O documento descreve vários exemplos de soluções tecnológicas em cidades inteligentes e sustentáveis no Porto e em outras cidades portuguesas, incluindo projetos de monitoramento da saúde de idosos, gestão de energia e água, e sistemas de transporte público.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Exemplos de cidades inteligentes e mobilidade
1. Exemplos de soluções
proporcionadas pelas novas
tecnologias em cidades
inteligentes /sustentáveis
Casos retiradosda newsletter darevista Smart City
2. 2
Numa parceria entre a Santa
Casa da Misericórdia do Porto
(SCMP) e a Fundação Vodafone,
em 4 de maio de 2018, foi
anunciado este projeto piloto
assente numa plataforma de
gestão da Internet das Coisas
(IoT) - “incremento, otimização e
transformação.” , sugestão de tradução de
Mário Vaz , CEO da Vodafone
Objetivo:
ü Monitorizar as condições de saúde em
tempo real diretamente a partir da
habitação dos idosos
ü Promover o controlo de doenças crónicas
ü Prevenir doenças
ü Disponibilizar cuidados, apoio social e
atividades de lazer.
Como?
ü Equipando as casas dos idosos com
tecnologia que permita recolher dados,
interpretar padrões e, depois, comunicar e
alertar.
ü Tirando partido da capacidade
interpretativa da plataforma, identificar
automaticamente disfunções, emitir
alertas e, assim, prevenir doenças e
detetar eventuais problemas de saúde na
sua fase inicial.
Primeira fase de implementação:
Participação de “entre 10 e 20 pessoas”,
3. TUB – Transportes Urbanos de Braga:
ü Trabalham em conjunto com a IBM, a Cisco, a
BOSCH, a Siemens, a BSB e outras
empresas nos sistemas críticos dos TUB
ü Pretendem ser reconhecidos no domínio da
mobilidade urbana integrada
ü Conduzem a sua atividade fixada em valores
como conforto e acessibilidade, informação e
partilha, património, transparência e pertença.
ü Buscam criar novos meios e mecanismos de
servir os seus clientes, reconhecendo a
importância e valor da informação e na
disponibilização desta.
A interoperabilidade e a implementação entre os
diversos SI, tecnologicamente diferentes, é o
mote para o Centro Nervoso da Cidade, em que
diversos sistemas, já em testes nos diversos
projetos vão permitir manter a cidade conectada
e alimentar uma nova mobilidade digital.
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4. Qual a ligação entre a quarta revolução industrial – indústria
4.0 - e a mobilidade digital?
q Na quarta revolução industrial – a revolução tecnológica – a
mobilidade tem um destaque na proximidade entre as pessoas.
q A sociedade de hoje encara novas preocupações: alterações
climáticas, sobrepopulação, escassez de recursos naturais, procura
de soluções inteligentes e partilhadas.
q Hoje, temos os Millennials (Geração Y, nascidos entre 1980 e 1990) e
a Geração Z (indivíduos nativos digitais) - duas gerações mais
desapegadas aos bens materiais, mais ligadas à internet, a geração
mais multirracial e liberal que já existiu.
q São gerações que não têm carro próprio por opção e optam por
transportes inteligentes.
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5. q Este comportamento geracional que se tem verificado tem uma forte
ligação à nova revolução industrial, a Indústria 4.0 - uma revolução
que se distingue pela rapidez com que as mudanças estão a
acontecer na sociedade.
q Esta revolução industrial interfere, obviamente, no mundo dos
transportes e da mobilidade.
q A tecnologia existente na cidade e no seu sistema de transportes
públicos (parte do sistema de transportes da cidade) é cada vez mais
fundamental para apoiar a gestão da mobilidade da cidade.
qOs sistemas de transportes públicos possuem sistemas críticos para o
seu funcionamento. Entre os diversos sistemas estão o SAE –
Sistema de Ajuda à Exploração e o Sistema de Bilhética.
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6. FEUP revoluciona sistema de
bilhética dos transportes públicos no
Porto
(...) Anda, a nova aplicação móvel do
sistema Andante desenvolvida pelos
Transportes Intermodais do Porto (TIP) em
estreita colaboração com os operadores de
transportes e a Faculdade de Engenharia da
U.Porto (FEUP), é uma aplicação, totalmente
inovadora na área de bilhética:
ü Permite uma experiência de utilização
simplificada do sistema de transportes
públicos
ü Desmaterializa o título de transporte
numa App
ü É pioneira na capacidade de otimizar o
tarifário mensal apresentado a cada
cliente, tendo em conta a sua utilização
efetiva.
Raquel Pires, FEUP
6
A partir de abril vai ser possível
utilizar o Metro do Porto, os
autocarros da STCP e dos
operadores privados (nas linhas que
integram o Andante) e os comboios
urbanos do Porto validando, apenas
e só, com o telemóvel.
https://noticias.up.pt/feup-revoluciona-sistema-de-bilhetica-dos-
transportes-publicos-no-porto/
7. Foi lançado um novo serviço de mobilidade
fruto de uma parceria MobiCascais/Hertz,
que:
q É mais um sistema de transporte que
integra o Projeto MobiCascais
q Vai permitir a todos os que vivem, visitam
ou trabalham em Cascais usufruir do
transporte que mais se adequa às suas
necessidades
q Utiliza veículos 100% elétricos
q Implica a instalação da aplicação
24/7 City e respetivo registo do munícipe
aderente
q Possibilita fazer, na altura, a escolha do
carro disponível através de um
smartphone, tablet ou computador
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Cascais ganha mais mobilidade com
lançamento do serviço 24/7 City
28-03-2018
O 24/7 City é fruto de uma parceria
MobiCascais/Hertz. Este serviço é
mais um sistema de transporte que
integra o MobiCascais, permitindo
assim, a todos os que vivem, visitam
ou trabalham em Cascais usufruir do
transporte que mais se adequa às
suas necessidades.https://www.mobicascais.pt/videos
8. O MobiCascais, surgiu em julho de 2016:
q Com o objetivo de integrar diferentes
modos de transporte
q Contribuindo para a transferência das
deslocações em transporte individual para
os transportes coletivos e mobilidade
suave.
q Contribuindo, ainda, para uma mobilidade
amiga dos utilizadores e do ambiente,
mais eficiente nos meios e com impacto
na área metropolitana de Lisboa
q Garantindo a coerência dos sistemas e
sustentabilidade dos processos.
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https://youtu.be/ig37hNSdKOw
Autocarros, comboios, bicicletas e
estacionamento fazem parte de um
único sistema integrado que mudou
Cascais: nos serviços, nas
distâncias, para todos os que
vivem, trabalham ou visitam o
concelho.
9. Rock in Rio Lisboa e Vodafone
transformam Bela Vista numa
cidade inteligente
As soluções implementadas (...) têm como
base a tecnologia Internet of Things (IoT), o
que permitirá a monitorização em tempo
real de cinco áreas centrais para o festival –
energia, água, ambiente, mobilidade e
diversão – num único Centro de Controlo
Operacional:
q Energia - será feita a medição dos usos
e a gestão centralizada da rede com
exatidão nas zonas mais estratégicas do
evento... Através da monitorização, irá
ser possível implementar estratégias
preventivas e/ou corretivas em tempo
real
q Água – através de sensores instalados
nos depósitos de abastecimento é
permitido à organização atuar de forma
rápida quando os níveis se aproximem
do limite mínimo recomendável
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15 junho 2018
(Fotografia: AgenciaZero.net)
Rock in Rio (RiR) Lisboa volta a
apostar em soluções inteligentes
(...) Em 2018, a Smart Rock City
dá lugar ao projeto Vodafone
Digital Rock.
.
10. qAmbiente – avaliação dos parâmetros ambientais (qualidade do ar,
concentração de CO2, gases, fumos ou partículas) através da solução
SmartAir; instalação de um anemómetro para registo da direção e velocidade
do vento durante os espetáculos para apoio da execução dos trabalhos em
altura e maximizar a segurança dos colaboradores.
qMobilidade - dar resposta às necessidades digitais dos participantes
disponibilizando Wi-Fi gratuito e a divulgando a agenda e outras novidades do
festival nos ecrãs dos autocarros que transportam os visitantes para o recinto.
qDiversão - solução Smart Check-in registará as inscrições nas atrações de
diversão existentes no recinto no formato digital. O utente descarrega a
aplicação do RiR, regista-se na atração que pretende utilizar e escolhe o
horário, dentro da disponibilidade existente. A aplicação confirmará a hora
prevista de entrada e gerará um QRCode que permitirá o acesso.
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“A Digital Rock City mostra como o Rock in Rio-Lisboa evolui, ano após ano,
para acompanhar quer as tendências de um universo cada vez mais digital,
quer a evolução das necessidades, comportamentos e expetativas dos
diferentes públicos que passam pelo evento”
11. Câmara de Guimarães começou a
mudar iluminação pública para
tecnologia LED
Com a medida, a autarquia prevê reduzir até
65% o uso de eletricidade.
Estas mudanças surgem de uma parceria da
edilidade vimaranense com as empresas
Siemens e a Osram.
Os candeeiros possuem lâmpadas LED de
32W e 61W, que apresentam diversas
vantagens:
q Mais económicas
q De menor manutenção
q uma vida de útil mais extensa
Estas alterações mostram que a cidade
berço:
q Está a investir no futuro
q Poupa nos recursos
q Melhora as condições de vida dos seus
munícipes
q Aumenta a qualidade da iluminação
pública, a segurança dos munícipes
q Reforça a sustentabilidade da cidade
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Guimarães está a reduzir a sua
fatura energética através da
substituição dos candeeiros de
iluminação pública por
equipamentos mais eficientes
com tecnologia LED.
Muralha de Guimarães cujas obras,, começadas no
reinado de Afonso III (por volta de 1265), terminaram
já no século XIV (em 1318)
13. A interação entre o espaço físico da cidade e
a comunidade implica que, os espaços
públicos, sejam atrativos e, para tal, é
importante a presença de capital humano
que crie atividade, que dinamize e revitalize
esses mesmos espaços. Uma das funções
urbanas que melhor responde a essa
pretensão é a comercial.
De facto, a relação interdependente entre a
cidade e o comércio é destacada por vários
autores que, por variadíssimas razões,
classificam o comércio como “uma função
eminentemente urbana”.
Pirenne afirma que “as cidades são filhas do
comércio”; Max Weber acredita que “a cidade
é um lugar de mercado”; e Teresa Barata
Salgueiro defende que estas atividades de
troca “explicam a localização das urbes em
pontos estratégicos das vias de
comunicação”
13
CIDADES OCUPADAS, CIDADES
COM VIDA
Publicado por Sara Leite | Mai 8,
2018
“As cidades são como os seres
humanos: têm um corpo e têm
uma alma. (…) O corpo das cidades
são as ruas, as praças, carros,
lojas, bancos, escritórios, fábricas,
coisas materiais. A alma, ao
contrário, são os pensamentos e
sentimentos dos que nela moram.”
14. A relação interdependente entre a cidade e o comércio traduz-se na sua
importância para a vitalidade e viabilidade da cidade em quatro pontos:
q Como elemento importante da economia urbana, participando diretamente na
criação de riqueza e de emprego;
q Como contributo para a definição de núcleos urbanos, com capacidade para
atrair visitantes e fixar moradores;
q Como elemento decisivo da paisagem urbana, moldando e transformando as
ruas e praças da cidade;
q Como meio de intervenção urbanística, tornando-se visível a importância
deste sector como forma de regenerar e revitalizar centros urbanos em
declínio.
Exemplo disso foram os programas municipais implementados à escala
nacional (ex. PROCOM, URBCOM) e projetos atuais de reabilitação e
regeneração urbana (ex. Porto Vivo, Rés-do-chão) que têm surgido nos últimos
anos.
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15. Cidades ocupadas, Cidades com vida (cont.)
Os comerciantes:
q Trabalham diariamente na cidade
q Ativam todos os dias o sistema urbano, abrindo o seu estabelecimento para
receber os utilizadores da cidade
q Têm uma relação privilegiada com o espaço público dado o seu
posicionamento no piso térreo
q Influem diretamente nas dinâmicas da cidade
Afinal de contas, quando os pisos térreos se encontram abertos, é possível
trazer nova vida à cidade, atrair novos visitantes, incentivar à reabilitação do
edificado e à procura habitacional, fixando a população.
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16. A Internet das Coisas (IoT), permite criar um
verdadeiro Ciberespaço com um enorme
potencial de aplicações.
A aplicação e a exploração das tecnologias
digitais disponíveis (no caso de equipamentos
digitais pessoais) no ambiente das cidades,
irão criar um ecossistema de informação cujo
aproveitamento será perfeitamente possível.
Mas haverá vontade e/ou engenho para
conduzir essa evolução, colocando-a ao
serviço da cidade e dos cidadãos?
Se a resposta for sim, então teremos
realmente Cidades Inteligentes.
Se a resposta for não, contudo, a miragem da
smart city continuará a ser um excelente tema
para promover a própria evolução da
tecnologia – num cenário mais monopolista,
teremos estacionamento “inteligente”, gestão
energética “inteligente”, tráfego “inteligente”,
etc., mas não necessariamente integrado,
como necessário para a Cidade Inteligente.
16
A tecnologia digital faz parte
integrante do estilo de vida
contemporâneo, de uma forma cada
vez mais ubíqua, seguindo uma
lógica evolutiva. Na condução dessa
evolução, existem dois
pressupostos: os componentes
microeletrónicos e as redes de
comunicação de dados.
17. Um pouco por todo o mundo, espera-se que
a pressão hídrica se vá acentuando. Portugal
não escapa e a Península Ibérica está
identificada como uma das zonas com mais
elevado risco de stress hídrico da Europa.
O tema da água é fundamental para alcançar
qualquer um dos 17 Objetivos para o
Desenvolvimento Sustentável (ODS) das NU.
A gestão sustentável deste recurso vai ser
determinante para garantir a segurança de
abastecimento alimentar, o acesso a energia
limpa ou ainda a saúde e bem-estar das
populações. Mas, até 2030, os desafios
serão imensos. Garantir a disponibilidade de
fontes de água potável nas áreas urbanas,
aponta para três grandes fatores a
considerar: o aumento da população urbana
(cerca de 5 mil milhões de pessoas); uma
diminuição de 40% na água potável
disponível; e um aumento na ordem dos 55%
das necessidades de consumo nos centros
urbanos.
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A água não é um bem adquirido.
Nas nossas cidades, a gestão
da água vai muito além do
poupar na torneira. É, sim, lidar
com uma força da natureza.
18. § A pressão exercida por estes fatores será imensa e, a eles, junta-se
ainda o grande vilão dos nossos tempos: as alterações climáticas.
§ As áreas urbanas têm um papel crucial e a batalha passa pelo
aumento da resiliência das cidades. Como? Na forma como gerem a
água.
§ “O grande drama é que as cidades foram crescendo sem qualquer
planeamento de escoamento, canalizaram-se os rios e
impermeabilizaram-se as bacias hidrográficas”. Esta falta de
planeamento sustentável e equilibrado do ponto de vista ecológico da
cidade traz consigo inúmeros riscos, que são agora agravados pelas
alterações climáticas. “Se construímos em zonas de risco de
inundação é certo que vamos ter cheias. Por causa da
impermeabilização, na cidade a água corre muito mais rapidamente do
que no campo”
§ O que fazer, então? “primeiro, restituir os rios às cidades e não
construir em zonas de risco de inundação; segundo, usar a inovação
tecnológica para monitorizar de forma eficiente a precipitação, o
escoamento, os caudais, etc., e, assim, evitar as cheias em zonas
urbanas”. E quando não chove? “planear, monitorizar, utilizar a
tecnologia ao nosso dispor para saber que água temos disponível e
gastá-la eficientemente, sempre com a perspetiva de ter uma almofada
confortável para o próximo ano, porque nunca sabemos o que vai
suceder”.
18
19. “Uma nova era digital começa a ter um impacto
enorme nas nossas vidas, na forma como nos
relacionamos, como fazemos negócios, tal
como a eletricidade o fez em finais do século
XIX, numa onda de inovação que está a tornar
indistintas as fronteiras entre a energia e o
espaço digital com novos modelos económicos
e oportunidades ... é fundamental continuar a
apostar nas soluções e nas tecnologias que
permitem uma reabilitação energética, que vão
além do básico da distribuição elétrica e que
são mais eficientes, fiáveis, seguras, escaláveis
e com elevado desempenho” Carlos Duarte.
A eficiência energética dos edifícios tem estado
debaixo de olho da Comissão Europeia e as
novas construções vão seguindo requisitos de
desempenho cada vez mais rigorosos,
impostos por diplomas com aplicação nas leis
nacionais de cada Estado-Membro. Embora
existam regras também para os edifícios
existentes, os requisitos não são ainda tão
exigentes como os para a nova construção.
19
Na busca da eficiência global das
cidades, a reabilitação urbana
tem uma palavra a dizer. A
inovação digital está entre as
soluções disponíveis para
melhorar o desempenho
energético dos edifícios e reduzir
a pegada ambiental das cidades.
20. A União Europeia é uma das áreas mais
urbanizadas do mundo. Atualmente, mais de
70% dos cidadãos europeus vivem em áreas
urbanas. As Nações Unidas preveem que em
2050 esta percentagem atinja 80%. O
desenvolvimento das Áreas Urbanas terá́ um
importante impacto no desenvolvimento
sustentável futuro (económico, ambiental e
social) da União Europeia e dos seus
cidadãos.
As Áreas Urbanas de todas as dimensões
têm a capacidade para ser forças motrizes da
economia, que impulsionam o crescimento,
criam emprego para os cidadãos e reforçam a
competitividade da Europa numa economia
globalizada. Atualmente, 73% de todos os
empregos e 80% dos cidadãos com idades
compreendidas entre os 25 e os 64 anos com
formação superior encontram-se nas vilas,
cidades e periferias urbanas europeias. No
entanto, as Áreas Urbanas são também locais
onde desafios como a segregação, o
desemprego e a pobreza se concentram.
20
As Aéreas Urbanas
desempenham um papel
fundamental na prossecução
dos objetivos da UE e na
resolução de muitos dos
desafios mais prementes,
incluindo a atual crise de
refugiados
21. Da lista inicial dos Temas Prioritários da Agenda Urbana, destacam-se:
qTransição energética
Visa uma alteração estrutural a longo prazo dos sistemas energéticos, i.e.,
promover a utilização de energias renováveis e a eficiência energética. A
tónica será́ colocada em melhorar a eficiência energética (também em
edifícios), desenvolver abordagens inovadoras para o fornecimento
energético (por exemplo, sistemas locais) e aumentar a produção local de
energias renováveis.
qUtilização sustentável do solo e soluções baseadas na natureza
O objetivo é assegurar que as alterações nas Áreas Urbanas
(crescimento, redução e regeneração) respeitam o ambiente, melhorando
a qualidade de vida. Será dada ênfase à dispersão urbana, ao
desenvolvimento de zonas industriais e à renaturalização/ecologização de
Áreas Urbanas.
21
22. qEconomia circular
O objetivo é aumentar a reutilização, reparação, renovação e reciclagem
de materiais e produtos existentes para promover o crescimento e novas
oportunidades de emprego. A tónica será́ colocada na gestão dos
resíduos (transformação de resíduos em recursos), na economia
colaborativa e na eficiência dos recursos.
qPobreza urbana
Visa a redução da pobreza e melhorar a inclusão de pessoas em situação
ou em risco de pobreza em áreas críticas. Este tema incide sobre
questões ligadas à concentração estrutural da pobreza nos bairros
desfavorecidos e às soluções que é necessário conceber e aplicar no
âmbito de uma abordagem integrada:
§ Soluções de base local: regeneração urbana dos bairros
desfavorecidos;
§ Soluções baseadas nas pessoas: integração socioeconómica de
pessoas a viver em bairros desfavorecidos.
§ A enfâse será colocada na concentração espacial da pobreza
estrutural em bairros desfavorecidos (e a regeneração dessas áreas)
e na pobreza infantil.
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23. qTransição digital
O objetivo é fornecer melhores serviços públicos aos cidadãos e criar
oportunidades de negócio. Será dada ênfase: à recolha de dados, melhor
utilização de dados abertos, gestão de dados, aos serviços digitais
(incluindo novas tecnologias) e à acessibilidade de serviços públicos
digitais a cidadãos com deficiência e idosos.
qMobilidade urbana
Visa uma mobilidade urbana eficiente e sustentável. Com enfoque: nos
transportes públicos, na mobilidade suave (deslocações a pé́, de bicicleta,
espaço público), na acessibilidade (para pessoas com deficiência, idosos,
jovens, etc.) e num transporte eficiente com boa conectividade interna
(local) e externa (regional).
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24. A Economia Circular é um modelo de
desenvolvimento sustentável que parte do
princípio de que, com uma gestão adequada
dos recursos que já possuímos, é possível
continuar a desenvolver o bem-estar de todos
nós, ao mesmo tempo que regeneramos e
protegemos o resto da natureza.
Num modelo de Economia Circular, os
recursos energéticos e materiais que o nosso
planeta oferece são utilizados e devolvidos ao
sistema bio-socio-económico, criando um ciclo
virtuoso.
Minimizando o desperdício e instaurando uma
mudança de paradigma em relação àquilo que
entendemos por riqueza e prosperidade, é
possível produzir tudo o que precisamos e
para todos, em harmonia com o nosso sistema
terrestre.
24
O tipo de
economia que
se pretende
O tipo de
economia ainda
prevalecente
Fonte -
25. Economia circular já é uma realidade
na região de lisboa e vale do tejo
16/03/2018
A redução do consumo dos materiais em
geral (água, energia, matérias-primas,
alimentação, etc.) e a sua valorização é o
mote da Economia Circular, pelo que o
conceito assenta na lógica de uma maior
longevidade dos materiais através da
redução, reparação, remanufaturação,
reutilização, recuperação e reciclagem.
Cascais é um dos municípios destacados ...
com iniciativas como a aposta nas energias
renováveis e na eficiência energética; a
estratégia Terras de Cascais que integra o
desenvolvimento de hortas urbanas, a
promoção da alimentação local e a
dinamização de um Banco de Terras; a
implementação da mobilidade sustentável
com o MOBI Cascais; a introdução de um
sistema de recolha de resíduos inovador
(projeto Waste4Think); a mobilização pela
Cidadania Ambiental, entre outros.
25
Horta urbana em Cascais
(...) uma cidade “circular” é
também uma cidade mais
inteligente, sustentável, e por
isso, centrada nas pessoas.
26. Lixo indiferenciado, uma
expressão que tem de passar à
história
SARA CAMPOS | Junnho 14, 2018
“Uma das ideias motrizes da economia
circular é ... a transição para sistemas de
gestão de resíduos em que estes não sejam
encarados como o culminar de um processo,
mas, sim, como o início de um novo ciclo,
graças ao seu potencial de transformação e
reincorporação na cadeia produtiva enquanto
‘nova’ matéria-prima”.
Por isso, quanto mais aperfeiçoados, eficazes
e abrangentes forem os sistemas municipais
de recolha seletiva de resíduos, mais valor
acrescentado estaremos a criar. As cidades
que mais bem conseguirem fazer esta
transição serão, certamente, as primeiras
onde a expressão “lixo indiferenciado”
deixará de fazer sentido.
26
PAYT, é uma taxa paga pelos munícipes
relativa à recolha dos resíduos sólidos
urbanos que é agravada ou bonificada em
função da quantidade de lixo produzida ou da
correta separação (ou não) das embalagens.
Funchal e Guimarães, já
implementaram o sistema PAYT
- pay as you throw - uma
solução mais justa que
recompensa quem tem um
comportamento ambientalmente
mais correto.
27. MUDAR E ADAPTAR AS CIDADES
Mário Meireles| Junho 19, 2018
Muitas mudanças nas cidades foram
respostas a alterações na forma de
locomoção: da invenção da roda e a
chegada de carroças ao meio urbano à
introdução de transportes públicos,
seguindo-se de velocípedes, as cidades
sempre se foram adaptando, sem nunca
perder a necessidade de manter a
“humanidade” da cidade. Todavia, nos
últimos 100 anos a face das cidades foi-se
transformando, deixando de se ver tantas
pessoas a usufruírem dos espaços públicos
e passando estas a deslocarem-se em
carros.
No caminho entre os pontos de partida e de
chegada, a cidade passou a ser apenas
paisagem.
Estamos a matar as cidades e o futuro.
Daí que, é preciso haver coragem política
para restringir o uso do carro e mudar a face
da cidade ... adotar a bicicleta e o transporte
público como o seu meio de transporte.
27
As cidades existemhá milhares de
anos. Muitas delas foramsendo
abandonadas, mas, pelo menos,
desde 9000 a.C. que há cidades
permanentemente povoadas (...)
apontando-se que a mais antiga seja
Jericó. Desde o momento da sua
fundação até aos dias de hoje, as
cidades sempre tiveramde mudar
As cidades existem há milhares
de anos. Muitas delas foram
sendo abandonadas, mas, pelo
menos, desde 9000 a.C. que há
cidades permanentemente
povoadas (...) Desde o momento
da sua fundação até aos dias de
hoje, as cidades sempre tiveram
de mudar e se adaptar a novas
realidades.