O documento discute a aplicação da intersetorialidade e das tecnologias de informação e comunicação na gestão social para o enfrentamento da pobreza. Apresenta um caso de estudo em Ribeirão das Neves-MG onde o uso do software Cogitare facilitou a visão compartilhada entre secretarias e o planejamento intersetorial de ações. Apesar dos desafios, a tecnologia auxiliou na identificação conjunta de vulnerabilidades e na promoção do diálogo intersetorial.
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Intersetorialidade para o enfrentamento da pobreza: tecnologia da informação e comunicação aplicada à gestão social
1. INTERSETORIALIDADE PARA ENFRENTAMENTO DA POBREZA
Tecnologia de Informação e Comunicação aplicada à Gestão Social
Lucíola da Silva Paranhos Ronaldo Ferreira de Araújo
Mestre em Desenvolvimento Social (UNIMONTES) Mestre em Ciência da Informação (UFMG)
ICS - FUNORTE ICHCA - UFAL
luciolaparanhos@yahoo.com.br ronaldfa@gmail.com
2. SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
INTERSETORIALIDADE E GESTÃO SOCIAL
TIC APLICADA A GESTÃO SOCIAL
A PRÁTICA INTERSETORIAL APLICADA A
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS – Ribeirão das Neves
CONSIDERAÇÕES FINAIS
3. CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
• Tema: Aplicação da tecnologia da informação nas
estratégias de redução da pobreza através da
intersetorialidade
• Intersetorialidade frente a pobreza
• Relato de experiência
• Iniciativas e desafios dos gestores locais
4. INTERSETORIALIDADE
E GESTÃO SOCIAL
• Políticas de redução da pobreza
– Identificar, localizar, e mensurar a pobreza
– Depende do conceito
– Planejar ações e avaliar seus impactos
• Intersetorialidade
– Integralidade , visão de múltiplas faces
– Estratégia de gestão – integração conceitual de
objetivos, visão transversal dos temas
– Trabalho horizontal, supera fragmentação
• Território, Temas (juventude, gênero), Idade, grupos
5. INTERSETORIALIDADE
E GESTÃO SOCIAL
• Vai depender de
– Sistemas de relacionamento
– Sistemas de conhecimento
• Implicações políticas, institucionais e operacionais
– Novos fluxos, integração de sistemas
• Eixo condutor: o problema da população/território
• Nova visão sobre a realidade, visão compartilhada
6. TIC APLICADA
À GESTÃO SOCIAL
• Gestão social – preocupação dos gestores locais com o
gerenciamento e articulação das políticas sociais em
sentido mais amplo
– Quadro de práticas incipientes de gestão
– Falta de ferramentas de gestão ; estrutura material, fisica e tecnológica,
falta de capacitação dos recursos humanos
• Tecnologias para Gestão Social
– Incentivo do governo do Estado (Programa Banco de Dados
Social, RITGS- Rede de Inovação Tecnológica na Gestão Social)
– Parcerias governos estadual, municipal, universidades, setor
privado e órgãos de fomento a pesquisa para o
desenvolvimento de tecnologias
– Projeto Cogitare (Conceito da Atenção Integrada ; IVS)
– Distribuição das tecnologias aos municípios
8. PRÁTICA INTERSETORIAL
• O caso de Ribeirão das Neves
• Região Metropolitana de Belo Horizonte – capital do
estado de Minas Gerais. É considerado um município
dormitório
• população de 349.307 hab. estimada para 2009
• população jovem
• estigma de “cidade presídio - 1% da população do
município
• IDH médio
• 30% da população tem renda per capita abaixo da linha
da pobreza
9. PRÁTICA INTERSETORIAL
• Acesso a tecnologia através do Programa BDSocial
• Software e Metodologia Cogitare – apontando conceito
da Atenção Integrada e Indicador transversal (IVS)
• Município resolve aportar recursos para compra do
software e implantação da metodologia
• Interesse inicial das Secretarias de Assistência Social e
Saúde. Articulação com Sec. de Educação que alocou o
recurso
• Composição de uma equipe intersetorial
• Capacitação na aplicação da tecnologia e construção de
diagnostico situacional comum
• Identificação de pontos para articulação de ações
• Planejamento intersetorial
10. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
• A prática da intersetorialidade nos governos locais é um
desafio técnico e político.
• O quadro atual precariedade de condições torna mais
difícil a possibilidade da intersetorialidade
• A visão compartilhada e interligada dos fatores que
contribuem para o empobrecimento da população é
ainda é o primeiro passo
• Visão clara do papel da organização (fragmentada) na
multidimensionalidade da pobreza
11. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O acesso a tecnologia utilizada (Cogitare)
– Incorporação do conceito ampliado de pobreza
– Facilitou a visualização conjunta de informações de
interesse de várias áreas
– Construção automática de um quadro da vulnerabilidade
municipal e seus componentes
– Incentivou o encontro de vários setores para o debate dos
problemas levantados
12. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Desafios
– Visão ainda restritiva da pobreza
– Cultura informacional deficiente
– Baixa qualidade na coleta de informações
– Falta recurso humano capacitado para produção e
análise das informações
– Recursos tecnológicos
– Fragmento da organização e disputas políticas