2. Destinatários
• Elementos do Orgão Directivo
• Coordenadores dos Departamentos
Curriculares
• Elementos da Equipa da BE
3. Objectivos
- Dar a conhecer o Modelo de Auto-Avaliação
das Bibliotecas Escolares;
- Compreender os conceitos relacionados com a
construção e aplicação do modelo;
- Reflectir sobre a relevância da existência de um
Modelo de Avaliação para as bibliotecas
escolares;
- Reconhecer o Modelo como instrumento
pedagógico e de melhoria de melhoria;
- Reflectir sobre a necessidade de criar
condições para a implementação eficaz do
modelo.
4. Programa
9h – 9h30
Abertura, apresentação da agenda, objectivos do Workshop;
9h30 – 11h
O Modelo de Auto-avaliação das BE;
Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as
bibliotecas escolares.
O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria.
Conceitos implicados.
11h
Pausa para café
11h15 – 13h
Organização estrutural e funcional.
Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar.
Oportunidades e constrangimentos.
Gestão participada das mudanças que a sua aplicação impõe.
Níveis de participação da escola.
5. Programa
14h30 – 15h30
Grupos de Trabalho
Serão constituídos grupos de trabalho que
debaterão os temas:
• Pertinênica do Modelo de Auto-Avaliação;
• Oportunidades;
• Constrangimentos;
Pausa para café
15h45 – 17h
Grupos de Trabalho
Realização de acta do debate;
Eleição do porta-voz do grupo.
17h
Debate
6. Temáticas abordadas:
• Pertinência da existência de um Modelo de
Avaliação para as bibliotecas escolares.
• O Modelo enquanto instrumento pedagógico e
de melhoria. Conceitos implicados.
• Organização estrutural e funcional.
• Integração/ Aplicação à realidade da escola/
biblioteca escolar. Oportunidades e
constrangimentos.
• Gestão participada das mudanças que a sua
aplicação impõe. Níveis de participação da
escola.
7. Pertinência da existência
de um Modelo de Avaliação para
as bibliotecas escolares
O Modelo de Auto-Avaliação das BE
• Constitui um instrumento pedagógico e de melhoria
contínua;
• Permite ao órgão de gestão e aos coordenadores:
– Avaliar o trabalho da biblioteca escolar;
– Identificar o grau de eficiência e de eficácia dos
serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da
BE;
– Identificar o impacto desse trabalho no funcionamento
global da escola e nas aprendizagens dos alunos.
8. Pertinência da existência
de um Modelo de Avaliação para
as bibliotecas escolares
Identificação das áreas de sucesso e aquelas que, por
apresentarem resultados menores, requerem maior
investimento, determinando, nalguns casos, uma inflexão
das práticas.
A necessária regulação como veículo promotor da qualidade
da biblioteca escolar e da melhoria das práticas, torna
imperiosa a existência deste Modelo.
Desta forma, as bibliotecas escolares adquirem visibilidade e
permitem uma maior integração na escola com a qual
interagem e mantêm uma relação orgânica.
9. Conceitos implicados
A noção de valor.
• O valor é uma atribuição subjectiva e está
relacionado com as percepções relativamente a um
benefício real ou esperado.
• Trata-se de uma atribuição subjectiva relacionada
com as percepções relativamente a um benefício
real ou esperado.
• [...]Se é importante a existência de uma BE
agradável e bem apetrechada, a esse facto deve
estar associada uma utilização consequente nos
vários domínios que caracterizam a missão da BE,
capaz de produzir resultados que contribuam de
forma efectiva para os objectivos da escola em que
se insere.
10. Conceitos implicados
Auto-avaliação
• A auto-avaliação deve ser encarada como um
processo pedagógico e regulador, inerente à gestão
e procura de uma melhoria contínua da BE.
• Destaca as áreas nucleares, determinantes e com
um impacto positivo no ensino e na aprendizagem,
sobre as quais a BE deverá reflectir de forma a
originar mudanças concretas na prática.
• A auto-avaliação, ao apontar os pontos fortes e
fracos, deverá contribuir para a definição de um
novo plano de desenvolvimento, estabelecendo
objectivos e prioridades, tendo em conta o uma
perspectiva realista face à BE e ao contexto em que
se insere.
11. Práticas de Pesquisa-Acção
O Modelo de Auto-Avaliação tem em conta práticas de pesquisa-
acção.
Estas práticas estabelecem a relação entre os processos e o
impacto ou valor que originam.
Durante este processo identifica-se um problema, recolhem-se
evidências, avaliam-se e interpretam-se as evidências recolhidas.
Posteriormente, procura-se extrair conhecimento que oriente
futuras acções e que delineie caminhos.
Centra-se a pesquisa, mais uma vez, no impacto e não nos inputs.
12. Organização estrutural
e funcional
Os vários elementos a analisar no Modelo foram agrupados em quatro domínios e
respectivos subdomínios:
• A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
– A.1 Articulação Curricular da BE com as Estruturas de Coordenação Educativa e
Supervisão Pedagógica e os Docentes
– A. 2 Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital
• B. Leitura e Literacia
• C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
– C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular
– C.2. Projectos e parcerias
• D. Gestão da Biblioteca Escolar
– D.1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE
– D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
– D.3. Gestão da colecção/da informação
13. Organização estrutural
e funcional
Cada domínio/subdomínio é apresentado num quadro que inclui um conjunto
de indicadores temáticos que se concretizam em diversos factores críticos
de sucesso.
Os indicadores apontam para as zonas nucleares de intervenção em cada
domínio e permitem a aplicação de elementos de medição que irão
possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE.
Os indicadores apontam para as zonas nucleares de intervenção em cada
domínio e permitem a aplicação de elementos de medição que irão
possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE.
Os factores críticos de sucesso pretendem ser exemplos de situações,
ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo indicador. A
listagem (não exaustiva) permite compreender melhor as formas de
concretização do indicador, tendo simultaneamente um valor
informativo/formativo e constituindo um guia orientador para a recolha de
evidências.
Modelo Modelo de Auto-Avaliação (2009)
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares
14. Perfis de desempenho
• Os descritores apresentados retratam o padrão de
execução da BE em cada um dos níveis.
• Pretende-se, com esses descritores, ajudar a identificar
a situação em que a biblioteca se encontra e a verificar
onde é necessário actuar para melhorar de nível.
15. Integração/ Aplicação à realidade da escola/
biblioteca escolar.
Oportunidades
• Análise reflexiva das práticas e re-definição
de novas estratégias nos domínios que
apresentem lacunas;
• Visibilidade dos resultados obtidos e
consequentemente, o impacto da BE na
Escola;
• Regulamentação da avaliação da BE como
símbolo de qualidade dos seus serviços.
16. Integração/ Aplicação à realidade da escola/
biblioteca escolar.
Constrangimentos
• Poucos hábitos de recolha de evidências para
análise das práticas;
• Aferição do impacto das bibliotecas muito centrada
ainda na relação directa entre os inputs (colecção
existente, staff, verba gasta com o funcionamento da
biblioteca escolar...) e os outputs (número de
empréstimos, número de visitas, sessões realizadas
pela equipa...).
• Dificuldades relacionadas com a pouca
disponiilidade da comunidade docente para
colaborar no processo.
17. Gestão participada das mudanças que a sua
aplicação impõe.
Níveis de participação da escola.
• Envolver Orgão de Gestão e Departamentos no
processo de auto-avaliação da BE;
- Reconhecimento da pertinência do Modelo;
- Importância do Modelo não só para a BE
mas para toda a Escola;
- Participação e colaboração na recolha de
evidências, deve ser instituído como um
compromisso da escola, na sua globalidade,
já que um melhor desempenho da biblioteca
irá beneficiar o trabalho de todos, docentes e
alunos.
18. Bibliografia
• Eisenberg, Michael (2002) “This Man wants to change
your job”. Disponível em:
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.ht
ml [10/11/2009]
• Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (2009).
Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares.
Disponível em: http://www.rbe.min-edu.pt [07/11/2009]
• Todd, Ross (2004) “School libraries: Making them a
class act.” Broome-Tioga BOCES School Library
system Annual Librarian/Administrator Breakfast.
Binghamton, NY. Disponível em
<http://www.scils.rutgers.edu/~rtodd/WA%20School%20
Libraries%20A%20Class%20Act.ppt#540> [10/11/2009]