SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 13
Família
    ERIOCAULACEAE



 Gleice Quele
Sauro Bacelar
CLASSIFICAÇÃO
• Domínio:Eukaryota
  Reino:Plantae
  Superdivisão:Spermatophyta
  Divisão:Magnoliophyta
  Classe:Liliopsida
  Subclasse:Commelinidae
  Ordem:Poales
  Família:Eriocaulaceae Martynov (1820)
DESCRIÇÃO
• Eriocaulaceae compreende cerca de 1.200
  espécies, distribuídas em 11 gêneros e é
  caracterizada pelas inflorescências em capítulo
  (apresenta o ápice dilatado onde se inserem as flores
  sésseis) portando flores geralmente unissexuais.
• É tradicionalmente dividida em duas subfamílias:
  Eriocauloideae e Paepalanthoideae .
• A primeira é caracterizada por possuir androceu
  diplostêmone e pétalas com glândulas, enquanto
  a segunda possui androceu isostêmone e pétalas
  sem glândulas .
Descrição
• Ervas anuais ou perenes, aquática ou terrestre; rizoma
  vertical ou horizontal cobertos por bainhas de folhas
  restantes, com tricomas axilares, e raízes lisas ou peludas;
  ramos aéreos, se presente, ramificados ou não.
• Folhas em roseta, raramente distribuídos ao longo do caule,
  geralmente em arranjado espiral simples, lanceoladas a
  linear, membranáceo, fenestrado, coriáceas, ou não, com
  bainhas expandidas ou não; geralmente rodeada por uma
  espata cilíndrica com ápice truncado ou agudo.
• Capitulada, inflorescência com muitas brácteas estéreis
  involucrais. Flores pequenas, cerca de 2 ou 4 mm de
  comprimento geralmente pediceladas, unissexuais, com
  estames ou pistilos ou raramente hermafroditas, em geral,
  mais de 50 por capítulos, com formação centrípeta, com
  brácteas ou não; diclamídeas, actinomorfas ou zigomorfas;
AS SEMPRE-VIVAS
• As espécies do gênero estão amplamente distribuídas,
  principalmente nas regiões tropicais da América do Sul.
  Poucas espécies são encontradas em regiões temperadas.
  Só 16 espécies são encontradasnos duas espécies
  no Canadá e uma única espécie (Eriocaulon aquaticum)
  na Europa.
• A maioria são plantas herbáceas perenes, sendo algumas
  anuais.     Assemelham-se     com      as     plantas    das
  famílias Cyperaceae e     Juncaceae,     e     como     elas,
  são polinizadas pelo vento.
• Muitas     espécies    dessa   família     são    exploradas
  economicamente como "sempre-vivas". Porém, como são
  plantas difíceis de cultivar e de alto endemismo, o
  extrativismo vem colocando muitas delas em perigo de
  extinção. Os gêneros mais procurados de sempre-vivas
  são Eriocaulon, Paepalanthus e Syngonanthus.
• No Brasil, são encontradas cerca de 700 espécies
  distribuídas em nove gêneros:
• Actinocephalus (30 espécies),
• Comanthera (37),
• Eriocaulon (55),
• Leiothrix (49),
• Paepalanthus (357),
• Philodice (2),
• Rondonanthus (3),
• Syngonanthus (90).
Tentativa de conservação
• O Parque Nacional das Sempre-Vivas situa-se
  na Serra do Espinhaço, municípios de Olhos-
  d'Água,Diamantina, Curimataí e Bocaiúva,MG.
  Possui uma área de 124.555 ha. O perímetro do
  parque é de 169.069,291 metros.
• É administrado pelo ICMBio.
• O maior problema para este vegetal é a ação
  antrópica   (turismo  e   extrativismo   para
  ornamentação).
REFERÊNCIAS

•   FERREIRA, Carolina Sarquis Aiex Marini; TROVO, Marcelo e FORZZA, Rafaela Campostrini. A família Eriocaulaceae no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo [online]. 2011,
    vol.29, n.1, pp. 19-36. ISSN 0302-2439.
•   SANO, Paulo Takeo. Actinocephalus (Körn.) Sano (Paepalanthus sect. Actinocephalus), a New Genus of Eriocaulaceae, and Other Taxonomic and Nomenclatural Changes Involving
    Paepalanthus Mart. TAXON, vol. 53, nº. 1, Fevereiro de 2004. Acesso em 07/10/20102
•   ANDRADE, P. & SOUZA, H. 1995. Contribuição ao conhecimento da vegetação do Parque Estadual de Ibitipoca, Lima Duarte, Minas Gerais. Revista Árvore 19(2): 249-261.                               [ Links ]
•   ANDRADE, M.J.G., GIULIETTI, A.M., RAPINI, A., QUEIROZ, L.P., CONCEIÇÃO, A.S., ALMEIDA, P.R.M. & VAN DEN BERG, C. 2010. A comprehensive molecular phylogenetic analysis of
    Eriocaulaceae: evidence from nuclear (ITS) and plastid (psbA-trnH and trnL-trnF) DNA sequences. Taxon 59: 379—388.
•   BORGES, R.A.X ; SAAVEDRA, M. ; NAKAJIMA, J.; FORZZA, R.C.. 2010. The Asteraceae flora of the Serra do Ibitipoca: analyses of its diversity and distribution compared with selected
    areas in Brazilian mountain ranges.Systematics and Biodiversity 8: 471-479.
•   CETEC. 1983. Diagnóstico ambiental de Minas Gerais. CETEC. Belo Horizonte.
•   COSTA, C.M.R., HERRMANN, G., MARTINS, C.S., LINS, L.V. & LAMAS, I.R. (orgs.) 1998. Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para sua conservação. Fundação Biodiversitas. Belo
    Horizonte.
•   DRUMMOND, G.M., MARTINS, C.S., MACHADO, A.B.M., SEBIO, F.A. & ANTONINI, Y. (eds.) 2005. Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para a sua conservação. Fundação
    Biodiversitas. Belo Horizonte.
•   FERREIRA, F. M. ; COSTA, A.F.; FORZZA, R.C. 2009. Bambusoideae (Poaceae) no Parque Estadual de Ibitipoca, Minas Gerais Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo 27: 203-218.
•   FONT QUER, P. 1989. Diccionario de Botânica. Editorial Labor. Barcelona.
•   FONTES, M. A. 1997. Análise da composição florística das florestas nebulares do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Lavras,
    Lavras.
•   GIULIETTI, A.M. 1984. Estudos taxonômicos no gênero Leiothrix Ruhl. (Eriocaulaceae). Tese de Livre-Docência. Inst. Bioc. Univ. S. Paulo. São Paulo.
•   GIULIETTI, A.M. 1996. Leiothrix Ruhland (Eriocaulaceae) no estado da Bahia, Brasil. Sitientibus Série Ciências Biológicas 15: 61-82.
•   GIULIETTI, A.M. & HENSOLD, N. 1987. Eriocaulaceae In A.M. Giulietti, N.L. Menezes, J.R. Pirani, M. Meguro & M.G.L. Wanderley - Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: caracterização e
    lista das espécies. Bol. Bot. Univ. São Paulo 9: 112-116
•   GIULIETTI, A.M. & HENSOLD, N. 1990. Padrões de distribuição geográfica dos gêneros de Eriocaulaceae. Acta Bot. Bras. 4 (1): 133-158.
•   GIULIETTI, A.M. & PARRA, L. R. 1995. Eriocaulaceae In B.L. Stannard (ed) Flora of the Pico das Almas, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. The Royal Botanical Gardens. Kew, p. 684-704.

•   GIULIETTI, A.M., SCATENA, V.L., SANO, P.T., PARRA, L.R., QUEIROZ, L.P., HARLEY, R.M., MENEZES, N.L., YSEPON, A.M.B., SALATINO, A., SALATINO, M.L., VILEGAS, W.,
    SANTOS, L.C., RICCI, C.V., BONFIM, M.C.P. & MIRANDA, E.B. 2000. Multidisciplinary studies on Neotropical Eriocaulaceae In K.L. Wilson & D.A. Morrison (eds)Monocots: Systematic and
    Evolution. CSIRO Publishing. Melbourne, p. 580-589.
•   GIULIETTI, A.M., PARRA, L.R. & SANO, P.T. 2003. Eriocaulaceae In D.C. Zappi, E. Lucas, B.L. Stannard, E.N. Lughadha, J.R. Pirani, L.P. Queiroz, S. Atkins, D.J.N. Hind, A.M. Giulietti,
    R.M. Harley & A.M. Carvalho - Lista das plantas vasculares de Catolés, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo 21(2): 393-395.
•   GIULIETTI, A.M., HARLEY, R.M., QUEIROZ, L.P., WANDERLEY, M.G.L. & VAN DEN BERG, C. 2005. Biodiversidade e conservação das plantas no Brasil. Megadiversidade 1: 52-61.
•   GIULIETTI, A.M., SANO, P.T., COSTA, F.N., PARRA, L.R., ECHTERNACHT, L., TISSOT-SQUALLI M.L., TROVÓ, M., WATANABE, M.T.C., FREITAS, M.P. & HENSOLD, N. 2010.
    Eriocaulaceae. In R.C. Forzza, J.F. Baumgratz, C.E.M. Bicudo, J.A. Carvalho, A. Costa, D.P. Costa, M.J.G. Hopkins, P. Leitman, L.G. Lohmann, L.C. Maia, G. Martinelli, M. Menezes, M.P.
    Morim, M.N. Coelho, A.L. Peixoto, J.R. Pirani, J. Prado, L.P. Queiroz, V.C. Souza, J.R. Stehmann, L. Sylvestre, B.M.T. Walter & D. Zappi (eds). Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Rio
    de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, vol. 2, p. 938-958.
•   HARLEY, R. M. & SIMMONS, N. A. 1986. Flórula de Mucugê: Chapada Diamantina-Bahia, Brazil. Royal Botanic Gardens. Kew.
•   KOERNICKE, F. 1863. Eriocaulaceae. In C.P.F. Martius & A.G. Eichler (eds.) Flora brasiliensis. Frid. Fleischer. Leipzig, vol.3, pars 1, p. 273-307, tab. 38-63.
•   MENINI NETO, L.; ALVES, R. J. V; BARROS, F. & FORZZA, R. C. 2007a. Orchidaceae do Parque Estadual de Ibitipoca, MG, Brasil. Acta Bot. Bras. 21(3): 687-696.
•   MENINI NETO, L.; ALVES, R. J. V. & FORZZA, R. C. 2007b. A subtribo Pleurothallidinae (Orchidaceae) no Parque Estadual de Ibitipoca, Minas Gerais - Brasil. Bol. Bot. Uni. São
    Paulo 25(2): 253-278.
•   MIRANDA, E.B. & GIULIETTI, A.M. 2001. Eriocaulaceae no Morro do Pai Inácio (Palmeiras) e Serra da Chapadinha (Lençóis), Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Sitientibus Série Ciências
    Biológicas 1 (1): 15-32.
•   PARRA, L.R.; GIULIETTI, A.M.; ANDRADE, M.J.G. & VAN DEN BERG, C. 2010. Restablishment and new circumscription of Comanthera (Eriocaulaceae). Taxon 59(4):
FINAL DA APRESENTAÇÃO

  • OBRIGADO PELA
       ATENÇÃO!
    • PERGUNTAS?
• Diplostêmone: o dobro do nº de estames em relação ao de
  pétalas.
• Isostêmone: que tem estames e pétalas em número igual.
• Diclamídea é uma flor que tem 2 envoltórios (verticílos
  florais), ou seja, cálice e corola.
• Actinomorfa: Aquela flor que apresenta simetria radial, ou
  seja, pode ser dividida em várias partes iguais como, por
  exemplo, a margarida.
• Zigomorfa (zigo = par; morfos = forma) : Aquela flor com
  simetria bilateral, que pode ser dividida unicamente em
  duas partes iguais como, por exemplo, as orquídeas.
IMAGENS
                       Capim dourado, Jalapão, TO.




        Syngonanthus




                                      Eriocaulon
Paepalanthus
Família eriocaulaceae

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Farmacoepidemiologia Basica
Farmacoepidemiologia BasicaFarmacoepidemiologia Basica
Farmacoepidemiologia Basica
Safia Naser
 
Animais em extinção
Animais em extinçãoAnimais em extinção
Animais em extinção
escolabeatriz
 
Atendimento ao cliente
Atendimento ao clienteAtendimento ao cliente
Atendimento ao cliente
Samuel Balbino
 

Was ist angesagt? (20)

Farmacoepidemiologia Basica
Farmacoepidemiologia BasicaFarmacoepidemiologia Basica
Farmacoepidemiologia Basica
 
Fenologia e Fisiologia do Girassol
Fenologia e Fisiologia do GirassolFenologia e Fisiologia do Girassol
Fenologia e Fisiologia do Girassol
 
Visa - O Que Devemos Saber Sobre Medicamentos
Visa -  O Que Devemos Saber Sobre MedicamentosVisa -  O Que Devemos Saber Sobre Medicamentos
Visa - O Que Devemos Saber Sobre Medicamentos
 
Origem da mandioca
Origem da mandiocaOrigem da mandioca
Origem da mandioca
 
Identificação Botânica, Indicação terapêutica e Cultivo das plantas: Matricar...
Identificação Botânica, Indicação terapêutica e Cultivo das plantas: Matricar...Identificação Botânica, Indicação terapêutica e Cultivo das plantas: Matricar...
Identificação Botânica, Indicação terapêutica e Cultivo das plantas: Matricar...
 
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
 
Aditivos para monogástricos
Aditivos para monogástricosAditivos para monogástricos
Aditivos para monogástricos
 
Artigo bioterra v22_n1_02
Artigo bioterra v22_n1_02Artigo bioterra v22_n1_02
Artigo bioterra v22_n1_02
 
Plano de negócios
Plano de negóciosPlano de negócios
Plano de negócios
 
Estrutura e florística de quintais agroflorestais
Estrutura e florística de quintais agroflorestaisEstrutura e florística de quintais agroflorestais
Estrutura e florística de quintais agroflorestais
 
Relatorio da aula pratica microbiologia 04 09 2016
Relatorio da aula pratica microbiologia 04 09 2016Relatorio da aula pratica microbiologia 04 09 2016
Relatorio da aula pratica microbiologia 04 09 2016
 
Floresta temperada ou decídua
Floresta temperada ou decíduaFloresta temperada ou decídua
Floresta temperada ou decídua
 
Animais em extinção
Animais em extinçãoAnimais em extinção
Animais em extinção
 
Rede credenciada Dental Center em João Pessoa
Rede credenciada Dental Center em João PessoaRede credenciada Dental Center em João Pessoa
Rede credenciada Dental Center em João Pessoa
 
Flora da Reserva Ducke-Amazonas-Brasil-LIBRO-1999.pdf
Flora da Reserva Ducke-Amazonas-Brasil-LIBRO-1999.pdfFlora da Reserva Ducke-Amazonas-Brasil-LIBRO-1999.pdf
Flora da Reserva Ducke-Amazonas-Brasil-LIBRO-1999.pdf
 
Atendimento ao cliente
Atendimento ao clienteAtendimento ao cliente
Atendimento ao cliente
 
7ª aula classes de medicamentos
7ª aula   classes de medicamentos7ª aula   classes de medicamentos
7ª aula classes de medicamentos
 
Guia de arvores
Guia de arvoresGuia de arvores
Guia de arvores
 
Diferenças entre ovinos e caprinos
Diferenças entre ovinos e caprinosDiferenças entre ovinos e caprinos
Diferenças entre ovinos e caprinos
 
Declaração de Serviços Farmacêuticos modelo fernando calais 2014
Declaração de Serviços Farmacêuticos modelo fernando calais 2014Declaração de Serviços Farmacêuticos modelo fernando calais 2014
Declaração de Serviços Farmacêuticos modelo fernando calais 2014
 

Ähnlich wie Família eriocaulaceae

Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Gislene Pinheiro
 
Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]
jonhcarlo2
 
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Écio Diniz
 
Método de Captura de Artrópodes.pptx
Método de Captura de Artrópodes.pptxMétodo de Captura de Artrópodes.pptx
Método de Captura de Artrópodes.pptx
TatianeKlossoski
 
Am burmanniaceae e gentianaceae da usina são josé, igarassu, pernambuco
Am burmanniaceae e gentianaceae da usina são josé, igarassu, pernambucoAm burmanniaceae e gentianaceae da usina são josé, igarassu, pernambuco
Am burmanniaceae e gentianaceae da usina são josé, igarassu, pernambuco
Projeto Golfinho Rotador
 
Lepidópteros do brasil (agenda de campo) geraldo salgado neto
Lepidópteros do brasil (agenda de campo) geraldo salgado netoLepidópteros do brasil (agenda de campo) geraldo salgado neto
Lepidópteros do brasil (agenda de campo) geraldo salgado neto
Andre Benedito
 

Ähnlich wie Família eriocaulaceae (20)

Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]
 
Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]
 
Familia myrtacea
Familia myrtaceaFamilia myrtacea
Familia myrtacea
 
Artigo_Bioterra_V23_N2_01
Artigo_Bioterra_V23_N2_01Artigo_Bioterra_V23_N2_01
Artigo_Bioterra_V23_N2_01
 
Itapua tripes artigo
Itapua tripes artigoItapua tripes artigo
Itapua tripes artigo
 
Ecossistemologia Biodiversidade 2016
Ecossistemologia Biodiversidade 2016Ecossistemologia Biodiversidade 2016
Ecossistemologia Biodiversidade 2016
 
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
Estrutura populacional de Lychnophora pinaster Mart. em um trecho de Campo Ru...
 
Método de Captura de Artrópodes.pptx
Método de Captura de Artrópodes.pptxMétodo de Captura de Artrópodes.pptx
Método de Captura de Artrópodes.pptx
 
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
 
Artigo sobre a flora em Mucugê
Artigo sobre a flora em MucugêArtigo sobre a flora em Mucugê
Artigo sobre a flora em Mucugê
 
Bol pesq. unitins 2017. pequenos roedores
Bol pesq. unitins   2017. pequenos roedoresBol pesq. unitins   2017. pequenos roedores
Bol pesq. unitins 2017. pequenos roedores
 
Abelhas nativas (Hymenoptera: Apidae) em Floresta Ombrófila Densa Submontana ...
Abelhas nativas (Hymenoptera: Apidae) em Floresta Ombrófila Densa Submontana ...Abelhas nativas (Hymenoptera: Apidae) em Floresta Ombrófila Densa Submontana ...
Abelhas nativas (Hymenoptera: Apidae) em Floresta Ombrófila Densa Submontana ...
 
Am burmanniaceae e gentianaceae da usina são josé, igarassu, pernambuco
Am burmanniaceae e gentianaceae da usina são josé, igarassu, pernambucoAm burmanniaceae e gentianaceae da usina são josé, igarassu, pernambuco
Am burmanniaceae e gentianaceae da usina são josé, igarassu, pernambuco
 
Ordem commelinales
Ordem commelinalesOrdem commelinales
Ordem commelinales
 
Artigo bioterra v21_n1_08
Artigo bioterra v21_n1_08Artigo bioterra v21_n1_08
Artigo bioterra v21_n1_08
 
Lepidópteros do brasil (agenda de campo) geraldo salgado neto
Lepidópteros do brasil (agenda de campo) geraldo salgado netoLepidópteros do brasil (agenda de campo) geraldo salgado neto
Lepidópteros do brasil (agenda de campo) geraldo salgado neto
 
Coleção do Label
Coleção do LabelColeção do Label
Coleção do Label
 
Artigo bioterra v16_n2_03
Artigo bioterra v16_n2_03Artigo bioterra v16_n2_03
Artigo bioterra v16_n2_03
 
Trabalho de Campo - Horto Florestal
Trabalho de Campo - Horto FlorestalTrabalho de Campo - Horto Florestal
Trabalho de Campo - Horto Florestal
 
Trabalho a campo - Horto Florestal
Trabalho a campo -  Horto FlorestalTrabalho a campo -  Horto Florestal
Trabalho a campo - Horto Florestal
 

Mehr von Sauro Bacelar Martins (8)

Enzimas
EnzimasEnzimas
Enzimas
 
SISTEMA ENDÓCRINO
SISTEMA ENDÓCRINOSISTEMA ENDÓCRINO
SISTEMA ENDÓCRINO
 
Sistema endocrino
Sistema endocrinoSistema endocrino
Sistema endocrino
 
Super revisão de biologia classe a (1)
Super revisão de biologia classe a (1)Super revisão de biologia classe a (1)
Super revisão de biologia classe a (1)
 
Temas que mais_aparecem_no_enem[1]
Temas que mais_aparecem_no_enem[1]Temas que mais_aparecem_no_enem[1]
Temas que mais_aparecem_no_enem[1]
 
Citoplasma e organelas citoplasmaticas
Citoplasma e organelas citoplasmaticasCitoplasma e organelas citoplasmaticas
Citoplasma e organelas citoplasmaticas
 
02 tecidos vegetais
02   tecidos vegetais02   tecidos vegetais
02 tecidos vegetais
 
Ao guerreiro incansável
Ao guerreiro incansávelAo guerreiro incansável
Ao guerreiro incansável
 

Família eriocaulaceae

  • 1. Família ERIOCAULACEAE Gleice Quele Sauro Bacelar
  • 2. CLASSIFICAÇÃO • Domínio:Eukaryota Reino:Plantae Superdivisão:Spermatophyta Divisão:Magnoliophyta Classe:Liliopsida Subclasse:Commelinidae Ordem:Poales Família:Eriocaulaceae Martynov (1820)
  • 3. DESCRIÇÃO • Eriocaulaceae compreende cerca de 1.200 espécies, distribuídas em 11 gêneros e é caracterizada pelas inflorescências em capítulo (apresenta o ápice dilatado onde se inserem as flores sésseis) portando flores geralmente unissexuais. • É tradicionalmente dividida em duas subfamílias: Eriocauloideae e Paepalanthoideae . • A primeira é caracterizada por possuir androceu diplostêmone e pétalas com glândulas, enquanto a segunda possui androceu isostêmone e pétalas sem glândulas .
  • 4. Descrição • Ervas anuais ou perenes, aquática ou terrestre; rizoma vertical ou horizontal cobertos por bainhas de folhas restantes, com tricomas axilares, e raízes lisas ou peludas; ramos aéreos, se presente, ramificados ou não. • Folhas em roseta, raramente distribuídos ao longo do caule, geralmente em arranjado espiral simples, lanceoladas a linear, membranáceo, fenestrado, coriáceas, ou não, com bainhas expandidas ou não; geralmente rodeada por uma espata cilíndrica com ápice truncado ou agudo. • Capitulada, inflorescência com muitas brácteas estéreis involucrais. Flores pequenas, cerca de 2 ou 4 mm de comprimento geralmente pediceladas, unissexuais, com estames ou pistilos ou raramente hermafroditas, em geral, mais de 50 por capítulos, com formação centrípeta, com brácteas ou não; diclamídeas, actinomorfas ou zigomorfas;
  • 5. AS SEMPRE-VIVAS • As espécies do gênero estão amplamente distribuídas, principalmente nas regiões tropicais da América do Sul. Poucas espécies são encontradas em regiões temperadas. Só 16 espécies são encontradasnos duas espécies no Canadá e uma única espécie (Eriocaulon aquaticum) na Europa. • A maioria são plantas herbáceas perenes, sendo algumas anuais. Assemelham-se com as plantas das famílias Cyperaceae e Juncaceae, e como elas, são polinizadas pelo vento. • Muitas espécies dessa família são exploradas economicamente como "sempre-vivas". Porém, como são plantas difíceis de cultivar e de alto endemismo, o extrativismo vem colocando muitas delas em perigo de extinção. Os gêneros mais procurados de sempre-vivas são Eriocaulon, Paepalanthus e Syngonanthus.
  • 6. • No Brasil, são encontradas cerca de 700 espécies distribuídas em nove gêneros: • Actinocephalus (30 espécies), • Comanthera (37), • Eriocaulon (55), • Leiothrix (49), • Paepalanthus (357), • Philodice (2), • Rondonanthus (3), • Syngonanthus (90).
  • 7. Tentativa de conservação • O Parque Nacional das Sempre-Vivas situa-se na Serra do Espinhaço, municípios de Olhos- d'Água,Diamantina, Curimataí e Bocaiúva,MG. Possui uma área de 124.555 ha. O perímetro do parque é de 169.069,291 metros. • É administrado pelo ICMBio. • O maior problema para este vegetal é a ação antrópica (turismo e extrativismo para ornamentação).
  • 8. REFERÊNCIAS • FERREIRA, Carolina Sarquis Aiex Marini; TROVO, Marcelo e FORZZA, Rafaela Campostrini. A família Eriocaulaceae no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo [online]. 2011, vol.29, n.1, pp. 19-36. ISSN 0302-2439. • SANO, Paulo Takeo. Actinocephalus (Körn.) Sano (Paepalanthus sect. Actinocephalus), a New Genus of Eriocaulaceae, and Other Taxonomic and Nomenclatural Changes Involving Paepalanthus Mart. TAXON, vol. 53, nº. 1, Fevereiro de 2004. Acesso em 07/10/20102 • ANDRADE, P. & SOUZA, H. 1995. Contribuição ao conhecimento da vegetação do Parque Estadual de Ibitipoca, Lima Duarte, Minas Gerais. Revista Árvore 19(2): 249-261. [ Links ] • ANDRADE, M.J.G., GIULIETTI, A.M., RAPINI, A., QUEIROZ, L.P., CONCEIÇÃO, A.S., ALMEIDA, P.R.M. & VAN DEN BERG, C. 2010. A comprehensive molecular phylogenetic analysis of Eriocaulaceae: evidence from nuclear (ITS) and plastid (psbA-trnH and trnL-trnF) DNA sequences. Taxon 59: 379—388. • BORGES, R.A.X ; SAAVEDRA, M. ; NAKAJIMA, J.; FORZZA, R.C.. 2010. The Asteraceae flora of the Serra do Ibitipoca: analyses of its diversity and distribution compared with selected areas in Brazilian mountain ranges.Systematics and Biodiversity 8: 471-479. • CETEC. 1983. Diagnóstico ambiental de Minas Gerais. CETEC. Belo Horizonte. • COSTA, C.M.R., HERRMANN, G., MARTINS, C.S., LINS, L.V. & LAMAS, I.R. (orgs.) 1998. Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para sua conservação. Fundação Biodiversitas. Belo Horizonte. • DRUMMOND, G.M., MARTINS, C.S., MACHADO, A.B.M., SEBIO, F.A. & ANTONINI, Y. (eds.) 2005. Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para a sua conservação. Fundação Biodiversitas. Belo Horizonte. • FERREIRA, F. M. ; COSTA, A.F.; FORZZA, R.C. 2009. Bambusoideae (Poaceae) no Parque Estadual de Ibitipoca, Minas Gerais Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo 27: 203-218. • FONT QUER, P. 1989. Diccionario de Botânica. Editorial Labor. Barcelona. • FONTES, M. A. 1997. Análise da composição florística das florestas nebulares do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Lavras, Lavras. • GIULIETTI, A.M. 1984. Estudos taxonômicos no gênero Leiothrix Ruhl. (Eriocaulaceae). Tese de Livre-Docência. Inst. Bioc. Univ. S. Paulo. São Paulo. • GIULIETTI, A.M. 1996. Leiothrix Ruhland (Eriocaulaceae) no estado da Bahia, Brasil. Sitientibus Série Ciências Biológicas 15: 61-82. • GIULIETTI, A.M. & HENSOLD, N. 1987. Eriocaulaceae In A.M. Giulietti, N.L. Menezes, J.R. Pirani, M. Meguro & M.G.L. Wanderley - Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: caracterização e lista das espécies. Bol. Bot. Univ. São Paulo 9: 112-116 • GIULIETTI, A.M. & HENSOLD, N. 1990. Padrões de distribuição geográfica dos gêneros de Eriocaulaceae. Acta Bot. Bras. 4 (1): 133-158. • GIULIETTI, A.M. & PARRA, L. R. 1995. Eriocaulaceae In B.L. Stannard (ed) Flora of the Pico das Almas, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. The Royal Botanical Gardens. Kew, p. 684-704. • GIULIETTI, A.M., SCATENA, V.L., SANO, P.T., PARRA, L.R., QUEIROZ, L.P., HARLEY, R.M., MENEZES, N.L., YSEPON, A.M.B., SALATINO, A., SALATINO, M.L., VILEGAS, W., SANTOS, L.C., RICCI, C.V., BONFIM, M.C.P. & MIRANDA, E.B. 2000. Multidisciplinary studies on Neotropical Eriocaulaceae In K.L. Wilson & D.A. Morrison (eds)Monocots: Systematic and Evolution. CSIRO Publishing. Melbourne, p. 580-589. • GIULIETTI, A.M., PARRA, L.R. & SANO, P.T. 2003. Eriocaulaceae In D.C. Zappi, E. Lucas, B.L. Stannard, E.N. Lughadha, J.R. Pirani, L.P. Queiroz, S. Atkins, D.J.N. Hind, A.M. Giulietti, R.M. Harley & A.M. Carvalho - Lista das plantas vasculares de Catolés, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Bol. Bot. Univ. São Paulo 21(2): 393-395. • GIULIETTI, A.M., HARLEY, R.M., QUEIROZ, L.P., WANDERLEY, M.G.L. & VAN DEN BERG, C. 2005. Biodiversidade e conservação das plantas no Brasil. Megadiversidade 1: 52-61. • GIULIETTI, A.M., SANO, P.T., COSTA, F.N., PARRA, L.R., ECHTERNACHT, L., TISSOT-SQUALLI M.L., TROVÓ, M., WATANABE, M.T.C., FREITAS, M.P. & HENSOLD, N. 2010. Eriocaulaceae. In R.C. Forzza, J.F. Baumgratz, C.E.M. Bicudo, J.A. Carvalho, A. Costa, D.P. Costa, M.J.G. Hopkins, P. Leitman, L.G. Lohmann, L.C. Maia, G. Martinelli, M. Menezes, M.P. Morim, M.N. Coelho, A.L. Peixoto, J.R. Pirani, J. Prado, L.P. Queiroz, V.C. Souza, J.R. Stehmann, L. Sylvestre, B.M.T. Walter & D. Zappi (eds). Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, vol. 2, p. 938-958. • HARLEY, R. M. & SIMMONS, N. A. 1986. Flórula de Mucugê: Chapada Diamantina-Bahia, Brazil. Royal Botanic Gardens. Kew. • KOERNICKE, F. 1863. Eriocaulaceae. In C.P.F. Martius & A.G. Eichler (eds.) Flora brasiliensis. Frid. Fleischer. Leipzig, vol.3, pars 1, p. 273-307, tab. 38-63. • MENINI NETO, L.; ALVES, R. J. V; BARROS, F. & FORZZA, R. C. 2007a. Orchidaceae do Parque Estadual de Ibitipoca, MG, Brasil. Acta Bot. Bras. 21(3): 687-696. • MENINI NETO, L.; ALVES, R. J. V. & FORZZA, R. C. 2007b. A subtribo Pleurothallidinae (Orchidaceae) no Parque Estadual de Ibitipoca, Minas Gerais - Brasil. Bol. Bot. Uni. São Paulo 25(2): 253-278. • MIRANDA, E.B. & GIULIETTI, A.M. 2001. Eriocaulaceae no Morro do Pai Inácio (Palmeiras) e Serra da Chapadinha (Lençóis), Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Sitientibus Série Ciências Biológicas 1 (1): 15-32. • PARRA, L.R.; GIULIETTI, A.M.; ANDRADE, M.J.G. & VAN DEN BERG, C. 2010. Restablishment and new circumscription of Comanthera (Eriocaulaceae). Taxon 59(4):
  • 9. FINAL DA APRESENTAÇÃO • OBRIGADO PELA ATENÇÃO! • PERGUNTAS?
  • 10.
  • 11. • Diplostêmone: o dobro do nº de estames em relação ao de pétalas. • Isostêmone: que tem estames e pétalas em número igual. • Diclamídea é uma flor que tem 2 envoltórios (verticílos florais), ou seja, cálice e corola. • Actinomorfa: Aquela flor que apresenta simetria radial, ou seja, pode ser dividida em várias partes iguais como, por exemplo, a margarida. • Zigomorfa (zigo = par; morfos = forma) : Aquela flor com simetria bilateral, que pode ser dividida unicamente em duas partes iguais como, por exemplo, as orquídeas.
  • 12. IMAGENS Capim dourado, Jalapão, TO. Syngonanthus Eriocaulon Paepalanthus