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DESENHO INFANTIL:
Desvios e Alterações no Processo Criativo

Autor: Rose Aparecida da Silva
Arte-Educadora
Currículo Lattes

BAURU
2012
Entendemos o desenho como sendo a arte de pensar através de
traços, também uma manifestação conceitual fundamental para a
formação humana e ferramenta de reflexão e sensibilidade
No entanto, a linguagem gráfica foi no decorrer dos tempos, sendo
substituída por outras atividades, por outras áreas do
conhecimento.
A nossa inquietação foi a seguinte:
 Será possível reverter esse processo?
Pensamos que aprendendo a desenhar, as pessoas passem a ver a
vida de forma diferente, de forma global, simultânea e intuitiva.
Adquirindo assim um nível de consciência profunda em que a
racionalidade e a sensibilidade trabalhem juntas, de forma
concomitante e cooperativamente.


Perceber as conexões, que abrangem formas, cores,
volumes, texturas, perspectivas, jogos de luz e sombra;
que vão se desencadeando, no complexo processo da
percepção visual



Compreender o desenho como sendo instrumento que
permite ao indivíduo comunicar um pensamento, uma
ideia, um conceito.


Inicialmente enfocamos na concepção de desenho enquanto
linguagem e como forma de educação. Para tanto foram
estudadas as ideias de Tiburi, Edwards, Cotrim, Ostrower,
Barbosa e Dworecki. Também mudando a forma de ver o
desenho na vida, segundo estudos de Arheim e analogias de
Rubem Alves. Dando enfoque na perspectiva sócio-cultural de
Vigotsky e sua forma de pensar o desenvolvimento gráfico na
infância e adolescência.






O desenho primeira forma do ser humano
manifestar seu entendimento do mundo
Desenho é intenção, meta, propósito, é um
plano que se concretiza. Não é coordenação
motora, mas fruto do aprimoramento da
percepção e da inteligência.
Pessoas que desenham costumam enxergar o
mundo de forma mais minuciosa, numa relação
íntima entre o observador e a paisagem que
contempla.
Imagem1- Zé Otávio
Linguagem:




códigos pelos quais se
comunicam a cultura e o
conhecimento de um povo.
Esses
códigos
são
organizados dentro de uma
logicidade própria de cada
cultura proporcionando a
interação na sociedade.

Desenho:


composição
de
vários
elementos plásticos que
organizados
transmitem
uma produção de sentido,
que permite ao indivíduo
comunicar um pensamento,
uma ideia, um conceito.

Quanto maior a possibilidade de interpretação dessas
informações, maior a comunicação.
insegurança

Abandono do
desenho

moldes que
ensinam
como se faz
Arte
“corretament
e”

Desenho
geométrico

Laissez- faire
Aguçar
mudança de
hábitos

percepção

desconstruir
pré-conceitos
estereotipados

Criatividade e desenho frutos de Arte pensante
O ver é compreender. (ARHEIM. 2005, p.39)










Ensinar a ver é:
ensinar a conhecer,
ensinar a explorar o mundo pelo olhar,
apreender e compreendê-lo;

quem compreende o que vê:
cria novas possibilidades,
inventa novas saídas,
percebe o mundo de forma global;
Imagem 2 – acervo
pessoal
Desenhar na infância significa:
 brincar, ela brinca com seus desenhos.
 Gestualidade;
 Prazer;
 Comunicação;
 Transitar livremente entre o imaginário e o real;
 pura satisfação pessoal.

Imagem3- google imagens
a criança amadurece:
 Não incentivo
 Adestramento motor gráfico
 Crítica pessoal e social da produção gráfica
 Perca do desejo do acesso ao desenho

Desenho = velhos brinquedos
empoeirados guardados
no fundo dos baús


Imagem4 – Ricardo Antunes
Edwards

DWORECKI

aprender a desenhar:
 aprender a ver de um modo
diferente,
 reeducar o sistema visual
espacial,
 estreitamente
ligado ao
processo criativo e ao ato de
ver.

Desenho:
 instrumento de imersão no
universo criativo
 percurso
de
contínua
experimentação e pesquisa
da representação de formas
através de traços.
 Sugere a redescoberta do
traço ao gesto








O desenho é uma fazer criativo muita vezes não compreendido, faz parte
de o senso comum, afirmar que desenhar é dom, um fazer desprovido de
intelectualidade, coisa de criança ou de especialistas. O desenho é relegado
a um fazer manual que não envolve o pensamento, o que o torna uma
linguagem muitas vezes não desenvolvida pelas pessoas.
Basta olhar e conseguir ver, adestrar o traço através de técnicas motoras
repetitivas, ou promover desenhos através de desenhos livres, frutos de um
espontaneísmo sem critérios, é desrespeitar o desenvolvimento cognitivo
da criança. É impedir-lhe de desenvolver-se na sua plenitude intelectual.
O desenho é muito mais que a ação das mãos é a ação do olhar, é
linguagem, é uma forma de manifestar e de comunicar um pensamento; a
mais antiga forma de comunicação plástica da humanidade.
O desenho como linguagem é fruto de um conhecimento constituído a
partir de experimentações, acertos e erros, trata-se de um fazer global de
apropriação de mundo, estreitamente ligado ao processo criativo, ao ato de
ver e ao pensamento.


ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: Uma psicologia da visão criadora: nova versão / Rudolf Arnheim; trad.
Ivone Terezinha de Faria. São Paulo : Pioneira Thomson Learning.2005.



ANDRADE, Maria. Método de Redação Científica: Elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash, 2007.



BARBOSA, Ana Mae. Ed. Perspectiva. 4ºed. 2001



COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. Gilberto Cotrim, Mirna Fernandes. 1 ed.. São Paulo: Saraiva, 2010



DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo, Scipione, 1989.



DWORECKI, Silvio. Em Busca do Traço Perdido. São Paulo. Scipione.



EDWARDS, Betty. Desenhando Com o Artista Interior. Trad. Maria Cristina Guimarães Cupertino. São Paulo:
Claridade.2002.



FERREIRA. Sueli. Imaginação e Linguagem no Desenho da Criança. Campinas, SP: Papirus, 3ª Ed. 2003. ( Coleção
Papirus Educação)



IAVELBERG, Rosa. O Desenho Cultivado da Criança. São Paulo: Zouk, 2007.



MEREDIÉU, Florence de. O Desenho Infantil. Trad. Álvaro Lorencini, Sandra M. Nutrini.11.ed. São Paulo: Cutrix, 2006.



MOREIRA, Ana Angélica Albano. O Espaço Do Desenho: A Educação Do Educador. Col. Espaço. Ed. Loyola. São
Paulo.1984. 12ª Edição. 2008.



TIBURI, Márcia. Diálogo/Desenho. Marcia Tiburi, Fernando Chuí. São Paulo. Ed.Senac. São Paulo. 2010.



VYGOTSKY, L. S. La Imaginacion Y El Arte En La Infancia (Ensayo Psicologico). S. de C.V, Hipanicos-Ediciones Y
Distribuciones, 1989



São Paulo ( Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas
tecnologias/secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Alice Vieira. São Paulo : SEE,
2010



ALVES, Rubem. A Complicada Arte de Ver. Disponível em: www.rubemalves.com.br Acesso em: 12/10/2011.

EDUSP.1998

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Projeto de desenho apresentação

  • 1. DESENHO INFANTIL: Desvios e Alterações no Processo Criativo Autor: Rose Aparecida da Silva Arte-Educadora Currículo Lattes BAURU 2012
  • 2. Entendemos o desenho como sendo a arte de pensar através de traços, também uma manifestação conceitual fundamental para a formação humana e ferramenta de reflexão e sensibilidade No entanto, a linguagem gráfica foi no decorrer dos tempos, sendo substituída por outras atividades, por outras áreas do conhecimento. A nossa inquietação foi a seguinte:  Será possível reverter esse processo? Pensamos que aprendendo a desenhar, as pessoas passem a ver a vida de forma diferente, de forma global, simultânea e intuitiva. Adquirindo assim um nível de consciência profunda em que a racionalidade e a sensibilidade trabalhem juntas, de forma concomitante e cooperativamente.
  • 3.  Perceber as conexões, que abrangem formas, cores, volumes, texturas, perspectivas, jogos de luz e sombra; que vão se desencadeando, no complexo processo da percepção visual  Compreender o desenho como sendo instrumento que permite ao indivíduo comunicar um pensamento, uma ideia, um conceito.
  • 4.  Inicialmente enfocamos na concepção de desenho enquanto linguagem e como forma de educação. Para tanto foram estudadas as ideias de Tiburi, Edwards, Cotrim, Ostrower, Barbosa e Dworecki. Também mudando a forma de ver o desenho na vida, segundo estudos de Arheim e analogias de Rubem Alves. Dando enfoque na perspectiva sócio-cultural de Vigotsky e sua forma de pensar o desenvolvimento gráfico na infância e adolescência.
  • 5.    O desenho primeira forma do ser humano manifestar seu entendimento do mundo Desenho é intenção, meta, propósito, é um plano que se concretiza. Não é coordenação motora, mas fruto do aprimoramento da percepção e da inteligência. Pessoas que desenham costumam enxergar o mundo de forma mais minuciosa, numa relação íntima entre o observador e a paisagem que contempla. Imagem1- Zé Otávio
  • 6. Linguagem:   códigos pelos quais se comunicam a cultura e o conhecimento de um povo. Esses códigos são organizados dentro de uma logicidade própria de cada cultura proporcionando a interação na sociedade. Desenho:  composição de vários elementos plásticos que organizados transmitem uma produção de sentido, que permite ao indivíduo comunicar um pensamento, uma ideia, um conceito. Quanto maior a possibilidade de interpretação dessas informações, maior a comunicação.
  • 7. insegurança Abandono do desenho moldes que ensinam como se faz Arte “corretament e” Desenho geométrico Laissez- faire
  • 9. O ver é compreender. (ARHEIM. 2005, p.39)         Ensinar a ver é: ensinar a conhecer, ensinar a explorar o mundo pelo olhar, apreender e compreendê-lo; quem compreende o que vê: cria novas possibilidades, inventa novas saídas, percebe o mundo de forma global; Imagem 2 – acervo pessoal
  • 10. Desenhar na infância significa:  brincar, ela brinca com seus desenhos.  Gestualidade;  Prazer;  Comunicação;  Transitar livremente entre o imaginário e o real;  pura satisfação pessoal. Imagem3- google imagens
  • 11. a criança amadurece:  Não incentivo  Adestramento motor gráfico  Crítica pessoal e social da produção gráfica  Perca do desejo do acesso ao desenho Desenho = velhos brinquedos empoeirados guardados no fundo dos baús  Imagem4 – Ricardo Antunes
  • 12. Edwards DWORECKI aprender a desenhar:  aprender a ver de um modo diferente,  reeducar o sistema visual espacial,  estreitamente ligado ao processo criativo e ao ato de ver. Desenho:  instrumento de imersão no universo criativo  percurso de contínua experimentação e pesquisa da representação de formas através de traços.  Sugere a redescoberta do traço ao gesto
  • 13.     O desenho é uma fazer criativo muita vezes não compreendido, faz parte de o senso comum, afirmar que desenhar é dom, um fazer desprovido de intelectualidade, coisa de criança ou de especialistas. O desenho é relegado a um fazer manual que não envolve o pensamento, o que o torna uma linguagem muitas vezes não desenvolvida pelas pessoas. Basta olhar e conseguir ver, adestrar o traço através de técnicas motoras repetitivas, ou promover desenhos através de desenhos livres, frutos de um espontaneísmo sem critérios, é desrespeitar o desenvolvimento cognitivo da criança. É impedir-lhe de desenvolver-se na sua plenitude intelectual. O desenho é muito mais que a ação das mãos é a ação do olhar, é linguagem, é uma forma de manifestar e de comunicar um pensamento; a mais antiga forma de comunicação plástica da humanidade. O desenho como linguagem é fruto de um conhecimento constituído a partir de experimentações, acertos e erros, trata-se de um fazer global de apropriação de mundo, estreitamente ligado ao processo criativo, ao ato de ver e ao pensamento.
  • 14.  ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: Uma psicologia da visão criadora: nova versão / Rudolf Arnheim; trad. Ivone Terezinha de Faria. São Paulo : Pioneira Thomson Learning.2005.  ANDRADE, Maria. Método de Redação Científica: Elaboração do TCC passo a passo. São Paulo: Factash, 2007.  BARBOSA, Ana Mae. Ed. Perspectiva. 4ºed. 2001  COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. Gilberto Cotrim, Mirna Fernandes. 1 ed.. São Paulo: Saraiva, 2010  DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo, Scipione, 1989.  DWORECKI, Silvio. Em Busca do Traço Perdido. São Paulo. Scipione.  EDWARDS, Betty. Desenhando Com o Artista Interior. Trad. Maria Cristina Guimarães Cupertino. São Paulo: Claridade.2002.  FERREIRA. Sueli. Imaginação e Linguagem no Desenho da Criança. Campinas, SP: Papirus, 3ª Ed. 2003. ( Coleção Papirus Educação)  IAVELBERG, Rosa. O Desenho Cultivado da Criança. São Paulo: Zouk, 2007.  MEREDIÉU, Florence de. O Desenho Infantil. Trad. Álvaro Lorencini, Sandra M. Nutrini.11.ed. São Paulo: Cutrix, 2006.  MOREIRA, Ana Angélica Albano. O Espaço Do Desenho: A Educação Do Educador. Col. Espaço. Ed. Loyola. São Paulo.1984. 12ª Edição. 2008.  TIBURI, Márcia. Diálogo/Desenho. Marcia Tiburi, Fernando Chuí. São Paulo. Ed.Senac. São Paulo. 2010.  VYGOTSKY, L. S. La Imaginacion Y El Arte En La Infancia (Ensayo Psicologico). S. de C.V, Hipanicos-Ediciones Y Distribuciones, 1989  São Paulo ( Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas tecnologias/secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Alice Vieira. São Paulo : SEE, 2010  ALVES, Rubem. A Complicada Arte de Ver. Disponível em: www.rubemalves.com.br Acesso em: 12/10/2011. EDUSP.1998