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Planejamento
da Comunicação
   Integrada

   AULA 4
EXERCÍCIO
•   Quem são os públicos
•   Tipos de relação
•   Objetivos da relação
•   Importância da relação
•   Temporalidade (duração)
•   Expectativas por parte da empresa
•   Expectativas deles em relação à empresa
“A melhor estratégia é aquela colocada em prática.”

     Planejamento Estratégico

Estabelece um posicionamento em
relação ao ambiente

Lida com
fatos, idéias, probabilidades

Termina com plano estratégico

Sistema de planejamento



                                           Luis Gaj (1987)
“A melhor estratégia é aquela colocada em prática.”

     Planejamento Estratégico          Administração Estratégica

Estabelece um posicionamento em   Acresce capacitação estratégica
relação ao ambiente

Lida com                          Incorpora aspirações em gente, com
fatos, idéias, probabilidades     mudanças rápidas na organização

Termina com plano estratégico     Termina com um novo
                                  comportamento
Sistema de planejamento           Sistema de ação



                                                        Luis Gaj (1987)
Administração Estratégica
Igor Ansoff, 1993: “se preocupa com o estabelecimento de objetivos e metas
para a organização e com a manutenção de um conjunto de relações entre a
organização e o ambiente que:


a) que lhe permitam perseguir seus objetivo


b) sejam compatíveis com as potencialidades organizacionais


c) possibilitem a ela continuar a ser sensível às exigências do ambiente =
   necessidade de flexibilidade
E a Comunicação?
Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig


James E. Grunig, em 1975, iniciou um processo de investigação com
200 profissionais de Maryland (EUA).
A partir disso, introduziu 4 modelos de Relações Públicas, combinando
direção (unidirecional/bidirecional) e efeitos perseguidos (assimétricos e
simétricos).
        1. Modelo Assessoria de Imprensa
        2. Modelo de Informação Pública
        3. Modelo Assimétrico Bidirecional
        4. Modelo Simétrico Bidirecional
Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig
   1. Modelo Assessoria de Imprensa
   • Unidirecional
   • Assimétrico
   • Sem possibilidade de feedback
   • Surge entre 1850 e 1900, a partir dos princípios da propaganda científica
   • Modelo usado pela propaganda política e espetáculos
   • Intenção é difundir o nome do cliente, evitar o tratamento negativo e oferecer
     o maior número de notícias
   • Avaliação de resultados via clipping


   CRÍTICA: É ético, legítimo: direito à informação. Pode ser simétrico
Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig


   2. Modelo de Informação Pública:
   • Unidirecional (mas com mais informações do que o modelo anterior)
   • Surge no começo do século XX
   • Meta é a difusão da informação e não a persuasão
   • Usada pelos poderes públicos e ONGs
Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig


   Modelo Assessoria de Imprensa e Modelo de Informação Pública
   • Não estão baseados em pesquisa e reflexão estratégica
   • São assimétricos: tentam modificar o comportamento dos públicos,
   não o da organização
   • Tentam proteger a organização do seu ambiente
Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig
      3. Modelo Assimétrico Bidirecional
      • Bidirecional: flui até o público e a partir do público (feedback, pesquisas)
      • Utiliza métodos e técnicas das ciências sociais para estudar atitudes e
        comportamentos dos públicos
      • Desequilíbrio a favor das organizações
      • Finalidade é persuadir cientificamente os públicos, mudar sua atitude
      • Implantado a partir de 1920
      • É o modelo mais praticado hoje
  CRÍTICA:
  •      É egoísta, pois organização acredita que está certa e o público, errado.
  •      Pressuposto de que qualquer alteração para resolver um conflito deve vir
         do público, não da empresa.
Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig
   4. Modelo Simétrico Bidirecional
   • Modelo central da teoria contemporânea de RP: comunicação excelente
   • Comunicadores que o praticam atuam como mediadores entre organização e
     públicos
   • A finalidade é o entendimento mútuo entre as partes: resolução de conflitos
   • O diálogo desejável deveria levar organização e público a modificarem suas
     atitudes (políticas corporativas ajustadas para o interesse público!)
   • Começou a ser praticado na década de 60, mas não se consolidou até o fim do
     século XX
   • Nos EUA, é praticado principalmente por empresas públicas ou fortemente
     reguladas
   CRÍTICA: É idealista
“A teoria da excelência das Relações Públicas, da simetria
bidirecional, é uma teoria normativa; isto é, não descreve
nem prediz o que realmente fazem os profissionais, mas o
que eles deveriam fazer”
(Jordi Xifra, Comunicación Proactiva, 2009)
CRÍTICA:
“O termo simétrico conota objetividade e neutralidade,
dando a impressão de que uma organização pode
permitir-se o luxo de desvincular suas atividades
comunicativas de seus interesses imediatos ou remotos.”
(Van der Meiden, 2003)
IMPORTANTE:
As relações de uma organização com seus públicos não
 podem ser explicadas a partir de um único modelo.
“As relações públicas contribuem para a eficácia organizacional
quando auxiliam na reconciliação dos objetivos da
organização com as expectativas de seus públicos
estratégicos. Essa contribuição tem valor monetário para a
organização.
(...) contribuem para a eficácia ao construir relacionamentos
de qualidade e de longo prazo com os públicos estratégicos.
(...) contribuem para a eficácia quando o executivo de RP é
membro da coalizão dominante, participa do estabelecimento
dos objetivos da organização e auxilia na identificação dos
públicos externos mais estratégicos.”
(James Grunig in Relações Públicas: teoria, contexto e
relacionamentos, 2009)
Teoria da excelência em relações públicas ocorre, em
geral, quando as organizações têm:

1.   Cultura organizacional participativa ao invés de autoritária
2.   Sistema simétrico de comunicação interna
3.   Estruturas orgânicas ao invés de mecânicas: funcionários estão
     habilitados a participar das tomadas de decisão
4.   Programas que igualam as oportunidades para
     homens, mulheres e minorias
5.   Alta satisfação no trabalho entre os funcionários
Medição do valor monetário das relações públicas

• Advém de ativos intangíveis
• Relacionamentos não determinam comportamentos dos públicos,
  mas os influenciam positivamente
• Relacionamentos economizam dinheiro ao evitar questões
  onerosas, crises, litígios, má publicidade. Não é possível, no
  entanto, estabelecer o custo de algo que não ocorreu.
• O retorno dos relacionamentos é de longo prazo: objetivo é evitar
  eventos negativos que podem ocorrer anos adiante
Medição do valor monetário das relações públicas

• Especialistas em contabilidade afirma que uma atividade
  organizacional possuir valor se a receita cresce ou se os
  custos/riscos diminuem: o valor da reputação.
• Parte substancial do valor monetário de uma organização vem de
  sua reputação, ou seja, do que as pessoas acreditam e comentam
  sobre ela
Planejamento e Gestão Estratégicos da Comunicação
Organizacional


• Organização deve ter consciência da importância do
  Planejamento Estratégico
• Área de Comunicação/RP deve ter espaço estratégico na estrutura
• Capacitação do executivo principal de Comunicação
• Valorização de cultura organizacional com participação de pessoas
  (estímulo à criatividade, à comunicação, ouvir)
Plano Estratégico de Comunicação

1. Pesquisa e Diagnóstico
    a) Identificação da missão (filosofia), visão (futuro) e valores
       (crenças)
    b) Conhecer o negócio
    c) Análise dos ambientes interno e externo com todas as
       variáveis e cenários
2. Planejamento Estratégico da Comunicação
3. Gestão estratégica da comunicação organizacional
Funções do Gestor de Comunicação

         1                                  2                                   3
   Administrativa                        Estratégica                         Mediadora
Articulação para maior             Vista como valor                    Interlocução com os
interação entre áreas;             econômico; define o                 diferentes públicos, de
manutenção de canais               posicionamento; age                 acordo com o perfil da
de comunicação;                    na identidade e na                  organização. Em alta:
alinhamento interno                promoção da imagem;                 modelo simétrico de
(atualização)                      ligada à cúpula                     duas mãos


                                            4                                        Fontes: Kunsch,
                                                                                     2003; Mintzberg,
                                          Política                                   Ahlstrand e
                                                                                     Lampel, 2000;
               Lida com relações de poder dentro e fora das organizações;            Grunig, 2000;
               administra conflitos de diferentes origens; essas dimensões           Andrade, 1993
               também se tornam mais complexas na contemporaneidade
Profº Uilson - 4ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada

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Profº Uilson - 4ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada

  • 1. Planejamento da Comunicação Integrada AULA 4
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. EXERCÍCIO • Quem são os públicos • Tipos de relação • Objetivos da relação • Importância da relação • Temporalidade (duração) • Expectativas por parte da empresa • Expectativas deles em relação à empresa
  • 6. “A melhor estratégia é aquela colocada em prática.” Planejamento Estratégico Estabelece um posicionamento em relação ao ambiente Lida com fatos, idéias, probabilidades Termina com plano estratégico Sistema de planejamento Luis Gaj (1987)
  • 7. “A melhor estratégia é aquela colocada em prática.” Planejamento Estratégico Administração Estratégica Estabelece um posicionamento em Acresce capacitação estratégica relação ao ambiente Lida com Incorpora aspirações em gente, com fatos, idéias, probabilidades mudanças rápidas na organização Termina com plano estratégico Termina com um novo comportamento Sistema de planejamento Sistema de ação Luis Gaj (1987)
  • 8. Administração Estratégica Igor Ansoff, 1993: “se preocupa com o estabelecimento de objetivos e metas para a organização e com a manutenção de um conjunto de relações entre a organização e o ambiente que: a) que lhe permitam perseguir seus objetivo b) sejam compatíveis com as potencialidades organizacionais c) possibilitem a ela continuar a ser sensível às exigências do ambiente = necessidade de flexibilidade
  • 10. Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig James E. Grunig, em 1975, iniciou um processo de investigação com 200 profissionais de Maryland (EUA). A partir disso, introduziu 4 modelos de Relações Públicas, combinando direção (unidirecional/bidirecional) e efeitos perseguidos (assimétricos e simétricos). 1. Modelo Assessoria de Imprensa 2. Modelo de Informação Pública 3. Modelo Assimétrico Bidirecional 4. Modelo Simétrico Bidirecional
  • 11. Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig 1. Modelo Assessoria de Imprensa • Unidirecional • Assimétrico • Sem possibilidade de feedback • Surge entre 1850 e 1900, a partir dos princípios da propaganda científica • Modelo usado pela propaganda política e espetáculos • Intenção é difundir o nome do cliente, evitar o tratamento negativo e oferecer o maior número de notícias • Avaliação de resultados via clipping CRÍTICA: É ético, legítimo: direito à informação. Pode ser simétrico
  • 12. Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig 2. Modelo de Informação Pública: • Unidirecional (mas com mais informações do que o modelo anterior) • Surge no começo do século XX • Meta é a difusão da informação e não a persuasão • Usada pelos poderes públicos e ONGs
  • 13. Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig Modelo Assessoria de Imprensa e Modelo de Informação Pública • Não estão baseados em pesquisa e reflexão estratégica • São assimétricos: tentam modificar o comportamento dos públicos, não o da organização • Tentam proteger a organização do seu ambiente
  • 14. Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig 3. Modelo Assimétrico Bidirecional • Bidirecional: flui até o público e a partir do público (feedback, pesquisas) • Utiliza métodos e técnicas das ciências sociais para estudar atitudes e comportamentos dos públicos • Desequilíbrio a favor das organizações • Finalidade é persuadir cientificamente os públicos, mudar sua atitude • Implantado a partir de 1920 • É o modelo mais praticado hoje CRÍTICA: • É egoísta, pois organização acredita que está certa e o público, errado. • Pressuposto de que qualquer alteração para resolver um conflito deve vir do público, não da empresa.
  • 15. Prática da Comunicação Estratégica – modelos de Grunig 4. Modelo Simétrico Bidirecional • Modelo central da teoria contemporânea de RP: comunicação excelente • Comunicadores que o praticam atuam como mediadores entre organização e públicos • A finalidade é o entendimento mútuo entre as partes: resolução de conflitos • O diálogo desejável deveria levar organização e público a modificarem suas atitudes (políticas corporativas ajustadas para o interesse público!) • Começou a ser praticado na década de 60, mas não se consolidou até o fim do século XX • Nos EUA, é praticado principalmente por empresas públicas ou fortemente reguladas CRÍTICA: É idealista
  • 16. “A teoria da excelência das Relações Públicas, da simetria bidirecional, é uma teoria normativa; isto é, não descreve nem prediz o que realmente fazem os profissionais, mas o que eles deveriam fazer” (Jordi Xifra, Comunicación Proactiva, 2009)
  • 17. CRÍTICA: “O termo simétrico conota objetividade e neutralidade, dando a impressão de que uma organização pode permitir-se o luxo de desvincular suas atividades comunicativas de seus interesses imediatos ou remotos.” (Van der Meiden, 2003)
  • 18. IMPORTANTE: As relações de uma organização com seus públicos não podem ser explicadas a partir de um único modelo.
  • 19. “As relações públicas contribuem para a eficácia organizacional quando auxiliam na reconciliação dos objetivos da organização com as expectativas de seus públicos estratégicos. Essa contribuição tem valor monetário para a organização. (...) contribuem para a eficácia ao construir relacionamentos de qualidade e de longo prazo com os públicos estratégicos. (...) contribuem para a eficácia quando o executivo de RP é membro da coalizão dominante, participa do estabelecimento dos objetivos da organização e auxilia na identificação dos públicos externos mais estratégicos.” (James Grunig in Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos, 2009)
  • 20. Teoria da excelência em relações públicas ocorre, em geral, quando as organizações têm: 1. Cultura organizacional participativa ao invés de autoritária 2. Sistema simétrico de comunicação interna 3. Estruturas orgânicas ao invés de mecânicas: funcionários estão habilitados a participar das tomadas de decisão 4. Programas que igualam as oportunidades para homens, mulheres e minorias 5. Alta satisfação no trabalho entre os funcionários
  • 21. Medição do valor monetário das relações públicas • Advém de ativos intangíveis • Relacionamentos não determinam comportamentos dos públicos, mas os influenciam positivamente • Relacionamentos economizam dinheiro ao evitar questões onerosas, crises, litígios, má publicidade. Não é possível, no entanto, estabelecer o custo de algo que não ocorreu. • O retorno dos relacionamentos é de longo prazo: objetivo é evitar eventos negativos que podem ocorrer anos adiante
  • 22. Medição do valor monetário das relações públicas • Especialistas em contabilidade afirma que uma atividade organizacional possuir valor se a receita cresce ou se os custos/riscos diminuem: o valor da reputação. • Parte substancial do valor monetário de uma organização vem de sua reputação, ou seja, do que as pessoas acreditam e comentam sobre ela
  • 23. Planejamento e Gestão Estratégicos da Comunicação Organizacional • Organização deve ter consciência da importância do Planejamento Estratégico • Área de Comunicação/RP deve ter espaço estratégico na estrutura • Capacitação do executivo principal de Comunicação • Valorização de cultura organizacional com participação de pessoas (estímulo à criatividade, à comunicação, ouvir)
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  • 26. Plano Estratégico de Comunicação 1. Pesquisa e Diagnóstico a) Identificação da missão (filosofia), visão (futuro) e valores (crenças) b) Conhecer o negócio c) Análise dos ambientes interno e externo com todas as variáveis e cenários 2. Planejamento Estratégico da Comunicação 3. Gestão estratégica da comunicação organizacional
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  • 29. Funções do Gestor de Comunicação 1 2 3 Administrativa Estratégica Mediadora Articulação para maior Vista como valor Interlocução com os interação entre áreas; econômico; define o diferentes públicos, de manutenção de canais posicionamento; age acordo com o perfil da de comunicação; na identidade e na organização. Em alta: alinhamento interno promoção da imagem; modelo simétrico de (atualização) ligada à cúpula duas mãos 4 Fontes: Kunsch, 2003; Mintzberg, Política Ahlstrand e Lampel, 2000; Lida com relações de poder dentro e fora das organizações; Grunig, 2000; administra conflitos de diferentes origens; essas dimensões Andrade, 1993 também se tornam mais complexas na contemporaneidade