1. O documento apresenta uma coletânea de material de apoio para uso nos grupos de exercício mediúnico, incluindo sugestões de leitura, planejamento de atividades, técnicas de reunião e avaliação.
2. A proposta é fornecer recursos diversos que podem ser usados pelo coordenador para conduzir as reuniões de forma a explorar os temas sugeridos no livro "Espiritismo e Currículo" de maneira apropriada ao grupo.
3. O conteúdo é exemplificativo e não
Organização do Exercício Mediúnico - Material de Apoio
1. 1
PRIMEIRA COLETÂNEA DE MATERIAL DE APOIO
PARA USO NA APLICAÇÃO DO CURRÍCULO NOS
GRUPOS DE EXERCÍCIO MEDIÚNICO
Outubro de 2009
Versão 1.1
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2. 2
Nosso maior inimigo é o desconhecimento de quem somos.
Espírito Leocádio José Correia
O Centro espírita deve trabalhar para alcançar o foro
de Universidade aberta.
Espírito Antonio Grimm
Currículo é vida; é, portanto, a totalidade das experiências do ser humano que
são dirigidas, conotadas, para os fins de educação. O exercício mediúnico deve
refletir no seu currículo a conduta de todos, permitindo uma linha processual
educativa com continuidade e seqüência.
Espírito Marina Fidélis
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3. 3
PROPOSTA DESTA COLETÂNEA
A proposta deste trabalho é reunir um conjunto de documentos que
possam servir de apoio para a leitura, estudo e debate nos grupos de exercício
mediúnico.
O livro ESPIRITISMO E CURRÍCULO; sugere os temas a serem
trabalhados nos grupos; este trabalho sugere alguns artigos, recortes,
reproduções e dinâmicas que podem facilitar a abordagem ao conhecimento
que se pretende explorar.
O conteúdo deste trabalho tem caráter exemplificativo e não deve ser
visto como modelo, mas como padrão da diversidade de meios que o
coordenador pode lançar mão para alcançar os objetivos do exercício
mediúnico.
Os recursos aqui disponibilizados podem servir tanto aos núcleos que já
possuem módulos seqüenciais estruturados, como aos núcleos que por razões
diversas ainda não tem como seguir o currículo proposto no livro Espiritismo e
Currículo editado pela SBEE.
As fontes utilizadas são várias e incluem as obras da codificação espírita;
os livros editados pela SBEE; o Jornal Documento SBEE; artigos de jornais e
revistas; notícias do cotidiano; artigos espíritas; dinâmicas de grupo e outras
técnicas de apoio à condução das reuniões.
Cada tema sugerido pelo currículo pode ser trabalhado com profundidade
variável dependendo do módulo, prontidão ou experiência dos coordenadores e
coordenandos. Para tanto o coordenador pode fazer uso de um documento base
que facilite a abertura do debate e sirva de referencial para o coordenando.
Tipicamente, a reunião do grupo de exercício mediúnico é um debate em
torno de uma questão onde o coordenador convida a opinião dos participantes;
expressa sua opinião sobre o assunto; apresenta um material que sirva de
referencia e conduz para uma conclusão antes da prece de encerramento da
atividade do dia.
Sempre que um grupo, por alguma razão, recebe novos integrantes é
importante relembrar os princípios básicos da Doutrina dos Espíritos para
facilitar aos novos o entendimento e encadeamento das idéias que se está
debatendo.
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4. 4
SUMÁRIO
Proposta desta coletânea
Filosofia e objetivo do GEM – Grupo de Exercício Mediúnico
Planejamento do semestre de reuniões do GEM
Fase preparatória - antecede o início do semestre
Leitura básica
Sugestões de releitura
Livro Espiritismo e Currículo
Sugestões de leitura complementar
Material de apoio
Programa de atividades do Semestre
Plano de reunião
Avaliação
Coordenando a reunião de exercício mediúnico
Exemplos de técnicas de reunião
Recursos da primeira reunião
Técnicas de reunião
Índice de temas, atividades e imagens disponíveis
Conheça melhor os recursos do site www.sbee.org
Peça cópias deste trabalho pelo e-mail: sbee@sbee.org
O que é uma Doutrina?
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5. 5
Filosofia e objetivo do exercício mediúnico
A filosofia do Grupo Exercício Mediúnico é alcançar o princípio básico da
vida que é o espiritual e o planejamento das reuniões de grupos visa a
aplicação do currículo dentro de uma pedagogia construtivista.
O objetivo é promover em cada pessoa o autoconhecimento e o
desenvolvimento de uma consciência crítica e ativa de seu próprio processo de
vida, trazendo instrumentos e instruções fundamentais ao gerenciamento das
oportunidades, desafios e contradições do cotidiano.
Planejamento do semestre de reuniões do GEM
Fase preparatória - antecede o início do semestre
Antes do início do semestre é importante organizar o conteúdo e o
material de apoio para o desenvolvimento das reuniões.
Leitura básica
A leitura mínima; recomendada ao coordenador e seu grupo pode ser
encontrada nas páginas 39 e 63 do Livro Espiritismo e Currículo.
Um método que o Coordenador pode utilizar no planejamento das 15 a
18 reuniões do semestre é o de definir um tema para cada reunião e selecionar
um texto ou outro recurso que represente o exemplo ou o apoio lógico do que
se está debatendo ou estudando.
Sugestões de releitura
Como preparação para o início de cada semestre, recomenda-se a
releitura periódica de textos, mensagens e livros de apoio, que permite a
ampliação e o enriquecimento da interpretação alcançada em leituras
anteriores.
1- Textos de apoio e glossário do livro “Espiritismo e Currículo”
2 - Espiritismo e Exercício Mediúnico da Irmã Marina Fidélis
3 - O Médium e o Exercício Mediúnico pelo espírito Leocádio José Correia
4 - Cadernos de Psicofonias pelo espírito Antonio Grimm
5- Textos do jornal Documentos SBEE
6 - A espiritualidade ilumina a vida do homem, entre outros livros pelo espírito
Leocádio José Correia
Livro Espiritismo e Currículo
O livro que orienta a aplicação do currículo dos Grupos de Exercício Mediúnico
apresenta o seguinte conteúdo:
Sugestões para o Ciclo Básico
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6. 6
Sugestões para o Ciclo Complementar
Glossário
Textos de Apoio:
Deus
Jesus e a Moral Cristã
Livre Arbítrio
Mediunidade
Reencarnação
Espírito
Evolução
Trajetória de Vida
Mediunato Espírita
Homem Integral
Auto atualização permanente
Avaliação no Exercício Mediúnico
Sugestões de leitura complementar
• Filosofia para não filósofos. Albert Jacquard
• Iniciação à História da Filosofia. Danilo Marcondes
• Introdução à Filosofia Espírita – Herculano Pires
• Sementes da descoberta científica. W.I.B. Beveridge
• Ética para meu filho. Fernando Savater
• As Perguntas da Vida. Fernando Savater
• Sociologia básica. Machado Neto, A.L.
• Cultura - Um Conceito Antropológico. Roque Laraya
• Coleção Caminhos da Ciência. Steve Parker
o Einstein e a Relatividade
o Franklin e a Eletrostática
o Edison e a Lâmpada Elétrica
o Galileu e o Universo
o Darwin e a Evolução
o Newton e a Gravitação
o Pasteur e os Microorganismos
o Marie Curie e a Radioatividade
Material de apoio
Seleção de materiais que permitam fazer o cruzamento do cotidiano com
os princípios doutrinários e que possam ajudar a enriquecer as reuniões:
• editoriais de jornais
• artigos de revistas e jornais
• textos de apoio do livro Espiritismo e Currículo
• quadrinhos de jornais e revistas
• imagens e outros recursos.
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7. 7
Programa de atividades do Semestre
Definição dos temas, estratégias e técnicas que poderão ser aplicadas
para as reuniões do semestre.
Trata-se de um programa genérico, suscetível a mudanças no decorrer
do semestre de acordo com o emergente do grupo.
Plano de reunião semanal do GEM
. Abertura:
. Tema:
. Assunto:
. Objetivo:
. Conteúdo:
. Técnica:
. Recursos:
. Encerramento:
Exemplo de um plano reunião (aplicável ao Módulo 4):
. Abertura: Prece
Conversa dois a dois por cinco minutos
. Tema: Autoconhecimento
. Assunto: Objetivos de vida
. Objetivo: Promover reflexão sobre história e trajetória de vida.
. Conteúdo:
. Construção do significado de história de vida;
. Entendimento do que é trajetória de vida e o impacto das escolhas;
. A importância do estabelecimento de objetivos de vida;
. Técnica:
. Primeiro momento: solicitar ao grupo que elabore um cartaz através de
recorte e colagem, respondendo a questão:
“Quais são os meus objetivos (2 ou 3) de vida?”
. Segundo momento: breves apresentações individuais.
. Terceiro momento: fechamento.
. Recursos: Cartolina, cola, tesouras, revistas velhas.
. Encerramento: Relaxamento rápido e prece final.
Avaliação
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8. 8
A avaliação das reuniões de grupo de exercício mediúnico é processo e como tal
deve ser contínua, ampla e permanente.
Deve permitir o diagnóstico para manutenção ou correção de rota, assim como
a auto-avaliação (do coordenador).
No processo de avaliação cabe alguns questionamentos, entre outros:
. Como coordenador(a), tenho procurado conhecer cada integrante do meu
grupo?
. Tenho sabido lidar com o emergente do grupo?
. Tenho conseguido perceber o perfil dominante do grupo? (Mais científico. Mais
afetivo. Mais preocupado com fenômenos.)
. Conhecendo o perfil do grupo, tenho conseguido adaptar métodos, linguagem
e conteúdo às suas necessidades?
. Tenho procurado ampliar meu conhecimento através da boa leitura?
. Tenho alcançado os objetivos planejados?
. O grupo vem participando de forma ativa nas reuniões? Tem feito comentários
e/ou perguntas?
. Estou alcançando o que o grupo quer e o que ele precisa?
. Os coordenandos vem compreendendo os conceitos trabalhados?
. Os coordenandos conseguem entender os desdobramentos dos conceitos e
princípios trabalhados?
. Os coordenandos tem conseguido aplicar os conceitos no seu cotidiano?
Coordenando a reunião de exercício mediúnico
O Coordenador do Grupo de Exercício Mediúnico – GEM é misto de
estudante e facilitador de aprendizado. Entre as ferramentas que dispõe está a
leitura da natureza, do mundo, dos textos, das pessoas e das coisas. Uma de
suas grandes contribuições é o exemplo.
A reunião é aberta com uma prece por parte do coordenador, segue com
a leitura de um trecho do Evangelho que pode ou não ter relação com o tema a
ser tratado.
As técnicas devem se alternar de modo a não cansar os participantes. Se
em uma semana a atividade foi uma palestra expositiva, a atividade da semana
seguinte deve propiciar o debate que aprofunde o tema anterior esclarecendo
dúvidas que possam ter ficado.
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9. 9
Recursos da primeira reunião
- Lista coletando nomes, fones e e-mails
- Crachás com nome legível
- Regras de horário
- Orientação sobre água fluída
- Apresente o colega do lado.
Técnicas de reunião
São inúmeras as técnicas que podem ser adotadas de modo a enriquecer a
prática das reuniões. Alguns exemplos abaixo:
. Apresentação expositiva e interativa. Após o “aquecimento” o apresentador
coloca uma ou várias perguntas para incentivar a participação do grupo;
. Discussão em grande grupo.
Colocado o assunto em questão o coordenador vai estimulando o grupo e
construindo os conceitos a partir da colaboração do grupo.
. Discussão em sub-grupos utilizando textos com mesmo conteúdo ou com
conteúdos diferentes de modo a permitir o cruzamento no momento da
discussão em grande grupo.
. Debate entre dois sub-grupos que defendem posições opostas.
Dependendo da maturidade do grupo em um primeiro momento o coordenador
solicita aos sub-grupos que discutam o assunto assumindo uma posição e no
momento do debate inverte as posições.
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11. 11
REDE DE CONTATOS DO GRUPO DE EXERCÍCIO MEDIÚNICO
Fone Fone Fone
Nome e-mail Comercial Resid Celular
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
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12. 12
Informativo da fase pré-curricular
A filosofia do Exercício Mediúnico é a promoção, preservação e valorização da
vida. Tem como objetivo maior promover em cada pessoa o desenvolvimento
de uma consciência crítica e ativa de seu próprio processo de vida, trazendo
instrumentos e instruções fundamentais ao gerenciamento de seu cotidiano.
A Educação Espírita é libertadora. Procura, através do conhecimento,
conscientizar e desenvolver em cada indivíduo o sentido universal da vida que é
a evolução.
A Educação Espírita quer revelar a cada um o que cada um realmente é.
Entendemos que todas as potencialidades, todos os recursos, todas as
ferramentas para a vida, existem e subsistem no interior da pessoa. O
espiritismo é a vida e o caminho da vida.
O Espiritismo, através da pedagogia da cultura, demonstra, permanentemente,
que a consciência do homem representa a sua liberdade. Temos consciência de
que o homem alcançará uma maior e melhor constituição do exterior pela força
de seu interior.
Alcançando-se é que o homem alcança o Universo; é sendo que ele é a vida. O
Exercício Mediúnico é encontro, fraternidade, caridade e diálogo, troca de
experiências e informações, é estudo e pesquisa, é construção do
conhecimento.
O grupo de Exercício Mediúnico busca, continuamente, na própria vida, a
descoberta de novos caminhos, para a aprendizagem da vida. Trabalha
permanentemente na abertura de horizontes mais amplos, mais claros, que
permitam a cada um se renovar e crescer no sentido do seu viver.
Secretaria do Exercício Mediúnico
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13. 13
Natureza e significado do convite para participação do GEM- Grupo de
Exercício Mediúnico
A escassez de pessoas, tempo e recursos nos obriga a concentrar esforços com
pessoas realmente interessadas em ampliar o seu conhecimento dos princípios
espíritas.
O fato de vir até a casa espírita é um indicador da busca por um entendimento
maior sobre o sentido e o significado da vida.
O centro espírita é um laboratório que busca a verdade e deve trabalhar no
sentido de alcançar e manter o foro de universidade aberta.
Através do estudo da filosofia, da ciência e da religião, o Espiritismo busca
oferecer os instrumentos e as instruções para que cada pessoa se revele a si
mesma, alcance a identidade creatura Creador e exerça seu livre arbítrio com
consciência.
CURRÍCULO
Seguimos um currículo que procura auxiliar cada um a fazer um melhor
entendimento dos princípios da Doutrina Espírita:
Deus
Jesus e a moral cristã
Reencarnação
Livre arbítrio
Mediunidade
À medida que o estudioso espírita amplia seu conhecimento do significado de
Deus, Jesus e a moral cristã, reencarnação, livre arbítrio e mediunidade, sua
visão de mundo se altera. Mudando a visão, mudam os valores e com isso o
comportamento vai se alterando.
A assiduidade às reuniões do grupo de exercício mediúnico tem real
importância, pois os temas se interligam uns com os outros e com o tempo o
exercitando vai percebendo, não só a ligação entre os temas, com também o
impacto do conhecimento adquirido no seu comportamento diário. Outro
aspecto a considerar é o respeito aos espíritos que se deslocam para
acompanhar cada exercitando durante o exercício mediúnico.
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14. 14
Fichamento de leitura do livro
O MÉDIUM E O EXERCÍCIO MEDIÚNICO
da irmã Marina Fidélis
O objetivo do exercício mediúnico é alcançar “o princípio básico da vida, que é o
espiritual”.
pg 14 - "O exercício mediúnico, através da teoria e da prática, deve
redimensionar a visão crítica do exercitando sobre a vida, a evolução e todos os
comportamentos humanos."
pg 19 - "O aprendizado no exercício mediúnico deve sensibilizar o médium para
as grandes responsabilidades doutrinárias, sociais, espirituais."
pg 19 - "Devem os orientadores, continuamente, procurar novas técnicas que
permitam maior equilíbrio, satisfação e espiritualidade para os orientandos."
pg 23 - "O médium, inserido no processo civilizatório materialista, deve estar
atento a não se comprometer com os princípios materialistas que negam o
princípio básico da vida, que é o espiritual."
pg 23 – “A mensagem espírita fortalece a busca de novos elementos, pois
procura afiançar que só há liberdade no espírito quando ele se conhece, sabe
quem é, o que quer, o que faz, por que faz;...”
pg 24 – “O medium, agente do bem, da fraternidade, não pode cultivar uma
bondade aparente. Sua transformação deve ser integral, atingindo, portanto,
toda a extensão da sua vida.”
Pg 30 – “Devemos associar o ensino da Doutrina dos Espíritos ao momento
presente,...”
Pg 31 – “A educação espírita é libertadora, procura conscientizar e desenvolver
em cada indivíduo o sentido universal da vida que é a evolução”.
Pg 33 – “O médium deve descobrir, na Doutrina dos Espíritos, respostas,
suporte para todos os momentos da existência.”
Pg 34 – “O facilitador mediúnico precisa sensibilizar o médium espírita a fazer
reflexão sobre a realidade em que vive, para alcançar o conceitual de sua
origem, da significação do espiritual, da natureza, do semelhante, da finalidade
evolutiva da vida, do exemplo sublime e benevolente de Cristo, da grandeza, da
bondade e da justiça de Deus.”
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15. 15
Pgs 38 e 39 – Ver questões sugeridas para avaliação do andamento do
exercício mediúnico
Pg 47 – “A vida em qualquer estágio é sempre um processo para alcançar a
plenitude do ser.”
Pg 47 – “Não basta cuidar do corpo, é preciso, é fundamental, cuidar do espírito
na plenitude de todo seu ser. Toda educação sem fundamentação filosófica é
estéril.”
Pg 51 – “Não somos mais fortes do que a nossa convicção. Não aprendemos
senão pela força inspiradora da nossa convicção.”
Pg 52 – “O homem é sempre o seu pensamento, limitado pelo seu ideal; o
homem vive a força da sua convicção.”
Pg 56 – “A comunhão com Deus traz ao espírito humano a saúde, a paz, o
poder, a felicidade, a harmonia.”
Pg 60 – “O importante é a transformação íntima, a reforma moral, a
consciência do que faz, por que faz, por que deixa de fazer, não perdendo
nunca a identidade com o livre-arbítrio.”
Pg 60 – “ O espiritismo explica que não há milagres, tudo se explica
racionalmente no Universo.”
Pg 61 – “Não há médiuns desenvolvidos na escalada da evolução. Todos
caminham em todos os momentos para aprender, modificar comportamentos,
melhor operar o sistema universal da vida.”
Pg 61 – “O médium deve ter consciência crítica da alta responsabilidade de
orientar o próximo sem tirar-lhe a liberdade, de educar sem constranger, de
falar em amor exemplificando, de ajudar e agenciar a caridade sem humilhar,
de ensinar a liberdade com responsabilidade, se aconselhar sem anular o livre
arbítrio, de ser útil sem se sentir indispensável, de participar dos padrões
materiais sem descurar dos princípios espirituais, de ser humilde sem
servilismo, de acreditar sem imaginar que é dono da verdade, de crer em Deus,
no Evangelho de Cristo e na Doutrina dos Espíritos sem perder o raciocínio
crítico”.
Pg 65 – “Método é um caminho para se alcançar um fim; não há Espiritismo
sem Ciência”.
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16. 16
ESPIRITISMO E ESPIRITUALISMO
Todas as religiões que acreditam na sobrevivência do espírito são
espiritualistas, mas isto não quer dizer que são espíritas.
O Espiritismo é na verdade a interpretação e a prática dos princípios da
Doutrina Espírita.
De uma forma ou de outra, as religiões buscam entender a vida além da vida e
cada uma faz a sua interpretação possível.
A comunicação com os espíritos tem propiciado aos espíritas o acesso a
informações que permitem olhar a vida sob uma nova perspectiva.
REENCARNAÇÃO, LIVRE ARBÍTRIO E MEDIUNIDADE
(BREVE ABORDAGEM)
Grande parte dos religiosos do mundo crê na sobrevivência do espírito.
Ocorre, contudo, que muitas religiões pregam que só se vive uma vez, em
outras palavras é como se fosse proibido voltar para aprender o que não foi
possível aprender em uma vida.
Há outras correntes de pensamento religioso que acreditam na eterna
recorrência, ou seja, que o ser nunca se livra da reencarnação.
O Espiritismo entende que o processo reencarnatório é uma das fases da
evolução do espírito.
O livre arbítrio é conseqüência da evolução do espírito, mas essa liberdade é
equilibrada por outra lei conhecida como causa e efeito ou ação e reação. Na
mesma medida que somos livres, somos também responsáveis pelas
conseqüências dos nossos atos perante nossa própria consciência.
Um dos recursos que a vida disponibiliza como meio de orientação e
crescimento é a mediunidade. Este é um recurso que todos temos em potencial
e que usamos em maior ou menor grau e cujo aperfeiçoamento depende do
exercício.
Mediunidade é um instrumento que auxilia cada pessoa a alcançar novos
referenciais na construção do novo, pelo rompimento de seus limites, pela
ampliando da visão de si mesmo, dos outros, da natureza, de Deus.
Mediunidade é expressão de identidade, é sintonia e troca de experiências.
Mediunidade é interação entre os polissistemas material e espiritual.
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17. 17
ESPIRITUALIZAÇÃO
Ao olharmos a espiritualização como processo, podemos começar com a
frase de Leon Denis: - “A consciência dorme no mineral, desperta no vegetal,
se move no animal e pensa no ser humano”.
Uma das características de processo é a continuidade e no que diz
respeito à espiritualização ainda não entendemos seu princípio ou seu fim.
Voltando no tempo, encontramos evidências que nos permitem imaginar uma
época em que os humanos primitivos não tinham qualquer consciência do
espiritual. No início os humanos concebiam apenas o mundo material.
Achados arqueológicos parecem sugerir o surgimento da consciência do
espiritual quando as pessoas passaram a enterrar seus pares com alguns dos
seus pertences. Há registros de pessoas enterradas com armas, jóias, símbolos
de nobreza, alimentos, etc.
Os egípcios chegaram a desenvolver a técnica da mumificação, na
esperança de usar seu próprio corpo na vida após a vida. Ao contrário deles, os
rituais gregos incluíam a cremação do corpo com uma moeda em cada olho. As
moedas deveriam servir para pagar Caronte, o barqueiro que os levaria ao
Hades. Esta visão admitia a existência do mundo espiritual.
Com o passar do tempo começam as comunicações entre o mundo material e o
mundo espiritual.
. Moisés edita os 10 mandamentos
. A Pitonisa de Delphos responde aos questionamentos de pessoas que a
procuram demonstrando um crescente reconhecimento da possibilidade da
comunicação entre o mundo material e o espiritual.
No século XIX as comunicações se intensificam e ganham caráter
científico com a presença de várias pessoas, anotação de perguntas e
respostas.
O processo começou a ocorrer em vários países com a participação de homens
e mulheres de várias áreas do conhecimento.
Surge a consciência de que a comunicação entre o polissistema material
e o polissistema espiritual está ao alcance de todos.
A descoberta é maravilhosa, pois o homem finalmente se dá conta de
que é realmente imortal.
Como conseqüência descobrimos que não somos seres materiais vivendo
uma experiência espiritual; somos seres espirituais vivendo mais uma
experiência material.
Neste estágio compreendemos que o mundo material é apenas uma
parte do universo natural que inclui o polissistema espiritual e o polissistema
material.
À medida que o homem descobre que é um espírito sujeito às leis
naturais, estando entre elas a reencarnação, ele alcança a compreensão da
imortalidade e o sentido da reencarnação. Com isso sua visão da vida, do
mundo, do ser e das coisas, se altera por inteiro e suas atitudes antes
despreocupadas, mudam para atitudes cada vez mais conseqüentes.
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18. 18
Neste estágio o homem encarnado alcança a prontidão e tem início o
processo de reespiritualização onde um dos indicadores é a busca da
harmonização entre o mundo natural e o mundo cultural em que vive.
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19. 19
Preâmbulo do livro “O QUE É O ESPIRITISMO”
As pessoas que não têm do Espiritismo senão um conhecimento superficial, são
naturalmente levadas a fazer certas indagações, às quais um estudo completo
lhes daria, sem dúvida, a solução. Mas o tempo e, freqüentemente, a vontade,
lhes faltam para se consagrarem às observações continuadas. Quereriam, antes
de empreender essa tarefa, saber ao menos do que se trata e se vale a pena
dela se ocuparem. Pareceu-nos útil, pois, apresentar, em um quadro restrito, a
resposta a algumas das questões fundamentais que nos são diariamente
dirigidas. Isso será, para o leitor, uma primeira iniciação e, para nós, tempo
ganho pela dispensa de repetir constantemente a mesma coisa.
O primeiro capítulo contém, sob a forma de diálogos, respostas às objeções
mais comuns da parte daqueles que ignoram os primeiros fundamentos da
Doutrina, assim como a refutação dos principais argumentos dos seus
opositores. Essa forma nos pareceu mais conveniente, porque não tem a aridez
da forma dogmática.
O segundo capítulo é consagrado à exposição sumária das partes da ciência
prática e experimental, sobre as quais, na falta de uma instrução completa, o
observador novato deve dirigir sua atenção para julgar com conhecimento de
causa. É de alguma forma o resumo de O Livro dos Médiuns. As objeções
nascem, o mais freqüentemente, de idéias falsas que são feitas, a priori, sobre
o que não se conhece. Corrigir essas idéias é antecipar-se às objeções: tal é o
objeto deste pequeno escrito.
O terceiro capítulo pode ser considerado como o resumo de O Livro dos
Espíritos. É a solução, pela Doutrina Espírita, de um certo número de problemas
do mais alto interesse de ordem psicológica, moral e filosófica, que são
colocados diariamente, e aos quais nenhuma filosofia deu, ainda, soluções
satisfatórias. Que se procure resolvê-los por outra teoria, e sem a chave que
nos oferece o Espiritismo, e ver-se-á que elas são as respostas mais lógicas e
que melhor satisfazem à razão.
Este resumo não é somente útil para os iniciantes que poderão nele, em pouco
tempo e sem muito esforço, haurir as noções mais essenciais, mas também o é
para os adeptos aos quais ele fornece os meios para responder às primeiras
objeções que não deixam de lhe fazer, e, de outra parte, porque aqui
encontrarão reunidos, em um quadro restrito, e sob um mesmo exame, os
princípios que eles não devem jamais perder de vista.
Para responder, desde agora e sumariamente, à questão formulada no título
deste opúsculo, nós diremos que:
O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação e uma doutrina
filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se podem
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20. 20
estabelecer com os Espíritos; como filosofia, ele compreende todas as
conseqüências morais que decorrem dessas relações.
Pode-se defini-lo assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da
origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações com o mundo corporal.
O QUE É O ESPIRITISMO? – Alguns conceitos
O Espiritismo é a interpretação e a prática dos princípios fundamentais da
Doutrina dos Espíritos.
Espiritismo é ciência, filosofia e religião.
O Espiritismo procura, na vivência da ciência, fazer a verdade através da prova.
Na filosofia, procura mostrar, afirmar, reunir e expor o pensamento sobre a
evolução da vida à luz do conhecimento. Na concepção religiosa, faz vida
consciente, operando, mediante a história de vida de cada um, a força do auto-
conhecimento, objetivando o alcance da identidade com o Creador.
Espírito Antonio Grimm
O Espiritismo é a religião da compreensão alcançada, do entendimento
construído, dos valores vivenciados, da modificação consciente do
comportamento através do conhecimento renovado de si mesmo, do
conhecimento renovado do significado e da unidade da vida, do conhecimento
renovado da identidade com o Creador.
O religioso espírita é o que sustenta pensamento, linguagem, comportamento,
que o aproximam cada vez mais, do agenciar conscientemente a organização, o
ordenamento, a harmonia, a estruturação inteligente do universo.
Espírito Leocádio José Correia
O Espiritismo é ciência empírica, reflexão filosófica e religião natural.
O Espiritismo é uma doutrina que abrange todo o conhecimento humano,
acrescentando-lhe as dimensões espirituais que lhe faltam para a visualização
da realidade total. O mundo é o seu objeto, a razão é o seu método e a
mediunidade é o seu laboratório.
J. Herculano Pires
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21. 21
Evangelho no Lar
O Evangelho tradicional, conhecido e respeitado por todas as religiões; cujo
significado é boa nova , contém os ensinamentos e o código moral do Cristo.
As parábolas e ensinamentos de Jesus contidas no Evangelho Segundo o
Espiritismo são explicados pelos espíritos de maneira acessível ao entendimento
da maioria das pessoas.
Apesar da sua linguagem própria da época de Kardec, o evangelho se mantém
incrivelmente atual e segue como um farol iluminando a escuridão do
entendimento humano sobre a vida, seu sentido e significado.
A leitura semanal do Evangelho no lar é uma prática recomendada que deve ser
iniciada e mantida como hábito da família e recurso de reflexão sobre os
desafios e contradições do cotidiano.
O Evangelho Segundo o Espiritismo é um manual de vida, portanto, sua leitura
tem o potencial iluminador para quem busca conhecer, compreender e praticar
os ensinamentos de Jesus.
Além de ser um referencial moral, serve ainda como recurso educativo e
transformador.
Como fazer o Evangelho no Lar
Escolha um dia e um horário fixo na semana para fazer o Evangelho. Convide
todas as pessoas da casa – incluindo as crianças – mas não obrigue ninguém a
participar. Convide pessoas que trabalham na casa e visitantes eventuais a
participar. O respeito à data e hora permitem que plano espiritual se organize e
esteja presente às reuniões .
Coloque sobre a mesa, ou em outro local próximo, um recipiente, de
preferência que seja de vidro transparente, com água para a fluidificação e
sirva para as pessoas após o término da reunião. Outra forma é a de se colocar
um copo ou uma garrafa de água com o nome de cada um que poderá ser
tomada após a reunião ou durante a semana.
Não existe e nem precisa ser criado nenhum ritual para a leitura do evangelho,
portanto, estar sentado em volta de uma mesa, em outro local qualquer, de
mãos dadas ou não, com esta ou aquela cor de roupa não vai influenciar em
nada. A sinceridade, a boa sintonia, os bons pensamentos e a intenção de fazer
o bem são as únicas coisas que contam.
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22. 22
Inicie com uma breve prece agradecendo a oportunidade do momento, a
reunião familiar, e o apoio dos espíritos protetores. A prece é uma conversa
com Deus e não uma formula pré-estabelecida.
O Evangelho pode ser aberto ao acaso ou lido de maneira sistemática até
completar sua leitura integral. Como o texto é dividido por mensagens breves
de uma ou duas páginas, o tempo pode ser regulado pela leitura e debate
destes trechos.
Após a leitura incentive os comentários com a participação daqueles que
queiram emitir opinião sobre o conteúdo lido. Debata as dúvidas e as relações
com os acontecimentos do dia-a-dia de cada um, lembrando sempre, que o
momento é de reflexão e não de critica ao comportamento de quem quer que
seja.
Após os comentários pode ser feito um momento de irradiação (pensamentos
positivos emitidos para algumas pessoas que não estão presentes, para os
hospitais, para a paz, por exemplo). Os nomes podem ser expressos em voz
alta ou apenas em silêncio com os pedidos que cada um achar coerente fazer
em benefício do próximo – amigo ou não – Em seguida faz-se o encerramento
da atividade com outra prece agradecendo mais uma vez pela oportunidade do
encontro, os ensinamentos e entendimentos, o apoio dos espíritos protetores, a
iluminação Deus e Jesus.
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Exemplo de texto do Evangelho para leitura de debate
MORTE PREMATURA
21. Quando a morte ceifa nas vossas famílias, arrebatando, sem restrições, os
mais moços antes dos velhos, costumais dizer: Deus não é justo, pois sacrifica
um que está forte e tem grande futuro e conserva os que já viveram longos
anos cheios de decepções; pois leva os que são úteis e deixa os que para nada
mais servem; pois despedaça o coração de uma mãe, privando-a da inocente
criatura que era toda a sua alegria.
Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da
vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o
mal; a sábia previdência onde pensais divisar a cega fatalidade do destino. Por
que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa? Podeis supor que o Senhor
dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis? Nada se
faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua
razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos advêm, nelas
encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e os vossos
miseráveis interesses se tornariam de tão secundária consideração, que os
atiraríeis para o último plano.
Crede-me; a morte é preferível, numa encarnação de vinte anos, a esses
vergonhosos desregramentos que pungem famílias respeitáveis, dilaceram
corações de mães e fazem que antes do tempo embranqueçam os cabelos dos
pais. Freqüentemente, a morte prematura é um grande benefício que Deus
concede àquele que se vai e que assim se preserva das misérias da vida, ou
das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é vítima da fatalidade
aquele que morre na flor dos anos; é que Deus julga não convir que ele
permaneça por mais tempo na Terra.
É uma horrenda desgraça, dizeis, ver cortado o fio de uma vida tão prenhe de
esperanças! De que esperanças falais? Das da Terra, onde o liberto houvera
podido brilhar, abrir caminho e enriquecer? Sempre essa visão estreita, incapaz
de elevar-se acima da matéria. Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida, ao
vosso parecer tão cheia de esperanças? Quem vos diz que ela não seria
saturada de amarguras? Desdenhais então das esperanças da vida futura, ao
ponto de lhe preferirdes as da vida efêmera que arrastais na Terra? Supondes
então que mais vale uma posição elevada entre os homens, do que entre os
Espíritos bem-aventurados?
Em vez de vos queixardes, regozijai-vos quando praz a Deus retirar deste vale
de misérias um de seus filhos. Não será egoístico desejardes que ele aí
continuasse para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe naquele que carece
de fé e que vê na morte uma separação eterna. Vós, espíritas, porém, sabeis
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que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo.
Mães; sabei que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão
muito perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos
protegem, a lembrança que deles guardais os transporta de alegria, mas
também as vossas dores desarrazoadas os afligem, porque denotam falta de fé
e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus.
Vós, que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações do vosso coração
a chamar esses entes bem-amados e, se pedirdes a Deus que os abençoe, em
vós sentireis fortes consolações, dessas que secam as lágrimas; sentireis
aspirações grandiosas que vos mostrarão o porvir que o soberano Senhor
prometeu. - Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris. (1863.)
Se fosse um homem de bem, teria morrido
22. Falando de um homem mau; que escapa de um perigo, costumais dizer:
- "Se fosse um homem bom, teria morrido." Pois bem; assim falando, dizeis
uma verdade, pois, com efeito, muito amiúde sucede dar Deus a um Espírito de
progresso ainda incipiente prova mais longa, do que a um bom que, por prêmio
do seu mérito, receberá a graça de ter tão curta quanto possível a sua
provação. Por conseguinte, quando vos utilizais daquele axioma, não suspeitais
de que proferis uma blasfêmia.
Se morre um homem de bem, cujo vizinho é mau homem, logo observais:
- "Antes fosse este." Enunciais um grande erro, porquanto aquele que parte
concluiu a sua tarefa e o que fica talvez não haja principiado a sua. Por que,
então, haveríeis de querer que ao mau faltasse tempo para terminá-la e que o
outro permanecesse preso à gleba terrestre? Que diríeis se um prisioneiro, que
cumpriu a sentença contra ele pronunciada, fosse conservado no cárcere, ao
mesmo tempo que restituíssem à liberdade um que à esta não tivesse direito?
Ficai sabendo que a verdadeira liberdade, para o Espírito, consiste no
rompimento dos laços que o prendem ao corpo e que, enquanto vos achardes
na Terra, estareis em cativeiro.
Habituai-vos a não censurar o que não podeis compreender e crede que Deus é
justo em todas as coisas. Muitas vezes, o que vos parece um mal é um bem.
Tão limitadas, no entanto, são as vossas faculdades, que o conjunto do grande
todo não o apreendem os vossos sentidos obtusos. Esforçai-vos por sair, pelo
pensamento, da vossa acanhada esfera e, à medida que vos elevardes,
diminuirá para vós a importância da vida material que, nesse caso, se vos
apresentará como simples incidente, no curso infinito da vossa existência
espiritual, única existência verdadeira. - Fénelon. (Sens, 1861.)
Trecho obtido na Internet em uma cópia on-line do Evangelho Segundo o Espiritismo
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Jesus escreve sobre o caráter dos que ocercam
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A FORÇA DA PRECE - Estudo Brasileiro mostra que o corpo reage a preces.
(1)
A espiritualidade exerce ação efetiva sobre o corpo humano?
R: Cientistas do mundo inteiro vêm realizando estudos na tentativa de
esclarecer essa questão. No que depender da primeira pesquisa brasileira nessa
área, a resposta é sim.
Segundo um estudo da UnB (Universidade de Brasília), um dos principais
mecanismos de defesa do organismo - a fagocitose - pode ter a função
estabilizada com preces feitas à distância. O estudo foi realizado com 52
voluntários, todos estudantes de medicina da UnB. A cada semana, uma dupla
fornecia amostras de sangue e respondia a um questionário sobre estresse.
(...) Encaminhava-se uma foto do voluntário, identificada apenas pelo nome, a
um grupo de dez religiosos de diferentes credos, que, por uma semana, faziam
preces para aquela pessoa.
Coordenada pelo professor de imunologia Carlos Eduardo Tosta, a pesquisa
demorou três anos para ser concluída. - "Eu e minha equipe ficamos surpresos
porque, embora no fundo quiséssemos que houvesse influência [das orações],
achávamos que a maior probabilidade seria a de não acontecer nada", diz o
médico.
Ana Paula de Oliveira - da Folha de São Paulo, 09.07.2004.
Como vemos e constata também Joanna de Ângelis, “lentamente, mesmo sem
dar-se conta, os cientistas se tornam sacerdotes do Espírito e avançam
corajosamente ao encontro de Deus e de Suas Leis, que vigem em toda parte”.
Gradativamente, a ciência vai comprovando fatos que a Doutrina Espírita já tem
demonstrado. Na experiência aqui relatada identificamos vários eventos
importantes: a força do pensamento, a ação dos fluidos e o valor da prece
intercessória.
Allan Kardec, ao emitir seus comentários na questão 662 de O Livro dos
Espíritos, afirma que “o pensamento e a vontade representam em nós um
poder de ação que alcança muito além dos limites da nossa esfera corporal. A
prece que façamos por outrem é um ato dessa vontade.”
Diz-nos o Espírito Emmanuel que “O homem custa a crer na influencia das
ondas invisíveis do pensamento, contudo, o espaço que o cerca está cheio de
sons que os seus ouvidos materiais não registram (...)” . E ainda esclarece: “a
eletricidade é energia dinâmica; o magnetismo é energia estática; o
pensamento é força eletromagnética”. É através dessa força que emulamos
nossas preces e também direcionamos nossas vibrações benéficas em favor de
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outras pessoas, pois “a prece é a emanação do pensamento bem direcionado e
rico de conteúdos vibratórios”.
Vale a pena considerar a elucidação do Espírito André Luiz ao referir-se aos
passes, que podem também ser transmitidos à distância, através das vibrações
que são doadas e veiculadas pela ação da prece: - “Pelo passe magnético, no
entanto, notadamente naquele que se baseie no manancial da prece, a vontade
fortalecida no bem pode soerguer a vontade enfraquecida de outrem para que
essa vontade novamente ajustada à confiança magnetize naturalmente os
milhões de agentes microscópicos a seu serviço, a fim de que o estado
orgânico, nessa ou naquela contingência, se recomponha para o equilíbrio
indispensável”.
André Luiz esclarece-nos ainda que “reconhecendo-se a capacidade do fluido
magnético para que as criaturas se influenciem reciprocamente, com muito
mais amplitude e eficiência atuará ele sobre as entidades celulares do estado
orgânico – particularmente as sanguíneas e as histiocitárias -, determinando-
lhes o nível satisfatório, a migração ou a extrema mobilidade, a fabricação de
anticorpos ou, ainda, a improvisação de outros recursos combativos e
imunológicos, na defesa contra as invasões bacterianas e na redução ou
extinção dos processos patogênicos (...)”.
Verificamos que, na experiência da UnB, os voluntários comportaram-se como
agentes passivos inconscientes do experimento e, apesar disso, foram
beneficiados pela ação das preces, no que se refere à estabilização das funções
da fagocitose. Observou-se também, segundo os questionários que foram
respondidos, que o nível de estresse dos estudantes destinatários das preces
não mudou.
Pode-se concluir com isso que, se os voluntários tivessem consciência do
processo e participassem dele ativamente, - “ativando suas antenas receptoras
destas energias” (4) - seguramente os resultados poderia ser ainda mais
proveitosos. O mesmo aconteceria nos casos de aplicação direta de bioenergia
através de passes.
Quando “Jesus recomendou que orássemos uns pelos outros, num convite à
solidariedade fraternal, (ele assim o fez) a fim de que nos ajudemos através
das ondas mentais da comunhão com Deus”, (5) sem que isso significasse a
instituição de profissionalismo religioso.
Só nos resta sugerir que os estudiosos e investigadores continuem a produzir
experiências que tragam cada vez mais luzes ao conhecimento humano, pois
“são eles os missionários da fé vibrante dos tempos passados, que retornam
com o instrumento da ciência para confirmar o potencial de mediar o bem que
há em cada ser”. (2)
por: Lincoln Barros de Sousa
Bibliografia:
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28. 28
1 - Folha on-line_Folha de São Paulo, Jornal. Estudo Brasileiro mostra que corpo reage a prece. 08 de julho
2004, 07:36h.
2 - FRANCO, Divaldo Pereira. Desenvolvimento Científico. In:___. Dias Gloriosos, 1ª. ed. Salvador: LEAL,
1999. p. 12 e 20.
3 - ______ - Pedir e Conseguir. In:__ Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda, 1ª ed, Salvador:
LEAL, 2000. p. 220.
4 - ______ - Orações Encomendadas. In:__ Messe de Amor, 7ª ed., Salvador: LEAL, 1964, p 155.
5 - ______ - Orações Solicitadas. In:__Desperte e Seja Feliz, 4ª ed. Salvador:LEAL, 1998. p.160.
6 - KARDEC, Allan. A Prece, Questão 662. In: ___O Livro dos Espíritos, 83ª.ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. p.
320.
7 - XAVIER, Francisco Cândido. Intercessão.In: ___Pão Nosso, 5ª.ed. Rio de Janeiro:FEB, 1977. p.45.
8 - ______ - Vontade. In:___Pensamento e Vida, 9ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1991. p.16.
9 - ______ - Passe magnético. In: Evolução em Dois Mundos, 16ª ed. Rio de Janeiro:FEB, 1998, p. 200 e 201
Prece de Francisco de Assis
Senhor,
fazei de mim instrumento do Vosso Amor,
Onde haja ódio, que eu leve o amor.
Onde haja tristeza, que eu leve a alegria.
Onde haja dor, que eu leve o alívio.
Onde haja desespero, que eu leve a esperança.
Onde haja trevas, que eu leve a luz.
Senhor,
Que eu não procure tanto ser compreendido quanto compreender.
Que eu não procure tanto ser consolado quanto consolar.
Que eu não procure tanto ser amado quanto amar.
Porque é dando que recebemos,
É perdoando que somos perdoados,
E é morrendo que nascemos para a vida eterna.
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29. 29
A IGNORÂNCIA TAMBÉM MATA. ALUMÍNIO: ÚTIL E MORTAL
Se seu cabelo está caindo, desconfie do alumínio. Este metal, quando está excessivo no
organismo, provoca grande oleosidade no couro cabeludo, que vai sufocar a raiz dos
cabelos. Usar xampus contra a oleosidade ajuda, mas se você não eliminar a causa, vai
perder muito cabelo. Muitas vezes a queda de cabelos vem acompanhada de
dormências ou formigamentos quando se fica na mesma posição (com as pernas
cruzadas, por exemplo). Além dos seus cabelos, todo seu organismo está sendo
prejudicado: o alumínio deposita-se no cérebro, causando o mal de Alzheimer
(esclerose mental precoce) e expulsa o cálcio dos ossos, produzindo a osteoporose.
Este cálcio vai se depositar em outros lugares, produzindo bursite, tártaro nos dentes,
bico de papagaio, cálculos renais... E também vai para dentro das suas artérias,
estimulando a pressão alta e a possibilidade de isquemias cardíacas (infarto), cerebrais
(trombose) e genitais (frigidez e impotência). Para o Dr. MauroTarandach, da Sociedade
Brasileira de Pediatria, está bem claro o papel do alumínio nas doenças da infância,
graças ao avanço da biologia molecular no que tange ao papel dos oligoelementos na
fisiologia e na patologia. Os sintomas clínicos da intoxicação por alumínio nas crianças,
além da hiperatividade e da indisciplina, são muitos: anemia microcítica hipocrômica
refratária ao tratamento com ferro, alterações ósseas e renais, anorexia e até psicoses,
o que se agrava com a continuidade da intoxicação. No Rio de Janeiro, pesquisa
realizada pelo Dr. Sérgio Teixeira, membro da Sociedade Brasileira de Medicina
Biomolecular, através do mineralograma (análise dos metais presentes no organismo
mediante a espectrometria dos cabelos humanos) revelou uma média próxima de 17
vezes acima do normal nos 3.000 pacientes estudados durante três anos, entre
crianças e adultos de ambos os sexos. Esse estudo, publicado em seu livro Medicina
Holística - a Harmonia do Ser Humano, da Editora Campus (1998) demonstra bem a
importância que o mineralograma teve para a medicina. Atualmente o Dr. Sérgio
Teixeira utiliza a biorressonância para avaliar o nível do alumínio e outros metais. O
método é muito menos dispendioso, podendo ser utilizado no consultório ou na casa do
paciente. E como é que o alumínio entra no organismo? Através das panelas de
alumínio, por exemplo, que vêm sendo proibidas em muitos países do mundo. Na Itália,
famosa por seus restaurantes, nenhum deles pode usar essas panelas, devido à
proibição do governo italiano. É que as panelas de alumínio contaminam a comida
intensamente. Para você ter uma idéia: pesquisa da Universidade do Paraná
demonstrou que as panelas vendidas no Brasil deixam resíduos de alumínio nos
alimentos que vão de 700 a 1.400 vezes acima do permitido. Isso só ao preparar a
comida. Se esta ficar guardada na panela por algumas horas, ou de um dia para o
outro, este valor pode triplicar ou quintuplicar. Viu por que vale a pena trocar de
panelas? Mas não é só. Sabe as latinhas de refrigerantes e cervejas, hoje tão difundidas
no Brasil? Pesquisa do Departamento de Química da PUC demonstrou que elas não são
fabricadas de acordo com os padrões internacionais. Em conseqüência, seu refrigerante
predileto pode conter quase 600 vezes mais de alumínio do que se estivesse na garrafa.
E além do alumínio, foram demonstrados pelo mesmo estudo mais 12 outros metais
altamente perigosos para a saúde nessas latinhas, como o manganês, que causa o mal
de Parkinson, o cádmio, que causa psicoses, o chumbo, encontrado no organismo de
muitos assassinos e outros. Que tal? Prefira as garrafas, tá?
Descoberto em 1809, o alumínio é um metal muito leve (só é mais pesado do que o
magnésio) e já foi muito caro. Naquela época, Napoleão III, imperador da França,
pagou 150 mil libras esterlinas (mais ou menos 300 mil reais) por um jogo de talheres
de alumínio. Este metal tem espantosa versatilidade, sendo utilizado em muitas ligas
metálicas. Depois do aço, é o metal mais usado no mundo, seja em panelas,
embalagens aluminizadas, latas de refrigerantes e cervejas, antiácidos e desodorantes
antitranspirantes, assim como vasilhames para cães e gatos comerem e beberem.
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30. 30
Nestes, pode causar paralisia dos membros posteriores que leva ao sacrifício precoce
dos animais. Em suma, o alumínio é muito útil... porém mortal.
DR. SÉRGIO TEIXEIRA Rua Visconde de Pirajá 608/609 Ipanema - Rio de Janeiro
Fones/Fax 2259-2746 e 2259-2193 e-mail drsteixeira@openlink.com.br
ALIMENTAÇÃO NATURAL
A alimentação ingerida tem efeitos poderosos sobre a vida mental do
homem.
O comportamento humano é resultante do seu estado mental. A
agressão, a passividade, a depressão, a alegria, o otimismo, a felicidade,
resultam da freqüência mental.
A alimentação natural, quando fundamenta no estudo, na pesquisa,
ajuda a manter o equilíbrio mental, a integração moral, a harmonia, a saúde
física, mental e espiritual, desde que realizada conscientemente, sem
fanatismos ou distorções que perturbam a consciência crítica, o livre arbítrio, a
autodeterminação do praticante.
O homem que busca o autoconhecimento deve procurar o potencial da
alimentação natural.
Comer não significa simplesmente satisfação física, mas
fundamentalmente, defesa da vida, portanto, é ato moral. Todo o tempo do
homem pertence ao homem.
A alimentação natural representa energia que ajuda a determinar o
estado de equilíbrio entre o corpo, a mente e o espírito.
Corpo, mente e espírito não atual um sobre o outro porque são um só. O
ator, o portador da cultura e dos comportamentos é o espírito.
Leocádio José Correia
Mensagem psicografada pelo médium
Maury Rodrigues da Cruz
Em 10 de Maio de 1990
Mensagem extraída do livro “No Cenário da Vida” – Leocádio José Correia – Editado
pela SBEE
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31. 31
O Caso da Ponte
João era casado com Maria e se amavam.
Depois de um certo tempo, JOÃO começou a chegar cada vez mais tarde em
casa.
Maria se sentiu abandonada e procurou PAULO, que morava do outro lado da
ponte.
Acabaram amantes e Maria voltava para casa sempre antes do marido chegar.
Um dia, quando voltava, encontrou um BANDIDO atacando as pessoas que
passavam na ponte. Ela correu de volta para casa de PAULO e pediu proteção.
Ele respondeu que não tinha nada a ver com isso e que o problema era dela.
Ela, então, procurou um AMIGO. Este foi com ela até a ponte, mas se
acovardou diante do bandido e não teve coragem de enfrentá-lo.
Resolveu procurar um BARQUEIRO, mais para baixo no rio. Este aceitou levá-la
por R$ 5,00, mas nenhum dos dois tinha dinheiro.
Insistiram, mas o barqueiro foi irredutível. Aí voltaram para a ponte e o bandido
matou Maria.
Coloque os seis personagens em ordem de culpa, isto é, coloque na linha No.1
o maior responsável pelo que ocorreu e os restantes em ordem decrescente,
ficando o número 6 para o menos culpado.
Minha Opinião Opinião do Grupo
1. _____________________ 1. _____________________
2. _____________________ 2. _____________________
3. _____________________ 3. _____________________
4. _____________________ 4. _____________________
5. _____________________ 5. _____________________
6. _____________________ 6. _____________________
Escreva o nome da maior vítima.______________________________
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32. 32
Dinâmica de Grupo - O Caso da Ponte - Instruções para o Coordenador:
1. IMPORTANTE: Leia o Caso da Ponte ANTES de ler as instruções.
2. Organize as pessoas em grupos de 4 pessoas (5 no máximo)
3. Um método simples é o de numerar as pessoas de 1 a 4 e pedir que as
pessoas de número 1 se reúnam; a seguir as de número 2 e assim por
diante.
4. Peça que leiam com atenção o texto que será distribuído.
5. Após a leitura cada um deve escrever na própria folha os nomes dos
culpados por ordem de culpa, do mais culpado para o menos culpado onde o
numero 1 é o maior culpado e o numero seis é o menos culpado. Tempo: 5
minutos.
6. Após listar os culpados o pequeno grupo deve escolher uma pessoa para
registrar o consenso do pequeno grupo sobre quem são os culpados
seguindo a mesma ordem do mais culpado para o menos culpado. Tempo 20
minutos.
7. Neste momento surgirão as discussões e discordâncias e o coordenador
poderá ser chamado a dirimir dúvidas. A melhor resposta é que o grupo é
soberano e que os dados são apenas os que estão na folha. Uma boa frase
para ajudar os participantes a fazerem reflexão sobre a complexidade da
interação humana é ... “imaginem como deve ser difícil chegar a um
consenso na Câmara dos Deputados...”
8. Ao final do tempo os grupos se reúnem novamente e cada representante de
grupo informa o consenso do grupo. As opiniões individuais não vêm mais
ao caso, pois foram úteis como ponto de partida para o debate do pequeno
grupo.
9. O coordenador registra no quadro ou cavalete os resultados conforme a o
plano abaixo os nomes dos culpados pela ordem de consenso de cada
grupo:
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 etc...
1. __________ __________ __________
2. __________ __________ __________
3. __________ __________ __________
4. __________ __________ __________
5. __________ __________ __________
6. __________ __________ __________
Este exercício tem sido usado nos módulos iniciais e apresenta vários
benefícios:
1. Ajuda na integração do grupo devido à interação que gera para construção
do consenso. A opinião do grupo tende a ser diferente da opinião de cada
pessoa.
2. Permite ampliar a consciência sobre as dificuldades de construir um
entendimento quando várias pessoas estão envolvidas.
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33. 33
3. Permite avaliar as dificuldades do processo de julgar a partir de informações
insuficientes recebidas de terceiros.
Fechamento: Comentários do coordenador
1. O objetivo não é descobrir quem tem razão ou qual grupo acertou.
2. Não é possível julgar uma situação que não vivemos.
3. Como julgar o João ou a Maria, se não conhecemos seus motivos?
4. Na verdade, ao final que cada situação, processo ou vida, todos seremos
julgados por alguém que viu tudo. Quem é esse alguém ? É comum os
participantes afirmarem que é Deus. A melhor resposta contudo é: seremos
julgados por nossa própria consciência. Nós estávamos lá. Nós agimos
conscientemente. Quando alcançarmos o que fizemos, nós nos cobraremos e
tão logo isso ocorra, o que mais buscaremos é uma nova oportunidade para
refazer o caminho.
5. Estas razões fortalecem as convicções porque muitos já vivemos situações
de arrependimento e podemos avaliar como é importante o perdão e a
oportunidade de refazer o caminho. Compensar o erro cometido. Reencarnar
e fazer melhor desta vez.
6. Conclusão: não estamos preparados para julgar o outro. Somente a nós
mesmos.
7. Para encerrar é importante perguntar: Quem é a maior vítima? O nome que
aparece neste ponto é normalmente o da Maria. Contudo, tão logo alcance
as conseqüências do que fez, a maior vítima do remorso será o bandido que
matou a Maria violando um dos princípios fundamentais que é a vida.
Fora estas sugestões entra o conteúdo já trabalhado pelo grupo no tocante ao
livre arbítrio e a lei de causa e efeito e todas as implicações decorrentes.
O coordenador pode enriquecer muito esta dinâmica e oferecer idéias sobre
melhorias que podem ser incorporadas a estas instruções.
Se você tiver sugestões ou perguntas escreva para sbee@sbee.org
Boa reunião!
C:UsersRuiDocumentsSBEECuros de
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34. 34
O Dilema da Vacina
Há uma epidemia de gripe que mata em poucos dias não poupando ninguém. Todos os
laboratórios foram convocados a produzir a vacina AEPIRG que protege contra a gripe
fatal.
Descobriu-se que entre as pessoas que já foram vacinadas, algumas adquiriram o vírus e estão
morrendo por causa da vacina.
Técnicos do Ministério da Saúde defendem que a produção sob suspeita seja suspensa, mas ninguém
sabe qual laboratório está produzindo a vacina que mata, ou se todos estão.
A falta da vacina pode multiplicar o número de mortos.
Você faz parte do controle de qualidade de um dos laboratórios e você e sua equipe estão
aqui reunidos para debater o assunto.
A pressão é enorme; a produção é insuficiente e pessoas estão morrendo por falta da vacina.
Seu laboratório tem um lote da vacina e está encarregado de abastecer sua pequena
cidade para a vacinação em massa neste Domingo. Todos terão que ser vacinados,
inclusive você e sua família.
Você e sua equipe descobriram que a causa do problema está na presença de agentes “d”
e “D” que estão no composto de algumas das vacinas produzidas, mas o problema é que
não se sabe quando estarão disponíveis os lotes de vacinas sem os agentes que matam.
São 19h30min de Sábado.
A vacinação iniciará neste Domingo às 07h30min.
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35. 35
O Dilema da Vacina
Parte 2
Se você está lendo estas instruções é porque a decisão foi de passar a noite em claro para
inspecionar as vacinas.
Se o controle de qualidade conseguir detectar todas as vacinas contaminadas pelos
agentes “d” e “D” a vacinação será segura; do contrário novas mortes ocorrerão.
O pessoal do controle passou a noite verificando os lotes, mas a cada nova inspeção
novos agentes “d” e “D” são encontrados.
Você tem 15 minutos para liberar ou reter o lote.
Antes de liberar informe quantas vacinas contaminadas pelos agentes “D” ou “d” foram
encontradas.
ANOTE AQUI O RESULTADO DA CONTAGEM INDIVIDUAL _______________________
Nome do(a) inspetor (a): ____________________________________________________
EQUIPES
Contagem 1 2 3 4 5 6 7 8 9
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
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REGRAS PARA VIVER NO PLANETA TERRA
1) Você receberá um corpo.
Você poderá adorá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu durante toda uma vida.
2) Você aprenderá lições.
Você estará matriculado em tempo integral numa escola informal chamada
vida. A cada dia nessa escola, você terá a oportunidade de aprender lições.
Você poderá gostar das lições ou achá-las irrelevantes.
3) Não existem erros, apenas lições.
Evolução é um processo de tentativas, com erros e acertos chamados
experimentação. As “experiências” que falham são tão importantes para o
processo quanto as experiências que dão certo.
4) Uma lição é repetida até ser aprendida.
Uma lição será apresentada a você de várias formas até que você a tenha
aprendido. Quando você aprendê-la poderá passar para a lição seguinte.
5) Aprender lições nunca termina.
Não existe parte da vida que não contenha suas lições. Enquanto você estiver
vivo, haverão lições para ser aprendidas.
6) “Lá” não é melhor do que “aqui”.
Quando o seu “lá” se tornar o seu “aqui”, você simplesmente obterá outro “lá”
que novamente se parecerá melhor do que “aqui”.
7) Os outros são meros espelhos de você.
Você não poderá gostar ou detestar algo sobre outra pessoa a menos que
reflita algo que você goste ou deteste sobre si mesmo.
8) O que você fará de sua vida depende de você.
Você tem todos os recursos e ferramentas que necessita. O que você faz com
eles depende de você. A escolha é sua.
9) Suas respostas estão dentro de você.
As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Tudo que você
precisa é olhar, ouvir e confiar.
10) Você esquecerá todas estas regras.
Chérie Carter-Scott
Traduzido e adaptado do livro “Chicken Soup for the Soul”
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37. 37
CARTA DO CHEFE SEATLE
No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos
fez a uma tribo indígena a proposta de comprar
grande parte de suas terras, oferecendo, em
contrapartida, a concessão de uma outra reserva. A
CARTA DO ÍNDIO é a resposta dada pelo Chefe
Seatle a essa proposta. Posteriormente foi
distribuída pela ONU em todo o mundo e é
considerada um dos mais belos e profundos
pronunciamentos já feitos a respeito do Meio
Ambiente.
“ Como é que se pode comprar ou vender o céu, o
calor da terra ? Essa idéia nos parece estranha. Se
não possuímos o frescor do ar e o brilho da água,
como é possível comprá-los ?
Cada pedaço desta terra é sagrada para meu povo. Cada ramo brilhante de um
pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra da floresta densa,
cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu
povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças
do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão
caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra,
pois é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós.
As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são
nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do
corpo do potro, e o homem – todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja
comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará
um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos
seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar a nossa
terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o
sangue de nossos antepassados. Se lhe vendermos a terra, vocês devem
lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é
sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de
acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a
voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas
e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem
lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também.
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38. 38
E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicam a qualquer
irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção
da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um
forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não
é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho.
Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da
terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e
os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o
céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como
carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente
um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades
fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um
selvagem e não compreenda.
Não há lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se
possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um
inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído
parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não
pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma
lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere
o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento,
limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o
mesmo sopro – o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo
sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um
homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se
vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso
para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda vida que mantém. O
vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também receber seu último
suspiro. Se lhe vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e
sagrada, como um lugar onde até o homem branco possa ir saborear o vento
açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se
decidirmos aceitar, imporei uma condição : o homem branco deve tratar os
animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um
milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco
que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo
como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o
búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.
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39. 39
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem
morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais,
breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de
nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi
enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que
ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo que acontecer à terra,
acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo
em si mesmos.
Isto sabemos : a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra.
Isto sabemos : todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma
família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não
tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo que fizer ao
tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para
amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos
irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos – e o homem
branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês
podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é
possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem
vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e feri-la é desprezar
seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as
outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos
próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela
força de Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o
domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério
para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados,
os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta
densa impregnada do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída
por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. É o final da vida e o
começo da sobrevivência.
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40. 40
SBEE - Exercício Mediúnico – gradualmente se apaga?
Módulo 2 (2/ 2002) Desaparecerá quando o egoísmo e o
orgulho deixarem de predominar.
Deus Restará apenas a desigualdade do
1. Deus Interior merecimento. Dia virá em que os
2. Deus como justiça não pune membros da grande família dos filhos
nem castiga de Deus deixarão de considerar-se
como de sangue mais ou menos puro.
“...não há efeito sem causa.” (Livro Só o Espírito é mais ou menos puro, e
dos Espíritos – Parte 1, Cap. 1) isso não depende de posição social.”
(Livro dos Espíritos – Parte 3, Cap. 9)
“...Deus é o fundamento do
fundamento...” (Antônio Grimm) Questões anteriores:
1) Descreva o ambiente onde está
“Atribuir a formação primária das inserido.
coisas às propriedades íntimas da 2) Qual o seu objetivo de vida?
matéria seria tomar o efeito pela 3) O que você entende por justiça?
causa, porquanto essas propriedades
são, também elas, um efeito que há Responda às questões (para auxiliar
de ter uma causa.” (Livro dos na análise, pense em exemplos):
Espíritos – Parte 1, Cap. 1) 1) O que relaciona um efeito à sua
causa?
“Deus é imutável. Se estivesse sujeito 2) Qual a origem do elo de ligação
a mudanças, as leis que regem o entre uma causa e seu respectivo
Universo nenhuma estabilidade efeito?
teriam.” (Livro dos Espíritos – Parte 1, 3) Quais os desdobramentos da
Cap. 1) afirmação: “Deus é
soberanamente justo e bom.” ?
“Todos os homens estão submetidos (Livro dos Espíritos – Parte 1, Cap.
às mesmas leis da Natureza. Todos 1)
nascem igualmente fracos, acham-se 4) Por que “Deus como justiça não
sujeitos às mesmas dores e o corpo pune nem castiga” ?
do rico se destrói como o do pobre.
Deus a nenhum homem concedeu
superioridade natural, nem pelo
nascimento, nem pela morte: todos,
aos seus olhos, são iguais.” (Livro dos
Espíritos – Parte 3, Cap. 9)
“É lei da natureza a desigualdade das
condições sociais? Não; é obra do
homem e não de Deus. Algum dia
essa desigualdade desaparecerá?
Eternas somente as leis de Deus o
são. Não vês que dia a dia ela
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41. 41
Comentários:
Ao avaliar estes princípios identifica-
O que liga um efeito à sua causa pode
ser chamado de lei (ou regra). se sua veracidade, coerência e
Sempre que determinadas condições
se repetem (causas), manifesta-se o aplicação. Então, é possível
mesmo efeito. Por exemplo: neve,
evaporação, gravidade, vento, questionar:
combustão, etc. O estudo do
ambiente tem nos levado a identificar
- preservar a vida é um princípio
diversos “efeitos”. Tudo o que vemos
básico da humanidade, e é
são efeitos, e gradualmente identifica-
possível percebê-lo imutável em
se também suas causas e a
qualquer época, mesmo que as
conseqüente relação entre causa e
ações resultantes da sua aplicação
efeito.
sejam diferentes segundo o
entendimento que fazemos;
Feita esta constatação, um próximo
- a liberdade é natural de todos os
passo natural é pensar sobre “a causa
seres em qualquer época ou
das leis”, ou de outra forma:
circunstância;
- pensar por que a água entre em
ebulição quando sua temperatura
Estes (assim como outros) princípios
é elevada a 100°C? (respeitadas
não se alteram. Sua interpretação
outras condições, como a pressão)
porém pode variar segundo quem os
- por que alguns planetas tem
aplica.
gravidade?
- por que existem os elementos
Estes princípios são, portanto,
químicos, e suas conhecidas (e
imutáveis? E qual sua origem? Por
ainda desconhecidas) associações?
que existem?
O Espiritismo entende Deus como “a
causa primária de todas as coisas”.
Nosso entendimento deste conceito,
porém, evolui constantemente
segundo estudo individual sobre o
mundo (material e espiritual). Ao
analisar estes ambientes percebe-se
sua complexidade, bem como o
equilíbrio potencial oferecido pelas leis
que os coordenam.
As leis (ou regras) não orientam
apenas o ambiente material. Quais
princípios básicos estariam apoiando
todas essas leis ou regras?
- preservação da vida
- responsabilidade
- liberdade
- igualdade
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42. 42
DEUS
A evolução de um conceito
• Como víamos Deus quando morávamos em cavernas?
• Quantos deuses havia?
• Deus natureza
• Trovão – Vulcão – Ventos – Chuva – Sol
• Deuses ganham forma animal – humana – combinada
CRENÇA EGÍPCIA
- Anúbis traz Hunefer e pesa seu coração
- Thot anota o resultado - Sobek a devoradora aguarda o julgamento
1250 AC - Moisés – Monoteísmo - 10 Regras
- “Não matarás” x “Olho por olho”
800 AC – Amós -Deus de Justiça
600 AC – Oséas Deus que perdoa
400 AC – Deutero Isaias - Deus de Israel e de toda a humanidade
30 AD – Jesus – Deus amor – Todos são iguais perante o Pai
CONCEITOS MAIS COERENTES PREVALECEM
DEUS DEIXOU DE SER:
1 entre muitos
Deus de um só povo
Deus dos exércitos
Deus que castiga
Deus controlador
Deus que governa pelo medo
Deus de uma igreja
Deus dogmático
Deus criado pelo homem
DEUS NÃO SE RELACIONA AO:
Mágico – Místico – Divinal
Sacro - Infinito – Absoluto
Não é matéria ou energia
Não tem forma definida
Não está restrito à uma pessoa
Não está no céu
Está nos seres e nas coisas
Mas não se confunde com elas
Não determina comportamentos,
Assim não há desobediência ou pecado
Não vigia, não fiscaliza, não pune
Não aceita oferendas ou promessas
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43. 43
Não concede dons ou favores
Não intercede, não aceita pedidos
Não protege ou age por milagres
DEUS CÓSMICO
Abrange todas as coisas
Todos os seres,
inteligentes ou não
Encarnados ou desencarnados
Evidente na harmonia
Na estruturação inteligente do Universo
É a totalidade
Nossa identidade com o Cosmo é
identidade com Deus.
Identidade se faz pelo conhecimento,
Entendimento, sabedoria, consciência.
Onipresente pois os seres criam
expressando Deus.
Onisciente pela consciência de cada um
Onipotente, pois age através de suas criaturas
ISAAC NEWTON e o cético.
O que é Deus para você?
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44. 44
DEUS
Deus é um princípio fundamental para a Doutrina Espírita.
O entendimento de Deus não está pronto, nem é definitivo. A compreensão
alcançada é a possível em face do seu conhecimento e ao de seu grupo social.
Deus é a causa primeira de todas as coisas.
Entendimento de Deus através do tempo:
. Moisés (1250 a.C): conjunto de regras a serem obedecidas, aliança, decálogo,
monolatria;
. Amós (800 a.C.): Deus de justiça
. Oséas (600 a.C.): Deus de perdão
. Deutero Isaías (400 a.C.): Deus único, o Deus de Israel era o Deus de toda a
humanidade
. Jesus (6 a.C. – 36 A.D.): Deus de amor, todos são iguais perante Deus
. Spinoza: Deus não pessoal, Deus não mais fora do mundo
. os conceitos são abandonados à medida em que deixam de atender às
expectativas das pessoas e de seus grupos.
Deus deixou de ser :
. um deus entre muitos deuses,
. deus de um só povo,
. deus dos exércitos, que esmagava os inimigos,
. deus que a todos castigava, voluntarioso,
. que controlava a vida das pessoas, provocando medo,
. deus de uma igreja, preso a dogmas e doutrinas.
Deus não se relaciona:
. ao mágico
. ao místico
. ao divinal
. ao sacro
. ao infinito
. ao absoluto
Deus não é matéria ou energia, não tem uma forma definida, não está restrito
a uma pessoa, não está no céu.
Deus está nos seres e nas coisas mas não se confunde com elas.
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45. 45
Deus não prescreve comportamentos, não determina um conjunto de regras a
serem obedecidas, logo não há desobediência a sua vontade, não há pecado.
Deus não vigia, não fiscaliza, não pune, não castiga, não executa sentenças.
Deus não aceita oferendas, sacrifícios ou promessas. Não concede graça, dom
ou favores. Não intercede, não aceita pedidos, não protege alguém em
especial, não atua através de milagres.
Deus cósmico: abrange todas as coisas, todos os seres vivos, inteligentes ou
não, encarnados ou desencarnados do Universo, Deus se estende pelo Cosmo e
o mantém (o Universo organizado e ordenado).
Deus torna-se evidente na harmonia de tudo o que existe, na estruturação
inteligente do Universo.
Deus é a totalidade: ao se fazer identidade com o Cosmo, se faz identidade
com Deus, pois os seres, as coisas, as relações, a harmonia presentam Deus.
A identidade com Deus não se faz pela obediência, mas através do
conhecimento, entendimento, sabedoria, consciência.
Deus onipresente: todos os seres criam expressando Deus e nesse sentido
Deus está presente em todos os seres.
Deus onisciente: Deus é consciente através da consciência de todos os seres do
Universo.
Deus onipotente: Deus age, faz, constrói através de suas criaturas, a
estruturação inteligente é operada pelas suas criaturas.
Deus é a expressão da vida.
Deus é a dinâmica da vida.
Deus é a unidade que se revela todos os dias quando nos procuramos.
(Antonio Grimm)
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ZEUS E PALAS ATENA
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INTI – o deus Sol dos Incas
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Jaguar – deus Maia do submundo
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Jesus e a Moral Cristã
Jesus, vivendo o seu tempo, construiu valores universais únicos, que, pela profundidade e
extensão, modificaram os aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos da humanidade. Para
o Espiritismo, esses valores são conceitos fundamentais, sendo a moral cristã o eixo de sua visão
de mundo e interpretação da realidade.
O Espiritismo entende que o significado de Jesus encontra-se em seu exemplo de vida, fazendo e
demonstrando a viabilidade de um padrão de comportamento. Foi a força de seu exemplo que deu
significado à sua existência e não a série de mitos, interpretações e dogmas que foram agregados
ao entendimento de sua mensagem. Portanto, é fundamental que o espírita possa fazer essas
distinções.
Para a Doutrina Espírita, Jesus, como todo ser humano, nasceu da união entre um homem e uma
mulher e não de uma forma sobrenatural. De origem humilde, não era descendente de Davi e não
possuía nenhuma pretensão ao poder temporal.
O Espiritismo não recorre à idéia de milagre, que não existe para a Doutrina, para justificar algumas
situações da existência de Jesus. Este, ao colocar em prática o seu conhecimento e a sua
capacidade mediúnica, foi interpretado, pelo desconhecimento das pessoas ao seu redor, como o
realizador de acontecimentos maravilhosos e fantásticos.
Para entender Jesus, o Espiritismo não precisa utilizar a idéia de messias, salvador ou cordeiro de
Deus. Não é importante como Jesus nasceu ou morreu, mas, sim, como viveu. Seu significado não
se encontra nas condições de sua morte — não há necessidade de entendê-la como um sacrifício
para salvar a humanidade ou tentar transformá-la em exceção através da idéia de ressurreição.
Apesar de sua importância, Jesus não se confunde com Deus. Não é a Sua encarnação. Era filho
de Deus como todas as criaturas o são. Deixar de confundir Jesus com Deus permite reconhecer o
valor desse espírito que alcançou, pelo exercício de seu conhecimento, a compreensão do amor
como lei fundamental do Universo, a que nenhum homem até então havia alcançado. Considerar
Jesus como divino é retirar dele uma característica fundamental: a de um ideal possível de ser
alcançado, uma referência exeqüível para a humanidade.
Jesus, para a Doutrina, é um espírito que tem uma história ao longo da qual foi construindo seu
conhecimento, diferenciando-se do nível médio da cultura terrena. Na medida em que vivenciou, em
que desenvolveu experiências de vida, foi se fazendo presente, através da força de seu exemplo,
da intensidade de sua coerência, da inovação e clareza do conhecimento que alcançou. O
significado da síntese que construiu a respeito da existência, do ser humano, da vida, pode ser
avaliado em um pequeno resumo de suas idéias:
• Deus único é o pai de todos (todos são iguais perante Deus)
• Ame a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o espírito, e ame seu
próximo como a si mesmo, essa é toda a lei e todos os profetas estão contidas nela.
• Trate todos os homens da mesma forma que você gostaria de ser tratado
• Ame seus inimigos e faça o bem àqueles que o odeiam e ore por aqueles que o perseguem
e caluniam
• Aquele dentre vocês que não tiver errado, que atire a primeira pedra
• Eu não digo que deva perdoar ao seu irmão até sete vezes, mas até setenta vezes sete
vezes
• Reconcilie-se com seu adversário enquanto estiver com ele no caminho
• Não julgue a fim de que não seja julgado
• Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo
• O homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida pela de muitos
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54. 54
• Por que vê um cisco no olho de vosso irmão, você que não vê uma trave no seu olho?
• Que a sua mão esquerda não saiba o que faz a sua mão direita
• Não se acende uma candeia para colocá-la sob o alqueire, mas sobre o candeeiro a fim de
que ela clareie todos aqueles que estão na casa
• Não há nada de secreto que não deva ser descoberto, nem nada de oculto que não deva
ser conhecido
• Fora da caridade não há condições de se alcançar um conhecimento maior de si mesmo e
da vida.
• Bem aventurados os que choram, porque serão consolados; os que tem fome e sede de
justiça porque serão saciados; os humildes porque deles é o reino dos céus; aqueles que
tem o coração puro porque verão a Deus; aqueles que são brandos porque possuirão a
Terra; os pacíficos, porque eles serão chamados de filhos de Deus; aqueles que são
misericordiosos porque eles próprios obterão misericórdia
Jesus, em sua existência cósmica, é o caminho, a verdade, a vida em sua multiplicidade,
diversidade, alteridade. Seus ensinamentos, seu comportamento e os exemplos de outras pessoas
que se identificaram com sua proposta, foram desenhando, construindo, um código, um padrão de
referência fundamentado na unidade da humanidade e na igualdade entre os seres, e, em
decorrência, no amor ao próximo, na solidariedade, na tolerância, na responsabilidade pessoal, na
liberdade de consciência e na moral como defesa, promoção da vida. Jesus é padrão de
comportamento aberto para auxiliar as pessoas na construção de seu próprio futuro.
Jesus é exemplo claro de comportamento moral que reflete a identidade do ser com o
Universo e com Deus.
Copyright: Todos os direitos reservados. A SBEE autoriza a reprodução dos textos para fins não
comerciais desde que seja mencionada a fonte"
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55. 55
UM HOMEM CHAMADO JESUS
Que homem foi esse?
Não escreveu livros, não pintou quadros famosos, não foi ator de novela,
não foi jogador de futebol e mesmo assim não foi esquecido em mais de 2000
anos de história? Não só não foi esquecido, mas acabou por dividir a história do
ocidente em a.C e d.C.
Durante as reuniões dos grupos de estudos, denominados Grupos de
Exercício Mediúnico, e no atendimento à consultas que recebemos pelo e-mail
da SBEE, temos nos defrontado com algumas perguntas muito interessantes
sobre Jesus.
Algumas destas perguntas estão relatadas abaixo juntamente com a
resposta que no momento entendemos como a mais coerente.
O que sabemos de Jesus?
- Sabemos o que lemos e cremos naquilo que encontra sustentação em nossa
fé crítica raciocinada.
Jesus foi um homem?
- Jesus é um espírito evoluído que encarnou como homem.
De onde veio Jesus?
- Não sabemos, mas pelos seus ensinamentos podemos deduzir ele veio de
uma boa escola, já que muitas de suas idéias não eram conhecidas na Terra
naquela época.
Por quê Jesus veio a Terra?
- Baseados na idéia de que quanto mais esclarecido for o espírito, mais livre
ele é, podemos concluir que Jesus não veio contra a sua vontade. No mínimo
aceitou um convite ou uma missão.
Para quê Jesus veio a Terra?
- Jesus mesmo declarou: “eu não vim destruir a Lei, mas dar-lhe cumprimento
e a Lei é amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo”.
Quem foram os pais de Jesus?
- A lógica de que Deus não vai contra suas próprias leis nos levam a concluir
que seus pais foram um homem e uma mulher.
Jesus é Deus?
- Jesus chamava Deus de pai e seus contemporâneos de irmãos.
Por quê sua mensagem resistiu ao tempo?
- Porque Jesus viveu e sofreu as conseqüências das suas convicções. Havia
coerência entre seu pensar, seu falar e seu agir. Jesus anunciou o novo e nos
deu a conhecer leis e valores maravilhosos como: a continuidade da vida, a
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56. 56
reencarnação; o amor a Deus e ao próximo, o perdão e tantos outros conceitos
que ainda carecem do entendimento pleno por parte da humanidade.
Jesus ressuscitou?
- Se ressuscitar é voltar à vida material no mesmo corpo, a resposta é
não. Os romanos aplicavam penas capitais muito cruéis aos não romanos. A
crucificação, a morte na fogueira e a morte por animais tinham como objetivo
dar o exemplo e extinguir a pessoa de modo a não sobrar nada para ser
cultuado. Era costume deixar o corpo crucificado ser consumido pelos abutres e
cães carniceiros. Assim sendo, podemos entender que por usar o exemplo e a
prova como método de ensino, Jesus teve que materializar-se para poder
aparecer aos discípulos e provar a continuidade da vida.
Jesus realmente existiu?
- Mesmo que fosse um mito, alguém teria que ter concebido as idéias
superiores que chegam até nós. Quem quer que as tenha concebido é
merecedor da nossa admiração e respeito. Há contudo, relatos de escritores
não cristãos que sustentam as evidências da existência de Jesus.
o Tácito ( 55-120d.C.) escrevendo sobre o incêndio de Roma informa
que “Nero acusa aqueles detestáveis por suas abominações que a
multidão chama de cristãos. Esse nome vem de Cristo, que sob o
principado de Tibério, foi mandado para o suplício pelo procurador
Pôncio Pilatos. Reprimida momentaneamente, essa superstição
horrível rebrotou novamente, não apenas na Judéia mas agora dentro
de Roma” (Anais – cap XV p.54)
o Suetônio ( 55-120 d.C.) falando da vida do imperador Cláudio: “O
imperador expulsou de Roma os judeus que viraram causa
permanente de desordem pela pregação de Cristo” (Vida de Cláudio,
cap 25, p.4)
o Plínio o Jovem (61-114 d.C.) escrevendo para o Imperador Trajano:
“os cristãos tem o hábito de se reunir em um dia fixo para rezar ao
Cristo, que consideram Deus, para cantar e jurar não cometer crime,
abstendo-se de roubo, assassinato, adultério e infidelidade”. (Carta a
Trajano, cap. X, pg 96) Fonte: Revista Superinteressante, abril de
1996, pg 51.
Onde Jesus nasceu?
- Tudo indica que Jesus nasceu em Nazaré e não em Belém.
Quando Jesus nasceu?
- Jesus nasceu em torno do ano 3.790 do calendário judaico. Devido a um erro
do abade Dionísio o Exíguo. Este abade ficou encarregado do recálculo do
calendário devido a adoção do calendário gregoriano estabelecido pelo papa
Gregório em 1582. Segundo ele Jesus deve ter nascido em torno do ano 6 a. C.
da nossa era. Os registros históricos mostram que Quirino que fez o famoso
censo, só assumiu em 6 d.C. ou seja, 12 anos depois do nascimento de Jesus.
Em que dia Jesus nasceu?
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