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Estudos de longo prazo: 2050 
Cenário Sócioeconômico 
EPE - Ricardo Gorini 
Empresa de Pesquisa Energética 
Uma Empresa do Ministério de Minas e Energia 
Ricardo Gorini 
Ricardo.gorini@epe.gov.br 
Brasilia, Agosto 2014 
SAE – Comitê Técnico Consultivo 
Projeto Brasil 2040: cenários e 
alternativas para adaptação 
às mudanças do clima
• Cenários são visões de futuro que inspiram 
as decisões do presente. 
• Antever possíveis desdobramentos nos 
permite saber caminhos que não devem ser 
trilhados. 
• As escolhas do presente definem nosso 
futuro. 
• Planejar é preciso! 
EPE - Ricardo Gorini 
2
Cooperação 
Arquipélago 
EPE - Ricardo Gorini 
3 
Resultantes das forças: cenários 
Mundo Uno 
Estagnação Mobilização 
Individualismo 
Ilha 
As dicotomias influenciam as incertezas críticas que as economias 
global e brasileira deverão enfrentar no horizonte.
Economia 
EPE - Ricardo Gorini 
4
Caracterização do cenário mundial 
Cenário EPE 
EPE - Ricardo Gorini 
Padrão de 
Globalização 
Conectividade 
Máxima: 
Multilateralismo 
Conectividade Parcial: 
Blocos Econômicos 
Conectividade 
Interrompida: 
Protecionismo 
Estrutura do 
Poder Político e 
Econômico 
Equilíbrio de Forças: 
Compartilhamento 
do Poder 
Hegemonia Ocidental: 
Liderança do Bloco 
EUA/UE 
Hegemonia Oriental: 
Liderança do Bloco 
Asiático 
Soluções de 
Conflitos 
Conflitos amenizados: 
Solução Negociada 
Conflitos localizados: 
Solução Incompleta 
Conflitos Potencializados: 
Discordâncias 
acentuadas 
Incertezas 
críticas 
Evolução do 
padrão da 
Globalização 
Solução dos 
conflitos 
Estrutura do 
poder político 
– econômico 
mundial 
5
Economia Mundial 
Crescimento e distribuição da população; 
Preço de petróleo e de commodities; 
Mudanças climáticas e impacto sobre os 
recursos naturais; 
Crescimento econômico e padrão 
de comércio mundial. 
EPE - Ricardo Gorini 6
Potencializa conflitos por recursos naturais. 
 Pressões por maior representatividade nas 
instituições mundiais. 
 Afeta a logística e o comércio mundial. 
População mundial 
6,1 6,9 7,7 8,3 8,9 9,3 
EPE - Ricardo Gorini 
32,1% 
16,1% 
51,8% 
China e Índia 
Outros 
6 países 
15,0 
12,0 
9,0 
6,0 
3,0 
0,0 
Fonte: ONU -World Population 
Nigéria 
Bangladesh 
Paquistão 
Indonésia 
Rússia 
Brasil 
1,3 
14,1% 
8,0 
85,9% 
REGIÕES MAIS DESENVOLVIDAS 
REGIÕES MENOS DESENVOLVIDAS 
7 
População Mundial (em bilhões) População em 2050 (em bilhões) 
Países mais populosos em 2050 
Impactos sobre a economia brasileira 
 Economia brasileira é favorecida pelas vantagens 
comparativas em recursos naturais; 
 Intensifica a importância dos alimentos na pauta de 
exportações; 
 Necessidade de reforçar as relações comerciais com os 
países asiáticos, bem como buscar rotas alternativas 
de comércio.
Evolução do preço do petróleo 
EPE - Ricardo Gorini 
8 
Demanda 
Geopolí 
tica 
Oferta 
Preço do Petróleo 
 Papel do Iraque: elevação da produção e se 
tornar o segundo maior exportador mundial 
por volta de 2030, ultrapassando a Rússia. 
 Oferta de não-convencionais: com os Estados 
Unidos se tornando auto suficientes, 
exportadores líquidos a partir de 2030 (IEA, 
2012), e maiores produtores mundiais a 
partir de meado da década de 2020. 
 Aumento da oferta via realização da 
produção de petróleo em águas profundas. 
(pré-sal). 
 Redução da intensidade de uso do petróleo: 
substituição da fonte quando possível por 
outras renováveis, em especial eólica e solar. 
 Expectativa de inserção dos veículos híbridos 
e elétricos na frota mundial. 
 Desenvolvimento de novas tecnologias 
proporcionará maior eficiência energética. 
Oferta no Longo Prazo 
Demanda Riscos Geopolíticos 
 A necessidade dos países membros da OPEP em 
manter o preço do petróleo elevado para 
equilibrar suas contas e manter seus 
investimentos públicos legitimando os 
respectivos regimes políticos (o que se tornou 
ainda mais relevante após a primavera árabe). 
 Disputas de poder. Ex: Síria, Ucrânia.
Evolução do preço do petróleo (Brent ou equivalente) 
Impactos sobre a economia brasileira 
 Mudança de patamar na média de preço 
 Impacto na pauta de exportação, aumentando a 
 Existência de conflitos regionalizados; 
 OPEP mantem poder no mercado de petróleo; 
 Afeta a logística e o comércio mundial. 
 Oportunidade para Brasil formar parcerias 
 Doença Holandesa (?) 
200 
150 
100 
50 
EPE - Ricardo Gorini 
9 
120 
100 
80 
60 
40 
20 
0 
1976 
1978 
1980 
1982 
1984 
1986 
1988 
1990 
1992 
1994 
1996 
1998 
2000 
2002 
2004 
2006 
2008 
2010 
2012 
2014 
2016 
2018 
2020 
2022 
2024 
2026 
2028 
2030 
2032 
2034 
2036 
2038 
2040 
2042 
2044 
2046 
2048 
2050 
(US$/b - valores constantes de 
maio/2013) 
Histórico Projeções 
histórica; 
disponibilidade de recursos para investimento 
na economia nacional; 
estratégicas. 
Fonte: IEA (2013). 
Expectativas dos Agentes 
 EIA: Preço do petróleo em 2045 varia entre 75 no 
cenário Low Oil Price, 163 no Reference e 237 no High Oil 
Price, em USD2011/bbl . 
 Banco mundial: preço do petróleo em 65,4 USD(2005)/bbl 
para 2025 (89 USD/bbl a preços de 2013). 
 FMI: em 2018 o petróleo custará 87,5 USD2013/bbl. 
 Reuters (projeções de 30 analistas do mercado de óleo e 
gás): leve redução no preço do Brent até 2015. 
145 
128 
100 
0 
USD2012/bbl 
1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 
Current 
Policies 450 Scenario New Policies
Evolução do preço das commodities 
Evolução de preços das commodities 
140,0 
120,0 
100,0 
80,0 
60,0 
40,0 
20,0 
Fonte: Elaboração própria. 
Impactos sobre a economia brasileira 
 Preços elevados de commodities e maior demanda 
EPE - Ricardo Gorini 10 
Premissas 
 Fatores condicionantes dos preços das 
commodities metálicas: Crescimento dos 
países asiáticos (demanda) e maior 
velocidade de crescimento de ofertantes 
(oferta); 
 Não há expectativa de restrição física no 
mercado de commodities metálicas; 
 Crescimento médio de 0,4% a.a. nos preços 
dos metais puxado, principalmente, pelo 
alumínio e níquel; 
 Preços das commodities agrícolas se 
mantêm nos patamares atuais. Não se espera 
que eles retornem aos patamares alcançados 
durante o “Super ciclo” pré 2009/08; 
 Até 2050 espera-se um crescimento de 60% 
na produção agrícola, alcançado sobretudo 
com elevação da produtividade. 
0,0 
2012 
2014 
2016 
2018 
2020 
2022 
2024 
2026 
2028 
2030 
2032 
2034 
2036 
2038 
2040 
2042 
2044 
2046 
2048 
2050 
Número índice de commodities metálicas 
Número índice commodities agrícolas 
 Afeta a logística e o comércio mundial, 
possibilitando o surgimento de novas parcerias 
comerciais. 
mundial impulsionarão o setor agropecuário e minerais 
básicos; 
 Impacto sobre balança comercial. 
 Necessidade de logística e máquinas e equipamentos.
EPE - Ricardo Gorini 
Mudanças Climáticas 
11 
 Incertezas permanecem ao longo do 
horizonte; 
 Eventos climáticos chamarão 
atenção para a necessidade de 
ações; 
 Pressão crescente sobre as 
instituições; 
 Busca por alternativas para a 
superação da tendência ao conflito 
de interesses. 
Cenários de emissões - IPCC 
Fonte: IPCC (2014).
EPE - Ricardo Gorini 
Mudanças Climáticas 
 Aumento de conflitos pelo uso de 
recursos naturais; 
 Impactos sobre a produtividade agrícola; 
 Mudanças nos padrões de consumo (Ex: 
consumo energético); 
 Evolução da Economia verde; 
 Política energética: Pressão crescente 
sobre os países para redução de 
emissões. 
 Necessidades de maiores investimentos 
para enfrentar os impactos ambientais. 
12 
Possíveis implicações para o cenário 
Produtividade média da agricultura no 
Brasil: Impactos acarretados pelas MC 
Soja -0,7% (CO) e 
+21% (S) 
Milho -27% (NE) e -10% 
(S) 
Cana +66% (S) e +34% 
(SE) 
Arroz -12% (CO) e 
+44% (S) 
Fonte: Margulis et. al. (2010)
Crescimento mundial puxado pelas economias emergentes e redução das taxas de 
crescimento mundiais à medida que as economias emergentes forem se tornando 
mais maduras; 
 Aumento das restrições ambientais e as possíveis mudanças no perfil de consumo 
limitarão uma expansão mais forte da economia mundial; 
 Aumento da população mundial e patamares elevados dos preços das commodities, 
influenciarão o comércio mundial favorecendo a economia brasileira. 
3,2% 
EPE - Ricardo Gorini 
PIB e Comércio Mundial 
13 
3,5% 3,8% 
2,7% 
2,4% 
2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050
Brasil 
EPE - Ricardo Gorini 
EUA 
China 
UE 
África 
Índia 
% PIB Mundial : 2011 2030 2050 
3% 
22% 25% 
10% 
18% 18% 
5% 
4% 
16% 
15% 15% 
18% 
8% 
Participação no PIB Mundial
Indicadores – Economia mundial 
Crescimento PIB mundial (2010=100) 
250 
225 
200 
175 
150 
125 
100 
75 
50 
25 
EPE - Ricardo Gorini 15 
250% 
200% 
150% 
100% 
50% 
0% 
43,9% 
97,7% 
158,3% 
227,4% 
2020 2030 2040 2050 
0 
2005-2007 
2050 
Consumo per capita de alimentos 
mundial (kg/hab./ano) 
Fonte: Elaboração Própria (Projeções) e FMI (Histórico). Fonte: FAO (2012) 
 Maiores oportunidades para as exportações brasileiras; 
 Brasil como importante fornecedor de commodities para o mundo.
25,5% 
27,2% 
28,9% 
25,4% 
26,8% 
28,6% 
31,4% 
36,8% 
23,7% 
22,5% 
6,4% 
21,3% 
19,0% 
10,6% 
6,2% 
10,1% 
5,2% 
6,0% 
4,1% 
9,9% 
2,7% 
10,2% 
1,0% 
0,4% 
0% 20% 40% 60% 80% 100% 
Consumo energético mundial (IEA) 
2035 
2025 
2011 
1990 
Carvão Petróleo Gás 
Nuclear Hidro Bioenergia 
Outras renováveis 
EPE - Ricardo Gorini 16 
Evolução do consumo energético mundial 
18000 
16000 
14000 
12000 
10000 
8000 
6000 
4000 
2000 
8769 
Fonte: IEA (2013) 
 Predomínio de hidrocarbonetos. 
 Aumento da participação das fontes 
renováveis, em resposta às pressões 
ambientais impostas pelas mudanças 
climáticas. 
 Cenário de referência IEA – New policies; 
 Preço do petróleo (Brent) alcança 
US$128/barril; 
 Crescimento médio do PIB mundial de 3,6% 
entre 2011-2035; 
 Implementação gradual de novos 
mecanismos para determinar preço de 
carbono (preços crescentes). 
Evolução do consumo energético 
mundial 
Premissas 
0 
17387 
(Mtoe) 
duplica 
1990 2011 2020 2025 2030 2035 
75%
Hidro 
3% 
EPE - Ricardo Gorini 
Carvão 
22% 
Petróleo 
36% 
2011 
Hidro 
1% 
Nuclear 
10% 
Gás 
26% 
EUA 
Bioenergia 
4% 
Outras 
renováveis 
1% 
17 
Consumo energético – países selecionados 
Bioenergia 
Hidro 
1% 
Nuclear 
11% 
Fonte: IEA (2013) 
China União Europeia 
2035 
Petróleo 
27% 
Outras 
renováveis 
5% 
Carvão 
18% 
Gás 
29% 
9% 
2011 
Nuclear 
1% 
Gás 
4% 
2035 
2011 
Hidro 
2% 
2035 
Carvão 
68% 
Petróleo 
16% 
Outras 
renováveis 
1% 
Bioenergia 
Hidro 8% 
2% 
Carvão 
52% 
Nuclear 
6% 
Gás 
11% 
Petróleo 
18% 
Outras 
renováveis 
4% 
Bioenergia 
6% 
Carvão 
17% 
Petróleo 
33% 
Gás 
24% 
Nuclear 
14% 
Bioenergia 
8% 
Outras 
renováveis 
2% 
Petróleo 
24% 
Gás 
30% 
Bioenergia 
14% 
Hidro 
2% 
Nuclear 
14% 
Carvão 
9% 
Outras 
renováveis 
7%
EPE - Ricardo Gorini 
Impactos sobre o cenário 
nacional 
 Oportunidades de novas 
parcerias comerciais; 
 Crescimento das exportações, 
sobretudo de commodities 
agrícolas e petróleo; 
 Aumenta o papel do setor 
agropecuário e de metais 
básicos. 
 Brasil como importante player 
em renováveis e agregando 
valor a produtos e serviços 
através da matriz renovável. 
Síntese do cenário mundial 
18 
 População mundial atingirá cerca de 9,3 
bilhões de pessoas; 
 China e Índia concentrarão cerca de 32% 
da população mundial; 
 Preço médio do petróleo cerca de 
US$100/b; 
 Manutenção dos preços de commodities 
metálicas e agrícolas nos patamares atuais; 
 Predomínio de hidrocarbonetos e maiores 
pressões ambientais em resposta às 
mudanças climáticas levam a uma maior 
participação das fontes renováveis; 
 Menor crescimento médio do PIB ao longo 
das décadas, devido menor crescimento 
dos países emergentes; 
 China com grande importância no PIB 
mundial em 2050, apesar da trajetória de 
desaceleração suave.
Metodologia - Caracterização do cenário nacional 
EPE - Ricardo Gorini 
19 
Incertezas 
Críticas 
Ajuste 
institucional e 
educacional 
Forma de 
inserção na 
economia 
mundial 
Desigualdade 
sócio regional 
Ajuste 
macroeconômico 
Incerteza Crítica Cenário EPE 
Inserção na 
Plena: 
Economia Mundial 
Multilateralismo. 
Vantagens 
Comparativas 
potencializadas 
Limitada: 
Blocos Econômicos. 
Vantagens 
Comparativas 
limitadas ao bloco 
Baixa 
Vantagens 
Comparativas sem 
efeito 
Desigualdade 
Sócio- Regional 
Redução muito 
significativa 
Redução relevante Manutenção nos 
níveis iniciais 
Gestão Macro Eficiente Eficiente Ineficiente 
Ajuste 
Avanços 
Avanços relativos 
Institucional e 
importantes 
(implementação e 
Educacional 
maturação de 
políticas) 
Sem avanços
Economia Brasileira 
EPE - Ricardo Gorini 20 
Demografia 
Indicadores macroeconômicos 
i. Atividade 
ii. Investimentos 
iii. Setor externo 
iv. Contas do governo 
Análise setorial
240 
230 
220 
210 
200 
190 
Perfil de consumo por faixa etária 
Evolução da população brasileira (milhões) 
EPE - Ricardo Gorini 
1,4% 
1,2% 
1,0% 
0,8% 
0,6% 
0,4% 
0,2% 
0,0% 
-0,2% 
-0,4% 
180 
Milhares 
População Taxa de crescimento 
População 
250 
200 
150 
100 
2,9% 
Fonte: EPE 
2042 = 228,4 
21 
21,3 % 
1,8% 
40% 
35% 
30% 
25% 
20% 
15% 
10% 
5% 
0% 
15,4 % 
12,5 % 
1,6% 
1,2% 
Habitação Assistência à 
saude 
Alimentação Vestuário Transporte Educação 
De 10 a 29 anos De 30 a 59 anos De 60 a 69 anos 70 anos ou mais 
Fonte: IBGE 
Acréscimo de 
29,6 milhões 
de pessoas 
28,2 % 
94,5 
121,2 
146,9 
169,6 
190,8 
50 
2,5% 
1970 1980 1991 2000 2010 
Impactos sobre a economia brasileira 
 Envelhecimento populacional exigirá a realização de reformas e uma gestão mais eficiente dos recursos; 
 Menor ingresso de pessoas no mercado de trabalho com necessidade de reformas no sistema educacional de 
forma a melhorar a qualificação da mão de obra; 
 Impactos sobre o consumo energético e na demanda por recursos. 
 Necessidade de desconcentração da população, crescimento de cidades e interiorização.
Bônus demográfico no Brasil 
Duração do 1° bônus demográfico 
Fonte: EPE 
0,80 
0,70 
0,60 
0,50 
0,40 
0,30 
0,20 
0,10 
 Até 2035: aproveitar a renda da maior PEA para equacionar os ajustes /reformas estruturais. 
 Após 2035: maior ônus fiscal, e necessidade de novos serviços e adequação de infraestrutura para a 
EPE - Ricardo Gorini 
Experiência Asiática 
Notas: 
(1) Leste Asiático: China, Hong Kong, Macau, Coréia do Norte, Coréia 
do Sul; 
(2) Sudeste Asiático: Brunei, Camboja, Timor Leste, Indonésia, Laos, 
Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Vietnã; 
(3) Sul asiático: Bangladesh, Butão, Índia, Ilhas Maldivas, Nepal, 
Paquistão, Sri Lanka. 
Fonte: Mason, 2005. 
22 
- 
2000 
2003 
2006 
2009 
2012 
2015 
2018 
2021 
2024 
2027 
2030 
2033 
2036 
2039 
2042 
2045 
2048 
0-14 15-64 65+ dependentes demográficos 
População por grupos de idade 
4,0 4,0 5,0 7,0 
58,0 60,0 65,0 68,0 
38,0 35,0 30,0 26,0 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
1980 1990 2000 2010 
 65 anos 
15-64 anos 
0-14 anos 
Impactos sobre a economia brasileira 
Região 
Taxa de crescimento (% 
a.a.) 
Contribuição do bônus 
demográfico (% a.a ) 
PIB per 
capita 
PEA Máxima Mínima 
Ásia 3,3 2,8 1,6 0,7 
Leste Asiático população 6,1 mais idosa. 
2,4 1,9 1,4 
Sudeste Asiático 3,8 2,9 1,8 0,9 
Sul Asiático 1,7 2,5 1,3 0,4
120 
População 
Domicílios 100 
3,3 
80 
60 
40 
20 
EPE - Ricardo Gorini 
2,6 2,5 2,6 
2,1 
0,8 
1,0 1,0 
1,3 
3,0 
2,5 
2,0 
1,5 
1,0 
0,5 
0,0 
1970-1980 1980-1991 1991-2000 2000-2010 
2,3 
4,0 
3,5 
3,0 
2,5 
2,0 
1,5 
1,0 
0 
2010 
2012 
2014 
2016 
2018 
2020 
2022 
2024 
2026 
2028 
2030 
2032 
2034 
2036 
2038 
2040 
2042 
2044 
2046 
2048 
2050 
Milhões 
Domicílios Hab/Dom 
Domicílios 
Fonte: Elaboração Própria 
Fonte imagem: www.stockmusic.com 
23 
Acréscimo de 
39 milhões de 
domicílios 
População e domicílios: Acréscimo anual(milhões) 
Habitantes por domicílios 
Evolução no Brasil 
2010 3,3 
2020 2,9 
2030 2,6 
2040 2,5 
2050 2,3 
Hab/Dom 
União Europeia (2011): 2,3 
Espanha: 2,7 
Alemanha: 2,0 
Estados Unidos (2010): 2,5 
Canadá (2009): 2,5 
Nova Zelandia (2009): 2,6 
Impactos sobre a economia brasileira 
 Aumento da renda associado com políticas de redução do déficit habitacional propiciarão melhorias da 
desigualdade social. 
 Impactos sobre o setor de construção civil e infraestrutura. 
 Consumo de eletrodomésticos.
Urbanização 
55,9 
67,6 
75,6 
81,2 84,4 86,5 87,8 88,5 88,9 
1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 
EPE - Ricardo Gorini 
Síntese das projeções 
24 
Evolução da taxa de urbanização (%) 
100,0 
90,0 
80,0 
70,0 
60,0 
50,0 
40,0 
30,0 
20,0 
10,0 
0,0 
Diferença de posse de 
equipamentos entre 
domicílios urbanos e 
rurais 
Fonte: PNAD, 2012. 
 Em 2050, cerca de 30 
milhões de pessoas a mais 
serão consideradas 
urbanas. 
 Aumento populacional em 
cidades de médio porte. 
 Mudança do porte das 
cidades brasileiras de 
médios para grandes centro 
urbanos. 
Impactos sobre a economia brasileira 
 Processo de urbanização com crescimento das cidades de pequeno e médio porte contribuirão para redução 
nas desigualdades regionais; 
 Mudança no padrão de consumo da população.
70.000 
60.000 
50.000 
40.000 
30.000 
20.000 
10.000 
• Embora aumente o consumo para 
EPE - Ricardo Gorini 
climatização, em 2050, o Brasil ainda 
consumirá menos por habitante que 
Portugal (União Européia). 
25 
PNE 2050: Evolução da economia e da energia 
Uma grande classe média consumidora: eqptos 
70,00 
60,00 
50,00 
40,00 
30,00 
20,00 
10,00 
• Nas residências: triplica a posse de 
equipamentos para conforto térmico. 
• Cerca de 40 milhões de unidades a mais 
em 2050. 
0 
0,00 
2014 2030 2050 
mil unidades 
Posse de equipamentos de ar 
condicionado (%) 
Posse e estoque de ar condicionado 
Posse de equipamentos de ar condicionado (%) mil unidades 
Consumo per capita de eletricidade para 
climatização 
Fonte: Odysee, 2013 (dados internacionais); Elaboração EPE 
(projeção Brasil).
Indicadores macroeconômicos 
 Avanços educacionais e institucionais relativos, buscando ampliar a 
produtividade da economia, refletindo em crescimento econômico 
sustentável; 
 Produtividade também será impulsionada pela solução dos gargalos 
EPE - Ricardo Gorini 26 
de infraestrutura; 
 Aumento de produtividade torna os produtos brasileiros mais 
competitivos no mercado internacional, favorecendo as exportações; 
 Balança comercial superavitária ao longo do horizonte, mesmo com 
aumento das importações que acompanharão o crescimento da 
economia brasileira; 
 Busca de novos acordos comerciais, visando maior participação na 
economia mundial; 
 Gestão macroeconômica mais eficiente, resultando em maior 
crescimento econômico e maior credibilidade diante os investidores 
estrangeiros – maior entrada de recursos; 
 Maior controle fiscal, com recuperação de superávit primário nos 
primeiros anos, possibilitando redução da DLSP; 
 Investimentos disseminados contribuem para redução das 
desigualdades regionais.
Taxas médias de crescimento do PIB nacional (% a.a.) 
2031-2050 
2021-2030 
2013-2020 
Maiores níveis de produtividade que a economia brasileira alcançará como resultado dos 
Melhoria no ambiente de negócios estimula o investimento no período. Além disso, há 
Aumento dos investimentos, com destaque para os de infraestrutura e aqueles relacionados 
investimentos e reformas realizadas ao longo do horizonte. 
maturação de investimentos realizados em anos anteriores e, com isso, solução parcial dos 
gargalos e avanço na produtividade brasileira. 
à EP de petróleo, somado aos impactos positivos sobre a balança de pagamentos das 
exportações do petróleo nacional. 
Menor crescimento da economia mundial, redução da população brasileira e estágio mais 
Desaceleração das economias emergentes que se traduzirá em um menor crescimento 
EPE - Ricardo Gorini 
27 
2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 
Taxa de crescimento 
do PIB - Brasil 
Superior 4,0% 4,5% 4,0% 3,5% 
Inferior 3,7% 4,1% 3,5% 3,0% 
Taxa de crescimento 
do PIB per capita - 
Brasil 
Superior 3,2% 4,0% 3,9% 3,5% 
Inferior 2,9% 3,6% 3,3% 3,1% 
Curto período de tempo para a solução dos grandes gargalos da economia será um 
avançado da economia. 
econômico mundial. 
empecilho para que reverter totalmente as limitações de oferta da economia nacional.
PIB per capita 
EPE - Ricardo Gorini 
5 
4,5 
4 
3,5 
3 
2,5 
2 
1,5 
1 
0,5 
10,8 13,5 
19,2 
26,5 
35,9 
10,8 13,9 
20,5 
30,0 
42,3 
4,1 
2,9 
3,6 
3,3 3,1 
3,5 
0,1 
1,3 
2,6 
3,2 
4,0 3,9 
3,5 
0 
1963-1972 1973-1982 1983-1992 1993-2002 2003-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 
Limite inferior Banda de Variação PIB Brasil 
28 
Limite Inferior US$ mil de 2012 Limite Superior 
2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 
Taxa de crescimento 
do PIB per capita – 
Brasil 
Superior 3,2% 4,0% 3,9% 3,5% 
Inferior 2,9% 3,6% 3,3% 3,1% 
Taxa de crescimento (% a.a.) 
• A economia brasileira crescerá à taxa média entre 3,6% aa e 4,0% aa. 
• O PIB per capita crescerá, em média, entre 3,3% e 3,6% nos próximos 36 anos, 
aproximando-se do patamar da França e da Alemanha, da atualidade (2012).
64,8 65,0 66,6 67,3 67,5 68,5 69,6 
30,8 29,9 28,1 27,2 26,8 25,6 23,9 
EPE - Ricardo Gorini 
56,5 58,7 
37,6 37,3 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
Base R$ de 2010. 
Fonte: IBGE. Projeção EPE 
Projeção Evolução Setorial 
 Crescimento do setor 
agropecuário dadas as vantagens 
comparativas e aumento da 
população mundial. 
 Aumento da renda contribui para 
maior participação do setor de 
serviços, seguindo a tendência do 
que ocorreu nas economias 
desenvolvidas. 
Crescimento médio 2014-2050 (%) 
29 
Valor Adicionado (%) 
6,0 4,0 4,4 5,1 5,3 5,5 5,7 6,0 6,4 
0% 
1971 1980 1990 2000 2010 2014 2025 2035 2050 
Agropecuária Indústria Serviços 
3,6 
4,0 
3,2 
3,6 
5,0 
4,0 
3,0 
2,0 
1,0 
0,0
Projeção da Evolução Setorial 
12,4 12,8 13,9 14,0 
21,1 21,3 21,5 22,3 
55,9 53,8 53,4 53,1 
10,6 12,2 11,2 10,5 
EPE - Ricardo Gorini 
Indústria 
Projeção da composição (%) 
Fonte: IBGE. Projeção EPE 
* Base R$ de 2010. 30 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
2014 2025 2035 2050 
Extrativa Transformação Const Civil e Infra Prod e Dist de EE água e Gas 
 Indústria extrativa ganha 
participação devido 
exploração do pré-sal e 
minérios; 
 Produção e distribuição de 
EE, água e gás acompanha o 
crescimento do número de 
domicílios e a evolução dos 
programas de saneamento 
básico; 
 Maior participação da 
construção civil com os 
investimentos em 
infraestrutura e políticas de 
redução do déficit 
habitacional.
Investimentos 
50,0 
45,0 
40,0 
35,0 
30,0 
25,0 
20,0 
15,0 
Comparações internacionais de taxa de 
EPE - Ricardo Gorini 
Premissas 
 São consideradas as estimativas dos 
principais programas governamentais; 
 Redução dos gargalos que inibem 
aumento de produtividade: 
infraestrutura, educação, inovação, 
reformas (previdenciária, trabalhista, 
etc.); 
 Possibilidade de financiamento do 
aumento do investimento via poupança 
externa nos anos iniciais; 
 Aumento do investimento público 
possibilitado pela redução da 
participação das despesas do governo no 
PIB; 
 Melhoria no ambiente de negócios; 
 Evolução das políticas de concessões. 
31 
10,0 
Investimento 
(% a.a.) 
Brasil Chile China Coreia México 
Fonte: FMI 
Crescimento do PIB em 2012 
Brasil 1,0% Coreia 2,1% 
Chile 5,5% México 3,9% 
China 7,7%
21,0 17,6 20,7 20,3 
2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 
EPE - Ricardo Gorini 
20,0 
22,6 
20,8 
17,5 17,5 
20,8 
23,0 22,6 22,3 
30,0 
20,0 
10,0 
1963-1972 1973-1982 1983-1992 1993-2002 2003-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 
Limite inferior Banda de Variação 
% do PIB 
Investimentos 
32 
Investimento 
(% a.a.) 
Superior 20,8% 23,0% 22,6% 22,3% 
Inferior 20,0% 21,0% 20,7% 20,3%
Contas do Governo 
Déficit Nominal: média 2010-2012 
(% do PIB) 
2,5% 2,5% 
Carga tributária em 2012 (% do PIB) 
Mexico 
Estados Unidos 
EPE - Ricardo Gorini 
Premissas 
 Solidez fiscal permite a trajetória 
declinante da DLSP, reduzindo 
necessidade de alcançar elevados 
superávits primários; 
 A redução das despesas do 
governo ocorre, principalmente, 
devido à redução do pagamento 
de juros e das transferências 
governamentais; 
 Redução da carga tributária, com 
melhor alocação dos recursos. 
0 20 40 60 
33 
Inglaterra 
Brasil 
Argentina 
França 
Fonte: FMI (2012). 
5,1% 
9,6% 
Brasil América LatinaUnião Europeia EUA
Contas do Governo 
2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 
1,5% 
0,8% 
1,6% 
EPE - Ricardo Gorini 
40,6% 
33,7% 
26,9% 
23,2% 
20,6% 
Comparações internacionais de DLSP 
34 
Superávit primário e Déficit nominal 
(% do PIB) 
Projeções para DLSP (% do PIB) 
2,9% 
2,6% 
0,4% 
0,2% 
2,8% 
1,2% 
1,1% 
2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 
Superávit Primário Déficit Nominal 
(% do PIB)
Premissas 
Setor Externo 
 Balança comercial superavitária ao longo 
Histórico de Balança Comercial e Transações 
50 
45 
40 
35 
30 
25 
20 
15 
10 
5 
0 
-5 
Correntes (US$ bilhões e % do PIB) 
EPE - Ricardo Gorini 
do período. 
 Crescimento das importações acompanham 
o melhor desempenho da economia 
nacional. 
 As exportações são puxadas, 
principalmente, pelo setor de petróleo, 
sobretudo até meados da década de 2020. 
 Déficit em transações correntes puxado 
pelo saldo negativo do balanço de serviços e 
rendas. 
 Câmbio real em média é de R$/US$ 2,17. 
3,00% 
2,00% 
1,00% 
0,00% 
-1,00% 
-2,00% 
-3,00% 
-4,00% 
-5,00% 
-6,00% 
-7,00% 
-8,00% 
35 
-10 
1970 
1973 
1976 
1979 
1982 
1985 
1988 
1991 
1994 
1997 
2000 
2003 
2006 
2009 
2012 
Balança Comercial (eixo à esquerda) 
Transações Correntes (eixo à direita) 
Reservas internacionais brasileiras 
(2013) – R$ 375,8 bilhões
Setor Externo 
Projeções para déficit em transações correntes 
800,0 
600,0 
400,0 
200,0 
600,0 
500,0 
400,0 
300,0 
200,0 
100,0 
EPE - Ricardo Gorini 
35,0 
30,0 
25,0 
20,0 
15,0 
10,0 
5,0 
2,4% 
2,3% 
2,2% 
2,1% 
2,0% 
1,9% 
36 
3,0% 
2,5% 
2,0% 
1,5% 
1,0% 
0,5% 
0,0% 
1,2% 
2,6% 
1,7% 
1,3% 
0,7% 
(% do PIB) 
Projeções para balança comercial ( US$ 
bilhões e % do PIB) 
31 
11 
22 
8 
5 0,0 
0,0 
2003-20122013-20202021-20302031-20402041-2050 
Exportações Importações Saldo BC 
US$ bilhões 
US$ bilhões 
Projeções para Investimento 
Externo Direto 
44 65 
133 
265 
485 
2,3% 
2,3% 
2,2% 
2,1% 
2,0% 
1,8% 
0,0 
2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 
% do PIB 
Projeções de Bal. Comercial (US$ bilhões) 
2014-2020 
Itau US$ 36 
Bradesco US$ 28,2
Plano Nacional de Energia 2050 
Cenário macroeconômico 
População brasileira em 2050, 
a revolução demográfica das próximas décadas 
Evolução da economia, 
o forte crescimento do PIB per capita 
uma grande classe média consumidora 
a liderança do campo e os desafios para a indústria nacional 
EPE - Ricardo Gorini 
Sumário
Plano Nacional de Energia 2050 
Cenário demanda de energia 
Demanda de energia, 
veículos elétricos e híbridos: a melhor estratégia 
a eletrificação crescente e o boom do consumo de gás natural 
importância da eficiência energética e da geração distribuída 
alcançamos o padrão de consumo de energia de países desenvolvidos 
EPE - Ricardo Gorini 
Sumário
Demanda de energia 
EPE - Ricardo Gorini 
39
Agropecuário 
EPE - Ricardo Gorini 
40
Agropecuária – Dignóstico hoje 
Área com potencial de expansão para produção 
Vantagens Comparativas 
 O Brasil é um dos líderes mundiais na produção e 
exportação de vários produtos agropecuários; 
 É o primeiro produtor e exportador de café, 
açúcar, etanol de cana-de-açúcar e suco de 
laranja; 
 Lidera o ranking das vendas externas do 
EPE - Ricardo Gorini 
agrícola 
complexo soja (farelo, óleo e grão). 
Fonte: MAPA (2014). 
Indicadores de infraestrutura 
(posição do Brasil no Ranking de 144 países)
Agropecuária: Premissas 
2014-2050 – Crescimento médio de 4% 
a.a. sustentado pelos seguintes fatores: 
 Perspectiva de aumento da renda e da 
1.500 
1.000 
500 
2050 
2030 
EPE - Ricardo Gorini 
população brasileira e mundial; 
 Configuração estrutural que aponta para 
o Brasil como o país que reúne boas 
condições – climáticas, oferta de terra e 
domínio de tecnologias de ponta - para 
suprir a demanda interna e externa 
crescente; 
 Além de alimentos, a produção 
agropecuária deve atender ainda a 
crescente demanda por biocombustíveis. 
 Disponibilidade de área potencial para a 
expansão da produção dos setores 
agrícola, florestal e pecuário – 
confinamento de gado. 
0 
Evolução da produção agrícola (Mt) 
2013 2030 2050 
Cana-de-açúcar(Mt) Milho (Mt) Soja (Mt) 
Evolução da cabeça de gado por hectare 
1,0 
1,3 
2,2 
0 0,5 1 1,5 2 2,5 
2013 
2013 
2030 
2050
Agropecuária – Premissas 
EPE - Ricardo Gorini 
Principais premissas 
 9 culturas principais (cana, soja, milho, arroz, trigo, outras culturas); 
 Compatibilização com projeções MAPA 2021/22. 
 Consumo de diesel 
 Maior mecanização de cana; 
 Maior mecanização de outras culturas ; 
 Considera eficiência energética de cerca de 4% no período. 
 Consumo de eletricidade 
 Ampliação de áreas irrigadas como principal variável para demanda de energia elétrica 
 Consumo de lenha 
 Redução no consumo de lenha devido a redução no extrativismo e evolução da silvicultura em 
especial para atender papel e celulose e siderurgia.
Agropecuária: Consumo Final Energético 
EPE - Ricardo Gorini 44 
milhões de tep 
11 
12 
15 
18 
22 
25 
20 
15 
10 
5 
0 
2013 
2014 
2015 
2016 
2017 
2018 
2019 
2020 
2021 
2022 
2023 
2024 
2025 
2026 
2027 
2028 
2029 
2030 
2031 
2032 
2033 
2034 
2035 
2036 
2037 
2038 
2039 
2040 
2041 
2042 
2043 
2044 
2045 
2046 
2047 
2048 
2049 
2050 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
GLP 
Óleo 
combustível 
Óleo diesel 
Lenha 
Gás natural 
Δ 2013-2050 
2,0% a.a.
Residencial 
EPE - Ricardo Gorini 
45
Residencial – Diagnóstico 
Evolução do número de domicílios 
55,5 
62,9 
64 
62 
60 
58 
56 
54 
52 
50 
(milhões) 
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 
 Déficit habitacional caiu de 10% do 
total de domicílios em 2007 para 
8,5%em 2012 (IPEA,2013); 
 PIB per capita cresceu cerca de 22% 
de 2005 para 2013; 
Consumo de energia residencial por 
EPE - Ricardo Gorini 46 
região (2013) 
5,7% 
18,2% 
52,4% 
15,9% 
7,8% 
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 
6,0% 7,6% 11,8% 
31,0% 
37,6% 
63,0% 54,8% 
55,1% 
33,2% 
1993 2003 2011 
Classe AB 
Classe C 
Classe DE 
Evolução classes de renda
Residencial 
57 
92 
100 
80 
60 
40 
20 
0 
2010 2050 
10,8 13,5 
19,2 
26,5 
35,9 
China 
Mexico 
Brasil 2012 
Venezuela 
Brasil 2020 
Russia 
Chile 
Brasil 2030 
Korea 
Brasil 2040 
Spain 
Brasil 2050 
France 
Germany 
Japan 
United States 
Aumento do consumo residencial é 
sustentado pelas seguintes perspectivas: 
EPE - Ricardo Gorini 47 
 Crescimento populacional 
 35 milhões de novos domicílios no período 
 Aumento do PIB per capita 
 Aumento da posse de equipamentos 
Número de domicílios (milhões) 
PIB per capita (US$ mil de 2012)
Residencial – Premissas 
EPE - Ricardo Gorini 48 
Principais premissas 
 Programa de banimento das lâmpadas incandescentes no período decenal 
(a partir de 2013) e de incentivo a lâmpadas LED no longo prazo ganho 
de eficiência das lâmpadas de 66% em 2050 (-24,6 TWh); 
 Entrada progressiva de aquecimento solar: consumo evitado de 8,3 TWh 
em 2050.
Consumo Final Energético 
25,5% 19,8% 13,0% 8,3% 5,4% 
1,4% 2,2% 4,1% 6,7% 9,2% 
2013 2025 
Var. 
2013-2050 
EPE - Ricardo Gorini 49 
Consumo final Energético 
(milhões de tep) 
24 44 1,7% a.a. 
26,8% 
25,7% 
23,1% 
19,9% 17,4% 
44,4% 
50,8% 
58,9% 
64,3% 67,5% 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
2013 2020 2030 2040 2050 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
GLP 
Lenha 
Gás natural
Transporte: Indústria Automotiva 
EPE - Ricardo Gorini
Evolução de vendas de veículos 
Evolução anual de vendas de veículos leves 
3,6 4,0 
EPE - Ricardo Gorini 
Premissas 
 Aumento da renda per capita da 
população; 
 Manutenção da importância desta 
indústria no PIB ; 
 Indústria automobilística brasileira 
explora nicho específico de vendas no 
comércio internacional; 
 Crescente preocupação com mudanças 
climáticas estimula busca por 
alternativas de menor emissão tanto 
pelo lado da demanda quanto pelo lado 
da oferta: 
 Ambiente favorável para crescente 
consolidação de um mercado 
internacional de biocombustíveis; 
 Avanço de tecnologias de tração 
elétrica; 
 Políticas de incentivo à alternativas 
não motorizadas de mobilidade 
urbana . 
4,8 
Fonte: Elaboração EPE 
(milhões ) 
5,6 
6,5 
7,4 
8,1 
O resultado é redução da intensidade de uso individual da 
tração motorizada, mas com inclusão de parcela mundial no 
consumo de veículos (I α Ki * P). 
8,7 
9,4 
2012 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050
PNE 2050: Evolução da economia e da energia 
Uma grande classe média consumidora: veículos 
140 
120 
100 
80 
60 
40 
20 
0 
1,0 
0,9 
0,8 
0,7 
0,6 
0,5 
0,4 
0,3 
0,2 
0,1 
Evolução da taxa de motorização brasileira 
Fonte: IEA, 2013 (dados internacionais); Elaboração EPE (projeção 
Brasil). 
EPE - Ricardo Gorini 
0,70 
0,60 
0,50 
0,40 
0,30 
0,20 
0,10 
- 
Frota de veículos e veículos 
por mil habitantes 
2013 2030 2050 
Frota de veículos leves (unidades) 
veículos/mil hab 
Veículos por mil habitantes 
Frota de veículos leves (milhões) 
0,0 
França 
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 
Veículo/habitante 
US$-PPP 2005/habitante 
Suécia 
Brasil 2012 
Brasil 2050 
México 
Argentina 
Coreia 
do Sul 
Itália 
México 
EUA 
Autrália 
Canadá 
Alemanha 
Áustria 
• Triplicará a frota de leves: 80 milhões de novos veículos, total de 
130 milhões em 2050. 
• A relação veículo/hab. alcançará patamar compatível com 
Espanha e Alemanha, da atualidade, saindo de 0,2 para 0,6.
PNE 2050: Evolução da economia e da energia 
Elétricos e híbridos flex: a melhor estratégia 
• Híbridos flex ganharão destaque como tecnologia de transição para a “eletrificação” da 
frota. Em 2050, 61% da frota será composta de veículos híbridos e elétricos. 
• A partir da década de 2040, com a melhoria de eficiência da frota, o consumo de 
combustível de leves reduz. Embora, dobre em 30 anos. 
• De 40 em diante, o consumo de etanol se estabiliza, cai o de gasolina e há avanço na 
80 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
10 
EPE - Ricardo Gorini 
eletrificação do transporte. 
Perfil da frota de veículos leves por 
combustível. 
Consumo de energia pela frota de veículos leves 
por combustível. 
Fonte: elaboração EPE 
*sem participação do diesel 
0 
2013 2020 2030 2040 2050 
milhões de tep 
Eletricidade 
Gás natural 
Álcool Anidro 
Álcool Hidratado 
Gasolina A 
53
EPE - Ricardo Gorini 
Transporte de cargas 
 Para o modal ferroviário, estão 
considerados todos os projetos previstos 
no PAC, no PIL e no PNLT, possibilitando 
que a malha ferroviária ultrapasse os 45 
mil quilômetros de extensão até 2030; 
 No modal rodoviário, as vendas de 
caminhões devem crescer entre 2013 e 
2025, em função dos atrasos na 
implementação de algumas obras 
ferroviárias e da necessidade de atender 
ao aumento da movimentação de cargas. A 
partir de 2025, haverá queda da 
participação , pois o transporte de longa 
distância será realizado crescentemente 
por outros modais; 
 O modal aquaviário deve aumentar sua 
importância, principalmente em função da 
localização das novas refinarias e da 
logística associada às atividades de 
exploração e produção em áreas do Pré-sal; 
 Apesar do forte crescimento do transporte 
aéreo de cargas, sua participação na matriz 
de transportes deve continuar reduzida. 
Participação dos modais na atividade do transporte de 
cargas (%)
Consumo do setor transporte 
 A demanda total consolidada de energia no setor brasileiro de transportes crescerá, em média, 
EPE - Ricardo Gorini 
2% ao ano até 2050; 
 A demanda de eletricidade se torna mais relevante a partir da maior entrada de veículos 
elétricos (automóveis e ônibus); 
 A demanda de gasolina C crescerá, em média, 0,6% ao ano, como resultado do maior uso do 
etanol hidratado, dos ganhos de eficiência e da forte penetração de novas tecnologias, como os 
veículos híbridos e elétricos.
Indústria Química 
EPE - Ricardo Gorini 
56
Soda-Cloro 
EPE - Ricardo Gorini 
57
Visão Geral – Soda-cloro 
 Setor eletro-intensivo com 
produção concomitante de cloro e 
soda via eletrólise. 
 Tecnologia de mercúrio em desuso 
com compromissos ambientais 
de substituição até 2025. 
 Crescimento apenas da tecnologia 
de membrana, mais atual e menos 
intensiva em energia. 
Fonte: The World Chlorine Council 2012/ Abiclor 2010/Elaboração EPE. 
Usos da Soda Usos do Cloro 
EPE - Ricardo Gorini 
58
Cloro é um produto estratégico sendo produzido simultaneamente com soda 
através de um processo eletro intensivo, cujo consumo de eletricidade 
representa aproximadamente 45% de custos de produção. 
EPE - Ricardo Gorini 
59 
Condicionantes da produção – Soda-cloro 
 Atualmente, a soda apresenta 
baixo custo devido ao excesso de 
oferta no mercado mundial. 
 A importação de soda é elevada 
associado aos altos custos da 
energia elétrica inviabilizando a 
construção de novas plantas de 
soda-cloro no país. 
Fonte: Abiclor/IHS Consulting (2012).
Soda-Cloro 
7.000 
6.500 
6.000 
5.500 
5.000 
4.500 
4.000 
3.500 
3.000 
2.500 
2.000 
1.500 
1.000 
500 
12.000 
11.000 
10.000 
9.000 
8.000 
7.000 
6.000 
5.000 
4.000 
3.000 
2.000 
1.000 
EPE - Ricardo Gorini 60 
 Busca da substituição de soda 
importada para consolidação do 
parque nacional. 
 Grandes obras de saneamento e 
habitação, forte crescimento na 
construção civil e expansão de usos 
do PVC aumentarão a demanda de 
cloro. 
 Crescimento lento do segmento 
limitado pela produção 
concomitante de soda. 
 Devido a impossibilidade se 
importar o cloro, há que se 
desenvolver uma estratégia de 
implantação de novas unidades e 
substituição da soda importada 
para minimizar o déficit através 
dos grandes players nacionais. 
CLORO 
0 
Expansão 
Capacidade 
Demanda Interna 
0 
Expansão 
Capacidade 
Demanda Interna 
SODA
EPE - Ricardo Gorini 61 
50 
45 
40 
35 
30 
25 
20 
15 
10 
5 
0 
Brasil 2023 
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 
kg/habitante/ano 
US$ [2005] /habitante/ano (**) 
Brasil 2013 
EUA 
Alemanha 
Japão 
Índia 
Brasil 2050 
Brasil 2035 
Canada 
China 
Soda-cloro 
Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo
Fertilizantes 
EPE - Ricardo Gorini 
62
Visão Geral – Fertilizantes 
Produção de ureia e amônia 
 Há uma grande dependência de importações de fertilizantes e de 
insumos da indústria química produzidos a partir do gás natural. 
Produção de fosfatados e potássicos 
 Potencial com grandes jazidas de fósforo já dimensionadas, além de áreas 
 Necessidade de políticas para investimentos públicos e privados em 
potássio (áreas de pesquisa e de produção de cloreto de potássio carecem 
de novos empreendedores). 
EPE - Ricardo Gorini 63 
em estudo. 
Fonte: Elaboração EPE.
EPE - Ricardo Gorini 
64 
Condicionantes da produção – Fertilizantes 
 Expansões de capacidade instalada (previstas) e redução de 
importação. 
 Disponibilidade de matérias primas como gás natural para novas 
UFNs e insumos químicos para a cadeia de fosfatados e potássicos 
(por exemplo, enxofre, cloreto e sulfeto de potássio atualmente 
importados). 
 O consumo de fertilizantes é concentrado em quatro principais 
culturas: soja, milho, cana-de-açúcar e café. Tais culturas representam 
em média 70% do total de fertilizantes consumidos no país.
Fertilizantes 
 Produção crescente de fertilizantes devido 
as altas taxas de crescimento associadas a 
produção agrícola doméstica. 
 Desenvolvimento da indústria nacional 
com grandes players deste setor e 
substituição de importações de 
fertilizantes. 
 Sem rupturas tecnológicas e manutenção 
das culturas predominantes, assim como 
da maior parcela do consumo de 
fertilizantes nas culturas de cana, soja e 
milho. 
 Disponibilidade de gás natural para usos 
estratégicos (simulação de novas 
expansões no médio e no longo prazo). 
 Empreendimentos para a produção de 
fertilizantes e de insumos da indústria 
química (produzidos a partir do gás 
natural) tem caráter estratégico no que se 
refere à melhoria do atendimento do 
mercado consumidor do país, reduzindo 
dependência externa. 
10.000 
9.000 
8.000 
7.000 
6.000 
5.000 
4.000 
3.000 
2.000 
1.000 
0 
Oferta 
Consumo aparente 
UREIA 
2013 
2014 
2015 
2016 
2017 
2018 
2019 
2020 
2021 
2022 
2023 
2024 
2025 
2026 
2027 
2028 
2029 
2030 
2031 
2032 
2033 
2034 
2035 
2036 
2037 
2038 
2039 
2040 
2041 
2042 
2043 
2044 
2045 
2046 
2047 
2048 
2049 
2050 
mil t 
6.000 
5.000 
4.000 
3.000 
2.000 
1.000 
0 
Oferta 
Consumo aparente 
AMÔNIA 
2013 
2014 
2015 
2016 
2017 
2018 
2019 
2020 
2021 
2022 
2023 
2024 
2025 
2026 
2027 
2028 
2029 
2030 
2031 
2032 
2033 
2034 
2035 
2036 
2037 
2038 
2039 
2040 
2041 
2042 
2043 
2044 
2045 
2046 
2047 
2048 
2049 
2050 
mil t 
EPE - Ricardo Gorini 65
Petroquímica 
EPE - Ricardo Gorini 
66
Visão Geral – Petroquímica 
PVC 
Petroquímicos básicos (Eteno, propeno, BTX, entre outros) 
EPE - Ricardo Gorini 67 
Fonte: Elaboração EPE. 
Filmes, Sacaria, 
Frascos, Potes, 
Embalagens, 
Eletrodomésticos, 
Construção Civil e 
Indústria 
Automobilística 
Indústria 
de Refino 
1ª Geração 
Petroquímica 
2ª Geração 
Petroquímica 
Indústria de 
Transformação 
Petróleo 
Gás 
Natural 
Nafta 
Etano 
Propano 
Eteno 
BTX 
Propeno 
PE 
PP 
Outros Outros 
Outros 
 Importação substancial de nafta (cerca de 50%) . 
 Escassez de matérias primas (nafta, gás natural e etanol, no caso específico da 
alcoolquímica para produção de resinas “verdes”) . 
 Rotas renováveis em fase de amadurecimento. 
 Impossibilidades na importação direta impactam no comércio mundial de 
transformados plásticos.
Visão geral – Petroquímica 
 Comprometimento da competitividade em relação aos custos produtivos versus 
importação de produtos acabados (origem principalmente na China e nos EUA). 
 Hoje o consumo de resinas termoplásticas é de cerca de 30kg/habitantes (em 
EPE - Ricardo Gorini 
2012). 
2ª geração (PEs, PP, PVC, PS, PET) 
Origem de Importações de transformados 
plásticos (%) – 2011 
140 
120 
100 
80 
60 
40 
20 
0 
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 
kg/habitante/ano 
US$ [2005] /habitante/ano (**) 
Brasil 
2013 
EUA 
França 
Argentina 
Japão 
Coréia 
México 
Austria 
China 
Espanha 
Alemanha 
Reino Unido 
68
Maior disponibilidade de matérias-primas 
com recursos do pré-sal, gás não convencional e 
melhorias na logística para o abastecimento do 
etanol. 
 Desenvolvimento do mercado interno atrelado 
ao forte crescimento das indústrias 
demandantes: indústria de alimentos e bebidas 
(embalagens), automobilística (substituição de 
metais) e construção civil (PVC). 
 Consolidação e concentração da indústria 
química nacional para competição 
internacional. 
 Crescimento do parque industrial e de mão-de- 
obra técnica experiente e de alta qualidade. 
 Necessidade de forte atuação e maior 
representatividade no comércio local (América 
Latina). 
EPE - Ricardo Gorini 
69 
Condicionantes da produção – Petroquímica 
69
Redescoberta da indústria química 
americana com o shale gas e forte 
atuação chinesa no segmento 
EPE - Ricardo Gorini 
70 
Premissas – Petroquímica 
 Substituição da importação de nafta (refinarias futuras) . 
 Oportunidades potenciais para termoplásticos, resinas “verdes” e bioplásticos no 
segmento de embalagens e automotivo, em substituição a outros materiais. 
 Perspectivas de novos desenvolvimentos em química verde pela importância crescente 
da produção sustentável no plano mundial. 
 Resinas “verdes” e bioplásticos com participação crescente no longo prazo com 
disponibilidade de etanol (deslocamento de combustíveis pela entrada dos VE). 
 Importação parcial de transformados de maior valor agregado. 
Evolução da participação de Importações na 
Demanda de resinas PE + PP (%) 
petroquímico. 
Seguir a tendência atual de 
suprimento da demanda interna, 
mantendo um nível de importação. 
70
Curvas de produção e demanda – Petroquímica 
Há perspectiva de mudança no perfil 
de consumo (base nafta), com 
potenciais substitutos. Crescimento 
do consumo per capita no Brasil até 
atingir um patamar de consumo 
compatível com o atual consumo dos 
países desenvolvidos. 
Premissas 
 Oferta de nafta com base nas 
2013 
2015 
2017 
2019 
2021 
2023 
2025 
2027 
2029 
2031 
2033 
2035 
2037 
2039 
2041 
2043 
2045 
2047 
2049 
Nafta 
Etanol 
Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. 
EPE - Ricardo Gorini 
71 Consumo aparente = produção + importação - exportação 
refinarias futuras (substituição de 
importações/expansão de consumo) 
 Crescente participação do “gás 
natural”: entrada do COMPERJ em 
2020, além de novas unidades 
 Etanol explorando nichos específicos 
de consumo a partir de 2025. 
Cargas 
Gasosas 
14.000 
12.000 
10.000 
8.000 
6.000 
4.000 
2.000 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
0 
2013 
2015 
2017 
2019 
2021 
2023 
2025 
2027 
2029 
2031 
2033 
2035 
2037 
2039 
2041 
2043 
2045 
2047 
2049 
mil t 
Expansão 
Produção Física 
Demanda Interna
Petroquímica 
Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo 
Alemanha 
EPE - Ricardo Gorini 
140 
120 
100 
80 
60 
40 
20 
0 
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 
kg/habitante/ano 
US$ [2005] /habitante/ano (**) 
Brasil 2013 
Brasil 2030 
EUA 
França 
Argentina 
Japão 
Coréia 
México 
Brasil 2050 
Brasil 2040 
Austria 
China 
Espanha 
Reino Unido 
Brasil 2020 
72
Química: Cenário para o consumo final de energia 
EPE - Ricardo Gorini 73 
milhões de tep 
25 2013 
7 
9 
12 
17 
22 
20 
15 
10 
5 
0 
2014 
2015 
2016 
2017 
2018 
2019 
2020 
2021 
2022 
2023 
2024 
2025 
2026 
2027 
2028 
2029 
2030 
2031 
2032 
2033 
2034 
2035 
2036 
2037 
2038 
2039 
2040 
2041 
2042 
2043 
2044 
2045 
2046 
2047 
2048 
2049 
2050 
Outras fontes secundárias 
de petróleo 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
GLP 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Outras fontes primárias 
Lenha 
Carvão vapor 
Gás natural 
Δ 2013-2050 
3,1% a.a.
Química: Cenário para o consumo final de energia 
3,6% 2,6% 1,7% 0,8% 2,6% 
2,0% 1,8% 4,2% 1,7% 1,6% 
EPE - Ricardo Gorini 74 
33,3% 
40,1% 40,7% 39,4% 38,4% 
2,1% 
2,6% 2,8% 2,9% 3,0% 
28,3% 
28,4% 29,0% 29,5% 30,0% 
27,1% 
21,0% 20,6% 22,1% 23,5% 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
2013 2020 2030 2040 2050 
Outras fontes 
secundárias de petróleo 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
GLP 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Outras fontes primárias 
Lenha 
Carvão vapor 
Gás natural
Aços e Derivados 
EPE - Ricardo Gorini 
75
Aços e derivados: Visão Geral 
Construção 
Civil 
33% 
EPE - Ricardo Gorini 76 
Insumos Básicos 
Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. 
Carvão Mineral 
 Importado; 
 Abundante no Mundo; 
 Maiores produtores: China (46%) e EUA (16%). 
 Maiores Fornecedores para o Brasil: Austrália 
(33%) e EUA (30%). 
Minério de Ferro 
 Brasil: abundante e de boa qualidade; 
 Maiores Produtores: China (39%) e Brasil 
(17%). 
Outros 
20% 
Bens de 
Capital 
21% 
Automotivo 
27% 
Usos do Aço 
Brasil 2010 
• O fato da construção civil crescer no período, 
em média, 3,4% a.a. potencializa a expansão da 
produção de aço, dado que nos países em 
desenvolvimento, em média, cerca de 50% do 
aço é utilizado no setor. 
• Além disso, bens de capital e produção de 
automóveis também apresentam perspectivas 
favoráveis no horizonte.
Condicionantes de produção 
A indústria doméstica tem fácil acesso ao minério de ferro de alta qualidade, além de um 
complexo logístico privado eficiente e avançada tecnologia de produção. 
EPE - Ricardo Gorini 
77 
Aços e derivados: Condicionantes de Produção e 
Demanda 
Custos de produção - 2010 
298 
329 337 
500 
400 
300 
200 
100 
Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. Produção mundial dos países associados à WSA. 
382 387 396 
413 
370 
0 
Brasil Índia Coréia do Sul Japão Europa EUA China Mundo 
US$/ton.
140.000 
120.000 
100.000 
80.000 
60.000 
40.000 
20.000 
Curvas de produção e Demanda de aço 
EPE - Ricardo Gorini 
Premissas 
 A demanda cresce a taxas compatíveis 
com o grau de desenvolvimento 
econômico que se pretende alcançar. 
 No final do período, com a 
estabilização da infraestrutura 
nacional, o consumo tende a se 
estagnar. 
 A participação da produção doméstica 
no consumo aparente deve se reduzir. 
A produção nacional passa a seguir a 
demanda doméstica. 
 Além disso, há perspectiva de um 
ambiente de negócios favorável, uma 
vez realizadas as reformas e os 
investimento em infraestrutura. 
78 
Açoes e derivados: Premissas e resultados 
Fonte:IAB/WSA.Projeção e Elaboração EPE. 
0 
Expansão 
Capacidade 
Demanda Interna
1.200 
1.000 
800 
600 
400 
200 
Aços e derivados: 
Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo 
Brasil 2030 
Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. Produção mundial dos países associados à WSA. 
Coréia do Sul 
EPE - Ricardo Gorini 
0 
Japão 
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 
kg/habitante/ano 
US$ [2005] PPP/habitante/ano (*) 
Brasil 2013 
Brasil 2020 
EUA 
China 
Argentina 
Itália Alemanha 
Índia 
México Brasil 2050 
Brasil 2040
Consumo final energético - Ferro-gusa e Aço 
EPE - Ricardo Gorini 
milhões de tep 
35 2013 
17 
22 
26 
31 
31 
30 
25 
20 
15 
10 
5 
0 
2014 
2015 
2016 
2017 
2018 
2019 
2020 
2021 
2022 
2023 
2024 
2025 
2026 
2027 
2028 
2029 
2030 
2031 
2032 
2033 
2034 
2035 
2036 
2037 
2038 
2039 
2040 
2041 
2042 
2043 
2044 
2045 
2046 
2047 
2048 
2049 
2050 
Alcatrão 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
Coque de carvão mineral 
Gás 
GLP 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Carvão vapor 
Gás natural 
Δ 2013-2050 
1,6% a.a.
Consumo final energético - Ferro-gusa e Aço 
20,7% 23,2% 20,6% 19,9% 21,5% 
7,3% 7,0% 7,2% 7,3% 7,1% 
10,9% 10,5% 10,9% 11,1% 10,8% 
5,6% 5,1% 5,5% 6,0% 6,0% 
EPE - Ricardo Gorini 
44,1% 42,2% 
43,9% 44,2% 42,9% 
10,2% 
10,5% 
10,4% 10,5% 10,8% 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
2013 2020 2030 2040 2050 
Alcatrão 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
Coque de carvão mineral 
Gás 
GLP 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Carvão vapor 
Gás natural
Alumínio Primário 
EPE - Ricardo Gorini 
82
Alumínio: Visão Geral 
A cadeia envolve o beneficiamento da 
bauxita para obtenção da alumina que, 
junto com a energia elétrica, 
representam os principais insumos para 
a produção de alumínio primário. 
Destaca-se nessa cadeia a produção de 
alumina para exportação. 
O Brasil está prestes a se tornar 
importador líquido de alumínio 
equivalente (exporta alumínio primário 
e importa transformados). 
A energia elétrica responde por, 
aproximadamente, 45% dos custos de 
produção de alumínio primário. 
Usos do Alumínio primário - 
Outros 
24% 
Const. Civil 
11% 
2012 
Eletricidade 
12% 
Embalagens 
29% 
Transportes 
19% 
EPE - Ricardo Gorini 83 
Processo 
Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. 
O alumínio é um metal de uso disseminado 
com vantagens consideráveis em relação aos 
substitutos, dada a durabilidade, 
maleabilidade e leveza. 
As perspectivas são bastante favoráveis para 
os setores demandantes.
Alumínio: Condicionantes de Produção e Demanda 
A indústria doméstica tem fácil acesso à alumina e tecnologia avançada, 
principalmente em termos de eficiência no uso da eletricidade. 
Produção de Alumínio 
20 
15 
10 
5 
Primário 
10^6 ton 
22 
Mundo 
46 
EPE - Ricardo Gorini 84 
3.000 
2.500 
2.000 
1.500 
1.000 
500 
Fonte:Abal /London Metal Exchange/Bacen/DNPM. Elaboração EPE. 
- 
China Rússia EUA UE Brasil África 
1997 2012 
1997 2012 
- 
Preço e Custo 
Alumínio 
Custo no Brasil Preço LME
Curvas de produção e Demanda de alumínio 
8.000 
7.500 
7.000 
6.500 
6.000 
5.500 
5.000 
4.500 
4.000 
3.500 
3.000 
2.500 
2.000 
1.500 
1.000 
500 
EPE - Ricardo Gorini 
Premissas 
 Outras regiões no mundo ofertarão 
energia elétrica a preços mais 
competitivos (disponibilidade 
abundante, subsídio); 
 Não consideramos ruptura 
tecnológica que permita produção 
com menos intensidade elétrica; 
 Reciclagem em patamares elevados; 
 Primarização da cadeia de alumínio. 
85 
Alumínio: Premissas e resultados 
Embora o preço do alumínio no cenário 
internacional permaneça em patamares 
elevados, a produção brasileira no longo 
prazo deve expandir numa velocidade 
menor que o aumento do consumo 
aparente o que deve levar ao aumento 
das importações no longo prazo. 
Fonte:Abal /London Metal Exchange/Bacen. Elaboração EPE. 
Média de crescimento (%a.a.) 
3,6% 3,2% 
3,7% 
1,0% 
2014-2050 
PIB 
Indústria 
Alumínio 
Alumina 
0 
Expansão 
Capacidade 
Demanda Interna
Alumínio 
Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo 
EPE - Ricardo Gorini Fonte:Abal. Elaboração EPE. 86
Consumo final energético – Não ferrosos e outros da metalurgia 
EPE - Ricardo Gorini 87 
milhões de tep 
7 
7 
7 8 8 
10 
9 
8 
7 
6 
5 
4 
3 
2 
1 
0 
2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035 2037 2039 2041 2043 2045 2047 2049 
Outras fontes secundárias 
de petróleo 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
Coque de carvão mineral 
GLP 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Carvão vapor 
Gás natural 
Δ 2013-2050 
0,2% a.a.
Cimento 
EPE - Ricardo Gorini 
88
Cimento - Visão Geral 
 Presente em todo tipo de construção; 
 Construção civil puxa o crescimento da 
indústria, alavancando o consumo; 
 Tradicionalmente, as edificações 
brasileiras têm alto consumo de 
cimento, ao contrário de países 
desenvolvidos, onde há certa perda de 
participação para o aço, além de maior 
eficiência no uso; 
 Alta participação do consumo formiga 
(mais ineficiente no uso). Em 2010, 
correspondia a 41%. 
EPE - Ricardo Gorini 89 
Fonte: SNIC.
Cimento: Condicionantes da Oferta e da Demanda 
 Historicamente, baixa utilização da capacidade instalada e expansão rápida, 
EPE - Ricardo Gorini 90 
quando necessário; 
 Evolução da produção de cimento no País é fortemente influenciada por ciclos 
econômicos; 
 Proximidade ao local de consumo, pois é muito onerado pelo frete; 
 Setor oligopolizado: elevada escala de produção, acesso restrito à matéria-prima, 
elevado custo de transporte, sem substitutos diretos, sem concorrência 
com importados; 
 Basicamente, não há comércio exterior.
Crescimento da economia → aumento da 
Curvas de produção e Demanda de cimento 
200.000 
180.000 
160.000 
140.000 
120.000 
100.000 
80.000 
60.000 
Média de Crescimento 2014-2050 
EPE - Ricardo Gorini 
demanda de cimento; 
 Correlação positiva com crescimento dos 
setores de infraestrutura e habitação; 
 Não há exportação líquida → demanda 
interna = produção nacional; 
 Eficiência → menor intensidade do uso de 
cimento no longo prazo (pré-moldados e 
avanço do uso de outros materiais, redução 
da importância do consumo formiga); 
 Arrefecimento do consumo de cimento no 
longo prazo, por menor necessidade de 
implementação de infraestrutura. 
91 
Cimento: Premissas e resultados 
Premissas 
Fonte: EPE. 
No caso do cimento, produção ≈ demanda interna 
40.000 
Produção Demanda Interna 
2007 
2008 
2009 
2010 
2011 
2012 
2013 
2014 
2015 
2016 
2017 
2018 
2019 
2020 
2021 
2022 
2023 
2024 
2025 
2026 
2027 
2028 
2029 
2030 
2031 
2032 
2033 
2034 
2035 
2036 
2037 
2038 
2039 
2040 
2041 
2042 
2043 
2044 
2045 
2046 
2047 
2048 
2049 
2050 
1,7% 
3,6% 
Cimento PIB
Cimento 
Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo 
Projeção: Espera-se um forte crescimento do crescimento do consumo per capita de cimento, 
que atinge seu ápice em torno de 2040 (263 kg/hab). Há perspectiva de maior eficiência no 
uso do cimento na construção civil. 
Argentina 
Grécia 
EPE - Ricardo Gorini 
1.600 
1.400 
1.200 
1.000 
800 
600 
400 
200 
0 
Egito 
Turquia 
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 
kg/habitante/ano 
US$ [2005] PPP/habitante/ano (*) 
Brasil 2013 
Brasil 2020 
China 
EUA 
Itália 
Japão 
Coréia do Sul 
Índia 
México Rússia 
Espanha 
França 
Canadá 
África do Sul 
Chile 
Portugal 
Alemanha 
Arábia Saudita 
Indonesia 
Tailândia 
Venezuela 
Austrália 
Brasil 2030 
Brasil 2040 Brasil 2050 
Fonte: IEA, SNIC e EPE. Elaboração EPE. 92
Consumo final energético – Cimento 
mil tep 
EPE - Ricardo Gorini 
93 
milhões de tep 
5 
7 
10 
12 
11 
14 
12 
10 
8 
6 
4 
2 
0 
2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035 2037 2039 2041 2043 2045 2047 2049 
Outras fontes secundárias 
de petróleo 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
Coque de carvão mineral 
GLP 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Outras fontes primárias 
Lenha 
Carvão vapor 
Gás natural 
Δ 2013-2050 
2,0% a.a.
Consumo final energético – Cimento 
% 
70,8% 70,4% 70,3% 70,1% 69,8% 
3,6% 3,6% 3,6% 3,6% 3,5% 
12,5% 12,3% 12,3% 12,4% 12,5% 
6,9% 6,9% 7,0% 7,1% 7,2% 
EPE - Ricardo Gorini 
94 
2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
2013 2020 2030 2040 2050 
Outras fontes secundárias de 
petróleo 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
Coque de carvão mineral 
GLP 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Outras fontes primárias 
Lenha 
Carvão vapor 
Gás natural
Papel e Celulose 
EPE - Ricardo Gorini 
95
Papel e celulose: Visão Geral 
 Celulose é utilizada quase que integralmente como insumo na produção de papel. 
 Consumo dos principais tipos de papel: 
 O Brasil é o 4º produtor mundial de celulose (7,6% da produção, em 2011) e o 9º 
produtor mundial de papel (2,5% da produção, em 2011); 
 Apenas 0,8% da área total do país é coberta por florestas plantadas e somente 0,3% da 
área total é destinada à produção de celulose; 
 Alta produtividade na produção florestal; 
 Bom nível de reciclagem (≈ 46% do papel que circula no país), porém ainda há potencial 
para crescer. Na Europa, a reciclagem chega em torno de 70%, enquanto a média mundial 
é de, aproximadamente, 58%. 
EPE - Ricardo Gorini 96
Produção de celulose (fibra curta de 
eucalipto) 
 Alta produtividade do setor no país; 
 Brasil é o maior produtor de celulose de fibra curta, 
EPE - Ricardo Gorini 
devido ao clima favorável; 
 Baixo custo de produção; 
 Mercado oligopolizado - produção concentrada em 
grandes empresas. 
445 433 424 418 389 
Participação das exportações na 
produção de papel e celulose - 2012 
97 
Papel e celulose: Condicionantes da Produção 
Produção de papel 
 O Brasil é autossuficiente na fabricação de papel, 
porém ainda é dependente de importações de 
papel imprensa; 
 Restrição de produção de papel imprensa devido à 
falta de matéria-prima (fibra longa); 
 Produção pulverizada em médias empresas. 
39% 
61% 
81% 
19% 
Celulose Papel 
Exportações Mercado interno 
500 
450 
400 
350 
300 
250 
200 
150 
100 
50 
Fonte: Bradesco 
295 
250 247 
0 
Custo de produção de celulose 
(US$ por ton) - 2012
Papel e celulose: Premissas e resultados 
Produção de celulose (fibra curta de eucalipto) 
 Alta produtividade do setor no país; 
 Apesar dos custos crescentes da terra e da mão de obra: 
 Brasil mantém-se muito competitivo no cenário internacional; 
 Pleno atendimento do mercado doméstico (fabricação de papel); 
 Exportação crescente. 
EPE - Ricardo Gorini 98 
Produção de papel 
 Primordialmente, destinada ao atendimento do mercado doméstico, porém com 
pequena expansão nas exportações, sobretudo destinadas ao mercado sul 
americano. 
Dadas as vantagens comparativas do País, projeta-se crescimento robusto da 
produção de celulose, não se visualizando restrição de terra para plantação de 
floresta, no horizonte.
Papel e celulose: Curvas de Produção e Demanda 
Celulose Papel 10³ t 
60.000 
50.000 
40.000 
30.000 
20.000 
10.000 
EPE - Ricardo Gorini 99 
55.000 
50.000 
45.000 
40.000 
35.000 
30.000 
25.000 
20.000 
15.000 
10.000 
5.000 
0 
Expansão 
Capacidade 
Demanda Interna 
10³ t 
Vocação: exportadora 
0 
Expansão 
Capacidade 
Demanda Interna 
Vocação: atendimento do 
mercado doméstico 
Destino das exportações 
brasileiras 
Destino das exportações 
brasileiras
Alemanha 
(*) PIB per capita referenciado a US$ [2000] PPP. Os dados são relativos ao ano de 2010 para todos os países com exceção do Brasil. 
Fontes: Bureau of International Recycling (para o ano de 2010) e IEA, Key World Energy Statistics 2012. Elaboração EPE. 
EPE - Ricardo Gorini 
300 
250 
200 
150 
100 
50 
0 
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 
kg/habitante/ano 
US$ [2000] PPP/habitante/ano (*) 
Brasil 2013 
Brasil 2023 
Suécia 
China 
Reino Unido 
Itália 
Japão 
Coréia do Sul 
Índia 
México 
Indonésia 
Rússia 
Espanha França 
Canadá 
Finlândia 
Tailândia 
EUA 
Áustria 
Brasil 2035 
Brasil 2050 
Papel 
Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo
Consumo final energético – Papel e celulose 
mil tep 
EPE - Ricardo Gorini 
milhões de tep 
10 
14 
20 
24 
26 
30 
25 
20 
15 
10 
5 
0 
20132015 201720192021 202320252027 202920312033 203520372039 20412043 204520472049 
Eletricidade 
GLP 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Outras fontes 
primárias 
Produtos da cana 
Lenha 
Carvão vapor 
Gás natural 
Δ 2013-2050 
2,6% a.a.
Consumo final energético – Papel e celulose 
% 
19,5% 19,1% 19,2% 19,9% 21,0% 
3,3% 3,4% 3,5% 3,5% 3,5% 
51,4% 52,5% 53,4% 53,1% 52,3% 
15,4% 15,7% 15,1% 13,9% 12,5% 
7,2% 6,5% 6,1% 6,8% 7,8% 
EPE - Ricardo Gorini 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
2013 2020 2030 2040 2050 
Eletricidade 
GLP 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Outras fontes 
primárias 
Produtos da cana 
Lenha 
Carvão vapor 
Gás natural
Uso Não Energético 
EPE - Ricardo Gorini 
103
Uso não energético: Consumo Final Não-Energético 
EPE - Ricardo Gorini 104 
milhões de tep 
60 2013 
18 
26 
36 
50 
55 
50 
40 
30 
20 
10 
0 
2014 
2015 
2016 
2017 
2018 
2019 
2020 
2021 
2022 
2023 
2024 
2025 
2026 
2027 
2028 
2029 
2030 
2031 
2032 
2033 
2034 
2035 
2036 
2037 
2038 
2039 
2040 
2041 
2042 
2043 
2044 
2045 
2046 
2047 
2048 
2049 
2050 
Alcatrão 
Outras secundárias de 
petróleo 
Etanol 
Querosene 
Gás natural 
Não energéticos do 
petróleo 
Nafta
Uso não energético: Consumo Final Não-Energético 
4,4% 3,7% 3,7% 3,5% 3,9% 
EPE - Ricardo Gorini 105 
37,5% 
26,7% 24,6% 26,1% 29,5% 
42,8% 
40,7% 43,8% 40,1% 
37,5% 
11,5% 
26,1% 25,7% 28,5% 27,6% 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
2013 2020 2030 2040 2050 
Alcatrão 
Outras secundárias de 
petróleo 
Etanol 
Querosene 
Gás natural 
Não energéticos do petróleo 
Nafta
Consumo Final 
EPE - Ricardo Gorini 
106
Consumo Final de Energia, por fonte 
(mil tep) 
EPE - Ricardo Gorini 107 
milhões de tep 
266 
352 
460 
551 
608 
700 
600 
500 
400 
300 
200 
100 
0 
2013 
2014 
2015 
2016 
2017 
2018 
2019 
2020 
2021 
2022 
2023 
2024 
2025 
2026 
2027 
2028 
2029 
2030 
2031 
2032 
2033 
2034 
2035 
2036 
2037 
2038 
2039 
2040 
2041 
2042 
2043 
2044 
2045 
2046 
2047 
2048 
2049 
2050 
Alcatrão 
Não energéticos do petróleo 
Outras fontes secundárias de 
petróleo 
Álcool etíllico 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
Coque de carvão mineral 
Gás 
Querosene 
GLP 
Nafta 
Gasolina 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Outras fontes primárias 
Produtos da cana 
Lenha 
Carvão metalúrgico 
Carvão vapor 
Gás natural 
Δ 2013-2050 
2,3% a.a.
Consumo Final de Energia, por fonte 
(%) 
2,9% 3,0% 3,5% 3,7% 3,4% 
4,6% 4,7% 4,5% 4,4% 4,5% 
4,9% 6,3% 6,9% 6,4% 6,0% 
16,6% 16,8% 18,0% 20,1% 23,0% 
9,2% 8,1% 7,2% 6,6% 4,9% 
18,4% 18,6% 19,0% 18,6% 17,8% 
12,1% 12,0% 10,9% 9,8% 9,6% 
6,0% 4,7% 3,8% 3,3% 3,0% 
7,5% 9,6% 10,4% 11,2% 11,5% 
EPE - Ricardo Gorini 108 
100% 
90% 
80% 
70% 
60% 
50% 
40% 
30% 
20% 
10% 
0% 
2013 2020 2030 2040 2050 
Alcatrão 
Não energéticos do petróleo 
Outras fontes secundárias de 
petróleo 
Álcool etíllico 
Carvão vegetal 
Eletricidade 
Coque de carvão mineral 
Gás 
Querosene 
GLP 
Nafta 
Gasolina 
Óleo combustível 
Óleo diesel 
Outras fontes primárias 
Produtos da cana 
Lenha 
Carvão metalúrgico 
Carvão vapor 
Gás natural
Consumo Final de Energia, por setor 
(mil tep) 
EPE - Ricardo Gorini 109 
milhões de tep 
266 
352 
460 
551 
608 
700 
600 
500 
400 
300 
200 
100 
0 
2013 
2014 
2015 
2016 
2017 
2018 
2019 
2020 
2021 
2022 
2023 
2024 
2025 
2026 
2027 
2028 
2029 
2030 
2031 
2032 
2033 
2034 
2035 
2036 
2037 
2038 
2039 
2040 
2041 
2042 
2043 
2044 
2045 
2046 
2047 
2048 
2049 
2050 
Industrial 
Transportes 
Agropecuário 
Público 
Comercial 
Residencial 
Setor Energético 
Consumo Final Não-energético 
Δ 2013-2050 
2,3% a.a.
Elasticidade-renda 
Consumo final de energia 
EPE - Ricardo Gorini 110 
3,9% 
4,1% 
3,5% 
3,0% 
3,6% 
4,1% 
2,7% 
1,8% 
1,0% 
2,3% 
1,05 
0,67 
0,52 
0,33 
0,63 
2013-2020 2020-2030 2030-2040 2040-2050 2013-2050 
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Estudos de longo prazo 2050

  • 1. Estudos de longo prazo: 2050 Cenário Sócioeconômico EPE - Ricardo Gorini Empresa de Pesquisa Energética Uma Empresa do Ministério de Minas e Energia Ricardo Gorini Ricardo.gorini@epe.gov.br Brasilia, Agosto 2014 SAE – Comitê Técnico Consultivo Projeto Brasil 2040: cenários e alternativas para adaptação às mudanças do clima
  • 2. • Cenários são visões de futuro que inspiram as decisões do presente. • Antever possíveis desdobramentos nos permite saber caminhos que não devem ser trilhados. • As escolhas do presente definem nosso futuro. • Planejar é preciso! EPE - Ricardo Gorini 2
  • 3. Cooperação Arquipélago EPE - Ricardo Gorini 3 Resultantes das forças: cenários Mundo Uno Estagnação Mobilização Individualismo Ilha As dicotomias influenciam as incertezas críticas que as economias global e brasileira deverão enfrentar no horizonte.
  • 4. Economia EPE - Ricardo Gorini 4
  • 5. Caracterização do cenário mundial Cenário EPE EPE - Ricardo Gorini Padrão de Globalização Conectividade Máxima: Multilateralismo Conectividade Parcial: Blocos Econômicos Conectividade Interrompida: Protecionismo Estrutura do Poder Político e Econômico Equilíbrio de Forças: Compartilhamento do Poder Hegemonia Ocidental: Liderança do Bloco EUA/UE Hegemonia Oriental: Liderança do Bloco Asiático Soluções de Conflitos Conflitos amenizados: Solução Negociada Conflitos localizados: Solução Incompleta Conflitos Potencializados: Discordâncias acentuadas Incertezas críticas Evolução do padrão da Globalização Solução dos conflitos Estrutura do poder político – econômico mundial 5
  • 6. Economia Mundial Crescimento e distribuição da população; Preço de petróleo e de commodities; Mudanças climáticas e impacto sobre os recursos naturais; Crescimento econômico e padrão de comércio mundial. EPE - Ricardo Gorini 6
  • 7. Potencializa conflitos por recursos naturais. Pressões por maior representatividade nas instituições mundiais. Afeta a logística e o comércio mundial. População mundial 6,1 6,9 7,7 8,3 8,9 9,3 EPE - Ricardo Gorini 32,1% 16,1% 51,8% China e Índia Outros 6 países 15,0 12,0 9,0 6,0 3,0 0,0 Fonte: ONU -World Population Nigéria Bangladesh Paquistão Indonésia Rússia Brasil 1,3 14,1% 8,0 85,9% REGIÕES MAIS DESENVOLVIDAS REGIÕES MENOS DESENVOLVIDAS 7 População Mundial (em bilhões) População em 2050 (em bilhões) Países mais populosos em 2050 Impactos sobre a economia brasileira Economia brasileira é favorecida pelas vantagens comparativas em recursos naturais; Intensifica a importância dos alimentos na pauta de exportações; Necessidade de reforçar as relações comerciais com os países asiáticos, bem como buscar rotas alternativas de comércio.
  • 8. Evolução do preço do petróleo EPE - Ricardo Gorini 8 Demanda Geopolí tica Oferta Preço do Petróleo Papel do Iraque: elevação da produção e se tornar o segundo maior exportador mundial por volta de 2030, ultrapassando a Rússia. Oferta de não-convencionais: com os Estados Unidos se tornando auto suficientes, exportadores líquidos a partir de 2030 (IEA, 2012), e maiores produtores mundiais a partir de meado da década de 2020. Aumento da oferta via realização da produção de petróleo em águas profundas. (pré-sal). Redução da intensidade de uso do petróleo: substituição da fonte quando possível por outras renováveis, em especial eólica e solar. Expectativa de inserção dos veículos híbridos e elétricos na frota mundial. Desenvolvimento de novas tecnologias proporcionará maior eficiência energética. Oferta no Longo Prazo Demanda Riscos Geopolíticos A necessidade dos países membros da OPEP em manter o preço do petróleo elevado para equilibrar suas contas e manter seus investimentos públicos legitimando os respectivos regimes políticos (o que se tornou ainda mais relevante após a primavera árabe). Disputas de poder. Ex: Síria, Ucrânia.
  • 9. Evolução do preço do petróleo (Brent ou equivalente) Impactos sobre a economia brasileira Mudança de patamar na média de preço Impacto na pauta de exportação, aumentando a Existência de conflitos regionalizados; OPEP mantem poder no mercado de petróleo; Afeta a logística e o comércio mundial. Oportunidade para Brasil formar parcerias Doença Holandesa (?) 200 150 100 50 EPE - Ricardo Gorini 9 120 100 80 60 40 20 0 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 2032 2034 2036 2038 2040 2042 2044 2046 2048 2050 (US$/b - valores constantes de maio/2013) Histórico Projeções histórica; disponibilidade de recursos para investimento na economia nacional; estratégicas. Fonte: IEA (2013). Expectativas dos Agentes EIA: Preço do petróleo em 2045 varia entre 75 no cenário Low Oil Price, 163 no Reference e 237 no High Oil Price, em USD2011/bbl . Banco mundial: preço do petróleo em 65,4 USD(2005)/bbl para 2025 (89 USD/bbl a preços de 2013). FMI: em 2018 o petróleo custará 87,5 USD2013/bbl. Reuters (projeções de 30 analistas do mercado de óleo e gás): leve redução no preço do Brent até 2015. 145 128 100 0 USD2012/bbl 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 Current Policies 450 Scenario New Policies
  • 10. Evolução do preço das commodities Evolução de preços das commodities 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 Fonte: Elaboração própria. Impactos sobre a economia brasileira Preços elevados de commodities e maior demanda EPE - Ricardo Gorini 10 Premissas Fatores condicionantes dos preços das commodities metálicas: Crescimento dos países asiáticos (demanda) e maior velocidade de crescimento de ofertantes (oferta); Não há expectativa de restrição física no mercado de commodities metálicas; Crescimento médio de 0,4% a.a. nos preços dos metais puxado, principalmente, pelo alumínio e níquel; Preços das commodities agrícolas se mantêm nos patamares atuais. Não se espera que eles retornem aos patamares alcançados durante o “Super ciclo” pré 2009/08; Até 2050 espera-se um crescimento de 60% na produção agrícola, alcançado sobretudo com elevação da produtividade. 0,0 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 2032 2034 2036 2038 2040 2042 2044 2046 2048 2050 Número índice de commodities metálicas Número índice commodities agrícolas Afeta a logística e o comércio mundial, possibilitando o surgimento de novas parcerias comerciais. mundial impulsionarão o setor agropecuário e minerais básicos; Impacto sobre balança comercial. Necessidade de logística e máquinas e equipamentos.
  • 11. EPE - Ricardo Gorini Mudanças Climáticas 11 Incertezas permanecem ao longo do horizonte; Eventos climáticos chamarão atenção para a necessidade de ações; Pressão crescente sobre as instituições; Busca por alternativas para a superação da tendência ao conflito de interesses. Cenários de emissões - IPCC Fonte: IPCC (2014).
  • 12. EPE - Ricardo Gorini Mudanças Climáticas Aumento de conflitos pelo uso de recursos naturais; Impactos sobre a produtividade agrícola; Mudanças nos padrões de consumo (Ex: consumo energético); Evolução da Economia verde; Política energética: Pressão crescente sobre os países para redução de emissões. Necessidades de maiores investimentos para enfrentar os impactos ambientais. 12 Possíveis implicações para o cenário Produtividade média da agricultura no Brasil: Impactos acarretados pelas MC Soja -0,7% (CO) e +21% (S) Milho -27% (NE) e -10% (S) Cana +66% (S) e +34% (SE) Arroz -12% (CO) e +44% (S) Fonte: Margulis et. al. (2010)
  • 13. Crescimento mundial puxado pelas economias emergentes e redução das taxas de crescimento mundiais à medida que as economias emergentes forem se tornando mais maduras; Aumento das restrições ambientais e as possíveis mudanças no perfil de consumo limitarão uma expansão mais forte da economia mundial; Aumento da população mundial e patamares elevados dos preços das commodities, influenciarão o comércio mundial favorecendo a economia brasileira. 3,2% EPE - Ricardo Gorini PIB e Comércio Mundial 13 3,5% 3,8% 2,7% 2,4% 2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050
  • 14. Brasil EPE - Ricardo Gorini EUA China UE África Índia % PIB Mundial : 2011 2030 2050 3% 22% 25% 10% 18% 18% 5% 4% 16% 15% 15% 18% 8% Participação no PIB Mundial
  • 15. Indicadores – Economia mundial Crescimento PIB mundial (2010=100) 250 225 200 175 150 125 100 75 50 25 EPE - Ricardo Gorini 15 250% 200% 150% 100% 50% 0% 43,9% 97,7% 158,3% 227,4% 2020 2030 2040 2050 0 2005-2007 2050 Consumo per capita de alimentos mundial (kg/hab./ano) Fonte: Elaboração Própria (Projeções) e FMI (Histórico). Fonte: FAO (2012) Maiores oportunidades para as exportações brasileiras; Brasil como importante fornecedor de commodities para o mundo.
  • 16. 25,5% 27,2% 28,9% 25,4% 26,8% 28,6% 31,4% 36,8% 23,7% 22,5% 6,4% 21,3% 19,0% 10,6% 6,2% 10,1% 5,2% 6,0% 4,1% 9,9% 2,7% 10,2% 1,0% 0,4% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Consumo energético mundial (IEA) 2035 2025 2011 1990 Carvão Petróleo Gás Nuclear Hidro Bioenergia Outras renováveis EPE - Ricardo Gorini 16 Evolução do consumo energético mundial 18000 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 8769 Fonte: IEA (2013) Predomínio de hidrocarbonetos. Aumento da participação das fontes renováveis, em resposta às pressões ambientais impostas pelas mudanças climáticas. Cenário de referência IEA – New policies; Preço do petróleo (Brent) alcança US$128/barril; Crescimento médio do PIB mundial de 3,6% entre 2011-2035; Implementação gradual de novos mecanismos para determinar preço de carbono (preços crescentes). Evolução do consumo energético mundial Premissas 0 17387 (Mtoe) duplica 1990 2011 2020 2025 2030 2035 75%
  • 17. Hidro 3% EPE - Ricardo Gorini Carvão 22% Petróleo 36% 2011 Hidro 1% Nuclear 10% Gás 26% EUA Bioenergia 4% Outras renováveis 1% 17 Consumo energético – países selecionados Bioenergia Hidro 1% Nuclear 11% Fonte: IEA (2013) China União Europeia 2035 Petróleo 27% Outras renováveis 5% Carvão 18% Gás 29% 9% 2011 Nuclear 1% Gás 4% 2035 2011 Hidro 2% 2035 Carvão 68% Petróleo 16% Outras renováveis 1% Bioenergia Hidro 8% 2% Carvão 52% Nuclear 6% Gás 11% Petróleo 18% Outras renováveis 4% Bioenergia 6% Carvão 17% Petróleo 33% Gás 24% Nuclear 14% Bioenergia 8% Outras renováveis 2% Petróleo 24% Gás 30% Bioenergia 14% Hidro 2% Nuclear 14% Carvão 9% Outras renováveis 7%
  • 18. EPE - Ricardo Gorini Impactos sobre o cenário nacional Oportunidades de novas parcerias comerciais; Crescimento das exportações, sobretudo de commodities agrícolas e petróleo; Aumenta o papel do setor agropecuário e de metais básicos. Brasil como importante player em renováveis e agregando valor a produtos e serviços através da matriz renovável. Síntese do cenário mundial 18 População mundial atingirá cerca de 9,3 bilhões de pessoas; China e Índia concentrarão cerca de 32% da população mundial; Preço médio do petróleo cerca de US$100/b; Manutenção dos preços de commodities metálicas e agrícolas nos patamares atuais; Predomínio de hidrocarbonetos e maiores pressões ambientais em resposta às mudanças climáticas levam a uma maior participação das fontes renováveis; Menor crescimento médio do PIB ao longo das décadas, devido menor crescimento dos países emergentes; China com grande importância no PIB mundial em 2050, apesar da trajetória de desaceleração suave.
  • 19. Metodologia - Caracterização do cenário nacional EPE - Ricardo Gorini 19 Incertezas Críticas Ajuste institucional e educacional Forma de inserção na economia mundial Desigualdade sócio regional Ajuste macroeconômico Incerteza Crítica Cenário EPE Inserção na Plena: Economia Mundial Multilateralismo. Vantagens Comparativas potencializadas Limitada: Blocos Econômicos. Vantagens Comparativas limitadas ao bloco Baixa Vantagens Comparativas sem efeito Desigualdade Sócio- Regional Redução muito significativa Redução relevante Manutenção nos níveis iniciais Gestão Macro Eficiente Eficiente Ineficiente Ajuste Avanços Avanços relativos Institucional e importantes (implementação e Educacional maturação de políticas) Sem avanços
  • 20. Economia Brasileira EPE - Ricardo Gorini 20 Demografia Indicadores macroeconômicos i. Atividade ii. Investimentos iii. Setor externo iv. Contas do governo Análise setorial
  • 21. 240 230 220 210 200 190 Perfil de consumo por faixa etária Evolução da população brasileira (milhões) EPE - Ricardo Gorini 1,4% 1,2% 1,0% 0,8% 0,6% 0,4% 0,2% 0,0% -0,2% -0,4% 180 Milhares População Taxa de crescimento População 250 200 150 100 2,9% Fonte: EPE 2042 = 228,4 21 21,3 % 1,8% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 15,4 % 12,5 % 1,6% 1,2% Habitação Assistência à saude Alimentação Vestuário Transporte Educação De 10 a 29 anos De 30 a 59 anos De 60 a 69 anos 70 anos ou mais Fonte: IBGE Acréscimo de 29,6 milhões de pessoas 28,2 % 94,5 121,2 146,9 169,6 190,8 50 2,5% 1970 1980 1991 2000 2010 Impactos sobre a economia brasileira Envelhecimento populacional exigirá a realização de reformas e uma gestão mais eficiente dos recursos; Menor ingresso de pessoas no mercado de trabalho com necessidade de reformas no sistema educacional de forma a melhorar a qualificação da mão de obra; Impactos sobre o consumo energético e na demanda por recursos. Necessidade de desconcentração da população, crescimento de cidades e interiorização.
  • 22. Bônus demográfico no Brasil Duração do 1° bônus demográfico Fonte: EPE 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 Até 2035: aproveitar a renda da maior PEA para equacionar os ajustes /reformas estruturais. Após 2035: maior ônus fiscal, e necessidade de novos serviços e adequação de infraestrutura para a EPE - Ricardo Gorini Experiência Asiática Notas: (1) Leste Asiático: China, Hong Kong, Macau, Coréia do Norte, Coréia do Sul; (2) Sudeste Asiático: Brunei, Camboja, Timor Leste, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Vietnã; (3) Sul asiático: Bangladesh, Butão, Índia, Ilhas Maldivas, Nepal, Paquistão, Sri Lanka. Fonte: Mason, 2005. 22 - 2000 2003 2006 2009 2012 2015 2018 2021 2024 2027 2030 2033 2036 2039 2042 2045 2048 0-14 15-64 65+ dependentes demográficos População por grupos de idade 4,0 4,0 5,0 7,0 58,0 60,0 65,0 68,0 38,0 35,0 30,0 26,0 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1980 1990 2000 2010 65 anos 15-64 anos 0-14 anos Impactos sobre a economia brasileira Região Taxa de crescimento (% a.a.) Contribuição do bônus demográfico (% a.a ) PIB per capita PEA Máxima Mínima Ásia 3,3 2,8 1,6 0,7 Leste Asiático população 6,1 mais idosa. 2,4 1,9 1,4 Sudeste Asiático 3,8 2,9 1,8 0,9 Sul Asiático 1,7 2,5 1,3 0,4
  • 23. 120 População Domicílios 100 3,3 80 60 40 20 EPE - Ricardo Gorini 2,6 2,5 2,6 2,1 0,8 1,0 1,0 1,3 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 1970-1980 1980-1991 1991-2000 2000-2010 2,3 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030 2032 2034 2036 2038 2040 2042 2044 2046 2048 2050 Milhões Domicílios Hab/Dom Domicílios Fonte: Elaboração Própria Fonte imagem: www.stockmusic.com 23 Acréscimo de 39 milhões de domicílios População e domicílios: Acréscimo anual(milhões) Habitantes por domicílios Evolução no Brasil 2010 3,3 2020 2,9 2030 2,6 2040 2,5 2050 2,3 Hab/Dom União Europeia (2011): 2,3 Espanha: 2,7 Alemanha: 2,0 Estados Unidos (2010): 2,5 Canadá (2009): 2,5 Nova Zelandia (2009): 2,6 Impactos sobre a economia brasileira Aumento da renda associado com políticas de redução do déficit habitacional propiciarão melhorias da desigualdade social. Impactos sobre o setor de construção civil e infraestrutura. Consumo de eletrodomésticos.
  • 24. Urbanização 55,9 67,6 75,6 81,2 84,4 86,5 87,8 88,5 88,9 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 EPE - Ricardo Gorini Síntese das projeções 24 Evolução da taxa de urbanização (%) 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Diferença de posse de equipamentos entre domicílios urbanos e rurais Fonte: PNAD, 2012. Em 2050, cerca de 30 milhões de pessoas a mais serão consideradas urbanas. Aumento populacional em cidades de médio porte. Mudança do porte das cidades brasileiras de médios para grandes centro urbanos. Impactos sobre a economia brasileira Processo de urbanização com crescimento das cidades de pequeno e médio porte contribuirão para redução nas desigualdades regionais; Mudança no padrão de consumo da população.
  • 25. 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 • Embora aumente o consumo para EPE - Ricardo Gorini climatização, em 2050, o Brasil ainda consumirá menos por habitante que Portugal (União Européia). 25 PNE 2050: Evolução da economia e da energia Uma grande classe média consumidora: eqptos 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 • Nas residências: triplica a posse de equipamentos para conforto térmico. • Cerca de 40 milhões de unidades a mais em 2050. 0 0,00 2014 2030 2050 mil unidades Posse de equipamentos de ar condicionado (%) Posse e estoque de ar condicionado Posse de equipamentos de ar condicionado (%) mil unidades Consumo per capita de eletricidade para climatização Fonte: Odysee, 2013 (dados internacionais); Elaboração EPE (projeção Brasil).
  • 26. Indicadores macroeconômicos Avanços educacionais e institucionais relativos, buscando ampliar a produtividade da economia, refletindo em crescimento econômico sustentável; Produtividade também será impulsionada pela solução dos gargalos EPE - Ricardo Gorini 26 de infraestrutura; Aumento de produtividade torna os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, favorecendo as exportações; Balança comercial superavitária ao longo do horizonte, mesmo com aumento das importações que acompanharão o crescimento da economia brasileira; Busca de novos acordos comerciais, visando maior participação na economia mundial; Gestão macroeconômica mais eficiente, resultando em maior crescimento econômico e maior credibilidade diante os investidores estrangeiros – maior entrada de recursos; Maior controle fiscal, com recuperação de superávit primário nos primeiros anos, possibilitando redução da DLSP; Investimentos disseminados contribuem para redução das desigualdades regionais.
  • 27. Taxas médias de crescimento do PIB nacional (% a.a.) 2031-2050 2021-2030 2013-2020 Maiores níveis de produtividade que a economia brasileira alcançará como resultado dos Melhoria no ambiente de negócios estimula o investimento no período. Além disso, há Aumento dos investimentos, com destaque para os de infraestrutura e aqueles relacionados investimentos e reformas realizadas ao longo do horizonte. maturação de investimentos realizados em anos anteriores e, com isso, solução parcial dos gargalos e avanço na produtividade brasileira. à EP de petróleo, somado aos impactos positivos sobre a balança de pagamentos das exportações do petróleo nacional. Menor crescimento da economia mundial, redução da população brasileira e estágio mais Desaceleração das economias emergentes que se traduzirá em um menor crescimento EPE - Ricardo Gorini 27 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 Taxa de crescimento do PIB - Brasil Superior 4,0% 4,5% 4,0% 3,5% Inferior 3,7% 4,1% 3,5% 3,0% Taxa de crescimento do PIB per capita - Brasil Superior 3,2% 4,0% 3,9% 3,5% Inferior 2,9% 3,6% 3,3% 3,1% Curto período de tempo para a solução dos grandes gargalos da economia será um avançado da economia. econômico mundial. empecilho para que reverter totalmente as limitações de oferta da economia nacional.
  • 28. PIB per capita EPE - Ricardo Gorini 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 10,8 13,5 19,2 26,5 35,9 10,8 13,9 20,5 30,0 42,3 4,1 2,9 3,6 3,3 3,1 3,5 0,1 1,3 2,6 3,2 4,0 3,9 3,5 0 1963-1972 1973-1982 1983-1992 1993-2002 2003-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 Limite inferior Banda de Variação PIB Brasil 28 Limite Inferior US$ mil de 2012 Limite Superior 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 Taxa de crescimento do PIB per capita – Brasil Superior 3,2% 4,0% 3,9% 3,5% Inferior 2,9% 3,6% 3,3% 3,1% Taxa de crescimento (% a.a.) • A economia brasileira crescerá à taxa média entre 3,6% aa e 4,0% aa. • O PIB per capita crescerá, em média, entre 3,3% e 3,6% nos próximos 36 anos, aproximando-se do patamar da França e da Alemanha, da atualidade (2012).
  • 29. 64,8 65,0 66,6 67,3 67,5 68,5 69,6 30,8 29,9 28,1 27,2 26,8 25,6 23,9 EPE - Ricardo Gorini 56,5 58,7 37,6 37,3 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% Base R$ de 2010. Fonte: IBGE. Projeção EPE Projeção Evolução Setorial Crescimento do setor agropecuário dadas as vantagens comparativas e aumento da população mundial. Aumento da renda contribui para maior participação do setor de serviços, seguindo a tendência do que ocorreu nas economias desenvolvidas. Crescimento médio 2014-2050 (%) 29 Valor Adicionado (%) 6,0 4,0 4,4 5,1 5,3 5,5 5,7 6,0 6,4 0% 1971 1980 1990 2000 2010 2014 2025 2035 2050 Agropecuária Indústria Serviços 3,6 4,0 3,2 3,6 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0
  • 30. Projeção da Evolução Setorial 12,4 12,8 13,9 14,0 21,1 21,3 21,5 22,3 55,9 53,8 53,4 53,1 10,6 12,2 11,2 10,5 EPE - Ricardo Gorini Indústria Projeção da composição (%) Fonte: IBGE. Projeção EPE * Base R$ de 2010. 30 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2014 2025 2035 2050 Extrativa Transformação Const Civil e Infra Prod e Dist de EE água e Gas Indústria extrativa ganha participação devido exploração do pré-sal e minérios; Produção e distribuição de EE, água e gás acompanha o crescimento do número de domicílios e a evolução dos programas de saneamento básico; Maior participação da construção civil com os investimentos em infraestrutura e políticas de redução do déficit habitacional.
  • 31. Investimentos 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 Comparações internacionais de taxa de EPE - Ricardo Gorini Premissas São consideradas as estimativas dos principais programas governamentais; Redução dos gargalos que inibem aumento de produtividade: infraestrutura, educação, inovação, reformas (previdenciária, trabalhista, etc.); Possibilidade de financiamento do aumento do investimento via poupança externa nos anos iniciais; Aumento do investimento público possibilitado pela redução da participação das despesas do governo no PIB; Melhoria no ambiente de negócios; Evolução das políticas de concessões. 31 10,0 Investimento (% a.a.) Brasil Chile China Coreia México Fonte: FMI Crescimento do PIB em 2012 Brasil 1,0% Coreia 2,1% Chile 5,5% México 3,9% China 7,7%
  • 32. 21,0 17,6 20,7 20,3 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 EPE - Ricardo Gorini 20,0 22,6 20,8 17,5 17,5 20,8 23,0 22,6 22,3 30,0 20,0 10,0 1963-1972 1973-1982 1983-1992 1993-2002 2003-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 Limite inferior Banda de Variação % do PIB Investimentos 32 Investimento (% a.a.) Superior 20,8% 23,0% 22,6% 22,3% Inferior 20,0% 21,0% 20,7% 20,3%
  • 33. Contas do Governo Déficit Nominal: média 2010-2012 (% do PIB) 2,5% 2,5% Carga tributária em 2012 (% do PIB) Mexico Estados Unidos EPE - Ricardo Gorini Premissas Solidez fiscal permite a trajetória declinante da DLSP, reduzindo necessidade de alcançar elevados superávits primários; A redução das despesas do governo ocorre, principalmente, devido à redução do pagamento de juros e das transferências governamentais; Redução da carga tributária, com melhor alocação dos recursos. 0 20 40 60 33 Inglaterra Brasil Argentina França Fonte: FMI (2012). 5,1% 9,6% Brasil América LatinaUnião Europeia EUA
  • 34. Contas do Governo 2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 1,5% 0,8% 1,6% EPE - Ricardo Gorini 40,6% 33,7% 26,9% 23,2% 20,6% Comparações internacionais de DLSP 34 Superávit primário e Déficit nominal (% do PIB) Projeções para DLSP (% do PIB) 2,9% 2,6% 0,4% 0,2% 2,8% 1,2% 1,1% 2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 Superávit Primário Déficit Nominal (% do PIB)
  • 35. Premissas Setor Externo Balança comercial superavitária ao longo Histórico de Balança Comercial e Transações 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 -5 Correntes (US$ bilhões e % do PIB) EPE - Ricardo Gorini do período. Crescimento das importações acompanham o melhor desempenho da economia nacional. As exportações são puxadas, principalmente, pelo setor de petróleo, sobretudo até meados da década de 2020. Déficit em transações correntes puxado pelo saldo negativo do balanço de serviços e rendas. Câmbio real em média é de R$/US$ 2,17. 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% -1,00% -2,00% -3,00% -4,00% -5,00% -6,00% -7,00% -8,00% 35 -10 1970 1973 1976 1979 1982 1985 1988 1991 1994 1997 2000 2003 2006 2009 2012 Balança Comercial (eixo à esquerda) Transações Correntes (eixo à direita) Reservas internacionais brasileiras (2013) – R$ 375,8 bilhões
  • 36. Setor Externo Projeções para déficit em transações correntes 800,0 600,0 400,0 200,0 600,0 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 EPE - Ricardo Gorini 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 2,4% 2,3% 2,2% 2,1% 2,0% 1,9% 36 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% 1,2% 2,6% 1,7% 1,3% 0,7% (% do PIB) Projeções para balança comercial ( US$ bilhões e % do PIB) 31 11 22 8 5 0,0 0,0 2003-20122013-20202021-20302031-20402041-2050 Exportações Importações Saldo BC US$ bilhões US$ bilhões Projeções para Investimento Externo Direto 44 65 133 265 485 2,3% 2,3% 2,2% 2,1% 2,0% 1,8% 0,0 2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050 % do PIB Projeções de Bal. Comercial (US$ bilhões) 2014-2020 Itau US$ 36 Bradesco US$ 28,2
  • 37. Plano Nacional de Energia 2050 Cenário macroeconômico População brasileira em 2050, a revolução demográfica das próximas décadas Evolução da economia, o forte crescimento do PIB per capita uma grande classe média consumidora a liderança do campo e os desafios para a indústria nacional EPE - Ricardo Gorini Sumário
  • 38. Plano Nacional de Energia 2050 Cenário demanda de energia Demanda de energia, veículos elétricos e híbridos: a melhor estratégia a eletrificação crescente e o boom do consumo de gás natural importância da eficiência energética e da geração distribuída alcançamos o padrão de consumo de energia de países desenvolvidos EPE - Ricardo Gorini Sumário
  • 39. Demanda de energia EPE - Ricardo Gorini 39
  • 40. Agropecuário EPE - Ricardo Gorini 40
  • 41. Agropecuária – Dignóstico hoje Área com potencial de expansão para produção Vantagens Comparativas O Brasil é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários produtos agropecuários; É o primeiro produtor e exportador de café, açúcar, etanol de cana-de-açúcar e suco de laranja; Lidera o ranking das vendas externas do EPE - Ricardo Gorini agrícola complexo soja (farelo, óleo e grão). Fonte: MAPA (2014). Indicadores de infraestrutura (posição do Brasil no Ranking de 144 países)
  • 42. Agropecuária: Premissas 2014-2050 – Crescimento médio de 4% a.a. sustentado pelos seguintes fatores: Perspectiva de aumento da renda e da 1.500 1.000 500 2050 2030 EPE - Ricardo Gorini população brasileira e mundial; Configuração estrutural que aponta para o Brasil como o país que reúne boas condições – climáticas, oferta de terra e domínio de tecnologias de ponta - para suprir a demanda interna e externa crescente; Além de alimentos, a produção agropecuária deve atender ainda a crescente demanda por biocombustíveis. Disponibilidade de área potencial para a expansão da produção dos setores agrícola, florestal e pecuário – confinamento de gado. 0 Evolução da produção agrícola (Mt) 2013 2030 2050 Cana-de-açúcar(Mt) Milho (Mt) Soja (Mt) Evolução da cabeça de gado por hectare 1,0 1,3 2,2 0 0,5 1 1,5 2 2,5 2013 2013 2030 2050
  • 43. Agropecuária – Premissas EPE - Ricardo Gorini Principais premissas 9 culturas principais (cana, soja, milho, arroz, trigo, outras culturas); Compatibilização com projeções MAPA 2021/22. Consumo de diesel Maior mecanização de cana; Maior mecanização de outras culturas ; Considera eficiência energética de cerca de 4% no período. Consumo de eletricidade Ampliação de áreas irrigadas como principal variável para demanda de energia elétrica Consumo de lenha Redução no consumo de lenha devido a redução no extrativismo e evolução da silvicultura em especial para atender papel e celulose e siderurgia.
  • 44. Agropecuária: Consumo Final Energético EPE - Ricardo Gorini 44 milhões de tep 11 12 15 18 22 25 20 15 10 5 0 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050 Carvão vegetal Eletricidade GLP Óleo combustível Óleo diesel Lenha Gás natural Δ 2013-2050 2,0% a.a.
  • 45. Residencial EPE - Ricardo Gorini 45
  • 46. Residencial – Diagnóstico Evolução do número de domicílios 55,5 62,9 64 62 60 58 56 54 52 50 (milhões) 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Déficit habitacional caiu de 10% do total de domicílios em 2007 para 8,5%em 2012 (IPEA,2013); PIB per capita cresceu cerca de 22% de 2005 para 2013; Consumo de energia residencial por EPE - Ricardo Gorini 46 região (2013) 5,7% 18,2% 52,4% 15,9% 7,8% Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 6,0% 7,6% 11,8% 31,0% 37,6% 63,0% 54,8% 55,1% 33,2% 1993 2003 2011 Classe AB Classe C Classe DE Evolução classes de renda
  • 47. Residencial 57 92 100 80 60 40 20 0 2010 2050 10,8 13,5 19,2 26,5 35,9 China Mexico Brasil 2012 Venezuela Brasil 2020 Russia Chile Brasil 2030 Korea Brasil 2040 Spain Brasil 2050 France Germany Japan United States Aumento do consumo residencial é sustentado pelas seguintes perspectivas: EPE - Ricardo Gorini 47 Crescimento populacional 35 milhões de novos domicílios no período Aumento do PIB per capita Aumento da posse de equipamentos Número de domicílios (milhões) PIB per capita (US$ mil de 2012)
  • 48. Residencial – Premissas EPE - Ricardo Gorini 48 Principais premissas Programa de banimento das lâmpadas incandescentes no período decenal (a partir de 2013) e de incentivo a lâmpadas LED no longo prazo ganho de eficiência das lâmpadas de 66% em 2050 (-24,6 TWh); Entrada progressiva de aquecimento solar: consumo evitado de 8,3 TWh em 2050.
  • 49. Consumo Final Energético 25,5% 19,8% 13,0% 8,3% 5,4% 1,4% 2,2% 4,1% 6,7% 9,2% 2013 2025 Var. 2013-2050 EPE - Ricardo Gorini 49 Consumo final Energético (milhões de tep) 24 44 1,7% a.a. 26,8% 25,7% 23,1% 19,9% 17,4% 44,4% 50,8% 58,9% 64,3% 67,5% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2013 2020 2030 2040 2050 Carvão vegetal Eletricidade GLP Lenha Gás natural
  • 50. Transporte: Indústria Automotiva EPE - Ricardo Gorini
  • 51. Evolução de vendas de veículos Evolução anual de vendas de veículos leves 3,6 4,0 EPE - Ricardo Gorini Premissas Aumento da renda per capita da população; Manutenção da importância desta indústria no PIB ; Indústria automobilística brasileira explora nicho específico de vendas no comércio internacional; Crescente preocupação com mudanças climáticas estimula busca por alternativas de menor emissão tanto pelo lado da demanda quanto pelo lado da oferta: Ambiente favorável para crescente consolidação de um mercado internacional de biocombustíveis; Avanço de tecnologias de tração elétrica; Políticas de incentivo à alternativas não motorizadas de mobilidade urbana . 4,8 Fonte: Elaboração EPE (milhões ) 5,6 6,5 7,4 8,1 O resultado é redução da intensidade de uso individual da tração motorizada, mas com inclusão de parcela mundial no consumo de veículos (I α Ki * P). 8,7 9,4 2012 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050
  • 52. PNE 2050: Evolução da economia e da energia Uma grande classe média consumidora: veículos 140 120 100 80 60 40 20 0 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 Evolução da taxa de motorização brasileira Fonte: IEA, 2013 (dados internacionais); Elaboração EPE (projeção Brasil). EPE - Ricardo Gorini 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 - Frota de veículos e veículos por mil habitantes 2013 2030 2050 Frota de veículos leves (unidades) veículos/mil hab Veículos por mil habitantes Frota de veículos leves (milhões) 0,0 França 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 Veículo/habitante US$-PPP 2005/habitante Suécia Brasil 2012 Brasil 2050 México Argentina Coreia do Sul Itália México EUA Autrália Canadá Alemanha Áustria • Triplicará a frota de leves: 80 milhões de novos veículos, total de 130 milhões em 2050. • A relação veículo/hab. alcançará patamar compatível com Espanha e Alemanha, da atualidade, saindo de 0,2 para 0,6.
  • 53. PNE 2050: Evolução da economia e da energia Elétricos e híbridos flex: a melhor estratégia • Híbridos flex ganharão destaque como tecnologia de transição para a “eletrificação” da frota. Em 2050, 61% da frota será composta de veículos híbridos e elétricos. • A partir da década de 2040, com a melhoria de eficiência da frota, o consumo de combustível de leves reduz. Embora, dobre em 30 anos. • De 40 em diante, o consumo de etanol se estabiliza, cai o de gasolina e há avanço na 80 70 60 50 40 30 20 10 EPE - Ricardo Gorini eletrificação do transporte. Perfil da frota de veículos leves por combustível. Consumo de energia pela frota de veículos leves por combustível. Fonte: elaboração EPE *sem participação do diesel 0 2013 2020 2030 2040 2050 milhões de tep Eletricidade Gás natural Álcool Anidro Álcool Hidratado Gasolina A 53
  • 54. EPE - Ricardo Gorini Transporte de cargas Para o modal ferroviário, estão considerados todos os projetos previstos no PAC, no PIL e no PNLT, possibilitando que a malha ferroviária ultrapasse os 45 mil quilômetros de extensão até 2030; No modal rodoviário, as vendas de caminhões devem crescer entre 2013 e 2025, em função dos atrasos na implementação de algumas obras ferroviárias e da necessidade de atender ao aumento da movimentação de cargas. A partir de 2025, haverá queda da participação , pois o transporte de longa distância será realizado crescentemente por outros modais; O modal aquaviário deve aumentar sua importância, principalmente em função da localização das novas refinarias e da logística associada às atividades de exploração e produção em áreas do Pré-sal; Apesar do forte crescimento do transporte aéreo de cargas, sua participação na matriz de transportes deve continuar reduzida. Participação dos modais na atividade do transporte de cargas (%)
  • 55. Consumo do setor transporte A demanda total consolidada de energia no setor brasileiro de transportes crescerá, em média, EPE - Ricardo Gorini 2% ao ano até 2050; A demanda de eletricidade se torna mais relevante a partir da maior entrada de veículos elétricos (automóveis e ônibus); A demanda de gasolina C crescerá, em média, 0,6% ao ano, como resultado do maior uso do etanol hidratado, dos ganhos de eficiência e da forte penetração de novas tecnologias, como os veículos híbridos e elétricos.
  • 56. Indústria Química EPE - Ricardo Gorini 56
  • 57. Soda-Cloro EPE - Ricardo Gorini 57
  • 58. Visão Geral – Soda-cloro Setor eletro-intensivo com produção concomitante de cloro e soda via eletrólise. Tecnologia de mercúrio em desuso com compromissos ambientais de substituição até 2025. Crescimento apenas da tecnologia de membrana, mais atual e menos intensiva em energia. Fonte: The World Chlorine Council 2012/ Abiclor 2010/Elaboração EPE. Usos da Soda Usos do Cloro EPE - Ricardo Gorini 58
  • 59. Cloro é um produto estratégico sendo produzido simultaneamente com soda através de um processo eletro intensivo, cujo consumo de eletricidade representa aproximadamente 45% de custos de produção. EPE - Ricardo Gorini 59 Condicionantes da produção – Soda-cloro Atualmente, a soda apresenta baixo custo devido ao excesso de oferta no mercado mundial. A importação de soda é elevada associado aos altos custos da energia elétrica inviabilizando a construção de novas plantas de soda-cloro no país. Fonte: Abiclor/IHS Consulting (2012).
  • 60. Soda-Cloro 7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 12.000 11.000 10.000 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 EPE - Ricardo Gorini 60 Busca da substituição de soda importada para consolidação do parque nacional. Grandes obras de saneamento e habitação, forte crescimento na construção civil e expansão de usos do PVC aumentarão a demanda de cloro. Crescimento lento do segmento limitado pela produção concomitante de soda. Devido a impossibilidade se importar o cloro, há que se desenvolver uma estratégia de implantação de novas unidades e substituição da soda importada para minimizar o déficit através dos grandes players nacionais. CLORO 0 Expansão Capacidade Demanda Interna 0 Expansão Capacidade Demanda Interna SODA
  • 61. EPE - Ricardo Gorini 61 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Brasil 2023 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 kg/habitante/ano US$ [2005] /habitante/ano (**) Brasil 2013 EUA Alemanha Japão Índia Brasil 2050 Brasil 2035 Canada China Soda-cloro Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo
  • 62. Fertilizantes EPE - Ricardo Gorini 62
  • 63. Visão Geral – Fertilizantes Produção de ureia e amônia Há uma grande dependência de importações de fertilizantes e de insumos da indústria química produzidos a partir do gás natural. Produção de fosfatados e potássicos Potencial com grandes jazidas de fósforo já dimensionadas, além de áreas Necessidade de políticas para investimentos públicos e privados em potássio (áreas de pesquisa e de produção de cloreto de potássio carecem de novos empreendedores). EPE - Ricardo Gorini 63 em estudo. Fonte: Elaboração EPE.
  • 64. EPE - Ricardo Gorini 64 Condicionantes da produção – Fertilizantes Expansões de capacidade instalada (previstas) e redução de importação. Disponibilidade de matérias primas como gás natural para novas UFNs e insumos químicos para a cadeia de fosfatados e potássicos (por exemplo, enxofre, cloreto e sulfeto de potássio atualmente importados). O consumo de fertilizantes é concentrado em quatro principais culturas: soja, milho, cana-de-açúcar e café. Tais culturas representam em média 70% do total de fertilizantes consumidos no país.
  • 65. Fertilizantes Produção crescente de fertilizantes devido as altas taxas de crescimento associadas a produção agrícola doméstica. Desenvolvimento da indústria nacional com grandes players deste setor e substituição de importações de fertilizantes. Sem rupturas tecnológicas e manutenção das culturas predominantes, assim como da maior parcela do consumo de fertilizantes nas culturas de cana, soja e milho. Disponibilidade de gás natural para usos estratégicos (simulação de novas expansões no médio e no longo prazo). Empreendimentos para a produção de fertilizantes e de insumos da indústria química (produzidos a partir do gás natural) tem caráter estratégico no que se refere à melhoria do atendimento do mercado consumidor do país, reduzindo dependência externa. 10.000 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 Oferta Consumo aparente UREIA 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050 mil t 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 Oferta Consumo aparente AMÔNIA 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050 mil t EPE - Ricardo Gorini 65
  • 66. Petroquímica EPE - Ricardo Gorini 66
  • 67. Visão Geral – Petroquímica PVC Petroquímicos básicos (Eteno, propeno, BTX, entre outros) EPE - Ricardo Gorini 67 Fonte: Elaboração EPE. Filmes, Sacaria, Frascos, Potes, Embalagens, Eletrodomésticos, Construção Civil e Indústria Automobilística Indústria de Refino 1ª Geração Petroquímica 2ª Geração Petroquímica Indústria de Transformação Petróleo Gás Natural Nafta Etano Propano Eteno BTX Propeno PE PP Outros Outros Outros Importação substancial de nafta (cerca de 50%) . Escassez de matérias primas (nafta, gás natural e etanol, no caso específico da alcoolquímica para produção de resinas “verdes”) . Rotas renováveis em fase de amadurecimento. Impossibilidades na importação direta impactam no comércio mundial de transformados plásticos.
  • 68. Visão geral – Petroquímica Comprometimento da competitividade em relação aos custos produtivos versus importação de produtos acabados (origem principalmente na China e nos EUA). Hoje o consumo de resinas termoplásticas é de cerca de 30kg/habitantes (em EPE - Ricardo Gorini 2012). 2ª geração (PEs, PP, PVC, PS, PET) Origem de Importações de transformados plásticos (%) – 2011 140 120 100 80 60 40 20 0 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 kg/habitante/ano US$ [2005] /habitante/ano (**) Brasil 2013 EUA França Argentina Japão Coréia México Austria China Espanha Alemanha Reino Unido 68
  • 69. Maior disponibilidade de matérias-primas com recursos do pré-sal, gás não convencional e melhorias na logística para o abastecimento do etanol. Desenvolvimento do mercado interno atrelado ao forte crescimento das indústrias demandantes: indústria de alimentos e bebidas (embalagens), automobilística (substituição de metais) e construção civil (PVC). Consolidação e concentração da indústria química nacional para competição internacional. Crescimento do parque industrial e de mão-de- obra técnica experiente e de alta qualidade. Necessidade de forte atuação e maior representatividade no comércio local (América Latina). EPE - Ricardo Gorini 69 Condicionantes da produção – Petroquímica 69
  • 70. Redescoberta da indústria química americana com o shale gas e forte atuação chinesa no segmento EPE - Ricardo Gorini 70 Premissas – Petroquímica Substituição da importação de nafta (refinarias futuras) . Oportunidades potenciais para termoplásticos, resinas “verdes” e bioplásticos no segmento de embalagens e automotivo, em substituição a outros materiais. Perspectivas de novos desenvolvimentos em química verde pela importância crescente da produção sustentável no plano mundial. Resinas “verdes” e bioplásticos com participação crescente no longo prazo com disponibilidade de etanol (deslocamento de combustíveis pela entrada dos VE). Importação parcial de transformados de maior valor agregado. Evolução da participação de Importações na Demanda de resinas PE + PP (%) petroquímico. Seguir a tendência atual de suprimento da demanda interna, mantendo um nível de importação. 70
  • 71. Curvas de produção e demanda – Petroquímica Há perspectiva de mudança no perfil de consumo (base nafta), com potenciais substitutos. Crescimento do consumo per capita no Brasil até atingir um patamar de consumo compatível com o atual consumo dos países desenvolvidos. Premissas Oferta de nafta com base nas 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035 2037 2039 2041 2043 2045 2047 2049 Nafta Etanol Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. EPE - Ricardo Gorini 71 Consumo aparente = produção + importação - exportação refinarias futuras (substituição de importações/expansão de consumo) Crescente participação do “gás natural”: entrada do COMPERJ em 2020, além de novas unidades Etanol explorando nichos específicos de consumo a partir de 2025. Cargas Gasosas 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 0 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035 2037 2039 2041 2043 2045 2047 2049 mil t Expansão Produção Física Demanda Interna
  • 72. Petroquímica Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo Alemanha EPE - Ricardo Gorini 140 120 100 80 60 40 20 0 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 kg/habitante/ano US$ [2005] /habitante/ano (**) Brasil 2013 Brasil 2030 EUA França Argentina Japão Coréia México Brasil 2050 Brasil 2040 Austria China Espanha Reino Unido Brasil 2020 72
  • 73. Química: Cenário para o consumo final de energia EPE - Ricardo Gorini 73 milhões de tep 25 2013 7 9 12 17 22 20 15 10 5 0 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050 Outras fontes secundárias de petróleo Carvão vegetal Eletricidade GLP Óleo combustível Óleo diesel Outras fontes primárias Lenha Carvão vapor Gás natural Δ 2013-2050 3,1% a.a.
  • 74. Química: Cenário para o consumo final de energia 3,6% 2,6% 1,7% 0,8% 2,6% 2,0% 1,8% 4,2% 1,7% 1,6% EPE - Ricardo Gorini 74 33,3% 40,1% 40,7% 39,4% 38,4% 2,1% 2,6% 2,8% 2,9% 3,0% 28,3% 28,4% 29,0% 29,5% 30,0% 27,1% 21,0% 20,6% 22,1% 23,5% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2013 2020 2030 2040 2050 Outras fontes secundárias de petróleo Carvão vegetal Eletricidade GLP Óleo combustível Óleo diesel Outras fontes primárias Lenha Carvão vapor Gás natural
  • 75. Aços e Derivados EPE - Ricardo Gorini 75
  • 76. Aços e derivados: Visão Geral Construção Civil 33% EPE - Ricardo Gorini 76 Insumos Básicos Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. Carvão Mineral Importado; Abundante no Mundo; Maiores produtores: China (46%) e EUA (16%). Maiores Fornecedores para o Brasil: Austrália (33%) e EUA (30%). Minério de Ferro Brasil: abundante e de boa qualidade; Maiores Produtores: China (39%) e Brasil (17%). Outros 20% Bens de Capital 21% Automotivo 27% Usos do Aço Brasil 2010 • O fato da construção civil crescer no período, em média, 3,4% a.a. potencializa a expansão da produção de aço, dado que nos países em desenvolvimento, em média, cerca de 50% do aço é utilizado no setor. • Além disso, bens de capital e produção de automóveis também apresentam perspectivas favoráveis no horizonte.
  • 77. Condicionantes de produção A indústria doméstica tem fácil acesso ao minério de ferro de alta qualidade, além de um complexo logístico privado eficiente e avançada tecnologia de produção. EPE - Ricardo Gorini 77 Aços e derivados: Condicionantes de Produção e Demanda Custos de produção - 2010 298 329 337 500 400 300 200 100 Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. Produção mundial dos países associados à WSA. 382 387 396 413 370 0 Brasil Índia Coréia do Sul Japão Europa EUA China Mundo US$/ton.
  • 78. 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 Curvas de produção e Demanda de aço EPE - Ricardo Gorini Premissas A demanda cresce a taxas compatíveis com o grau de desenvolvimento econômico que se pretende alcançar. No final do período, com a estabilização da infraestrutura nacional, o consumo tende a se estagnar. A participação da produção doméstica no consumo aparente deve se reduzir. A produção nacional passa a seguir a demanda doméstica. Além disso, há perspectiva de um ambiente de negócios favorável, uma vez realizadas as reformas e os investimento em infraestrutura. 78 Açoes e derivados: Premissas e resultados Fonte:IAB/WSA.Projeção e Elaboração EPE. 0 Expansão Capacidade Demanda Interna
  • 79. 1.200 1.000 800 600 400 200 Aços e derivados: Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo Brasil 2030 Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. Produção mundial dos países associados à WSA. Coréia do Sul EPE - Ricardo Gorini 0 Japão 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 kg/habitante/ano US$ [2005] PPP/habitante/ano (*) Brasil 2013 Brasil 2020 EUA China Argentina Itália Alemanha Índia México Brasil 2050 Brasil 2040
  • 80. Consumo final energético - Ferro-gusa e Aço EPE - Ricardo Gorini milhões de tep 35 2013 17 22 26 31 31 30 25 20 15 10 5 0 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050 Alcatrão Carvão vegetal Eletricidade Coque de carvão mineral Gás GLP Óleo combustível Óleo diesel Carvão vapor Gás natural Δ 2013-2050 1,6% a.a.
  • 81. Consumo final energético - Ferro-gusa e Aço 20,7% 23,2% 20,6% 19,9% 21,5% 7,3% 7,0% 7,2% 7,3% 7,1% 10,9% 10,5% 10,9% 11,1% 10,8% 5,6% 5,1% 5,5% 6,0% 6,0% EPE - Ricardo Gorini 44,1% 42,2% 43,9% 44,2% 42,9% 10,2% 10,5% 10,4% 10,5% 10,8% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2013 2020 2030 2040 2050 Alcatrão Carvão vegetal Eletricidade Coque de carvão mineral Gás GLP Óleo combustível Óleo diesel Carvão vapor Gás natural
  • 82. Alumínio Primário EPE - Ricardo Gorini 82
  • 83. Alumínio: Visão Geral A cadeia envolve o beneficiamento da bauxita para obtenção da alumina que, junto com a energia elétrica, representam os principais insumos para a produção de alumínio primário. Destaca-se nessa cadeia a produção de alumina para exportação. O Brasil está prestes a se tornar importador líquido de alumínio equivalente (exporta alumínio primário e importa transformados). A energia elétrica responde por, aproximadamente, 45% dos custos de produção de alumínio primário. Usos do Alumínio primário - Outros 24% Const. Civil 11% 2012 Eletricidade 12% Embalagens 29% Transportes 19% EPE - Ricardo Gorini 83 Processo Fonte:IAB/WSA.Elaboração EPE. O alumínio é um metal de uso disseminado com vantagens consideráveis em relação aos substitutos, dada a durabilidade, maleabilidade e leveza. As perspectivas são bastante favoráveis para os setores demandantes.
  • 84. Alumínio: Condicionantes de Produção e Demanda A indústria doméstica tem fácil acesso à alumina e tecnologia avançada, principalmente em termos de eficiência no uso da eletricidade. Produção de Alumínio 20 15 10 5 Primário 10^6 ton 22 Mundo 46 EPE - Ricardo Gorini 84 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 Fonte:Abal /London Metal Exchange/Bacen/DNPM. Elaboração EPE. - China Rússia EUA UE Brasil África 1997 2012 1997 2012 - Preço e Custo Alumínio Custo no Brasil Preço LME
  • 85. Curvas de produção e Demanda de alumínio 8.000 7.500 7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 EPE - Ricardo Gorini Premissas Outras regiões no mundo ofertarão energia elétrica a preços mais competitivos (disponibilidade abundante, subsídio); Não consideramos ruptura tecnológica que permita produção com menos intensidade elétrica; Reciclagem em patamares elevados; Primarização da cadeia de alumínio. 85 Alumínio: Premissas e resultados Embora o preço do alumínio no cenário internacional permaneça em patamares elevados, a produção brasileira no longo prazo deve expandir numa velocidade menor que o aumento do consumo aparente o que deve levar ao aumento das importações no longo prazo. Fonte:Abal /London Metal Exchange/Bacen. Elaboração EPE. Média de crescimento (%a.a.) 3,6% 3,2% 3,7% 1,0% 2014-2050 PIB Indústria Alumínio Alumina 0 Expansão Capacidade Demanda Interna
  • 86. Alumínio Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo EPE - Ricardo Gorini Fonte:Abal. Elaboração EPE. 86
  • 87. Consumo final energético – Não ferrosos e outros da metalurgia EPE - Ricardo Gorini 87 milhões de tep 7 7 7 8 8 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035 2037 2039 2041 2043 2045 2047 2049 Outras fontes secundárias de petróleo Carvão vegetal Eletricidade Coque de carvão mineral GLP Óleo combustível Óleo diesel Carvão vapor Gás natural Δ 2013-2050 0,2% a.a.
  • 88. Cimento EPE - Ricardo Gorini 88
  • 89. Cimento - Visão Geral Presente em todo tipo de construção; Construção civil puxa o crescimento da indústria, alavancando o consumo; Tradicionalmente, as edificações brasileiras têm alto consumo de cimento, ao contrário de países desenvolvidos, onde há certa perda de participação para o aço, além de maior eficiência no uso; Alta participação do consumo formiga (mais ineficiente no uso). Em 2010, correspondia a 41%. EPE - Ricardo Gorini 89 Fonte: SNIC.
  • 90. Cimento: Condicionantes da Oferta e da Demanda Historicamente, baixa utilização da capacidade instalada e expansão rápida, EPE - Ricardo Gorini 90 quando necessário; Evolução da produção de cimento no País é fortemente influenciada por ciclos econômicos; Proximidade ao local de consumo, pois é muito onerado pelo frete; Setor oligopolizado: elevada escala de produção, acesso restrito à matéria-prima, elevado custo de transporte, sem substitutos diretos, sem concorrência com importados; Basicamente, não há comércio exterior.
  • 91. Crescimento da economia → aumento da Curvas de produção e Demanda de cimento 200.000 180.000 160.000 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 Média de Crescimento 2014-2050 EPE - Ricardo Gorini demanda de cimento; Correlação positiva com crescimento dos setores de infraestrutura e habitação; Não há exportação líquida → demanda interna = produção nacional; Eficiência → menor intensidade do uso de cimento no longo prazo (pré-moldados e avanço do uso de outros materiais, redução da importância do consumo formiga); Arrefecimento do consumo de cimento no longo prazo, por menor necessidade de implementação de infraestrutura. 91 Cimento: Premissas e resultados Premissas Fonte: EPE. No caso do cimento, produção ≈ demanda interna 40.000 Produção Demanda Interna 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050 1,7% 3,6% Cimento PIB
  • 92. Cimento Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo Projeção: Espera-se um forte crescimento do crescimento do consumo per capita de cimento, que atinge seu ápice em torno de 2040 (263 kg/hab). Há perspectiva de maior eficiência no uso do cimento na construção civil. Argentina Grécia EPE - Ricardo Gorini 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 Egito Turquia 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 kg/habitante/ano US$ [2005] PPP/habitante/ano (*) Brasil 2013 Brasil 2020 China EUA Itália Japão Coréia do Sul Índia México Rússia Espanha França Canadá África do Sul Chile Portugal Alemanha Arábia Saudita Indonesia Tailândia Venezuela Austrália Brasil 2030 Brasil 2040 Brasil 2050 Fonte: IEA, SNIC e EPE. Elaboração EPE. 92
  • 93. Consumo final energético – Cimento mil tep EPE - Ricardo Gorini 93 milhões de tep 5 7 10 12 11 14 12 10 8 6 4 2 0 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025 2027 2029 2031 2033 2035 2037 2039 2041 2043 2045 2047 2049 Outras fontes secundárias de petróleo Carvão vegetal Eletricidade Coque de carvão mineral GLP Óleo combustível Óleo diesel Outras fontes primárias Lenha Carvão vapor Gás natural Δ 2013-2050 2,0% a.a.
  • 94. Consumo final energético – Cimento % 70,8% 70,4% 70,3% 70,1% 69,8% 3,6% 3,6% 3,6% 3,6% 3,5% 12,5% 12,3% 12,3% 12,4% 12,5% 6,9% 6,9% 7,0% 7,1% 7,2% EPE - Ricardo Gorini 94 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2013 2020 2030 2040 2050 Outras fontes secundárias de petróleo Carvão vegetal Eletricidade Coque de carvão mineral GLP Óleo combustível Óleo diesel Outras fontes primárias Lenha Carvão vapor Gás natural
  • 95. Papel e Celulose EPE - Ricardo Gorini 95
  • 96. Papel e celulose: Visão Geral Celulose é utilizada quase que integralmente como insumo na produção de papel. Consumo dos principais tipos de papel: O Brasil é o 4º produtor mundial de celulose (7,6% da produção, em 2011) e o 9º produtor mundial de papel (2,5% da produção, em 2011); Apenas 0,8% da área total do país é coberta por florestas plantadas e somente 0,3% da área total é destinada à produção de celulose; Alta produtividade na produção florestal; Bom nível de reciclagem (≈ 46% do papel que circula no país), porém ainda há potencial para crescer. Na Europa, a reciclagem chega em torno de 70%, enquanto a média mundial é de, aproximadamente, 58%. EPE - Ricardo Gorini 96
  • 97. Produção de celulose (fibra curta de eucalipto) Alta produtividade do setor no país; Brasil é o maior produtor de celulose de fibra curta, EPE - Ricardo Gorini devido ao clima favorável; Baixo custo de produção; Mercado oligopolizado - produção concentrada em grandes empresas. 445 433 424 418 389 Participação das exportações na produção de papel e celulose - 2012 97 Papel e celulose: Condicionantes da Produção Produção de papel O Brasil é autossuficiente na fabricação de papel, porém ainda é dependente de importações de papel imprensa; Restrição de produção de papel imprensa devido à falta de matéria-prima (fibra longa); Produção pulverizada em médias empresas. 39% 61% 81% 19% Celulose Papel Exportações Mercado interno 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 Fonte: Bradesco 295 250 247 0 Custo de produção de celulose (US$ por ton) - 2012
  • 98. Papel e celulose: Premissas e resultados Produção de celulose (fibra curta de eucalipto) Alta produtividade do setor no país; Apesar dos custos crescentes da terra e da mão de obra: Brasil mantém-se muito competitivo no cenário internacional; Pleno atendimento do mercado doméstico (fabricação de papel); Exportação crescente. EPE - Ricardo Gorini 98 Produção de papel Primordialmente, destinada ao atendimento do mercado doméstico, porém com pequena expansão nas exportações, sobretudo destinadas ao mercado sul americano. Dadas as vantagens comparativas do País, projeta-se crescimento robusto da produção de celulose, não se visualizando restrição de terra para plantação de floresta, no horizonte.
  • 99. Papel e celulose: Curvas de Produção e Demanda Celulose Papel 10³ t 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 EPE - Ricardo Gorini 99 55.000 50.000 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Expansão Capacidade Demanda Interna 10³ t Vocação: exportadora 0 Expansão Capacidade Demanda Interna Vocação: atendimento do mercado doméstico Destino das exportações brasileiras Destino das exportações brasileiras
  • 100. Alemanha (*) PIB per capita referenciado a US$ [2000] PPP. Os dados são relativos ao ano de 2010 para todos os países com exceção do Brasil. Fontes: Bureau of International Recycling (para o ano de 2010) e IEA, Key World Energy Statistics 2012. Elaboração EPE. EPE - Ricardo Gorini 300 250 200 150 100 50 0 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000 kg/habitante/ano US$ [2000] PPP/habitante/ano (*) Brasil 2013 Brasil 2023 Suécia China Reino Unido Itália Japão Coréia do Sul Índia México Indonésia Rússia Espanha França Canadá Finlândia Tailândia EUA Áustria Brasil 2035 Brasil 2050 Papel Evolução do consumo per capita: Cenário Brasil x Mundo
  • 101. Consumo final energético – Papel e celulose mil tep EPE - Ricardo Gorini milhões de tep 10 14 20 24 26 30 25 20 15 10 5 0 20132015 201720192021 202320252027 202920312033 203520372039 20412043 204520472049 Eletricidade GLP Óleo combustível Óleo diesel Outras fontes primárias Produtos da cana Lenha Carvão vapor Gás natural Δ 2013-2050 2,6% a.a.
  • 102. Consumo final energético – Papel e celulose % 19,5% 19,1% 19,2% 19,9% 21,0% 3,3% 3,4% 3,5% 3,5% 3,5% 51,4% 52,5% 53,4% 53,1% 52,3% 15,4% 15,7% 15,1% 13,9% 12,5% 7,2% 6,5% 6,1% 6,8% 7,8% EPE - Ricardo Gorini 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2013 2020 2030 2040 2050 Eletricidade GLP Óleo combustível Óleo diesel Outras fontes primárias Produtos da cana Lenha Carvão vapor Gás natural
  • 103. Uso Não Energético EPE - Ricardo Gorini 103
  • 104. Uso não energético: Consumo Final Não-Energético EPE - Ricardo Gorini 104 milhões de tep 60 2013 18 26 36 50 55 50 40 30 20 10 0 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050 Alcatrão Outras secundárias de petróleo Etanol Querosene Gás natural Não energéticos do petróleo Nafta
  • 105. Uso não energético: Consumo Final Não-Energético 4,4% 3,7% 3,7% 3,5% 3,9% EPE - Ricardo Gorini 105 37,5% 26,7% 24,6% 26,1% 29,5% 42,8% 40,7% 43,8% 40,1% 37,5% 11,5% 26,1% 25,7% 28,5% 27,6% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2013 2020 2030 2040 2050 Alcatrão Outras secundárias de petróleo Etanol Querosene Gás natural Não energéticos do petróleo Nafta
  • 106. Consumo Final EPE - Ricardo Gorini 106
  • 107. Consumo Final de Energia, por fonte (mil tep) EPE - Ricardo Gorini 107 milhões de tep 266 352 460 551 608 700 600 500 400 300 200 100 0 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050 Alcatrão Não energéticos do petróleo Outras fontes secundárias de petróleo Álcool etíllico Carvão vegetal Eletricidade Coque de carvão mineral Gás Querosene GLP Nafta Gasolina Óleo combustível Óleo diesel Outras fontes primárias Produtos da cana Lenha Carvão metalúrgico Carvão vapor Gás natural Δ 2013-2050 2,3% a.a.
  • 108. Consumo Final de Energia, por fonte (%) 2,9% 3,0% 3,5% 3,7% 3,4% 4,6% 4,7% 4,5% 4,4% 4,5% 4,9% 6,3% 6,9% 6,4% 6,0% 16,6% 16,8% 18,0% 20,1% 23,0% 9,2% 8,1% 7,2% 6,6% 4,9% 18,4% 18,6% 19,0% 18,6% 17,8% 12,1% 12,0% 10,9% 9,8% 9,6% 6,0% 4,7% 3,8% 3,3% 3,0% 7,5% 9,6% 10,4% 11,2% 11,5% EPE - Ricardo Gorini 108 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2013 2020 2030 2040 2050 Alcatrão Não energéticos do petróleo Outras fontes secundárias de petróleo Álcool etíllico Carvão vegetal Eletricidade Coque de carvão mineral Gás Querosene GLP Nafta Gasolina Óleo combustível Óleo diesel Outras fontes primárias Produtos da cana Lenha Carvão metalúrgico Carvão vapor Gás natural
  • 109. Consumo Final de Energia, por setor (mil tep) EPE - Ricardo Gorini 109 milhões de tep 266 352 460 551 608 700 600 500 400 300 200 100 0 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039 2040 2041 2042 2043 2044 2045 2046 2047 2048 2049 2050 Industrial Transportes Agropecuário Público Comercial Residencial Setor Energético Consumo Final Não-energético Δ 2013-2050 2,3% a.a.
  • 110. Elasticidade-renda Consumo final de energia EPE - Ricardo Gorini 110 3,9% 4,1% 3,5% 3,0% 3,6% 4,1% 2,7% 1,8% 1,0% 2,3% 1,05 0,67 0,52 0,33 0,63 2013-2020 2020-2030 2030-2040 2040-2050 2013-2050 PNE PIB Brasil Consumo Final de Energia Elasticidade-renda