O documento discute os desafios na articulação do ecossistema de inovação em Santa Catarina. Apresenta a trajetória da EGC/UFSC e do Instituto Stela, destacando suas contribuições para a geração e disseminação de conhecimento. Também discute a importância da coprodução e dos commons no sistema de inovação, e identifica os principais desafios remanescentes como a falta de uma visão compartilhada do sistema e de plena coprodução entre os atores do estado.
1. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Coprodução e Sistema
Catarinense de Inovação
Roberto C. Pacheco
Florianópolis, 15 de outubro de 2015
Desafios na Articulação do Ecossistema de Inovação"
2. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
AGENDA
Nossas Lentes
Dupla trajetória institucional
1 Coprodução e Commons
Dupla trajetória institucional
2
Aprendizados
O que os outros já sabem
2 Reflexões para SC
Histórico e recentes conquistas
2
4. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
EGC/UFSC
Programa de PG em Engenharia e
Gestão do Conhecimento
Criado em 2004
35 Doutores de diversas áreas
(Psicologia, Administração, Engenharias, Computação, Semiótica, Educação)
700 candidatos para 60 ingressantes por ano
192 doutores
172 Mestres
CAPES: Área Interdisciplinar
Conceito 5
5. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
1969 1989 1991 1995 2004
Criação do PPG
em Eng. Prod.
UFSC
Áreas de IA,
Gestão
Qualidade,
Ergonomia
Doutorado
em Eng.
Produção
Programa
EaD
implementado
1985
Planejamento
Estratégico
EaD e Conceito
CAPES
Criação do
EGC
Visão da engenharia
de produção
associada à
engenharia industrial
Visão da Eng. de produção com cognição e
da Inteligência Aplicada, educação e sistema
de produção, qualidade, gestão ambiental,
empreendedorismo, inovação.
Visão do conhecimento como fator central de
agregação de valores organizacionais e
posicionamento da GC, EC e MC como
interdisciplinas
Sociedade industrial Sociedade da informação Sociedade do conhecimento
2010-2014
Conceito 5
(CAPES)
Quem somos
Histórico da EGC/UFSC
Como evoluiu nossa visão sobre GC e EC na cronologia da EC
2008
APPs-UE
6. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Formação & Pesquisa
• Competências em domínios
• Competências em EGMC
• Projetos conjuntos
• Eventos conjuntos
• Formação de quadros
• Redes de pesquisa
Inovação
• Desafios organizacionais
• Formação de quadros
• Capacitação em EGMC
• Projetos conjuntos
• Inserção de egressos
P&D
• Projetos conjuntos
• Formação de quadros
• Tecnologias EGMC
• Competências EGMC
• Soluções EGMC
• Inserção de egressos
P&D&I
• Fomento a P&D
• Desafios em EGMC
• Projetos conjuntos
• Formação de quadros
• Inserção de egressos
• Capacitação em EGMC
Sistemas de inovação e o conhecimento
(coletivos, redes, organizacionais, regionais, nacionais)
Universidades Institutos Empresas Governo e Organizações
Paragovernamentais
COPRODUÇÃO
7. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Instituto Stela
Instituto de Pesquisa sem fins lucrativos
P&D&I em Engenharia do Conhecimento e Tecnologias da Informação
Referência em Governo eletrônico (+ U$ 20 milhões em projetos)
+40 pesquisadores e colaboradores (20% Doutores e 20% Mestres)
Engenharias, Computação, Sistemas de Informação, EGC, entre outros
2012
2008
2007
Transformamos dados em conhecimento
1995-2002: Grupo Stela/UFSC
2002-hoje: Instituto Stela
8. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Projetos e soluções
Plataformas Nacionais em e-Gov
Soluções corporativasInovações do Instituto
Gestão de informação
sobre empresas,
governo, universidades
e agentes de inovação
Mais de 6 milhões de
usuários diretos
9. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
“The Brazilian experience with the Lattes Database is a
powerful example of good practice. This provides high-
quality data on about 1.6 million researchers and about
4,000 institutions. (…) - The result is one of the cleanest
researcher databases in existence.“
Nature 25/03/2010
NSF STARMETRICS pilot Instituto é
parceiro das iniciativas VIVO and
ScienceCV
Reconhecimento
Artigo na Revista Science
http://www.sciencemag.org/content/345/6202/1302
10. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Conjunto de organizações parceiras dos
setores acadêmico, de pesquisa e empresarial
de Santa Catarina dedicadas à formação, ao
desenvolvimento científico-tecnológico, à
inovação sustentável por meio de soluções
oriundas das áreas de gestão, engenharia e
mídia do conhecimento.
ReCIC
REDE CATARINENSE DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO
11. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Aprendizados
O que os outros
já sabem...
2
12. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
http://osp.mit.edu/sites/osp/files/u8/bestpractices.pdf
Experiências MIT
100 projetos de 25 multinacionais
Hiato Resultado-Impacto
• 50% dos projetos geraram resultados
(novas ideias, soluções, PI de potencial)
• 40% desses geraram impacto
(competitividade ou produtividade)
13. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
http://osp.mit.edu/sites/osp/files/u8/bestpractices.pdf
7 princípios para colaboração de sucesso
1 - Contexto estratégico do projeto é o da empresa
2 - Alto conhecimento do estado da arte da tecnologia
3 - Universidade deve ter a visão da empresa
4 - As relações devem visar o longo prazo
5 - A comunicação deve ter fortes laços U-E
6 - O projeto deve ser conhecido dentro da empresa
7 - Apoio interno ao projeto (durante e depois)
14. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Coprodução e commons
Construindo uma visão comum
3
15. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
COPRODUÇÃO
Coprodução é a participação de cidadãos
na produção e entrega de serviços
públicos.
Vincent Ostrom
Elinor Ostrom
1971
16. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Commons
Commons são “recursos compartilhados por um grupo de
indivíduos sujeitos a conflitos sociais”
(Hess e Ostrom, 2007, p. 3).
1990
17. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Como são os Commons?
São bens coletivos de pessoas, grupos ou organizações, que
podem naturais ou produzidos.
Praias
Bibliotecas
Praças
Rios
Geladeira
AtmosferaConhecimento
científico
Vida selvagem
18. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
O que há em Commons duradouros?
1. Delimitação
Definir claramente quem tem e quais são os
direitos de uso do commons.
2. Adequação de contexto
Definir regras de uso e provisão condizentes às
necessidades e condições locais.
3. Participação (e Coprodução)
Assegurar que aqueles afetos às regras
operacionais possam participar de sua
modificação.
7. Autonomia
Assegurar que os direitos dos membros da comunidade não
sejam desafiados por autoridades externas.
4. Monitoramento (e Avaliação)
Há monitoramento responsável do estado do
commons e do comportamento de
apropriadores
5. Sanções (e Recompensas) proporcionais
Utilizar mecanismos e autoridade de sansões proporcionais
à violação das regras.
6. Resolubilidade
Prover mecanismos de resolução de conflitos acessíveis
localmente e de baixo custo.
8. Adocracia
Governar (apropriar, prover, monitorar, resolver conflitos,
sancionar) segundo estrutura de múltiplos e alinhados
níveis de responsabilidades.
Ostrom (1990 – pp. 90-102) com títulos sugeridos por Pacheco, 2014)
19. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Reflexões
E no nosso caso?
4
http://3.bp.blogspot.com/-
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20. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Florianópolis, 27 e 28 de março de 2006
• 35 apresentadores e
especialistas em inovação
• 70 representantes Setor
empresarial
• 192 representantes Setor
acadêmico e tecnológico
• 44 representantes do Governo
federal, do RS, SC e PR
• 248 inscritos
• 553 internautas
Fórum Público-Privado de Apoio à inovação Tecnológica – Região Sul
21. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Há 9 anos atrás...
I Fórum Público-Privado de Apoio à
Inovação Tecnológica da Região Sul
Florianópolis, março de 2006
22. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
(...)
Há expectativas multi-setoriais:
GOVERNOS: definição de prioridades, investir com
efetividade (e.g.: editais que promovam redes U-E)
EMPRESAS: ver inovação como fator de competitividade;
inserção em estratégia nacional – Nas PMEs: inovação
ocorre apenas quando inserida na estratégia operacional
UNIVERSIDADES: formar pessoas com compreensão da
sociedade do conhecimento: reconheçam inovação como
fator estratégico
INSTITUTOS DE TECNOLOGIA: aproximação entre
conhecimento (ICTs) e riqueza (empresas+mercado)
Há 9 anos atrás...
I Fórum Público-Privado de
Apoio à Inovação Tecnológica
da Região Sul
Florianópolis, março de 2006
Principais Conclusões do Fórum
24. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
O que ainda nos falta...
1. CTI ser um Commons: nossos atores ainda não têm uma visão
comum do próprio sistema de CTI do Estado: o que é, para que
serve e como devemos evoluí-lo.
2. Coprodução plena: não há pleno (e mútuo) entendimento das
demandas e competências mútuas e, principalmente, da
necessidade de coprodução em rede (e da urgência em fazê-lo).
3. Reconhecimento pela sociedade: nossa linguagem e,
principalmente, impactos ainda não foram suficientes para criar
uma mente coletiva
25. EGC/UFSC Institutos Empresas Rede Catarinense de conhecimento e Inovação
Coprodução e Sistema
Catarinense de Inovação
Roberto C. Pacheco
Florianópolis, 15 de outubro de 2015
Desafios na Articulação do Ecossistema de Inovação"