SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 26
O Sítio AP CA 18: uma análise
mineralógica do zigurate
calçoenense
Brenda de Cássia Silva Gomes
Ricardo Soares Nogueira
III FMEPT (Recife-PE)
2015
O que é
• Grupo de Pesquisa cadastrado no DNGP do CNPq e certificado
pelo IFAP;
• Formado por Pesquisadores, Técnicos e Estudantes de
diferentes áreas do saber;
• Estuda a Filosofia da Religião no contexto sócio-cultural
amapaense;
• Tem desenvolvido material científico em 6 atividades distintas.
• www.gprhum.forumeiros.com
EmsetratandodePesquisaCientífica:
... O primeiro carece de movimento, diálogo, comunicação
para sua produção, enquanto para o segundo a interação
dialógico-problematizadora é condição esssencial, como
ponto de partida do processo educativo e da
dialogicidade, inclusive para validação dos
conhecimentos produzidos.
(BASTOS, 2008, p. 321)
Quanto à Interdisciplinaridade...
“ A interdiscilinaridade é estabelecida , por Freire, como
requisito para uma visão da realidade nas perspectivas da
unidade e da totalidade do real” (ANDREOLA, 2008, p. 236)
“ ... O Real, enquanto Real, é uma totalidade transdisciplinar. Ao
processo analítico de cindir o Real através das parcialidades
disciplinares, deve seguir-se a retotalização transdiciplinar,
mediante um processo epistemológico interdisciplinar” (Idem,
p. 237)
O Sítio AP CA 18
• Calçoene é um dos 16 municípios do Estado do Amapá, distante
cerca de 270km da capital, Macapá. Situado na região nordeste do
Estado, é um município de grande área, porém com uma população
pequena, por volta de sete mil habitantes, sendo 5000 na área
urbana. (IBGE, 2000). O Sítio AP CA 18 é uma estrutura circular de
grandes megalíticos, com 30 metros de diâmetro.
OSítioAP CA 18
Os sítios arqueológicos
formados por conjuntos de
blocos de rocha foram
referenciados na bibliografia
para o Estado do Amapá já no
final do século XIX, quando
Emílio Goeldi realizou uma
expedição ao rio Cunani (Goeldi,
1905), porção norte do Estado.
A teoria de povoamento mais
clássica é sobre um povo
ameríndio originário da zona
caribenha que teria se instalado
na (fase Arnã) antes de serem
expulsos em uma segunda onda
migratória (fase Aristé).
Fonte: GPRHUM
O Sítio AP CA 18
Fonte: Blog Megalitismo na Foz do Amazonas
O Sítio AP CA 18
Fonte: GPRHUM
O Sítio AP CA 18
• As escavações mostraram que o sitio megalítico AP CA-18 é na
verdade um palimpsesto de diferentes tipos de depósitos
dentro de um complexo megalítico. Os eventos podem ser
classificados da seguinte forma: episódios de valas abertas
para organizar e anexar os monólitos de acordo com as
inclinações e alinhamentos; diferentes tipos de cerâmica de
ofertas ao redor dos blocos, fragmentos dentro de recipientes
não-preservados no depósito; colocação de cerâmica inteira
na base dos blocos;
Astronomia
• Uma das primeiras observações sobre este sítio arqueológico,
realizada pelo meteorologista José Elias Ávila (COT8-IEPA)
durante sua primeira visita à área, em Novembro de 2005,
relacionava a inclinação de um bloco de rocha com o
fenômeno do solstício.
• A partir da observação da inclinação e posicionamento de um
dos blocos de rocha, José Elias Ávila propôs que durante o
solstício de Dezembro o bloco poderia ficar sem sombra,
indicando seu alinhamento com o sol. Esta observação foi
realizada nos últimos três anos durante o solstício de
Dezembro, o que o reafirma como um marcador temporal ou
observatório astronômico.
Astronomia
• Estas observações favorecem a interpretação de que este sítio
arqueológico teve uso também como local para a observação
do solstício. Considerando ainda o caráter cíclico do solstício, é
possível também imaginar que esta data marcasse uma
temporalidade para o grupo que utilizava o sítio, servindo
também como um marcador temporal concreto.
Astronomia
• Mesmo que as possibilidades de deslocamento pós-
deposicional dos blocos não possam ser descartadas, como
descrito acima, as escavações na base de um monólito
quebrado levaram à observação de uma estrutura de
sustentação do bloco bastante cuidadosa, com utilização de
blocos menores para calçar e posicionar o bloco em pé. Esta
situação reforça a interpretação de que os blocos relacionados
com o solstício de Dezembro foram assim colocados
propositadamente, e a precisão de seus posicionamentos
decorre justamente da intencionalidade em marcar este
fenômeno.
Astronomia
Astronomia
• O Kayeb - Cobra cosmológica
Kayeb, a grande cobra bicéfala, está entre as constelações mais importantes na
astronomia Palikur, porque, diz-se, o Kayeb traz as primeiras chuvas que marcam
o fim da estação seca e coincidem com o solstício de dezembro. Ao longo dos
sete meses que seguem, quatro diferentes chuvas sucedem-se, cada uma delas
associadas com os movimentos de nove constelações especificas. É a chuva do
Kayeb que marca o tempo do plantio da mandioca, as cheias do rio e o começo do
ciclo úmido anual naquela região.
Análise Mineralógica
• A área de pesquisa situa-se em uma região extremamente dinâmica do
ponto de vista ambiental. Durante o Holoceno, a costa atlântica do Amapá
sofreu mudanças dramáticas causadas por diferentes fatores, como o
sistema de dispersão do rio Amazonas e a ação de macro-marés (Silveira,
1998).
• Ao longo da costa e cobrindo os cursos baixos dos rios são encontradas
grandes florestas de manguezais crescendo sobre cabos lamosos.
Associados com a floresta de mangue existem porções de campos planos
que crescem sobre sedimentos Holocênicos, podendo ser diariamente
alagadas devido à ação das marés. Somente sítios de aterro foram
encontrados até agora nesta zona (Nimuendajú, 2004; Pardi & Silveira,
2005).
Análise Mineralógica
• Atrás desta primeira zona ecológica é encontrada uma grande faixa de campos que
crescem sobre terrenos do Terciário, inundados anualmente durante a estação das
chuvas. Estes campos planos e baixos são interrompidos por florestas de galeria ao
longo dos cursos d´água ou por áreas naturalmente altas, conhecidas localmente
como “ilhas”. Estas são as únicas porções de terra que escapam do alagamento
durante as chuvas. A maioria dos sítios até agora conhecidos na área é encontrada
no topo destas “ilhas”.
Fonte: GPRHUM
Análise Mineralógica
• Mais distante do litoral é encontrada a típica floresta de terra firme amazônica, em
áreas mais altas, onde há embasamento granítico está mais exposto. Os indígenas
Cunani fizeram uso do granito, uma rocha ígnea félsica, de dureza que varia entre
6 e 7 na escala Mohs, e que possui a seguinte composição química: Quartzo (SiO2),
Feldspato (KAlSi3O8) e as Micas, sendo mais comum a Biotita (K2 (Mg, Al, Fe)6
(Si2, Al)8 O20 (OH)4). Trata-se de uma rocha granulométrica, de estrutura
compacta pouco porosa.
Fonte: GPRHUM
PropriedadesMineralógicas
• Grau de cristalinidade -
holocristalina
• Grau de visibilidade - fanerítica
• Tamanho dos cristais - média
a grossa
• Tamanho relativo dos cristais -
equigranular, megaporfirítica
ou porfirítica
• Relação geométrica dos cristais
- xenomórfica a hipidiomórfica
• Articulação entre os cristais -
irregular
• Acidez - ácida
• Sílica saturação - supersaturada
• Relação de feldspatos -
potássica
• Índice de coloração -
leucocrática
• Índice de alumina saturação -
peraluminosa, metaluminosa
ou peralcalina
• O granito possui fratura plana,
ou seja, se apresenta fácil de
cortar em blocos.
Análise Mineralógica
• Alguns dos materiais encontrados são fabricados de sílex, forma bastante comum
de sílica amorfa, uma rocha sedimentar silicatada, constituída de quartzo
criptocristalino, de dureza 7 e com densidade elevada. Outros, porém, são
confeccionados de rochas basálticas (basalto e diabásios), com propriedades
semelhantes as do material silicoso puro.
Fonte: GPRHUM
Análise Mineralógica
• Em uma caverna próxima ao relógio solar, rochas encontradas foram analisadas
com auxilio da lupa de aumento (com aumento de até 40 x) e a olho nu, em 05 de
junho de 2014 no Laboratório de Mineração do Instituto Federal do Amapá,
Campus Macapá, gerando um segundo relatório. Nessas análises foram
apresentadas a seguinte composição:
• Análise a olho nu: foram detectados predominantemente mica biotita e quartzo.
• Análise com auxilio da lupa de aumento: foram encontrados feldspato, quartzo,
mica biotita e muscovita. A estimativa é que 70 % dos minerais sejam biotita e
quartzo.
Fonte: GPRHUM Fonte: GPRHUM
Análise Mineralógica
Análise Mineralógica
Análise Mineralógica
• No nível 20-30 cm As escavações na base dos megalíticos revelaram pequenos
blocos de granito e de laterita que serviam para calçar os monólitos dessa forma
inclinada muito particular.
• A denominação “laterita” tem sido empregada para designar depósitos residuais
endurecidos oriundos do intemperismo de rochas e materiais superficiais em
alteração, situados em posições variadas do relevo regional. É generalizada a
presença de lateritas nas regiões tropicais, mormente naquelas de regimes
úmidos, já descritas nas primeiras décadas do século passado, tanto no
continente africano, como no sulamericano – na bacia Amazônica.
Análise Mineralógica
• Aos 50 cm de profundidade, a laterita torna-se mais consolidada,
formando uma rocha, denominada carapaça laterítica. Aos 70 cm de
profundidade, foi encontrada a base do monólito, colocada
diretamente sobre a laterita consolidada (carapaça).
Análise Mineralógica
• Nas Áreas 3 e 4, caracterizadas pela concentração de fragmentos
cerâmicos, estão localizadas na planície junto ao igarapé. Segundo
testes em uma destas últimas áreas se encontrou ainda a presença
de solo antropogênico escurecido, além de marcas de buracos de
poste, relacionando estes locais a possíveis áreas de habitação ou
atividade específica.
• Estes solos fogem da realidade da maioria das regiões tropicais,
profundamente prejudicadas pelas intensas chuvas e altas
temperaturas.
Referências
ANDREOLA, B. Interdisicplinaridade. IN: Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 236-237.
ARROYO-KALIN, Manuel. A domesticação na paisagem: os solos antropogênicos e o formativo na Amazônia.
http://www.academia.edu/368800/A_domestica%C3%A7%C3%A3o_na_paisagem_os_solos_antropog%C3%AA
nicos_e_o_Formativo_na_Amaz%C3%B4nia
BASTOS, F. da P. de. Pesquisa/ Investigação. IN: Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 321-
323.
CABRAL, Mariana Petry & SALDANHA, João Darcy de Moura. Um Sítio, múltiplas interpretações: o caso do
chamado “Stonehenge do Amapá” . IN: Revista Arqueologia Pública, UNICAMP, São Paulo, n. 3, 2008, p. 07-14
CABRAL, Mariana Petry & SALDANHA, João Darcy de Moura. Note sur des structures mégalithiques en Guyane
brésilienne, Amapá. http://jsa.revues.org/10803
ESPINDOLA, Carlos Roberto & DANIEL, Luiz Antonio. LATERITA E SOLOS LATERÍTICOS NO BRASIL
http://bt.fatecsp.br/system/articles/724/original/004.pdf
Granito http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/magmaticos/granito.html
MOREIRA, Anabela Mendes. Pedras naturais
http://www.estt.ipt.pt/download/disciplina/2932__Pedras_MC1.pdf
SOARES, Jenaina Ribeiro. Estudo de solos antropogênicos da Amazônia utilizando a espectroscopia
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/IACO-8JHTLB
VIDAL, Lux B. Povos Indígenas do Baixo Oiapoque. São Paulo: Museu do Índio - Iepé, 2007.
CABRAL, Mariana Petry & SALDANHA, João Darcy de Moura. Note sur des structures mégalithiques en Guyane
brésilienne, Amapá

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas Nice Maia
 
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 ggAula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 ggMauriceia Santana
 
Composição Química da Litosfera
Composição Química da LitosferaComposição Química da Litosfera
Composição Química da LitosferaEzequias Guimaraes
 
Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresGéssica Santos
 
Rochas, solos e seres vivos
Rochas, solos e seres vivos Rochas, solos e seres vivos
Rochas, solos e seres vivos Marjan Vos
 
CaracteríSticas Das Rochas MagmáTicas
CaracteríSticas Das Rochas MagmáTicasCaracteríSticas Das Rochas MagmáTicas
CaracteríSticas Das Rochas MagmáTicasArminda Malho
 
Solos analises
Solos analisesSolos analises
Solos analisesExagro
 
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rrProspecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rrEzequias Guimaraes
 
Trabalho de Mineralogia - Gnaisse
Trabalho de Mineralogia - GnaisseTrabalho de Mineralogia - Gnaisse
Trabalho de Mineralogia - GnaisseThiago Meira
 
Minerais E Rochas
Minerais E RochasMinerais E Rochas
Minerais E Rochasceama
 
Identificando as rochas aula 1
Identificando as rochas   aula 1Identificando as rochas   aula 1
Identificando as rochas aula 1Marcus Corradini
 
As rochas (Ciências 6º ano)
As rochas (Ciências 6º ano)As rochas (Ciências 6º ano)
As rochas (Ciências 6º ano)Ewerton Marinho
 
6º ano - 1º bimestre - Rochas
6º ano - 1º bimestre - Rochas6º ano - 1º bimestre - Rochas
6º ano - 1º bimestre - RochasCarolina Suisso
 
Apostila minerais e rochas
Apostila minerais e rochasApostila minerais e rochas
Apostila minerais e rochasGleice Pereira
 
Rochas MagmáTicas D [Modo De Compatibilidade]
Rochas MagmáTicas D [Modo De Compatibilidade]Rochas MagmáTicas D [Modo De Compatibilidade]
Rochas MagmáTicas D [Modo De Compatibilidade]Cidalia Aguiar
 
Geologia da nossa região
Geologia da nossa regiãoGeologia da nossa região
Geologia da nossa regiãolittledoll6
 

Was ist angesagt? (20)

ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas ciclo rochoso e rochas igneas
ciclo rochoso e rochas igneas
 
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 ggAula rochas ígneas 2012.2 gg
Aula rochas ígneas 2012.2 gg
 
Composição Química da Litosfera
Composição Química da LitosferaComposição Química da Litosfera
Composição Química da Litosfera
 
Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentares
 
Tipos de Rochas
Tipos de RochasTipos de Rochas
Tipos de Rochas
 
Rochas, solos e seres vivos
Rochas, solos e seres vivos Rochas, solos e seres vivos
Rochas, solos e seres vivos
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Minerais e Rochas Magmáticas
Minerais e Rochas MagmáticasMinerais e Rochas Magmáticas
Minerais e Rochas Magmáticas
 
CaracteríSticas Das Rochas MagmáTicas
CaracteríSticas Das Rochas MagmáTicasCaracteríSticas Das Rochas MagmáTicas
CaracteríSticas Das Rochas MagmáTicas
 
Solos analises
Solos analisesSolos analises
Solos analises
 
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rrProspecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rr
 
Trabalho de Mineralogia - Gnaisse
Trabalho de Mineralogia - GnaisseTrabalho de Mineralogia - Gnaisse
Trabalho de Mineralogia - Gnaisse
 
Minerais E Rochas
Minerais E RochasMinerais E Rochas
Minerais E Rochas
 
Identificando as rochas aula 1
Identificando as rochas   aula 1Identificando as rochas   aula 1
Identificando as rochas aula 1
 
As rochas (Ciências 6º ano)
As rochas (Ciências 6º ano)As rochas (Ciências 6º ano)
As rochas (Ciências 6º ano)
 
6º ano - 1º bimestre - Rochas
6º ano - 1º bimestre - Rochas6º ano - 1º bimestre - Rochas
6º ano - 1º bimestre - Rochas
 
Apostila minerais e rochas
Apostila minerais e rochasApostila minerais e rochas
Apostila minerais e rochas
 
Rochas MagmáTicas D [Modo De Compatibilidade]
Rochas MagmáTicas D [Modo De Compatibilidade]Rochas MagmáTicas D [Modo De Compatibilidade]
Rochas MagmáTicas D [Modo De Compatibilidade]
 
Geologia da nossa região
Geologia da nossa regiãoGeologia da nossa região
Geologia da nossa região
 
Powerpoint Rochas
Powerpoint   RochasPowerpoint   Rochas
Powerpoint Rochas
 

Ähnlich wie O Sítio AP CA 18: uma análise mineralógica do zigurate calçoenense

Aula geomorfologia e geologia
Aula geomorfologia e geologiaAula geomorfologia e geologia
Aula geomorfologia e geologiaItalo Alan
 
Conclusões finais da webquest rochas vulcânicas e sedimentares de sãp Miguel
Conclusões finais da webquest rochas vulcânicas e sedimentares de sãp MiguelConclusões finais da webquest rochas vulcânicas e sedimentares de sãp Miguel
Conclusões finais da webquest rochas vulcânicas e sedimentares de sãp MiguelAnne Armas
 
Geo 12 preparação para o teste de avaliação
Geo 12   preparação para o teste de avaliaçãoGeo 12   preparação para o teste de avaliação
Geo 12 preparação para o teste de avaliaçãoNuno Correia
 
Saída de campo serra da freita (arouca)
Saída de campo   serra da freita (arouca)Saída de campo   serra da freita (arouca)
Saída de campo serra da freita (arouca)Nuno Correia
 
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Mariliaformações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e MariliaClara Souza
 
Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010landipaula
 
Conceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºseConceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºsemariajosantos
 
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010ProfMario De Mori
 
Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1Raquel Avila
 
Dinâmicas Internas do Planeta Terra
Dinâmicas Internas do Planeta TerraDinâmicas Internas do Planeta Terra
Dinâmicas Internas do Planeta Terraespacoaberto
 
Prof Demétrio Melo - Geografia TD Brasil: Estrutura Geológica, Relevo e Minerais
Prof Demétrio Melo - Geografia TD Brasil: Estrutura Geológica, Relevo e MineraisProf Demétrio Melo - Geografia TD Brasil: Estrutura Geológica, Relevo e Minerais
Prof Demétrio Melo - Geografia TD Brasil: Estrutura Geológica, Relevo e MineraisDeto - Geografia
 

Ähnlich wie O Sítio AP CA 18: uma análise mineralógica do zigurate calçoenense (20)

Aula geomorfologia e geologia
Aula geomorfologia e geologiaAula geomorfologia e geologia
Aula geomorfologia e geologia
 
Praia Carcavelos Alunos
Praia Carcavelos AlunosPraia Carcavelos Alunos
Praia Carcavelos Alunos
 
Conclusões finais da webquest rochas vulcânicas e sedimentares de sãp Miguel
Conclusões finais da webquest rochas vulcânicas e sedimentares de sãp MiguelConclusões finais da webquest rochas vulcânicas e sedimentares de sãp Miguel
Conclusões finais da webquest rochas vulcânicas e sedimentares de sãp Miguel
 
Geo 12 preparação para o teste de avaliação
Geo 12   preparação para o teste de avaliaçãoGeo 12   preparação para o teste de avaliação
Geo 12 preparação para o teste de avaliação
 
Geologia e Rochas
Geologia e RochasGeologia e Rochas
Geologia e Rochas
 
Saída de campo serra da freita (arouca)
Saída de campo   serra da freita (arouca)Saída de campo   serra da freita (arouca)
Saída de campo serra da freita (arouca)
 
Eras geologicas placas_tectonicas
Eras geologicas placas_tectonicasEras geologicas placas_tectonicas
Eras geologicas placas_tectonicas
 
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Mariliaformações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e Marilia
 
As rochas ígneas
As rochas ígneasAs rochas ígneas
As rochas ígneas
 
Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010
 
A estrutura da terra
A estrutura da terraA estrutura da terra
A estrutura da terra
 
Conceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºseConceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºse
 
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
Geologia E A AçãO Humana 2º Mc 2010
 
Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1
 
Dinâmicas Internas do Planeta Terra
Dinâmicas Internas do Planeta TerraDinâmicas Internas do Planeta Terra
Dinâmicas Internas do Planeta Terra
 
Palavras Pedra
Palavras PedraPalavras Pedra
Palavras Pedra
 
Geo sagrada 1 ano
Geo sagrada 1 anoGeo sagrada 1 ano
Geo sagrada 1 ano
 
Prof Demétrio Melo - Geografia TD Brasil: Estrutura Geológica, Relevo e Minerais
Prof Demétrio Melo - Geografia TD Brasil: Estrutura Geológica, Relevo e MineraisProf Demétrio Melo - Geografia TD Brasil: Estrutura Geológica, Relevo e Minerais
Prof Demétrio Melo - Geografia TD Brasil: Estrutura Geológica, Relevo e Minerais
 
Paisagens geológicas
Paisagens geológicasPaisagens geológicas
Paisagens geológicas
 
Bg11 teste 5
Bg11 teste 5Bg11 teste 5
Bg11 teste 5
 

Kürzlich hochgeladen

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 

Kürzlich hochgeladen (20)

421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 

O Sítio AP CA 18: uma análise mineralógica do zigurate calçoenense

  • 1. O Sítio AP CA 18: uma análise mineralógica do zigurate calçoenense Brenda de Cássia Silva Gomes Ricardo Soares Nogueira III FMEPT (Recife-PE) 2015
  • 2. O que é • Grupo de Pesquisa cadastrado no DNGP do CNPq e certificado pelo IFAP; • Formado por Pesquisadores, Técnicos e Estudantes de diferentes áreas do saber; • Estuda a Filosofia da Religião no contexto sócio-cultural amapaense; • Tem desenvolvido material científico em 6 atividades distintas. • www.gprhum.forumeiros.com
  • 3. EmsetratandodePesquisaCientífica: ... O primeiro carece de movimento, diálogo, comunicação para sua produção, enquanto para o segundo a interação dialógico-problematizadora é condição esssencial, como ponto de partida do processo educativo e da dialogicidade, inclusive para validação dos conhecimentos produzidos. (BASTOS, 2008, p. 321)
  • 4. Quanto à Interdisciplinaridade... “ A interdiscilinaridade é estabelecida , por Freire, como requisito para uma visão da realidade nas perspectivas da unidade e da totalidade do real” (ANDREOLA, 2008, p. 236) “ ... O Real, enquanto Real, é uma totalidade transdisciplinar. Ao processo analítico de cindir o Real através das parcialidades disciplinares, deve seguir-se a retotalização transdiciplinar, mediante um processo epistemológico interdisciplinar” (Idem, p. 237)
  • 5. O Sítio AP CA 18 • Calçoene é um dos 16 municípios do Estado do Amapá, distante cerca de 270km da capital, Macapá. Situado na região nordeste do Estado, é um município de grande área, porém com uma população pequena, por volta de sete mil habitantes, sendo 5000 na área urbana. (IBGE, 2000). O Sítio AP CA 18 é uma estrutura circular de grandes megalíticos, com 30 metros de diâmetro.
  • 6. OSítioAP CA 18 Os sítios arqueológicos formados por conjuntos de blocos de rocha foram referenciados na bibliografia para o Estado do Amapá já no final do século XIX, quando Emílio Goeldi realizou uma expedição ao rio Cunani (Goeldi, 1905), porção norte do Estado. A teoria de povoamento mais clássica é sobre um povo ameríndio originário da zona caribenha que teria se instalado na (fase Arnã) antes de serem expulsos em uma segunda onda migratória (fase Aristé). Fonte: GPRHUM
  • 7. O Sítio AP CA 18 Fonte: Blog Megalitismo na Foz do Amazonas
  • 8. O Sítio AP CA 18 Fonte: GPRHUM
  • 9. O Sítio AP CA 18 • As escavações mostraram que o sitio megalítico AP CA-18 é na verdade um palimpsesto de diferentes tipos de depósitos dentro de um complexo megalítico. Os eventos podem ser classificados da seguinte forma: episódios de valas abertas para organizar e anexar os monólitos de acordo com as inclinações e alinhamentos; diferentes tipos de cerâmica de ofertas ao redor dos blocos, fragmentos dentro de recipientes não-preservados no depósito; colocação de cerâmica inteira na base dos blocos;
  • 10. Astronomia • Uma das primeiras observações sobre este sítio arqueológico, realizada pelo meteorologista José Elias Ávila (COT8-IEPA) durante sua primeira visita à área, em Novembro de 2005, relacionava a inclinação de um bloco de rocha com o fenômeno do solstício. • A partir da observação da inclinação e posicionamento de um dos blocos de rocha, José Elias Ávila propôs que durante o solstício de Dezembro o bloco poderia ficar sem sombra, indicando seu alinhamento com o sol. Esta observação foi realizada nos últimos três anos durante o solstício de Dezembro, o que o reafirma como um marcador temporal ou observatório astronômico.
  • 11. Astronomia • Estas observações favorecem a interpretação de que este sítio arqueológico teve uso também como local para a observação do solstício. Considerando ainda o caráter cíclico do solstício, é possível também imaginar que esta data marcasse uma temporalidade para o grupo que utilizava o sítio, servindo também como um marcador temporal concreto.
  • 12. Astronomia • Mesmo que as possibilidades de deslocamento pós- deposicional dos blocos não possam ser descartadas, como descrito acima, as escavações na base de um monólito quebrado levaram à observação de uma estrutura de sustentação do bloco bastante cuidadosa, com utilização de blocos menores para calçar e posicionar o bloco em pé. Esta situação reforça a interpretação de que os blocos relacionados com o solstício de Dezembro foram assim colocados propositadamente, e a precisão de seus posicionamentos decorre justamente da intencionalidade em marcar este fenômeno.
  • 14. Astronomia • O Kayeb - Cobra cosmológica Kayeb, a grande cobra bicéfala, está entre as constelações mais importantes na astronomia Palikur, porque, diz-se, o Kayeb traz as primeiras chuvas que marcam o fim da estação seca e coincidem com o solstício de dezembro. Ao longo dos sete meses que seguem, quatro diferentes chuvas sucedem-se, cada uma delas associadas com os movimentos de nove constelações especificas. É a chuva do Kayeb que marca o tempo do plantio da mandioca, as cheias do rio e o começo do ciclo úmido anual naquela região.
  • 15. Análise Mineralógica • A área de pesquisa situa-se em uma região extremamente dinâmica do ponto de vista ambiental. Durante o Holoceno, a costa atlântica do Amapá sofreu mudanças dramáticas causadas por diferentes fatores, como o sistema de dispersão do rio Amazonas e a ação de macro-marés (Silveira, 1998). • Ao longo da costa e cobrindo os cursos baixos dos rios são encontradas grandes florestas de manguezais crescendo sobre cabos lamosos. Associados com a floresta de mangue existem porções de campos planos que crescem sobre sedimentos Holocênicos, podendo ser diariamente alagadas devido à ação das marés. Somente sítios de aterro foram encontrados até agora nesta zona (Nimuendajú, 2004; Pardi & Silveira, 2005).
  • 16. Análise Mineralógica • Atrás desta primeira zona ecológica é encontrada uma grande faixa de campos que crescem sobre terrenos do Terciário, inundados anualmente durante a estação das chuvas. Estes campos planos e baixos são interrompidos por florestas de galeria ao longo dos cursos d´água ou por áreas naturalmente altas, conhecidas localmente como “ilhas”. Estas são as únicas porções de terra que escapam do alagamento durante as chuvas. A maioria dos sítios até agora conhecidos na área é encontrada no topo destas “ilhas”. Fonte: GPRHUM
  • 17. Análise Mineralógica • Mais distante do litoral é encontrada a típica floresta de terra firme amazônica, em áreas mais altas, onde há embasamento granítico está mais exposto. Os indígenas Cunani fizeram uso do granito, uma rocha ígnea félsica, de dureza que varia entre 6 e 7 na escala Mohs, e que possui a seguinte composição química: Quartzo (SiO2), Feldspato (KAlSi3O8) e as Micas, sendo mais comum a Biotita (K2 (Mg, Al, Fe)6 (Si2, Al)8 O20 (OH)4). Trata-se de uma rocha granulométrica, de estrutura compacta pouco porosa. Fonte: GPRHUM
  • 18. PropriedadesMineralógicas • Grau de cristalinidade - holocristalina • Grau de visibilidade - fanerítica • Tamanho dos cristais - média a grossa • Tamanho relativo dos cristais - equigranular, megaporfirítica ou porfirítica • Relação geométrica dos cristais - xenomórfica a hipidiomórfica • Articulação entre os cristais - irregular • Acidez - ácida • Sílica saturação - supersaturada • Relação de feldspatos - potássica • Índice de coloração - leucocrática • Índice de alumina saturação - peraluminosa, metaluminosa ou peralcalina • O granito possui fratura plana, ou seja, se apresenta fácil de cortar em blocos.
  • 19. Análise Mineralógica • Alguns dos materiais encontrados são fabricados de sílex, forma bastante comum de sílica amorfa, uma rocha sedimentar silicatada, constituída de quartzo criptocristalino, de dureza 7 e com densidade elevada. Outros, porém, são confeccionados de rochas basálticas (basalto e diabásios), com propriedades semelhantes as do material silicoso puro. Fonte: GPRHUM
  • 20. Análise Mineralógica • Em uma caverna próxima ao relógio solar, rochas encontradas foram analisadas com auxilio da lupa de aumento (com aumento de até 40 x) e a olho nu, em 05 de junho de 2014 no Laboratório de Mineração do Instituto Federal do Amapá, Campus Macapá, gerando um segundo relatório. Nessas análises foram apresentadas a seguinte composição: • Análise a olho nu: foram detectados predominantemente mica biotita e quartzo. • Análise com auxilio da lupa de aumento: foram encontrados feldspato, quartzo, mica biotita e muscovita. A estimativa é que 70 % dos minerais sejam biotita e quartzo. Fonte: GPRHUM Fonte: GPRHUM
  • 23. Análise Mineralógica • No nível 20-30 cm As escavações na base dos megalíticos revelaram pequenos blocos de granito e de laterita que serviam para calçar os monólitos dessa forma inclinada muito particular. • A denominação “laterita” tem sido empregada para designar depósitos residuais endurecidos oriundos do intemperismo de rochas e materiais superficiais em alteração, situados em posições variadas do relevo regional. É generalizada a presença de lateritas nas regiões tropicais, mormente naquelas de regimes úmidos, já descritas nas primeiras décadas do século passado, tanto no continente africano, como no sulamericano – na bacia Amazônica.
  • 24. Análise Mineralógica • Aos 50 cm de profundidade, a laterita torna-se mais consolidada, formando uma rocha, denominada carapaça laterítica. Aos 70 cm de profundidade, foi encontrada a base do monólito, colocada diretamente sobre a laterita consolidada (carapaça).
  • 25. Análise Mineralógica • Nas Áreas 3 e 4, caracterizadas pela concentração de fragmentos cerâmicos, estão localizadas na planície junto ao igarapé. Segundo testes em uma destas últimas áreas se encontrou ainda a presença de solo antropogênico escurecido, além de marcas de buracos de poste, relacionando estes locais a possíveis áreas de habitação ou atividade específica. • Estes solos fogem da realidade da maioria das regiões tropicais, profundamente prejudicadas pelas intensas chuvas e altas temperaturas.
  • 26. Referências ANDREOLA, B. Interdisicplinaridade. IN: Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 236-237. ARROYO-KALIN, Manuel. A domesticação na paisagem: os solos antropogênicos e o formativo na Amazônia. http://www.academia.edu/368800/A_domestica%C3%A7%C3%A3o_na_paisagem_os_solos_antropog%C3%AA nicos_e_o_Formativo_na_Amaz%C3%B4nia BASTOS, F. da P. de. Pesquisa/ Investigação. IN: Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 321- 323. CABRAL, Mariana Petry & SALDANHA, João Darcy de Moura. Um Sítio, múltiplas interpretações: o caso do chamado “Stonehenge do Amapá” . IN: Revista Arqueologia Pública, UNICAMP, São Paulo, n. 3, 2008, p. 07-14 CABRAL, Mariana Petry & SALDANHA, João Darcy de Moura. Note sur des structures mégalithiques en Guyane brésilienne, Amapá. http://jsa.revues.org/10803 ESPINDOLA, Carlos Roberto & DANIEL, Luiz Antonio. LATERITA E SOLOS LATERÍTICOS NO BRASIL http://bt.fatecsp.br/system/articles/724/original/004.pdf Granito http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/magmaticos/granito.html MOREIRA, Anabela Mendes. Pedras naturais http://www.estt.ipt.pt/download/disciplina/2932__Pedras_MC1.pdf SOARES, Jenaina Ribeiro. Estudo de solos antropogênicos da Amazônia utilizando a espectroscopia http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/IACO-8JHTLB VIDAL, Lux B. Povos Indígenas do Baixo Oiapoque. São Paulo: Museu do Índio - Iepé, 2007. CABRAL, Mariana Petry & SALDANHA, João Darcy de Moura. Note sur des structures mégalithiques en Guyane brésilienne, Amapá