutismo e
às Refrmas Religiosas.
• Composição assimétrica,
oposição entre claro e
escuro, realista, ênfase
nas emoções.
• Entre seus expoentes,
destacamos: Velásquez,
Caravaggio, Rembrandt,
Rubens, e Vermeer.
29. REVOLUÇÃO CIENTÍFICA DO
SÉCULO XVII
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• Francis Bacon (1561-1626).
• René de Decartes (1596-
1650).
• Baruch de Espinosa (1632-
1677).
• Isaac Newton (1643-1727).
• Robert Hooke (1635-1703).
No século XVII a especulação filosófica e
científica, mas começou a separação entre
a Teologia e as demais ciências.
Expoentes:
30. Prof.ª Valéria Fernandes
E-MAIL: shoujofan@gmail.com
Brasília, 06 de junho de 2019.
Capítulo 12 do livro.
É permitido o uso deste material,
desde que devidamente creditado.