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USO DE REDES DE ESPERA NO ESTUDO DE
RITMOS CIRCADIANOS DE ALGUMAS
ESPÉCIES DE PEIXES NOS LAGOS DE
VÁRZEA DO RIO SOLIMÕES.
Autor: Ronaldo Borge Barthem
Docente: Dr. Marcelo Carneiro de Freitas
Disciplina: CCA 402 - Tecnologia de Pesca II
Discente: Tiago Sampaio de Santana
Introdução
ESTUDO DE RITMOS CIRCADIANOS;
“Essa alteração diária do comportamento da espécie é associada a sua
estratégia de sobrevivência, que apresenta vantagens adaptativas em possuir a
capacidade de “antever” e de se preparar para as mudanças ambientais
previsíveis” (SCHWASSMANN, 1980).
 Para os vertebrados, fatores abióticos, como luz, temperatura e
umidade tendem a serem menos importantes diretamente na atividade
diária do animal do que fatores bióticos;
 A disponibilidade de alimentos, o peixe e o predador são os três
principais componentes de que, dessa interação biológica, resultam os
ritmos diários de atividade e alimentação dos peixes.
O estudo de ritmos diários em peixes são frequentemente realizados através
de observações visuais em ambientes naturais, quando a transparência da
água permite;
Há uma dificuldade muito grande na Amazónia em se estudar os movimentos
dos peixes no ambiente natural;
 As águas são normalmente pouco transparentes isto é comum principalmente
nos lagos de várzeas, onde ocorre um dos biótopos mais produtivos do
sistema Amazónico.
A rede de espera captura o peixe emalhando-o, quando este se
movimenta próximo às redes;
Dessa forma, dados estatísticos da pesca, quando relacionados com o
período do dia, podem também indicar padrões diários de movimentos
ou atividades dos peixes.
Objetivo
O presente trabalho pretende, portanto, analisar e discutir os
movimentos diários de algumas espécies de peixes através dos dados
de captura por período do dia, utilizando redes de espera em ambientes
naturais com águas de reduzida transparência.
Material e Métodos
Os dados foram obtidos de pescarias controladas com redes de espera,
realizadas em três lagos situados nas margens do Rio Solimões;
Os aparelhos empregados formavam um conjunto único e linear de 6
redes de espera, emendadas umas nas outras e construídas a partir de
um tamanho modelo 10m de comprimento por 2 m de altura.
A pescaria consistia em estender as redes emendadas em um
determinado trecho do lago, estando as suas extremidades amarradas
em um objeto fixo qualquer que servisse como estaca;
A captura decorria do movimento do peixe próximo às redes, quando
este, sem perceber, tentava atravessar.
• O conjunto de redes atuou principalmente nos ambientes próximos às
margens, à vegetação alagada ou flutuante e às áreas mais rasas do
lago;
• Nos lugares mais profundos em águas abertas, a presença de grandes
animais como os cetáceos Inio geolfrensis e Sotalia fluviatilis e os
grandes Pimelodedeos Brachy-platystoma spp.
Inio geolfrensis
Sotalia fluviatilis
Identificando os prejuízos...
Prejudicaram terrivelmente as pescarias,
devido às suas investidas às redes. Esses
animais de grande porte retiravam os peixes
emalhados, chegando mesmo a deixar a rede
sem nenhum exemplar e com diversos
buracos.
• Os dados utilizados para avaliar os movimentos dos peixes foram
obtidos de 19 coletas, que totalizaram 394 horas de pescarias
controladas.
RESULTADOS
Os dados de captura de pescaria do dia revelaram a importância dos
períodos crepusculares para as pescarias com redes de espera a análise
individual de 15 espécies ou grupo de espécies acusou uma tendência
de cada uma destas a se deslocarem com maior frequência nos
períodos iluminados ou obscuros do dia .
Espécies Capturadas com Auxilio da Rede de Espera
Hemiodopsis microlepis
H. immaculatus
 Apresentaram dois picos de captura que
coincidiram com as horas crepusculares
do dia. Durante a noite, seu movimento
diminuiu bruscamente.
Cichla ocellaris
Geophagus jurupari
 Capturados durante os períodos
iluminados do dia iniciaram os seus
movimentos no clarear do dia e
cessaram completamente após o pôr do
sol.
Durante as pescarias, as redes foram dispostas diversas vezes
dividindo as áreas rasas, sob a vegetação alagada marginal, e as áreas
abertas, sem vegetação e mais profundas.
Serrasalmus nanereri
S. rhombeus
S. elongatus
 Apresentaram um pico de captura no amanhecer
entre 5 e 7 horas, e uma tendência a uma
atividade menor à noite que durante o dia.
Plagioscion squamosissimus
Pellona flavipinnis
 Predadoras de porte médio,
foram consideradas de
hábitos predominantemente
noturnos.
 Suas atividades se iniciavam
praticamente no começo da tarde,
depois das 15 horas, e findavam
praticamente entre 7 e 9 horas.
DISCUSSÃO
Os horários de transição entre dia e noite e vice-versa foram os de
maior importância para as pescarias com redes de espera;
Para as espécies analisadas individualmente, também percebeu-se o
mesmo padrão bimodal;
Para as espécies migradoras esse pico de captura pode também
corresponder ao trânsito dos cardumes entre as áreas que melhor os
abrigam.
Uma vantagem da estratégia de se abrigarem durante a noite, quase
imóveis e em águas rasas com muitos galhos, folhas, raízes e troncos,
seria a de dificultar sua percepção pelos predadores noturnos (Lowe-
McConnell, 1967).
Distribuição dos valores obtidos de captura por hora do dia para todas as espécies de peixes, em
número de indivíduos (C/h) e peso (Kg/h).
Disposição das redes dividindo as áreas rasas, sob a vegetação arbustiva alagada, e as áreas abertas e sem vegetação.
Disposição das redes dividindo as áreas rasas, sob a vegetação arbustiva alagada, e as áreas abertas e sem vegetação.
Todas as pescarias foram feitas nos períodos do ano em que o nível de água
se encontrava próximo ou abaixo do nível de alagação das florestas ,
regularmente inundadas durante a cheia (igapó);
A análise do comportamento e da captura dos peixes restringiu-se às áreas
descobertas pela vegetação arbórea dos lagos da várzea do Solimões.
Provavelmente, possíveis modificações no padrão diário de atividades
destas espécies devem ocorrer no período de cheia, devido a uma menor
interação entre predador e presa, que alterará, com isso, o período em que
o mecanismo de defesa da espécie é mais efetivo.
Obrigado!!!

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  • 1. USO DE REDES DE ESPERA NO ESTUDO DE RITMOS CIRCADIANOS DE ALGUMAS ESPÉCIES DE PEIXES NOS LAGOS DE VÁRZEA DO RIO SOLIMÕES. Autor: Ronaldo Borge Barthem
  • 2. Docente: Dr. Marcelo Carneiro de Freitas Disciplina: CCA 402 - Tecnologia de Pesca II Discente: Tiago Sampaio de Santana
  • 3. Introdução ESTUDO DE RITMOS CIRCADIANOS; “Essa alteração diária do comportamento da espécie é associada a sua estratégia de sobrevivência, que apresenta vantagens adaptativas em possuir a capacidade de “antever” e de se preparar para as mudanças ambientais previsíveis” (SCHWASSMANN, 1980).
  • 4.  Para os vertebrados, fatores abióticos, como luz, temperatura e umidade tendem a serem menos importantes diretamente na atividade diária do animal do que fatores bióticos;  A disponibilidade de alimentos, o peixe e o predador são os três principais componentes de que, dessa interação biológica, resultam os ritmos diários de atividade e alimentação dos peixes.
  • 5. O estudo de ritmos diários em peixes são frequentemente realizados através de observações visuais em ambientes naturais, quando a transparência da água permite; Há uma dificuldade muito grande na Amazónia em se estudar os movimentos dos peixes no ambiente natural;  As águas são normalmente pouco transparentes isto é comum principalmente nos lagos de várzeas, onde ocorre um dos biótopos mais produtivos do sistema Amazónico.
  • 6. A rede de espera captura o peixe emalhando-o, quando este se movimenta próximo às redes; Dessa forma, dados estatísticos da pesca, quando relacionados com o período do dia, podem também indicar padrões diários de movimentos ou atividades dos peixes.
  • 7. Objetivo O presente trabalho pretende, portanto, analisar e discutir os movimentos diários de algumas espécies de peixes através dos dados de captura por período do dia, utilizando redes de espera em ambientes naturais com águas de reduzida transparência.
  • 9. Os dados foram obtidos de pescarias controladas com redes de espera, realizadas em três lagos situados nas margens do Rio Solimões; Os aparelhos empregados formavam um conjunto único e linear de 6 redes de espera, emendadas umas nas outras e construídas a partir de um tamanho modelo 10m de comprimento por 2 m de altura.
  • 10. A pescaria consistia em estender as redes emendadas em um determinado trecho do lago, estando as suas extremidades amarradas em um objeto fixo qualquer que servisse como estaca; A captura decorria do movimento do peixe próximo às redes, quando este, sem perceber, tentava atravessar.
  • 11. • O conjunto de redes atuou principalmente nos ambientes próximos às margens, à vegetação alagada ou flutuante e às áreas mais rasas do lago; • Nos lugares mais profundos em águas abertas, a presença de grandes animais como os cetáceos Inio geolfrensis e Sotalia fluviatilis e os grandes Pimelodedeos Brachy-platystoma spp.
  • 12. Inio geolfrensis Sotalia fluviatilis Identificando os prejuízos... Prejudicaram terrivelmente as pescarias, devido às suas investidas às redes. Esses animais de grande porte retiravam os peixes emalhados, chegando mesmo a deixar a rede sem nenhum exemplar e com diversos buracos.
  • 13. • Os dados utilizados para avaliar os movimentos dos peixes foram obtidos de 19 coletas, que totalizaram 394 horas de pescarias controladas.
  • 15. Os dados de captura de pescaria do dia revelaram a importância dos períodos crepusculares para as pescarias com redes de espera a análise individual de 15 espécies ou grupo de espécies acusou uma tendência de cada uma destas a se deslocarem com maior frequência nos períodos iluminados ou obscuros do dia .
  • 16. Espécies Capturadas com Auxilio da Rede de Espera
  • 17. Hemiodopsis microlepis H. immaculatus  Apresentaram dois picos de captura que coincidiram com as horas crepusculares do dia. Durante a noite, seu movimento diminuiu bruscamente.
  • 18. Cichla ocellaris Geophagus jurupari  Capturados durante os períodos iluminados do dia iniciaram os seus movimentos no clarear do dia e cessaram completamente após o pôr do sol.
  • 19. Durante as pescarias, as redes foram dispostas diversas vezes dividindo as áreas rasas, sob a vegetação alagada marginal, e as áreas abertas, sem vegetação e mais profundas.
  • 20. Serrasalmus nanereri S. rhombeus S. elongatus  Apresentaram um pico de captura no amanhecer entre 5 e 7 horas, e uma tendência a uma atividade menor à noite que durante o dia.
  • 21. Plagioscion squamosissimus Pellona flavipinnis  Predadoras de porte médio, foram consideradas de hábitos predominantemente noturnos.  Suas atividades se iniciavam praticamente no começo da tarde, depois das 15 horas, e findavam praticamente entre 7 e 9 horas.
  • 23. Os horários de transição entre dia e noite e vice-versa foram os de maior importância para as pescarias com redes de espera; Para as espécies analisadas individualmente, também percebeu-se o mesmo padrão bimodal; Para as espécies migradoras esse pico de captura pode também corresponder ao trânsito dos cardumes entre as áreas que melhor os abrigam.
  • 24. Uma vantagem da estratégia de se abrigarem durante a noite, quase imóveis e em águas rasas com muitos galhos, folhas, raízes e troncos, seria a de dificultar sua percepção pelos predadores noturnos (Lowe- McConnell, 1967).
  • 25. Distribuição dos valores obtidos de captura por hora do dia para todas as espécies de peixes, em número de indivíduos (C/h) e peso (Kg/h).
  • 26. Disposição das redes dividindo as áreas rasas, sob a vegetação arbustiva alagada, e as áreas abertas e sem vegetação.
  • 27. Disposição das redes dividindo as áreas rasas, sob a vegetação arbustiva alagada, e as áreas abertas e sem vegetação.
  • 28. Todas as pescarias foram feitas nos períodos do ano em que o nível de água se encontrava próximo ou abaixo do nível de alagação das florestas , regularmente inundadas durante a cheia (igapó); A análise do comportamento e da captura dos peixes restringiu-se às áreas descobertas pela vegetação arbórea dos lagos da várzea do Solimões.
  • 29. Provavelmente, possíveis modificações no padrão diário de atividades destas espécies devem ocorrer no período de cheia, devido a uma menor interação entre predador e presa, que alterará, com isso, o período em que o mecanismo de defesa da espécie é mais efetivo.