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PREFEITURA
DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE ENSINO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO




LÍNGUA PORTUGUESA
PROVA 2º BIMESTRE
        5º ANO




          2010
Texto I
                                     A causa da chuva

       Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram
inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas
não chegavam a uma conclusão.
         Chove só quando a água cai do telhado de meu galinheiro - esclareceu a
galinha.
         Ora, que bobagem! - disse o sapo de dentro da lagoa. - Chove quando a
água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas.
         Como assim? - disse a lebre. - Está visto que só chove quando as folhas
das árvores começam a deixar cair as gotas d'água que têm dentro.
       Nesse momento começou a chover.
        Viram? - gritou a galinha. - O telhado de meu galinheiro está pingando. Isso
é chuva!
        Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? - disse o sapo.
        Mas, como assim? - tornou a lebre - Parecem cegos! Não vêem que a água
cai das folhas das árvores?
                                                                      Millôr Fernandes
QUESTÃO 1
O trecho do texto que indica um fato é
(A) “...começou a chover.”
(B) “... diziam que ia demorar...”
(C) “... que bobagem!”
(D) “... diziam que ia chover...”


QUESTÃO 2
A ideia central do texto é apresentar uma discussão sobre
(A) o telhado do galinheiro.
(B) a chuva.
(C) a água da lagoa.
(D) as folhas das árvores.


QUESTÃO 3
A inquietação dos animais tem como causa
(A) a necessidade de águas nas árvores do lugar.
(B) a expectativa de chuva no verão na lagoa.
(C) a ausência de água na lagoa onde moravam.
(D) a falta de chuvas no lugar onde moravam.
Texto II
                     Caverna

                     Houve um dia,
                     no começo do mundo
                     em que o homem
                     ainda não sabia
                     construir sua casa.
                     Então disputava
                     a caverna com bichos
                     e era aí sua morada.
                     Deixou para nós
                     seus sinais,
                     desenhos desse mundo
                     muito antigo.
                     Animais, caçadas, danças,
                     misteriosos rituais.
                     Que sinais
                     deixaremos nós
                     para o homem do futuro?

                                    Roseana Murray. Casas. Belo Horizonte: Formato, 2004.



QUESTÃO 4
No último verso da segunda estrofe: ”e era aí sua morada”, a expressão em
destaque pode ser substituída por

(A) sua casa.
(B) o homem.
(C) do mundo.
(D) com bichos.
Texto III

                                 Chegou a festa junina!
                                        (Fragmentos)

       Antes da era cristã, alguns povos antigos - persas, egípcios, celtas, sírios, bascos,
sardenhos, bretões e sumérios - faziam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações.
Eles acendiam fogueiras para espantar os maus espíritos e desejavam obter uma boa safra.
Isso acontecia em junho, época em que se inicia o verão no hemisfério norte. Esses festejos
se perpetuaram. Mais tarde, passaram a ser seguidos não só pelos camponeses, mas
também pelos homens da cidade na Europa. No entanto, os rituais eram considerados
pagãos pela Igreja Católica. Como não era possível dar fim a uma tradição tão antiga, a
Igreja adaptou essa celebração a seu calendário de festividades no século 4. Estava iniciada
a Festa Joanina, que recebeu este nome em homenagem a São João Batista, um dos
santos mais importantes celebrados em junho - os outros são Santo Antônio (no dia 13) e
São Pedro (no dia 29).
                                                             (http://www.cienciahoje.uol.com.br)
QUESTÃO 5
A igreja adaptou os rituais a seu calendário de festividades porque

(A) deveria espantar os bons espíritos.
(B) queria perpetuar os festejos na Europa.
(C) desejava manter os rituais no hemisfério norte.
(D) seria muito difícil romper com as antigas tradições.




QUESTÃO 6
Em “Esses festejos se perpetuaram.” , o trecho que mantém o sentido da
expressão em destaque é

(A) ... “persas, egípcios, celtas, sírios, bascos, sardenhos, bretões e sumérios -
   faziam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações.”
(B) “Mais tarde, passaram a ser seguidos não só pelos camponeses, mas também
   pelos homens da cidade na Europa.”
(C) “Isso acontecia em junho, época em que se inicia o verão no hemisfério norte.”
(D) “Estava iniciada a Festa Joanina, que recebeu este nome em homenagem a São
   João Batista, ...”
Texto IV
                                          Viagem de Bonde
                                               (Fragmentos)


        Era o Bonde Engenho de Dentro, ali na Praça Quinze. Vinha cheio, mas como
diz, empurrando sempre encaixa. O que provou ser otimismo, porque talvez
encaixasse metade ou um quarto de pessoa magra, e a alentada senhora que se
guindou ao alto estribo e enfrentou a plataforma traseira junto com um bombeiro e
outros amáveis soldados, dela talvez coubesse um oitavo. Assim mesmo, e isso
prova bem a favor da elasticidade dos corpos gordos, ela conseguiu se insinuar, ou
antes, encaixar. E tratava de acomodar-se gingando os ombros e os quadris à direita
e à esquerda, quando o bonde parou em outro poste, e o soldado repetiu o tal
slogan do encaixe. E foi subindo − logo quem! − uma baiana dos seus noventa quilos
... E aquela baiana pesava seus noventa quilos mas era nua, com licença da
palavra, pois com tanta saia engomada e mais os balangandãs, chegava mesmo era
aos cem...


(O Melhor da crônica brasileira. Raquel de Queiroz/Viagem de Bonde.Editora Olympio.Rio de Janeiro/1980.p.53)




QUESTÃO 7


O trecho que apresenta característica de humor é


(A) “Era o Bonde Engenho de Dentro, ali na Praça Quinze. Vinha cheio, mas como
    diz, ... “
(B) “Assim mesmo, e isso prova bem a favor da elasticidade dos corpos gordos, ela
    conseguiu se insinuar, ou antes, encaixar. “
(C) “E aquela baiana pesava seus noventa quilos mas era nua, com licença da
    palavra, pois com tanta saia engomada e mais os balangandãs, chegava mesmo
    era aos cem... “
(D) “quando o bonde parou em outro poste, o soldado repetiu o tal slogan do
    encaixe. “
Texto V

Paratodos
                         Chico Buarque
                                             iro
O meu pai era paulista                       Vi cidades, vi dinheiro
Meu avô, pernambucano                        Bandoleiros, vi hospícios
O meu bisavô, mineiro                        Moças feito passarinho
Meu tataravô, baiano                         Avoando de edifícios
Meu maestro soberano                         Fume Ary, cheire Vinícius
Foi Antônio Brasileiro                       Beba Nelson Cavaquinho
Foi Antônio Brasileiro                       Para um coração mesquinho
Quem soprou esta toada                       Contra a solidão agreste
Que cobri de redondilhas                     Luiz Gonzaga é tiro certo
Pra seguir minha jornada                     Pixinguinha é inconteste
E com a vista enevoada                       Tome Noel, Cartola, Orestes
Ver o inferno e maravilhas                   Caetano e João Gilberto
Nessas tortuosas trilhas                     Viva Erasmo, Ben, Roberto
A viola me redime                            Gil e Hermeto, palmas para
Creia, ilustre cavalheiro                    Todos os instrumentistas
Contra fel, moléstia e crime                 Salve Edu, Bituca, Nara
Use Dorival Caymmi                           Gal, Bethânia, Rita, Clara
Vá de Jackson do Pandeiro                    Evoé, jovens à vista ( ...)



QUESTÃO 8


A letra de música do Chico Buarque de Holanda cita vários músicos e compositores
do cenário musical brasileiro. Este desfile de nomes famosos revela ao leitor


(A) o desejo de divulgar peças musicais.
(B) o excesso de compositores na música brasileira.
(C) a comparação entre os diferentes músicos brasileiros.
(D) a valorização da música brasileira.
Texto VI


                            Conversando com meu diário


        (...) Diário é muito formal, eu vou te chamar de Di, afinal de contas, é
superfofo você ter “apelidinhos” para seus amigos mais íntimos. E com você, Di, eu
vou me abrir completamente, tenho certeza que você vai ser meu grande amigo e
que você vai me compreender sempre.
        Coisa difícil, pois raramente as pessoas compreendem os adolescentes. Nem
pai nem mãe compreendem às vezes. Minha mãe então, nem se fala... É a
incompreensão em pessoa. Bom, é verdade que eu também às vezes falo demais e
minha mãe não é tão sinistra quanto eu falo, tem mães muito piores por aí. O que eu
diria da minha mãe é que ela é mãe. Aquela coisa de “não sai sem arrumar o
quarto”, “já estudou?”, “se não fez isso vai ficar de castigo”...
        Pensando bem, na boa, estou tentando aliviar o lado dela, mas não dá não...
(...)


Referência Bibliográfica
PERISSÉ, Heloísa. O diário de Tati. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 5 . Adaptado


QUESTÃO 9


Ao falar sobre a mãe, pode-se notar que o narrador demonstra o seguinte sentimento:


(A) compreensão.
(B) entusiasmo.
(C) aborrecimento.
(D) saudade.
Texto VII




                                                (http://www.meninomaluquinho.com.br)



QUESTÃO 10


O fato que justifica a fala da menina é


(A) os casais estarem dançando em pé.
(B) o menino maluquinho estar dançando sentado no cavalo.
(C) a menina estar segurando a mão do maluquinho.
(D) o cavalo estar com a pata mal colocada no chão.
Texto VIII
               Jacaré lava o pé
                (Fragmentos)
                                                Eloí Elizabet Bocheco
               O jacaré esfrega o pé
               com água e sabão
               Enxágua e repete
               trinta vezes a operação
               Se acha uma craquinha,                     (http://www.revista.agulha.com.br)

               começa tudo outra vez.
               Imagine a conta d'água
               no fim do mês!


Texto IX
                    Um minicrocodilo, uma grande descoberta
                                       (Fragmentos)


      Se comparado aos seus parentes atuais, ele é pequeno. Porém, para os
cientistas que estudam animais pré-históricos, saber que ele viveu há 90 milhões de
anos onde hoje está o Brasil é uma grande descoberta. Sabe de quem estamos
falando? Do Adamantinasuchus navae, um crocodilo terrestre muito diferente das
espécies pré-históricas desse tipo de réptil descobertas até hoje. Seus fósseis foram
apresentados nesta semana à imprensa.
                                                          (http://www.cienciahoje.uol.com.br)
QUESTÃO 11

A leitura dos textos permite concluir que

(A) o texto VIII discute a fome do jacaré. O texto XI questiona os estudos dos
   animais pré-históricos.
(B) o texto VIII descreve poeticamente a vida do jacaré. O texto XI analisa                a
   extinção de um famoso réptil.
(C) o texto VIII escreve em versos, bem-humorados, o banho do jacaré. O texto XI
   informa sobre a descoberta de um pequeno crocodilo.
(D) o texto VIII informa em estrofes, bem-animadas, o calor do jacaré. O texto XI
   afirma com certeza o fim das pesquisas pré-históricas.
Texto X
                   Pau-de-Arara


                   Quando eu vim do sertão,
                   seu môço, do meu Bodocó
                   A malota era um saco
                   e o cadeado era um nó
                   Só trazia a coragem e a cara
                   Viajando num pau-de-arara
                   Eu penei, mas aqui cheguei (bis)


                   Trouxe um triângulo, no matolão
                   Trouxe um gonguê, no matolão
                   Trouxe a zabumba dentro do matolão
                   Xóte, maracatu e baião
                   Tudo isso eu trouxe no meu matolão


                                               Moraes, Guio de & Gonzaga, Luiz. Pau-de-arara.
                                     http://vagalume.uol.com.br/luiz-gonzaga/pau-de-arara.html


Glossário:
Bodocó: município de Pernanbuco
Malota: mala pequena
Gongá: gonguê; agogô, instrumento musical.
Matolão:malotão


QUESTÃO 12


As expressões que reforçam a origem do eu poético são


(A) “ ... eu vim do sertão, “ / “... do meu Bodocó”
(B) “ ... a coragem e a casa “ / “ ... aqui cheguei”
(C) “ Eu penei, ...” / “Trouxe um triângulo”
(D) “Seu moço, “/ ”Tudo isso”
Texto XI
                    Quando crescer, vou ser... ambientalista!
                                    (Fragmento)



      Efeito estufa, destruição da camada de ozônio, poluição, desmatamento,
aquecimento global... Você já ouviu alguma dessas expressões? Ora, que pergunta!
É claro que sim. Afinal de contas, há alguns anos esses temas ganham cada vez
mais destaque nos meios de comunicação. Jornais, revistas, tevês, Internet chamam
a atenção para as mudanças que estão ocorrendo no meio ambiente, especialmente
sobre os impactos negativos das ações do homem. E quem é que fala desses
assuntos? Quase sempre, os ambientalistas. Ambientalistas são todos aqueles que
transformam em ações o ideal de que a relação entre as pessoas e o meio ambiente
deve ser o menos predatória possível.


                                                       (http://www.cienciahoje.ul.com.br)



QUESTÃO 13


O uso das reticências na segunda linha indica para o leitor que há


(A) algumas expressões que não devem ser apresentadas.
(B) várias transformações a serem feitas no meio ambiente.
(C) outras expressões que se destacam no tema sobre meio ambiente.
(D) muitas dúvidas sobre as situações restritas ao meio ambiente.
Texto XII
                                   Onde tem bruxa tem fada
                                              (fragmento)


            Um dia, Maria do céu cansou de ser ideia.
            Com as nuvens, costurou um vestido.
            Pediu emprestados os sapatos de um anjo.
            Arrancou sua estrela e colou na ponta de um
5           Pedaço de raio de sol.
            Com retalhos de papel de seda – resto de
            Papagaio solto de linha – construiu seu chapéu.
            E Maria, idéia no céu, virou fada!
            Isso faz poucos dias... ( ...)


    QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Onde tem bruxa tem fada... In.: Historinhas pescadas. São Paulo: Moderna,
                                                                                                   2001.




QUESTÃO 14


As expressões “ Um dia” e “ Isso faz poucos dias” marcam no texto o período de


(A) agitação que caracteriza a personagem descrita.
(B) tempo em que as ações da personagem se realizaram.
(C) dúvida na transformação realizada pela personagem.
(D) indefinição na forma de agir na história.
Texto XIII

                                    O Bicho Formigueiro

             Cada formiga faz um pouco do trabalho para manter o formigueiro funcionando.


         BRAÇOS: As soldadas são formigas maiores e mais fortes. Diante de
qualquer ameaça avisam as demais e dilaceram o inimigo com mordidas. SISTEMA
IMUNOLÓLOGICO: As formigas produzem uma substância bactericida que mata
todo tipo de germe. CIRCULAÇÃO: Os corredores do formigueiro permitem o
transporte de nutrientes e ajudam a manter a temperatura num nível mais agradável.
ESTÔMAGO: Algumas operárias não digerem alimentos sólidos. As larvas recebem
folhas picadas e as regurgitam como substância (...).

                                           Almanaque Super Interessante. 2003. P. 28 – Adaptado.



QUESTÃO 15


As palavras que estabelecem uma ligação entre as partes do texto, mantendo o
sentido da expressão “cada formiga faz um pouco do trabalho” são:


(A)   avisam, produzem, permitem, digerem.
(B)   fortes, inimigo, germe, transporte, substância.
(C)   as soldadas, diante de, as formigas, os corredores.
(D)   braços, sistema imunológico, circulação, estômago.

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  • 1. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA PROVA 2º BIMESTRE 5º ANO 2010
  • 2. Texto I A causa da chuva Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão. Chove só quando a água cai do telhado de meu galinheiro - esclareceu a galinha. Ora, que bobagem! - disse o sapo de dentro da lagoa. - Chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas. Como assim? - disse a lebre. - Está visto que só chove quando as folhas das árvores começam a deixar cair as gotas d'água que têm dentro. Nesse momento começou a chover. Viram? - gritou a galinha. - O telhado de meu galinheiro está pingando. Isso é chuva! Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? - disse o sapo. Mas, como assim? - tornou a lebre - Parecem cegos! Não vêem que a água cai das folhas das árvores? Millôr Fernandes QUESTÃO 1 O trecho do texto que indica um fato é (A) “...começou a chover.” (B) “... diziam que ia demorar...” (C) “... que bobagem!” (D) “... diziam que ia chover...” QUESTÃO 2 A ideia central do texto é apresentar uma discussão sobre (A) o telhado do galinheiro. (B) a chuva. (C) a água da lagoa. (D) as folhas das árvores. QUESTÃO 3 A inquietação dos animais tem como causa (A) a necessidade de águas nas árvores do lugar. (B) a expectativa de chuva no verão na lagoa. (C) a ausência de água na lagoa onde moravam. (D) a falta de chuvas no lugar onde moravam.
  • 3. Texto II Caverna Houve um dia, no começo do mundo em que o homem ainda não sabia construir sua casa. Então disputava a caverna com bichos e era aí sua morada. Deixou para nós seus sinais, desenhos desse mundo muito antigo. Animais, caçadas, danças, misteriosos rituais. Que sinais deixaremos nós para o homem do futuro? Roseana Murray. Casas. Belo Horizonte: Formato, 2004. QUESTÃO 4 No último verso da segunda estrofe: ”e era aí sua morada”, a expressão em destaque pode ser substituída por (A) sua casa. (B) o homem. (C) do mundo. (D) com bichos.
  • 4. Texto III Chegou a festa junina! (Fragmentos) Antes da era cristã, alguns povos antigos - persas, egípcios, celtas, sírios, bascos, sardenhos, bretões e sumérios - faziam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações. Eles acendiam fogueiras para espantar os maus espíritos e desejavam obter uma boa safra. Isso acontecia em junho, época em que se inicia o verão no hemisfério norte. Esses festejos se perpetuaram. Mais tarde, passaram a ser seguidos não só pelos camponeses, mas também pelos homens da cidade na Europa. No entanto, os rituais eram considerados pagãos pela Igreja Católica. Como não era possível dar fim a uma tradição tão antiga, a Igreja adaptou essa celebração a seu calendário de festividades no século 4. Estava iniciada a Festa Joanina, que recebeu este nome em homenagem a São João Batista, um dos santos mais importantes celebrados em junho - os outros são Santo Antônio (no dia 13) e São Pedro (no dia 29). (http://www.cienciahoje.uol.com.br) QUESTÃO 5 A igreja adaptou os rituais a seu calendário de festividades porque (A) deveria espantar os bons espíritos. (B) queria perpetuar os festejos na Europa. (C) desejava manter os rituais no hemisfério norte. (D) seria muito difícil romper com as antigas tradições. QUESTÃO 6 Em “Esses festejos se perpetuaram.” , o trecho que mantém o sentido da expressão em destaque é (A) ... “persas, egípcios, celtas, sírios, bascos, sardenhos, bretões e sumérios - faziam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações.” (B) “Mais tarde, passaram a ser seguidos não só pelos camponeses, mas também pelos homens da cidade na Europa.” (C) “Isso acontecia em junho, época em que se inicia o verão no hemisfério norte.” (D) “Estava iniciada a Festa Joanina, que recebeu este nome em homenagem a São João Batista, ...”
  • 5. Texto IV Viagem de Bonde (Fragmentos) Era o Bonde Engenho de Dentro, ali na Praça Quinze. Vinha cheio, mas como diz, empurrando sempre encaixa. O que provou ser otimismo, porque talvez encaixasse metade ou um quarto de pessoa magra, e a alentada senhora que se guindou ao alto estribo e enfrentou a plataforma traseira junto com um bombeiro e outros amáveis soldados, dela talvez coubesse um oitavo. Assim mesmo, e isso prova bem a favor da elasticidade dos corpos gordos, ela conseguiu se insinuar, ou antes, encaixar. E tratava de acomodar-se gingando os ombros e os quadris à direita e à esquerda, quando o bonde parou em outro poste, e o soldado repetiu o tal slogan do encaixe. E foi subindo − logo quem! − uma baiana dos seus noventa quilos ... E aquela baiana pesava seus noventa quilos mas era nua, com licença da palavra, pois com tanta saia engomada e mais os balangandãs, chegava mesmo era aos cem... (O Melhor da crônica brasileira. Raquel de Queiroz/Viagem de Bonde.Editora Olympio.Rio de Janeiro/1980.p.53) QUESTÃO 7 O trecho que apresenta característica de humor é (A) “Era o Bonde Engenho de Dentro, ali na Praça Quinze. Vinha cheio, mas como diz, ... “ (B) “Assim mesmo, e isso prova bem a favor da elasticidade dos corpos gordos, ela conseguiu se insinuar, ou antes, encaixar. “ (C) “E aquela baiana pesava seus noventa quilos mas era nua, com licença da palavra, pois com tanta saia engomada e mais os balangandãs, chegava mesmo era aos cem... “ (D) “quando o bonde parou em outro poste, o soldado repetiu o tal slogan do encaixe. “
  • 6. Texto V Paratodos Chico Buarque iro O meu pai era paulista Vi cidades, vi dinheiro Meu avô, pernambucano Bandoleiros, vi hospícios O meu bisavô, mineiro Moças feito passarinho Meu tataravô, baiano Avoando de edifícios Meu maestro soberano Fume Ary, cheire Vinícius Foi Antônio Brasileiro Beba Nelson Cavaquinho Foi Antônio Brasileiro Para um coração mesquinho Quem soprou esta toada Contra a solidão agreste Que cobri de redondilhas Luiz Gonzaga é tiro certo Pra seguir minha jornada Pixinguinha é inconteste E com a vista enevoada Tome Noel, Cartola, Orestes Ver o inferno e maravilhas Caetano e João Gilberto Nessas tortuosas trilhas Viva Erasmo, Ben, Roberto A viola me redime Gil e Hermeto, palmas para Creia, ilustre cavalheiro Todos os instrumentistas Contra fel, moléstia e crime Salve Edu, Bituca, Nara Use Dorival Caymmi Gal, Bethânia, Rita, Clara Vá de Jackson do Pandeiro Evoé, jovens à vista ( ...) QUESTÃO 8 A letra de música do Chico Buarque de Holanda cita vários músicos e compositores do cenário musical brasileiro. Este desfile de nomes famosos revela ao leitor (A) o desejo de divulgar peças musicais. (B) o excesso de compositores na música brasileira. (C) a comparação entre os diferentes músicos brasileiros. (D) a valorização da música brasileira.
  • 7. Texto VI Conversando com meu diário (...) Diário é muito formal, eu vou te chamar de Di, afinal de contas, é superfofo você ter “apelidinhos” para seus amigos mais íntimos. E com você, Di, eu vou me abrir completamente, tenho certeza que você vai ser meu grande amigo e que você vai me compreender sempre. Coisa difícil, pois raramente as pessoas compreendem os adolescentes. Nem pai nem mãe compreendem às vezes. Minha mãe então, nem se fala... É a incompreensão em pessoa. Bom, é verdade que eu também às vezes falo demais e minha mãe não é tão sinistra quanto eu falo, tem mães muito piores por aí. O que eu diria da minha mãe é que ela é mãe. Aquela coisa de “não sai sem arrumar o quarto”, “já estudou?”, “se não fez isso vai ficar de castigo”... Pensando bem, na boa, estou tentando aliviar o lado dela, mas não dá não... (...) Referência Bibliográfica PERISSÉ, Heloísa. O diário de Tati. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003, p. 5 . Adaptado QUESTÃO 9 Ao falar sobre a mãe, pode-se notar que o narrador demonstra o seguinte sentimento: (A) compreensão. (B) entusiasmo. (C) aborrecimento. (D) saudade.
  • 8. Texto VII (http://www.meninomaluquinho.com.br) QUESTÃO 10 O fato que justifica a fala da menina é (A) os casais estarem dançando em pé. (B) o menino maluquinho estar dançando sentado no cavalo. (C) a menina estar segurando a mão do maluquinho. (D) o cavalo estar com a pata mal colocada no chão.
  • 9. Texto VIII Jacaré lava o pé (Fragmentos) Eloí Elizabet Bocheco O jacaré esfrega o pé com água e sabão Enxágua e repete trinta vezes a operação Se acha uma craquinha, (http://www.revista.agulha.com.br) começa tudo outra vez. Imagine a conta d'água no fim do mês! Texto IX Um minicrocodilo, uma grande descoberta (Fragmentos) Se comparado aos seus parentes atuais, ele é pequeno. Porém, para os cientistas que estudam animais pré-históricos, saber que ele viveu há 90 milhões de anos onde hoje está o Brasil é uma grande descoberta. Sabe de quem estamos falando? Do Adamantinasuchus navae, um crocodilo terrestre muito diferente das espécies pré-históricas desse tipo de réptil descobertas até hoje. Seus fósseis foram apresentados nesta semana à imprensa. (http://www.cienciahoje.uol.com.br) QUESTÃO 11 A leitura dos textos permite concluir que (A) o texto VIII discute a fome do jacaré. O texto XI questiona os estudos dos animais pré-históricos. (B) o texto VIII descreve poeticamente a vida do jacaré. O texto XI analisa a extinção de um famoso réptil. (C) o texto VIII escreve em versos, bem-humorados, o banho do jacaré. O texto XI informa sobre a descoberta de um pequeno crocodilo. (D) o texto VIII informa em estrofes, bem-animadas, o calor do jacaré. O texto XI afirma com certeza o fim das pesquisas pré-históricas.
  • 10. Texto X Pau-de-Arara Quando eu vim do sertão, seu môço, do meu Bodocó A malota era um saco e o cadeado era um nó Só trazia a coragem e a cara Viajando num pau-de-arara Eu penei, mas aqui cheguei (bis) Trouxe um triângulo, no matolão Trouxe um gonguê, no matolão Trouxe a zabumba dentro do matolão Xóte, maracatu e baião Tudo isso eu trouxe no meu matolão Moraes, Guio de & Gonzaga, Luiz. Pau-de-arara. http://vagalume.uol.com.br/luiz-gonzaga/pau-de-arara.html Glossário: Bodocó: município de Pernanbuco Malota: mala pequena Gongá: gonguê; agogô, instrumento musical. Matolão:malotão QUESTÃO 12 As expressões que reforçam a origem do eu poético são (A) “ ... eu vim do sertão, “ / “... do meu Bodocó” (B) “ ... a coragem e a casa “ / “ ... aqui cheguei” (C) “ Eu penei, ...” / “Trouxe um triângulo” (D) “Seu moço, “/ ”Tudo isso”
  • 11. Texto XI Quando crescer, vou ser... ambientalista! (Fragmento) Efeito estufa, destruição da camada de ozônio, poluição, desmatamento, aquecimento global... Você já ouviu alguma dessas expressões? Ora, que pergunta! É claro que sim. Afinal de contas, há alguns anos esses temas ganham cada vez mais destaque nos meios de comunicação. Jornais, revistas, tevês, Internet chamam a atenção para as mudanças que estão ocorrendo no meio ambiente, especialmente sobre os impactos negativos das ações do homem. E quem é que fala desses assuntos? Quase sempre, os ambientalistas. Ambientalistas são todos aqueles que transformam em ações o ideal de que a relação entre as pessoas e o meio ambiente deve ser o menos predatória possível. (http://www.cienciahoje.ul.com.br) QUESTÃO 13 O uso das reticências na segunda linha indica para o leitor que há (A) algumas expressões que não devem ser apresentadas. (B) várias transformações a serem feitas no meio ambiente. (C) outras expressões que se destacam no tema sobre meio ambiente. (D) muitas dúvidas sobre as situações restritas ao meio ambiente.
  • 12. Texto XII Onde tem bruxa tem fada (fragmento) Um dia, Maria do céu cansou de ser ideia. Com as nuvens, costurou um vestido. Pediu emprestados os sapatos de um anjo. Arrancou sua estrela e colou na ponta de um 5 Pedaço de raio de sol. Com retalhos de papel de seda – resto de Papagaio solto de linha – construiu seu chapéu. E Maria, idéia no céu, virou fada! Isso faz poucos dias... ( ...) QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Onde tem bruxa tem fada... In.: Historinhas pescadas. São Paulo: Moderna, 2001. QUESTÃO 14 As expressões “ Um dia” e “ Isso faz poucos dias” marcam no texto o período de (A) agitação que caracteriza a personagem descrita. (B) tempo em que as ações da personagem se realizaram. (C) dúvida na transformação realizada pela personagem. (D) indefinição na forma de agir na história.
  • 13. Texto XIII O Bicho Formigueiro Cada formiga faz um pouco do trabalho para manter o formigueiro funcionando. BRAÇOS: As soldadas são formigas maiores e mais fortes. Diante de qualquer ameaça avisam as demais e dilaceram o inimigo com mordidas. SISTEMA IMUNOLÓLOGICO: As formigas produzem uma substância bactericida que mata todo tipo de germe. CIRCULAÇÃO: Os corredores do formigueiro permitem o transporte de nutrientes e ajudam a manter a temperatura num nível mais agradável. ESTÔMAGO: Algumas operárias não digerem alimentos sólidos. As larvas recebem folhas picadas e as regurgitam como substância (...). Almanaque Super Interessante. 2003. P. 28 – Adaptado. QUESTÃO 15 As palavras que estabelecem uma ligação entre as partes do texto, mantendo o sentido da expressão “cada formiga faz um pouco do trabalho” são: (A) avisam, produzem, permitem, digerem. (B) fortes, inimigo, germe, transporte, substância. (C) as soldadas, diante de, as formigas, os corredores. (D) braços, sistema imunológico, circulação, estômago.