1. Mocidade Espírita Chico
Xavier
Aula 1 – Allan Kardec
22-03-2013
Facilitadoras:
Scheila Fássio Lima de Paiva
Tânia Mara Lima Dias
Endereço:
Rua Silviano Brandão, 419 – Centro
Machado – MG
2. Quem foi Allan Kardec ?
Allan Kardec era o pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard
Rivail, nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, numa antiga
família de orientação católica com tradição na magistratura e na
advocacia.
3. Estudos e Profissão
Iniciou seus estudos na escola de Pestalozzi (em
Yverdun, Suíça). A educação transmitida por
Pestalozzi marcou profundamente a vida futura
do jovem Rivail. Tornou-se educador e
entusiasta do ensino, tendo sido várias vezes
convidado por Pestalozzi para assumir a direção
da escola, na sua ausência. Durante 30 anos (de
1824 a 1854), dedicou-se inteiramente ao
ensino e foi autor de várias obras didáticas, que
em muito contribuíram para o progresso de
educação, naquela época.
Allan Kardec: O codificador do Espiritismo
4. Codificação Espírita
Allan Kardec ouviu falar pela primeira vez dos fenômenos
espíritas aos 50 anos. Desencarnou em 31 de março 1869,
com apenas 64 anos, vítima de aneurisma cerebral. Editou o
Pentateuco Kardequiano (Nome atribuído aos cinco livros
básicos da Codificação Espírita) em apenas 14 anos. Além do
Pentateuco foram publicadas várias edições da Revista Espírita
- Jornal de Estudos Psicológicos, no ano de 1857 a 1869.
5. Vejamos agora o tempo que levou de uma obra a outra:
1º O Livro dos Espíritos (1857) Editado aos 53 anos.
2º O Livro dos Médiuns (1861) Editado aos 57 anos.
3º O Evangelho Seg o Espiritismo (1864) Editado aos 60 anos.
4º O céu e o Inferno (1865) Editado aos 61 anos.
5º A Gênese (1868) Editado aos 64 anos.
6. O Livro dos Espíritos
O Livro dos Espíritos (1857):
É uma obra de caráter filosófico,
que procura explicar de forma
racional o porquê da vida.
De onde viemos ?
Pra onde vamos?
É tido como a espinha dorsal do
Espiritismo, pois todas as outras
obras partem de seus princípios.
7. O Livro dos Médiuns
O Livro dos Médiuns (1861):
Orienta a conduta prática das pessoas que
exercem a função de intermediar o mundo
espiritual com o material.
8. O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864):
Trata-se da parte moral e religiosa da
Doutrina Espírita.
9. O Céu e o Inferno
O Céu e o Inferno (1865):
Põe fim às penas eternas, demonstrando
que tudo no Universo evolui e que as
teorias sobre o sofrimento no fogo do
inferno nada mais são do que uma
ilusão.
10. A Gênese
A Gênese (1868):
Este livro é um estudo a respeito de como foi
criado o mundo, como apareceram as
criaturas e como é o Universo em suas faces
material e espiritual. É a parte científica da
Doutrina Espírita.
11. Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos
Revista Espírita (1857 – 1869):
O relato das manifestações
materiais ou inteligentes dos
Espíritos, aparições, evocações,
etc., bem como todas as notícias
relativas ao Espiritismo. A história
do Espiritismo na antigüidade, a
explicação das lendas e das
crenças populares, da mitologia
de todos os povos, etc.
13. Mas o que é o Espiritismo?
1 - Filosofia:Porque dá uma interpretação da vida, respondendo a questões
como "de onde eu vim", "o que faço no mundo" - é uma filosofia.
2 - Ciência: Porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os
fenômenos mediúnicos.
3 - Religião: Porque tem por objetivo a transformação moral do homem,
revivendo os ensinamentos de Jesus Cristo
14. E quais são os fundamentos básicos do Espiritismo?
1 - A existência de Deus: Que é o Criador, causa primária de todas as coisas. A
Suprema Inteligência.
2 - A imortalidade da alma ou espírito: O espírito é o princípio inteligente do
Universo, criado por Deus, para evoluir.
3 - A reencarnação: Somos criados simples e sem nenhum conhecimento, o
espírito é quem decide e cria o seu próprio destino. Para isso, é dotado de livre
arbítrio. Tem a possibilidade de desenvolver-se, evoluir, aperfeiçoar-se, tornar-
se cada vez melhor e mais perfeito. Essa evolução requer aprendizado, e o
espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e reencarnando quantas
vezes forem necessárias. O progresso adquirido pelo espírito não é somente
intelectual, mas, sobretudo, o progresso moral.