SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 48
INTRODUÇÃO




herniadedisco.site.med.br




 aurorahealthcare.org               herniadedisco.site.med.br
HISTÓRIA
                    Cocaína - Erythroxylon coca




                        reporter24horas.blogspot.com
peru.blogspot.com




 Nieman (1860)
 Moreno (1868)
 Koller (1884)
HISTÓRIA

 Ritsert (1890) – Benzocaína



 Einhorn e Braun (1905) –
 procaína

 Löfgren (1943) - Lidocaína
Anatomia dos Nervos




Retirado de http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAA-0QAF-2.png
Anatomia dos Nervos
Tabela 1. Classificação das Fibras Nervosas




        ↑ diâmetros + mielina → ↑ velocidade
Eletrofisiologia
Potencial de repouso: -60 a -70 mV




 Retirado de http://fisiologiadofutebol.blogspot.com.br/2011/04/animacoes-sobre-despolarizacao-conducao.html
Eletrofisiologia




Retirado de http://bg10esc.files.wordpress.com/2010/08/bomba-sc3b3dio-potc3a1ssio.gif
Eletrofisiologia




Retirado de http://e-medicine.webnode.com.br/fisiologia/fisiologia-geral.html
Eletrofisiologia




Retirado de http://www.emv.fmb.unesp.br/pdf/moodle/anestesiologia/norma/farmacologia_anestesicos_locais.pdf
Mecanismos de Ação
Os AL interrompem a condução do
estímulo nervoso         por          bloquear a
condutância dos canais de sódio
impedindo a deflagração do potencial de
ação.         Carvalho JCA - Pharmacology of Local Anesthetics




             Retirado de http://acercandolabiofisica.blogspot.com.br/2010/09.html
Mecanismos de Ação
• Mecanismos moleculares

                       AL

               Canal de Na+


         Ação direta        Membrana
                            adjacente
Mecanismos de Ação
• Mecanismos moleculares




         Retirado de http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAxnsAL-1.png
Mecanismos de Ação
• Mecanismos moleculares




         Retirado de http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAxnsAL-1.png
Mecanismos de Ação
• Mecanismos moleculares




        Retirado de http://e-medicine.webnode.com.br/fisiologia/fisiologia-geral.html
Mecanismos de Ação
• Mecanismos moleculares
                                                                        Canais de Na+
Anestésicos Locais                                                       Aberto (O)
                                                                         Inativo (I)

                                                                        Intensidade
        Estímulo
                                                                        Duração

             Bloqueio Uso-dependente
           (sítio de ligação parte interna do canal de sódio)



         Retirado de http://e-medicine.webnode.com.br/fisiologia/fisiologia-geral.html
Mecanismos de Ação
• Mecanismos de bloqueio de n. periférico


                      C    0,3-1,3       -         Temperatura
   SUSCEPTIBILIDADE




                      AΔ    1-4          +           Tato, pp.


 SUSCEPTIBILIDADE: (1) tamanho; (2) mielinização; (3) f de estimulação;
                 (4) escolha do anestésico local.
Mecanismos de Ação
• Mecanismos de bloqueio de n. periférico
Conceito




Susbstâncias     que   bloqueiam    a
condução      nervosa   de    maneira
reversível, sendo seu uso seguido de
recuperação completa do nervo.
              Carvalho JCA - Pharmacology of Local Anesthetics
Química
Estrutura vs. Atividade




 Retirado de http://www.surgicalcosmetic.org.br/public/artigo.aspx?id=66
Química




(1) RA: porção lipossolúvel da droga →
penetração no nervo;
(2) Cadeia Intermediária: variações de potência e
toxicidade;
(3) Grupo Amina: ionizável (influência do pH do
meio), velocidade da ação.
Química

                    CADEIA
     RA         INTERMEDIÁRIA         AMINA

  Lipofílico         ESTER           Hidrofílico
PENETRAÇÃO        Colinesterase      IONIZÁVEL
 POTENCIAL           AMIDA           LATÊNCIA
 ALÉRGICO                             pKa - pH
               Hepática (Cit P450)
                  POTÊNCIA
                 TOXICIDADE
Química

Bases
fracas, insolú
veis




           pKa - pH = log ionizado/não ionizado
Química

                     pKa

                 Obs: forma não-
   ↓ pKa       ionizada é quem tem      ↑ pKa
                 maior penetração


 ↓ latência                           ↑ latência


↑ rapidez de                         ↓ rapidez de
    ação                                 ação
Química
Clínica   Físico-química   Fórmula
              dos AL       estrutural
Química




      LIPOSSOLUBILIDADE  POTÊNCIA
       LIGAÇÃO PROTÉICA  DURAÇÃO
↑ GRAU DE IONIZAÇÃO  ↓ VELOCIDADE DE AÇÃO
Farmacocinética
 Tecido nervoso     Tecido adiposo           Vasos sanguíneos    Tecido linfático




  methodus.com.br     minerva.ufpel.edu.br      ciencia101.com   brasilescola.com




 Local da injeção
 Dose
 Presença de vasoconstritor
Característica farmacológicas do agente
Farmacocinética
 Local da injeção



                             espacociencias6ano.blogspot.com
                                  região intercostal
 Mucosa traqueobrônquica




                                   medical-artist.com
 scielo.br
Farmacocinética
 Dose
                                 Lidocaína – 7 a 10 mg/Kg
        universalceara.com




                                 Bupivacaína – 2 a 3 mg/kg
 universalceara.com




                                 Lidocaína > 500 mg
                                 Bupivacaína – não existe um
                                 correlação
Farmacocinética
 Presença de vasoconstritor
 I.   Contra-indicação
 II. Associação
 III. [ ] 5mg/ml
 IV. Vantagens




                               Epinefrina
Farmacocinética
 Características Farmacológicas
                  1. Lipossolubilidade
                  2. Ação vasodilatadora
  Bupivacaína Lidocaína




                                   Vasodilatadora 1

                                   Lipossolubilidade 2,9


                                   Vasodilatadora 2,5

                                   Lipossolubilidade 27,5
Farmacocinética Clínica
 Benefício da farmacocinética – Cmax
 Características físicas e fisiopatológicas
  Físicas

• Muito jovem   • [ ] sistêmicas de anestésico local
• Idoso         • peso


• Homens
• Mulheres

                                       conasems.org.br
Farmacocinética Clínica
• Fisiopatológicas
• Doenças cardíacas    • Doença renal
• Doenças hepáticas


             Anestesiologista
Uso clínico
• Anestesia e analgesia regionais

• Anestesia e analgesia regionais

        Neuroaxial            Cateter epidural




    nysora.com                 Fonte: vital.com.br
Uso clínico
• Anestesia regional intravenosa e bloqueios nervosos




                               aurorahealthcare.org   anatomia.tripod.com portalsaofrancisco.com.br
   sistemanervoso.com




             lookfordiagnosis.com                                      lookfordiagnosis.com
Uso clínico
• Administração de lidocaína
I.    Instrumentação traqueal
II.   Arritmia cardíaca
 I.   Atenua
     Pressão intra-ocular
     Pressão intracraniana
     Pressão intra-abdominal

   Lidocaína como analgésico
   Tocainida e Mexiletina
Toxicidade
• Principais sistemas afetados
Sistema Nervoso    Sistema Cardiovascular




 methodus.com.br       ciencia101.com



• Conceitos
1. Quanto maior a sua potência, maior a sua toxicidade
2. O Sistema nervoso Central é mais afetado que o
   Cardiovascular
Toxicidade
• Sistema Nervoso Central
• Toxicidade generalizada
I. Absorção sistêmica
II. Injeção vascular direta

 • Baixas doses – Depressão
 • Altas doses – Excitação do SNC e
   convulsões
Toxicidade
• Toxidade cardíaca seletiva
                       •   Hipotensão abrupta
   • Bupivacaína       •   Arritmias cardíacas
                       •   Bloqueio atrioventricular
                       •   Epinefrina e Fenilefrina
                       •   Fibras de Purkinje
                       •   Lidocaína


                        Metahemoglobinemia
Toxicidade
• Sistema Cardiovascular
• Doses maiores de anestésicos locais

• Hipotensão
I. Relaxamento do musculo liso da artéria
II. Depressão miocárdica direita

 A diferença em produzir toxicidade
 Lidocaína
 Bupivacaína
Questões

1. O pKa da lidocaína é 7,8. No pH fisiológico, a solução de
lidocaína encontra-se: (TSA, 2000)

A) metade na forma ionizada
B) totalmente na forma não ionizada
C) predominantemente na forma não ionizada
D) totalmente na forma ionizada
E) predominantemente na forma ionizada


   Resposta: E
    Quando o pH encontra-se abaixo do pKa, há favorecimento da
   forma ionizada.
Questões

2. O tempo de latência e a duração de um bloqueio
anestésico dependem: (TSA, 1983)

a) do pKa;
b) do peso molecular;
c) da fixação às proteínas;
d) da potência do anestésico.


   Resposta: A
   O tempo de latência dos anestésicos locais está relacionado às
   propriedades físico-químicas dos diversos agentes, como pKa e
   lipossolubilidade.
Conclusão

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Anestesiologia 05 anestésicos locais - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 05   anestésicos locais - med resumos (set-2011)Anestesiologia 05   anestésicos locais - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 05 anestésicos locais - med resumos (set-2011)
Jucie Vasconcelos
 
Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)
Cláudia Sofia
 
Classificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostasClassificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostas
profguilhermeterra
 
Cistos odontogênicos e não odontogênicos
Cistos odontogênicos e não odontogênicosCistos odontogênicos e não odontogênicos
Cistos odontogênicos e não odontogênicos
Nadia Morais Tonussi
 
Bloqueios de nervos periféricos
Bloqueios de nervos periféricos Bloqueios de nervos periféricos
Bloqueios de nervos periféricos
dapab
 
Anestesia em mandíbula
Anestesia em mandíbulaAnestesia em mandíbula
Anestesia em mandíbula
politocasi
 
Anestesia geral
Anestesia geralAnestesia geral
Anestesia geral
dapab
 

Was ist angesagt? (20)

Anestesiologia 05 anestésicos locais - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 05   anestésicos locais - med resumos (set-2011)Anestesiologia 05   anestésicos locais - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 05 anestésicos locais - med resumos (set-2011)
 
Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)Power point anestesia (1) (1)
Power point anestesia (1) (1)
 
Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013Anestesia geral e sedação consciente 2013
Anestesia geral e sedação consciente 2013
 
Aula - SNC - Anestésicos
Aula - SNC - AnestésicosAula - SNC - Anestésicos
Aula - SNC - Anestésicos
 
Protocolo medicamentoso em odontologia
Protocolo medicamentoso em odontologiaProtocolo medicamentoso em odontologia
Protocolo medicamentoso em odontologia
 
Classificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostasClassificações das resinas compostas
Classificações das resinas compostas
 
Cistos odontogênicos e não odontogênicos
Cistos odontogênicos e não odontogênicosCistos odontogênicos e não odontogênicos
Cistos odontogênicos e não odontogênicos
 
Ansioliticos
AnsioliticosAnsioliticos
Ansioliticos
 
5. sistema nervoso
5. sistema nervoso5. sistema nervoso
5. sistema nervoso
 
Exodontia simples
Exodontia simplesExodontia simples
Exodontia simples
 
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticosAula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
Aula - Farmacologia básica - Parâmetros farmacocinéticos
 
Farmacologia das drogas do snc
Farmacologia das drogas do sncFarmacologia das drogas do snc
Farmacologia das drogas do snc
 
Cerâmicas Odontológicas
Cerâmicas OdontológicasCerâmicas Odontológicas
Cerâmicas Odontológicas
 
Anestésicos gerais e locais(farmacologia)(1)
Anestésicos gerais e locais(farmacologia)(1)Anestésicos gerais e locais(farmacologia)(1)
Anestésicos gerais e locais(farmacologia)(1)
 
Bloqueios de nervos periféricos
Bloqueios de nervos periféricos Bloqueios de nervos periféricos
Bloqueios de nervos periféricos
 
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013
Técnicas anestésicas e soluções anestésicas 2013
 
Infecções odontogênicas 2013
Infecções odontogênicas 2013Infecções odontogênicas 2013
Infecções odontogênicas 2013
 
Materiais odontologicos
Materiais odontologicosMateriais odontologicos
Materiais odontologicos
 
Anestesia em mandíbula
Anestesia em mandíbulaAnestesia em mandíbula
Anestesia em mandíbula
 
Anestesia geral
Anestesia geralAnestesia geral
Anestesia geral
 

Ähnlich wie Anestésicos Locais

Farmacologia 15 anestésicos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 15   anestésicos - med resumos (dez-2011)Farmacologia 15   anestésicos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 15 anestésicos - med resumos (dez-2011)
Jucie Vasconcelos
 
Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Pharmacokinetics and pharmacodynamicsPharmacokinetics and pharmacodynamics
Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Carlos D A Bersot
 
Ação dos compostos químicos no organismo
Ação dos compostos químicos no organismoAção dos compostos químicos no organismo
Ação dos compostos químicos no organismo
hmaires
 
Farmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínicaFarmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínica
Vinicius Henrique
 

Ähnlich wie Anestésicos Locais (20)

Anestesicos locais 2017.2
Anestesicos locais 2017.2Anestesicos locais 2017.2
Anestesicos locais 2017.2
 
FARMACOLOGIA aula 2 Famacocinética e Farmacodinâmica.pdf
FARMACOLOGIA aula 2 Famacocinética e Farmacodinâmica.pdfFARMACOLOGIA aula 2 Famacocinética e Farmacodinâmica.pdf
FARMACOLOGIA aula 2 Famacocinética e Farmacodinâmica.pdf
 
anestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdf
anestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdfanestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdf
anestsicoslocais-151014013000-lva1-app6892.pdf
 
Aula 1 qf
Aula 1 qfAula 1 qf
Aula 1 qf
 
Anestésicos+locais..ppt
Anestésicos+locais..pptAnestésicos+locais..ppt
Anestésicos+locais..ppt
 
Farmacologia 15 anestésicos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 15   anestésicos - med resumos (dez-2011)Farmacologia 15   anestésicos - med resumos (dez-2011)
Farmacologia 15 anestésicos - med resumos (dez-2011)
 
TALINA FARMACOLOGIA.pptx
TALINA FARMACOLOGIA.pptxTALINA FARMACOLOGIA.pptx
TALINA FARMACOLOGIA.pptx
 
Toxicidade Anestesicos locais
Toxicidade Anestesicos locaisToxicidade Anestesicos locais
Toxicidade Anestesicos locais
 
Farmacologia molecular
Farmacologia molecular Farmacologia molecular
Farmacologia molecular
 
Aula introdução
Aula introduçãoAula introdução
Aula introdução
 
Aula
AulaAula
Aula
 
Bases da farmacologia
Bases da farmacologiaBases da farmacologia
Bases da farmacologia
 
Hipercalemia
HipercalemiaHipercalemia
Hipercalemia
 
Farmacocinética e ADME
Farmacocinética e ADMEFarmacocinética e ADME
Farmacocinética e ADME
 
Pharmacokinetics and pharmacodynamics
Pharmacokinetics and pharmacodynamicsPharmacokinetics and pharmacodynamics
Pharmacokinetics and pharmacodynamics
 
Ação dos compostos químicos no organismo
Ação dos compostos químicos no organismoAção dos compostos químicos no organismo
Ação dos compostos químicos no organismo
 
FARMACOCINETICA E MECANISMO MOLECULAR DE AÇAO DOS FARMACOS.pdf
FARMACOCINETICA E MECANISMO MOLECULAR DE AÇAO DOS FARMACOS.pdfFARMACOCINETICA E MECANISMO MOLECULAR DE AÇAO DOS FARMACOS.pdf
FARMACOCINETICA E MECANISMO MOLECULAR DE AÇAO DOS FARMACOS.pdf
 
Farmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínicaFarmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínica
 
Bloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de Goiás
Bloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de GoiásBloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de Goiás
Bloqueadores neuromusculares - Farmacologia - Universidade Estadual de Goiás
 
Anestesia venosa
Anestesia venosaAnestesia venosa
Anestesia venosa
 

Mehr von Samuel Benjamin

Mehr von Samuel Benjamin (7)

Pneumotórax
PneumotóraxPneumotórax
Pneumotórax
 
Síndrome Aspiração meconial
Síndrome Aspiração meconialSíndrome Aspiração meconial
Síndrome Aspiração meconial
 
Reanimação Neonatal
Reanimação NeonatalReanimação Neonatal
Reanimação Neonatal
 
Desfibrilação e cardioversão
Desfibrilação e cardioversãoDesfibrilação e cardioversão
Desfibrilação e cardioversão
 
Flúor e Cálcio
Flúor e CálcioFlúor e Cálcio
Flúor e Cálcio
 
Aborto: questões éticas
Aborto: questões éticasAborto: questões éticas
Aborto: questões éticas
 
Arterite de Takayasu
Arterite de TakayasuArterite de Takayasu
Arterite de Takayasu
 

Kürzlich hochgeladen

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Leila Fortes
 

Kürzlich hochgeladen (10)

ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 

Anestésicos Locais

  • 1.
  • 3. HISTÓRIA Cocaína - Erythroxylon coca reporter24horas.blogspot.com peru.blogspot.com  Nieman (1860)  Moreno (1868)  Koller (1884)
  • 4. HISTÓRIA  Ritsert (1890) – Benzocaína  Einhorn e Braun (1905) – procaína  Löfgren (1943) - Lidocaína
  • 5.
  • 6. Anatomia dos Nervos Retirado de http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAA-0QAF-2.png
  • 7. Anatomia dos Nervos Tabela 1. Classificação das Fibras Nervosas ↑ diâmetros + mielina → ↑ velocidade
  • 8. Eletrofisiologia Potencial de repouso: -60 a -70 mV Retirado de http://fisiologiadofutebol.blogspot.com.br/2011/04/animacoes-sobre-despolarizacao-conducao.html
  • 12. Mecanismos de Ação Os AL interrompem a condução do estímulo nervoso por bloquear a condutância dos canais de sódio impedindo a deflagração do potencial de ação. Carvalho JCA - Pharmacology of Local Anesthetics Retirado de http://acercandolabiofisica.blogspot.com.br/2010/09.html
  • 13. Mecanismos de Ação • Mecanismos moleculares AL Canal de Na+ Ação direta Membrana adjacente
  • 14. Mecanismos de Ação • Mecanismos moleculares Retirado de http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAxnsAL-1.png
  • 15. Mecanismos de Ação • Mecanismos moleculares Retirado de http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAAxnsAL-1.png
  • 16. Mecanismos de Ação • Mecanismos moleculares Retirado de http://e-medicine.webnode.com.br/fisiologia/fisiologia-geral.html
  • 17. Mecanismos de Ação • Mecanismos moleculares Canais de Na+ Anestésicos Locais Aberto (O) Inativo (I) Intensidade Estímulo Duração Bloqueio Uso-dependente (sítio de ligação parte interna do canal de sódio) Retirado de http://e-medicine.webnode.com.br/fisiologia/fisiologia-geral.html
  • 18. Mecanismos de Ação • Mecanismos de bloqueio de n. periférico C 0,3-1,3 - Temperatura SUSCEPTIBILIDADE AΔ 1-4 + Tato, pp. SUSCEPTIBILIDADE: (1) tamanho; (2) mielinização; (3) f de estimulação; (4) escolha do anestésico local.
  • 19. Mecanismos de Ação • Mecanismos de bloqueio de n. periférico
  • 20.
  • 21. Conceito Susbstâncias que bloqueiam a condução nervosa de maneira reversível, sendo seu uso seguido de recuperação completa do nervo. Carvalho JCA - Pharmacology of Local Anesthetics
  • 23. Estrutura vs. Atividade Retirado de http://www.surgicalcosmetic.org.br/public/artigo.aspx?id=66
  • 24. Química (1) RA: porção lipossolúvel da droga → penetração no nervo; (2) Cadeia Intermediária: variações de potência e toxicidade; (3) Grupo Amina: ionizável (influência do pH do meio), velocidade da ação.
  • 25. Química CADEIA RA INTERMEDIÁRIA AMINA Lipofílico ESTER Hidrofílico PENETRAÇÃO Colinesterase IONIZÁVEL POTENCIAL AMIDA LATÊNCIA ALÉRGICO pKa - pH Hepática (Cit P450) POTÊNCIA TOXICIDADE
  • 26. Química Bases fracas, insolú veis pKa - pH = log ionizado/não ionizado
  • 27. Química pKa Obs: forma não- ↓ pKa ionizada é quem tem ↑ pKa maior penetração ↓ latência ↑ latência ↑ rapidez de ↓ rapidez de ação ação
  • 28. Química Clínica Físico-química Fórmula dos AL estrutural
  • 29. Química LIPOSSOLUBILIDADE  POTÊNCIA LIGAÇÃO PROTÉICA  DURAÇÃO ↑ GRAU DE IONIZAÇÃO  ↓ VELOCIDADE DE AÇÃO
  • 30.
  • 31. Farmacocinética Tecido nervoso Tecido adiposo Vasos sanguíneos Tecido linfático methodus.com.br minerva.ufpel.edu.br ciencia101.com brasilescola.com  Local da injeção  Dose  Presença de vasoconstritor Característica farmacológicas do agente
  • 32. Farmacocinética  Local da injeção espacociencias6ano.blogspot.com região intercostal Mucosa traqueobrônquica medical-artist.com scielo.br
  • 33. Farmacocinética  Dose Lidocaína – 7 a 10 mg/Kg universalceara.com Bupivacaína – 2 a 3 mg/kg universalceara.com Lidocaína > 500 mg Bupivacaína – não existe um correlação
  • 34. Farmacocinética  Presença de vasoconstritor I. Contra-indicação II. Associação III. [ ] 5mg/ml IV. Vantagens Epinefrina
  • 35. Farmacocinética  Características Farmacológicas 1. Lipossolubilidade 2. Ação vasodilatadora Bupivacaína Lidocaína Vasodilatadora 1 Lipossolubilidade 2,9 Vasodilatadora 2,5 Lipossolubilidade 27,5
  • 36. Farmacocinética Clínica  Benefício da farmacocinética – Cmax  Características físicas e fisiopatológicas  Físicas • Muito jovem • [ ] sistêmicas de anestésico local • Idoso • peso • Homens • Mulheres conasems.org.br
  • 37. Farmacocinética Clínica • Fisiopatológicas • Doenças cardíacas • Doença renal • Doenças hepáticas Anestesiologista
  • 38.
  • 39. Uso clínico • Anestesia e analgesia regionais • Anestesia e analgesia regionais Neuroaxial Cateter epidural nysora.com Fonte: vital.com.br
  • 40. Uso clínico • Anestesia regional intravenosa e bloqueios nervosos aurorahealthcare.org anatomia.tripod.com portalsaofrancisco.com.br sistemanervoso.com lookfordiagnosis.com lookfordiagnosis.com
  • 41. Uso clínico • Administração de lidocaína I. Instrumentação traqueal II. Arritmia cardíaca I. Atenua  Pressão intra-ocular  Pressão intracraniana  Pressão intra-abdominal  Lidocaína como analgésico  Tocainida e Mexiletina
  • 42. Toxicidade • Principais sistemas afetados Sistema Nervoso Sistema Cardiovascular methodus.com.br ciencia101.com • Conceitos 1. Quanto maior a sua potência, maior a sua toxicidade 2. O Sistema nervoso Central é mais afetado que o Cardiovascular
  • 43. Toxicidade • Sistema Nervoso Central • Toxicidade generalizada I. Absorção sistêmica II. Injeção vascular direta • Baixas doses – Depressão • Altas doses – Excitação do SNC e convulsões
  • 44. Toxicidade • Toxidade cardíaca seletiva • Hipotensão abrupta • Bupivacaína • Arritmias cardíacas • Bloqueio atrioventricular • Epinefrina e Fenilefrina • Fibras de Purkinje • Lidocaína  Metahemoglobinemia
  • 45. Toxicidade • Sistema Cardiovascular • Doses maiores de anestésicos locais • Hipotensão I. Relaxamento do musculo liso da artéria II. Depressão miocárdica direita  A diferença em produzir toxicidade  Lidocaína  Bupivacaína
  • 46. Questões 1. O pKa da lidocaína é 7,8. No pH fisiológico, a solução de lidocaína encontra-se: (TSA, 2000) A) metade na forma ionizada B) totalmente na forma não ionizada C) predominantemente na forma não ionizada D) totalmente na forma ionizada E) predominantemente na forma ionizada Resposta: E Quando o pH encontra-se abaixo do pKa, há favorecimento da forma ionizada.
  • 47. Questões 2. O tempo de latência e a duração de um bloqueio anestésico dependem: (TSA, 1983) a) do pKa; b) do peso molecular; c) da fixação às proteínas; d) da potência do anestésico. Resposta: A O tempo de latência dos anestésicos locais está relacionado às propriedades físico-químicas dos diversos agentes, como pKa e lipossolubilidade.