O documento fornece informações sobre captação de recursos, incluindo diferentes formas de captação para ONGs, como eventos, vendas de produtos, crowdfunding, e a importância de planejamento estratégico. A palestrante, Schirley Karine Fischer, é consultora em captação de recursos e elaboração de projetos, com experiência em leis de incentivo fiscal.
ELABORAÇÃO DE CONVERGÊNCIA NO MEIO DIGITAL PARA ONG's - AGÊNCIA FLOR GENTIL
Introdução a Captação de Recursos
1. Captação de Recursos
Schirley Karine Fischer
Squadra Assessoria e Consultoria
Elaboração de Projetos,Captação de Recursos e
Cursos
2. Palestrantes
• SCHIRLEY KARINE FISCHER – Coordenadora de Projetos
Consultora, atuando em Elaboração de Projetos e Captação de Recursos, junto a órgãos
públicos, privados e terceiro setor. Com experiência em Elaboração de Projetos,
Captação de Recursos e Convênios. Graduada em Ciências Biológicas, atua em Leis de
Incentivo Fiscal, Gestão de Convênios, no cadastro de proposta, execução de convênios
e prestação de contas no Setor Público, Privado e Terceiro Setor, além de ministrar
cursos nas respectivas áreas. É assessora e consultora de projetos, ministrante de
cursos em captação de recursos (SICONV, SIGEF, Leis de Incentivo Fiscal -Cultura,
Esporte, PRONON e PRONAS- e elaboração de projetos para mais diversos potenciais
doadores). Atua como gerente de Projetos dando suporte a Prefeituras, Entidades e
Pessoas Físicas. Possui aperfeiçoamento pelo Ministério da Cultura/SENAC, em
Elaboração e Gestão de Projetos Culturais, Empreendimentos Criativos e pelo ENAP –
Escola Nacional de Administração Pública. É Membro ABCR – Associação Brasileira de
Captadores de Recursos.
3. Antes de iniciar a Capacitação...
• Todos estamos aprendendo;
• Nem todos sabemos os inúmeros termos técnicos que existem;
• Perguntas podem e devem ser feitas sempre que necessário;
• Exemplos são bem-vindos;
• Precisamos cumprir horários para o bom rendimento durante o curso;
• Todos os materiais comentados e outros mais serão disponibilizados;
BOM CURSO ATODOS!
5. • A captação de recursos é justificada quando usada como um convite
responsável, guiando doadores a fazerem o tipo de doação que satisfaz
suas próprias necessidades e proporciona significado às suas vidas .
(Henry A. Ross.)
6. História e Noções Gerais
A expressão “captar recursos” tornou-se moda nos últimos anos,
no Brasil, especialmente no universo das organizações sem fins
lucrativos dedicadas à uma atividade com finalidades sociais.
Captação ou mobilização de recursos é um termo utilizado para
descrever um leque de atividades de geração de recursos realizadas
por organizações sem fins lucrativos em apoio à sua finalidade
principal, independente da fonte ou do método utilizado para gerá-los.
(Captação de Recursos – da teoria a prática – GETS).
7. História e Noções Gerais
Mobilizar recursos não diz respeito apenas a assegurar recursos
novos ou adicionais, mas também à otimização (como fazer melhor
uso) dos recursos existentes (aumento da eficácia e eficiência dos
planos); à conquista de novas parcerias e à obtenção de fontes
alternativas de recursos financeiros. É importante lembrar que o termo
“recursos” refere-se a recursos financeiros ou “fundos” mas também a
pessoas (recursos humanos), materiais e serviços. (Captação de
Recursos – da teoria a prática – GETS)
8. O onde e o como na Captação de
Recursos
As atividades que contribuem para o programa de captação de uma
organização, ou que se ampliam dentro dele, dependem de três fatores
principais: justificativa, liderança e pesquisa de doadores potenciais.
10. Porque captar recursos ativamente?
• O dinheiro está disponível;
• Financiamentos podem significar valores relativamente altos;
• Ampliação da base social;
• Credibilidade;
• Alavancagem;
• a missão da organização é importante;
• para executá-la, é preciso recursos;
• é necessário ter uma base de doadores;
• é preciso permitir aos doadores a oportunidade de investir;
• existe uma relação de troca entre o doador e a entidade sem fins lucrativos;
11. Por que as pessoas doam?
ALTRUÍSMO
EGOÍSMO
COMPETIÇÃO
CULPA
TRADIÇÃO
PRESSÃO DE GRUPO
12. Medo: comunicar
consequências de
não-ação, o que
poderá ocorrer se
nada for feito.
Gratificação: como a
doação modifica
situações.
Raiva: sentem
indignação por
situações ou eventos
errados e injustos.
Ganância: Doadores
apreciam campanhas
em que sua
contribuição se
multiplica.
13. Princípios da Mobilização de Recursos
Pessoas doam para pessoas;
Pessoas doam porque elas querem doar;
Pessoas não doam se não forem solicitadas;
Pessoas doam para oportunidades, não para necessidades;
Pessoas doam para o sucesso, não para o fracasso ou o desastre;
Pessoas doam porque elas querem fazer a diferença no mundo;
Pessoas doam porque querem ser envolvidas em algo maior do que elas.
PEÇA O QUEVOCÊ QUER – AS PESSOAS QUEREM AJUDAR – CONSIGA A
COLABORAÇÃO DAS MELHORES LIDERANÇAS – CONSTRUA
RELACIONAMENTOS – PENSE NUM CICLO ANUAL DE ATIVIDADES
15. Os 3C’s que nos sustentam
CONTROLE COMUNICAÇÃO CAPTAÇÃO FIDELIZAÇÃO
VÍNCULO – INTERESSE –
CAPACIDADE (VIC)
16. Prospecção Planejamento Execução Controle EncerramentoIniciação
Habilitação
Prospectar
Fontes
Estruturar
Carteira de
Projetos
Formatar Pré-
Projetos
Formatar para
fontes
Negociar
Firmar
instrumentos
contratuais
Gerenciar RH
Gerenciar
Aquisições
Gerenciar
Finanças
Gerenciar
integração e
comunicação
Gerenciar
Prestação de
Contas
Monitorar
Encerrar
projeto
Fidelizar
•Prestação de Contas
•Preparação
•Proposição
•Celebração/Formalização
•Execução
17. Exercícios para Reflexão...
Quem é nossa organização e o que faz?
Por que existimos? Qual o problema queremos resolver?
O que fazemos que só nós podemos fazer?
O que queremos alcançar?
Como essa campanha vai permitir que esse objetivo seja alcançado?
Como o doador pode se envolver?
Por que um doador deve se envolver?
ESTABELECEA NECESSIDADE DE FORMA
CLARA
MOSTRA QUE NÓS SOMOSA
ORGANIZAÇÃOADEQUADA PARA
ATENDERA ESSA NECESSIDADE
EXPLICACOMO A ORGANIZAÇÃOVAI
ATENDER ESSA NECESSIDADE
18. Crescimento contínuo do engajamento
das empresas em ações sociais
O Investimento Social Corporativo tem sido impulsionado nos últimos 20 anos.
A participação e o nível de contribuição tem crescido de 1995 a 2007.
Dados do IPEA, 2008:
- 59%das 782 mil empresas pesquisadas (462 mil) realizam algum tipo de investimento social;
- 39% das 462 mil empresas têm intenção de ampliar.
19. No Brasil, o investimento Social Corporativo tem crescido, porém ainda
não se tem esta “cultura”, nem existem estatísticas regulares sobre o Investimento Social Privado.
Representa 0,3% do PIB do Brasil. Média dos outros países 0,8%.
MOTIVOS ??
Esforços são isolados - Relação com receptor termina na doação –
Falta prioridade –
Falta controle e avaliação - Faltam profissionais - Falta eficiência e eficácia
21. Potenciais Doadores...
Indivíduos;
Agentes Bilaterais e Multilaterais;
Fontes Nacionais e Internacionais;
Institutos, Fundações, Empresas, Editais;
Governo Federal;
Governo Estadual e Governo Municipal;
Retribuir aos doadores pelo seu dinheiro e encorajá-los a voltar da próxima vez;
Eventos precisam ser executados como negócio;
Eventos especiais, com apenas uma edição, geralmente não vão bem;
A organização precisa estar preparada para investir nos eventos se quer que eles sejam um sucesso.
Chaves para o Sucesso...
22. Diferentes formas de Captação de Recursos para ONG’s
Pessoas
• Precisam ser motivadas para doar, ou seja, criação de vínculo com doador;
• Apresentação do trabalho, transformações e projetos futuros, por exemplo.
Instituição
• Colaboradores são os mais capacitados para “vender” o projeto social;
• Divulgação dos projetos entre amigos, familiares e contatos.
Vendas
• Venda de Produtos ou Serviços da Instituição;
• Através de Oficinas de Arte, Projetos Sociais, etc.
23. Diferentes formas de Captação de Recursos para ONG’s
Eventos
• Promover o trabalho da instituição, arrecadar e integrar comunidade;
• Planejamento, tempo e entusiasmo de todos.
Telemarketing
• Analisar abordagem e contato com os doadores;
• Apresentação rápida da missão via mala direta, em seguida telefone.
Face-to-face
• Explicação “cara a cara” da importância da causa defendida;
• Vencer barreira da desconfiança.
24. Aplicativos para instituições doTerceiro Setor
Atração de novos
doadores e melhorar a
divulgação de
informações de
instituições do terceiro
Setor.
Dispositivos
Móveis
Ferramenta fácil e rápida
para concretização a
doação, não importa
onde ela esteja.
Site
responsivo
Compatibilidade com
dispositivos mobile.
E-mail, Blog
e Redes
sociais
Número de atualizações
aumenta chance de site
ser encontrado das
ferramentas de busca.
25. Crowdfunding ...
Crowdfunding nada mais é que financiamento coletivo, que consiste na obtenção de
capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de
financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa. O termo é muitas
vezes usado para descrever especificamente ações na Internet com o objetivo de
arrecadar dinheiro para diversas iniciativas, pequenos negócios, iniciativas de software
livre, filantropia e ajuda a regiões atingidas por desastres, entre outros. Ex.:
http://www.kickante.com.br ; http://www.catarse.me/pt