Este documento discute a coprodução, ciência, tecnologia e inovação. Resume os principais pontos abordados:
1) Apresenta a agenda do documento, incluindo quem são os autores e suas instituições, e conceitos como convergência, coprodução e ciência.
2) Discutem diferentes visões sobre o que é conhecimento, incluindo as perspectivas cognitivista, conexionista e autopoiética.
3) Explicam que a coprodução pode ocorrer entre cidadãos e governo,
Desafios da Ciência Digital e Sistemas de Informação para a Pós-Graduação
Coprodução e Cocriação em Ciência
1. COPRODUÇÃO, CIÊNCIA
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Roberto C. S. Pacheco
Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC - Brasil
Pós-graduação em Engenharia e Gestão do conhecimento
Instituto Stela (pesquisador fundador)
4. EGC/UFSC
Programa de Pós-Graduação
Engenharia do Conhecimento
Gestão do Conhecimento
Mídias do Conhecimento
• Criado em 2004
• 40 doutores de diversas áreas
(Administração, Engenharias, Computação, Psicologia, Semióticca, Educação)
• 700 candidatos e 60 estudantes-ano (30 p/ cada curso)
• Mais de 200 doutores e mais de 200 mestres formados
7. MÍDIAS DO CONHECIMENTO
Como se criam e evoluem as
conexões entre indivíduos em
sistemas de inteligência
coletiva?
8. ENGENHARIA DO CONHECIMENTO
Como modelar
conhecimento e criar
projetos de sistemas de
conhecimento que apoiem
desafios organizacionais?
9. Formação & Pesquisa
• Competências em domínios
• Competências em EGMC
• Projetos conjuntos
• Eventos conjuntos
• Formação de quadros
• Redes de pesquisa
Inovação
• Desafios
organizacionais
• Formação de quadros
• Capacitação em EGMC
• Projetos conjuntos
• Inserção de egressos
P&D
• Projetos conjuntos
• Formação de quadros
• Tecnologias EGMC
• Competências EGMC
• Soluções EGMC
• Inserção de egressos
ReCIS
REDE DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL
Universidades Institutos Empresas
Governo e
Organizações
Paragovernamentais
P&D&I
• Fomento a P&D
• Desafios em EGMC
• Projetos conjuntos
• Formação de quadros
• Inserção de egressos
• Capacitação em EGMC
COM QUEM O EGC/UFSC COOPERA?
Arranjo institucional para promover COPRODUÇÃO
10. Instituto Stela
Transforma dados em conhecimento
Instituto de Pesquisa sem fins lucrativos
P&D&I em Engenharia do Conhecimento e Tecnologias da Informação
Referência em Governo eletrônico (+ U$ 20 milhões em projetos)
60 pesquisadores e colaboradores (20% Doutores e 20% Mestres)
Engenharias, Computação, Sistemas de Informação, EGC, entre outros
2012
2008
2007
1995-2002: Grupo Stela/UFSC
2002-hoje: Instituto Stela
11. Plataformas Nacionais em e-Gov
Soluções corporativasInovações do Instituto
Gestão de
informação sobre
empresas, governo,
universidades e
agentes de
inovação
Mais de 6 milhões
de usuários diretos
Instituto Stela
Projetos e soluções
13. O Papel das Agências de Fomento
RECOMENDAÇÕES DO SIIEPE I
• Editais temáticos
• Comitês de Avaliação Multi e
Interdisciplinares
• Novos critérios de análise de mérito
e impacto em problemas nacionais
• Valorização da colaboração entre
diferentes matizes de conhecimento
CAPES, 2014
14. Universidades – Reestruturação e Institucionalização
RECOMENDAÇÕES DO SIIEPE I
• Estrutura organizacional deve ser revista
também nos espaços físicos (para coprodução
e convivência)
• Revisão curricular quanto ao contexto e
atualidade – mobilidade discente e docente.
• Liderança destacar líderes de planos
institucionais
• Revisão Pedagógica com aprimoramento
das formas de ensino promotor de autonomia
discente
CAPES, 2014
15. Universidades – Missão e Impacto
RECOMENDAÇÕES DO SIIEPE I
• Pesquisa, Ensino e Pós-Graduação deve
articular produção e transferência de
conhecimento. Múltiplos orientadores.
• Concursos públicos devem rever
exigências de formação disciplinar específica.
Aceite de PPG Multi e Interdisciplinares.
• PG e Educação básica – universidades
devem formar professores de visão
multi/interdisciplinar.
• Egressos e mercado de trabalho –
vencer barreiras de ingresso do profissional
multi/inter.
CAPES, 2014
17. A convergência de mídias está nos levando a uma
“renascença digital”, com impactos sociais, políticos,
econômicos, legais, produtivos e culturais.
Henry Jenkis - 2006
RENASCENÇA DIGITAL
Pacheco, 2013
(1º SIIEPE)
18. CONVERGÊNCIA DE
CONHECIMENTO & TECNOLOGIA (CCT)
CCT para o benefício da sociedade consiste em interações
escalonáveis e transformadoras entre disciplinas, tecnologias,
comunidades e domínios da atividade humana,
aparentemente distintos, que visam compatibilidade, sinergia e
integração e, nesse processo, criam valor e se ampliam para
alcançar objetivos comuns.
Mihail C. Roco William S. Bainbridge
2013
19. COPRODUÇÃO
Coprodução é a participação de cidadãos
na produção e entrega de serviços
públicos. Vincent Ostrom
Elinor Ostrom
1971
20. COPRODUÇÃO EM CIÊNCIA
Coprodução é a pesquisa participativa e a governança
colaborativa que fundamenta ações e decisões segundo
o melhor conhecimento disponível. 2015
Parte da premissa de que todos os atores têm a capacidade de resolver
o problema quando houver representação, capacidade, confiança e
comprometimento com o aprendizado.
Heidi Schuttenberg
Heidi K. Guth
21. Então a COPRODUÇÃO...
Pode ocorrer entre Cidadãos e Governo (década de 1970)
Pressupõe multiplicidade e diversidade de atores
É um dos principais fatores da convergência contemporânea
Gera conhecimento e valor...
Necessita de participação e governança colaborativa
22. CONHECIMENTO
Quantas lentes existem
para definir e produzir
conhecimento?
http://rhinestonearmadillo.typepad.com/the_rhinestone_bookmark/2013/04/the-blind-men-and-the-elephant-fairy-tale-art.html
23. O QUE É CONHECIMENTO?
COGNITIVISTAS
• Conhecimento é
uma entidade (dados)
fixa e representável,
estocável em
computadores, bases
de dados, arquivos
ou manuais e,
portanto,
conhecimento pode
ser compartilhado em
uma organização.
AUTOPOIÉTICOS
• Conhecimento é
resultado da
transformação de
informação feita pelo
indivíduo, a partir de
suas experiências e
observações.
CONEXIONISTAS
• Conhecimento está
nas conexões de
especialistas e é
orientado à resolução
de problemas.
Conhecimento é
interdependente da
rede de componentes
interconectados.
ENGENHARIA DO CONHECIMENTO GESTÃO DO CONHECIMENTO MÍDIA DO CONHECIMENTO
24. COGNITIVISTAS
• Organizações e
humanos são
agentes de lógica e
dedução.
• Precisam antecipar
a forma do futuro,
gerarem alternativas
de operação efetiva
e implementarem
planos rápidos e
efetivos.
AUTOPOIÉTICOS
• Somente dados são
transmitidos entre
indivíduos.
• A transformação de
dados em informação
se dá por contexto.
• Uma organização é
um organismo vivo e
não uma máquina de
processamento de
informações.
CONEXIONISTAS
• Conhecimento
organizacional é um
estado de sistema de
indivíduos
interconectados.
• competência dos
indivíduos
• princípios
organizacionais
• relações entre
indivíduos e grupos
ENGENHARIA DO CONHECIMENTO GESTÃO DO CONHECIMENTO MÍDIA DO CONHECIMENTO
O QUE É CONHECIMENTO?
25. Conhecimento Cognitivistas Conexionistas Autopoéticos
Onde está?
Pessoas, computadores,
manuais, livros
Conexão entre
especialistas
Nos indivíduos e no
grupo
Como ele é Explícito ou implícito Rede Tácito ou explícito
Onde investir
Em ativos de
conhecimento
Em ligações dentro e
fora da empresa
Em pessoas
Está tanto em
agentes humanos
como artificiais Está na rede de
pessoas
Está nos
indivíduos e
no grupo
Cognitivistas Conexionistas Autopoéticos
O QUE É CONHECIMENTO?
Múltiplas visões epistêmicas
26. O QUE É CONHECIMENTO?
Nossa definição no EGC/UFSC
Conhecimento é conteúdo ou processo efetivado por
agentes humanos ou artificiais em atividades de geração
de valor científico, econômico, social ou cultural.
Propósito: geração de valor
Forma: conteúdo ou processo
Local: tanto na mente humana quanto em artefatos
Fonte: indivíduos, grupos, organizações, redes, regiões e países (inovação)
Epistemologia: convergência das três:
Cognitivista: conhecimento pode ser conteúdo e estar em artefatos.
Conexionista: rede e comunicação são essenciais na geração de valor.
Autopoiético: a criação de conhecimento se dá (principalmente) por humanos
Pacheco, 2014
28. CONHECIMENTO MULTIDISCIPLINAR
É conhecimento multidisciplinar resulta da soma linear
de uma ou mais unidades disciplinares de conhecimento
relevantes em um problema específico.
Disciplina 1 Disciplina 2
Disciplina 3
MutidisciplinaridadeResolução de problemas
sob múltiplas
perspectivas científicas Lews Gilbert, 1998
29. CONHECIMENTO INTERDISCIPLINAR
Un-chol Shin, 1986
É conhecimento cujo significado é criado pela
integração de conceitos e ideias de diferentes
disciplinas.
Interdisciplinaridade
Convergência de métodos
e de conteúdos
Disciplina 3
30. CONHECIMENTO TRANSDISCIPLINAR
É conhecimento resultante da coprodução de
múltiplos atores, que ultrapassam os muros da
academia, nos setores público e privado
Robert Frodeman, 2014
Concepções de meta-nível da interdisciplinaridade
novos arranjos para participação e colaboração em pesquisa
orientada a resolução de problemas (Klein, 2014)
Transdisciplinaridade
32. REFLEXÕES ATUAIS
Relações habilitam
atores a efetivarem
conhecimento
Quais são os tipos de relações?
Conhecimento só gera
valor quando coletivo
(ex. inovação, aprendizagem social,
economia solidária, sistemas sociotécnicos)
Relações
33. VIRTUAL RESEARCH COLLABORATION
Nova forma de organização do século XXI, envolve cientistas
que trabalham dentro de ambientes tecnológicos,
desenvolvendo ciência de forma geograficamente distribuída,
porém como se fosse uma única unidade (Cummings and
Kiesler, 2008).
BIG SCIENCE
Estilo de investigação científica caracterizada pelo uso de
recursos em larga escala, tais como grandes equipes,
bigdata e cyber-infraestrutura, geralmente envolvendo
colaboração internacional (Ortoll et al., 2014).
EXEMPLOS DE COPRODUÇÃO EM CIÊNCIA
34. CITIZEN SCIENCE
Envolve a participação pública na pesquisa científica
(Rotman et al., 2014)
EXEMPLOS DE COPRODUÇÃO EM CIÊNCIA
http://www.birds.cornell.edu/citscitoolkit/ http://scistarter.com/index.html
+ de 400 projetos
Envolvimento de não cientistas em tomada de decisão
Ajuda na coleta e tratamento de dados
Diversos fatores de motivação
35. CO-CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO
Informações dos membros de uma
equipe é complementada com
informações de membros de outras
equipes
(Détienne , Baker & Burkhardt, 2012).
Batista, 2014
Não há consenso sobre a definição de coprodução
EXEMPLOS DE COPRODUÇÃO EM CIÊNCIA
36. É a produção conjunta de
resultados passíveis de coautoria
entre os partícipes.
Estamos estabelecendo uma taxonomia baseada em graus
crescentes de intensidade de coproduzir
(Pacheco e Batista, 2015)
Coprodução
Colaboração
Cooperação
Coexistência
É a elaboração coletiva baseada em
entendimento compartilhado, mas sem
coautoria no resultado final.
Há uma operação conjunta, em que os
atores têm responsabilidades distribuídas
para o alcance de uma tarefa.
Os atores compartilham em um
espaço comum de atuação.
UMA TAXONOMIA PARA COPRODUÇÃO
37. Coprodução
Colaboração
Cooperação
Coexistência
• Coautores em produção intelectual
• Co-professores em disciplinas
• Orientador-aluno
• Coorientador-orientador
• Equipes de projeto
• Examinadores de banca
• Integrantes de comissões
• Colegas de trabalho
• Colegas de turma
Com uma taxonomia, pode-se criar PERFIS e, com isso, criar-se
Sistemas de Conhecimento para analisar níveis de coprodução
(Pacheco e Batista, 2015)
EXEMPLOS DE RELAÇÕES PROFISSIONAIS EM CT&I E ES
38. Reflexões presentes
O que define relações
não são as diferenças e
sim os consensos
Como estabelecer coletivos que criem
conhecimentos duradouros?
Conhecimento só gera
valor quando coletivo
(ex. inovação, aprendizagem social,
economia solidária, sistemas sociotécnicos)
Relações
40. Conceito de Commons
Commons são “recursos compartilhados por um grupo
de indivíduos sujeitos a conflitos sociais”
(Hess e Ostrom, 2007, p. 3).
1990
41. O que são Commons?
São bens coletivos de pessoas, grupos ou
organizações, que podem naturais ou produzidos.
Praias
Biblioteca
s
Praças
Rios
Geladeira
AtmosferaConhecimento
científico
Vida
selvagem
42. Como funcionam os
Commons Duradouros?
1. Delimitação
Os limites devem ser claramente
definidos
2. Adequação de contexto
Regras de uso devem ser adequadas
às necessidades e condições locais
3. Participação (e Coprodução)
Indivíduos afetos às regras podem
participar do processo de sua
modificação
4. Autonomia
Direito dos membros da
comunidade em revisar suas
próprias regras é respeitado por
autoridades externas
5. Monitoramento (e Avaliação)
Há um sistema estabelecido para auto-
monitoramento do comportamento dos
membros
6. Sanções (e Recompensas)
Há um sistema graduado de sanções
7. Custo acessível
Membros da comunidade têm acesso a
mecanismos de baixo custo para resolução de
conflitos
8. Adocracia
Governança (apropriação, provisão,
monitoramento, sansões) e resolução de
conflitos, em uma estrutura de múltiplas
camadas de responsabilidades.
Fonte: Ostrom (1990 – pp. 90-102)
com títulos sugeridos por Pacheco, 2014)
43. Commons de Conhecimento
São commons materializados em intangíveis, como ideias,
informações, dados, internet. Hess and Ostrom, 2007
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=umIvjRuDkbse1M&tbnid=Vm3z3JJi_pXIRM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.whatson
mybrain.com%2Fmarketing-your-new-hypnosis-business%2F&ei=NoTWU5q_LKzisAT01oKYDQ&bvm=bv.71778758,d.cWc&psig=AFQjCNH6b2_41P9H_bTtWTYfUj4p-YOqrQ&ust=1406653860285540
Redes sociais
(integrantes, conexões e conteúdos)
http://comaround.files.wordpress.com/2013/07/socila-network.jpg
Internet
http://creativecommons.org
Digital commons network
44. Commons Digitais
“Recursos compartilhados
por um grupo de indivíduos
sujeitos a conflitos sociais”
(Hess e Ostrom, 2007)
Conteúdo ou processo efetivado
por agentes humanos ou
artificiais em atividades de
geração de valor científico,
tecnológico, econômico, social ou
cultural
Recursos imateriais (intelectuais) que integram a
cadeia de valor de um bem ou serviço de
propriedade privada, pública ou coletiva.
Conhecimento
Ativos
intangíveisCommons
Recursos baseados em conhecimento e compartilhados em
plataformas de tecnologia da informação e comunicação (TIC),
sob princípios de equidade, coprodução e sustentabilidade.
Commons
digitais
Fonte: Pacheco, 2014
45. Tipos de Commons Digitais
Educational commons
Scientific commons
Information commons
Innovation commons
Health commons
Industrial commons
Touristic commons
Legal commons
Sustainability commons
46. Nossas plataformas de e-Science
são robustas? Por que?
O que aprendemos nesses últimos 19 anos?
47. Nosso aprendizado com
commons digitais...
Iniciante
NSA: autonomia, monitoramento,
sanções e custos
Em evolução
Alto: contexto
Médio: delimitação, autonomia,
participação, monitoramento,
sanções e custos
Maduro
Alto: delimitação, contexto,
autonomia, monitoramento,
custo
Médio: participação, sansões e
adocracia
Desde 2011
Desde 1999
48. Nosso aprendizado com
commons digitais...
Iniciante
NSA: autonomia, monitoramento,
sanções e custos
Em evolução
Alto: contexto
Médio: delimitação, autonomia,
participação, monitoramento,
sanções e custos
Maduro
Alto: delimitação, contexto,
autonomia, monitoramento,
custo
Médio: participação, sansões e
adocracia
Desde 1999
49. Aprendizados da visão de Commons
Bens coletivos
(mais do que públicos)
Como tratar a complexidade de coletivos
da sociedade contemporânea?
Coprodução
(mais do que participação)
Ex. e-Science para/com a comunidade
científica?
Equidade
(além da igualdade)
Como incluir TODOS os atores sociais
respeitando seus papéis e identidades?
Resolução de conflitos
(e não postergação)
Como aceitar que conflitos são
inevitáveis e não deixar que se tornem
confrontos?
Sustentabilidade
(além de efetividade/inovação...)
Como fazer com que os bens se tornem
duradouros?
Governança (coletiva)
Como coletivos estabelecem e controlam
regras para sua interação?
UN 2007: fator de desenvolvimento
54. Observatório Global de P&D em Saúde
http://www.sciencemag.org/content/345/6202/1302.full
PAHO and WHO partnership
Science
Vol. 345 no. 6202 pp. 1302-1304
12 September 2014
DOI: 10.1126/science.1258737
56. PRINCIPAIS FATORES À
SUSTENTABILIDADE DA COPRODUÇÃO EM CT&I
• Inteligência coletiva
Capital social, capital relacional
Deve ser um dos principais resultados da coprodução
Commons pode definir esses resultados em diversas
áreas.
• Governança coletiva
O senso de propriedade coletiva só é materializado se
todos os atores tiverem participação equitativa (com
em diferentes níveis de responsabilidade)
57. O Papel das Agências de Fomento
RECOMENDAÇÕES DO SIIEPE I & DESAFIOS
Quem define as temáticas dos editais?
Qual governo? (federal, estadual, municipal)?
Com que outros atores? Com a Academia apenas ou Com Toda a sociedade?
DESAFIOS (Alguns)
Quem define os critérios de avaliação?
Agência? Avaliadores? Comitês de Coprodução?
Como essas lógicas se combinam com as estruturas
organizacionais vigentes?
Há necessidade de NOVAS ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS? COMO MUDAR AS EXISTENTES?
58. Universidades – Reestruturação e Institucionalização
RECOMENDAÇÕES DO SIIEPE I & DESAFIOS
Como alterar estruturas físicas diante de
estruturas concretas e abstratas rígidas?
O Prédio é do curso/departamento? O professor quer a SUA sala?
DESAFIOS (Alguns)
Como trazer para os currículos e modelos pedagógicos
fatores exógenos ao modelo vigente?
Ex. Quem vai inserir conteúdos transdisciplinares? Como pares formam ímpares?.
59. Universidades – Missão e Impacto
RECOMENDAÇÕES DO SIIEPE I & DESAFIOS
Como inserir novos mecanismos em
estruturas abstratas rígidas?
Visões de mundo consolidadas sobre concursos, papel da universidade.
DESAFIOS (Alguns)
Como institucionalizar Multi/Inter em
estruturas exógenas?
PARADOXO: O mercado de trabalho da sociedade já reconhece a relevância da
Multi/Inter. Falta a Estrutura da Universidade reconhecer.
60. COPRODUÇÃO, CIÊNCIA
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Roberto C. S. Pacheco - pacheco@egc.ufsc.br
Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC - Brasil
Pós-graduação em Engenharia e Gestão do conhecimento e Instituto Stela (pesquisador fundador)
Não deixe de exercitar
outras coproduções
enquanto em Floripa!
61. Referências
CAPES. Relatório Final. III Encontro Acadêmico Internacional – Interdisciplinarlidade nas Universidades
Brasileiras Resultados & Desafios. Maio de 2014.
ROCO, Mihail C.; BAINBRIDGE, William S. The new world of discovery, invention, and innovation: convergence
of knowledge, technology, and society. Journal of nanoparticle research, v. 15, n. 9, p. 1-17, 2013.
JENKINS, Henry. Convergence culture: Where old and new media collide. NYU press, 2006.
PACHECO, R. C. S. . A Renascença Digital. Diário Catarinense, Florianópolis, 09 nov. 2013.
OSTROM, Vincent; OSTROM, Elinor. Public choice: A different approach to the study of public
administration. Public Administration Review, p. 203-216, 1971.
SCHUTTENBERG, H. Z.; GUTH, Heidi K. Seeking our shared wisdom: a framework for understanding knowledge
coproduction and coproductive capacities. Ecology and Society, in press, 2015.
GILBERT, Lewis E. Disciplinary breadth and interdisciplinary knowledge production. Knowledge, Technology &
Policy, v. 11, n. 1-2, p. 4-15, 1998.
SHIN, Un-chol. The structure of interdisciplinary knowledge: A Polanyian view. Issues in Integrative Studies, v.
4, p. 93-104, 1986.
FRODEMAN, Robert. Sustainable knowledge: a theory of interdisciplinarity. Palgrave Macmillan, 2013.
KLEIN, Julie Thompson. Discourses of transdisciplinarity: Looking Back to the Future. Futures, v. 63, p. 68-74,
2014
PACHECO, Roberto. Projeto InCommons®. Editora Instituto Stela. 2014
CUMMINGS, Jonathon N.; KIESLER, Sara. Who collaborates successfully?: prior experience reduces
collaboration barriers in distributed interdisciplinary research. In: Proceedings of the 2008 ACM conference on
Computer supported cooperative work. ACM, 2008. p. 437-446.
ORTOLL, Eva et al. Principales parámetros para el estudio de la colaboración científica en Big Science. Revista
Española de Documentación Científica, v. 37, n. 4, p. e069, 2014.
ROTMAN, Dana et al. Motivations affecting initial and long-term participation in citizen science projects in
three countries. 2014.