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PORTUGAL NO SÉCULO XIII
Finalizadas as lutas contra Castela e contra
os Mouros, Portugal vivia momentos de paz.
PORTUGAL NO SÉCULO XIII
O TERRITÓRIO DE PORTUGAL
                       Portugal em finais do século XIII



No século XIII, o
território português
era muito semelhante
ao que é hoje.
OS RIOS




No século XIII, os rios eram um dos principais
meios de comunicação e transporte de pessoas e
mercadorias.
Abasteciam de água a população e os campos.
Eram uma fonte de energia e de recurso
alimentar.
Os Recursos Naturais




Para aproveitar os recursos naturais, o Homem
   teve de desenvolver diferentes actividades
                  económicas.
AS ACTIVIDADES ECONÓMICAS

Actividade económica


actividade a que as pessoas se dedicam
          para obter riquezas.
AS ACTIVIDADES ECONÓMICAS


A principal actividade da
 população portuguesa no século
 XIII era a agricultura.
Mas, também se dedicavam a
 outras actividades:
A – EXPLORAÇÃO FLORESTAL
No século XIII, Portugal tinha muitas áreas de
              florestas e matagais:


     os terrenos bravios ou baldios


Serviam para a criação de gado e pastorícia .
EXPLORAÇÃO FLORESTAL

 A exploração destes terrenos
 baldios ainda permitia obter:




madeira, lenha, cortiça, mel, cera, caça
PASTORÍCIA E CRIAÇÃO DE GADO

   PASTORÍCIA            CRIAÇÃO DE GADO


ovelhas, cabras, vacas    bois, porcos, cavalos
AGRICULTURA


Principal actividade da população e
 praticava-se nos terrenos aráveis

  Os que podiam ser cultivados
AGRICULTURA

       Produziam-se

Cereais - (cevada, centeio, trigo,
 aveia, e milho-miúdo)
Vinho
Azeite
Legumes e frutos
Linho
VÁRIAS TAREFAS AGRÍCOLAS
PESCA

Portugal tinha (e tem) uma
 extensa linha de costa, o que fez
 desenvolver esta actividade e
 fazer crescer povoações
 costeiras.
A pesca era feita no mar e nos
 rios – peixe, mariscos e moluscos.
EXTRACÇÃO DE SAL


  SALICULTURA

   extracção de sal
ACTIVIDADE ARTESANAL
• Os camponeses, os pastores e os pescadores
  eram também artesãos, na medida em que
  fabricavam os objectos, o calçado e o
  vestuário que necessitavam no seu
  quotidiano.
• O trabalho era manual, utilizando-se
  ferramentas muito simples.
F- ACTIVIDADE ARTESANAL
O COMÉRCIO




Trocas comerciais entre zonas rurais,
  entre o campo e a cidade, entre o
  litoral e o interior do país.
COMÉRCIO INTERNO

    Trocas comerciais dentro do país.

 Os reis, com o objectivo de desenvolver o
comércio interno, criaram feiras e mercados.
FEIRAS FRANCAS

  Os reis, para desenvolverem o comércio
      interno, criaram as feiras francas.
Os vendedores e compradores não pagavam
  impostos sobre os produtos que vendiam.
MERCADO NO SÉCULO XIII
OS ALMOCREVES
OS ALMOCREVES

Estes homens transportavam, compravam e
            vendiam mercadorias;
   Percorriam o país, levando também as
     encomendas, as cartas e as notícias.
COMÉRCIO EXTERNO

Trocas comerciais realizadas com outros países.


Os reis também tiveram a preocupação de
      desenvolver o comércio externo.

   - fazia-se, principalmente, por mar -
COMÉRCIO EXTERNO
As principais rotas de comércio externo
COMÉRCIO EXTERNO

  EXPORTAÇÕES                IMPORTAÇÕES
produtos vendidos         produtos comprados
                  ao estrangeiro
vinho                              cereais
sal                                armas
azeite                             tecidos
frutos secos                       metais
cortiça                             açúcar
mel                                especiarias
peles                              tintas
A SOCIEDADE PORTUGUESA NO SÉCULO XIII

No século XIII, a sociedade portuguesa era
    constituída por três grupos sociais:

   CLERO        NOBREZA         POVO

  Cada um dos grupos sociais tinha uma
   importância social diferente e exercia
           funções diferentes.
A SOCIEDADE PORTUGUESA NO SÉCULO XIII

   A nobreza e o clero eram grupos sociais
                 privilegiados.
   O povo era um grupo não privilegiado.

Todos os grupos deviam obediência ao rei.
TODOS OS GRUPOS SOCIAIS
PRIVILEGIADOS
   GRUPOS




                                          PRIVILEGIADOS
                                           GRUPOS NÃO
PIRÂMIDE SOCIAL
          Rei


Nobreza          Clero




          Povo
FUNÇÕES DOS GRUPOS SOCIAIS
              CLERO



Grupo social constituído por homens
     e mulheres da Igreja que se
  dedicavam aos serviços religiosos.
CLERO
            GRUPO SOCIAL PRIVILEGIADO
 Rezavam
 Ensinavam
 Copiavam e ilustravam livros antigos
                   (os monges copistas)
 Prestavam auxílio aos pobres e peregrinos
 Tratavam dos doentes
 Faziam remédios
 Trabalhavam nos campos dos mosteiros
CLERO
MONGES COPISTAS
Os livros eram escritos à mão – manuscritos -.
Os monges copiavam os livros antigos, na
 biblioteca do mosteiro.
Era um trabalho muito demorado.
Também decoravam os livros com desenhos:
                ILUMINURAS
OS MOSTEIROS
AS DEPENDÊNCIAS DOS
                  MOSTEIROS
        A Igreja era a parte
        principal do mosteiro.




Na albergaria dormiam os         Na enfermaria tratavam-se   Aqui copiavam
peregrinos em viagem.            os doentes.                 livros antigos e
                                                             faziam iluminuras.
NOBREZA
           GRUPO SOCIAL PRIVILEGIADO
 Eram donos das terras.
   Recebiam impostos do povo.
   Não pagavam impostos ao rei.
   Defendiam e administravam o reino.
   Aplicavam a justiça às populações nas
    suas terras.
SENHORIOS
                           SENHORIOS
     Os reis deram grandes porções de terra aos cavaleiros nobres, como
           recompensa pela ajuda nas lutas contra os Muçulmanos.

Senhorios ou terras senhoriais eram as propriedades dos senhores da nobreza.
CONSTITUIÇÃO DE UM SENHORIO
Casa do senhor
    nobre
                              Onde se
                             cozia o pão

                           Onde se moíam
                             os cereais
Os camponeses
  cultivavam as
terras do senhor
       nobre

                             Casas dos
                            camponeses
A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA
Era no castelo ou
                         casa      senhorial
                         que    viviam   os
                         nobres e a sua
                         corte.
Em tempo de guerra, o
senhor nobre combatia.
Defendia o território.
A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA
          Um senhorio:     Em tempo de paz
         propriedade dos   faziam    justas e
           senhores da     torneios.
             nobreza.             Em tempo de paz,
                                  também
                                  administravam o
                                  senhorio e se
                                  preparavam para a
                                  guerra com os
                                  torneios.
A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA
                               A caça fazia-se nos
                               campos e florestas
                               do senhor nobre:
                               caçavam veados,
                               javalis, ursos, lobos
                               e raposas.




         Também se
         dedicavam à
         falcoaria, uma
         actividade favorita
         do senhor; dada a
         ordem, o falcão
         atacava a caça.
A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA
O senhor nobre podia aplicar justiça nas suas terras, sempre que necessário.
A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA

                 Nos seus
                 senhorios, o
                 senhor nobre tinha
                 o direito de mandar
                 cobrar impostos ao
                 povo.




                 Um cobrador de impostos.
A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA

                     Nos salões dos
                     castelos eram
                     organizados
                     grandes
                     banquetes,
                     acompanhados
                     por bobos,
                     trovadores e
                     jograis que
                     tocavam,
                     cantavam e
                     entretinham os
                     convidados.
A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA




  Bobos, trovadores e jograis a animar o senhor nobre.
A VIDA QUOTIDIANA DOS
              CAMPONESES




As casas dos camponeses só tinham uma divisão, chão em terra batida,
tecto de colmo. Partilhavam-na com os animais, com quem dormiam, por
vezes, para se protegerem do frio.
A VIDA QUOTIDIANA DOS
            CAMPONESES




       Trabalhavam de sol a sol, não tinham dias de descanso.

As distracções eram as missas, as romarias e as procissões.
Também iam às feiras, faziam bailes e festas relacionadas com as
colheitas e as matanças de porco.
A VIDA QUOTIDIANA DOS
     CAMPONESES
                  Trabalhavam
                  desde o
                  nascer do sol
                  ao anoitecer.
                  Tinham uma
                  vida dura e
                  difícil.
                  Trabalhavam
                  como servos
                  nas terras da
                  nobreza e do
                  clero.
A ALIMENTAÇÃO
        DA NOBREZA                        DOS CAMPONESES
• Muita variedade de carne e      •    Pão escuro
  peixe                           •    Papas de aveia
• Caça (perdizes, coelhos,        •    Toucinho
  javalis, veados…)               •    Couves
• Pão                             •    Castanhas
• Vinho                           •    Cebolas
• Queijos
• Frutas                              Ovos, carne ou queijo, só em
• Doces                                        dias de festa
Não se usavam pratos nem garfos. Colocavam os alimentos por cima de
    grossas fatias de pão. Usavam facas, que limpavam às toalhas.
OS CONCELHOS
OS CONCELHOS
                               No século XIII, não existiam
                               só senhorios.
                               Também havia concelhos,
                               criados pelos reis ou pelos
                               senhores nobres, devido à
                               necessidade de chamar as
                               populações para aquela terra
                               e aí se fixarem.
                                Através da Carta de Foral, foram
                                criados ao concelhos.

Na Carta de Foral estabeleciam-se os direitos e os deveres dos
seus moradores para com o rei ou senhor daquele concelho.
OS CONCELHOS
 Os moradores dos concelhos chamam-se vizinhos,
  tinham mais regalias e liberdade do que os de um
  senhorio, já que eram donos de algumas terras.
 Eram homens livres, não dependiam de um senhor
  nobre e só pagavam o que estava definido na carta
  de foral.
OS CONCELHOS
• Fazia-se a eleição de uma assembleia de
  homens-bons:
• eram proprietários de terras e de negócios;
• criavam leis;
• podiam aplicar a justiça (juízes);
• recolhiam os impostos (mordomos).

   O pelourinho era símbolo dos concelhos.
OS CONCELHOS
• Com o desenvolvimento do comércio,
  estabeleceram-se contactos com outros
  povos.
• Esses contactos levaram ao crescimento das
  cidades, principalmente junto à costa.
• Com o crescer do comércio externo, surgiu
  um novo grupo social:
A BURGUESIA
CONSTRUÇÃO E CRESCIMENTO DE CIDADES



                    Grupo social com origem no povo, tendo
                    enriquecido com o comércio, o que lhes
                    permitiu os estudos dos filhos, em Portugal
                    e no estrangeiro.
A VIDA NA CORTE
                     A VIDA NA CORTE
    CORTE




Lugar onde o
rei ou o
senhor nobre
habitavam,
com o grupo
de pessoas                 Reunião das Cortes.
que residia
junto dele.

Só no reinado de Afonso III, os
representantes do povo puderam
participar nas Cortes : as Cortes de Leiria.
AS FUNÇÕES DO REI
O Rei era a autoridade máxima da nação. Só ele tinha
               o poder de tomar decisões:
Declarar a guerra ou a paz
Fazer as leis
Aplicar a pena máxima da justiça – pena de morte
  ou o corte de membros-
Dar títulos, terras e rendas
Mandar cunhar moedas
Comandar os exércitos
A CORTE DE D. DINIS
             Ficou conhecido como “O Lavrador”, mas foi um rei poeta. Foi
             um grande apreciador da cultura e desenvolveu muito o país.

                      Contribuição de D. Dinis para o
                     desenvolvimento cultural do reino
                Criou a 1ª universidade portuguesa ( ou Estudos Gerais )
1279-1325       em Lisboa, em 1290;
                 O português passou a ser a língua oficial do Reino,
                substituindo o latim;

                     Contribuição de D. Dinis para o
                  desenvolvimento económico do reino
 Mandou plantar o pinhal de Leiria;
 Desenvolveu a agricultura, a pesca e o comércio;
 Criou muitos concelhos dando cartas de foral.
A CORTE DE D. DINIS
As noites eram passadas em grandes banquetes,
 festas e saraus onde se cantava e dançava.
A vida na corte era muito animada por jograis,
 trovadores, acrobatas e malabaristas.
D. Dinis – Poeta e trovador


Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai Deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi à jurado!
Ai Deus, e u é?

Vós me preguntades polo vosso amigo,
e eu ben vos digo que é sano e vivo:
Ai Deus, e u é

Vós me preguntades polo vosso amado,
e eu ben vos digo que é vivo e sano:
Ai Deus, e u é?

E eu bem vos digo que é sano e vivo
e seerá vosco ante o prazo saido:
Ai Deus, e u é?
E eu ben vos digo que é vivo e sano
e seerá vosco ante o prazo passado:
Ai Deus, e u é?

El-Rei D. Denis, Cancioneiro da Vaticana, 101 e Cancioneiro da Biblioteca Nacional, 568.
MÚSICA MEDIEVAL
Musique Médiévale - Danse Royale
       (Manuscrit du roi)
PORTUGAL NO SÉCULO XIII

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      Prof. Ana Pereira

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  • 1. PORTUGAL NO SÉCULO XIII Finalizadas as lutas contra Castela e contra os Mouros, Portugal vivia momentos de paz.
  • 3. O TERRITÓRIO DE PORTUGAL Portugal em finais do século XIII No século XIII, o território português era muito semelhante ao que é hoje.
  • 4. OS RIOS No século XIII, os rios eram um dos principais meios de comunicação e transporte de pessoas e mercadorias. Abasteciam de água a população e os campos. Eram uma fonte de energia e de recurso alimentar.
  • 5. Os Recursos Naturais Para aproveitar os recursos naturais, o Homem teve de desenvolver diferentes actividades económicas.
  • 6. AS ACTIVIDADES ECONÓMICAS Actividade económica actividade a que as pessoas se dedicam para obter riquezas.
  • 7. AS ACTIVIDADES ECONÓMICAS A principal actividade da população portuguesa no século XIII era a agricultura. Mas, também se dedicavam a outras actividades:
  • 8.
  • 9.
  • 10. A – EXPLORAÇÃO FLORESTAL No século XIII, Portugal tinha muitas áreas de florestas e matagais: os terrenos bravios ou baldios Serviam para a criação de gado e pastorícia .
  • 11. EXPLORAÇÃO FLORESTAL A exploração destes terrenos baldios ainda permitia obter: madeira, lenha, cortiça, mel, cera, caça
  • 12. PASTORÍCIA E CRIAÇÃO DE GADO PASTORÍCIA CRIAÇÃO DE GADO ovelhas, cabras, vacas bois, porcos, cavalos
  • 13. AGRICULTURA Principal actividade da população e praticava-se nos terrenos aráveis Os que podiam ser cultivados
  • 14. AGRICULTURA Produziam-se Cereais - (cevada, centeio, trigo, aveia, e milho-miúdo) Vinho Azeite Legumes e frutos Linho
  • 16. PESCA Portugal tinha (e tem) uma extensa linha de costa, o que fez desenvolver esta actividade e fazer crescer povoações costeiras. A pesca era feita no mar e nos rios – peixe, mariscos e moluscos.
  • 17. EXTRACÇÃO DE SAL SALICULTURA extracção de sal
  • 18. ACTIVIDADE ARTESANAL • Os camponeses, os pastores e os pescadores eram também artesãos, na medida em que fabricavam os objectos, o calçado e o vestuário que necessitavam no seu quotidiano. • O trabalho era manual, utilizando-se ferramentas muito simples.
  • 20. O COMÉRCIO Trocas comerciais entre zonas rurais, entre o campo e a cidade, entre o litoral e o interior do país.
  • 21. COMÉRCIO INTERNO Trocas comerciais dentro do país. Os reis, com o objectivo de desenvolver o comércio interno, criaram feiras e mercados.
  • 22. FEIRAS FRANCAS Os reis, para desenvolverem o comércio interno, criaram as feiras francas. Os vendedores e compradores não pagavam impostos sobre os produtos que vendiam.
  • 25. OS ALMOCREVES Estes homens transportavam, compravam e vendiam mercadorias; Percorriam o país, levando também as encomendas, as cartas e as notícias.
  • 26. COMÉRCIO EXTERNO Trocas comerciais realizadas com outros países. Os reis também tiveram a preocupação de desenvolver o comércio externo. - fazia-se, principalmente, por mar -
  • 27. COMÉRCIO EXTERNO As principais rotas de comércio externo
  • 28. COMÉRCIO EXTERNO EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES produtos vendidos produtos comprados ao estrangeiro vinho cereais sal armas azeite tecidos frutos secos metais cortiça açúcar mel especiarias peles tintas
  • 29. A SOCIEDADE PORTUGUESA NO SÉCULO XIII No século XIII, a sociedade portuguesa era constituída por três grupos sociais: CLERO NOBREZA POVO Cada um dos grupos sociais tinha uma importância social diferente e exercia funções diferentes.
  • 30. A SOCIEDADE PORTUGUESA NO SÉCULO XIII A nobreza e o clero eram grupos sociais privilegiados. O povo era um grupo não privilegiado. Todos os grupos deviam obediência ao rei.
  • 31. TODOS OS GRUPOS SOCIAIS PRIVILEGIADOS GRUPOS PRIVILEGIADOS GRUPOS NÃO
  • 32. PIRÂMIDE SOCIAL Rei Nobreza Clero Povo
  • 33. FUNÇÕES DOS GRUPOS SOCIAIS CLERO Grupo social constituído por homens e mulheres da Igreja que se dedicavam aos serviços religiosos.
  • 34. CLERO GRUPO SOCIAL PRIVILEGIADO  Rezavam  Ensinavam  Copiavam e ilustravam livros antigos (os monges copistas)  Prestavam auxílio aos pobres e peregrinos  Tratavam dos doentes  Faziam remédios  Trabalhavam nos campos dos mosteiros
  • 35. CLERO
  • 36. MONGES COPISTAS Os livros eram escritos à mão – manuscritos -. Os monges copiavam os livros antigos, na biblioteca do mosteiro. Era um trabalho muito demorado. Também decoravam os livros com desenhos: ILUMINURAS
  • 38. AS DEPENDÊNCIAS DOS MOSTEIROS A Igreja era a parte principal do mosteiro. Na albergaria dormiam os Na enfermaria tratavam-se Aqui copiavam peregrinos em viagem. os doentes. livros antigos e faziam iluminuras.
  • 39. NOBREZA GRUPO SOCIAL PRIVILEGIADO  Eram donos das terras.  Recebiam impostos do povo.  Não pagavam impostos ao rei.  Defendiam e administravam o reino.  Aplicavam a justiça às populações nas suas terras.
  • 40. SENHORIOS SENHORIOS Os reis deram grandes porções de terra aos cavaleiros nobres, como recompensa pela ajuda nas lutas contra os Muçulmanos. Senhorios ou terras senhoriais eram as propriedades dos senhores da nobreza.
  • 41. CONSTITUIÇÃO DE UM SENHORIO Casa do senhor nobre Onde se cozia o pão Onde se moíam os cereais Os camponeses cultivavam as terras do senhor nobre Casas dos camponeses
  • 42. A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA
  • 43. Era no castelo ou casa senhorial que viviam os nobres e a sua corte. Em tempo de guerra, o senhor nobre combatia. Defendia o território.
  • 44. A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA Um senhorio: Em tempo de paz propriedade dos faziam justas e senhores da torneios. nobreza. Em tempo de paz, também administravam o senhorio e se preparavam para a guerra com os torneios.
  • 45. A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA A caça fazia-se nos campos e florestas do senhor nobre: caçavam veados, javalis, ursos, lobos e raposas. Também se dedicavam à falcoaria, uma actividade favorita do senhor; dada a ordem, o falcão atacava a caça.
  • 46. A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA O senhor nobre podia aplicar justiça nas suas terras, sempre que necessário.
  • 47. A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA Nos seus senhorios, o senhor nobre tinha o direito de mandar cobrar impostos ao povo. Um cobrador de impostos.
  • 48. A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA Nos salões dos castelos eram organizados grandes banquetes, acompanhados por bobos, trovadores e jograis que tocavam, cantavam e entretinham os convidados.
  • 49. A VIDA QUOTIDIANA DA NOBREZA Bobos, trovadores e jograis a animar o senhor nobre.
  • 50. A VIDA QUOTIDIANA DOS CAMPONESES As casas dos camponeses só tinham uma divisão, chão em terra batida, tecto de colmo. Partilhavam-na com os animais, com quem dormiam, por vezes, para se protegerem do frio.
  • 51. A VIDA QUOTIDIANA DOS CAMPONESES Trabalhavam de sol a sol, não tinham dias de descanso. As distracções eram as missas, as romarias e as procissões. Também iam às feiras, faziam bailes e festas relacionadas com as colheitas e as matanças de porco.
  • 52. A VIDA QUOTIDIANA DOS CAMPONESES Trabalhavam desde o nascer do sol ao anoitecer. Tinham uma vida dura e difícil. Trabalhavam como servos nas terras da nobreza e do clero.
  • 53. A ALIMENTAÇÃO DA NOBREZA DOS CAMPONESES • Muita variedade de carne e • Pão escuro peixe • Papas de aveia • Caça (perdizes, coelhos, • Toucinho javalis, veados…) • Couves • Pão • Castanhas • Vinho • Cebolas • Queijos • Frutas Ovos, carne ou queijo, só em • Doces dias de festa Não se usavam pratos nem garfos. Colocavam os alimentos por cima de grossas fatias de pão. Usavam facas, que limpavam às toalhas.
  • 55. OS CONCELHOS No século XIII, não existiam só senhorios. Também havia concelhos, criados pelos reis ou pelos senhores nobres, devido à necessidade de chamar as populações para aquela terra e aí se fixarem. Através da Carta de Foral, foram criados ao concelhos. Na Carta de Foral estabeleciam-se os direitos e os deveres dos seus moradores para com o rei ou senhor daquele concelho.
  • 56. OS CONCELHOS  Os moradores dos concelhos chamam-se vizinhos, tinham mais regalias e liberdade do que os de um senhorio, já que eram donos de algumas terras.  Eram homens livres, não dependiam de um senhor nobre e só pagavam o que estava definido na carta de foral.
  • 57. OS CONCELHOS • Fazia-se a eleição de uma assembleia de homens-bons: • eram proprietários de terras e de negócios; • criavam leis; • podiam aplicar a justiça (juízes); • recolhiam os impostos (mordomos). O pelourinho era símbolo dos concelhos.
  • 58. OS CONCELHOS • Com o desenvolvimento do comércio, estabeleceram-se contactos com outros povos. • Esses contactos levaram ao crescimento das cidades, principalmente junto à costa. • Com o crescer do comércio externo, surgiu um novo grupo social:
  • 59. A BURGUESIA CONSTRUÇÃO E CRESCIMENTO DE CIDADES Grupo social com origem no povo, tendo enriquecido com o comércio, o que lhes permitiu os estudos dos filhos, em Portugal e no estrangeiro.
  • 60. A VIDA NA CORTE A VIDA NA CORTE CORTE Lugar onde o rei ou o senhor nobre habitavam, com o grupo de pessoas Reunião das Cortes. que residia junto dele. Só no reinado de Afonso III, os representantes do povo puderam participar nas Cortes : as Cortes de Leiria.
  • 61. AS FUNÇÕES DO REI O Rei era a autoridade máxima da nação. Só ele tinha o poder de tomar decisões: Declarar a guerra ou a paz Fazer as leis Aplicar a pena máxima da justiça – pena de morte ou o corte de membros- Dar títulos, terras e rendas Mandar cunhar moedas Comandar os exércitos
  • 62. A CORTE DE D. DINIS Ficou conhecido como “O Lavrador”, mas foi um rei poeta. Foi um grande apreciador da cultura e desenvolveu muito o país. Contribuição de D. Dinis para o desenvolvimento cultural do reino Criou a 1ª universidade portuguesa ( ou Estudos Gerais ) 1279-1325 em Lisboa, em 1290;  O português passou a ser a língua oficial do Reino, substituindo o latim; Contribuição de D. Dinis para o desenvolvimento económico do reino Mandou plantar o pinhal de Leiria; Desenvolveu a agricultura, a pesca e o comércio; Criou muitos concelhos dando cartas de foral.
  • 63. A CORTE DE D. DINIS As noites eram passadas em grandes banquetes, festas e saraus onde se cantava e dançava. A vida na corte era muito animada por jograis, trovadores, acrobatas e malabaristas.
  • 64. D. Dinis – Poeta e trovador Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo! Ai Deus, e u é? Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu do que pôs comigo! Ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu do que mi à jurado! Ai Deus, e u é? Vós me preguntades polo vosso amigo, e eu ben vos digo que é sano e vivo: Ai Deus, e u é Vós me preguntades polo vosso amado, e eu ben vos digo que é vivo e sano: Ai Deus, e u é? E eu bem vos digo que é sano e vivo e seerá vosco ante o prazo saido: Ai Deus, e u é? E eu ben vos digo que é vivo e sano e seerá vosco ante o prazo passado: Ai Deus, e u é? El-Rei D. Denis, Cancioneiro da Vaticana, 101 e Cancioneiro da Biblioteca Nacional, 568.
  • 65. MÚSICA MEDIEVAL Musique Médiévale - Danse Royale (Manuscrit du roi)
  • 66. PORTUGAL NO SÉCULO XIII POWERPOINT ELABORADO POR: Prof. Ana Pereira Imagens: www.Google.pt