Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Os Maias e a sociedade burguesa de Lisboa
1. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista OS MAIAS EPISÓDIOS DA VIDA ROMÂNTICA Eça de Queirós CRÓNICA DE COSTUMES: A Sociedade de Lisboa Burguesa O Jantar do Hotel Central Edição seguida: Edição, Livros do Brasil (2006) de acordo com a 1ª ed. 1888. Capítulos V– VI
2. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista A ACÇÃO do Romance começa a partir do momento em que Carlos , já formado, regressa da sua longa viagem pela Europa e vai instalar-se com o avô no Ramalhete. Retomam-se o TEMPO e o ESPAÇO Iniciais Outono 1875 | Ramalhete S. Carlos: espaço cultural (misto de cultura e vida social) Os Gouvarinhos : o politico profissional e a burguesa casada e ociosa PROJECTOS / O IDEAL REALIDADE Crise dos Projectos Carlos . O laboratório (sem utilidade) . O consultório (na baixa, deserto) . O livro sobre medicina (adiado) (pp.132-133) . Os cavalos, as carruagens, o Bric-à-Brac . A tentação da Gouvarinho . Memórias dos amores passados Ega . O cenáculo . O livro de Ega ( Memória de um Átomo ) . A revista (Tudo adiado) . Apenas um capítulo de As Memórias no mais puro estilo romântico: amoroso e medievalista (p. 137) . O adultério elegante com Cohen
3. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista Ramalhete – Espaço Social Personagens Modeladas: . Afonso: ponto de referência e consciência moral do grupo. . Carlos: cosmopolita, requintado, diletante, instável emocionalmente, . Ega: boémio e literato, contraditório. A VELHA GERAÇÃO A NOVA GERAÇÃO . D. Diogo – “O velho leão”, a fidalguia de ancien régime . . General Sequeira – oficial de exército. . Marquês de Souselas – fidalguia à portuguesa – devoto e devasso. . Steinbroken – diplomata inútil e medíocre, entusiasta de Inglaterra. . Cruges – o génio socialmente inadaptado (maestro e pianista) . Taveira – o funcionário público (única personagem com um emprego definido) Eusébio - o fidalguote provinciano, politiqueiro que vive de rendimentos.
4. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista VILA BALZAC . O ninho de amores de Ega e Cohen . Ega assume um amor romântico. . Diagnóstico de Ega sobre situação amorosa de Carlos (D. Juan): “ Tu és simplesmente como ele, um devasso; e hás-de vir a acabar desgraçadamente como ele, numa tragédia infernal” (p. 156) . Um novo tipo Craft: culto, requintado, tipicamente british (p. 157) EGA “…o maior ateu , o maior demagogo , que jamais aparecera nas sociedades humanas” (p. 96) “ ……um romântico e um sentimental , um desses indivíduos inferiores que se governam na vida pelo sentimento e não pela razão”. CARLOS . “Era decerto um formoso e magnífico homem, alto, bem feito… uma fisionomia de cavaleiro da Renascença .” (p.100) . Demasiadamente elegante para ser médico. “…repetição de adultérios …sob o bruto aguilhão da carne …”
5. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista O jantar do Hotel Central Alguns tipos: . Dâmaso: o chic parvónio . Cohen: o banqueiro representante da alta finança. . Alencar: representante da poesia ultra-romântica . Craft: rico e boémio, é o árbitro das elegâncias, coleccionador de bric-à-brac. ROMANTISMO vs NATURALISMO Tópico: o crime da Mouraria (pp.166-168) . Carlos: o romance como análise social. . Ega/Alencar: os dois extremos. . Carlos e Craft: a posição intermédia . Narrador heterodiegético / focalização interna: ironiza-se o romantismo de Alencar através de Ega ___________ . Alencar critica o poeta Craveiro e a Ideia Nova . Ega insulta Alencar . Critica à Crítica Literária em Portugal feita de: ataques pessoais, de calúnias e agressões físicas. (pp. 176-178) A RAÇA . A decadência e a piolhice dos liceus – EGA ou a valentia lusitana AS FINANÇAS E AS COLÓNIAS . A falência do país e as bestas . “Pratas dos Morgados para empenhar”
6.
7. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista . Carlos recebe de Alencar informações sobre os seus antecedentes familiares maternos (pp. 165) Informação de grande Valor INDICIAL: Início da Intriga . Introdução em cena dos Castro Gomes e descrição de Maria Eduarda Castro Gomes, como uma deusa: (pp. 160-161) - Voz rica e lenta - Uma senhora alta, loira, com um véu muito apertado e muito escuro que realçava o esplendor da sua carnação ebúrnea - Com um passo soberana de deusa, maravilhosamente bem feita - Uma esplêndida mulher - Um ar casto e forte - Na grande luz dos seus olhos havia ao mesmo tempo alguma coisa de muito grave e doce… . A simbologia do sonho de Carlos: projecção do inconsciente . (p. 188)
8. www.sebentadigital.com | Português 11ºano | A professora: Dina Baptista Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra Português – 11º ano (Turmas A, E e F) Bibliografia usada: CABRAL, Avelino, O Realismo – Eça de Queirós e “Os Maias”, Edições Sebenta, s/d. COSTA, José R., Eça de Queirós, Os Maias em análise – Antologia comentada, Porto Editora, 2005. FERNANDES, António, Augusto, A Síntese em Esquema - Análise Textual (Ensino Secundário) , Edições Asa, s/d. JACINTO, Conceição e LANÇA, Gabriela, Análise da Obra Os Maias , Eça de Queirós – Ensino Secundário, Porto Editora, 2006.