Esta análise tem como objetivo identificar quais as principais tendências de disponibilidade hídrica obtidas a partir dos modelos climáticos regionalizados do INPE; identificar quais as regiões mais críticas em termos de disponibilidade hídrica nesses cenários e apresentar qual o comportamento dos modelos ao longo do tempo.
Análise da Mudança Climática no Setor Elétrico - funceme - ufce
1. ANÁLISE DA MUDANÇA
CLIMÁTICA NO SETOR ELÉTRICO
Brasília, 27 de JANEIRO de 2015
Francisco de Assis de Souza Filho Eduardo Sávio Rodrigues Passos
Cleiton da Silva Silveira Dirceu Silveira Reis
2. Objetivos
Identificar quais as principais tendências de
disponibilidade hídrica obtidas a partir dos
modelos climáticos regionalizados do INPE;
Identificar quais as regiões mais críticas em
termos de disponibilidade hídrica nesses
cenários;
Apresentar qual o comportamento dos
modelos ao longo do tempo.
3. Região de Estudo e Dados
observados
SIN Dados observados:
- INMET;
- CRU;
-ANA
- ONS
6. MODELO ETA
MODELOS GLOBAIS
- HADGEM2-ES
208,4kmx137,4km
- MIROC5
156,3kmx156,3km
Grade de 20
km*20km
7. Correção estatística da precipitação
Correçã
o
estatístic
a
Ajuste dos
dados
observados
para uma
dist. gama
Ajuste dos
dados do
modelo para
uma
dist.gama
9. Modelo de Regressões
PADRONIZA DADOS
DE VAZÃO DOS
POSTOS
SELECIONA VARIÁVEIS
EXPLANATÓRIAS DOS
MODELOS UTILIZANDO
STEPWISE PARA CADA
POSTOS QUE NÃO UTILIZA
SMAP
DEFINE REGRESSÕES
LINEARES MULTIPLA
REPETE PARA OS
DOZE MESES DO
ANO E PARA
TODOS OS
POSTOS
CALCULA-SE A VAZÃO
ESPERADA PARA UM
MÊS SELECIONADO
DO PERÍODO DE
PROJEÇÃO
-24 postos que utilizam
o SMAP;
-169 postos que utilizam
os parâmetros da
regressão;
-VARIAVEIS POR
POSTOS COM
REGRESSÃO:
12 meses*24 bacias
SMAP
10. Modelo de regressões
Teste de sensibilidade das regressões:
Calibração 1:1931 a 2001;
Verificação com dados de vazões observadas:
2002 a 2008;
Modelagem para o dados SMAP-ETA
Calibração 2: 1931 a 2008
11. Metodologia-Anomalias
Cálculo das Anomalias
sazonais e Anuais;
Cálculo das anomalias
interanuais e tendência:
- Teste de Mann-Kendall-
Sen;
- Transformada de wavelets.
Precipitação;
Temperatura: média;
ETP
Vazão.
Análise das variáveis Variáveis analisadas
31. Conclusões
Os modelos do CMIP5 indicam que a temperatura nos SIN
deve aumentar em aproximadamente 3°C nos últimos trinta
anos do século XXI para o cenário RCP4.5 e
aproximadamente 4,5°C a 6°C para o cenário RCP 8.5;
O modelo ETA sinaliza reduções nas vazões na maioria dos
aproveitamentos hidroelétricos. Porém, é importante
destacar que o modelo ETA amplificar a anomalia de
precipitações em até 2 vezes com relação ao modelo global.
O modelo forçado com HD2ES apresenta cenários mais
pessimistas do que o MIROC5. Em Furnas, por exemplo, o
HD2ES mostra reduções de 40% para o período de 30
anos.
32. Os campos de precipitação indicam que o Centro-Oeste e
Sudeste do Brasil devem apresentar-se mais seco no
século XXI, enquanto o extremo Sul do país,
principalmente na Bacia do Uruguai, apresentam
anomalias positivas superiores a 15% em cada período
de 30 anos.
A evapotranspiração possui tendência positiva de
aumento e deve apresentar anomalias positivas em pelo
menos 5% em cada período de 30 anos em todo o
domínio analisado, segundo o modelo Eta forçado por
diferentes modelos globais.
33. No Setor Norte do País os modelos
indicam que as vazões devem diminuir na
maioria dos aproveitamentos a uma taxa
superior a 10% em cada em cada período de
30 anos.
No setor Sudeste/Centro-oeste os modelos
indicam margens que sugerem uma maior
possibilidade de reduções nas vazões ou leve
aumento.
34. Já no setor Nordeste há uma maior incerteza
entre os modelos, e não há convergência a
respeito das projeções dos mesmos.
38. 1. Introdução:
Escalas Temporais x Clima e Recursos Hídricos
Até 10 anos
Variabilidade
decadal.
-Até um mês:
Condições de
Tempo .
-Até 30 anos:
Mudanças Climáticas;
Variabilidade de Baixa
frequência.
-Até 1 ano
Variabilidade
Interanual e
Sazonal.
39. O clima e a variabilidade
climática
Variabilidade
e
Mudanças
Climáticas
Variabilidade
decadal e Interanual
X
Alterações no
comportamento de
variáveis
atmosféricas
Variabilidade
Sazonal e
Interanual
-ZCIT
-Dipolo do Atlântico
-ZCAS
-ENSO
Variabilidade
Decadal
-Oscilação decadal
do Pacífico (ODP)
40. Diferentes Escalas de Previsão
Escala de
Longo
prazo
-Modelos do
IPCC acoplado a
modelos
hidrológicos;
- Criação de
cenários
hipotéticos
Escala
Sazonal
(Curto
Prazo)
-Previsão
Estatística:
regressão, redes
neurais, modelos
baysianos etc;
-Previsão
Acoplada:
modelos
atmosféricos
globais e
Escala de
médio Prazo
-Não Há modelo
de projeção;
-- Estudos
mostram o uso
das transforma de
Fourier e
ondoletas para
identificar
variabilidade.
Escala de
curtíssimo
prazo
-Utilização de
modelos
atmosféricos
regionais;
-Radar;
- Satélite
41. 4. Local de Aplicação- Estudo dos
Postos Bases
-192 postos
fluviométricos;
-Vazões
naturalizadas
disponibilizados pelo
ONS 1931 a 2009;