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ProjetoEscolaVerde:
EducarparaSustentabilidade-umaabordagem
atravésdeaçõeseferramentasdeensino
2Projeto Escola Verde
Ficha Catalográfica
P 964 Projeto Escola Verde: educação, saúde e meio ambiente /
Coordenação e revisão Carlos Henrique de Freitas Burity. - Rio de Janeiro
: Bayer; UNIGRANRIO, 2015.
38 p. : il. col. ; 27 cm.
Bibliografia: p. 38.
“O Projeto escola Verde, realizado nos anos de 2013-2014, é uma
iniciativa pactuada com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
por sua 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Duque de Caxias”.
1. Educação ambiental. 2. Saúde ambiental. 3. Desenvolvimento
sustentável. 4. Biodiversidade. 5. Saúde pública. I. Burity, Carlos Henrique
de Freitas. II. Bayer. III. Universidade do Grande Rio “Prof. José de Souza
Herdy”. IV. Título.
CDD – 363.7
CATALOGAÇÃO NA FONTE/BIBLIOTECA - UNIGRANRIO
3 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
Prefácio
Oenfrentamentododesequilíbrioclimáticoemfunçãodabiodiversidade,asubstituição
do uso de energia e recursos não-renováveis por outros renováveis, a manutenção da
qualidadeambiental–água,ar,soloearecuperaçãodeecossistemasdegradadosestão
no debate contemporâneo. Em todas as direções somos conclamados a participar, a
construir um projeto consciente e voluntário sobre os desafios da sociedade, em que,
entre outros aspectos, teremos que repensar o consumo e os valores individualistas,
utilitaristas e de competitividade, por um novo sentido da vida. Parece-nos, a princípio,
que nada podemos fazer, contudo como educadores a tarefa é imensa.
Uma proposição sempre recorrente é a sensibilização para a questão ambiental, os
primeiros contatos em que crianças e jovens possam anunciar suas impressões, seus
sentimentos e suas expectativas diante do mundo em que vivem. O Projeto Escola
Verdequerprimeiramenteencantaracriança,oprofessor,querdebatersobreostemas
ambientais. A sensibilização é nosso começo e nosso fim. Nossa trajetória ancora-se
na perspectiva que todos façam conexões entre os saberes acadêmicos e de vida. A
educação ambiental não pode ser um discurso de autoridade, em que alguns sabem
mais que outros, mas um discurso de alteridade em que um indivíduo seja capaz
de se colocar no lugar do outro, em uma relação baseada no diálogo e valorização
das diferenças existentes, da busca pelas práticas interativas e dialógicas. Em cada
atividade proposta, temos o desafio de provocar novas atitudes e comportamentos e
estimular a mudança de valores individuais e coletivo.
Parece-me, enfim, que a opção pela educação para a sustentabilidade pressupõe uma
articulação complexa que integra a universidade, a educação básica e as instituições e
empresas que partilham idênticos valores e objetivos. Por esse documento, a equipe
do programa partilha um pouco dos saberes e da crença imensa e na esperança de ter
contribuído para um mundo melhor e mais justo.
Prof. Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos
Pró-Reitora Comunitária e de Extensão
Unigranrio
4Projeto Escola Verde
Equipe Envolvida
Assessoria
Prof. Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos – Pró-Reitora Comunitária e de Extensão
da Unigranrio.
Coordenação e Revisão
Prof. Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity – Coordenador do Curso de Ciências
Biológicas e do Mestrado Profissional de Ensino das Ciências da Unigranrio.
Execução
Prof. M.Sc. Luciana Ribeiro Leda – Professora da Área de Ensino do Curso de Ciências
Biológicas da Unigranrio;
B.Sc. Janaína Braga – Bióloga Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio;
B.Sc. Especialista Leandro Duarte da Cruz – Biólogo Preceptora do Curso de Ciências
Biológicas da Unigranrio;
B.Sc.JaquelineOliveira–BiólogaPreceptoradoCursodeCiênciasBiológicasdaUnigranrio;
B.Sc. Paula Carvalho – Bióloga Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio;
Projeto Gráfico e Diagramação:
Manoel Fernando da Silva Lyra
5 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
Prefácio................................................................................................................................... 3
Equipe Envolvida................................................................................................................ 4
Agradecimentos.................................................................................................................. 6
IntroduçãosobreResponsabilidadeSócioAmbiental,comfoconoProjeto............................8
OficinacomosDocentes:ExcursãoDidáticacomofacilitadoradaaprendizagem–
PNMT,SantaCruzdaSerra,DuquedeCaxias(RJ)..............................................................................10
OficinacomosDocentes:EducarparaSustentabilidade,DuquedeCaxias(RJ)...................14
OUsodeferramentasdetecnologiaafavordoEnsino...................................................................18
Ferramentas para Ensino: Nearpod© ........................................................................21
Ferramentas para Ensino: Flipboard©.......................................................................23
OficinascomosAlunosdaRedePúblicadeEnsino..........................................................................28
Introdução...........................................................................................................................29
Atividades realizadas nos encontros com os alunos ...........................................29
Atividade 1 - Biodiversidade: Conhecendo as plantas e sua importância
para o meio ambiente.....................................................................................................30
Atividade 2 –“Pique Pega Ecológico”........................................................................32
Atividade 3 – Higiene Bucal: Atividades Lúdicas...................................................34
Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu
de Ciência e Vida, Duque de Caxias, RJ.....................................................................37
Bibliografia.........................................................................................................................................................38
Sumário
6Projeto Escola Verde
Agradecimentos
• A Bayer do Brasil S.A. pela parceria e credibilidade, permitindo a realização do
Projeto e deste produto;
• A Pró-Reitoria Comunitária e de Extensão na pessoa Da Prof. Dr. Sonia Mendes
(Pró-Reitora) e do seu quadro administrativo;
• As Prefeituras da Baixada Fluminense dos Municípios Parceiros nestas ações:
Belford Roxo, Duque de Caxias e São João de Meriti, através das suas Secretarias
de Educação e corpo administrativo das Escolas participantes;
• A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Duque de Caxias (RJ), parceira na
cessão do espaço público do Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT), e a
atenção do staff do Parque;
• Ao Museu Ciência e Vida de Duque de Caxias (RJ) parceiro nesta ação, na pessoa
da Diretora Prof. Monica Daumuche e toda a sua equipe, inclusive os estagiários
monitores (alguns dos quais alunos da Unigranrio);
• AtodaaminhaequipedeDocentes,preceptoreseestagiáriosquesemestralmente
realizam o Projeto e contribuem na nossa missão de melhoria da qualidade de
vida dos envolvidos.
projeto
imaginação
informação
educação
pesquisa
Introdução sobre
Responsabilidade Sócio
Ambiental, com foco no Projeto
Por: Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos
9 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
O Projeto Escola Verde nasce do entendimento sobre a responsabilidade
socioambiental da Bayer e da Unigranrio. Em torno de um projeto
elaborado de forma conjunta objetivamos ampliar e atualizar o
conhecimento sobre a questão ambiental, pela busca do diálogo e da
integração dos esforços e experiências que interfiram na formação de
educadores, crianças e jovens.
A opção escolhida para dar concretude a esses aspectos foi a via da
aproximação com os educadores e o fortalecimento das múltiplas
dimensões presentes na educação ambiental, aqui entendidas como
uma forma de encarar a relação homem e natureza, homem e saúde
e cidadania.
Nesse universo complexo, é preciso aproximar educadores e
estudantes dos debates interdisciplinares e humanos sobre o viver
no mundo atual. Cada vez mais, educadores devem ser preparados
para reelaborar as informações que recebem para recriarem e criarem
novas experiências e repertórios pedagógicos com seus pares em
proveito da dinamicidade das questões ambientais do nosso dia a dia.
A perspectiva que se adota no projeto é a busca da informação, os
canais abertos de participação de cada um para a qualidade de vida
nas cidades e regiões.
O viver em sociedade necessita repensar o sentido da vida e
da qualidade de vida, em que o ser solidário se sobrepõe ao
individualismo. O que se pode observar na natureza? No nosso
entorno? Na nossa casa? O estímulo à reflexão sobre a internalização
dos hábitos humanos passa pela integração de diferentes visões
sobre a diversidade de aspectos do meio ambiente e social.
O debate é sempre provocativo e estimulante se abre para muitas
possibilidades em que nos cabe sempre oportunizar o repensar de
nosso papel como mediadores na construção de sentidos sobre as
relações homem- natureza, meio ambiente e desenvolvimento, saúde
e boas práticas.
Nesse material reunimos algumas das atividades realizadas com os
professores e alunos no intuito que outros educadores possam se
inspirar na condução do tema ambiental e as questões que suscita no
dia a dia da sala de aula. Na primeira parte temos a apresentação de
um encontro de formação realizada com professores. Segue-se relato
das possibilidades de uso de tecnologias nas atividades e por fim,
apresentamos uma sequência de atividades realizadas com alunos.
Oficina com os Docentes:
Excursão Didática como facilitadora da aprendizagem
– PNMT, Santa Cruz da Serra, Duque de Caxias (RJ)
Por:
M.Sc. Luciana Ribeiro Leda
B.Sc., Especialista Leandro Duarte
11 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
O conhecimento prévio do aluno cada vez mais é valorizado no ensino,
e assim, vem sendo incorporado ao processo de aprendizagem,
almejando favorecer a construção do conhecimento a partir de uma
concreta relação entre a teoria e a prática. E, objetivando favorecer
o processo de ensino-aprendizagem, o docente lança mão de
importantes ferramentas de ensino, como por exemplo, as excursões
didáticas, que são atividades complementares e fundamentais na
formação dos alunos, por:
1) conterem parte do conteúdo programático das disciplinas do Ensino
Fundamental e Médio;
2) serem desenvolvidas fora das salas de aula e;
3) estimularem o conhecimento prévio dos discentes.
Por meio do trabalho de campo é possível desenvolver as habilidades
de observar, descrever, interpretar fenômenos naturais e sócios
espaciais nos alunos, e inferir na boa formação de profissionais na
área das geociências (SOUZA et AL, 2008).
Porém, antes do docente pensar em montar qualquer dinâmica em
campo com alunos, deve-se verificar qual o local que pretende-se
realizar o “trabalho”. De acordo com o Sistema Nacional de Unidades
de Conservação da Natureza (SNUC), em seus artigos 8º e 14º, esta
medida é importante para sabermos qual o tipo de Unidade de
Conservação estamos indo, se é permitida a visitação de estudantes e
o que podemos ou não realizar dentro da área.
Estarecomendaçãoéimportante,poistrabalhodecamponãoésóasaída
propriamente dita, mas envolve também:
• Planejamento - viabilidade da saída, custos envolvidos, tempo
necessário, roteiro da atividade, a autorização junto aos responsáveis
pelos alunos etc.;
• Desenvolvimento – é a saída a campo;
• Apresentação dos Resultados;
• A Avaliação.
A atividade exemplificada ocorreu no dia 19 de setembro de 2013
no Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT), localizado em no
município de Duque de Caxias, RJ. Abaixo está o cronograma e o roteiro
utilizado com os docentes na elaboração de uma excursão didática.
Como a atividade foi uma Oficina com docentes, uma solicitação foi
previamente enviada conforme o modelo a seguir:
12Projeto Escola Verde
1
Veja:“Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu de Ciências e Vida, Duque de Caxias, RJ.”
Modelo de Cronograma para Excursão Didática
HORÁRIO ATIVIDADE OBJETIVO
9:00h
Chegada dos docentes ao
PNMT
Ambientar os docentes no local da atividade.
9:30h
Início das atividades:
Informação aos professores das
atividades realizadas no dia;
Fazer com que os professores tomassem ciência das
atividades realizadas.
9:35h
Atividade 1 - Trabalho de
campo: Trilha interpretativa1
- Apresentar um exemplo de atividade em campo que
pode ser realizada com os alunos;
- Sensibilizar os docentes a partir da compreensão de
que atividades em campo não são passeios.
10:35-11h Coffee Break Todos
11:00-12:00h
Atividade 2 – Construção de
roteiro de campo
- Dialogar, com os docentes, acerca do tema “trabalho
de campo vs passeio”;
- Sugerir roteiro de trabalho de campo.
- Propor construção de roteiro para trabalho de campo
com seus alunos.
Prezados Professores,
Dia 19 de setembro realizaremos uma atividade de campo no Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) das 9h às 12h.
Como será um trabalho em campo, solicitamos que venham trajados com roupa adequada, a saber:
- Calça confortável;
- Tênis para caminhada (preferência) ou sapato baixo fechado e confortável;
- Blusa T-Shirt que seja confortável. NÃO vestir blusas nas cores branca ou preta.
- Prendedor de cabelo (se você possuir cabelos grandes);
- Boné.
Além disso, por favor, solicitamos que levem:
- Repelente;
- Filtro solar;
- Garrafa de água;
- Máquina Fotográfica;
- Caderneta de anotações (um caderno pequeno ou bloco servem);
- Lápis;
Agradecemos a colaboração e contamos com a sua presença no dia!
Equipe UNIGRANRIO
Modelo de Comunicação/Convite para Excursão Didática
13 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
PROJETO ESCOLA VERDE: EDUCAÇÃO, SAÚDE & MEIO AMBIENTE
Equipe UNIGRANRIO:
Prof. Sônia Regina Mendes – Pró Reitora de Extensão;
Prof. Carlos Burity – Coordenador Geral do Curso de Ciências Biológicas;
Prof. Luciana Ribeiro Leda – Professora;
Biólogo Leandro Duarte – Biólogo Preceptor.
EXCURSÃO DIDÁTICA COMO FACILITADORA DA APRENDIZAGEM
OBS: Abaixo segue uma sugestão de roteiro para atividades em campo com seus alunos.
Nome dos componentes:________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
1. Planejando a excursão didática:
1.1. Nome do local escolhido: ____________________________________________________________________________
1.2. Endereço: _______________________________________________________________________________________
1.3. Histórico do local:__________________________________________________________________________________
1.4. Data da excursão: _____________________ 1.5. Horário de saída e retorno:__________________________________
1.6. Tipo de transporte: ____________________ 1.7. Custo da atividade (se for o caso): ____________________________
1.8. Acompanhantes (Quem? Quantos?):___________________________________________________________________
1.9. Ano letivo que irá à excursão: ____________ 1.10. Número de alunos que irá à excursão:________________________
1.11. Qual será o vestuário dos alunos?____________________________________________________________________
1.12. Quais materiais serão necessários? __________________________________________________________________
1.13. Distribuição das tarefas entre os alunos e formas de registro da atividade:
1.14. Normas e procedimentos de comportamento (conduta) esperados para os alunos no local:
2. Desenvolvimento da excursão didática:
2.1. Objetivo da excursão:
2.2. Quais conteúdos serão explorados durante a excursão didática?
2.3. Quais atividades /atividades interdisciplinares serão desenvolvidas durante a excursão didática?
3. Apresentação dos resultados:
3.1. De que forma as informações e as atividades realizadas durante a excursão didática serão apresentadas?
3.2. No caso de algum aluno faltoso à excursão, que atividade complementar poderá ser desenvolvida por ele?
4. Avaliação:
Quais aspectos serão avaliados na excursão?
5- Desdobramento da atividade:
Agora, a partir da experiência da Trilha interpretativa, elabore roteiro(s) de aula de acordo com seu grupo/turma.
Conteúdo (tema) da aula: _______________________________________________________________________________
Objetivo da aula: ______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Competências e habilidades desenvolvidas nos alunos:
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Tema transversal que pode ser utilizado: ___________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Procedimentos de ensino e de avaliação:___________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Modelo de Roteiro para Excursão Didática
Oficina com os Docentes: Educar para
Sustentabilidade, Duque de Caxias (RJ)
Por:
M.Sc. Luciana Ribeiro Leda
B.Sc. Paula Fernanda Carvalho
15 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
A temática “Educar para a Sustentabilidade” está cada
vez mais sendo difundida em virtude dos problemas
ambientais que assolam o Planeta, uma vez que os
grandes desafios ainda não foram superados.
Gro Harlem Brundtland, líder internacional em
desenvolvimento sustentável e saúde pública, afirmou
em 1990 que a utilização de recursos para atender às
necessidades do presente, não deveria comprometer
a capacidade das gerações futuras em atender as
suas próprias necessidades. Este conceito, aprovado
na Rio 92, integra os três vetores da sustentabilidade:
ambiental, econômico e social. Dessa maneira, é
fundamental a inserção da educação no vetor ambiental
para que a sustentabilidade possa ser trabalhada desde
os primeiros segmentos do ensino, na educação básica.
Com base neste contexto, a atividade exemplificada
neste relatório ocorreu no dia 03 de outubro de 2014
na Universidade UNIGRANRIO, localizada no município
de Duque de Caxias, RJ. Abaixo está o cronograma e o
roteiro utilizado com os docentes no planejamento de
uma aula interdisciplinar, dentro da temática “Educar
para a Sustentabilidade”.
HORARIO ATIVIDADES ATORES
13:00h Chegadadosparticipantes Professores da Rede Municipal de Ensino
13:30h Abertura
Prof. Sônia Regina Mendes (Pró-Reitora de Extensão - Unigranrio)
Prof. Carlos Burity (Coordenador Ciências Biológicas - Unigranrio)
14:00h Oficina Para Professores
M.Sc. Luciana Ribeiro Leda (Professora de Ciências Biológicas – Unigranrio)
B.Sc.PaulaFernandaCarvalho(BiólogaPreceptoraCiênciasBiológicas–Unigranrio)
16:30h Coffee Break Todos
Modelo de Cronograma
HORARIO ATIVIDADES OBJETIVO
14:00h
Apresentação da Equipe
Avaliação diagnóstica: conhecimento prévio
Pedir para os professores – em grupos (multidisciplinar) –
desenharem a mão em papel ofício.
Em seguida solicitar que eles escrevam uma palavra em
cada dedo sobre o que eles acham que é “sustentabilidade”.
Fazer diagnóstico prévio do tema
“Sustentabilidade”.
14:15h
Avaliação diagnóstica: conhecimento prévio
Após tempo, pedir que cada grupo socialize as 05 palavras.
Dialogar com os professores sobre o tema
“Educar para a sustentabilidade”, inserindo
as palavras no contexto educacional.
14:50h Palestra
Apresentar o tema “Educar para a
Sustentabilidade” de maneira dialogada.
15:30h Atividade prática: Elaboração de Plano de aula interdisciplinar.
Propor aos professores – em grupo – que
elaborem um plano de aula com base no
tema “Educar para a sustentabilidade”.
16:00h Socialização Socializar as produções
16:30h Encerramento da Oficina
16Projeto Escola Verde
PROJETO ESCOLA VERDE: EDUCAÇÃO, SAÚDE & MEIO AMBIENTE
TEMA: “EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE”
PLANEJAMENTO DE AULA
CONTEÚDO(S) MINISTRADO: ANO LETIVO:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
É a meta do professor. O que ele almeja fazer.
TÓPICOS DA AULA:
Conteúdos em tópicos que serão abordados na aula.
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
É o passo a passo da aula. São as estratégias
que você irá utilizar em sala (aula expositiva,
trabalhos em grupo, experiências, utilização
de modelos didáticos, métodos lúdicos etc.).
Este item é descritivo e não em tópicos.
1ª etapa
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2ª etapa
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
3ª etapa
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
ESPAÇO PEDAGÓGICO UTILIZADO
Sala de aula, laboratório etc.
INTERDISCIPLINARIDADE
Áreas ou disciplinas que podem ser
envolvidas nesta aula.
TEMA TRANSVERSAL (que se enquadra no
tema da aula):
RECURSOS QUE VOU UTILIZAR NA AULA
(quadro e giz, livro didático, revistas, retro
projetor, cartaz, sucata, vídeo etc.).
DESCRIÇÃO DAS DINÂMICAS OU
EXPERIÊNCIAS (SE HOUVER)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Referências bibliográficas utilizadas na aula,
mínimo 03, sendo pelo menos, 01 livro didático.
Modelo de Planejamento de Aula
17 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
Modelo de Planejamento de Aula
Figura 1 – Ilustra dois exemplos de Plano de aula propostos pelos professores do município de Belford Roxo e São João de Meriti,
respectivamente.
O Uso de ferramentas de
tecnologia a favor do Ensino
Por:
Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity
19 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
A medida que o desafio do nosso tempo é justamente
conciliar diferentes relações de ensino aprendizagem,
com diferentes atores, através de diferentes tecnologias
e em diferentes espaços pedagógicos, bem como, a
melhoria da qualidade na educação básica na baixada
fluminense organizamos essa proposição. Temos
enfrentado na Baixada Fluminense baixos índices de
desenvolvimento da educação básica (IDEB/INEP/MEC);
tanto em Duque de Caxias, que é de 4,3 (5º ano, aquém
da meta para 2013), quantos nos demais municípios da
Baixada Fluminense. Outros indicadores de qualidade
obtidos nos exames como SAERJ (171,48 - Português
e 184,65 - Matemática, ambos abaixo do previsto para
o Estado), entre outros que contribuem para o IDEB
deixam claro que temos que nos mobilizar em prol da
melhoria do ensino nessa região. A proposta de melhor
uso das tecnologias para a educação se justifica ainda
na promoção de melhorias na prática pedagógica do
professor por meio da formação continuada do mesmo
e do desenvolvimento de projetos de ensino de ciências
e biologia. Almeja-se pelos desdobramentos do projeto
na escola, com o desenvolvimento de trabalhos de
pesquisa com os estudantes a fim de participar de feiras
de ciência, podendo até mesmo promover uma feira de
ciência interna na escola e aberta comunidade. Assim
sendo, justificamos a proposta com ações voltadas à
educação básica, envolvendo o espaço formal, com
diferentes atores e diferentes níveis de formação, desde
o aluno da educação básica até o professor, passando
pela graduação e a iniciação científica.
O Comitê Gestor da Internet (CGI - http://www.cgi.br/)
através do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da
InformaçãoedaComunicação(http://www.cetic.br/), criado
em 2005, e responsável pela coordenação e publicação
de pesquisas sobre a disponibilidade e uso da Internet
no Brasil. Sendo assim, referência para políticas públicas
e socioeconômicas para às Tecnologias da Informação e
da Comunicação (TICs).
Dados publicados em 2013 pelo CGI, referentes ao ano
de 2012, levando em conta todo o território nacional
com uma amostra de 8.332 alunos (educação básica),
1.592 professores, 856 escolas (públicas e privadas),
773 coordenadores e 831 diretores apontam aspectos
importantes na introdução e construção a este Projeto
(http://cetic.br/educacao/2012/apresentacao-tic-
educacao-2012.pdf):
Estes quatro itens destacados do anuário do CGI, por si só, dão uma ideia da complexidade e das oportunidades que
podemos aportar no projeto em questão.
das escolas públicas que possuem computador possuem acesso à
Internet. Sendo que 57% das escolas públicas possuem Internet sem
fio, contra 73% nas escolas particulares;
dos professores acessaram a Internet através do telefone celular (quase
o dobro em relação ao ano anterior). Sendo que 99% dos professores
acessaram a internet nos últimos três meses. A despeito se em domicílio,
ou se na iniciativa pública ou privada;
dos professores de escolas públicas possuem computador no
domicílio (portátil) e apenas 8% possuem tablets. Sendo que apenas
50% deles levam os dispositivos móveis para à Escola;
das escolas públicas que possuem computador, este se encontra
em sala de aula. Contudo, vem crescendo o uso neste espaço, em
detrimento dos laboratórios de informática.
20Projeto Escola Verde
Segundo Nascimento (2013), em publicação feita sobre “Pesquisa sobre o Uso das
Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras” para o comitê
Gestor da Internet há diferença entre o comportamento do aluno ao usar as novas
tecnologias no dia a dia e no espaço da Escola. Neste sentido, a autora ainda ressalta o
delay da Escola, na quebra deste paradigma. A autora aponta os seguintes principais
pontos relacionados a este fenômeno:
“A falta de motivação dos alunos com a escola é um grande problema
que enfrentamos atualmente. Manter adolescentes engajados na sala
de aula e nas atividades de aprendizagem não é tarefa fácil. Se a escola
se mostra com poucos atrativos e desconectada do mundo real, esse
desafio se torna ainda mais difícil.” (Grifo nosso).
“O acesso fácil e rápido à informação diminuiu a necessidade da
aprendizagem por memorização, mas levanta novas questões sobre
como se busca e como se avaliam as informações.” (Grifo nosso).
“[...] apenas atividades realizadas esporadicamente nas escolas
utilizam-se das TIC, enquanto as atividades pedagógicas mais
frequentes são as tradicionais. Tais atividades, que compreendem
principalmente exercícios para prática do conteúdo e aula expositiva,
são justamente aquelas onde menos se utiliza computadores e
Internet.” (Grifo nosso).
“Sabe-se que apenas a inclusão de tecnologias nas escolas ou o
oferecimento de acesso a conteúdos não garantem melhor ensino e
aprendizagem. Quando e como os professores adotam as tecnologias
é que determina se haverá mudanças. Os professores são pontos chave
do sistema educacional, pois tudo o que acontece na sala de aula
depende das decisões e do preparo desses profissionais.” (Grifo nosso).
Neste sentido fica claro nas citações de Nascimento (2013) que um somatório de fatores,
tais como: alunos, professores, gestores, comunidade e as novas tecnologias prescinde de
integração efetiva, respeitando o tempo e a diversidade de cada um, em prol da melhoria
desejada.
“O potencial para o desenvolvimento educacional e o impulso em
direção às novas tecnologias depende ainda de muitas variáveis, que
fogemdouniversodoprofessor,dogestoroudaescola.Mas,sequerem
fazer diferença mesmo diante da precariedade ou das adversidades,
cabe aos educadores transformar em aprendizagem eficaz o uso de
qualquer recurso interessante que abra uma nova possibilidade, uma
nova chance para seus alunos.” (DANNEMANN,2013, p.44)
A autora expressa bem os nossos anseios na construção desta parte do material, com
vistas ao uso de um“recurso interessante”(Nearpod©), para dar aos alunos“uma nova
chance”.
21 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
“Nearpod (http://www.nearpod.
com/) é uma solução intrigante para
apresentação de “all-in-one” e um
aplicativo de sondagem para sala de
aula e outros ambientes de grande
uso de Ipad. O aplicativo fornece
a capacidade de fazer upload de
apresentações existentes, bem como
criar novos do zero. Adicionando
recursos interativos como pergunta/
resposta a sondagem, levantamentos
e desenhos são fáceis e o ritmo todo
da apresentação é controlado a partir
de Ipad do professor.” (http://www.
makingtechsimple.com/nearpod)
Figura 2 – Ilustra as quatro etapas: 1 - Criar ou baixar (download) da loja (store)
apresentações; 2 – Compartilhar as aulas criadas ou baixadas e acompanhar as
atividades dos alunos em tempo real; 3 – Os estudantes recebem uma senha (pin)
parainteragiratravésdedispositivos,comosmartphones,tabletsouPC/MAC;4–Os
resultados individualizados dos alunos são monitorados e medidos.
Figura3–IlustraadisponibilidademultiplataformadoNearpod,easduasmaneiras
atualmentepossíveisdecadastro.Inclusãodo“nome”,“sobrenome”,“e-mail”e“senha”
ou através de um cadastro pré-existente, como usuário do Google.
“Existem duas partes do Nearpod.
Um é o App gratuito para iPad. Isto
é onde você estará executando suas
apresentações e onde os alunos
acessarão suas apresentações
enquanto você estiver executando-
os. A outra parte é a ferramenta de
conteúdo. Este site é onde você irá
criar, carregar, modificar e gerenciar
suas apresentações para que você
possa executá-los através do App. Se
você já não tiver uma conta criada,
você precisará se cadastrar para ter
uma conta gratuita. Uma vez que
sua conta é criada, use seu e-mail e
senha para se conectar.” (http://www.
makingtechsimple.com/nearpod)
Ferramentas para Ensino: Nearpod©
Por:
Dr.CarlosHenriquedeFreitasBurity
Este é o logo da ferramenta, o qual
usualmente deve vir atrelado ao material
produzido e apresentado nela.
22Projeto Escola Verde
Figura 4 – Ilustra as possibilidades de uso da ferramenta. Em tempo real e
sincronizada com os dispositivos doa alunos (nearpod live) ou o aluno acessa
pela internet isoladamente para fazer as lições propostas para fora do espaço
pedagógico trabalhado (nearpod homework).
Figura 5 – Ilustra as possibilidades de interação nas aulas criadas para a
ferramenta. Questões de múltipla escolha ou abertas (Poll); Quis (Quiz);
Desenhos à mão livre (Draw it); Compartilhar páginas na web (Share web
pages); Inclusão de áudio e vídeo e lições para casa (Nearpod Homework).
A ferramenta pode ser usada de duas
maneiras distintas, conforme indicado
na Figura 4.
Conforme descrito acima a elaboração
das aulas pode ser feita na própria
plataforma, ou importada de um
arquivo pré-existente apresentação,
tal qual o PowerPoint (Microsoft),
adquirida na loja da empresa ou ainda
compartilhada por outros autores
gratuitamente na loja da empresa.
A Figura 5 demonstra a gama de
interações que podem ser feitas
nas aulas preparadas e a serem
compartilhadas com os estudantes,
gerando um material didático mais
interativoeatraenteparasertrabalhado
no espaço pedagógico formal ou não
formal. Vale ressaltar que as ações
demandaram de conexão com a
internetparaqueosalunoscadastrados
tenham acesso sincronicamente ou
assincronicamente aos conteúdos,
podendo ser de smartphones, tablets
ou PC/Mac.
23 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
“Commaisde30.000temasagoradisponíveis,oseuFlipboardpodesertão
originalcomovocêé.Ostemasvãodesde“heróideação”para“zoologia”(e
tudo entre um e outro), e você pode encontrá-los através de pesquisa ou
tocandonasnovastagsdetópicossobreartigos.Pressioneobotão“seguir”
acadavezquevocêquiseradicionaralgo(oualguém)paraoseuFlipboard
e ver como a sua experiência torna-se adaptado à sua vida.”(http://inside.
flipboard.com/2014/10/29/the-new-flipboard-gets-personal-with-over-
30000-topics-to-follow/)
“Os tópicos são alimentados pela tecnologia da Zite, mas eles também são
alimentados por pessoas: os fabricantes de revista do Flipboard, para ser
mais preciso. Nossos “MagMakers” têm curadoria mais de 10 milhões de
revistasemtornodetemasqueestáapaixonada,muitasvezeslançandoem
artigos interessantes, fotos impressionantes e poderosos vídeos e música.
Seleções escolhidas a dedo de nossa comunidade, indexados pelos nossos
algoritmos,deuumnovopotentemisturadeconteúdotópicavocênãovai
encontraremnenhumoutrolugar.”(http://inside.flipboard.com/2014/10/29/
the-new-flipboard-gets-personal-with-over-30000-topics-to-follow/)
Flipboard é a revista pessoal, preenchida com as coisas que você gosta,
para quem você gosta. Através dela você poderá acompanhar as
notícias, descobrir coisas incríveis de todo o mundo, e ficar conectado
com as pessoas mais próximas a você, tudo em um só lugar. Desta
maneira você pode usar como fonte de consulta as revistas criadas
por outros “MagMakers” ou o próprio repositório do Flipboard. E
assim, criar a sua própria revista com a temática de seu interesse, para
divulga-la ao seu público com interesses em comum!
Vejaaseguirumexemplodeusodestaferramenta,atravésdolinkabaixo:
https://flipboard.com/profile/carlosburity7
Ferramentas para Ensino: Flipboard©
Por:
Dr.CarlosHenriquedeFreitasBurity
Esta imagem ao lado identifica a
ferramenta. Logo, ao se navegar na
internet e verificar este símbolo, isto
querdizerqueépassíveldeserflipado
paraasuaRevistaoudeseguiratravés
da sua assinatura na ferramenta.
24Projeto Escola Verde
Recentemente foi implementada a
ferramenta “My Analytics” (Figura 7)
que auxilia o Editor em uma visão
geral das revistas ou de uma revista
em si.
Veja a seguir na Figura 8 como a revista
aparece no computador baseado em
Windows e no smartphone baseado
em IOS:
Figura 7- Mostrando a página “My Analitics” do usuário do Flipboard,
novamente com um resumo do perfil do usuário e com itens como “Mais
Visualizadas”,“Artigos por Dia”,“Páginas Flipadas”, etc.
Figura 8 – Como a Revista
é visualizada após criada
e publicada. Em A através
de um computador
baseado em sistema
operacional do Windows
(7 ou superior). Em B em
um smartphone baseado
em IOS (8 ou superior).
A B
Figura 6- Mostrando a página inicial de usuário do Flipboard, com as últimas
seis revistas criadas e as últimas matérias flipadas para as revistas. Nesta página
há ainda um breve histórico do usuário, mostrando o número de artigos,
revistas e seguidores.
A página inicial (Figura 6), que
deverá ser seguida pelos alunos,
dando a eles a oportunidade de
conhecer as diferentes publicações.
Neste exemplo, as revistas sempre
têm a alcunha “Nova Biologia -
Unigranrio (e a data da publicação)”
e foram pensadas para dar luz sob as
temáticas cotidianas e uptodate na
área de Biologia, Ensino & Inovação.
As revistas quando publicadas
semanalmente, são compartilhadas
por e-mail ou para o Facebook, Twitter
e LinkedIn. As publicações podem ser
percebidas através de três indicadores:
Visualizadores (quantos viram);
Páginas Flipadas ou compartilhadas e
Seguidores (daquela revista).
25 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
No passo seguinte (Figura 10), você
terá acesso aos tópicos populares e de
interesse, para que o programa possa
traçar um perfil e oferecer ao usuário os
repositórioseasrevistasrelacionadosaos
tópicos selecionados. Você é impelido a
optar por sete deles para prosseguir.
Pronto.Jáestãodisponíveisostópicos
que você elegeu para que você possa
“Flipar”para a sua Revista.
Figura 9 – Tela de acesso a ferramenta, após o cadastro usando a conta do
Facebook ou e-mail, e um computador baseado em sistema operacional do
Windows (7 ou superior).
Figura 10 – Tela para a opção de tópicos junto a ferramenta, em um
computador baseado em sistema operacional do Windows (7 ou superior).
Começar é fácil acesse o endereço:
https://flipboard.com/ e uma tela
igual da Figura 9 aparecerá para
que você se registre ou acesso se já
registrado. A dica é para quem tem
Facebook é usar ele para se cadastrar.
É mais fácil e rápido. Do contrário,
basta digitar o seu e-mail e senha
para começar...
Eu sugiro que o usuário use o Google
Chrome, como navegador por dois
motivos, primeiro pela possibilidade de
instalação de uma extensão denominada
“+Flip It”a qual aparecerá no canto
direito do navegador, ao lado da barra de
endereço, permitindo flipar artigos direto
da Internet. E também, em decorrência
da possibilidade de tradução automática
para o português de algumas páginas
que serão visitadas em inglês ou outro
idioma que não o português.
Dica
26Projeto Escola Verde
Na criação da nova revista o usuário será orientado a escolher um
título e uma descrição. No exemplo criado por mim aqui na Unigranrio
eu sempre coloco o título que é padrão “Nova Biologia – Unigranrio,
seguido da data da publicação” Como descrição, eu uso como texto
o foco da Revista, que no nosso caso aqui é “Criada para dar luz sob
as temáticas cotidianas e uptodate na área de Biologia, Ensino &
Inovação”.
Uma vez a revista criada você poderá flipar quanto artigos forem
convenientes. Em média eu fico entre 15 e 25 artigos por revista.
Após incluir tantos quantos sejam necessários os artigos em sua
revista, chega a hora de dar visibilidade a ela, compartilhando-a com
a sua rede de amigos e o público a qual ela se destina. Isto pode ser
feito através do computador ou do smartphone. Eu sugiro que seja
através do smartphone, pois nele você ampliará as possibilidades de
compartilhamento, como pode ser visto na Figura 12.
Figura12 – Imagem da tela do smartphone em uma Revista do Flipboard, após
a ação de solicitar o compartilhamento. Dependendo das ferramentas em que
você estiver cadastrado na rede, elas aparecerão para que você disponibilize
a sua Revista. No exemplo ao lado se abrem seis possibilidades de e-mail até
LinkedIn. Quanto mais você divulgar, maior visibilidade ganhará a sua Revista.
Figura 11 – Flipando um artigo a partir do repositório, clicando no sinal de“+”
no canto inferior direito para uma revista já existente ou criando nova.
Repare que sempre que você acessar
um repositório do Flipboard ou uma
Revista de alguém, você irá verificar
um sinal de “+” no canto inferior
direito (Figura 10). Ao clicar nele,
abrirá uma janela, onde você será
indagado para onde quer flipar aquele
artigo. Se você já tiver uma revista
criada, basta clicar nela que o artigo
será flipado e organizado dentro dela
automaticamente. Caso contrário,
você precisará clicar em “nova revista”
(Figura 11) para cria-la.
Por:
B.Sc. Jaqueline Oliveira
B.Sc. Esp. Leandro Duarte
B.Sc. Jaqueline Oliveira
B.Sc. Janaína Braga
Estagiários de Licenciatura em Ciências Biológicas: Carlos Augusto Cruz de Paula; Cristiane
Aparecida Souza Santos, Natasha Silva Pinto,Tamires Silva dos Santos;Willian Pereira Rosa; Alex dos
Santos Magalhães; Érica Aragão; Fernanda Leandro; Flávia Gonçalves; Leidiane Costa;Thaiane,Walas
Cazassa; Allan Souza; BeatrizValente; Kelly Monique; Laís Ramos; Josy Karla eTalita Cardozo.
Espaço Pedagógico: Bayer Esporte Clube – Belford Roxo (RJ); Museu Ciência eVida – Duque de
Caxias (RJ); Parque Natural Municipal daTaquara – PNMT, Duque de Caxias (RJ).
Oficinas com os Alunos da Rede
Pública de Ensino
29 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
A educação ambiental e suas diversidades sofrem
algumas dificuldades, entre elas: a carência ou
inadequação de materiais didáticos e o despreparo
dos docentes para lidar com temas de difícil
debate. (Disinger, 1997). No entanto, não podemos
desconsiderar que o cidadão interpreta o mundo
ao seu redor quando define as relações com seu
meio. Segundo Van Der Born, et al, 2001, quanto
mais intensa a relação com a natureza na infância,
mais os adultos terão uma visão mais diversificada e
compreenderão a complexidade debatendo a forma
do seu uso e sua conservação.
Segundo Silva, et al, 2007,
“Uma maneira de conseguir que a motivação discente
se volte para o professor é por meio da elaboração e
construção de materiais auxiliares para o ensino, como
as oficinas e os modelos didáticos (p. 9)”.
Conclui-se então que o uso da metodologia didática,
relacionando a interação do indivíduo com o meio
ambiente desde a infância torna-o mais perceptivo
aos acontecimentos a sua volta proporcionando
um melhor entendimento. Por esse entendimento,
é preciso intensificar na infância experiências com
o meio ambiente mediadas pelo educador bem
preparado para mediar os anseios da criança e o
conhecimento disponível.
Ao chegar a Bayer, os alunos são informados sobre o
objetivo da visita, a importância do projeto, sobre a
parceria Bayer/Unigranrio. Após essa apresentação
inicial, os alunos lancham e assistem a exibição do
vídeo didático: “Turma da Mônica – Um Plano para
salvar o planeta”.
Sinopse: Na trama, Franjinha inventa uma poção
capaz de deixar todas as coisas limpas. A turma visita
seu laboratório e, no meio da bagunça, um pouco da
fórmula cai sobre o Cascão, que fica limpíssimo. Assim,
Mônica e seus amigos decidem pegar borrifadores com
o produto e sair pelo bairro para acabar com a sujeira
e a poluição, porem descobrem que não existe fórmula
mágica e sim que para salvar o planeta precisamos da
ajuda de todos nós.
Segue-se um pequeno debate sobre o filme e logo após
são realizadas atividades lúdicas com o objetivo de
estimular a participação e o envolvimento dos alunos,
além de relacionar os conhecimentos prévios que
trazem e aqueles decorrentes das atividades propostas.
Figura 13 – Alunos da rede pública na sala do Projeto, no Bayer Esporte Clube, assistindo ao vídeo didático da Turma da Monica,
enquanto lancham.
Atividades realizadas nos encontros com os alunos
Introdução
30Projeto Escola Verde
Atividade 1 - Biodiversidade: Conhecendo as plantas e
sua importância para o meio ambiente.
ReferencialTeórico
Biodiversidade, ou diversidade biológica, é o termo
utilizado para designar a variedade de formas de
vida em todos os níveis ecológicos, desde micro-
organismos até flora e fauna silvestres, além da espécie
humana (ALHO, 2012).
O Brasil é um dos 17 países mega-diversos do mundo
e sozinho possui mais espécies de vertebrados,
invertebrados e plantas que boa parte dos países do
planeta (RODRIGUEZ et al, 2005). Porém, ainda que
detentores de toda essa riqueza, a cada ano 13 milhões
de hectares de ecossistemas são devastados em países
tropicais e subtropicais (TORRESI et al, 2012) e, ainda
assim, o conhecimento da biodiversidade é um campo
vasto para muitos estudos. Em números, diversidade
de formas de vida é tão grande, que é necessário ainda
identificar boa parte delas (RODES et al, 1990).
Segundo a Política Nacional da Biodiversidade, “a
diversidade biológica tem valor intrínseco, merecendo
respeito independentemente de seu valor para o
homem ou potencial para uso humano” (BRASIL, 2010).
É necessário se perceber como ser pertencente desta
biodiversidade e perceber tal valor, seja pelo “prazer
estético da visão de uma floresta frondosa e generosa na
demonstração de sua riqueza em variedade genética; os
efeitos visuais de faixas de bosque plantado para quebrar
ventos ou para proteger as margens de um rio, são
simultaneamente valores estéticos e utilitários de difícil
tradução para valores econômicos”(TORRESI et al, 2012).
Buscando sensibilizar os alunos e visando a um reexame
de suas atitudes e práticas em relação a biodiversidade,
realizou-se uma atividade cunho lúdico e experimental, a
fim de que propicie uma tomada de consciência que se
respeite as áreas de conservação, que se conheça nosso
patrimônioambientaleseapoieasiniciativasquebuscam
sua proteção. Entende-se que, para compreender a teoria
é preciso experimentá-la (FREIRE, 1997). Assim, se justifica
a realização desta atividade como sendo uma excelente
ferramenta para que o aluno vivencie o conteúdo e possa
estabeleceradinâmicaeindissociávelrelaçãoentreteoria
e prática (REGINALDO et al, 2012).
Pressupostos Metodológicos
A atividade iniciou-se com uma conversa sobre o que
os alunos sabiam em relação ao meio ambiente e se os
mesmos se achavam como peças pertencentes a ele.
A continuidade se deu com o tema biodiversidade, a
importância das plantas para o ambiente e quantas
plantas diferentes eles já haviam visto em sua vida,
sempre estimulando a participação dos alunos e
trazendo as suas realidades para o debate.
Em um segundo momento, os alunos foram levados
para fora de sala e divididos em 6 grupos, tendo
1 estagiário responsável por cada, a fim de que
observassem a diversidade de vida presente naquele
ambiente, plantas, animais, ainda que muito pequenos,
um cogumelo. Após, foram coletadas algumas flores
para continuar a discussão em sala de aula.
Neste terceiro momento, os discentes foram divididos
em três grupos, e as flores coletadas no ambiente
(já caídas no entorno da planta) puderam ser
observadas, externa e internamente, em seus detalhes.
Os estagiários direcionavam a observação para as
estruturas reprodutivas das flores e o quanto essas eram
importantes na manutenção das espécies coletadas e,
consequentemente, daquelas associadas a elas.
• Quadro branco
• Flores coletadas no jardim do cenário.
Material Proposto
• Sensibilizar a respeito da conservação e
preservação da biodiversidade.
• Conhecer as estruturas reprodutivas das
plantas.
• Identificar outros seres vivos associados as
plantas.
Objetivos da atividade
31 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
Relato da Oficina
Tanto dentro como fora da sala de aula os alunos tiveram participação
ativanaoficina.Duranteaobservaçãoexterna,osalunossãoestimulados
pelos estagiários a observar os detalhes daquele ambiente e perceber
que havia muita vida no lugar. Ao olhar para cima, olhar o canteiro do
jardim, verificavam que haviam animais diferentes associados àquelas
plantas, tudo isso foi seguido com entusiasmo pelos participantes, que
fotografavam os detalhes falados anteriormente.
Dentro da sala, enquanto abordamos sobre a diversidade de plantas,
apresentávamos que existiam plantas macho, fêmea e que tinha os
dois sexos. Nesse momento, houve uma agitação imensa, pois aquilo,
para os alunos, era um assunto novo. Então, quando abrimos as
flores coletadas no jardim, os grupos puderam observar as estruturas
reprodutivas das flores e receber as explicações de como acontecia
sua reprodução, como era possível que ela produzisse um fruto e uma
nova planta. Na atividade também destaca-se os animais que os alunos
viram, como beija-flores, abelhas e outros, e que estes auxiliavam as
plantas em seu processo de reprodução.
Figura 14 – Em 1 e 2: visita à área externa
do Bayer Esporte Clube para observação da
diversidade de seres vivos no ambiente, com
ênfase em plantas. Em 3 e 4: vivenciando as
estruturasreprodutivasdasflores.Participaram
daoficina23alunosdaRedePúblicaMunicipal
de ensino de São João de Meriti.
Auto Avaliação da Oficina
Itens Insuficiente Razoável Satisfatório Bom Excelente
Planejamento
da Oficina
X
Material Didático X
Conhecimentos
prévios dos alunos
X
Conhecimentos
prévios dos
Estagiários
X
Atitudinal
dos alunos
X
Atitudinal do docente
da rede
X
CumprimentoCumprimento
das Metasdas Metas
X
Grande adesão e interesse dos alunos por se tratar de
uma dinâmica diferente da sala de aula. Até mesmo os
professores mostraram entrosamento com o grupo e se
interessaram igualmente pelo assunto dizendo que ajudaria
em sua pratica docente.
A coleta deve ser realizada com
flores já caídas das plantas para se
evitar a degradação ambiental.
Pontos fortes Recomendações
32Projeto Escola Verde
Figura15–EstagiáriosdaUnigranrioealunosdaredepúblicanaáreaexternadoBayerEsporteClube,ondeosestagiáriosseguravamcartazes
com cores e simbologia do tipo de lixo a ser reciclado para que os alunos se dirigissem a eles com o resíduo coletado e correspondente.
Atividade 2 –“Pique Pega Ecológico”
Pressupostos Metodológicos
A oficina Pique pega ecológico foi realizada com um
grupo de aproximadamente 35 alunos:
• 05 (cinco) seriam os coletores de lixo
responsáveis pela coleta seletiva de um
determinado tipo de lixo reciclável;
• Os demais alunos recebiam seus crachás com
nome de cada tipo de lixo;
• Os estagiários da Unigranrio estavam com cartazes
que representavam as lixeiras da coleta seletiva.
Os alunos foram levados para a área externa do
Clube da Bayer, os alunos selecionados como
coletores corriam atrás dos tipos de lixo no qual
foram designados e ao alcançarem o lixo, deveriam
depositar em suas respectivas lixeiras.
A atividade possui uma metodologia e um foco
especial que desperta o interesse do discente de
uma forma diferenciada. Para as atividades do“Pique
pega” ecológico foram confeccionadas placas com
papel ofício e papelão simulando um crachá, assim o
materialtotalusadofoi:
• Folhas de oficio A4,
• Papelão,
• Cola branca,
• Grampos e grampeadores,
• Barbante,
Material Proposto
A oficina tem por objetivo fortalecer os laços do
conhecimento sobre a reciclagem, coleta seletiva, a
separaçãodolixoeodescartefinal.Ouseja,entender
que essas pequenas atitudes fazem diferença para a
preservaçãodomeioambiente.
Objetivos (Metas)
33 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
Resultados e Discussão
A atividade gera grande participação da turma, em sua maioria eles
se apresentavam satisfeitos em ter um espaço para atividade, alguns
relatavam que gostariam que suas aulas fossem sempre deste modo,
que estavam aprendendo e brincando ao mesmo tempo.
Auto Avaliação da Oficina
Itens Insuficiente Razoável Satisfatório Bom Excelente
Planejamento
da Oficina
X
Material Didático X
Conhecimentos
prévios dos alunos
X
Conhecimentos
prévios dos
Estagiários
X
Atitudinal
dos alunos
X
Atitudinal do docente
da rede
X
CumprimentoCumprimento
das Metasdas Metas
X
Uma atividade bem planejada com foco na
curiosidade infantil possibilita o alcance dos
objetivos.
Énecessárioidentificarespaçosquepossam
comportaroquantitativodealunos.Agrande
dificuldadedeobterespaçosexternos,comoquadra
epátio,podeimpedirarealizaçãodaatividade.
Pontos fortes Recomendações
Relato da Oficina
Na oficina “pique pega ecológico” o nível de interesse era grande, pelo
fato de se tratar de uma atividade que envolvia a brincadeira de pique
pega, os alunos muitas vezes não percebiam que estavam colocando
em prática o que haviam aprendido em sala, ao final, eram reunidos em
círculo pelo grupo que os faziam entender que brincando eles podem
estar ajudando ao Meio Ambiente.
Foi observado que alguns alunos detinham mais atenção que os
outros, mas foi possível realizar toda a oficina com clareza sem maiores
transtornos. Cada nova turma possuía uma particularidade, em especial,
que fazia com que os estagiários precisassem adequar a linguagem,
e até mesmo a programação ao nível da turma, pois entre os turnos
poderia ocorrer uma diferença etária significativa.
34Projeto Escola Verde
Atividade 3 – Higiene Bucal: Atividades Lúdicas
ReferencialTeórico
O ambiente escolar remete as lembranças de um
período onde os alunos são expostos a várias situações
que irão ao longo dos anos, refletirem em seu cotidiano
o aprendizado de conteúdo dos “livros” e conteúdo de
exemplos e atividades lúdicas.
Segundo Vasconcelos (2001), “A escola tem sido
considerada um local adequado para o desenvolvimento
de programas de saúde por reunir crianças em faixas
etárias propícias à adoção de medidas educativas e
preventivas.”
A interação com o aluno nos assuntos relacionados à
higiene tende a ser complexa e cercada de cuidados
já que, as diferentes formações familiares fornecem
noções básicas de higiene diversas, sendo muitas
vezes necessárias pesquisas por parte do educador na
abordagem do tema. Porém, o professor na disciplina de
Ciências/Biologia não pode deixar de abordar tema tão
importante da área de saúde como a higiene bucal.
Vários trabalhos publicados revelam a necessidade da
atividadeeducativaduranteainfâncianaatençãoàsaúde
de um modo geral e, particularmente, à saúde bucal. De
acordo com Figueira (2009):
O processo educativo deve ser iniciado
preferencialmente na infância, pois é nesta fase que
representa um período em que o ser humano está
crescendo e se desenvolvendo, tanto física quanto
intelectualmente. As atitudes e valores adquiridos
durante este período estarão presentes nas fases
seguintes da vida.
Aatividadefoipropostapelaequipecomoobjetivo
de estimular o público alvo (Crianças do Ensino
Fundamental I – 3º e 4 º anos de escolaridade) a
identificar, a partir das ações cotidianas, quais
as atitudes necessárias para criar uma rotina de
atividades relacionadas à Higiene Bucal.
Para colocar em prática a ideia de estimular
o interesse dos alunos pelo assunto higiene
bucal, a proposta foi de uma representação de
pequeno esquete intitulado “Josy Bafuda”, onde
os estagiários representavam uma situação
em que se comentava o grande “problema”
da personagem Josy: halitose. O esquete foi o
gerador de situações onde o tema e os assuntos
envolvidos foram explicados de forma didática.
Após essa proposta, foram desenvolvidas três
atividades complementares:
• O jogo de tabuleiro da cárie - Criação e
elaboraçãodeumjogodetabuleiroondeoobjetivo
é progredir até a casa final percorrendo as etapas
progredindo ao acertar as questões propostas
relacionadasàsatitudesdehigienepreventivas;
• O jogo de equipes (em quadra) - Onde os
alunos identificados como “dentes cariados”
ao tocarem os alunos com “dentes saudáveis”
os convertiam em cariados. Os dentes cariados
eram salvos se os alunos identificados como
“Creme dental”conseguiam capturara-los;
• Confecçãodecartazes-Paradivulgaçãonaescola
de Boas Atitudes para uma higiene bucal feliz, onde
os alunos expressaram suas percepções e atitudes a
partirdosconhecimentosobtidosduranteaoficina.
Material Proposto
Figura 16 – Modelo de Dentes
e Creme dental (ao lado)
produzidos pelos Estagiários da
Unigranrio, para a oficina na área
externa do Bayer Esporte Clube.
35 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
• Compreenderaimportânciada
higiene bucal e a conscientização
do corpo para uma vida saudável.
• Reconhecer que atitudes
simples diárias de higiene
funcionam como prevenção de
doençascomoacárie,agengivitee
outrasimplicaçõescomoahalitose.
• Explicar os processos de
formação de biofilme bacteriano
nos dentes, responsáveis pelo
ataque ao esmalte dentário.
• Estimular a redução de
consumo de açúcares, considerado
uma das causas principais do
processo de formação das cáries.
• Tornar a prática de escovação
dos dentes prazerosa e constante
nos hábitos diários dos alunos
participantes da atividade.
Objetivos (Metas)
Pressupostos Metodológicos
Participaramdaatividadedeconfecçãodogrupocomaproximadamente
35 alunos. Após a apresentação de uma breve representação – Esquete:
“Josy Bafuda” – Os alunos foram levados para quadra de esportes e
participaram de jogos de tabuleiro e jogo de equipes.
Após os jogos, os alunos confeccionaram cartaz com questões
informativas sobre o tema.
• Folhas de papel pardo;
• Folha de papel A4;
• Cartolinas azuis e brancas;
• Desenhos em Carolina:
Dentes, Creme dental, mãos;
• Tesoura;
• Dado;
• Fita adesiva;
• Cola;
• Giz de cera;
• Borracha;
• Lápis.
Material Proposto
Relato da Oficina
A atividade iniciou-se com a recepção dos alunos participantes. Em um
primeiro momento tivemos a acolhida ao grupo com a apresentação
da equipe do Projeto Escola Verde, breve apresentação da parceria do
projeto Bayer/ Unigranrio e o momento do lanche.
Iniciou-se um“bate-papo”em que os alunos foram estimulados a relatar
sobre seus hábitos de consumo, lanches e do que estes mais gostavam
de“saborear”nos momentos de lazer, refeições e lanche.
Foi utilizado como motivador da discussão o esquete representado
pelos estagiários – Josy Bafuda – Com conteúdo sobre higiene
bucal /Prevenção de doenças - iniciou-se um breve debate sobre as
consequências e atitudes relacionadas à higiene.
Figura 17 – Atividades da oficina no Bayer Esporte Clube. Em A – Esquete com
os alunos; B – Jogo de Tabuleiro na quadra; C- Aluno da Educação básica do
Município de Duque de Caxias preparado para os jogos em equipe; D – Cartaz
preparado pelos alunos da Educação Básica na oficina em relação ao “Dia da
Saúde Bucal”. Participaram da atividade os alunos da Escola Municipal Professor
Walter Russo de Souza - Bairro Figueira - Município de Duque de Caxias
36Projeto Escola Verde
Auto Avaliação da Oficina
Itens Insuficiente Razoável Satisfatório Bom Excelente
Planejamento
da Oficina
X
Material Didático X
Conhecimentos
prévios dos alunos
X
Conhecimentos
prévios dos
Estagiários
X
Atitudinal
dos alunos
X
Atitudinal do docente
da rede
X
CumprimentoCumprimento
das Metasdas Metas
X
Osalunosdemonstraramempolgaçãonaparticipaçãodas
atividades.Houveumaintegraçãodogrupoqueaoconcluiros
jogosprontamenteiniciaramaconfecçãodocartazparalevá-lo
paraaescola.Construíramocartazcomoumrelatodetodasas
informaçõesquereceberamduranteaoficina.
Foi perceptível o prazer dos alunos em produzirem algo
ilustrativo.
Todos demonstraram interesse em participar principalmente
da atividade de esquete.
Escolher espaço físico amplo,
mais adequado a realização da
atividade. Caso não seja possível,
a atividade também pode ser
realizada numa sala de aula.
Pontos fortes Recomendações
Resultados e Discussão
Além da diversão foi possível conversar de forma descontraída e lúdica
sobre os temas delicados de saúde e higiene, levando ao conhecimento
dosalunosinformaçõesimportantessobrealgumasdoençaseasformas
de atuação preventiva.
Mesmo havendo distorção de idade/ano de escolaridade no grupo de
alunos, a atividade que envolve a construção de algum sobre modelo ou
objetodeinteresseoucorrelaçãocomocotidianodoalunofoiapreciada
pelo grupo tendo uma adesão completa em sua realização.
37 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino
Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu
de Ciência eVida, Duque de Caxias, RJ
Foram realizadas visitas externas ao Parque Natural
Municipal da Taquara e ao Museu Ciência e Vida,
localizados na cidade de Duque de Caxias.
A visita ao PNMT iniciou-se com a recepção dos alunos
em sua sede e o preparo para a atividade com um lanche.
Em seguida foram dadas orientações básicas sobre o
Projeto Escola Verde, suas ações no PNMT e sobre a trilha
que seria realizada, assim como, os tipos de cuidados
necessários para realização de um trabalho de campo,
tais como, o tipo de vestimenta, a dinâmica para a
observação da fauna e flora local e os problemas da ação
antrópica danosas ao Meio Ambiente. Após o retorno
da trilha foi feito um levantamento das principais ideias,
questionamentos e descobertas de forma a concluir as
atividades realizadas.
A atividade de visita ao Museu Ciência e Vida iniciou-se
com a recepção dos alunos na Unigranrio com um lanche
e em seguida foram dadas orientações básicas sobre o
“Projeto Escola Verde”e suas ações no espaço do museu.
A visita foi conduzida pelos monitores do Museu. Uma
das visitas abordava o desenvolvimento sustentável - que
é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da
geraçãoatualsemcomprometeracapacidadedeatender
as necessidades das futuras gerações. Nesse setor do
museu são tratados com imagens e diferentes atividades
interativas e lúdicas temas como: racionamento de
água, reutilização de materiais, economia de energia,
preservação do ecossistema aquático, terrestre. Em
outro espaço visitado no museu foram abordados pelos
monitores temas relacionados a sustentabilidade“Nós no
Mundo”. Os monitores conduziram os alunos para vários
ambientes, onde eles conheceram materiais e matérias
primas retirados da natureza e sua aplicação no mundo
moderno. Conhecendo os acertos e desperdícios nesse
processo, e como é elaborado cada um deles, o custo
material de cada um até chegar ao consumo. A temática
busca estimular a reflexão dos seres humanos e os
problemas existentes na forma como nos relacionamos
com o planeta.
Os alunos tiveram a oportunidade de participar de vários
experimentos e jogos lúdicos ao longo das visitas.
Material Proposto
Figura 18 – A – Atividade no Parque Natural Municipal da
Taquara (Duque de Caxias, RJ); B – Oficina no anfiteatro do
Parque Natural Municipal da Taquara (Duque de Caxias,
RJ); C - Visita guiada as instalações do Museu Ciência e
Vida (Duque de Caxias, RJ).
38Projeto Escola Verde
Bibliografia
ALHO, Cleber J. R. Importância da biodiversidade para
a saúde humana: uma perspectiva ecológica. Estud.
av.[online]. 2012, vol.26, n.74, pp. 151-166.
BRASIL, 2002. DECRETO Nº 4.339, DE 22 DE AGOSTO
DE 2002. Institui princípios e diretrizes para a
implementação da Política Nacional da Biodiversidade.
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BURITY, C.H.F. Projeto Escola Verde: educação, saúde
e meio ambiente. Universidade Unigranrio. BAYER.
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CABRAL,Arlinda.PedagogiadoOprimido.Rev.Lusófona
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www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1645-72502005000100014&lng=pt&nr
m=iso>. Acessos em 29 nov. 2014.
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DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
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Pesquisa TIC Educação 2012 Pesquisa sobre o uso das
TIC nas escolas brasileira. Disponível em: <http://cetic.
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pdf>. Acesso em: 11 jun. 2014.
DANNEMANN, A.C. 2013. O DESAFIO DO USO DA
TECNOLOGIA NA PRÁTICA DA SALA DE AULA. Em:
COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL – CGI.br.
Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação
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The Environmentalist. v. 17, n. 5, p.153-156, 1997.
FIGUEIRA, Taís Rocha; LEITE, Isabel Cristina Gonçalves.
Percepções, conhecimentos e práticas em saúde bucal
de escolares. RGO-Revista Gaúcha de Odontologia, v.
56, n. 1, 2009.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz
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NASCIMENTO, A.C.T.A.A. 2013. A INTEGRAÇÃO
DAS TECNOLOGIAS ÀS PRÁTICAS ESCOLARES. Em:
COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL – CGI.br.
Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e
Comunicação no Brasil –TIC Educação 2012. Disponível
em: <http:// www.cetic.br>. Acesso em: 11 jun. 2014.
REGINALDO, C. C.; SHEID, N. J.; GÜLLICH, R. I. C. O
ensino de ciências e a experimentação. IX seminário de
pesquisa em Educação da Regiao Sul. Universidade de
Caxias do Sul, 2012.
RODES, L.; BARRICHELO, L.G.E.; FERREIRA, M. A
biodiversidade e o Projeto Floram: produtividade x
condições ambientais. Estud. av. [online]. 1990, vol.4,
n.9, pp. 175-200.
RODRíGUEZ, J. P.; GOOD, T.; DIRZO, R. Diversitas e o
desafio da conservação da biodiversidade latino-
americana. INCI [online]. 2005, vol.30, n.8
SILVA DF, MATHEUS SMM, NISHIDA SM, DINIZ RES.
Comparando encéfalos: material didático para o ensino
de Biologia. Arq Mudi. 2007; 11(2):9-13.
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TORRESI, S. I. C.; PARDINI, V. L.; FERREIRA, V. F. Diálogos
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Rio+20. Quím. Nova [online]. 2012, vol.35, n.6, pp.
1073-1074.
VAN DER BORN, R. J. G. et al. The new bionphilia: an
exploration of vision on nature in western countries.
Enviromental Conservation. v. 28, n. 1, p. 65-75, 2001.
VASCONCELOS,Raqueletal.Escola:umespaçoimportante
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  • 2. 2Projeto Escola Verde Ficha Catalográfica P 964 Projeto Escola Verde: educação, saúde e meio ambiente / Coordenação e revisão Carlos Henrique de Freitas Burity. - Rio de Janeiro : Bayer; UNIGRANRIO, 2015. 38 p. : il. col. ; 27 cm. Bibliografia: p. 38. “O Projeto escola Verde, realizado nos anos de 2013-2014, é uma iniciativa pactuada com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro por sua 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Duque de Caxias”. 1. Educação ambiental. 2. Saúde ambiental. 3. Desenvolvimento sustentável. 4. Biodiversidade. 5. Saúde pública. I. Burity, Carlos Henrique de Freitas. II. Bayer. III. Universidade do Grande Rio “Prof. José de Souza Herdy”. IV. Título. CDD – 363.7 CATALOGAÇÃO NA FONTE/BIBLIOTECA - UNIGRANRIO
  • 3. 3 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Prefácio Oenfrentamentododesequilíbrioclimáticoemfunçãodabiodiversidade,asubstituição do uso de energia e recursos não-renováveis por outros renováveis, a manutenção da qualidadeambiental–água,ar,soloearecuperaçãodeecossistemasdegradadosestão no debate contemporâneo. Em todas as direções somos conclamados a participar, a construir um projeto consciente e voluntário sobre os desafios da sociedade, em que, entre outros aspectos, teremos que repensar o consumo e os valores individualistas, utilitaristas e de competitividade, por um novo sentido da vida. Parece-nos, a princípio, que nada podemos fazer, contudo como educadores a tarefa é imensa. Uma proposição sempre recorrente é a sensibilização para a questão ambiental, os primeiros contatos em que crianças e jovens possam anunciar suas impressões, seus sentimentos e suas expectativas diante do mundo em que vivem. O Projeto Escola Verdequerprimeiramenteencantaracriança,oprofessor,querdebatersobreostemas ambientais. A sensibilização é nosso começo e nosso fim. Nossa trajetória ancora-se na perspectiva que todos façam conexões entre os saberes acadêmicos e de vida. A educação ambiental não pode ser um discurso de autoridade, em que alguns sabem mais que outros, mas um discurso de alteridade em que um indivíduo seja capaz de se colocar no lugar do outro, em uma relação baseada no diálogo e valorização das diferenças existentes, da busca pelas práticas interativas e dialógicas. Em cada atividade proposta, temos o desafio de provocar novas atitudes e comportamentos e estimular a mudança de valores individuais e coletivo. Parece-me, enfim, que a opção pela educação para a sustentabilidade pressupõe uma articulação complexa que integra a universidade, a educação básica e as instituições e empresas que partilham idênticos valores e objetivos. Por esse documento, a equipe do programa partilha um pouco dos saberes e da crença imensa e na esperança de ter contribuído para um mundo melhor e mais justo. Prof. Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos Pró-Reitora Comunitária e de Extensão Unigranrio
  • 4. 4Projeto Escola Verde Equipe Envolvida Assessoria Prof. Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos – Pró-Reitora Comunitária e de Extensão da Unigranrio. Coordenação e Revisão Prof. Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity – Coordenador do Curso de Ciências Biológicas e do Mestrado Profissional de Ensino das Ciências da Unigranrio. Execução Prof. M.Sc. Luciana Ribeiro Leda – Professora da Área de Ensino do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio; B.Sc. Janaína Braga – Bióloga Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio; B.Sc. Especialista Leandro Duarte da Cruz – Biólogo Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio; B.Sc.JaquelineOliveira–BiólogaPreceptoradoCursodeCiênciasBiológicasdaUnigranrio; B.Sc. Paula Carvalho – Bióloga Preceptora do Curso de Ciências Biológicas da Unigranrio; Projeto Gráfico e Diagramação: Manoel Fernando da Silva Lyra
  • 5. 5 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Prefácio................................................................................................................................... 3 Equipe Envolvida................................................................................................................ 4 Agradecimentos.................................................................................................................. 6 IntroduçãosobreResponsabilidadeSócioAmbiental,comfoconoProjeto............................8 OficinacomosDocentes:ExcursãoDidáticacomofacilitadoradaaprendizagem– PNMT,SantaCruzdaSerra,DuquedeCaxias(RJ)..............................................................................10 OficinacomosDocentes:EducarparaSustentabilidade,DuquedeCaxias(RJ)...................14 OUsodeferramentasdetecnologiaafavordoEnsino...................................................................18 Ferramentas para Ensino: Nearpod© ........................................................................21 Ferramentas para Ensino: Flipboard©.......................................................................23 OficinascomosAlunosdaRedePúblicadeEnsino..........................................................................28 Introdução...........................................................................................................................29 Atividades realizadas nos encontros com os alunos ...........................................29 Atividade 1 - Biodiversidade: Conhecendo as plantas e sua importância para o meio ambiente.....................................................................................................30 Atividade 2 –“Pique Pega Ecológico”........................................................................32 Atividade 3 – Higiene Bucal: Atividades Lúdicas...................................................34 Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu de Ciência e Vida, Duque de Caxias, RJ.....................................................................37 Bibliografia.........................................................................................................................................................38 Sumário
  • 6. 6Projeto Escola Verde Agradecimentos • A Bayer do Brasil S.A. pela parceria e credibilidade, permitindo a realização do Projeto e deste produto; • A Pró-Reitoria Comunitária e de Extensão na pessoa Da Prof. Dr. Sonia Mendes (Pró-Reitora) e do seu quadro administrativo; • As Prefeituras da Baixada Fluminense dos Municípios Parceiros nestas ações: Belford Roxo, Duque de Caxias e São João de Meriti, através das suas Secretarias de Educação e corpo administrativo das Escolas participantes; • A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Duque de Caxias (RJ), parceira na cessão do espaço público do Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT), e a atenção do staff do Parque; • Ao Museu Ciência e Vida de Duque de Caxias (RJ) parceiro nesta ação, na pessoa da Diretora Prof. Monica Daumuche e toda a sua equipe, inclusive os estagiários monitores (alguns dos quais alunos da Unigranrio); • AtodaaminhaequipedeDocentes,preceptoreseestagiáriosquesemestralmente realizam o Projeto e contribuem na nossa missão de melhoria da qualidade de vida dos envolvidos.
  • 8. Introdução sobre Responsabilidade Sócio Ambiental, com foco no Projeto Por: Dr. Sonia Regina Mendes dos Santos
  • 9. 9 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino O Projeto Escola Verde nasce do entendimento sobre a responsabilidade socioambiental da Bayer e da Unigranrio. Em torno de um projeto elaborado de forma conjunta objetivamos ampliar e atualizar o conhecimento sobre a questão ambiental, pela busca do diálogo e da integração dos esforços e experiências que interfiram na formação de educadores, crianças e jovens. A opção escolhida para dar concretude a esses aspectos foi a via da aproximação com os educadores e o fortalecimento das múltiplas dimensões presentes na educação ambiental, aqui entendidas como uma forma de encarar a relação homem e natureza, homem e saúde e cidadania. Nesse universo complexo, é preciso aproximar educadores e estudantes dos debates interdisciplinares e humanos sobre o viver no mundo atual. Cada vez mais, educadores devem ser preparados para reelaborar as informações que recebem para recriarem e criarem novas experiências e repertórios pedagógicos com seus pares em proveito da dinamicidade das questões ambientais do nosso dia a dia. A perspectiva que se adota no projeto é a busca da informação, os canais abertos de participação de cada um para a qualidade de vida nas cidades e regiões. O viver em sociedade necessita repensar o sentido da vida e da qualidade de vida, em que o ser solidário se sobrepõe ao individualismo. O que se pode observar na natureza? No nosso entorno? Na nossa casa? O estímulo à reflexão sobre a internalização dos hábitos humanos passa pela integração de diferentes visões sobre a diversidade de aspectos do meio ambiente e social. O debate é sempre provocativo e estimulante se abre para muitas possibilidades em que nos cabe sempre oportunizar o repensar de nosso papel como mediadores na construção de sentidos sobre as relações homem- natureza, meio ambiente e desenvolvimento, saúde e boas práticas. Nesse material reunimos algumas das atividades realizadas com os professores e alunos no intuito que outros educadores possam se inspirar na condução do tema ambiental e as questões que suscita no dia a dia da sala de aula. Na primeira parte temos a apresentação de um encontro de formação realizada com professores. Segue-se relato das possibilidades de uso de tecnologias nas atividades e por fim, apresentamos uma sequência de atividades realizadas com alunos.
  • 10. Oficina com os Docentes: Excursão Didática como facilitadora da aprendizagem – PNMT, Santa Cruz da Serra, Duque de Caxias (RJ) Por: M.Sc. Luciana Ribeiro Leda B.Sc., Especialista Leandro Duarte
  • 11. 11 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino O conhecimento prévio do aluno cada vez mais é valorizado no ensino, e assim, vem sendo incorporado ao processo de aprendizagem, almejando favorecer a construção do conhecimento a partir de uma concreta relação entre a teoria e a prática. E, objetivando favorecer o processo de ensino-aprendizagem, o docente lança mão de importantes ferramentas de ensino, como por exemplo, as excursões didáticas, que são atividades complementares e fundamentais na formação dos alunos, por: 1) conterem parte do conteúdo programático das disciplinas do Ensino Fundamental e Médio; 2) serem desenvolvidas fora das salas de aula e; 3) estimularem o conhecimento prévio dos discentes. Por meio do trabalho de campo é possível desenvolver as habilidades de observar, descrever, interpretar fenômenos naturais e sócios espaciais nos alunos, e inferir na boa formação de profissionais na área das geociências (SOUZA et AL, 2008). Porém, antes do docente pensar em montar qualquer dinâmica em campo com alunos, deve-se verificar qual o local que pretende-se realizar o “trabalho”. De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), em seus artigos 8º e 14º, esta medida é importante para sabermos qual o tipo de Unidade de Conservação estamos indo, se é permitida a visitação de estudantes e o que podemos ou não realizar dentro da área. Estarecomendaçãoéimportante,poistrabalhodecamponãoésóasaída propriamente dita, mas envolve também: • Planejamento - viabilidade da saída, custos envolvidos, tempo necessário, roteiro da atividade, a autorização junto aos responsáveis pelos alunos etc.; • Desenvolvimento – é a saída a campo; • Apresentação dos Resultados; • A Avaliação. A atividade exemplificada ocorreu no dia 19 de setembro de 2013 no Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT), localizado em no município de Duque de Caxias, RJ. Abaixo está o cronograma e o roteiro utilizado com os docentes na elaboração de uma excursão didática. Como a atividade foi uma Oficina com docentes, uma solicitação foi previamente enviada conforme o modelo a seguir:
  • 12. 12Projeto Escola Verde 1 Veja:“Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu de Ciências e Vida, Duque de Caxias, RJ.” Modelo de Cronograma para Excursão Didática HORÁRIO ATIVIDADE OBJETIVO 9:00h Chegada dos docentes ao PNMT Ambientar os docentes no local da atividade. 9:30h Início das atividades: Informação aos professores das atividades realizadas no dia; Fazer com que os professores tomassem ciência das atividades realizadas. 9:35h Atividade 1 - Trabalho de campo: Trilha interpretativa1 - Apresentar um exemplo de atividade em campo que pode ser realizada com os alunos; - Sensibilizar os docentes a partir da compreensão de que atividades em campo não são passeios. 10:35-11h Coffee Break Todos 11:00-12:00h Atividade 2 – Construção de roteiro de campo - Dialogar, com os docentes, acerca do tema “trabalho de campo vs passeio”; - Sugerir roteiro de trabalho de campo. - Propor construção de roteiro para trabalho de campo com seus alunos. Prezados Professores, Dia 19 de setembro realizaremos uma atividade de campo no Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) das 9h às 12h. Como será um trabalho em campo, solicitamos que venham trajados com roupa adequada, a saber: - Calça confortável; - Tênis para caminhada (preferência) ou sapato baixo fechado e confortável; - Blusa T-Shirt que seja confortável. NÃO vestir blusas nas cores branca ou preta. - Prendedor de cabelo (se você possuir cabelos grandes); - Boné. Além disso, por favor, solicitamos que levem: - Repelente; - Filtro solar; - Garrafa de água; - Máquina Fotográfica; - Caderneta de anotações (um caderno pequeno ou bloco servem); - Lápis; Agradecemos a colaboração e contamos com a sua presença no dia! Equipe UNIGRANRIO Modelo de Comunicação/Convite para Excursão Didática
  • 13. 13 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino PROJETO ESCOLA VERDE: EDUCAÇÃO, SAÚDE & MEIO AMBIENTE Equipe UNIGRANRIO: Prof. Sônia Regina Mendes – Pró Reitora de Extensão; Prof. Carlos Burity – Coordenador Geral do Curso de Ciências Biológicas; Prof. Luciana Ribeiro Leda – Professora; Biólogo Leandro Duarte – Biólogo Preceptor. EXCURSÃO DIDÁTICA COMO FACILITADORA DA APRENDIZAGEM OBS: Abaixo segue uma sugestão de roteiro para atividades em campo com seus alunos. Nome dos componentes:________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 1. Planejando a excursão didática: 1.1. Nome do local escolhido: ____________________________________________________________________________ 1.2. Endereço: _______________________________________________________________________________________ 1.3. Histórico do local:__________________________________________________________________________________ 1.4. Data da excursão: _____________________ 1.5. Horário de saída e retorno:__________________________________ 1.6. Tipo de transporte: ____________________ 1.7. Custo da atividade (se for o caso): ____________________________ 1.8. Acompanhantes (Quem? Quantos?):___________________________________________________________________ 1.9. Ano letivo que irá à excursão: ____________ 1.10. Número de alunos que irá à excursão:________________________ 1.11. Qual será o vestuário dos alunos?____________________________________________________________________ 1.12. Quais materiais serão necessários? __________________________________________________________________ 1.13. Distribuição das tarefas entre os alunos e formas de registro da atividade: 1.14. Normas e procedimentos de comportamento (conduta) esperados para os alunos no local: 2. Desenvolvimento da excursão didática: 2.1. Objetivo da excursão: 2.2. Quais conteúdos serão explorados durante a excursão didática? 2.3. Quais atividades /atividades interdisciplinares serão desenvolvidas durante a excursão didática? 3. Apresentação dos resultados: 3.1. De que forma as informações e as atividades realizadas durante a excursão didática serão apresentadas? 3.2. No caso de algum aluno faltoso à excursão, que atividade complementar poderá ser desenvolvida por ele? 4. Avaliação: Quais aspectos serão avaliados na excursão? 5- Desdobramento da atividade: Agora, a partir da experiência da Trilha interpretativa, elabore roteiro(s) de aula de acordo com seu grupo/turma. Conteúdo (tema) da aula: _______________________________________________________________________________ Objetivo da aula: ______________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Competências e habilidades desenvolvidas nos alunos: ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Tema transversal que pode ser utilizado: ___________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Procedimentos de ensino e de avaliação:___________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Modelo de Roteiro para Excursão Didática
  • 14. Oficina com os Docentes: Educar para Sustentabilidade, Duque de Caxias (RJ) Por: M.Sc. Luciana Ribeiro Leda B.Sc. Paula Fernanda Carvalho
  • 15. 15 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino A temática “Educar para a Sustentabilidade” está cada vez mais sendo difundida em virtude dos problemas ambientais que assolam o Planeta, uma vez que os grandes desafios ainda não foram superados. Gro Harlem Brundtland, líder internacional em desenvolvimento sustentável e saúde pública, afirmou em 1990 que a utilização de recursos para atender às necessidades do presente, não deveria comprometer a capacidade das gerações futuras em atender as suas próprias necessidades. Este conceito, aprovado na Rio 92, integra os três vetores da sustentabilidade: ambiental, econômico e social. Dessa maneira, é fundamental a inserção da educação no vetor ambiental para que a sustentabilidade possa ser trabalhada desde os primeiros segmentos do ensino, na educação básica. Com base neste contexto, a atividade exemplificada neste relatório ocorreu no dia 03 de outubro de 2014 na Universidade UNIGRANRIO, localizada no município de Duque de Caxias, RJ. Abaixo está o cronograma e o roteiro utilizado com os docentes no planejamento de uma aula interdisciplinar, dentro da temática “Educar para a Sustentabilidade”. HORARIO ATIVIDADES ATORES 13:00h Chegadadosparticipantes Professores da Rede Municipal de Ensino 13:30h Abertura Prof. Sônia Regina Mendes (Pró-Reitora de Extensão - Unigranrio) Prof. Carlos Burity (Coordenador Ciências Biológicas - Unigranrio) 14:00h Oficina Para Professores M.Sc. Luciana Ribeiro Leda (Professora de Ciências Biológicas – Unigranrio) B.Sc.PaulaFernandaCarvalho(BiólogaPreceptoraCiênciasBiológicas–Unigranrio) 16:30h Coffee Break Todos Modelo de Cronograma HORARIO ATIVIDADES OBJETIVO 14:00h Apresentação da Equipe Avaliação diagnóstica: conhecimento prévio Pedir para os professores – em grupos (multidisciplinar) – desenharem a mão em papel ofício. Em seguida solicitar que eles escrevam uma palavra em cada dedo sobre o que eles acham que é “sustentabilidade”. Fazer diagnóstico prévio do tema “Sustentabilidade”. 14:15h Avaliação diagnóstica: conhecimento prévio Após tempo, pedir que cada grupo socialize as 05 palavras. Dialogar com os professores sobre o tema “Educar para a sustentabilidade”, inserindo as palavras no contexto educacional. 14:50h Palestra Apresentar o tema “Educar para a Sustentabilidade” de maneira dialogada. 15:30h Atividade prática: Elaboração de Plano de aula interdisciplinar. Propor aos professores – em grupo – que elaborem um plano de aula com base no tema “Educar para a sustentabilidade”. 16:00h Socialização Socializar as produções 16:30h Encerramento da Oficina
  • 16. 16Projeto Escola Verde PROJETO ESCOLA VERDE: EDUCAÇÃO, SAÚDE & MEIO AMBIENTE TEMA: “EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE” PLANEJAMENTO DE AULA CONTEÚDO(S) MINISTRADO: ANO LETIVO: OBJETIVOS ESPECÍFICOS É a meta do professor. O que ele almeja fazer. TÓPICOS DA AULA: Conteúdos em tópicos que serão abordados na aula. DESENVOLVIMENTO DA AULA: É o passo a passo da aula. São as estratégias que você irá utilizar em sala (aula expositiva, trabalhos em grupo, experiências, utilização de modelos didáticos, métodos lúdicos etc.). Este item é descritivo e não em tópicos. 1ª etapa _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 2ª etapa _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 3ª etapa _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ ESPAÇO PEDAGÓGICO UTILIZADO Sala de aula, laboratório etc. INTERDISCIPLINARIDADE Áreas ou disciplinas que podem ser envolvidas nesta aula. TEMA TRANSVERSAL (que se enquadra no tema da aula): RECURSOS QUE VOU UTILIZAR NA AULA (quadro e giz, livro didático, revistas, retro projetor, cartaz, sucata, vídeo etc.). DESCRIÇÃO DAS DINÂMICAS OU EXPERIÊNCIAS (SE HOUVER) BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Referências bibliográficas utilizadas na aula, mínimo 03, sendo pelo menos, 01 livro didático. Modelo de Planejamento de Aula
  • 17. 17 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Modelo de Planejamento de Aula Figura 1 – Ilustra dois exemplos de Plano de aula propostos pelos professores do município de Belford Roxo e São João de Meriti, respectivamente.
  • 18. O Uso de ferramentas de tecnologia a favor do Ensino Por: Dr. Carlos Henrique de Freitas Burity
  • 19. 19 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino A medida que o desafio do nosso tempo é justamente conciliar diferentes relações de ensino aprendizagem, com diferentes atores, através de diferentes tecnologias e em diferentes espaços pedagógicos, bem como, a melhoria da qualidade na educação básica na baixada fluminense organizamos essa proposição. Temos enfrentado na Baixada Fluminense baixos índices de desenvolvimento da educação básica (IDEB/INEP/MEC); tanto em Duque de Caxias, que é de 4,3 (5º ano, aquém da meta para 2013), quantos nos demais municípios da Baixada Fluminense. Outros indicadores de qualidade obtidos nos exames como SAERJ (171,48 - Português e 184,65 - Matemática, ambos abaixo do previsto para o Estado), entre outros que contribuem para o IDEB deixam claro que temos que nos mobilizar em prol da melhoria do ensino nessa região. A proposta de melhor uso das tecnologias para a educação se justifica ainda na promoção de melhorias na prática pedagógica do professor por meio da formação continuada do mesmo e do desenvolvimento de projetos de ensino de ciências e biologia. Almeja-se pelos desdobramentos do projeto na escola, com o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa com os estudantes a fim de participar de feiras de ciência, podendo até mesmo promover uma feira de ciência interna na escola e aberta comunidade. Assim sendo, justificamos a proposta com ações voltadas à educação básica, envolvendo o espaço formal, com diferentes atores e diferentes níveis de formação, desde o aluno da educação básica até o professor, passando pela graduação e a iniciação científica. O Comitê Gestor da Internet (CGI - http://www.cgi.br/) através do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da InformaçãoedaComunicação(http://www.cetic.br/), criado em 2005, e responsável pela coordenação e publicação de pesquisas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil. Sendo assim, referência para políticas públicas e socioeconômicas para às Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs). Dados publicados em 2013 pelo CGI, referentes ao ano de 2012, levando em conta todo o território nacional com uma amostra de 8.332 alunos (educação básica), 1.592 professores, 856 escolas (públicas e privadas), 773 coordenadores e 831 diretores apontam aspectos importantes na introdução e construção a este Projeto (http://cetic.br/educacao/2012/apresentacao-tic- educacao-2012.pdf): Estes quatro itens destacados do anuário do CGI, por si só, dão uma ideia da complexidade e das oportunidades que podemos aportar no projeto em questão. das escolas públicas que possuem computador possuem acesso à Internet. Sendo que 57% das escolas públicas possuem Internet sem fio, contra 73% nas escolas particulares; dos professores acessaram a Internet através do telefone celular (quase o dobro em relação ao ano anterior). Sendo que 99% dos professores acessaram a internet nos últimos três meses. A despeito se em domicílio, ou se na iniciativa pública ou privada; dos professores de escolas públicas possuem computador no domicílio (portátil) e apenas 8% possuem tablets. Sendo que apenas 50% deles levam os dispositivos móveis para à Escola; das escolas públicas que possuem computador, este se encontra em sala de aula. Contudo, vem crescendo o uso neste espaço, em detrimento dos laboratórios de informática.
  • 20. 20Projeto Escola Verde Segundo Nascimento (2013), em publicação feita sobre “Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras” para o comitê Gestor da Internet há diferença entre o comportamento do aluno ao usar as novas tecnologias no dia a dia e no espaço da Escola. Neste sentido, a autora ainda ressalta o delay da Escola, na quebra deste paradigma. A autora aponta os seguintes principais pontos relacionados a este fenômeno: “A falta de motivação dos alunos com a escola é um grande problema que enfrentamos atualmente. Manter adolescentes engajados na sala de aula e nas atividades de aprendizagem não é tarefa fácil. Se a escola se mostra com poucos atrativos e desconectada do mundo real, esse desafio se torna ainda mais difícil.” (Grifo nosso). “O acesso fácil e rápido à informação diminuiu a necessidade da aprendizagem por memorização, mas levanta novas questões sobre como se busca e como se avaliam as informações.” (Grifo nosso). “[...] apenas atividades realizadas esporadicamente nas escolas utilizam-se das TIC, enquanto as atividades pedagógicas mais frequentes são as tradicionais. Tais atividades, que compreendem principalmente exercícios para prática do conteúdo e aula expositiva, são justamente aquelas onde menos se utiliza computadores e Internet.” (Grifo nosso). “Sabe-se que apenas a inclusão de tecnologias nas escolas ou o oferecimento de acesso a conteúdos não garantem melhor ensino e aprendizagem. Quando e como os professores adotam as tecnologias é que determina se haverá mudanças. Os professores são pontos chave do sistema educacional, pois tudo o que acontece na sala de aula depende das decisões e do preparo desses profissionais.” (Grifo nosso). Neste sentido fica claro nas citações de Nascimento (2013) que um somatório de fatores, tais como: alunos, professores, gestores, comunidade e as novas tecnologias prescinde de integração efetiva, respeitando o tempo e a diversidade de cada um, em prol da melhoria desejada. “O potencial para o desenvolvimento educacional e o impulso em direção às novas tecnologias depende ainda de muitas variáveis, que fogemdouniversodoprofessor,dogestoroudaescola.Mas,sequerem fazer diferença mesmo diante da precariedade ou das adversidades, cabe aos educadores transformar em aprendizagem eficaz o uso de qualquer recurso interessante que abra uma nova possibilidade, uma nova chance para seus alunos.” (DANNEMANN,2013, p.44) A autora expressa bem os nossos anseios na construção desta parte do material, com vistas ao uso de um“recurso interessante”(Nearpod©), para dar aos alunos“uma nova chance”.
  • 21. 21 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino “Nearpod (http://www.nearpod. com/) é uma solução intrigante para apresentação de “all-in-one” e um aplicativo de sondagem para sala de aula e outros ambientes de grande uso de Ipad. O aplicativo fornece a capacidade de fazer upload de apresentações existentes, bem como criar novos do zero. Adicionando recursos interativos como pergunta/ resposta a sondagem, levantamentos e desenhos são fáceis e o ritmo todo da apresentação é controlado a partir de Ipad do professor.” (http://www. makingtechsimple.com/nearpod) Figura 2 – Ilustra as quatro etapas: 1 - Criar ou baixar (download) da loja (store) apresentações; 2 – Compartilhar as aulas criadas ou baixadas e acompanhar as atividades dos alunos em tempo real; 3 – Os estudantes recebem uma senha (pin) parainteragiratravésdedispositivos,comosmartphones,tabletsouPC/MAC;4–Os resultados individualizados dos alunos são monitorados e medidos. Figura3–IlustraadisponibilidademultiplataformadoNearpod,easduasmaneiras atualmentepossíveisdecadastro.Inclusãodo“nome”,“sobrenome”,“e-mail”e“senha” ou através de um cadastro pré-existente, como usuário do Google. “Existem duas partes do Nearpod. Um é o App gratuito para iPad. Isto é onde você estará executando suas apresentações e onde os alunos acessarão suas apresentações enquanto você estiver executando- os. A outra parte é a ferramenta de conteúdo. Este site é onde você irá criar, carregar, modificar e gerenciar suas apresentações para que você possa executá-los através do App. Se você já não tiver uma conta criada, você precisará se cadastrar para ter uma conta gratuita. Uma vez que sua conta é criada, use seu e-mail e senha para se conectar.” (http://www. makingtechsimple.com/nearpod) Ferramentas para Ensino: Nearpod© Por: Dr.CarlosHenriquedeFreitasBurity Este é o logo da ferramenta, o qual usualmente deve vir atrelado ao material produzido e apresentado nela.
  • 22. 22Projeto Escola Verde Figura 4 – Ilustra as possibilidades de uso da ferramenta. Em tempo real e sincronizada com os dispositivos doa alunos (nearpod live) ou o aluno acessa pela internet isoladamente para fazer as lições propostas para fora do espaço pedagógico trabalhado (nearpod homework). Figura 5 – Ilustra as possibilidades de interação nas aulas criadas para a ferramenta. Questões de múltipla escolha ou abertas (Poll); Quis (Quiz); Desenhos à mão livre (Draw it); Compartilhar páginas na web (Share web pages); Inclusão de áudio e vídeo e lições para casa (Nearpod Homework). A ferramenta pode ser usada de duas maneiras distintas, conforme indicado na Figura 4. Conforme descrito acima a elaboração das aulas pode ser feita na própria plataforma, ou importada de um arquivo pré-existente apresentação, tal qual o PowerPoint (Microsoft), adquirida na loja da empresa ou ainda compartilhada por outros autores gratuitamente na loja da empresa. A Figura 5 demonstra a gama de interações que podem ser feitas nas aulas preparadas e a serem compartilhadas com os estudantes, gerando um material didático mais interativoeatraenteparasertrabalhado no espaço pedagógico formal ou não formal. Vale ressaltar que as ações demandaram de conexão com a internetparaqueosalunoscadastrados tenham acesso sincronicamente ou assincronicamente aos conteúdos, podendo ser de smartphones, tablets ou PC/Mac.
  • 23. 23 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino “Commaisde30.000temasagoradisponíveis,oseuFlipboardpodesertão originalcomovocêé.Ostemasvãodesde“heróideação”para“zoologia”(e tudo entre um e outro), e você pode encontrá-los através de pesquisa ou tocandonasnovastagsdetópicossobreartigos.Pressioneobotão“seguir” acadavezquevocêquiseradicionaralgo(oualguém)paraoseuFlipboard e ver como a sua experiência torna-se adaptado à sua vida.”(http://inside. flipboard.com/2014/10/29/the-new-flipboard-gets-personal-with-over- 30000-topics-to-follow/) “Os tópicos são alimentados pela tecnologia da Zite, mas eles também são alimentados por pessoas: os fabricantes de revista do Flipboard, para ser mais preciso. Nossos “MagMakers” têm curadoria mais de 10 milhões de revistasemtornodetemasqueestáapaixonada,muitasvezeslançandoem artigos interessantes, fotos impressionantes e poderosos vídeos e música. Seleções escolhidas a dedo de nossa comunidade, indexados pelos nossos algoritmos,deuumnovopotentemisturadeconteúdotópicavocênãovai encontraremnenhumoutrolugar.”(http://inside.flipboard.com/2014/10/29/ the-new-flipboard-gets-personal-with-over-30000-topics-to-follow/) Flipboard é a revista pessoal, preenchida com as coisas que você gosta, para quem você gosta. Através dela você poderá acompanhar as notícias, descobrir coisas incríveis de todo o mundo, e ficar conectado com as pessoas mais próximas a você, tudo em um só lugar. Desta maneira você pode usar como fonte de consulta as revistas criadas por outros “MagMakers” ou o próprio repositório do Flipboard. E assim, criar a sua própria revista com a temática de seu interesse, para divulga-la ao seu público com interesses em comum! Vejaaseguirumexemplodeusodestaferramenta,atravésdolinkabaixo: https://flipboard.com/profile/carlosburity7 Ferramentas para Ensino: Flipboard© Por: Dr.CarlosHenriquedeFreitasBurity Esta imagem ao lado identifica a ferramenta. Logo, ao se navegar na internet e verificar este símbolo, isto querdizerqueépassíveldeserflipado paraasuaRevistaoudeseguiratravés da sua assinatura na ferramenta.
  • 24. 24Projeto Escola Verde Recentemente foi implementada a ferramenta “My Analytics” (Figura 7) que auxilia o Editor em uma visão geral das revistas ou de uma revista em si. Veja a seguir na Figura 8 como a revista aparece no computador baseado em Windows e no smartphone baseado em IOS: Figura 7- Mostrando a página “My Analitics” do usuário do Flipboard, novamente com um resumo do perfil do usuário e com itens como “Mais Visualizadas”,“Artigos por Dia”,“Páginas Flipadas”, etc. Figura 8 – Como a Revista é visualizada após criada e publicada. Em A através de um computador baseado em sistema operacional do Windows (7 ou superior). Em B em um smartphone baseado em IOS (8 ou superior). A B Figura 6- Mostrando a página inicial de usuário do Flipboard, com as últimas seis revistas criadas e as últimas matérias flipadas para as revistas. Nesta página há ainda um breve histórico do usuário, mostrando o número de artigos, revistas e seguidores. A página inicial (Figura 6), que deverá ser seguida pelos alunos, dando a eles a oportunidade de conhecer as diferentes publicações. Neste exemplo, as revistas sempre têm a alcunha “Nova Biologia - Unigranrio (e a data da publicação)” e foram pensadas para dar luz sob as temáticas cotidianas e uptodate na área de Biologia, Ensino & Inovação. As revistas quando publicadas semanalmente, são compartilhadas por e-mail ou para o Facebook, Twitter e LinkedIn. As publicações podem ser percebidas através de três indicadores: Visualizadores (quantos viram); Páginas Flipadas ou compartilhadas e Seguidores (daquela revista).
  • 25. 25 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino No passo seguinte (Figura 10), você terá acesso aos tópicos populares e de interesse, para que o programa possa traçar um perfil e oferecer ao usuário os repositórioseasrevistasrelacionadosaos tópicos selecionados. Você é impelido a optar por sete deles para prosseguir. Pronto.Jáestãodisponíveisostópicos que você elegeu para que você possa “Flipar”para a sua Revista. Figura 9 – Tela de acesso a ferramenta, após o cadastro usando a conta do Facebook ou e-mail, e um computador baseado em sistema operacional do Windows (7 ou superior). Figura 10 – Tela para a opção de tópicos junto a ferramenta, em um computador baseado em sistema operacional do Windows (7 ou superior). Começar é fácil acesse o endereço: https://flipboard.com/ e uma tela igual da Figura 9 aparecerá para que você se registre ou acesso se já registrado. A dica é para quem tem Facebook é usar ele para se cadastrar. É mais fácil e rápido. Do contrário, basta digitar o seu e-mail e senha para começar... Eu sugiro que o usuário use o Google Chrome, como navegador por dois motivos, primeiro pela possibilidade de instalação de uma extensão denominada “+Flip It”a qual aparecerá no canto direito do navegador, ao lado da barra de endereço, permitindo flipar artigos direto da Internet. E também, em decorrência da possibilidade de tradução automática para o português de algumas páginas que serão visitadas em inglês ou outro idioma que não o português. Dica
  • 26. 26Projeto Escola Verde Na criação da nova revista o usuário será orientado a escolher um título e uma descrição. No exemplo criado por mim aqui na Unigranrio eu sempre coloco o título que é padrão “Nova Biologia – Unigranrio, seguido da data da publicação” Como descrição, eu uso como texto o foco da Revista, que no nosso caso aqui é “Criada para dar luz sob as temáticas cotidianas e uptodate na área de Biologia, Ensino & Inovação”. Uma vez a revista criada você poderá flipar quanto artigos forem convenientes. Em média eu fico entre 15 e 25 artigos por revista. Após incluir tantos quantos sejam necessários os artigos em sua revista, chega a hora de dar visibilidade a ela, compartilhando-a com a sua rede de amigos e o público a qual ela se destina. Isto pode ser feito através do computador ou do smartphone. Eu sugiro que seja através do smartphone, pois nele você ampliará as possibilidades de compartilhamento, como pode ser visto na Figura 12. Figura12 – Imagem da tela do smartphone em uma Revista do Flipboard, após a ação de solicitar o compartilhamento. Dependendo das ferramentas em que você estiver cadastrado na rede, elas aparecerão para que você disponibilize a sua Revista. No exemplo ao lado se abrem seis possibilidades de e-mail até LinkedIn. Quanto mais você divulgar, maior visibilidade ganhará a sua Revista. Figura 11 – Flipando um artigo a partir do repositório, clicando no sinal de“+” no canto inferior direito para uma revista já existente ou criando nova. Repare que sempre que você acessar um repositório do Flipboard ou uma Revista de alguém, você irá verificar um sinal de “+” no canto inferior direito (Figura 10). Ao clicar nele, abrirá uma janela, onde você será indagado para onde quer flipar aquele artigo. Se você já tiver uma revista criada, basta clicar nela que o artigo será flipado e organizado dentro dela automaticamente. Caso contrário, você precisará clicar em “nova revista” (Figura 11) para cria-la.
  • 27.
  • 28. Por: B.Sc. Jaqueline Oliveira B.Sc. Esp. Leandro Duarte B.Sc. Jaqueline Oliveira B.Sc. Janaína Braga Estagiários de Licenciatura em Ciências Biológicas: Carlos Augusto Cruz de Paula; Cristiane Aparecida Souza Santos, Natasha Silva Pinto,Tamires Silva dos Santos;Willian Pereira Rosa; Alex dos Santos Magalhães; Érica Aragão; Fernanda Leandro; Flávia Gonçalves; Leidiane Costa;Thaiane,Walas Cazassa; Allan Souza; BeatrizValente; Kelly Monique; Laís Ramos; Josy Karla eTalita Cardozo. Espaço Pedagógico: Bayer Esporte Clube – Belford Roxo (RJ); Museu Ciência eVida – Duque de Caxias (RJ); Parque Natural Municipal daTaquara – PNMT, Duque de Caxias (RJ). Oficinas com os Alunos da Rede Pública de Ensino
  • 29. 29 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino A educação ambiental e suas diversidades sofrem algumas dificuldades, entre elas: a carência ou inadequação de materiais didáticos e o despreparo dos docentes para lidar com temas de difícil debate. (Disinger, 1997). No entanto, não podemos desconsiderar que o cidadão interpreta o mundo ao seu redor quando define as relações com seu meio. Segundo Van Der Born, et al, 2001, quanto mais intensa a relação com a natureza na infância, mais os adultos terão uma visão mais diversificada e compreenderão a complexidade debatendo a forma do seu uso e sua conservação. Segundo Silva, et al, 2007, “Uma maneira de conseguir que a motivação discente se volte para o professor é por meio da elaboração e construção de materiais auxiliares para o ensino, como as oficinas e os modelos didáticos (p. 9)”. Conclui-se então que o uso da metodologia didática, relacionando a interação do indivíduo com o meio ambiente desde a infância torna-o mais perceptivo aos acontecimentos a sua volta proporcionando um melhor entendimento. Por esse entendimento, é preciso intensificar na infância experiências com o meio ambiente mediadas pelo educador bem preparado para mediar os anseios da criança e o conhecimento disponível. Ao chegar a Bayer, os alunos são informados sobre o objetivo da visita, a importância do projeto, sobre a parceria Bayer/Unigranrio. Após essa apresentação inicial, os alunos lancham e assistem a exibição do vídeo didático: “Turma da Mônica – Um Plano para salvar o planeta”. Sinopse: Na trama, Franjinha inventa uma poção capaz de deixar todas as coisas limpas. A turma visita seu laboratório e, no meio da bagunça, um pouco da fórmula cai sobre o Cascão, que fica limpíssimo. Assim, Mônica e seus amigos decidem pegar borrifadores com o produto e sair pelo bairro para acabar com a sujeira e a poluição, porem descobrem que não existe fórmula mágica e sim que para salvar o planeta precisamos da ajuda de todos nós. Segue-se um pequeno debate sobre o filme e logo após são realizadas atividades lúdicas com o objetivo de estimular a participação e o envolvimento dos alunos, além de relacionar os conhecimentos prévios que trazem e aqueles decorrentes das atividades propostas. Figura 13 – Alunos da rede pública na sala do Projeto, no Bayer Esporte Clube, assistindo ao vídeo didático da Turma da Monica, enquanto lancham. Atividades realizadas nos encontros com os alunos Introdução
  • 30. 30Projeto Escola Verde Atividade 1 - Biodiversidade: Conhecendo as plantas e sua importância para o meio ambiente. ReferencialTeórico Biodiversidade, ou diversidade biológica, é o termo utilizado para designar a variedade de formas de vida em todos os níveis ecológicos, desde micro- organismos até flora e fauna silvestres, além da espécie humana (ALHO, 2012). O Brasil é um dos 17 países mega-diversos do mundo e sozinho possui mais espécies de vertebrados, invertebrados e plantas que boa parte dos países do planeta (RODRIGUEZ et al, 2005). Porém, ainda que detentores de toda essa riqueza, a cada ano 13 milhões de hectares de ecossistemas são devastados em países tropicais e subtropicais (TORRESI et al, 2012) e, ainda assim, o conhecimento da biodiversidade é um campo vasto para muitos estudos. Em números, diversidade de formas de vida é tão grande, que é necessário ainda identificar boa parte delas (RODES et al, 1990). Segundo a Política Nacional da Biodiversidade, “a diversidade biológica tem valor intrínseco, merecendo respeito independentemente de seu valor para o homem ou potencial para uso humano” (BRASIL, 2010). É necessário se perceber como ser pertencente desta biodiversidade e perceber tal valor, seja pelo “prazer estético da visão de uma floresta frondosa e generosa na demonstração de sua riqueza em variedade genética; os efeitos visuais de faixas de bosque plantado para quebrar ventos ou para proteger as margens de um rio, são simultaneamente valores estéticos e utilitários de difícil tradução para valores econômicos”(TORRESI et al, 2012). Buscando sensibilizar os alunos e visando a um reexame de suas atitudes e práticas em relação a biodiversidade, realizou-se uma atividade cunho lúdico e experimental, a fim de que propicie uma tomada de consciência que se respeite as áreas de conservação, que se conheça nosso patrimônioambientaleseapoieasiniciativasquebuscam sua proteção. Entende-se que, para compreender a teoria é preciso experimentá-la (FREIRE, 1997). Assim, se justifica a realização desta atividade como sendo uma excelente ferramenta para que o aluno vivencie o conteúdo e possa estabeleceradinâmicaeindissociávelrelaçãoentreteoria e prática (REGINALDO et al, 2012). Pressupostos Metodológicos A atividade iniciou-se com uma conversa sobre o que os alunos sabiam em relação ao meio ambiente e se os mesmos se achavam como peças pertencentes a ele. A continuidade se deu com o tema biodiversidade, a importância das plantas para o ambiente e quantas plantas diferentes eles já haviam visto em sua vida, sempre estimulando a participação dos alunos e trazendo as suas realidades para o debate. Em um segundo momento, os alunos foram levados para fora de sala e divididos em 6 grupos, tendo 1 estagiário responsável por cada, a fim de que observassem a diversidade de vida presente naquele ambiente, plantas, animais, ainda que muito pequenos, um cogumelo. Após, foram coletadas algumas flores para continuar a discussão em sala de aula. Neste terceiro momento, os discentes foram divididos em três grupos, e as flores coletadas no ambiente (já caídas no entorno da planta) puderam ser observadas, externa e internamente, em seus detalhes. Os estagiários direcionavam a observação para as estruturas reprodutivas das flores e o quanto essas eram importantes na manutenção das espécies coletadas e, consequentemente, daquelas associadas a elas. • Quadro branco • Flores coletadas no jardim do cenário. Material Proposto • Sensibilizar a respeito da conservação e preservação da biodiversidade. • Conhecer as estruturas reprodutivas das plantas. • Identificar outros seres vivos associados as plantas. Objetivos da atividade
  • 31. 31 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Relato da Oficina Tanto dentro como fora da sala de aula os alunos tiveram participação ativanaoficina.Duranteaobservaçãoexterna,osalunossãoestimulados pelos estagiários a observar os detalhes daquele ambiente e perceber que havia muita vida no lugar. Ao olhar para cima, olhar o canteiro do jardim, verificavam que haviam animais diferentes associados àquelas plantas, tudo isso foi seguido com entusiasmo pelos participantes, que fotografavam os detalhes falados anteriormente. Dentro da sala, enquanto abordamos sobre a diversidade de plantas, apresentávamos que existiam plantas macho, fêmea e que tinha os dois sexos. Nesse momento, houve uma agitação imensa, pois aquilo, para os alunos, era um assunto novo. Então, quando abrimos as flores coletadas no jardim, os grupos puderam observar as estruturas reprodutivas das flores e receber as explicações de como acontecia sua reprodução, como era possível que ela produzisse um fruto e uma nova planta. Na atividade também destaca-se os animais que os alunos viram, como beija-flores, abelhas e outros, e que estes auxiliavam as plantas em seu processo de reprodução. Figura 14 – Em 1 e 2: visita à área externa do Bayer Esporte Clube para observação da diversidade de seres vivos no ambiente, com ênfase em plantas. Em 3 e 4: vivenciando as estruturasreprodutivasdasflores.Participaram daoficina23alunosdaRedePúblicaMunicipal de ensino de São João de Meriti. Auto Avaliação da Oficina Itens Insuficiente Razoável Satisfatório Bom Excelente Planejamento da Oficina X Material Didático X Conhecimentos prévios dos alunos X Conhecimentos prévios dos Estagiários X Atitudinal dos alunos X Atitudinal do docente da rede X CumprimentoCumprimento das Metasdas Metas X Grande adesão e interesse dos alunos por se tratar de uma dinâmica diferente da sala de aula. Até mesmo os professores mostraram entrosamento com o grupo e se interessaram igualmente pelo assunto dizendo que ajudaria em sua pratica docente. A coleta deve ser realizada com flores já caídas das plantas para se evitar a degradação ambiental. Pontos fortes Recomendações
  • 32. 32Projeto Escola Verde Figura15–EstagiáriosdaUnigranrioealunosdaredepúblicanaáreaexternadoBayerEsporteClube,ondeosestagiáriosseguravamcartazes com cores e simbologia do tipo de lixo a ser reciclado para que os alunos se dirigissem a eles com o resíduo coletado e correspondente. Atividade 2 –“Pique Pega Ecológico” Pressupostos Metodológicos A oficina Pique pega ecológico foi realizada com um grupo de aproximadamente 35 alunos: • 05 (cinco) seriam os coletores de lixo responsáveis pela coleta seletiva de um determinado tipo de lixo reciclável; • Os demais alunos recebiam seus crachás com nome de cada tipo de lixo; • Os estagiários da Unigranrio estavam com cartazes que representavam as lixeiras da coleta seletiva. Os alunos foram levados para a área externa do Clube da Bayer, os alunos selecionados como coletores corriam atrás dos tipos de lixo no qual foram designados e ao alcançarem o lixo, deveriam depositar em suas respectivas lixeiras. A atividade possui uma metodologia e um foco especial que desperta o interesse do discente de uma forma diferenciada. Para as atividades do“Pique pega” ecológico foram confeccionadas placas com papel ofício e papelão simulando um crachá, assim o materialtotalusadofoi: • Folhas de oficio A4, • Papelão, • Cola branca, • Grampos e grampeadores, • Barbante, Material Proposto A oficina tem por objetivo fortalecer os laços do conhecimento sobre a reciclagem, coleta seletiva, a separaçãodolixoeodescartefinal.Ouseja,entender que essas pequenas atitudes fazem diferença para a preservaçãodomeioambiente. Objetivos (Metas)
  • 33. 33 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Resultados e Discussão A atividade gera grande participação da turma, em sua maioria eles se apresentavam satisfeitos em ter um espaço para atividade, alguns relatavam que gostariam que suas aulas fossem sempre deste modo, que estavam aprendendo e brincando ao mesmo tempo. Auto Avaliação da Oficina Itens Insuficiente Razoável Satisfatório Bom Excelente Planejamento da Oficina X Material Didático X Conhecimentos prévios dos alunos X Conhecimentos prévios dos Estagiários X Atitudinal dos alunos X Atitudinal do docente da rede X CumprimentoCumprimento das Metasdas Metas X Uma atividade bem planejada com foco na curiosidade infantil possibilita o alcance dos objetivos. Énecessárioidentificarespaçosquepossam comportaroquantitativodealunos.Agrande dificuldadedeobterespaçosexternos,comoquadra epátio,podeimpedirarealizaçãodaatividade. Pontos fortes Recomendações Relato da Oficina Na oficina “pique pega ecológico” o nível de interesse era grande, pelo fato de se tratar de uma atividade que envolvia a brincadeira de pique pega, os alunos muitas vezes não percebiam que estavam colocando em prática o que haviam aprendido em sala, ao final, eram reunidos em círculo pelo grupo que os faziam entender que brincando eles podem estar ajudando ao Meio Ambiente. Foi observado que alguns alunos detinham mais atenção que os outros, mas foi possível realizar toda a oficina com clareza sem maiores transtornos. Cada nova turma possuía uma particularidade, em especial, que fazia com que os estagiários precisassem adequar a linguagem, e até mesmo a programação ao nível da turma, pois entre os turnos poderia ocorrer uma diferença etária significativa.
  • 34. 34Projeto Escola Verde Atividade 3 – Higiene Bucal: Atividades Lúdicas ReferencialTeórico O ambiente escolar remete as lembranças de um período onde os alunos são expostos a várias situações que irão ao longo dos anos, refletirem em seu cotidiano o aprendizado de conteúdo dos “livros” e conteúdo de exemplos e atividades lúdicas. Segundo Vasconcelos (2001), “A escola tem sido considerada um local adequado para o desenvolvimento de programas de saúde por reunir crianças em faixas etárias propícias à adoção de medidas educativas e preventivas.” A interação com o aluno nos assuntos relacionados à higiene tende a ser complexa e cercada de cuidados já que, as diferentes formações familiares fornecem noções básicas de higiene diversas, sendo muitas vezes necessárias pesquisas por parte do educador na abordagem do tema. Porém, o professor na disciplina de Ciências/Biologia não pode deixar de abordar tema tão importante da área de saúde como a higiene bucal. Vários trabalhos publicados revelam a necessidade da atividadeeducativaduranteainfâncianaatençãoàsaúde de um modo geral e, particularmente, à saúde bucal. De acordo com Figueira (2009): O processo educativo deve ser iniciado preferencialmente na infância, pois é nesta fase que representa um período em que o ser humano está crescendo e se desenvolvendo, tanto física quanto intelectualmente. As atitudes e valores adquiridos durante este período estarão presentes nas fases seguintes da vida. Aatividadefoipropostapelaequipecomoobjetivo de estimular o público alvo (Crianças do Ensino Fundamental I – 3º e 4 º anos de escolaridade) a identificar, a partir das ações cotidianas, quais as atitudes necessárias para criar uma rotina de atividades relacionadas à Higiene Bucal. Para colocar em prática a ideia de estimular o interesse dos alunos pelo assunto higiene bucal, a proposta foi de uma representação de pequeno esquete intitulado “Josy Bafuda”, onde os estagiários representavam uma situação em que se comentava o grande “problema” da personagem Josy: halitose. O esquete foi o gerador de situações onde o tema e os assuntos envolvidos foram explicados de forma didática. Após essa proposta, foram desenvolvidas três atividades complementares: • O jogo de tabuleiro da cárie - Criação e elaboraçãodeumjogodetabuleiroondeoobjetivo é progredir até a casa final percorrendo as etapas progredindo ao acertar as questões propostas relacionadasàsatitudesdehigienepreventivas; • O jogo de equipes (em quadra) - Onde os alunos identificados como “dentes cariados” ao tocarem os alunos com “dentes saudáveis” os convertiam em cariados. Os dentes cariados eram salvos se os alunos identificados como “Creme dental”conseguiam capturara-los; • Confecçãodecartazes-Paradivulgaçãonaescola de Boas Atitudes para uma higiene bucal feliz, onde os alunos expressaram suas percepções e atitudes a partirdosconhecimentosobtidosduranteaoficina. Material Proposto Figura 16 – Modelo de Dentes e Creme dental (ao lado) produzidos pelos Estagiários da Unigranrio, para a oficina na área externa do Bayer Esporte Clube.
  • 35. 35 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino • Compreenderaimportânciada higiene bucal e a conscientização do corpo para uma vida saudável. • Reconhecer que atitudes simples diárias de higiene funcionam como prevenção de doençascomoacárie,agengivitee outrasimplicaçõescomoahalitose. • Explicar os processos de formação de biofilme bacteriano nos dentes, responsáveis pelo ataque ao esmalte dentário. • Estimular a redução de consumo de açúcares, considerado uma das causas principais do processo de formação das cáries. • Tornar a prática de escovação dos dentes prazerosa e constante nos hábitos diários dos alunos participantes da atividade. Objetivos (Metas) Pressupostos Metodológicos Participaramdaatividadedeconfecçãodogrupocomaproximadamente 35 alunos. Após a apresentação de uma breve representação – Esquete: “Josy Bafuda” – Os alunos foram levados para quadra de esportes e participaram de jogos de tabuleiro e jogo de equipes. Após os jogos, os alunos confeccionaram cartaz com questões informativas sobre o tema. • Folhas de papel pardo; • Folha de papel A4; • Cartolinas azuis e brancas; • Desenhos em Carolina: Dentes, Creme dental, mãos; • Tesoura; • Dado; • Fita adesiva; • Cola; • Giz de cera; • Borracha; • Lápis. Material Proposto Relato da Oficina A atividade iniciou-se com a recepção dos alunos participantes. Em um primeiro momento tivemos a acolhida ao grupo com a apresentação da equipe do Projeto Escola Verde, breve apresentação da parceria do projeto Bayer/ Unigranrio e o momento do lanche. Iniciou-se um“bate-papo”em que os alunos foram estimulados a relatar sobre seus hábitos de consumo, lanches e do que estes mais gostavam de“saborear”nos momentos de lazer, refeições e lanche. Foi utilizado como motivador da discussão o esquete representado pelos estagiários – Josy Bafuda – Com conteúdo sobre higiene bucal /Prevenção de doenças - iniciou-se um breve debate sobre as consequências e atitudes relacionadas à higiene. Figura 17 – Atividades da oficina no Bayer Esporte Clube. Em A – Esquete com os alunos; B – Jogo de Tabuleiro na quadra; C- Aluno da Educação básica do Município de Duque de Caxias preparado para os jogos em equipe; D – Cartaz preparado pelos alunos da Educação Básica na oficina em relação ao “Dia da Saúde Bucal”. Participaram da atividade os alunos da Escola Municipal Professor Walter Russo de Souza - Bairro Figueira - Município de Duque de Caxias
  • 36. 36Projeto Escola Verde Auto Avaliação da Oficina Itens Insuficiente Razoável Satisfatório Bom Excelente Planejamento da Oficina X Material Didático X Conhecimentos prévios dos alunos X Conhecimentos prévios dos Estagiários X Atitudinal dos alunos X Atitudinal do docente da rede X CumprimentoCumprimento das Metasdas Metas X Osalunosdemonstraramempolgaçãonaparticipaçãodas atividades.Houveumaintegraçãodogrupoqueaoconcluiros jogosprontamenteiniciaramaconfecçãodocartazparalevá-lo paraaescola.Construíramocartazcomoumrelatodetodasas informaçõesquereceberamduranteaoficina. Foi perceptível o prazer dos alunos em produzirem algo ilustrativo. Todos demonstraram interesse em participar principalmente da atividade de esquete. Escolher espaço físico amplo, mais adequado a realização da atividade. Caso não seja possível, a atividade também pode ser realizada numa sala de aula. Pontos fortes Recomendações Resultados e Discussão Além da diversão foi possível conversar de forma descontraída e lúdica sobre os temas delicados de saúde e higiene, levando ao conhecimento dosalunosinformaçõesimportantessobrealgumasdoençaseasformas de atuação preventiva. Mesmo havendo distorção de idade/ano de escolaridade no grupo de alunos, a atividade que envolve a construção de algum sobre modelo ou objetodeinteresseoucorrelaçãocomocotidianodoalunofoiapreciada pelo grupo tendo uma adesão completa em sua realização.
  • 37. 37 Educar para Sustentabilidade - uma abordagem através de ações e ferramentas de ensino Atividades Externas – Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) e Museu de Ciência eVida, Duque de Caxias, RJ Foram realizadas visitas externas ao Parque Natural Municipal da Taquara e ao Museu Ciência e Vida, localizados na cidade de Duque de Caxias. A visita ao PNMT iniciou-se com a recepção dos alunos em sua sede e o preparo para a atividade com um lanche. Em seguida foram dadas orientações básicas sobre o Projeto Escola Verde, suas ações no PNMT e sobre a trilha que seria realizada, assim como, os tipos de cuidados necessários para realização de um trabalho de campo, tais como, o tipo de vestimenta, a dinâmica para a observação da fauna e flora local e os problemas da ação antrópica danosas ao Meio Ambiente. Após o retorno da trilha foi feito um levantamento das principais ideias, questionamentos e descobertas de forma a concluir as atividades realizadas. A atividade de visita ao Museu Ciência e Vida iniciou-se com a recepção dos alunos na Unigranrio com um lanche e em seguida foram dadas orientações básicas sobre o “Projeto Escola Verde”e suas ações no espaço do museu. A visita foi conduzida pelos monitores do Museu. Uma das visitas abordava o desenvolvimento sustentável - que é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geraçãoatualsemcomprometeracapacidadedeatender as necessidades das futuras gerações. Nesse setor do museu são tratados com imagens e diferentes atividades interativas e lúdicas temas como: racionamento de água, reutilização de materiais, economia de energia, preservação do ecossistema aquático, terrestre. Em outro espaço visitado no museu foram abordados pelos monitores temas relacionados a sustentabilidade“Nós no Mundo”. Os monitores conduziram os alunos para vários ambientes, onde eles conheceram materiais e matérias primas retirados da natureza e sua aplicação no mundo moderno. Conhecendo os acertos e desperdícios nesse processo, e como é elaborado cada um deles, o custo material de cada um até chegar ao consumo. A temática busca estimular a reflexão dos seres humanos e os problemas existentes na forma como nos relacionamos com o planeta. Os alunos tiveram a oportunidade de participar de vários experimentos e jogos lúdicos ao longo das visitas. Material Proposto Figura 18 – A – Atividade no Parque Natural Municipal da Taquara (Duque de Caxias, RJ); B – Oficina no anfiteatro do Parque Natural Municipal da Taquara (Duque de Caxias, RJ); C - Visita guiada as instalações do Museu Ciência e Vida (Duque de Caxias, RJ).
  • 38. 38Projeto Escola Verde Bibliografia ALHO, Cleber J. R. Importância da biodiversidade para a saúde humana: uma perspectiva ecológica. Estud. av.[online]. 2012, vol.26, n.74, pp. 151-166. BRASIL, 2002. DECRETO Nº 4.339, DE 22 DE AGOSTO DE 2002. Institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade. Ministério do Meio Ambiente, Brasil, 2002. BURITY, C.H.F. Projeto Escola Verde: educação, saúde e meio ambiente. Universidade Unigranrio. BAYER. 2012. 36p. CABRAL,Arlinda.PedagogiadoOprimido.Rev.Lusófona deEducação,Lisboa,n.5, 2005. Disponívelem<http:// www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1645-72502005000100014&lng=pt&nr m=iso>. Acessos em 29 nov. 2014. CENTRO REGIONAL DE ESTUDOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO (CETIB.BR). 2013. Apresentação dos resultados, Pesquisa TIC Educação 2012 Pesquisa sobre o uso das TIC nas escolas brasileira. Disponível em: <http://cetic. br/educacao/2012/apresentacao-tic-educacao-2012. pdf>. Acesso em: 11 jun. 2014. DANNEMANN, A.C. 2013. O DESAFIO DO USO DA TECNOLOGIA NA PRÁTICA DA SALA DE AULA. Em: COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL – CGI.br. Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no Brasil – TIC Educação 2012. Disponível em: <http:// www.cetic.br>. Acesso em: 11 jun. 2014. DISINGER, J. F. Environmental education research news. The Environmentalist. v. 17, n. 5, p.153-156, 1997. FIGUEIRA, Taís Rocha; LEITE, Isabel Cristina Gonçalves. Percepções, conhecimentos e práticas em saúde bucal de escolares. RGO-Revista Gaúcha de Odontologia, v. 56, n. 1, 2009. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. NASCIMENTO, A.C.T.A.A. 2013. A INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS ÀS PRÁTICAS ESCOLARES. Em: COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL – CGI.br. Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no Brasil –TIC Educação 2012. Disponível em: <http:// www.cetic.br>. Acesso em: 11 jun. 2014. REGINALDO, C. C.; SHEID, N. J.; GÜLLICH, R. I. C. O ensino de ciências e a experimentação. IX seminário de pesquisa em Educação da Regiao Sul. Universidade de Caxias do Sul, 2012. RODES, L.; BARRICHELO, L.G.E.; FERREIRA, M. A biodiversidade e o Projeto Floram: produtividade x condições ambientais. Estud. av. [online]. 1990, vol.4, n.9, pp. 175-200. RODRíGUEZ, J. P.; GOOD, T.; DIRZO, R. Diversitas e o desafio da conservação da biodiversidade latino- americana. INCI [online]. 2005, vol.30, n.8 SILVA DF, MATHEUS SMM, NISHIDA SM, DINIZ RES. Comparando encéfalos: material didático para o ensino de Biologia. Arq Mudi. 2007; 11(2):9-13. SOUZA, C. J. O; Faria, F. S. R.; Neves, M. P. Trabalho de campo, por que fazê-lo? Reflexões à luz de documentos legais e de práticas acadêmicas com as geociências. Anais VII Simpósio Nacional de Geomorfologia. Belo Horizonte TORRESI, S. I. C.; PARDINI, V. L.; FERREIRA, V. F. Diálogos da sociedade sobre a biodiversidade brasileira na Rio+20. Quím. Nova [online]. 2012, vol.35, n.6, pp. 1073-1074. VAN DER BORN, R. J. G. et al. The new bionphilia: an exploration of vision on nature in western countries. Enviromental Conservation. v. 28, n. 1, p. 65-75, 2001. VASCONCELOS,Raqueletal.Escola:umespaçoimportante de informação em saúde bucal para a população infantil. Brazilian Dental Science, v. 4, n. 3, 2010.