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Treze anos de guerra
Moçambique
Guiné
Angola
Portugal
 Quando Portugal se tornou membro da ONU,
em 1955, recebeu ordem para conceder a
independência ás colónias, contudo não acatou
essa ordem e declarou que todos os habitantes
das colónias eram cidadãos portugueses;
 As colónias passaram a ser designadas por
províncias ultramarinas.
 A ONU continuou a exercer pressão sobre
Portugal, mas Salazar mostrou-se irredutível;
 Formaram-se vários movimentos de
independência por parte dos países colonizados;
 Bandeiras da ONU
 Com o surgimento dos movimentos de independência, o
chefe do governo português viu-se obrigado a enviar forças
militares para as colónias;
 Salazar aplicou a máxima “ para Angola rapidamente e em
força”;
 A guerra começou em três frentes: Angola (1961), Guiné (
1963) e Moçambique (1964).
 O desejo de Independência das Colónias foi aumentando com
o desenrolar da guerra.
 A guerra durou cerca de 13 anos (1961-1974)
 Embarque das tropas portuguesas para o Ultramar António
Oliveira de Salazar
 Com a Guerra aumentaram os custos económicos
relacionados com as Forças Armadas Portuguesas;
 Elevado número de perdas humanas;
 Elevado número de feridos e incapacitados;
 A guerra afetou também a população civil;
 Funeral de um soldado português
 Em 1968, Salazar, vítima de doença, foi substituído
na chefia do governo por Marcello Caetano.
 Este dirigente concedeu, de inicio, algumas
liberdades aos portugueses, mas não alterou
substancialmente a situação.
 As instituições repressivas mudaram de nome, mas
as suas funções mantiveram-se.
 No decorrer da sua governação, procurou
desenvolver a economia do país, alargou a assistência
do Estado aos funcionários públicos e aos rurais e
empreendeu uma reforma do ensino.
 Porém a política de Marcello Caetano não resolveu os
dois problemas políticos fundamentais de Portugal – a
liberalização do regime e o fim da guerra colonial.
 Com o fim da guerra regressam a Portugal muitos dos
portugueses e outros cidadãos europeus que habitavam
as colónias - são os retornados.
 Retornados de Moçambique no regresso a Lisboa.
 A guerra termina em 1974.
 Com o 25 de Abril é proclamada a independência de
Guiné e Cabo-Verde e em 1975 de Angola,
Moçambique e de São Tomé e Príncipe. Começou
então nas colónias um processo de democratização
que se iria arrastar de forma instável durante vários
anos.
 A guerra foi longa (treze anos ) e morosa para
Portugal;
 As perdas humanas foram muito significativas;
 Contribuiu para o atraso económico de Portugal;
 Com o fim da Guerra muito dos portugueses que
habitavam as colónias regressaram para Portugal
(retornados) deixando todos os bens e enfrentando
grandes dificuldades.
Mariana Fontes nº10 9ºE

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A guerra colonial

  • 1. Treze anos de guerra
  • 3.  Quando Portugal se tornou membro da ONU, em 1955, recebeu ordem para conceder a independência ás colónias, contudo não acatou essa ordem e declarou que todos os habitantes das colónias eram cidadãos portugueses;  As colónias passaram a ser designadas por províncias ultramarinas.  A ONU continuou a exercer pressão sobre Portugal, mas Salazar mostrou-se irredutível;  Formaram-se vários movimentos de independência por parte dos países colonizados;  Bandeiras da ONU
  • 4.  Com o surgimento dos movimentos de independência, o chefe do governo português viu-se obrigado a enviar forças militares para as colónias;  Salazar aplicou a máxima “ para Angola rapidamente e em força”;  A guerra começou em três frentes: Angola (1961), Guiné ( 1963) e Moçambique (1964).  O desejo de Independência das Colónias foi aumentando com o desenrolar da guerra.  A guerra durou cerca de 13 anos (1961-1974)  Embarque das tropas portuguesas para o Ultramar António Oliveira de Salazar
  • 5.  Com a Guerra aumentaram os custos económicos relacionados com as Forças Armadas Portuguesas;  Elevado número de perdas humanas;  Elevado número de feridos e incapacitados;  A guerra afetou também a população civil;  Funeral de um soldado português
  • 6.  Em 1968, Salazar, vítima de doença, foi substituído na chefia do governo por Marcello Caetano.  Este dirigente concedeu, de inicio, algumas liberdades aos portugueses, mas não alterou substancialmente a situação.  As instituições repressivas mudaram de nome, mas as suas funções mantiveram-se.  No decorrer da sua governação, procurou desenvolver a economia do país, alargou a assistência do Estado aos funcionários públicos e aos rurais e empreendeu uma reforma do ensino.
  • 7.  Porém a política de Marcello Caetano não resolveu os dois problemas políticos fundamentais de Portugal – a liberalização do regime e o fim da guerra colonial.  Com o fim da guerra regressam a Portugal muitos dos portugueses e outros cidadãos europeus que habitavam as colónias - são os retornados.  Retornados de Moçambique no regresso a Lisboa.
  • 8.  A guerra termina em 1974.  Com o 25 de Abril é proclamada a independência de Guiné e Cabo-Verde e em 1975 de Angola, Moçambique e de São Tomé e Príncipe. Começou então nas colónias um processo de democratização que se iria arrastar de forma instável durante vários anos.
  • 9.  A guerra foi longa (treze anos ) e morosa para Portugal;  As perdas humanas foram muito significativas;  Contribuiu para o atraso económico de Portugal;  Com o fim da Guerra muito dos portugueses que habitavam as colónias regressaram para Portugal (retornados) deixando todos os bens e enfrentando grandes dificuldades. Mariana Fontes nº10 9ºE

Hinweis der Redaktion

  1. 4 fevereiro de 61 O que é uma guerra colonial?• É uma guerra entre o país colonizador e a(s) colónia(s) formada devido à tentativa de libertação por parte da(s) colónia(s).
  2. por parte da(s) colónia(s).