5. O contexto: caracterização A concepção da evolução biológica exprime a crença segundo a qual os seres vivos do nosso planeta apareceram a partir de um processo de mudança gradual e contínua a partir de formas mais primitivas . O fixismo admite que as espécies, desde o seu aparecimento, são imutáveis, ou seja, não sofrem modificações. Quando o Homem se deu conta da quantidade e variedade de seres vivos que o rodeavam, sentiu “necessidade” de explicar o seu aparecimento. Surgiram , então, diferentes teorias que desenvolviam duas linhas básicas de pensamento: uma visão fixista ou uma visão evolucionista do aparecimento da vida. Darwin (1809-1882) Lamarck (1744-1829) Cuvier (1769-1832)
6. O contexto: caracterização São exemplos de teorias fixistas: o criacionismo , o catastrofismo , a teoria da geração espontânea . Cuvier (1769-1832) Lineu (1698-1759) Entre os fixistas destacam-se Cuvier e Lineu. Segundo Cuvier, as espécies actuais existem desde a origem do mundo. Relativamente ao desaparecimento de algumas espécies, Cuvier sugeriu a ocorrência de catástrofes periódicas, que teriam abalado o planeta e provocado o desaparecimento dessas espécies. Lineu afirmava que, as “espécies são tantas quantas saíram das mãos do Criador.”
7. O contexto: caracterização Charles Darwin não foi responsável pela Teoria da Evolução, como muitos pensam, mas sim pela formulação de um mecanismo explicativo da evolução biológica - a Teoria da selecção Natural . Ideias evolucionistas já vinham sendo ventiladas desde o século XVIII, inclusive pelo avô de Darwin, Erasmus Darwin.
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10. O contexto: caracterização A evolução do conhecimento científico em diferentes áreas do saber (Geologia, Física, Química, Genética, Paleontologia, …) determinou o aparecimento de diferentes linhas de pensamento evolucionista: Lamarckismo, Darwinismo , Neodarwinismo.
11. O contexto: caracterização Se por um lado a ciência, como qual quer outra actividade social, é produto do meio, o seu progresso depende da quebra cíclica dos paradigmas preestabelecidos. Um cientista demora cerca de 10 anos para dominar uma área do conhecimento e, se for criativo, para começar a reorganizar velhos problemas sob novos enfoques e perspectivas. A partir deste momento, precisará de mais uma década para ele próprio entender por completo, e estender a relevância e as implicações das novas ideias que ele vislumbrou.