O documento discute a lei de causa e efeito segundo diferentes perspectivas religiosas e filosóficas. Aborda como conceitos como carma, destino e livre-arbítrio são vistos no hinduísmo, budismo, judaísmo, cristianismo e espiritismo. Explica que no espiritismo não há fatalidade, e que o objetivo das encarnações é levar o espírito à perfeição através da evolução, não do sofrimento.
2. INTRODUÇÃO
• Causa – aquilo ou aquele que faz com
que uma coisa exista; Aquilo ou aquele
que determina um acontecimento; razão
ou motivo.
• Efeito – produto de uma causa; resultado
de um ato qualquer; eficácia (efeito
desejado).
Axioma
Todo o efeito atual é gerado por uma
causa pretérita.
3. A LEI DE AÇÃO E REAÇÃO
• Lei de Interação;
• 3ª Lei postulada pelo físico inglês
Isaac Newton (1642-1727);
• Se um corpo A aplicar uma força
sobre um corpo B, receberá deste
uma força de mesma intensidade,
mesma direção e sentido oposto à
força que A aplicou em B;
• O Espiritismo nos fala de Ação e
Reação sempre no sentido das
vidas materiais sucessivas, sempre
no sentido do espírito imortal,
nunca somente do homem carnal;
• O espírito tem a liberdade de ação.
4. Vejamos alguns exemplos:
• Se exageramos na comida (causa),
temos uma indigestão (efeito);
• Se descuidamos da saúde (causa),
ficamos doentes (efeito);
• Se costumamos brigar com todo
mundo (causa), terminamos sozinhos
(efeito).
5. O QUE VEM A SER A LEI DE CAUSA E EFEITO
• Imaginamos uma série de situações do dia-a-dia;
• Relação entre a ocorrência do fato e o motivo que o
causou;
• Se uma determinada pessoa sofreu um acidente
automobilístico devido à alta velocidade com que estava
dirigindo;
• Um estudante passou nos exames por ter estudado as
matérias com afinco;
• Uma inundação foi causada por uma forte chuva; ou
ainda, que a causa de um incêndio foi um curto-circuito na
instalação elétrica;
• A dificuldade de perceber essas causas torna-se ainda
maior especialmente quando se trata de fatos negativos
relacionados à própria vida.
• Acontecimentos cujas causas não conseguimos enxergar
de forma muito clara;
6. Conceitos de Carma, Destino e
Livre-Arbítrio
• Carma – as primeiras noções da lei de causa e
efeito, segundo a qual a cada ação correspon-
derá, no plano moral ou físico, uma reação,
revelando as causas do destino do destino do
homem. Peso do destino que uma pessoa
carrega.
• Destino – encadeamento de fatos determina-
dos por leis necessárias ou fatais. Fatalidade.
Fado. Sorte.
• Livre-arbítrio – opção que o homem tem para
decidir e escolher o que lhe convém.
7. Os Upanishads surgiram na Índia, em torno de 1000 a.C.,
escritos sob a forma de conversa entre mestre
e discípulo, tendo como conceito-chave que
“o homem tem uma alma imortal”. Tratava da
reencarnação, e que todo homem possui um
Karma, palavra sânscrita que significa “ato”.
Essa doutrina trazia o conceito surpreendente
de que “todas as ações de uma vida, formam
a base para a próxima”, ou seja, o carma não
é recompensa ou punição, apenas uma cons-
tante impessoal, uma lei natural.
Os Upanishads estabelecem como causa do sofrimento,
através de sucessivas reencarnações, a ignorância da
verdadeira natureza da existência. Assim sendo, somente
o “reto conhecimento poderá salvar o homem do
sofrimento”.
Carma, Destino e Livre-Arbítrio:Uma Visão Histórico-Religiosa
8. • A civilização grega é o berço da nossa cultura ocidental, oriundo
dos conhecimentos extraordinários trazidos pelos espíritos de
tantos homens de saber, que reencarnaram no mundo helênico.
• Os gregos eram politeístas, ou seja, acreditavam que
o universo era “administrado” por muitos deuses e
deusas; na Grécia antiga, cada divindade possuía
uma função específica, especializada.
• Não se cogitava a questão do Carma, mas, atribuía-se
às divindades denominadas “AS PARCAS” a respon-
sabilidade pela sorte dos homens. Eram três irmãs,
filhas da NOITE: CLOTO, LÁQUESIS E ÁTROPOS.
• Cada uma tinha uma atividade diferente com relação ao destino
do ser humano: CLOTO – cujo nome significa “fiar”, é a que tem
nas mãos o fio do destino humano; LÁQUESIS – que significa
“sorte”, é a que põe o fio no fuso para tecer a trama do destino
humano; ÁTROPOS – traduzindo, “inflexível”, corta implacavel-
mente o fio que mede a duração da vida de cada mortal.
• Como se verifica da visão dos gregos antigos, OS DEUSES
COMANDAVAM O DESTINO DO HOMEM.
9. Curiosidades: Deuses Gregos
• Zeus (JúpiterZeus (Júpiter)) - Era o deus principal, governante do Monte Olimpo. Rei
dos deuses e dos homens, era o sexto filho de Cronos.
• Palas Atena (Minerva)Palas Atena (Minerva) - Deusa virgem, padroeira das artes domésticas,
da sabedoria e da guerra. Palas nasceu já adulta, na ocasião em que
Zeus teve uma forte dor de cabeça e mandou que Hefaistos, o deus
ferreiro, lhe desse uma machadada na fronte; daí saiu Palas Atena.
• ApoloApolo - Deus do sol e patrono da verdade, da música, da medicina e pai
da profecia.
• Afrodite (VênusAfrodite (Vênus) - Deusa do amor e da beleza, era esposa de Hefaistos e
amante de Ares, a quem deu vários filhos (entre eles Fobos = Medo, e
Demos = Terror). Afrodite era também mãe de Eros.
• Hera (Juno)Hera (Juno) - Esposa de Zeus, protetora do casamento, das mulheres
casadas, das crianças e dos lares.
• Poseidon (Netuno)Poseidon (Netuno) - É o deus do mar e dos terremotos, foi quem deu os
cavalos para os homens.
• Dionísio (Baco)Dionísio (Baco) - Era o deus do vinho e da fertilidade.
• Ares (MarteAres (Marte)) - O deus guerreiro por excelência. Seu símbolo era o
abutre.
• Hefaísto (Vulcano)Hefaísto (Vulcano) - Deus ferreiro, do fogo e dos artífices. Filho de Zeus
e Hera, foi lançado do Olimpo por sua mãe, desgostosa por ter um filho
coxo.
10. • Fundado por Sidarta Gautama, filho de um rajá, que nasceu no Nordeste da
Índia, por volta do ano 560 a.C., o Budismo também estabelece, que o ser
humano “é escravizado por uma série de renascimentos”, em virtude de seus
pensamentos, palavras e atos.
• Buda pregava que uma das causas do carma (sofrimentos) são os desejos –
no sentido negativo, e que apenas suprimindo os desejos, causados pela
ignorância, podemos atingir o Nirvana.
• A via da salvação budista é também o conhecimento, que nos levará ao
Nirvana, descrito por Buda como um estado em que todo o carma já foi
esgotado e o espírito liberta-se do Samsara, ou roda das reencarnações.
• “Um indivíduo que escala uma montanha conseqüentemente terá de descer.
Uma pessoa que insulta uma outra será desprezada. Alguém que deprecia o
belo nascerá feio. Quem rouba o alimento e as roupas de outros nascerá no
mundo da fome… Esta é a usual lei de causa e efeito.”
• Sob o ponto de vista budista, a lei de causa e efeito é rigorosa e abrange o
passado, o presente e o futuro de nossas existências. Produzimos causas
boas ou ruins a todo instante, com pensamentos, palavras e ações, ou seja,
nossa vida atual é efeito de causas geradas no passado e no presente e,
portanto, esses resultados são de nossa única e exclusiva responsabilidade.
• “Se deseja compreender as causas que existiram no passado, veja os
resultados que são manifestados no presente. E se desejar compreender quais
resultados serão manifestados no futuro, olhe as causas que existem no
presente.”
11. • A característica principal do judaísmo é ser uma religião ligada à
história, constatando-se tal fato pela leitura das narrativas da Bíblia,
baseadas numa crença bem definida de que Deus fez uma aliança,
um pacto com seu povo escolhido, o povo hebreu.
• O Judaísmo NÃO faz menção no seu Pentateuco – a Lei (Tora) – de
que o ser humano seja possuidor de um carma, conseqüentemente,
não existe sequer a crença na reencarnação.
• Os Judeus ao longo da história estabeleceram-se em diversos
países, e em especial na Espanha medieval dos séculos XII e XIII,
quando a cultura judaica conheceu um “período áureo”, florescendo
o misticismo judaico, ou a CABALA (ou tradição).
• Os sábios cabalistas encontravam-se à frente do seu povo,
estudando as relações do homem com o mundo espiritual, incluído-
se nesses estudos a mediunidade, a reencarnação, o carma, e os
exercícios espirituais que levariam o homem à chamada salvação.
• A cabala é a tradição esotérica do judaísmo, não sendo aceita pela
maioria dos judeus.
12. • No Hinduísmo, Karma significa: “Lei de Causa e Efeito”,
no sentido de que não há ação – Karma – sem reação.
• No mundo material as coisas estão sujeitas a Lei do
Karma em virtude de ser um local de ação e interação
das três qualidades ou Gunas.
• Karma, mais do que uma lei moral, é uma lei de
considerações óbvias das leis materiais, muito
semelhante com as leis da Física.
• A Lei do Karma não deve ser confundida com os
aspectos de punição e recompensa dado pela filosofia
judaico-cristão.
• Antes disso, é uma lei que não interfere na vontade da
pessoa, justo por ser uma lei que respeita o seu livre
arbítrio.
13. • A palavra árabe Islã que significa “submissão”, deu origem
ao termo Islamismo, religião fundada por Maomé, em torno
do ano 622 d.C., que tem como fundamento a submissão
completa do homem à vontade de Alá, ou Deus.
• No Islamismo existe a indicação de que a vida material é
apenas uma preparação, antecedendo à vida que começara
depois do julgamento divino.
• Tal julgamento pode ocorrer no céu ou no inferno, sendo
certo que tal crença é fundamental para o muçulmano,
afim de que ele assuma a responsabilidade total sobre
seus atos.
• Não há qualquer menção no Islamismo sobre a questão do
Carma, entretanto, o muçulmano acredita que de acordo
com seu comportamento nesta vida, será recompensado
ou punido na vida futura. Tal pensamento esboça, nada
mais nada menos, do que a própria noção do Carma.
14. • O Cristianismo surgiu a partir dos ensinamentos de um homem,
de origem judaica, chamado Jesus de NazaréJesus de Nazaré. A mensagem
deixada por Jesus foi apropriada mais tarde pela Igreja Católica
Apostólica Romana, e desviada do seu contexto original, porque
Jesus jamais pretendeu fundar qualquer religião, ainda mais com
as características do catolicismo.
• No Cristianismo-Católico o homem já nasce com o estigma do
pecado original, o que significaria dizer que “o homem vem à
Terra com um débito em relação a Deus”. O homem à espera do
denominado juízo final, quando Deus virá julgar “os vivos e os
mortos”.
• O Cristianismo considera a crença em Jesus de Nazaré como
instrumento de libertação, de salvação, pois “o homem não pode
salvar a si mesmo”.
• O Catolicismo tem nítidos contornos fatalistas, porque remete o
espírito humano a uma eternidade de gozos no céu (homem
bom), ou às amarguras intermináveis do inferno (homem mau).
• Não há a mínima chance de evolução, quando alguém errou
durante sua vida terrena: absurdo!absurdo!
15. Destino e Livre-Arbítrio
• O destino é considerado uma
sina, um fado;
• O livre-arbítrio é a possibilidade
a escolha, a opção de fazer ou
não-fazer;
• O determinismo e a fatalidade são frutos do pensamen-
to filosófico-religioso das doutrinas judaico-cristãs, que
retiram do espírito humano a possibilidade de evolução,
relegando-nos à servidão da vontade divina;
• As religiões orientais foram as mais avançadas na
conceituação do homem como espírito imortal, que
possuía um carma determinado por suas boas ou más
ações;
• O homem podia comandar o seu destino, através do seu
livre-arbítrio.
16. A VISÃO ESPÍRITA DO CARMA, DO DESTINO
E DO LIVRE-ARBÍTRIO
• O homem é um ser em franca evolução;
• Na pergunta nº 132 do Livro dos Espíritos, Kardec questiona sobre qual
seria o objetivo da encarnação?
• A resposta cristalina é : “- A lei de Deus lhes impõe a encarnação com o
objetivo de faze-los chegar à perfeição ...”. Em nenhum momento
aparece a palavra sofrimento, fado, dor, ou qualquer outro termo, que
signifique FATALIDADE”;
• “Fatalidade é a marca do que é fatal, a força daquilo que predispõe
irrevogavelmente os acontecimentos, o destino”;
• “Fatal é aquilo que é certo, prescrito pelo destino, inadiável,
irrevogável, que necessariamente acontecerá, inevitável, decisivo
funesto, nefasto”;
• A palavra “Carma” não é mencionada em nenhum momento por Kardec,
ou pelos espíritos comunicantes das obras básicas;
• No penúltimo parágrafo do RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DA
DOUTRINA ESPÍRITA: “Mas também nos ensinam que não há faltas
imperdoáveis, que não possam ser apagadas pela expiação. Pela
reencarnação, nas sucessivas existências, mediante seus esforços e
desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança
sempre e alcança a perfeição, que é a sua destinação final”.
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18. • Ainda com relação ao destino, utilizado como sinônimo de fatalidade,
Kardec pergunta aos espíritos, na questão nº 851 do Livro dos
Espíritos: ” Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o
sentido que se dá a essa palavra, ou seja, todos os acontecimentos
são predeterminados? Nesse caso, como fica o livre-arbítrio?
– A fatalidade existe apenas na escolha que o Espírito faz ao encarnar
e suportar esta ou aquela prova. E da escolha resulta uma espécie de
destino, que é a própria conseqüência da posição que ele próprio
escolheu e em que se acha. Falo das provas de natureza física,
porque, quanto às de natureza moral e às tentações, o Espírito, ao
conservar seu livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor
para ceder ou resistir ...”.
• Na resposta à questão nº 859, os Espíritos são contundentes quando
dizem: “... A fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao
momento em que deveis aparecer e desaparecer deste mundo.”
• A liberdade de escolher nosso próprio destino, todos os dias, torna-se
o diferencial entre o gênero humano e os animais inferiores, que ainda,
não podem discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado, o moral e
o imoral.
• Evoluir é o nosso destino, como evoluir – pelo conhecimento ou
através da dor – é sempre uma questão de ESCOLHA.
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20. Analisando Criteriosamente o Tema
• No E.S.E. Cap. V, Item 7 que diz o seguinte: “Os sofrimentos por
causas anteriores são, freqüentemente, como os das faltas atuais, a
conseqüência natural da falta cometida; quer dizer, por uma justiça
distributiva rigorosa, o homem suporta o que fez os outros
suportarem; se foi duro e desumano, ele poderá ser, a seu turno,
tratado duramente e com desumanidade: se foi orgulhoso, poderá
nascer em uma condição humilhante (...)”.
• Pergunta-se:
a) Ao cometermos um delito grave, automaticamente estamos
contraindo uma dívida para com aqueles que prejudicamos, senão
para com Deus ou então para o universo?
Na verdade, ninguém deve nada a Deus, ao Universo, nem mesmo
àqueles a quem prejudicou no passado. Simplesmente possuímos
uma consciência, que sabe diferenciar o bem do mal e que sabe
reconhecer quando se afasta do caminho do Bem. Essa consciência
só encontra a Paz quando, de alguma forma, procuramos consertar
os estragos provocados por nossas atitudes. E é aí que entra a lei de
causa e efeito, e ela nos leva a isto.
21. b) Será que tudo aquilo que não "pagamos" agora, será "cobrado" mais
tarde, com "juros e correção monetária", como se existisse inflação na
“economia do Cosmo”?
Talvez esse engano resulte de uma interpretação imperfeita de trechos de
O ESE, Cap. V, Item 12, que dizem: “Deveis considerar-vos felizes por
sofrer, porque as vossas dores neste mundo são a dívida das vossas
faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente sobre a Terra,
vos poupam séculos de sofrimento na vida futura. (...)”.
Será que o simples fato de protelarmos o encontro com pessoas e
situações onde temos planos de trabalho traçado na Espiritualidade
aumentasse o nosso "débito"? Então, Deus não seria o Pai
misericordioso de Jesus, mas seria o Deus vingativo de Moisés!
Muita atenção: ali não está dizendo que a dívida não quitada se
transformará em séculos de sofrimento, mas que teremos essa dívida nos
atormentando a consciência durante séculos, até que resolvamos quitá-la.
Não é o débito que aumenta: é o sofrimento moral, - Isso é a Justiça de
Deus.
Devemos estar compenetrados do seguinte: perante a Lei de Deus, somos
sempre responsáveis:
- Pelo mal que fizemos;
- Pelo bem que deixamos de fazer, quando podíamos;
- Pelas conseqüências de termos deixado de fazer esse bem.
E não há maneira nenhuma de aumentar ou diminuir nossas "contas" que
não seja o nosso próprio modo de agir.
22. c) A Lei do Amor teria o poder de interromper a lei de ação de reação?
Há um erro básico nessa colocação. As leis de Deus não se
sobrepõem nem têm entre elas concorrência alguma. Por questões de
aprendizado o homem denomina e separa as leis Divinas, que, na
realidade, são o que ele percebe da lei Universal. Nunca uma lei de
Deus interromperá outra.
As leis do Universo são harmônicas entre si, porque são facetas do
mesmo funcionamento perfeito que nos rege. Mas o sentido da
pergunta chama-nos, de qualquer forma, a uma reflexão interessante,
ainda outra vez sobre o mecanicismo dos acontecimentos.
O espírito é impulsionado à evolução pelo movimento de amor de
Deus, que o chama incessantemente ao auto-conhecimento e ao
relacionamento de amor, de sua parte, com tudo que o cerca. Essa lei
de amor, que rege o espírito desde a sua criação, comanda também as
situações ditas "conseqüências, reações", ou, como preferirem,
"cármicas".
A visão de um Deus punitivo que ainda se debate em nos salvar nos
afundando ainda permanece em nossas mentes. No aprendizado que
as situações da vida nos coloca vemos sempre o amor de Deus. Esse
aprendizado se faz de acordo com a necessidade e a capacidade de
cada espírito, sendo, mais uma vez, não um acontecimento mecânico,
mas um acontecimento de amor. Nesse ponto o Espiritismo nos
esclarece, enxergando as situações da vida sempre como um
movimento de Deus em relação ao nosso crescimento, nunca em
relação à nossa punição.
24. QUADRO II - Fases do Resgate do Erro
"Arrependimento, expiação e reparação constituem as três
condições necessárias para apagar os traços de uma falta."
• O Arrependimento - pode dar-se por toda parte e em
qualquer tempo; se for tarde, porém, o culpado sofre por
mais tempo. Mas não basta o arrependimento, embora ele
suavize os cravos da expiação.
• A Expiação - consiste nos sofrimentos físicos ou morais que
são conseqüentes à falta, seja na vida atual, seja na vida
espiritual após a morte, ou ainda em nova existência
corporal.
• A Reparação - consiste em fazer o bem àqueles a quem se
havia feito o mal. Quem não repara os seus erros numa
existência, achar-se numa encarnação ulterior em contato
com as mesmas pessoas de modo a demonstrar reconheci-
mento e fazer-lhes tanto bem quanto mal lhes tenha feito.
“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória"
25.
26. Doutor Stephen Hawking nasceu em Oxford, Inglaterra,1942, exatos trezentos anos após
a morte do famoso astrônomo italiano Galileu Galilei. Aos vinte e um anos foi
diagnosticado como portador de uma doença degenerativa do sistema neuro-motor, que
desde então o fez perder diversas funcionalidades do corpo, tendo inclusive que se
comunicar através de um sintetizador de voz. Atualmente, ocupa a cadeira que foi de
Isaac Newton no renomado Universit College. Leciona Física Teórica, publicou diversos
livros de sucesso, é casado e tem três filhos.
30. "Sempre que você se propõe a fazer algo, você consegue. O
importante é nunca dizer não, não importa o tamanho da
dificuldade que existe no caminho. O homem sempre pode
superar seus limites"
Cristopher Tronco, mexicano que sonha conquistar uma vaga nas Olimpíadas de Pequim
31. FILMES
• Efeito Borboleta
• Crash – No Limite
• A Jornada
LIVROS
• Ação e Reação - André Luiz/Chico Xavier
• Vidas de Outrora - Eliseu Rigonatti
• Obsessão e Loucura – Manoel P.
Miranda/Divaldo Franco
• Dramas da Obsessão - Bezerra de
Menezes/Yvonne Pereira
32. BIBLIOGRAFIA
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
3) O Céu e Inferno - Allan Kardec
4) Ação e Reação - André Luiz/Chico Xavier
5) Vidas de Outrora - Eliseu Rigonatti
6) Dramas da Obsessão - Bezerra de Menezes/Yvonne Pereira
7) Internet: http://www.oespirito.org
8) Internet: http://www.amaluz.net/espiritismo.htm
9) Internet: http://www.ger.org.br/causa_e_efeito.htm
10) Internet: http://rei21.wordpress.com/2007/02/12/7/
11) Internet: http://www.cvdee.org.br/ev_evangelize.asp