SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 7
Downloaden Sie, um offline zu lesen
O CUSTO DA PRODUÇÃO DE TILÁPIA NO ESTADO DE SÃO PAULO
João D. Scorvo Filho
Zootec., Dr, PqC do Polo Regional Leste Paulista/APTA
scorvo@apta.sp.gov.br
Célia M.D. Frascá –Scorvo
Zootec., MsC, PqC do Polo Regional Leste Paulista/APTA
cfrasca@apta.sp.gov.br
Daercy M.M.deR.Ayroza
Eng. Agron., Dra, PqC do Polo Regional Médio Paranapanema/APTA
dadyoza@apta.sp.gov.br
Luiz M. da S. Ayroza
Zootec., Dr, Pqc do Polo Regional Médio Paranapanema/APTA
ayroza@apta.sp.gov.br
No Brasil, a produção de tilápia tem crescido ano a ano e pode ser considerada de média
escala, formada por grandes produtores, segundo os padrões brasileiros.
A classificação das pisciculturas por tamanho atende a Resolução CONAMA Nº 413/2009,
na qual a piscicultura intensiva em tanques-rede é classificada como de pequeno, médio e
grande porte, conforme as seguintes condições: pequeno até 1.000 m3
; médio de 1.000 a
5.000 m3
e grande maior que 5.000 m3
. Por sua vez, a classificação da piscicultura em
sistema semi-intensivo em viveiros escavados é: pequeno até 5 ha; médio de 5 a 50 ha e
grande maior que 50 ha.
www.aptaregional.sp.gov.br
ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015
No Estado de São Paulo, o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP/SAA),
órgão fomentador da atividade agropecuária paulista, da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento, financia o pequeno produtor na compra de até 108 m3
em tanques-rede.
A determinação do custo de produção passa pela combinação dos fatores de produção,
pelos processos ou tecnologias de produção e pelo valor monetário dos fatores de
produção. O pequeno produtor tem sentido dificuldades para atender a estes fatores de
produção, devido a questões, como, por exemplo, a falta de assistência técnica pública.
Normalmente, o acompanhamento dos processos produtivos empregados pelos pequenos
piscicultores tem sido feito por empresas que fornecem insumos, tais como ração e alevinos,
que mesmo capacitadas, não conseguem dar ao produtor uma linha tecnológica que permita
reduzir seu custo de produção.
Também, o valor monetário dos fatores de produção tem sido um gargalo ao pequeno
produtor, que não tem escala para negociar preço ou padrão de qualidade dos insumos
utilizados. Neste texto vamos refletir sobre as condições econômicas encontradas pelo
pequeno produtor.
A análise foi realizada considerando um sistema semi-intensivo em viveiros escavados com
três tamanhos de viveiros, assim definidos: quatro viveiros de 1.000 m2
, quatro viveiros de
1.500 m2
e seis viveiros com área de 5.000 m2
cada, totalizando quatro hectares de espelho
d’água. O período de análise abrangeu um ciclo de produção com duração de sete meses,
ou seja, 1,42 ciclos por ano.
No caso do sistema intensivo em tanques-rede, considerou-se um empreendimento com 55
tanques-rede de 18 m3
, totalizando um volume de 990 m3
. O período de análise abrangeu
um ciclo com duração de seis meses, ou seja, dois ciclos por ano. No Estado de São Paulo,
o sistema intensivo é praticado em tanques-rede nos grandes reservatórios das regiões
central, norte, noroeste e nordeste, onde o clima é mais quente, e o povoamento é realizado
com juvenis de 20 a 40 g, possibilitando a realização de duas safras por ano.
No Quadro 1 verifica-se que o investimento médio necessário para a implantação da
piscicultura semi-intensiva, com área total de seis hectares e quatro hectares de espelho
d’água, foi de R$ 633.801,50. No caso do sistema intensivo o investimento médio foi R$
386.995,10.
www.aptaregional.sp.gov.br
ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015
Quadro 1. Investimentos considerados para o modelo semi-intensivo de produção piscícola,
para o Estado de São Paulo, em reais, de janeiro de 2015.
Item QuantidadeVida util e reposição Preço Valor Participação Depreciação Juros anuais Total de depreciação
unitário Total no investim. anual2
do capital3
e juros anuais
(no
) (ano) (R$) (R$) (%) (R$/ano) (R$/ano)
521.800,00 82,3%
1. Levantamento da área (ha) 6 - 600,00 3.600,00 0,6% - 216,00 216,00
2. Custo do Licenciamento 1 5 12.000,00 12.000,00 1,9% 2.400,00 720,00 3.120,00
3. Viveiros escavados (1.000 m2
) 4 20 11.000,00 44.000,00 6,9% 2.200,00 2.640,00 4.840,00
4. Viveiros escavados (1.500 m2
) 4 20 29.000,00 116.000,00 18,3% 5.800,00 6.960,00 12.760,00
5. Viveiros escavados (5.000 m2
) 6 20 35.000,00 210.000,00 33,1% 10.500,00 12.600,00 23.100,00
6. Represa de Capitação (10.000 m2
) 1 20 16.000,00 16.000,00 2,5% 800,00 960,00 1.760,00
7. Monge Represa de Captação 1 20 5.000,00 5.000,00 0,8% 250,00 300,00 550,00
8. Sistema de abastecimento 3,5 20 8.000,00 28.000,00 4,4% 1.400,00 1.680,00 3.080,00
9. Proteção dos viveiros (ha.) 4 20 2.000,00 8.000,00 1,3% 400,00 480,00 880,00
10. Sistema de drenagem (ha.) 3,5 20 6.400,00 22.400,00 3,5% 1.120,00 1.344,00 2.464,00
11. Galpão (50 m2
) 1 20 12.300,00 12.300,00 1,9% 615,00 738,00 1.353,00
12. Residência (60 m2
) 1 20 44.500,00 44.500,00 7,0% 2.225,00 2.670,00 4.895,00
103.838,00 16,4%
13. Aerador 1 HP 4 10 3.095,00 12.380,00 2,0% 1.238,00 742,80 1.980,80
14. Aerador 2 HP 6 10 3.500,00 21.000,00 3,3% 2.100,00 1.260,00 3.360,00
13. caminhonete 1 10 32.500,00 32.500,00 5,1% 3.250,00 1.950,00 5.200,00
15. Roçadeira costal 1 10 1.500,00 1.500,00 0,2% 150,00 90,00 240,00
17. Balança 5 kg 1 10 1.000,00 1.000,00 0,2% 100,00 60,00 160,00
18. Balança 150 kg 1 10 2.000,00 2.000,00 0,3% 200,00 120,00 320,00
19. Caixa de Fibra 3 10 800,00 2.400,00 0,4% 240,00 144,00 384,00
20. Redes de Arrasto 2 3 3.000,00 6.000,00 0,9% 2.000,00 360,00 2.360,00
21. Termometro de máx. e min. 6 3 50,00 300,00 0,0% 100,00 18,00 118,00
22. Oximetro 1 5 3.468,00 3.468,00 0,5% 693,60 208,08 901,68
23. Outros equipamentos 1 5 2.000,00 2.000,00 0,3% 400,00 120,00 520,00
24. Aeradores 6 7 3.215,00 19.290,00 3,0% 2.755,71 1.157,40 3.913,11
2.007,50 0,3%
25. Esterco de galinha (t) 4 20 110,00 440,00 0,1% 22,00 26,40 48,40
26. Calcário (t) 5 20 88,00 440,00 0,1% 22,00 26,40 48,40
27. Sulfato de Amonia (t) 0,5 20 1.135,00 567,50 0,1% 28,38 34,05 62,43
28. Superfosfato simples (t) 0,5 20 1.120,00 560,00 0,1% 28,00 33,60 61,60
Terra1
6 - 1.026,00 6.156,00 1,0% - 369,36 369,36
TOTAL 633.801,50 100,0% 41.037,69 38.028,09 79.065,78
1- Como remunerção da terra conisderou-se o valor médio do arrendamento da terra para o plantio de cana no Estado de São Paulo.
2- Depreciação por ha estimada de acordo com a vida útil.
3- Os Juros anuais por ha para remunerar o capital foi de 12% a.a, para a metade do capital no ciclo do empreendimento de vinte anos, o que equivale
a uma taxa de 6% a.a.sobre o capital inicial.
Fonte: Dados de Pesquisa.
Viveiros e construções
Máquinas, veículos e equipamentos
Adubação Basica
www.aptaregional.sp.gov.br
ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015
Quadro 2. Investimentos considerados para o modelo de produção intensiva em tanques-
rede para o Estado de São Paulo, em reais, no mês de janeiro de 2015.
Itens Quantidade Vida útil e reposição Preço Valor Participação Depreciação Juros anuais Total de depreciação
unitário Total no investimnento anual2
do capital3
e juros anuais
(no
) (ano) (R$) (R$) (%) (R$/ano) (R$/ano) (R$)
116.678,50 30,1%
1. Projeto 1 - 5.000,00 5.000,00 1,3% - 300,00 300,00
2. Custo do licenciamento 1 5 17.628,50 17.628,50 4,6% 3.525,70 1.057,71 4.583,41
3. Tanques rede de 18 m3
55 8 1.710,00 94.050,00 24,3% 11.756,25 5.643,00 17.399,25
4. Bolsões de 18 m3
- 5 mm 6 5 1.133,00 6.798,00 1,8% 1.359,60 407,88 1.767,48
Construções 56.800,00 14,7%
5. Galpão 1 20 12.300,00 12.300,00 3,2% 615,00 738,00 1.353,00
6. Residência 1 20 44.500,00 44.500,00 11,5% 2.225,00 2.670,00 4.895,00
74.908,00 19,4% 4.494,48
7. Roçadeira costal 1 10 1.500,00 1.500,00 0,4% 150,00 90,00 240,00
8. Caminhonete 1 10 34.500,00 34.500,00 8,9% 3.450,00 2.070,00 5.520,00
9. Balsa (16 m2
) 1 8 10.000,00 10.000,00 2,6% 1.250,00 600,00 1.850,00
10. Barco (6 m) 1 10 4.300,00 4.300,00 1,1% 430,00 258,00 688,00
11. Motor de 15 HP 1 10 5.920,00 5.920,00 1,5% 592,00 355,20 947,20
12. Mesa Classificadora 1 10 10.000,00 10.000,00 2,6% 1.000,00 600,00 1.600,00
13. Balança 5 kg 1 10 1.000,00 1.000,00 0,3% 100,00 60,00 160,00
14. Balança 100 kg 1 10 1.000,00 1.000,00 0,3% 100,00 60,00 160,00
15. Caixa de fibra 3 10 240,00 720,00 0,2% 72,00 43,20 115,20
16. Redes e puças 1 3 200,00 200,00 0,1% 66,67 12,00 78,67
17. Termometros de máx. e mín. 5 3 60,00 300,00 0,1% 100,00 18,00 118,00
18. Oximetro 1 5 3.468,00 3.468,00 0,9% 693,60 208,08 901,68
19. Outros equipamentos 1 5 2.000,00 2.000,00 0,5% 400,00 120,00 520,00
Terra1
0,10 1.026,00 102,60 0,03% 0,00
Total 386.995,10 100,0% 27.885,82 19.805,55 43.196,89
1- Foi conisderado o arrendamento de uma área total em terra de 1.000 m2
(entorno da Represa).
2- Depreciação por ciclo estimada de acordo com a vida útil.
3- Os Juros anuais por ciclo para remunerar o capital foi de 12% a.a, para a metade do capital no ciclo do empreendimento de vinte anos, o que equivale
a uma taxa de 6% a.a.sobre o capital inicial.
Fonte: Dados de Pesquisa.
Projeto e tanques rede
Máquinas, veículos e equipamentos
Neste estudo, a produção por ciclo foi estimada em 64 toneladas para os viveiros escavados
e em 99 toneladas no sistema de tanques-rede.
www.aptaregional.sp.gov.br
ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015
Quadro 3. Composição do custo da produção, por ciclo, para a criação de tilápia no sistema
semi-intensivo em viveiros escavados e no sistema intensivo em tanques-rede, em reais, no
Estado de São Paulo, de janeiro de 2015.
Sistema
Fatores R$/ciclo % CT R$/ciclo % CT
Alevinos/juvenil1
R$ 12.000,00 5,15% R$ 38.400,00 10,86%
Ração2
R$ 126.044,10 54,11% R$ 212.058,00 59,98%
Mão de obra R$ 27.630,00 11,86% R$ 35.100,00 9,93%
Administrador R$ 0,00 0,00% R$ 0,00 0,00%
Calcário R$ 220,00 0,09% R$ 0,00 0,00%
Operação de máquinas3
R$ 1.658,94 0,71% R$ 2.855,58 0,81%
Combustível4
R$ 829,47 0,36% R$ 1.427,79 0,40%
Material de limpeza R$ 800,00 0,34% R$ 1.000,00 0,28%
Medicamentos R$ 1.200,00 0,52% R$ 2.000,00 0,57%
Encargos sociais R$ 12.433,50 5,34% R$ 15.795,00 4,47%
Outras despesas R$ 1.161,26 0,50% R$ 1.998,91 0,57%
Despesa operacional total (DOT) R$ 183.977,27 78,98% R$ 310.635,28 87,87%
Encargos financeiros de custeio R$ 11.038,64 4,74% R$ 18.638,12 5,27%
Arrendamento R$ 7.200,00 3,09% R$ 7.200,00 2,04%
Depreciação construções, maq. e eq. R$ 28.899,78 12,41% R$ 13.942,91 3,94%
Manutenção das infraestrutura5
R$ 1.839,77 0,79% R$ 3.106,35 0,88%
CESSR6
R$ 6.849,32 2,94% R$ 8.607,06 2,43%
Custo total (CT) R$ 232.955,46 100,00% R$ 353.522,66 100,00%
DOT médio (R$/kg)
CT médio (R$/kg)
Preço de venda (R$/kg)
Produção (kg)
Renda Bruta (R$)
Renda Liquida (R$)7
Renda Liquida II (R$)8
1 – Alevinos para o sitema semi-intensivo a R$120,00/milheiro e Juvenil para o sistema intensivo a R$320,00/mil.
2 – Ração para o sistema semi-intensivo a R$1,30/kg e para o sitema intensivo a R$1,40/kg.
3 - Operação de máquina cobre todos os gastos com máquinas do empreendimento foi conisderado 1% dos gastos
com insumos e mao de obra.
4 – Combustível para pequeno produtor calculado a 0,5% dos gastos com insumos e mão de obra.
5 – A manutenção da infraestrutura, isto é viveiros, equipamentos, veiculos etc.foi considerado um gasto de 1% dos
gastos com insumos e mão de obra.
6 – Refere-se Contribuição Especial da Seguridade Social Rural (2,3%).
7 - Renda Liquida = RB-CT
8 - Renda Líquida II = RB - DOT
Fonte: Dados da pesquisa.
R$ 297.796,50 R$ 374.220,00
R$ 64.841,04 R$ 20.697,34
R$ 113.819,23 R$ 63.584,72
R$ 3,36 R$ 3,97
R$ 4,20 R$ 4,20
69.255 89.100
Viveiro escavado Tanque-rede
R$ 2,66 R$ 3,49
www.aptaregional.sp.gov.br
ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015
Observa-se que o sistema intensivo em tanques-rede apresentou maior despesa
operacional e maior custo total de produção em comparação ao sistema semi-intensivo.
Na composição do custo para o sistema semi-intensivo os itens de maior peso percentual
foram a ração, a mão de obra e o pagamento de encargos sociais. A soma dos gastos com
mão de obra e seus encargos chegou a 16,6% do custo total de produção. O item alevinos
também apresentou um valor representativo para o custo de produção de tilápias no sistema
semi-intensivo, de 5,15%.
No sistema intensivo de produção de tilápias em tanques-rede os itens de maior peso na
composição do custo foram: ração, juvenis e mão de obra. Os gastos com a folha de
pagamentos representaram, neste caso, 14,4% do custo total de produção. Neste sistema
de produção, a ração e os juvenis apresentam maior peso, mostrando a dependência destes
itens na produção de tilápia. Os resultados indicaram que o consumo de ração é a variável
mais importante na piscicultura, nos dois sistemas, portanto, é neste item que o produtor
deve atuar, melhorando seu manejo alimentar para redução do custo de produção, ao
mesmo tempo, aumentando a produtividade dos demais componentes.
Os valores do consumo médio de ração foram de aproximadamente 97 toneladas para o
sistema semi-intensivo e de 152 toneladas para o sistema intensivo, o que representou uma
conversão alimentar aparente (CAA) de 1,4 kg de ração para se obter um quilo de peixe
(1:1,4) no sistema semi-intensivo e de 1:1,7 no caso do uso de tanques-rede. A CAA
demonstra a eficiência do uso da alimentação da dieta, no entanto, na piscicultura semi-
intensiva os peixes também podem se alimentar do plâncton, melhorando a taxa de CAA. As
rações utilizadas nas pisciculturas em tanques-rede são mais completas e tendem a atender
as exigências dos peixes, em função disto, apresentam maior preço, R$1,40/kg contra
R$1,30/kg para as rações utilizadas em viveiros escavados.
Ressalta-se que, a duração do ciclo de produção também influencia no custo de produção.
No caso do sistema semi-intensivo o ciclo de produção é maior (sete meses), pois, o
povoamento é realizado com alevinos de no máximo três gramas, que têm preços mais
acessíveis.
Em relação aos custos de produção, o pequeno produtor não tem conseguido grandes
vantagens financeiras. Este fato ressalta a importância do conhecimento da composição do
custo de produção da atividade produtiva para o seu gerenciamento, pois, permite identificar
www.aptaregional.sp.gov.br
ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015
os itens mais relevantes, tanto em importância relativa, como na contribuição na geração da
receita do empreendimento.
Embora, o investimento inicial seja maior no sistema semi-intensivo e a produtividade seja
maior no sistema intensivo, podemos afirmar que o pequeno produtor no estado de São
Paulo tem maior possibilidade de obter lucro, no sistema de produção em viveiro escavado.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Estudo sobre outorgas no Alto Rio das Velhas Igam
Estudo sobre outorgas no Alto Rio das Velhas IgamEstudo sobre outorgas no Alto Rio das Velhas Igam
Estudo sobre outorgas no Alto Rio das Velhas IgamCBH Rio das Velhas
 
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOTAÇÕES DE REGA, EM CITRINOS...
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOTAÇÕES DE REGA, EM CITRINOS...ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOTAÇÕES DE REGA, EM CITRINOS...
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOTAÇÕES DE REGA, EM CITRINOS...Armindo Rosa
 
ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...
ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...
ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...Gabriella Ribeiro
 
Ofício 073/2015 - REF.: Devolução dos Processos de Outorga n°11.205/2013, ...
Ofício 073/2015 - REF.: Devolução dos Processos de Outorga n°11.205/2013, ...Ofício 073/2015 - REF.: Devolução dos Processos de Outorga n°11.205/2013, ...
Ofício 073/2015 - REF.: Devolução dos Processos de Outorga n°11.205/2013, ...CBH Rio das Velhas
 
Enfisa 2014 Sistematização de Recebimento Itinerantes - INPEV
Enfisa 2014   Sistematização de Recebimento Itinerantes - INPEVEnfisa 2014   Sistematização de Recebimento Itinerantes - INPEV
Enfisa 2014 Sistematização de Recebimento Itinerantes - INPEVOxya Agro e Biociências
 
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbr
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbrDn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbr
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbrCBH Rio das Velhas
 
Aproveitamento de Água da Chuva em Agricultura Familiar
Aproveitamento de Água da Chuva em Agricultura FamiliarAproveitamento de Água da Chuva em Agricultura Familiar
Aproveitamento de Água da Chuva em Agricultura FamiliarMarcio Nicknig
 
River Basin Game - Jogo da Bacia Hidrográfica
River Basin Game - Jogo da Bacia HidrográficaRiver Basin Game - Jogo da Bacia Hidrográfica
River Basin Game - Jogo da Bacia HidrográficaVitor Vieira Vasconcelos
 
VALOR: Reuso de Água
VALOR: Reuso de ÁguaVALOR: Reuso de Água
VALOR: Reuso de Águaslides-mci
 
Projeto matadouro 2008
Projeto matadouro 2008Projeto matadouro 2008
Projeto matadouro 2008Tiago Santos
 
MELHORIAS APLICADAS EM ESTOQUE & ARMAZENAGEM FABIO NASCIMENTO
MELHORIAS APLICADAS EM ESTOQUE & ARMAZENAGEM FABIO NASCIMENTOMELHORIAS APLICADAS EM ESTOQUE & ARMAZENAGEM FABIO NASCIMENTO
MELHORIAS APLICADAS EM ESTOQUE & ARMAZENAGEM FABIO NASCIMENTOFábio Nascimento dos Nascimento
 
Omar rocha - palestra IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
Omar rocha - palestra IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do BrasilOmar rocha - palestra IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
Omar rocha - palestra IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do BrasilRevista Cafeicultura
 

Was ist angesagt? (18)

Estudo sobre outorgas no Alto Rio das Velhas Igam
Estudo sobre outorgas no Alto Rio das Velhas IgamEstudo sobre outorgas no Alto Rio das Velhas Igam
Estudo sobre outorgas no Alto Rio das Velhas Igam
 
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOTAÇÕES DE REGA, EM CITRINOS...
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOTAÇÕES DE REGA, EM CITRINOS...ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOTAÇÕES DE REGA, EM CITRINOS...
ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOTAÇÕES DE REGA, EM CITRINOS...
 
ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...
ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...
ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA E OS CRITÉRIOS PARA O CONSENTIMENTO DE OUTORGA QU...
 
Apresentação Copasa
Apresentação CopasaApresentação Copasa
Apresentação Copasa
 
Seminario Revitaliza Copasa
Seminario Revitaliza CopasaSeminario Revitaliza Copasa
Seminario Revitaliza Copasa
 
Pap2 3
Pap2 3Pap2 3
Pap2 3
 
Ofício 073/2015 - REF.: Devolução dos Processos de Outorga n°11.205/2013, ...
Ofício 073/2015 - REF.: Devolução dos Processos de Outorga n°11.205/2013, ...Ofício 073/2015 - REF.: Devolução dos Processos de Outorga n°11.205/2013, ...
Ofício 073/2015 - REF.: Devolução dos Processos de Outorga n°11.205/2013, ...
 
Enfisa 2014 Sistematização de Recebimento Itinerantes - INPEV
Enfisa 2014   Sistematização de Recebimento Itinerantes - INPEVEnfisa 2014   Sistematização de Recebimento Itinerantes - INPEV
Enfisa 2014 Sistematização de Recebimento Itinerantes - INPEV
 
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbr
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbrDn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbr
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbr
 
Aproveitamento de Água da Chuva em Agricultura Familiar
Aproveitamento de Água da Chuva em Agricultura FamiliarAproveitamento de Água da Chuva em Agricultura Familiar
Aproveitamento de Água da Chuva em Agricultura Familiar
 
Apresentacao ctoc
Apresentacao ctocApresentacao ctoc
Apresentacao ctoc
 
Qualidade agua - FIEMG
Qualidade agua - FIEMGQualidade agua - FIEMG
Qualidade agua - FIEMG
 
River Basin Game - Jogo da Bacia Hidrográfica
River Basin Game - Jogo da Bacia HidrográficaRiver Basin Game - Jogo da Bacia Hidrográfica
River Basin Game - Jogo da Bacia Hidrográfica
 
VALOR: Reuso de Água
VALOR: Reuso de ÁguaVALOR: Reuso de Água
VALOR: Reuso de Água
 
Projeto matadouro 2008
Projeto matadouro 2008Projeto matadouro 2008
Projeto matadouro 2008
 
MELHORIAS APLICADAS EM ESTOQUE & ARMAZENAGEM FABIO NASCIMENTO
MELHORIAS APLICADAS EM ESTOQUE & ARMAZENAGEM FABIO NASCIMENTOMELHORIAS APLICADAS EM ESTOQUE & ARMAZENAGEM FABIO NASCIMENTO
MELHORIAS APLICADAS EM ESTOQUE & ARMAZENAGEM FABIO NASCIMENTO
 
Relatório Novembro 2012
Relatório Novembro 2012Relatório Novembro 2012
Relatório Novembro 2012
 
Omar rocha - palestra IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
Omar rocha - palestra IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do BrasilOmar rocha - palestra IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
Omar rocha - palestra IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
 

Andere mochten auch

APOSTILA DE PISCICULTURA BASICA EM VIVEIROS ESCAVADOS
APOSTILA DE PISCICULTURA BASICA EM VIVEIROS ESCAVADOSAPOSTILA DE PISCICULTURA BASICA EM VIVEIROS ESCAVADOS
APOSTILA DE PISCICULTURA BASICA EM VIVEIROS ESCAVADOSMário Rodrigues
 
Tolerância da tilapia em dferentes concentrações de salinidade
Tolerância da tilapia em dferentes concentrações de salinidadeTolerância da tilapia em dferentes concentrações de salinidade
Tolerância da tilapia em dferentes concentrações de salinidadehyguer
 
Policultivo de Tilápias e Camarões de Água Doce no Noroeste Paulista
Policultivo de Tilápias e Camarões de Água Doce no Noroeste PaulistaPolicultivo de Tilápias e Camarões de Água Doce no Noroeste Paulista
Policultivo de Tilápias e Camarões de Água Doce no Noroeste PaulistaAgricultura Sao Paulo
 
Policultivo : lambari x camarão de água doce
Policultivo : lambari x camarão de água docePolicultivo : lambari x camarão de água doce
Policultivo : lambari x camarão de água doceAgricultura Sao Paulo
 
Sobrevivência e crescimento dos camarões marinhos da familia peneidae testado...
Sobrevivência e crescimento dos camarões marinhos da familia peneidae testado...Sobrevivência e crescimento dos camarões marinhos da familia peneidae testado...
Sobrevivência e crescimento dos camarões marinhos da familia peneidae testado...Juliana Latterza
 
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURA
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURAIMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURA
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURAPriscila de Oliveira
 
Manuel sobre Camarões e crustáceos ornamentais.
Manuel sobre Camarões e crustáceos ornamentais.Manuel sobre Camarões e crustáceos ornamentais.
Manuel sobre Camarões e crustáceos ornamentais.Aquarium Group
 
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesBoas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesFilgueira Nogueira
 
Aula 1 piscicultura - questões economicas e mercado consumidor
Aula 1   piscicultura - questões economicas e mercado consumidorAula 1   piscicultura - questões economicas e mercado consumidor
Aula 1 piscicultura - questões economicas e mercado consumidorJeovaci Martins Da Rocha Júnior
 

Andere mochten auch (19)

Aula 3 Sistemas Super Intensivos
Aula 3   Sistemas Super IntensivosAula 3   Sistemas Super Intensivos
Aula 3 Sistemas Super Intensivos
 
APOSTILA DE PISCICULTURA BASICA EM VIVEIROS ESCAVADOS
APOSTILA DE PISCICULTURA BASICA EM VIVEIROS ESCAVADOSAPOSTILA DE PISCICULTURA BASICA EM VIVEIROS ESCAVADOS
APOSTILA DE PISCICULTURA BASICA EM VIVEIROS ESCAVADOS
 
Piscicultura
PisciculturaPiscicultura
Piscicultura
 
Tolerância da tilapia em dferentes concentrações de salinidade
Tolerância da tilapia em dferentes concentrações de salinidadeTolerância da tilapia em dferentes concentrações de salinidade
Tolerância da tilapia em dferentes concentrações de salinidade
 
Policultivo de Tilápias e Camarões de Água Doce no Noroeste Paulista
Policultivo de Tilápias e Camarões de Água Doce no Noroeste PaulistaPolicultivo de Tilápias e Camarões de Água Doce no Noroeste Paulista
Policultivo de Tilápias e Camarões de Água Doce no Noroeste Paulista
 
Policultivo : lambari x camarão de água doce
Policultivo : lambari x camarão de água docePolicultivo : lambari x camarão de água doce
Policultivo : lambari x camarão de água doce
 
Sobrevivência e crescimento dos camarões marinhos da familia peneidae testado...
Sobrevivência e crescimento dos camarões marinhos da familia peneidae testado...Sobrevivência e crescimento dos camarões marinhos da familia peneidae testado...
Sobrevivência e crescimento dos camarões marinhos da familia peneidae testado...
 
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURA
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURAIMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURA
IMPACTO AMBIENTAL E RESÍDUOS DA CARCINICULTURA
 
piscicultura
pisciculturapiscicultura
piscicultura
 
Manuel sobre Camarões e crustáceos ornamentais.
Manuel sobre Camarões e crustáceos ornamentais.Manuel sobre Camarões e crustáceos ornamentais.
Manuel sobre Camarões e crustáceos ornamentais.
 
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixesBoas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
Boas praticas-de-manejo-na-alimentacao-de-peixes
 
O cultivo com bioflocos
O cultivo com bioflocosO cultivo com bioflocos
O cultivo com bioflocos
 
Aquicultura
AquiculturaAquicultura
Aquicultura
 
Aula 1 piscicultura - questões economicas e mercado consumidor
Aula 1   piscicultura - questões economicas e mercado consumidorAula 1   piscicultura - questões economicas e mercado consumidor
Aula 1 piscicultura - questões economicas e mercado consumidor
 
Piscicultura
Piscicultura Piscicultura
Piscicultura
 
Piscicultura
Piscicultura Piscicultura
Piscicultura
 
Piscicultura
PisciculturaPiscicultura
Piscicultura
 
Piscicultura
PisciculturaPiscicultura
Piscicultura
 
Aquacultura
AquaculturaAquacultura
Aquacultura
 

Ähnlich wie Custo da produção de tilápia em SP

Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem | Operação Seca
Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem | Operação SecaComitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem | Operação Seca
Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem | Operação Secapegovbr
 
Recria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioRecria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioMarco Coghi
 
Recria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioRecria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioMarco Coghi
 
Recria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioRecria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioMarco Coghi
 
Gabriel estevam ração susten
Gabriel estevam ração sustenGabriel estevam ração susten
Gabriel estevam ração sustenFecomercioSP
 
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdf
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdfApresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdf
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdfMarcosSilva168540
 
Seminário stab 2013 agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
Seminário stab 2013   agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...Seminário stab 2013   agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
Seminário stab 2013 agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...STAB Setentrional
 
Apresentação e defesa do tema atualizado
Apresentação e defesa do tema atualizadoApresentação e defesa do tema atualizado
Apresentação e defesa do tema atualizadoCarlos Wilson Zanchini
 
11 edmundo-apresentação beef point sp 18 06 2013
11 edmundo-apresentação beef point sp 18 06 201311 edmundo-apresentação beef point sp 18 06 2013
11 edmundo-apresentação beef point sp 18 06 2013AgroTalento
 
IV EPBio - Reserva Legal e Área de Preservação Permanente
IV EPBio - Reserva Legal e Área de Preservação PermanenteIV EPBio - Reserva Legal e Área de Preservação Permanente
IV EPBio - Reserva Legal e Área de Preservação PermanenteSistema Ambiental Paulista
 
1197643419 -projeto basico-aterro
1197643419 -projeto basico-aterro1197643419 -projeto basico-aterro
1197643419 -projeto basico-aterroPaulo Davi Pinheiro
 
Apostila sistema de produã-ã-o de suã-nos
Apostila   sistema de produã-ã-o de suã-nosApostila   sistema de produã-ã-o de suã-nos
Apostila sistema de produã-ã-o de suã-nosSandro Bomfim
 
Custo-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdf
Custo-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdfCusto-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdf
Custo-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdfFilipeEduardoSPirova
 
Analise economica de instalacoes de ESGN
Analise economica de instalacoes de ESGNAnalise economica de instalacoes de ESGN
Analise economica de instalacoes de ESGNGabriel Costa
 
Trabalho técnico comparativo de viabilidade econômica entre os Sistemas de Pr...
Trabalho técnico comparativo de viabilidade econômica entre os Sistemas de Pr...Trabalho técnico comparativo de viabilidade econômica entre os Sistemas de Pr...
Trabalho técnico comparativo de viabilidade econômica entre os Sistemas de Pr...PauloSergioGomes7
 

Ähnlich wie Custo da produção de tilápia em SP (20)

Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem | Operação Seca
Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem | Operação SecaComitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem | Operação Seca
Comitê Integrado de Enfrentamento à Estiagem | Operação Seca
 
Recria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioRecria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo Antônio
 
Recria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioRecria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo Antônio
 
Recria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioRecria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo Antônio
 
Apres Luva De Dedo
Apres Luva De DedoApres Luva De Dedo
Apres Luva De Dedo
 
I Santander Utilities Day
I Santander Utilities DayI Santander Utilities Day
I Santander Utilities Day
 
Gabriel estevam ração susten
Gabriel estevam ração sustenGabriel estevam ração susten
Gabriel estevam ração susten
 
Jose Said
Jose SaidJose Said
Jose Said
 
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdf
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdfApresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdf
Apresentação - Descarbonização_Gerador Eletrico.pdf
 
Seminário stab 2013 agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
Seminário stab 2013   agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...Seminário stab 2013   agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
Seminário stab 2013 agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
 
Apresentação e defesa do tema atualizado
Apresentação e defesa do tema atualizadoApresentação e defesa do tema atualizado
Apresentação e defesa do tema atualizado
 
20200507212412421885 18627 759844
20200507212412421885 18627 75984420200507212412421885 18627 759844
20200507212412421885 18627 759844
 
11 edmundo-apresentação beef point sp 18 06 2013
11 edmundo-apresentação beef point sp 18 06 201311 edmundo-apresentação beef point sp 18 06 2013
11 edmundo-apresentação beef point sp 18 06 2013
 
IV EPBio - Reserva Legal e Área de Preservação Permanente
IV EPBio - Reserva Legal e Área de Preservação PermanenteIV EPBio - Reserva Legal e Área de Preservação Permanente
IV EPBio - Reserva Legal e Área de Preservação Permanente
 
1197643419 -projeto basico-aterro
1197643419 -projeto basico-aterro1197643419 -projeto basico-aterro
1197643419 -projeto basico-aterro
 
Apostila sistema de produã-ã-o de suã-nos
Apostila   sistema de produã-ã-o de suã-nosApostila   sistema de produã-ã-o de suã-nos
Apostila sistema de produã-ã-o de suã-nos
 
Custo-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdf
Custo-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdfCusto-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdf
Custo-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdf
 
Analise economica de instalacoes de ESGN
Analise economica de instalacoes de ESGNAnalise economica de instalacoes de ESGN
Analise economica de instalacoes de ESGN
 
Trabalho técnico comparativo de viabilidade econômica entre os Sistemas de Pr...
Trabalho técnico comparativo de viabilidade econômica entre os Sistemas de Pr...Trabalho técnico comparativo de viabilidade econômica entre os Sistemas de Pr...
Trabalho técnico comparativo de viabilidade econômica entre os Sistemas de Pr...
 
Panorama do Setor Elétrico Brasileiro
Panorama do Setor Elétrico BrasileiroPanorama do Setor Elétrico Brasileiro
Panorama do Setor Elétrico Brasileiro
 

Mehr von Rural Pecuária

Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...Rural Pecuária
 
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).Rural Pecuária
 
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Rural Pecuária
 
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...Rural Pecuária
 
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animalTecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animalRural Pecuária
 
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...Rural Pecuária
 
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...Rural Pecuária
 
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorBoas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorRural Pecuária
 
Catálogo de forrageiras recomendadas pela Embrapa
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaCatálogo de forrageiras recomendadas pela Embrapa
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaRural Pecuária
 
Dez dicas para produção de milho
Dez dicas para produção de milhoDez dicas para produção de milho
Dez dicas para produção de milhoRural Pecuária
 
Criação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras LeiteirasCriação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras LeiteirasRural Pecuária
 
Como produzir-Goiaba Orgânica
Como produzir-Goiaba Orgânica Como produzir-Goiaba Orgânica
Como produzir-Goiaba Orgânica Rural Pecuária
 
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...Rural Pecuária
 
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes” ap...
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes”  ap...Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes”  ap...
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes” ap...Rural Pecuária
 
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...Rural Pecuária
 
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais aprovado
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais  aprovadoSilício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais  aprovado
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais aprovadoRural Pecuária
 
Manual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponívelManual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponívelRural Pecuária
 
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixes
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixesInfiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixes
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixesRural Pecuária
 
A importância da longevidade das vacas de corte
A importância da longevidade das vacas de corteA importância da longevidade das vacas de corte
A importância da longevidade das vacas de corteRural Pecuária
 
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira Rural Pecuária
 

Mehr von Rural Pecuária (20)

Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...
 
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
 
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...
 
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...
Staphylococcus coagulase-negativos no leite de vacas com mastite tratadas com...
 
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animalTecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
 
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...
 
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...
 
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorBoas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
 
Catálogo de forrageiras recomendadas pela Embrapa
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaCatálogo de forrageiras recomendadas pela Embrapa
Catálogo de forrageiras recomendadas pela Embrapa
 
Dez dicas para produção de milho
Dez dicas para produção de milhoDez dicas para produção de milho
Dez dicas para produção de milho
 
Criação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras LeiteirasCriação de Bezerras Leiteiras
Criação de Bezerras Leiteiras
 
Como produzir-Goiaba Orgânica
Como produzir-Goiaba Orgânica Como produzir-Goiaba Orgânica
Como produzir-Goiaba Orgânica
 
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...
 
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes” ap...
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes”  ap...Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes”  ap...
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes” ap...
 
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...
 
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais aprovado
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais  aprovadoSilício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais  aprovado
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais aprovado
 
Manual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponívelManual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponível
 
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixes
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixesInfiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixes
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixes
 
A importância da longevidade das vacas de corte
A importância da longevidade das vacas de corteA importância da longevidade das vacas de corte
A importância da longevidade das vacas de corte
 
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
 

Custo da produção de tilápia em SP

  • 1. O CUSTO DA PRODUÇÃO DE TILÁPIA NO ESTADO DE SÃO PAULO João D. Scorvo Filho Zootec., Dr, PqC do Polo Regional Leste Paulista/APTA scorvo@apta.sp.gov.br Célia M.D. Frascá –Scorvo Zootec., MsC, PqC do Polo Regional Leste Paulista/APTA cfrasca@apta.sp.gov.br Daercy M.M.deR.Ayroza Eng. Agron., Dra, PqC do Polo Regional Médio Paranapanema/APTA dadyoza@apta.sp.gov.br Luiz M. da S. Ayroza Zootec., Dr, Pqc do Polo Regional Médio Paranapanema/APTA ayroza@apta.sp.gov.br No Brasil, a produção de tilápia tem crescido ano a ano e pode ser considerada de média escala, formada por grandes produtores, segundo os padrões brasileiros. A classificação das pisciculturas por tamanho atende a Resolução CONAMA Nº 413/2009, na qual a piscicultura intensiva em tanques-rede é classificada como de pequeno, médio e grande porte, conforme as seguintes condições: pequeno até 1.000 m3 ; médio de 1.000 a 5.000 m3 e grande maior que 5.000 m3 . Por sua vez, a classificação da piscicultura em sistema semi-intensivo em viveiros escavados é: pequeno até 5 ha; médio de 5 a 50 ha e grande maior que 50 ha.
  • 2. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015 No Estado de São Paulo, o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP/SAA), órgão fomentador da atividade agropecuária paulista, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, financia o pequeno produtor na compra de até 108 m3 em tanques-rede. A determinação do custo de produção passa pela combinação dos fatores de produção, pelos processos ou tecnologias de produção e pelo valor monetário dos fatores de produção. O pequeno produtor tem sentido dificuldades para atender a estes fatores de produção, devido a questões, como, por exemplo, a falta de assistência técnica pública. Normalmente, o acompanhamento dos processos produtivos empregados pelos pequenos piscicultores tem sido feito por empresas que fornecem insumos, tais como ração e alevinos, que mesmo capacitadas, não conseguem dar ao produtor uma linha tecnológica que permita reduzir seu custo de produção. Também, o valor monetário dos fatores de produção tem sido um gargalo ao pequeno produtor, que não tem escala para negociar preço ou padrão de qualidade dos insumos utilizados. Neste texto vamos refletir sobre as condições econômicas encontradas pelo pequeno produtor. A análise foi realizada considerando um sistema semi-intensivo em viveiros escavados com três tamanhos de viveiros, assim definidos: quatro viveiros de 1.000 m2 , quatro viveiros de 1.500 m2 e seis viveiros com área de 5.000 m2 cada, totalizando quatro hectares de espelho d’água. O período de análise abrangeu um ciclo de produção com duração de sete meses, ou seja, 1,42 ciclos por ano. No caso do sistema intensivo em tanques-rede, considerou-se um empreendimento com 55 tanques-rede de 18 m3 , totalizando um volume de 990 m3 . O período de análise abrangeu um ciclo com duração de seis meses, ou seja, dois ciclos por ano. No Estado de São Paulo, o sistema intensivo é praticado em tanques-rede nos grandes reservatórios das regiões central, norte, noroeste e nordeste, onde o clima é mais quente, e o povoamento é realizado com juvenis de 20 a 40 g, possibilitando a realização de duas safras por ano. No Quadro 1 verifica-se que o investimento médio necessário para a implantação da piscicultura semi-intensiva, com área total de seis hectares e quatro hectares de espelho d’água, foi de R$ 633.801,50. No caso do sistema intensivo o investimento médio foi R$ 386.995,10.
  • 3. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015 Quadro 1. Investimentos considerados para o modelo semi-intensivo de produção piscícola, para o Estado de São Paulo, em reais, de janeiro de 2015. Item QuantidadeVida util e reposição Preço Valor Participação Depreciação Juros anuais Total de depreciação unitário Total no investim. anual2 do capital3 e juros anuais (no ) (ano) (R$) (R$) (%) (R$/ano) (R$/ano) 521.800,00 82,3% 1. Levantamento da área (ha) 6 - 600,00 3.600,00 0,6% - 216,00 216,00 2. Custo do Licenciamento 1 5 12.000,00 12.000,00 1,9% 2.400,00 720,00 3.120,00 3. Viveiros escavados (1.000 m2 ) 4 20 11.000,00 44.000,00 6,9% 2.200,00 2.640,00 4.840,00 4. Viveiros escavados (1.500 m2 ) 4 20 29.000,00 116.000,00 18,3% 5.800,00 6.960,00 12.760,00 5. Viveiros escavados (5.000 m2 ) 6 20 35.000,00 210.000,00 33,1% 10.500,00 12.600,00 23.100,00 6. Represa de Capitação (10.000 m2 ) 1 20 16.000,00 16.000,00 2,5% 800,00 960,00 1.760,00 7. Monge Represa de Captação 1 20 5.000,00 5.000,00 0,8% 250,00 300,00 550,00 8. Sistema de abastecimento 3,5 20 8.000,00 28.000,00 4,4% 1.400,00 1.680,00 3.080,00 9. Proteção dos viveiros (ha.) 4 20 2.000,00 8.000,00 1,3% 400,00 480,00 880,00 10. Sistema de drenagem (ha.) 3,5 20 6.400,00 22.400,00 3,5% 1.120,00 1.344,00 2.464,00 11. Galpão (50 m2 ) 1 20 12.300,00 12.300,00 1,9% 615,00 738,00 1.353,00 12. Residência (60 m2 ) 1 20 44.500,00 44.500,00 7,0% 2.225,00 2.670,00 4.895,00 103.838,00 16,4% 13. Aerador 1 HP 4 10 3.095,00 12.380,00 2,0% 1.238,00 742,80 1.980,80 14. Aerador 2 HP 6 10 3.500,00 21.000,00 3,3% 2.100,00 1.260,00 3.360,00 13. caminhonete 1 10 32.500,00 32.500,00 5,1% 3.250,00 1.950,00 5.200,00 15. Roçadeira costal 1 10 1.500,00 1.500,00 0,2% 150,00 90,00 240,00 17. Balança 5 kg 1 10 1.000,00 1.000,00 0,2% 100,00 60,00 160,00 18. Balança 150 kg 1 10 2.000,00 2.000,00 0,3% 200,00 120,00 320,00 19. Caixa de Fibra 3 10 800,00 2.400,00 0,4% 240,00 144,00 384,00 20. Redes de Arrasto 2 3 3.000,00 6.000,00 0,9% 2.000,00 360,00 2.360,00 21. Termometro de máx. e min. 6 3 50,00 300,00 0,0% 100,00 18,00 118,00 22. Oximetro 1 5 3.468,00 3.468,00 0,5% 693,60 208,08 901,68 23. Outros equipamentos 1 5 2.000,00 2.000,00 0,3% 400,00 120,00 520,00 24. Aeradores 6 7 3.215,00 19.290,00 3,0% 2.755,71 1.157,40 3.913,11 2.007,50 0,3% 25. Esterco de galinha (t) 4 20 110,00 440,00 0,1% 22,00 26,40 48,40 26. Calcário (t) 5 20 88,00 440,00 0,1% 22,00 26,40 48,40 27. Sulfato de Amonia (t) 0,5 20 1.135,00 567,50 0,1% 28,38 34,05 62,43 28. Superfosfato simples (t) 0,5 20 1.120,00 560,00 0,1% 28,00 33,60 61,60 Terra1 6 - 1.026,00 6.156,00 1,0% - 369,36 369,36 TOTAL 633.801,50 100,0% 41.037,69 38.028,09 79.065,78 1- Como remunerção da terra conisderou-se o valor médio do arrendamento da terra para o plantio de cana no Estado de São Paulo. 2- Depreciação por ha estimada de acordo com a vida útil. 3- Os Juros anuais por ha para remunerar o capital foi de 12% a.a, para a metade do capital no ciclo do empreendimento de vinte anos, o que equivale a uma taxa de 6% a.a.sobre o capital inicial. Fonte: Dados de Pesquisa. Viveiros e construções Máquinas, veículos e equipamentos Adubação Basica
  • 4. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015 Quadro 2. Investimentos considerados para o modelo de produção intensiva em tanques- rede para o Estado de São Paulo, em reais, no mês de janeiro de 2015. Itens Quantidade Vida útil e reposição Preço Valor Participação Depreciação Juros anuais Total de depreciação unitário Total no investimnento anual2 do capital3 e juros anuais (no ) (ano) (R$) (R$) (%) (R$/ano) (R$/ano) (R$) 116.678,50 30,1% 1. Projeto 1 - 5.000,00 5.000,00 1,3% - 300,00 300,00 2. Custo do licenciamento 1 5 17.628,50 17.628,50 4,6% 3.525,70 1.057,71 4.583,41 3. Tanques rede de 18 m3 55 8 1.710,00 94.050,00 24,3% 11.756,25 5.643,00 17.399,25 4. Bolsões de 18 m3 - 5 mm 6 5 1.133,00 6.798,00 1,8% 1.359,60 407,88 1.767,48 Construções 56.800,00 14,7% 5. Galpão 1 20 12.300,00 12.300,00 3,2% 615,00 738,00 1.353,00 6. Residência 1 20 44.500,00 44.500,00 11,5% 2.225,00 2.670,00 4.895,00 74.908,00 19,4% 4.494,48 7. Roçadeira costal 1 10 1.500,00 1.500,00 0,4% 150,00 90,00 240,00 8. Caminhonete 1 10 34.500,00 34.500,00 8,9% 3.450,00 2.070,00 5.520,00 9. Balsa (16 m2 ) 1 8 10.000,00 10.000,00 2,6% 1.250,00 600,00 1.850,00 10. Barco (6 m) 1 10 4.300,00 4.300,00 1,1% 430,00 258,00 688,00 11. Motor de 15 HP 1 10 5.920,00 5.920,00 1,5% 592,00 355,20 947,20 12. Mesa Classificadora 1 10 10.000,00 10.000,00 2,6% 1.000,00 600,00 1.600,00 13. Balança 5 kg 1 10 1.000,00 1.000,00 0,3% 100,00 60,00 160,00 14. Balança 100 kg 1 10 1.000,00 1.000,00 0,3% 100,00 60,00 160,00 15. Caixa de fibra 3 10 240,00 720,00 0,2% 72,00 43,20 115,20 16. Redes e puças 1 3 200,00 200,00 0,1% 66,67 12,00 78,67 17. Termometros de máx. e mín. 5 3 60,00 300,00 0,1% 100,00 18,00 118,00 18. Oximetro 1 5 3.468,00 3.468,00 0,9% 693,60 208,08 901,68 19. Outros equipamentos 1 5 2.000,00 2.000,00 0,5% 400,00 120,00 520,00 Terra1 0,10 1.026,00 102,60 0,03% 0,00 Total 386.995,10 100,0% 27.885,82 19.805,55 43.196,89 1- Foi conisderado o arrendamento de uma área total em terra de 1.000 m2 (entorno da Represa). 2- Depreciação por ciclo estimada de acordo com a vida útil. 3- Os Juros anuais por ciclo para remunerar o capital foi de 12% a.a, para a metade do capital no ciclo do empreendimento de vinte anos, o que equivale a uma taxa de 6% a.a.sobre o capital inicial. Fonte: Dados de Pesquisa. Projeto e tanques rede Máquinas, veículos e equipamentos Neste estudo, a produção por ciclo foi estimada em 64 toneladas para os viveiros escavados e em 99 toneladas no sistema de tanques-rede.
  • 5. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015 Quadro 3. Composição do custo da produção, por ciclo, para a criação de tilápia no sistema semi-intensivo em viveiros escavados e no sistema intensivo em tanques-rede, em reais, no Estado de São Paulo, de janeiro de 2015. Sistema Fatores R$/ciclo % CT R$/ciclo % CT Alevinos/juvenil1 R$ 12.000,00 5,15% R$ 38.400,00 10,86% Ração2 R$ 126.044,10 54,11% R$ 212.058,00 59,98% Mão de obra R$ 27.630,00 11,86% R$ 35.100,00 9,93% Administrador R$ 0,00 0,00% R$ 0,00 0,00% Calcário R$ 220,00 0,09% R$ 0,00 0,00% Operação de máquinas3 R$ 1.658,94 0,71% R$ 2.855,58 0,81% Combustível4 R$ 829,47 0,36% R$ 1.427,79 0,40% Material de limpeza R$ 800,00 0,34% R$ 1.000,00 0,28% Medicamentos R$ 1.200,00 0,52% R$ 2.000,00 0,57% Encargos sociais R$ 12.433,50 5,34% R$ 15.795,00 4,47% Outras despesas R$ 1.161,26 0,50% R$ 1.998,91 0,57% Despesa operacional total (DOT) R$ 183.977,27 78,98% R$ 310.635,28 87,87% Encargos financeiros de custeio R$ 11.038,64 4,74% R$ 18.638,12 5,27% Arrendamento R$ 7.200,00 3,09% R$ 7.200,00 2,04% Depreciação construções, maq. e eq. R$ 28.899,78 12,41% R$ 13.942,91 3,94% Manutenção das infraestrutura5 R$ 1.839,77 0,79% R$ 3.106,35 0,88% CESSR6 R$ 6.849,32 2,94% R$ 8.607,06 2,43% Custo total (CT) R$ 232.955,46 100,00% R$ 353.522,66 100,00% DOT médio (R$/kg) CT médio (R$/kg) Preço de venda (R$/kg) Produção (kg) Renda Bruta (R$) Renda Liquida (R$)7 Renda Liquida II (R$)8 1 – Alevinos para o sitema semi-intensivo a R$120,00/milheiro e Juvenil para o sistema intensivo a R$320,00/mil. 2 – Ração para o sistema semi-intensivo a R$1,30/kg e para o sitema intensivo a R$1,40/kg. 3 - Operação de máquina cobre todos os gastos com máquinas do empreendimento foi conisderado 1% dos gastos com insumos e mao de obra. 4 – Combustível para pequeno produtor calculado a 0,5% dos gastos com insumos e mão de obra. 5 – A manutenção da infraestrutura, isto é viveiros, equipamentos, veiculos etc.foi considerado um gasto de 1% dos gastos com insumos e mão de obra. 6 – Refere-se Contribuição Especial da Seguridade Social Rural (2,3%). 7 - Renda Liquida = RB-CT 8 - Renda Líquida II = RB - DOT Fonte: Dados da pesquisa. R$ 297.796,50 R$ 374.220,00 R$ 64.841,04 R$ 20.697,34 R$ 113.819,23 R$ 63.584,72 R$ 3,36 R$ 3,97 R$ 4,20 R$ 4,20 69.255 89.100 Viveiro escavado Tanque-rede R$ 2,66 R$ 3,49
  • 6. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015 Observa-se que o sistema intensivo em tanques-rede apresentou maior despesa operacional e maior custo total de produção em comparação ao sistema semi-intensivo. Na composição do custo para o sistema semi-intensivo os itens de maior peso percentual foram a ração, a mão de obra e o pagamento de encargos sociais. A soma dos gastos com mão de obra e seus encargos chegou a 16,6% do custo total de produção. O item alevinos também apresentou um valor representativo para o custo de produção de tilápias no sistema semi-intensivo, de 5,15%. No sistema intensivo de produção de tilápias em tanques-rede os itens de maior peso na composição do custo foram: ração, juvenis e mão de obra. Os gastos com a folha de pagamentos representaram, neste caso, 14,4% do custo total de produção. Neste sistema de produção, a ração e os juvenis apresentam maior peso, mostrando a dependência destes itens na produção de tilápia. Os resultados indicaram que o consumo de ração é a variável mais importante na piscicultura, nos dois sistemas, portanto, é neste item que o produtor deve atuar, melhorando seu manejo alimentar para redução do custo de produção, ao mesmo tempo, aumentando a produtividade dos demais componentes. Os valores do consumo médio de ração foram de aproximadamente 97 toneladas para o sistema semi-intensivo e de 152 toneladas para o sistema intensivo, o que representou uma conversão alimentar aparente (CAA) de 1,4 kg de ração para se obter um quilo de peixe (1:1,4) no sistema semi-intensivo e de 1:1,7 no caso do uso de tanques-rede. A CAA demonstra a eficiência do uso da alimentação da dieta, no entanto, na piscicultura semi- intensiva os peixes também podem se alimentar do plâncton, melhorando a taxa de CAA. As rações utilizadas nas pisciculturas em tanques-rede são mais completas e tendem a atender as exigências dos peixes, em função disto, apresentam maior preço, R$1,40/kg contra R$1,30/kg para as rações utilizadas em viveiros escavados. Ressalta-se que, a duração do ciclo de produção também influencia no custo de produção. No caso do sistema semi-intensivo o ciclo de produção é maior (sete meses), pois, o povoamento é realizado com alevinos de no máximo três gramas, que têm preços mais acessíveis. Em relação aos custos de produção, o pequeno produtor não tem conseguido grandes vantagens financeiras. Este fato ressalta a importância do conhecimento da composição do custo de produção da atividade produtiva para o seu gerenciamento, pois, permite identificar
  • 7. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 12, n. 1, Jan-Jun 2015 os itens mais relevantes, tanto em importância relativa, como na contribuição na geração da receita do empreendimento. Embora, o investimento inicial seja maior no sistema semi-intensivo e a produtividade seja maior no sistema intensivo, podemos afirmar que o pequeno produtor no estado de São Paulo tem maior possibilidade de obter lucro, no sistema de produção em viveiro escavado.