3. Água
É um recurso natural de valor inestimável. Mais que
um insumo indispensável à produção e um recurso
estratégico para o desenvolvimento econômico, ela é
vital para a manutenção dos ciclos biológicos,
geológicos e químicos, que mantêm em equilíbrio os
ecossistemas. A água é de fundamental importância
para a vida de todas as espécies. Aproximadamente
80% de nosso organismo é composto por água.
4. O ciclo da água
Chamamos de ciclo da água ou hidrológico, a
contínua circulação dá água sobre o nosso planeta,
através da atmosfera, das águas do solo, superficiais,
subterrâneas e das plantas.
O processo que dá origem ao ciclo da água ocorre em
todos os estados físicos.
Para conceber esse fenômeno é preciso que outro
elemento provoque, nesse caso, é motivada pela
energia da irradiação solar.
5.
6. A água na natureza
A água está distribuída da seguinte forma no planeta
Terra:
• 97,5% da disponibilidade da água do mundo estão nos oceanos, ou
seja, água salgada.
• 2,5% de água doce
• 29,7% água subterrânea;
•68,9% geleiras;
• 0,5% rios e lagos;
• 0,9% outros reservatórios (nuvens, vapor d’água etc.).
8. Hidrografia
Ramo da Geografia física;
estuda as águas do planeta;
Abrangendo portanto rios, mares, oceanos, lagos,
geleiras, água do subsolo e da atmosfera;
9. Oceanos
Os oceanos são grandes extensões de água salgada que
ocupam as depressões da superfície da Terra. Foram
divididos em cinco porções:
Oceano Antártico
Oceano Ártico
Oceano Atlântico
Oceano Índico
Oceano Pacífico
11. Lagos
Acidente geográfico em forma de depressão, abrangem um
grande volume de água que não secam.
A formação de lagos se dá pela sedimentação acumulada,
que impede o escoamento da água, e também pelas rochas
que, em geral, são impermeáveis e impossibilitam a
absorção pelo lençol freático.
12. Imagens de Lagos
Lago Rodrigo de Freitas – Rio de Janeiro
Lago de Furnas – Minas Gerais
14. Geleiras
É uma enorme massa de gelo composta por uma
grande quantidade acumulada de neve;
Ocorre, previsivelmente, nos pólos do globo terrestre,
onde encontramos as menores temperaturas. A água
sofre um processo bastante similar ao das rochas
ígneas, onde há o arrefecimento e cristalização de um
fluido.
16. Águas Subterrâneas
Água subterrânea é toda a água que ocorre abaixo da superfície da
Terra
Elas cumprem uma fase do ciclo hidrológico, uma vez que constituem
uma parcela da água precipitada.
Após a precipitação, parte das águas que atinge o solo se infiltra e
percola no interior do subsolo, durante períodos de tempo
extremamente variáveis, decorrentes de muitos fatores: Porosidade
do subsolo, Cobertura vegetal, Inclinação do terreno, Tipo de
chuva.
17. Aquíferos
É uma formação geológica do subsolo, constituída por
rochas permeáveis, que armazena água em seus poros ou
fraturas.
A litologia do aquífero, ou seja, a sua constituição
geológica (porosidade/permeabilidade intergranular ou de
fissuras) é que irá determinar a velocidade da água em seu
meio, a qualidade da água e a sua qualidade como
reservatório.
20. Aquíferos
Aquífero poroso ou sedimentar: Apresentam espaços vazios de
pequenas dimensões (poros), por onde a água circula. Estão associados com
rochas do tipo sedimentares, solos arenosos e sedimentos inconsolidados.
Representam o grupo de aquíferos mais importantes, devido ao grande
volume de água que armazenam e também por serem encontrados em muitas
áreas.
Aquífero fraturado ou fissural: Possuem fraturas abertas que
acumulam água. Estas fraturas representam o resultado de alguma
deformação sofrida por um rocha quando esta é submetida esforços tensionais
ne natureza diversas. E estão associados com rochas do tipo ígneas e
metamórficas.
Aquífero cárstico (Karst): Formados em rochas carbonáticas. As
fraturas presentes neste tipo de aquífero podem atingir dimensões maiores,
devido à dissolução do carbono pela água, assim formando grandes rios
subterrâneos.
21. Aquíferos
Quanto à superfície superior (segundo a pressão da
água), os aquíferos podem ser de dois tipos:
Aquífero livre ou freático ;
Aquífero confinado ou artesiano;
24. Ocorrências no Brasil
Os sistemas aquíferos brasileiros armazenam os importantes excedentes
hídricos, que alimentam uma das mais extensas redes de rios perenes do
mundo.
25. Hidrografia Brasileira
Com exceção do Amazonas, todos os rios brasileiros
possuem regime pluvial. Uma quantidade de água do rio
Amazonas é proveniente do derretimento de neve da
cordilheira dos Andes, o que caracteriza um regime misto
(pluvial e nival).
Grande parte dos rios são exorréicos, ou seja, têm como
destino final o oceano.
Predominam os rios perenes, sendo que apenas no sertão
nordestino há a presença de rios intermitentes.
A grande quantidade de rios de planalto contribui para a
produção de energia elétrica a partir das hidrelétricas.
26. Bacias Hidrográficas
Conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus
afluentes e subafluentes;
Existem 9 bacias no Brasil;
Seis delas são chamadas bacias autônomas, pois têm um
rio principal e seus afluentes: bacia Amazônica,
Tocantins-Araguaia, Paraguai, Paraná, São Francisco e
Uruguai.
As outras três são chamadas bacias agrupadas, pois não
têm um rio principal que as nomeie. São elas: bacia do
Nordeste, do Leste e do Sudeste-Sul.
28. Tipos de Rios
Rios de Planalto
Muitos deles apresentam quedas d‘água (Cachoeiras);
Podem ser usados para produção de energia.
Cataratas do Iguaçu, no Paraná.
29. Tipos de Rios
Rios de Planície
Não apresentam saltos, cataratas ou cachoeiras.
São usados basicamente para a navegação fluvial.
Amazonas
30. Tipos de Rios
Rios perenes
São regulares (permanentes);
Suas águas nunca secam de forma natural.
Rio Araguaia
31. Tipos de Rios
Rios intermitentes
• São temporários;
• Secam na época da estiagem
Santana do Ipanema – Alagoas.
32. Tipos de cursos do rio
1- ENDORRÉICA
• Desemboca no interior do continente.
2- EXORRÉICA
• Deságua no mar ou no oceano.
3- ARRÉICA
• O rio não possui uma direção certa, simplesmente desaparece por
evaporação ou por infiltração.
4- CIPTORRÉICA
• Cursos d’água subterrâneos.
• Típico de áreas calcárias.
33. Bacia do rio Amazonas
É a maior de todo o planeta.
O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, e é
o rio principal da bacia.
Nessa bacia há um enorme potencial hidráulico.
Apresenta afluentes nos dois hemisférios do planeta.
Entre seus principais afluentes, destacam-se os rios
Iça, Japurá, Negro e Trombetas, na margem esquerda,
e os rios Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu.
34. Bacia do Rio Amazonas
Rio Amazonas. Fonte: ambientebrasil.com.br
35. Bacia do Tocantins- Araguaia
Maior bacia hidrográfica inteiramente situada em
território brasileiro.
Seu principal rio formador é o Tocantins, cuja
nascente localiza-se no estado de Goiás,
Seus principais afluentes são os rios do Sono, Palma e
Melo Alves, todos localizados na margem direita do
rio Araguaia.
37. Bacia do São Francisco
O rio principal dessa bacia é o rio São Francisco;
Nasce em Minas Gerais e se deságua no oceano
Atlântico;
Atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas
e Sergipe.
De grande importância política, econômica e social,
principalmente para a região nordeste do país.
38. .
Bacia do São Francisco
Rio São Francisco. Fonte: Tribunadoagreste.
39. Bacia do Atlantico Sul
Possui
regional:
Trechos Norte e Nordeste
diversos cursos d’água de
importância
Rio Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi, Capibaribe,
Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru,
Mearim e Parnaíba.
40. Bacia do Atlântico Sul
Trecho Leste
Podem ser citados, entre outros, os rios Pardo,
Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru,
das Contas e Paraguaçu.
O rio Paraíba do Sul está localizado entre os estados
de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e possui
diversos aproveitamentos comerciais.
41. Bacia do Atlântico Sul
Trechos Sudeste e Sul
Fazem parte desta bacia, os rios Ribeira do Iguape,
Itajaí, Mampituba, Jacuí, Taquari, Jaguarão (e seus
respectivos afluentes), lagoa dos Patos e lagoa Mirim;
Banha extensas áreas do Estado do Rio Grande do Sul
e parte dos Estados de Santa Catarina, Paraná e São
Paulo;
42. Bacia do Atlântico Sul
Bacia do Atlântico Sul – trechos norte e
nordeste
Bacia do Atlântico Sul – trecho leste
43. Hidrografia de Pernambuco
As bacias hidrográficas de Pernambuco possuem duas
vertentes: o rio São Francisco e o Oceano Atlântico.
Rio São Francisco
As bacias que escoam para o rio São Francisco
formam os chamados rios interiores sendo os
principais: Pontal, Garças, Brígida, Terra Nova, Pajeú,
Moxotó e Ipanema.
44. Hidrografia de Pernambuco
Oceano Atlântico
As bacias que escoam para o Oceano Atlântico,
constituem os chamados rios litorâneos, e os
principais são: Goiana, Capibaribe, Ipojuca,
Sirinhaém, Una e Mundaú.
46. Poços
Em vários centros urbanos, principalmente em
capitais, a escassez do fornecimento normal de água
provocou o uso intensivo da captação da água por
meio de poços .
47. Poços
Existem dois recursos para o abastecimento de água:
A água de superfície e a água subterrânea.
Problemas de poluição de poços
Contaminações de origens diversas podem ocorrer
nos lençóis subterrâneos. Esgotos domésticos não
tratados, por exemplo.
Construções e pavimentações nas cidades reduzem a
renovação da água no subsolo
48. Poços
Em cidades situadas à beira-mar, a redução do nível
do lençol subterrâneo provocado pela captação
excessiva, provocando a salinização e, assim, fazendo
a água imprópria para o consumo.
49. Considerações Finais
Um dos recursos que são mais importantes e
essenciais para a manutenção da vida humana na
terra está sendo cada vez mais explorado de forma
inadequada e gerando uma preocupação no que se diz
respeito a sua disponibilidade, não só em quantidade,
mas principalmente em qualidade, e a realidade é
simplesmente de que a água vai acabar. E o que
enfim, o que podemos fazer? Preservar esse recurso
tão valioso e saber administrá-lo de forma que ela
perdure o maior tempo possível entre nós.