R. A sabedoria que vem de Deus é essencial para viver a vida cristã com discernimento e coerência. Sem esta sabedoria, o ser humano viveria à mercê de suas próprias iniciativas, dominado por suas emoções. Tiago conclama os servos de Deus a demonstrarem a sabedoria divina através de ações concretas e humildes.
6. INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos os ensinamentos da Palavra de Deus
acerca da importância da sabedoria divina para o nosso viver
diário.
Tiago inicia a temática em tom de exortação, enfatizando a
necessidade da sabedoria divina como condição básica de levar
a igreja a viver a Palavra de Deus com alegria, coerência,
segurança e responsabilidade.
E isso tudo sem precisar fugir das tribulações ou negar que o
crente passa por problemas. A nossa expectativa é que você
abrace o estilo de vida proposto pelo Santo Espírito nesta carta.
Não fugindo da realidade da vida, mas enfrentando-a com
sabedoria do alto e na força do Espírito Santo.
7.
8. I - A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA
A DEUS (Tg 1.5)
1. A sabedoria que vem de Deus.
Tiago fala da sabedoria que vem do alto para distingui-la da
humana, de origem má (Tg 3.13-17). Irrefutavelmente, a
sabedoria que vem de Deus é o meio pelo qual o homem
alcança o discernimento da boa, agradável e perfeita vontade
divina (Pv 2.10-19; 3.1-8,13-15; 9.1-6; Rm 12.1,2).
Sem esta sabedoria, o ser humano vive à mercê de suas próprias
iniciativas, dominado por suas emoções, sujeitando-se aos mais
drásticos efeitos das suas reações. Enfim, a Palavra de Deus nos
orienta a vivermos com prudência.
Todavia, quando nos achamos em meio às aflições é possível
que nos falte sabedoria. Por isso, o texto de Tiago revela ainda a
necessidade de o crente desenvolver-se, adquirindo maturidade
espiritual.
9.
10. I - A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA
A DEUS (Tg 1.5)
2. Deus é o doador da sabedoria. O texto bíblico não detalha a maneira
pela qual Deus concede sabedoria. Tiago apenas afirma que o Altíssimo a dá.
Juntamente com a súplica pela sabedoria que fazemos ao Pai em oração, a
epístola fornece riquíssimos ensinamentos (v.5):
a) O Senhor é que dá sabedoria. Jesus ensina que o Pai atende às orações
daqueles que o pedirem (Mt 7.7,8).
b) O Senhor dá todas as coisas. Neste sentido, dizem as Sagradas
Escrituras: "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o
entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as
coisas?" (Rm 8.32 cf. Jó 2.10).
c) O Senhor dá a todos os homens. Ele não faz acepção de pessoas (At
10.34; Rm 2.11; Ef 6.9; Tg 2.1,9).
d) O Senhor dá liberalmente. É de graça! Nosso Deus não vende bênçãos
apesar de pessoas, em seu nome, "comercializá-las".
e) O Senhor dá sem lançar em rosto. A expressão é sinônima do adágio
popular "jogar na cara". O Pai Celeste não age dessa forma.
11.
12. I - A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA
A DEUS (Tg 1.5)
3. Peça a Deus sabedoria.
Ainda no versículo cinco, Tiago estimula-nos a fazermos as
seguintes perguntas:
Falta-nos sabedoria espiritual?
Sentimental?
Emocional?
Nos relacionamentos?
Caso ache em si falta de sabedoria em alguma área, não
desanime! Peça-a a Deus, pois é Ele quem dá liberalmente.
E mais: não lança em rosto! Ouça as Escrituras e ponha em
prática este ensinamento. Fazendo assim, terás sabedoria do
alto.
13.
14. R. A sabedoria que vem de Deus.
R. Sem esta sabedoria, o ser humano viveria à mercê
de suas próprias iniciativas, dominado por suas
emoções, sujeitando-se aos mais drásticos efeitos das
suas reações.
15.
16. II - A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA
HUMILDE (Tg 3.13)
1. A sabedoria colocada em prática.
Tiago conclama os servos de Deus, mais notadamente aqueles
que exercem alguma liderança na igreja local, a demonstrarem
sabedoria divina através de ações concretas (Dt 1.13,15; 4.6;
Dn 5.12).
A sabedoria é a virtude que devemos buscar e cultivar em
nossos relacionamentos neste mundo (Mt 5.13-16).
O tempo do verbo "mostrar", utilizado por Tiago em 3.13,
indica uma ação contínua em torno da finalidade ou do
resultado de uma obra.
Desta maneira, a Bíblia está determinando uma atuação cristã
que promova as boas obras no relacionamento humano.
17.
18. II - A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA
HUMILDE (Tg 3.13)
2. A humildade como prática cristã.
Instruída pela Palavra de Deus, a humildade cristã promove as boas
obras na vida do crente (Tg 1.17-20; cf. Mt 11.29; 5.5).
Quem é portador dessa humildade revela a verdadeira sabedoria,
produzindo para si alegria e edificação (Mt 5.16).
A fim de redundar em honra e glória ao nome do Senhor Jesus, a
humildade deve ser uma virtude contínua. Isso a torna igualmente
uma porta fechada para o crente não retornar às velhas práticas.
O homem natural, dominado pelo pecado, não tem o temor de Deus
nem o compromisso de viver para a honra e glória dEle.
Porém, o que nasceu de novo e, portanto, "ressuscitou com Cristo",
busca ajuda do alto para viver em plena comunhão e humildade com
o seu semelhante (Cl 3.1-17).
19.
20.
21. II - A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA
HUMILDE (Tg 3.13)
3. Obras em mansidão de sabedoria.
Vivemos em um tempo onde as pessoas se aborrecem por pouca
coisa, onde tudo é motivo para desejar o mal ao outro. Vemos
descontrole no trânsito, o destempero na fila, a pouca
cordialidade com o colega de trabalho e coisas afins.
Parece que as pessoas não convivem espontaneamente com as
outras.
Apenas se toleram! Nesse contexto, o ensino de Tiago é de
sobremodo relevante: "Mostre, pelo seu bom trato as suas obras
em mansidão de sabedoria" (v.13).
Amor, cordialidade e solidariedade são valores éticos absolutos
reclamados no Evangelho. Ouçamos a sua voz!
22.
23. R. Tiago conclama os servos de Deus, mais
notadamente aqueles que exercem alguma
liderança na igreja local, a demonstrarem a
sabedoria divina através de ações concretas
(Dt 1.13,15; 4.6; Dn 5.12).
R. Indica uma ação contínua em torno da
finalidade ou do resultado de uma obra.
24.
25. III - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A
ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
1. Administrando a sabedoria.
A sabedoria mencionada por Tiago assinala a vontade de Deus
para a vida do crente. Uma vez dada por Deus, tal sabedoria
constitui-se parte da natureza do crente. É resultado do novo
caráter lapidado pelo Espírito Santo.
É um novo pensar, um novo sentir, um novo agir. Deus dá ao
homem essa sabedoria para que ele administre as bênçãos, os
dons e todas as esferas de relacionamentos da vida humana.
Quando Jesus de Nazaré expressou "assim brilhe a vossa luz
diante dos homens" (Mt 5.16), Ele estava refletindo sobre o
propósito divino de o crente viver a inteireza do Reino de Deus
diante dos homens.
26.
27. III - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A
ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
2. Sabedoria verdadeira e a arrogância do saber.
Há pessoas orgulhosas que, por se julgarem sábias, não admitem serem
aconselhadas ou advertidas. Sobre tais pessoas as Escrituras são claras (Jr
9.23).
Entre os filhos de Deus não há uma pessoa que seja tão sábia que possa abrir
mão da necessidade de aconselhar-se com alguém.
O livro de Provérbios descreve que há sabedoria e segurança na multidão de
conselheiros, pois do contrário: o povo perece (11.14). O rei Salomão orou a
Deus pedindo-lhe sabedoria para entrar e sair perante o povo judeu (2 Cr 1.10).
Disto podemos concluir que lidar com o povo sem depender dos sábios
conselhos de Deus é um pedantismo trágico para a saúde espiritual da igreja.
Portanto, leve em conta a sabedoria divina! É um bem indispensável para os
filhos de Deus.
Para quem sente falta de sabedoria, Tiago continua a aconselhar: "peça-a a
Deus".
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29. III - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A
ARROGÂNCIA DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
3. Atitudes a serem evitadas.
"Onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa"
(v.16). Aqui o autor da epístola descreve o resultado de uma "sabedoria"
soberba e terrena. Classificando tal sabedoria, Tiago utiliza dois termos
fortíssimos, afirmando que ela é "animal" e "diabólica".
Animal, porque é acompanhada por emoções oriundas de um instinto
natural, primitivo, irracional e carnal, sendo por isso destituída de qualquer
preocupação espiritual. Diabólica, porque o nosso adversário inspira pessoas
a transbordarem desejos que em nada se assemelham aos que são oriundos
do fruto do Espírito, antes, são sentimentos egoísticos, que se identificam
com as obras da carne (2 Tm 4.1-3; Gl 5.19-21).
Atitudes que trazem contenda, facções, divisão, gritarias e irritabilidade
devem ser evitadas em nossa família, em nossa igreja ou em quaisquer
lugares onde nos relacionarmos com o outro. O Senhor nos chamou para paz
e não para confusão. Vivamos, pois uma vida cristã sábia e em paz com
Deus!
30.
31. R. De o crente viver a inteireza do Reino
de Deus diante dos homens.
32.
33.
34. CONCLUSÃO
Após estudarmos o tema "sabedoria humilde" é impossível
ao crente admitir a possibilidade de vivermos a vida cristã
em qualquer esfera humana sem depender da sabedoria do
alto.
A sabedoria divina não só garante a saúde espiritual entre
os irmãos, mas da mesma maneira, a emocional e psíquica.
Ela estabelece parâmetros para o convívio social sadio ao
mesmo tempo em que nos previne para que não caiamos nos
escândalos e pecados que entristecem o Espírito Santo.
Ouçamos o conselho de Deus. Que possamos viver de forma
sóbria, justa e piamente (Tt 2.12)
35.
36. ACESSE O NOSSO SITE
www.escola-dominical.com
www.proaviva.blogspot.com
Produção dos slides
Ev. Ismael Pereira de Oliveira
&
Ismael Isidio