SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 7
Downloaden Sie, um offline zu lesen
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIENCIA EXATA
DEPARTAMENTO DE FISICA
Laboratório de Moderna 2
Experimento de Franck-Hertz
Aluno: Luã da Costa Catique nº 21005069
MANAUS
2014
Introdução
A experiência de Franck-Hertz consiste em a quantização dos níveis de energia atômicos é
verificada através da colisão de elétrons acelerados em um tubo contendo vapor de mercúrio
(Hg). A energia de excitação do Hg é então determinada a partir da separação entre os picos
de corrente eletrônica observados em função da tensão de aceleração aplicada.
Tópicos relacionados
Quantização de energia, saltos quânticos, colisões de elétrons, energia de excitação.
Objetivo
Determinar
 A intensidade de corrente inversa no coletor de tubo Franck-Hertz em função da
tensão no anodo .
 A energia de excitação a partir dos intervalos entre as posições dos mínimos ou
máximos da intensidade de corrente.
Fundamento teórico
No tubo de Franck-Hertz (fig1), elétrons são emitidos pelo catodo e atravessam um meio
contendo vapor de mercúrio (Hg), colidindo com seus átomos. Muitas dessas colisões são
elásticas, ou seja, a energia cinética dos elétrons permanece inalterada após a colisão. A partir
de certa tensão de aceleração mínima, os elétrons passam a possuir energia cinética suficiente
para excitar transições eletrônicas entre os níveis de energia atômicos do Hg e, portanto
podem ocorrer colisões inelásticas, com transferência de energia dos elétrons para os átomos
de Hg. Os elétrons são acelerados na região entre o catodo (C) e o anodo em forma de grade
(A) pelo campo elétrico associado à tensão de aceleração , vejamos a figura.
Fig.1: Tubo de Franck-Hertz
Só contribuem para a corrente eletrônica detectada no eletrodo coletor (S) aqueles elétrons
que atingem a grade com energia cinética suficiente para vencer o campo elétrico oposto
associado à tensão de retardo . Elétrons com energia cinética insuficiente são atraídos de
volta para a grade e não atingem o eletrodo coletor. De modo que a tensão de aceleração
for suficiente para que elétrons do feixe em algum ponto de sua trajetória transfiram
energia para os átomos de Hg longo haverá um decréscimo abrupto na corrente eletrônica. Se
apenas o estado localizado 4,9 acima do estado fundamental for excitado por essas
colisões, aparecerão na curva picos equidistantes correspondentes à excitação de 1, 2,
3, ... átomos de Hg no percurso do feixe eletrônico. O valor da energia excitada pode ser
obtida pela média das diferenças entre os valores de tensão para mínimos consecutivos. A
tensão entre o anodo e o catodo é = + ( + ).
Onde é a tensão aplicada e é a ddp da função trabalho do anodo e é ddp da função
trabalho do catodo. Com relação à temperatura no tubo de Franck-Hertz exerce influência nos
valores de corrente detectados devido à variação na densidade do vapor de Hg e à distribuição
estatística de velocidades dos átomos de Hg. Onde os primeiros mínimos são mais facilmente
observados em baixas temperaturas, enquanto que um número maior de picos pode ser
obtido em temperaturas mais altas. As variações de temperatura que ocorrem durante as
medidas modificam os valores de corrente medidos para uma dada tensão de aceleração, mas
as posições em que ocorrem os picos permanecem inalteradas. Na visão clássica os níveis de
energias na qual os átomos são excitados são contínuos com a teoria quântica os níveis são
discretos.
Procedimentos
Construímos a curva para diversas temperaturas 180℃ e com tensão = 0,71
Para analisar a curva com programa, acessamos o menu Analysis→Channel modication.
Preenchemos a equação e os parâmetros conforme
X=X*2
-[Modify]
 Right axis (correspondente ao canal IN2)
- [Channel]
 Overwrite -clicamos no botão <Calculate>.
Assim foram convertidos os dados no cabal IN2 ( ) para os valores corretos da tensão . Do
mesmo modo fazermos para converter os valores para (canal IN1). Pelo menu
Measurement → Information....Channel , alteramos o titulo do eixo e a unidade do canal IN1
para os de corrente (i.e. )
Resultados
Com os dados obtidos e seguindo os procedimentos temos o gráfico .
Fig.2: Curva de Franck-Hertz obtida com = 180℃, = 0,71 .
Pela média das diferenças entre os valores de tensões para mínimos consecutivos. Com
∆ = 20,14 temos
=
,
= 5,03 ∴ = 5,03 ± 0.08
Podemos comparar o valor experimental obtido por nós e o valor teórico = 4,98
usando o Erro relativo.
=
− .100%
=
|4,98 − 5,03|
4,93
100% = 2%
É satisfatório, pois o erro relativo é < 10%.
Conclusão
A experiência de Franck-Hertz dar suporte a ideia do modelo atômico de Borh, demonstrando
a existência dos níveis de energia dos átomos, de modo que os elétrons orbitam no núcleo
com energia especificas e discretas. A experiência confirma a quantização de energia,
significado que os átomos podem absorver quantidade de energia ao serem excitados. Pela
condição do nosso experimento em que a temperatura era de 180℃ e com a tensão aplicada
é de = 0,71 construímos a gráfico para obter a energia de excitação para os átomos
de mercúrio usamos a média das diferenças entre os valores de tensões para mínimos
consecutivos onde o resoltado foi = 5,03 com erro ou desvio relativo de 2%, sendo o
resultado satisfatório. Tal desvia relativo deve ser atribuída à precisão dos aparelhos usando
no experimento.
Bibliografia
Roteiro de Máximo F. da Silveira-Instiuto de Física-UFRJ
Roteiro elaborado por Ossamu Nakamura, Instituto de Física da UFBA.Departamento de Física
do Estado Sólido.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

R elatório de fisica
R elatório de fisicaR elatório de fisica
R elatório de fisicaeletrofisica
 
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino MédioAula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino MédioNewton Silva
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2dalgo
 
Relatório luana lima, maria júlia, ramom freitas e uendeo luz
Relatório   luana lima, maria júlia, ramom freitas e uendeo luzRelatório   luana lima, maria júlia, ramom freitas e uendeo luz
Relatório luana lima, maria júlia, ramom freitas e uendeo luzeletrofisica
 
Relatório Radiação de corpo negro
Relatório Radiação de corpo negro Relatório Radiação de corpo negro
Relatório Radiação de corpo negro Marcelo Alexandre
 
De broglie e as ondas de materia
De broglie e as ondas de materiaDe broglie e as ondas de materia
De broglie e as ondas de materiaCristiane Tavolaro
 
Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo Negro
Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo NegroTeoria De Planck Para A Radia O Do Corpo Negro
Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo NegroCristiane Tavolaro
 
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...Adriano Silva
 
Exame unificado fisica 2010 1 solution
Exame unificado fisica 2010 1 solutionExame unificado fisica 2010 1 solution
Exame unificado fisica 2010 1 solution17535069649
 

Was ist angesagt? (17)

Pp 1ª Aula ÁTomo H
Pp 1ª Aula ÁTomo HPp 1ª Aula ÁTomo H
Pp 1ª Aula ÁTomo H
 
Waals
WaalsWaals
Waals
 
R elatório de fisica
R elatório de fisicaR elatório de fisica
R elatório de fisica
 
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino MédioAula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
Aula 7 - Uma Aula de Quântica no Ensino Médio
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2
 
Relatório luana lima, maria júlia, ramom freitas e uendeo luz
Relatório   luana lima, maria júlia, ramom freitas e uendeo luzRelatório   luana lima, maria júlia, ramom freitas e uendeo luz
Relatório luana lima, maria júlia, ramom freitas e uendeo luz
 
Relatório Radiação de corpo negro
Relatório Radiação de corpo negro Relatório Radiação de corpo negro
Relatório Radiação de corpo negro
 
Fisica sec xx
Fisica sec xxFisica sec xx
Fisica sec xx
 
Fisica Sec Xx
Fisica Sec XxFisica Sec Xx
Fisica Sec Xx
 
Fisica Sec Xx
Fisica Sec XxFisica Sec Xx
Fisica Sec Xx
 
Kuantica
KuanticaKuantica
Kuantica
 
Pratica 4 - Corpo Negro
Pratica 4 - Corpo NegroPratica 4 - Corpo Negro
Pratica 4 - Corpo Negro
 
Dualidade onda particula
Dualidade onda particulaDualidade onda particula
Dualidade onda particula
 
De broglie e as ondas de materia
De broglie e as ondas de materiaDe broglie e as ondas de materia
De broglie e as ondas de materia
 
Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo Negro
Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo NegroTeoria De Planck Para A Radia O Do Corpo Negro
Teoria De Planck Para A Radia O Do Corpo Negro
 
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...
 
Exame unificado fisica 2010 1 solution
Exame unificado fisica 2010 1 solutionExame unificado fisica 2010 1 solution
Exame unificado fisica 2010 1 solution
 

Ähnlich wie Experimento de Franck-Hertz

Exame unificado de física 2011 2 solution
Exame unificado de física 2011 2  solutionExame unificado de física 2011 2  solution
Exame unificado de física 2011 2 solution17535069649
 
Exame unificado de física 2011 2 solution
Exame unificado de física 2011 2  solutionExame unificado de física 2011 2  solution
Exame unificado de física 2011 2 solutionMarcosPacheco65
 
TRANSFORMADORES aula especifica de como projetar_13.pdf
TRANSFORMADORES aula especifica de como projetar_13.pdfTRANSFORMADORES aula especifica de como projetar_13.pdf
TRANSFORMADORES aula especifica de como projetar_13.pdfmarciooppido
 
Teorema de thévenin e norton
Teorema de thévenin e nortonTeorema de thévenin e norton
Teorema de thévenin e nortonClaudio Arkan
 
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)FIPA
 
Conversão de Energia_Circuitos Magnéticos.pdf
Conversão de Energia_Circuitos Magnéticos.pdfConversão de Energia_Circuitos Magnéticos.pdf
Conversão de Energia_Circuitos Magnéticos.pdfGuilhermeAmorim73
 
Trigonometria no Triângulo Retângulo (Telecomunicações)
Trigonometria no Triângulo Retângulo (Telecomunicações)Trigonometria no Triângulo Retângulo (Telecomunicações)
Trigonometria no Triângulo Retângulo (Telecomunicações)Equipe_FAETEC
 
Serie-Balmer.pdf
Serie-Balmer.pdfSerie-Balmer.pdf
Serie-Balmer.pdfrafel27
 
Teorema de Thevenin alex
Teorema de Thevenin alexTeorema de Thevenin alex
Teorema de Thevenin alexAlex Davoglio
 
Espetroscopia γ
Espetroscopia γEspetroscopia γ
Espetroscopia γLuís Rita
 
Constate planck-determinação
Constate planck-determinaçãoConstate planck-determinação
Constate planck-determinaçãofrancar francar
 
Aps eletricidade e calor
Aps   eletricidade e calorAps   eletricidade e calor
Aps eletricidade e calorAILTON OLIVEIRA
 
Laboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptxLaboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptxjacklima19
 
Aula Eletr Magn 15.pdf
Aula Eletr Magn 15.pdfAula Eletr Magn 15.pdf
Aula Eletr Magn 15.pdfPedroNkadilu
 
THEVENIN E NORTON.pptx
THEVENIN E NORTON.pptxTHEVENIN E NORTON.pptx
THEVENIN E NORTON.pptxSergio Pereira
 
Aula 4 circuitos magnéticos
Aula 4 circuitos magnéticosAula 4 circuitos magnéticos
Aula 4 circuitos magnéticosRuy Lazaro
 

Ähnlich wie Experimento de Franck-Hertz (20)

Exame unificado de física 2011 2 solution
Exame unificado de física 2011 2  solutionExame unificado de física 2011 2  solution
Exame unificado de física 2011 2 solution
 
Exame unificado de física 2011 2 solution
Exame unificado de física 2011 2  solutionExame unificado de física 2011 2  solution
Exame unificado de física 2011 2 solution
 
TRANSFORMADORES aula especifica de como projetar_13.pdf
TRANSFORMADORES aula especifica de como projetar_13.pdfTRANSFORMADORES aula especifica de como projetar_13.pdf
TRANSFORMADORES aula especifica de como projetar_13.pdf
 
Teorema de thévenin e norton
Teorema de thévenin e nortonTeorema de thévenin e norton
Teorema de thévenin e norton
 
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)teorema-de-thevenin-e-norton (1)
teorema-de-thevenin-e-norton (1)
 
Conversão de Energia_Circuitos Magnéticos.pdf
Conversão de Energia_Circuitos Magnéticos.pdfConversão de Energia_Circuitos Magnéticos.pdf
Conversão de Energia_Circuitos Magnéticos.pdf
 
Trigonometria no Triângulo Retângulo (Telecomunicações)
Trigonometria no Triângulo Retângulo (Telecomunicações)Trigonometria no Triângulo Retângulo (Telecomunicações)
Trigonometria no Triângulo Retângulo (Telecomunicações)
 
Serie-Balmer.pdf
Serie-Balmer.pdfSerie-Balmer.pdf
Serie-Balmer.pdf
 
Teorema de Thevenin alex
Teorema de Thevenin alexTeorema de Thevenin alex
Teorema de Thevenin alex
 
fisca
fiscafisca
fisca
 
Espetroscopia γ
Espetroscopia γEspetroscopia γ
Espetroscopia γ
 
LEI DE HIRCHHOFF.pptx
LEI DE HIRCHHOFF.pptxLEI DE HIRCHHOFF.pptx
LEI DE HIRCHHOFF.pptx
 
Constate planck-determinação
Constate planck-determinaçãoConstate planck-determinação
Constate planck-determinação
 
Aps eletricidade e calor
Aps   eletricidade e calorAps   eletricidade e calor
Aps eletricidade e calor
 
Laboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptxLaboratório 2.pptx
Laboratório 2.pptx
 
Aula Eletr Magn 15.pdf
Aula Eletr Magn 15.pdfAula Eletr Magn 15.pdf
Aula Eletr Magn 15.pdf
 
THEVENIN E NORTON.pptx
THEVENIN E NORTON.pptxTHEVENIN E NORTON.pptx
THEVENIN E NORTON.pptx
 
Postulados de bohr
Postulados de bohrPostulados de bohr
Postulados de bohr
 
Aula 4 circuitos magnéticos
Aula 4 circuitos magnéticosAula 4 circuitos magnéticos
Aula 4 circuitos magnéticos
 
Lei de kirchoff
Lei de kirchoffLei de kirchoff
Lei de kirchoff
 

Experimento de Franck-Hertz

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIENCIA EXATA DEPARTAMENTO DE FISICA Laboratório de Moderna 2 Experimento de Franck-Hertz Aluno: Luã da Costa Catique nº 21005069 MANAUS 2014
  • 2. Introdução A experiência de Franck-Hertz consiste em a quantização dos níveis de energia atômicos é verificada através da colisão de elétrons acelerados em um tubo contendo vapor de mercúrio (Hg). A energia de excitação do Hg é então determinada a partir da separação entre os picos de corrente eletrônica observados em função da tensão de aceleração aplicada. Tópicos relacionados Quantização de energia, saltos quânticos, colisões de elétrons, energia de excitação. Objetivo Determinar  A intensidade de corrente inversa no coletor de tubo Franck-Hertz em função da tensão no anodo .  A energia de excitação a partir dos intervalos entre as posições dos mínimos ou máximos da intensidade de corrente.
  • 3. Fundamento teórico No tubo de Franck-Hertz (fig1), elétrons são emitidos pelo catodo e atravessam um meio contendo vapor de mercúrio (Hg), colidindo com seus átomos. Muitas dessas colisões são elásticas, ou seja, a energia cinética dos elétrons permanece inalterada após a colisão. A partir de certa tensão de aceleração mínima, os elétrons passam a possuir energia cinética suficiente para excitar transições eletrônicas entre os níveis de energia atômicos do Hg e, portanto podem ocorrer colisões inelásticas, com transferência de energia dos elétrons para os átomos de Hg. Os elétrons são acelerados na região entre o catodo (C) e o anodo em forma de grade (A) pelo campo elétrico associado à tensão de aceleração , vejamos a figura. Fig.1: Tubo de Franck-Hertz Só contribuem para a corrente eletrônica detectada no eletrodo coletor (S) aqueles elétrons que atingem a grade com energia cinética suficiente para vencer o campo elétrico oposto associado à tensão de retardo . Elétrons com energia cinética insuficiente são atraídos de volta para a grade e não atingem o eletrodo coletor. De modo que a tensão de aceleração for suficiente para que elétrons do feixe em algum ponto de sua trajetória transfiram energia para os átomos de Hg longo haverá um decréscimo abrupto na corrente eletrônica. Se apenas o estado localizado 4,9 acima do estado fundamental for excitado por essas colisões, aparecerão na curva picos equidistantes correspondentes à excitação de 1, 2, 3, ... átomos de Hg no percurso do feixe eletrônico. O valor da energia excitada pode ser obtida pela média das diferenças entre os valores de tensão para mínimos consecutivos. A tensão entre o anodo e o catodo é = + ( + ). Onde é a tensão aplicada e é a ddp da função trabalho do anodo e é ddp da função trabalho do catodo. Com relação à temperatura no tubo de Franck-Hertz exerce influência nos valores de corrente detectados devido à variação na densidade do vapor de Hg e à distribuição estatística de velocidades dos átomos de Hg. Onde os primeiros mínimos são mais facilmente observados em baixas temperaturas, enquanto que um número maior de picos pode ser obtido em temperaturas mais altas. As variações de temperatura que ocorrem durante as medidas modificam os valores de corrente medidos para uma dada tensão de aceleração, mas as posições em que ocorrem os picos permanecem inalteradas. Na visão clássica os níveis de energias na qual os átomos são excitados são contínuos com a teoria quântica os níveis são discretos.
  • 4. Procedimentos Construímos a curva para diversas temperaturas 180℃ e com tensão = 0,71 Para analisar a curva com programa, acessamos o menu Analysis→Channel modication. Preenchemos a equação e os parâmetros conforme X=X*2 -[Modify]  Right axis (correspondente ao canal IN2) - [Channel]  Overwrite -clicamos no botão <Calculate>. Assim foram convertidos os dados no cabal IN2 ( ) para os valores corretos da tensão . Do mesmo modo fazermos para converter os valores para (canal IN1). Pelo menu Measurement → Information....Channel , alteramos o titulo do eixo e a unidade do canal IN1 para os de corrente (i.e. )
  • 5. Resultados Com os dados obtidos e seguindo os procedimentos temos o gráfico . Fig.2: Curva de Franck-Hertz obtida com = 180℃, = 0,71 . Pela média das diferenças entre os valores de tensões para mínimos consecutivos. Com ∆ = 20,14 temos = , = 5,03 ∴ = 5,03 ± 0.08 Podemos comparar o valor experimental obtido por nós e o valor teórico = 4,98 usando o Erro relativo. = − .100% = |4,98 − 5,03| 4,93 100% = 2% É satisfatório, pois o erro relativo é < 10%.
  • 6. Conclusão A experiência de Franck-Hertz dar suporte a ideia do modelo atômico de Borh, demonstrando a existência dos níveis de energia dos átomos, de modo que os elétrons orbitam no núcleo com energia especificas e discretas. A experiência confirma a quantização de energia, significado que os átomos podem absorver quantidade de energia ao serem excitados. Pela condição do nosso experimento em que a temperatura era de 180℃ e com a tensão aplicada é de = 0,71 construímos a gráfico para obter a energia de excitação para os átomos de mercúrio usamos a média das diferenças entre os valores de tensões para mínimos consecutivos onde o resoltado foi = 5,03 com erro ou desvio relativo de 2%, sendo o resultado satisfatório. Tal desvia relativo deve ser atribuída à precisão dos aparelhos usando no experimento.
  • 7. Bibliografia Roteiro de Máximo F. da Silveira-Instiuto de Física-UFRJ Roteiro elaborado por Ossamu Nakamura, Instituto de Física da UFBA.Departamento de Física do Estado Sólido.