SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 18
CÉLULAS PROCARIÓTICAS
Os organismos formados por células procarióticas designam-se por
procariontes, agrupam-se no Reino Monera e são conhecidos pela
designação geral de bactérias (do gr.:bakterion, pequeno bastonete).
Foram estes organismos que protagonizaram as primeiras etapas da
evolução dos seres vivos. Os registos fósseis mais recuados datam
de 3,46 milhões de anos. Nessa época, a vida microbiana já era
representada por cianobactérias filamentosas, e a diversidade
deduzida a partir dos registos fósseis, conduziu a identificação de 11
táxons diferentes.
No plano morfológico, as bactérias apresentam uma enorme
variedade de formas e dimensões. Podem ainda viver isoladas ou
formar colónias de células mantidas agregadas depois de se
dividirem. Contudo, a despeito dessa variedade, é possível encontrar
uma unidade anatómica.
No que se refere aos regimes de vida e ao metabolismo energético,
encontram-se bactérias que mantêm o regime heterotrófico
exclusivo, tal como certamente foram os primeiros seres vivos.
Outras, fotossintetizantes, são autotróficas, como as bactérias
verdes e as púrpuras. Em ambos os grupos, existem espécies
As cianobactérias situam-se seguramente entre as mais recentes, na
escala evolutiva: o seu mecanismo de fotossíntese incorpora o sistema
que permite efetuar a oxidação da água, tendo como consequência a
libertação de oxigénio. Algumas das espécies fotossintetizantes são
também, cumulativamente, heterotróficas. Algumas, mantêm-se
obrigatoriamente anaeróbias. Outras, pelo contrário, são aeróbias, e
possuem todo o equipamento enzimático que lhes permite efetuar a
respiração celular.
Anatomia da celula procarióotica
As bactérias apresentam uma extraordinária variedade de formas e a
anatomia ultraestrutural da célula reflete a diversidade de regimes de vida
e de metabolismos energéticos. Seria fastidioso, no contexto em que se
inserem estas lições, enveredar por uma descrição pormenorizada.
Assim, abordaremos a anatomia da célula bacteriana, descrevendo as
principais estruturas existentes nas diversas classes, referindo à função
que lhes assiste.
Quanto à forma que o corpo celular pode apresentar, distinguem-se,
grosso modo, quatro modelos:
Os cocos (coccus, cocci) são relativamente esféricos e formam,
frequentemente, agrupamentos (esfilococos, em forma de cacho de uvas;
estreptococos, em cadeia linear; sarcinas, em grupos compactos de oito;
Os bacilos (bacillus, bacilli) são ligeiramente alongados, com
extremidades hemisféricas, podendo dispor ou não de flagelos;
Os vibriões (vibrio) são encurvados, em forma de arco ou de vírgula,
com um flagelo numa das extremidades;
As espiroquetas são alongadas e helicoidais, podendo dispor de vários
flagelos.
a:
cocos;
b:
bacilos;
c:
espiroqueta
s;
d: vibriões
A célula bacteriana possui, como qualquer célula viva,
um genoma, um citoplasma e uma membrana plasmática.
Com exceção do micro plasmas e das formas L., todas as
bactérias possuem também uma parede celular. Algumas
possuem ainda uma cápsula externa.
Parede celular
A parede celular, pela sua rigidez, forma um estojo que
estabiliza a forma característica da célula, protegendo-a de
agressões externas, nomeadamente das variações de
pressão osmótica. Com exceção das bactérias halófilas,
metano gênicas ou temoacidífilas (que se classificam como
Arqueobactérias), o composto principal da parede bacteriana
é o peptidoglicano. O peptidoglicano constitui assim o
monómero de uma densa rede macromolecular. É composto,
ele próprio, pela N-acetilglucosamina e pelo ácido N-
acetilmurâmico, associados a aminoácidos em quantidades
Esta estrutura de base da parede das
bactérias é mais ou menos importante e
completada por constituintes variáveis,
mas específicos de cada espécie
bacteriana. A composição e a estrutura
da parede celular determinam o
comportamento da célula face a um dos
métodos de coloração
bacteriológicos: a coloração de Gram.
Distinguem-se deste modo dois grupos
principais de bactérias: as
bactérias gram-positivas, que se deixam
corar pela coloração de Gram, e as
paredes das bactérias gram-negativas.
Esquema das paredes celulares em bactérias Gram positivas e Gram negativas.
A diferença de comportamento das duas paredes
relativamente à coloração de Gram reside essencialmente na
técnica de coloração utilizada e não na afinidade das duas
paredes para o corante. Com efeito, ambas as paredes são
coradas pelo corante de Gram (violeta de genciana e lugol).
Contudo, no final, as células são lavadas com um solvente
(álcool ou acetona) que dissolve e elimina o folheto externo
das bactérias gram-negativas. Se bem que a parede
mucossacarídica subsistente seja suficientemente rígida para
garantir a integridade da célula, pela sua espessura delgada,
ela não retém suficientemente o corante. Pelo contrário, as
bactérias Gram positivas retêm o corante nas suas espessas
paredes.
A lisozima, enzima presente em meios biológicos tais como
secreções (lágrimas, saliva, muco nasal, clara do ovo, etc.) ou
no citoplasma das células fagocitárias, hidrolisa o
peptidoglicano e, consequentemente, destrói a parede.
Desprovidas de parede, as bactérias transforma-se
em protoplastos, extremamente vulneráveis às variações da
pressão osmótica.
A ação da penicilina conduz ao mesmo efeito, não porque
destrua o peptidoglicano, mas porque inibe a sua síntese,
durante o crescimento bacteriano.
As bactérias gram-positivas possuem uma parede
espessa e homogénea, ligada e encostada diretamente à
face externa da membrana plasmática. Nestes casos,
não existe espaço periplasmático. A espessura destas
paredes pode atingir 100 mm e representar até 30% do
peso seco da célula.
Pelo contrário, a parede das bactérias gram-negativas é
formada por dois folhetos: o folheto interno, constituído
por uma delgada camada do complexo de peptidoglicano
(não excedendo 20 mm de espessura) e não encostado à
membrana plasmática; o folheto externo, também
designado por membrana externa dada a sua estrutura
ser semelhante à de uma membrana unitária
(constituída por liposacáridos e lipoproteínas). A coesão
entre os dois folhetos estabelece-se através de
lipoproteínas integradas no folheto externo e ligadas por
ligações covalentes a peptidoglicanos. No folheto
externo existem ainda canais proteicos que franqueiam
a passagem à água e a diversos metabolitos.
A ação lítica da lisozima ou a inibição de síntese do
peptidoglicano pela penicilina conduz, nas bactérias
gram-negativas, à formação de esferoplastos. Estes são
equivalentes aos protoplastos das bactérias gram-
positivas, com a diferença que conservam o folheto
externo. Estas formas de bactérias tornadas deficientes
de parede podem, em cultura, reconstituir a parede. As
formas espontaneamente deficientes, designam-se
por formas L.
Cápsula
Algumas espécies bacterianas elaboram uma volumosa
cápsula de natureza polissacarídica (cuja espessura
ultrapassa muitas vezes a própria espessura da célula).
Esta cápsula desempenha um papel determinante na
resistência à ingestão e à digestão pelas células
fagocitárias nos processos infecciosos, ou participa na
aderência dos organismos entre si ou ao substrato. É
Membrana plasmática
A membrana plasmática encontra-se encostada ou ligeiramente afastada da
camada de peptidoglicano pelo espaço periplasmático. A estrutura desta
membrana é semelhante à das células eucarióticas, registando-se contudo uma
diferença na sua composição: o colesterol, geralmente ausente nos procariontes,
é substituído por uma molécula semelhante a um esteroide, um hopanoide.
Na célula bacteriana, a membrana é suporte de grande parte da atividade
metabólica e assegura, nomeadamente a cadeia da fosforilação oxidativa
(respiração, nas bactérias aeróbias). Para além disso, assegura, como nas
células eucarióticas o transporte seletivo de moléculas e a saída dos enzimas
responsáveis pela síntese da parede celular.
Em algumas células, a membrana forma pregas e invaginações que aumentam
muito a sua superfície, denominadas mesossomas. Embora subsistam dúvidas
sobre a função dessas estruturas, formula-se a hipótese de serem zonas de
intensa atividade respiratória.
À superfície das bactérias encontram-se filamentos proteicos longos, com 20 mm
de diâmetro. Uns são implicados nos processos de aderência das bactérias entre
elas ou a substratos; são designados por fímbria; outros, intervêm na
transferência de material genético entre bactérias; são designados
por pili sexuais. Alguns autores designam ambos por pili (pilus, pili).
Citoplasma
O citoplasma da célula bacteriana ocupa todo o espaço
intracelular. É um meio viscoso, rico em proteínas, no qual se
encontram numerosos ribossomos de tipo 70S (semelhantes aos
que se encontram nas mitocôndrias) e inclusões de diversa
natureza. Não contem nem organitos membranares, nem
vacúolos.
Entre as diversas inclusões detectáveis no citoplasma,
referem-se: os grãos de glicogénio e de poli-b-hidroxibutirato,
que constituem reservas de carbono; os grãos de cianoficina,
próprios das cianobactérias, que são reservas de azoto sob a
forma de aminoácidos; os carboxissomas, presentes em muitas
cianobactérias e bactérias nitrificantes e que são
reservatórios de ribulose-1,5-difosfato carboxilase, enzima
específica do mecanismo bioquímico de fixação do CO2;
os magnetossomas, partículas de magnetite e que
proporcionam orientação no campo magnético terrestre; ou
ainda os vacúolos de gás, que são organitos de flutuação.
Genoma
O genoma bacteriano ocupa a região central da célula, designada
por nucleoide; é constituído por uma única molécula de ácido
desoxirribonucleico (ADN), bicatenária e fechada em anel, o
cromossoma bacteriano, comumente colado à membrana
plasmática. Em Escherichia coli, a molécula de ADN tem 2 mm de
diâmetro e 1,2 mm de comprimento. Uma tão longa molécula
(cerca de 500 vezes mais longa que a própria célula), ocupa um
espaço diminuto; para tal, encontra-se profundamente
enovelada.
O cromossoma não é o único repositório de informação. Existem
ainda pequenos anéis de ADN, designados por plasmídeos,
geralmente todos idênticos, com autonomia de replicação
relativamente ao cromossoma. Os plasmídeos são responsáveis
por características específicas tais como (i) a capacidade de
fixação do azoto atmosférico, protagonizado pelas bactérias
do género Rhizobium, (ii) a resistência a antibióticos, (iii) a
produção de toxinas ou ainda (iv) o catabolismo de substâncias
carbonadas como os hidrocarbonetos. Os plasmídeos são
transferíveis de uma bactérias a outras, não só através da
divisão celular, mas também através de estruturas tubulares,
Membranas fotossintéticas, clorossomas e tilacoides
A fotossíntese é uma função existente em muitas bactérias,
umas anoxigênicas (que não libertam oxigénio) como as bactéria
púrpura e as bactérias verdes; outras oxigênicas (que produzem
oxigénio), como as cianobactérias. Todas possuem pigmentos
fotorreceptores, mas as estruturas em que estes se localizam são
diferentes.
Nas bactérias púrpura, os pigmentos fotorreceptores (clorofilas
bacterianas a e b) encontram-se instalados em sistemas
membranares resultantes da hipertrofia e pregueamento da
membrana plasmática. Nas bactérias verdes, os pigmentos
(clorofilas bacterianas a, c e outras) encontram-se localizados em
corpúsculos elipsoides designados porclorossomas. Embora se
encontrem encostados à membrana plasmática, os clorossomas
são limitados por membrana diferente da membrana unitária.
Nas cianobactérias, a clorofila (clorofila a) localiza-se em
membranas sobrepostas (dependentes da membrana plasmática ?)
designadas por tilacoides, aos quais se associam partículas de
ficocianina, os cianossomas, onde se localizam os pigmentos do
grupo das ficobilinas.
Esquema de uma bactéria hipotética que reunisse em si todas as principais estruturas
Flagelos
Sendo grande a diversidade do Reino Monera, encontram-se
bacterias que possuem características muito diversas. Algumas sao
dotadas de capacidade de locomocao. Para tanto, dispoem de um ou
mais flagelos, com cerca de 20 mm de diametro. As espiroquetas
possuem um conjunto vasto de flagelos, enrolados externa e
helicoidalmente em volta da celula, denominados flagelos
periplasmaticos.
Os flagelos estao ancorados atraves de uma estrutura que atravessa a
parede celular, o espaco periplasmatico e a membrana plasmatica,
designada por corpo basal. Sobre este corpo basal acua um motor
molecular, igualmente ancorado na membrana plasmatica.
Questões propostas
1) Como se designam os organismos
formados por células procarióticas? A
que reino eles pertencem?
2) Quais são os quatro modelos que o
coro celular de um procarionte pode
apresentar?
3)O que determinam a composição e a
estrutura de uma parede celular em
seres bacterianos?
4)Caracterize o citoplasma na célula
bacteriana.
5)Qual é o papel da Cápsula Externa nas
células bacterianas?

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Núcleo celular
Núcleo celularNúcleo celular
Núcleo celularMARCIAMP
 
Aula 1 origem e evolução das células
Aula 1   origem e evolução das célulasAula 1   origem e evolução das células
Aula 1 origem e evolução das célulasNayara de Queiroz
 
Célula eucariótica
Célula eucarióticaCélula eucariótica
Célula eucarióticaluam1969
 
Aula 1 citologia - introdução
Aula 1 citologia - introduçãoAula 1 citologia - introdução
Aula 1 citologia - introduçãoAmarildo César
 
Citoplasma e organelas
Citoplasma e organelasCitoplasma e organelas
Citoplasma e organelasprofatatiana
 
Slide 2 Aula 2 LeucóCitos
Slide 2   Aula 2 LeucóCitosSlide 2   Aula 2 LeucóCitos
Slide 2 Aula 2 LeucóCitossamir12
 
Composiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaComposiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaPedro Lopes
 
Aula Introdução à Citologia
Aula Introdução à CitologiaAula Introdução à Citologia
Aula Introdução à CitologiaThiago Manchester
 
Divisão Celular (Power Point)
Divisão Celular (Power Point)Divisão Celular (Power Point)
Divisão Celular (Power Point)Bio
 
Organelas citoplasmáticas
Organelas citoplasmáticasOrganelas citoplasmáticas
Organelas citoplasmáticaspaulogrillo
 
Organelas celulares
Organelas celularesOrganelas celulares
Organelas celularesmainamgar
 
Citoplasma unidade 6
Citoplasma unidade 6Citoplasma unidade 6
Citoplasma unidade 6César Milani
 
Células Procariontes e Eucariontes
Células Procariontes e EucariontesCélulas Procariontes e Eucariontes
Células Procariontes e EucariontesFábio Santos
 
Organização celular
Organização celularOrganização celular
Organização celularSara Moraes
 
Celular prcariontes e eucariontes
Celular prcariontes e eucariontesCelular prcariontes e eucariontes
Celular prcariontes e eucariontesPedro Lopes
 

Was ist angesagt? (20)

Núcleo celular
Núcleo celularNúcleo celular
Núcleo celular
 
Aula 1 origem e evolução das células
Aula 1   origem e evolução das célulasAula 1   origem e evolução das células
Aula 1 origem e evolução das células
 
Tecido Conjuntivo
Tecido ConjuntivoTecido Conjuntivo
Tecido Conjuntivo
 
Célula eucariótica
Célula eucarióticaCélula eucariótica
Célula eucariótica
 
Citoplasma e organelas
Citoplasma e organelasCitoplasma e organelas
Citoplasma e organelas
 
Cloroplastos e fotossíntese
Cloroplastos e fotossínteseCloroplastos e fotossíntese
Cloroplastos e fotossíntese
 
Aula 1 citologia - introdução
Aula 1 citologia - introduçãoAula 1 citologia - introdução
Aula 1 citologia - introdução
 
Citoplasma e organelas
Citoplasma e organelasCitoplasma e organelas
Citoplasma e organelas
 
Slide 2 Aula 2 LeucóCitos
Slide 2   Aula 2 LeucóCitosSlide 2   Aula 2 LeucóCitos
Slide 2 Aula 2 LeucóCitos
 
Composiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaComposiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celula
 
Aula Introdução à Citologia
Aula Introdução à CitologiaAula Introdução à Citologia
Aula Introdução à Citologia
 
Núcleo celular
Núcleo celularNúcleo celular
Núcleo celular
 
Divisão Celular (Power Point)
Divisão Celular (Power Point)Divisão Celular (Power Point)
Divisão Celular (Power Point)
 
Organelas citoplasmáticas
Organelas citoplasmáticasOrganelas citoplasmáticas
Organelas citoplasmáticas
 
Organelas celulares
Organelas celularesOrganelas celulares
Organelas celulares
 
Citoplasma unidade 6
Citoplasma unidade 6Citoplasma unidade 6
Citoplasma unidade 6
 
Células Procariontes e Eucariontes
Células Procariontes e EucariontesCélulas Procariontes e Eucariontes
Células Procariontes e Eucariontes
 
Organização celular
Organização celularOrganização celular
Organização celular
 
Doencas Genéticas
Doencas Genéticas Doencas Genéticas
Doencas Genéticas
 
Celular prcariontes e eucariontes
Celular prcariontes e eucariontesCelular prcariontes e eucariontes
Celular prcariontes e eucariontes
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (20)

Procariontes e eucariontes
Procariontes e eucariontesProcariontes e eucariontes
Procariontes e eucariontes
 
A Célula - Unidade básica da vida
A Célula - Unidade básica da vidaA Célula - Unidade básica da vida
A Célula - Unidade básica da vida
 
Aula 3 procariontes
Aula 3   procariontesAula 3   procariontes
Aula 3 procariontes
 
A célula - unidade básica da vida
A célula - unidade básica da vidaA célula - unidade básica da vida
A célula - unidade básica da vida
 
Biologia 2º ano frente 2 - procariontes
Biologia 2º ano   frente 2 - procariontesBiologia 2º ano   frente 2 - procariontes
Biologia 2º ano frente 2 - procariontes
 
II. 1 As células
II. 1 As célulasII. 1 As células
II. 1 As células
 
Células
CélulasCélulas
Células
 
Aula bactérias
Aula bactériasAula bactérias
Aula bactérias
 
Seres Procarioticos
Seres ProcarioticosSeres Procarioticos
Seres Procarioticos
 
Aula sobre células
Aula sobre célulasAula sobre células
Aula sobre células
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Slide bacterias
Slide bacteriasSlide bacterias
Slide bacterias
 
Biologia- Virus
Biologia- VirusBiologia- Virus
Biologia- Virus
 
Reino monera 1
Reino monera 1Reino monera 1
Reino monera 1
 
Doenças causadas por bacterias
Doenças  causadas por bacteriasDoenças  causadas por bacterias
Doenças causadas por bacterias
 
Aula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia BactériasAula Microbiologia Bactérias
Aula Microbiologia Bactérias
 
Procariontes
ProcariontesProcariontes
Procariontes
 
Aula 1 origem e evolução das células
Aula 1   origem e evolução das célulasAula 1   origem e evolução das células
Aula 1 origem e evolução das células
 
Microbiota normal
Microbiota normal Microbiota normal
Microbiota normal
 
II.1 Vírus
II.1 VírusII.1 Vírus
II.1 Vírus
 

Ähnlich wie Células procarióticas

Trabalho de micropara
Trabalho de microparaTrabalho de micropara
Trabalho de microparagrazy luz
 
Morfologia citologia bacteriana
Morfologia citologia bacterianaMorfologia citologia bacteriana
Morfologia citologia bacterianaCidah Silva
 
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptx
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptxBruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptx
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptxBrunaFerreira517808
 
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidadeAula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidadeHamilton Nobrega
 
BIO_AP_Microbiologia_Reino Monera.pdf
BIO_AP_Microbiologia_Reino Monera.pdfBIO_AP_Microbiologia_Reino Monera.pdf
BIO_AP_Microbiologia_Reino Monera.pdfCecliaArajo15
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Slide e resumo: Reino monera
Slide e resumo: Reino moneraSlide e resumo: Reino monera
Slide e resumo: Reino moneraRonanzito
 
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento BacterianoBacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento BacterianoJaqueline Almeida
 

Ähnlich wie Células procarióticas (20)

Trabalho de micropara
Trabalho de microparaTrabalho de micropara
Trabalho de micropara
 
Citologiabacteriana
CitologiabacterianaCitologiabacteriana
Citologiabacteriana
 
Morfologia citologia bacteriana
Morfologia citologia bacterianaMorfologia citologia bacteriana
Morfologia citologia bacteriana
 
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptx
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptxBruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptx
Bruna Eduarda Silva Ferreira - Reino Monera.pptx
 
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidadeAula  Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
Aula Bactérias - estrutura - morfologia e patogenicidade
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
4 monera
4   monera4   monera
4 monera
 
Apostila bactérias
Apostila bactériasApostila bactérias
Apostila bactérias
 
Apresentação bacterias
Apresentação bacteriasApresentação bacterias
Apresentação bacterias
 
BIO_AP_Microbiologia_Reino Monera.pdf
BIO_AP_Microbiologia_Reino Monera.pdfBIO_AP_Microbiologia_Reino Monera.pdf
BIO_AP_Microbiologia_Reino Monera.pdf
 
Reino monera biog
Reino monera biogReino monera biog
Reino monera biog
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 
Citoplasma
CitoplasmaCitoplasma
Citoplasma
 
Slide e resumo: Reino monera
Slide e resumo: Reino moneraSlide e resumo: Reino monera
Slide e resumo: Reino monera
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento BacterianoBacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
Bacteriologia Clínica E morfologia, Constituintes e o Crescimento Bacteriano
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 

Mehr von Rodolfo Ferreira de Oliveira (20)

Preconceito Linguístico
Preconceito LinguísticoPreconceito Linguístico
Preconceito Linguístico
 
Um Tubarão Gigantesco do Cretáceo Inferior na Formação do Duck Creek do Texas.
Um Tubarão Gigantesco do Cretáceo Inferior na Formação do Duck Creek do Texas.Um Tubarão Gigantesco do Cretáceo Inferior na Formação do Duck Creek do Texas.
Um Tubarão Gigantesco do Cretáceo Inferior na Formação do Duck Creek do Texas.
 
O olhar imperial e a invenção da África
O olhar imperial e a invenção da ÁfricaO olhar imperial e a invenção da África
O olhar imperial e a invenção da África
 
Marie Curie
Marie CurieMarie Curie
Marie Curie
 
Estrelas
EstrelasEstrelas
Estrelas
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Café
CaféCafé
Café
 
Origem e evolução do ser humano
Origem e evolução do ser humanoOrigem e evolução do ser humano
Origem e evolução do ser humano
 
Cabo Verde
Cabo VerdeCabo Verde
Cabo Verde
 
Conhecimento Empírico
Conhecimento EmpíricoConhecimento Empírico
Conhecimento Empírico
 
Globalização Política
Globalização PolíticaGlobalização Política
Globalização Política
 
Feitorias
FeitoriasFeitorias
Feitorias
 
O trabalho escravo no brasil
O trabalho escravo no brasilO trabalho escravo no brasil
O trabalho escravo no brasil
 
As Leis de Newton
As Leis de NewtonAs Leis de Newton
As Leis de Newton
 
A linguagem visual
A linguagem visualA linguagem visual
A linguagem visual
 
Gametogênese
GametogêneseGametogênese
Gametogênese
 
Células tronco embrionárias
Células tronco embrionáriasCélulas tronco embrionárias
Células tronco embrionárias
 
Raça e etnia
Raça e etniaRaça e etnia
Raça e etnia
 
Tecido Conjuntivo
Tecido ConjuntivoTecido Conjuntivo
Tecido Conjuntivo
 
Unidade
UnidadeUnidade
Unidade
 

Kürzlich hochgeladen

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Células procarióticas

  • 1.
  • 2. CÉLULAS PROCARIÓTICAS Os organismos formados por células procarióticas designam-se por procariontes, agrupam-se no Reino Monera e são conhecidos pela designação geral de bactérias (do gr.:bakterion, pequeno bastonete). Foram estes organismos que protagonizaram as primeiras etapas da evolução dos seres vivos. Os registos fósseis mais recuados datam de 3,46 milhões de anos. Nessa época, a vida microbiana já era representada por cianobactérias filamentosas, e a diversidade deduzida a partir dos registos fósseis, conduziu a identificação de 11 táxons diferentes. No plano morfológico, as bactérias apresentam uma enorme variedade de formas e dimensões. Podem ainda viver isoladas ou formar colónias de células mantidas agregadas depois de se dividirem. Contudo, a despeito dessa variedade, é possível encontrar uma unidade anatómica. No que se refere aos regimes de vida e ao metabolismo energético, encontram-se bactérias que mantêm o regime heterotrófico exclusivo, tal como certamente foram os primeiros seres vivos. Outras, fotossintetizantes, são autotróficas, como as bactérias verdes e as púrpuras. Em ambos os grupos, existem espécies
  • 3. As cianobactérias situam-se seguramente entre as mais recentes, na escala evolutiva: o seu mecanismo de fotossíntese incorpora o sistema que permite efetuar a oxidação da água, tendo como consequência a libertação de oxigénio. Algumas das espécies fotossintetizantes são também, cumulativamente, heterotróficas. Algumas, mantêm-se obrigatoriamente anaeróbias. Outras, pelo contrário, são aeróbias, e possuem todo o equipamento enzimático que lhes permite efetuar a respiração celular. Anatomia da celula procarióotica As bactérias apresentam uma extraordinária variedade de formas e a anatomia ultraestrutural da célula reflete a diversidade de regimes de vida e de metabolismos energéticos. Seria fastidioso, no contexto em que se inserem estas lições, enveredar por uma descrição pormenorizada. Assim, abordaremos a anatomia da célula bacteriana, descrevendo as principais estruturas existentes nas diversas classes, referindo à função que lhes assiste. Quanto à forma que o corpo celular pode apresentar, distinguem-se, grosso modo, quatro modelos: Os cocos (coccus, cocci) são relativamente esféricos e formam, frequentemente, agrupamentos (esfilococos, em forma de cacho de uvas; estreptococos, em cadeia linear; sarcinas, em grupos compactos de oito;
  • 4. Os bacilos (bacillus, bacilli) são ligeiramente alongados, com extremidades hemisféricas, podendo dispor ou não de flagelos; Os vibriões (vibrio) são encurvados, em forma de arco ou de vírgula, com um flagelo numa das extremidades; As espiroquetas são alongadas e helicoidais, podendo dispor de vários flagelos. a: cocos; b: bacilos; c: espiroqueta s; d: vibriões
  • 5. A célula bacteriana possui, como qualquer célula viva, um genoma, um citoplasma e uma membrana plasmática. Com exceção do micro plasmas e das formas L., todas as bactérias possuem também uma parede celular. Algumas possuem ainda uma cápsula externa. Parede celular A parede celular, pela sua rigidez, forma um estojo que estabiliza a forma característica da célula, protegendo-a de agressões externas, nomeadamente das variações de pressão osmótica. Com exceção das bactérias halófilas, metano gênicas ou temoacidífilas (que se classificam como Arqueobactérias), o composto principal da parede bacteriana é o peptidoglicano. O peptidoglicano constitui assim o monómero de uma densa rede macromolecular. É composto, ele próprio, pela N-acetilglucosamina e pelo ácido N- acetilmurâmico, associados a aminoácidos em quantidades
  • 6.
  • 7. Esta estrutura de base da parede das bactérias é mais ou menos importante e completada por constituintes variáveis, mas específicos de cada espécie bacteriana. A composição e a estrutura da parede celular determinam o comportamento da célula face a um dos métodos de coloração bacteriológicos: a coloração de Gram. Distinguem-se deste modo dois grupos principais de bactérias: as bactérias gram-positivas, que se deixam corar pela coloração de Gram, e as paredes das bactérias gram-negativas.
  • 8. Esquema das paredes celulares em bactérias Gram positivas e Gram negativas.
  • 9. A diferença de comportamento das duas paredes relativamente à coloração de Gram reside essencialmente na técnica de coloração utilizada e não na afinidade das duas paredes para o corante. Com efeito, ambas as paredes são coradas pelo corante de Gram (violeta de genciana e lugol). Contudo, no final, as células são lavadas com um solvente (álcool ou acetona) que dissolve e elimina o folheto externo das bactérias gram-negativas. Se bem que a parede mucossacarídica subsistente seja suficientemente rígida para garantir a integridade da célula, pela sua espessura delgada, ela não retém suficientemente o corante. Pelo contrário, as bactérias Gram positivas retêm o corante nas suas espessas paredes. A lisozima, enzima presente em meios biológicos tais como secreções (lágrimas, saliva, muco nasal, clara do ovo, etc.) ou no citoplasma das células fagocitárias, hidrolisa o peptidoglicano e, consequentemente, destrói a parede. Desprovidas de parede, as bactérias transforma-se em protoplastos, extremamente vulneráveis às variações da pressão osmótica. A ação da penicilina conduz ao mesmo efeito, não porque destrua o peptidoglicano, mas porque inibe a sua síntese, durante o crescimento bacteriano.
  • 10. As bactérias gram-positivas possuem uma parede espessa e homogénea, ligada e encostada diretamente à face externa da membrana plasmática. Nestes casos, não existe espaço periplasmático. A espessura destas paredes pode atingir 100 mm e representar até 30% do peso seco da célula. Pelo contrário, a parede das bactérias gram-negativas é formada por dois folhetos: o folheto interno, constituído por uma delgada camada do complexo de peptidoglicano (não excedendo 20 mm de espessura) e não encostado à membrana plasmática; o folheto externo, também designado por membrana externa dada a sua estrutura ser semelhante à de uma membrana unitária (constituída por liposacáridos e lipoproteínas). A coesão entre os dois folhetos estabelece-se através de lipoproteínas integradas no folheto externo e ligadas por ligações covalentes a peptidoglicanos. No folheto externo existem ainda canais proteicos que franqueiam a passagem à água e a diversos metabolitos.
  • 11. A ação lítica da lisozima ou a inibição de síntese do peptidoglicano pela penicilina conduz, nas bactérias gram-negativas, à formação de esferoplastos. Estes são equivalentes aos protoplastos das bactérias gram- positivas, com a diferença que conservam o folheto externo. Estas formas de bactérias tornadas deficientes de parede podem, em cultura, reconstituir a parede. As formas espontaneamente deficientes, designam-se por formas L. Cápsula Algumas espécies bacterianas elaboram uma volumosa cápsula de natureza polissacarídica (cuja espessura ultrapassa muitas vezes a própria espessura da célula). Esta cápsula desempenha um papel determinante na resistência à ingestão e à digestão pelas células fagocitárias nos processos infecciosos, ou participa na aderência dos organismos entre si ou ao substrato. É
  • 12. Membrana plasmática A membrana plasmática encontra-se encostada ou ligeiramente afastada da camada de peptidoglicano pelo espaço periplasmático. A estrutura desta membrana é semelhante à das células eucarióticas, registando-se contudo uma diferença na sua composição: o colesterol, geralmente ausente nos procariontes, é substituído por uma molécula semelhante a um esteroide, um hopanoide. Na célula bacteriana, a membrana é suporte de grande parte da atividade metabólica e assegura, nomeadamente a cadeia da fosforilação oxidativa (respiração, nas bactérias aeróbias). Para além disso, assegura, como nas células eucarióticas o transporte seletivo de moléculas e a saída dos enzimas responsáveis pela síntese da parede celular. Em algumas células, a membrana forma pregas e invaginações que aumentam muito a sua superfície, denominadas mesossomas. Embora subsistam dúvidas sobre a função dessas estruturas, formula-se a hipótese de serem zonas de intensa atividade respiratória. À superfície das bactérias encontram-se filamentos proteicos longos, com 20 mm de diâmetro. Uns são implicados nos processos de aderência das bactérias entre elas ou a substratos; são designados por fímbria; outros, intervêm na transferência de material genético entre bactérias; são designados por pili sexuais. Alguns autores designam ambos por pili (pilus, pili).
  • 13. Citoplasma O citoplasma da célula bacteriana ocupa todo o espaço intracelular. É um meio viscoso, rico em proteínas, no qual se encontram numerosos ribossomos de tipo 70S (semelhantes aos que se encontram nas mitocôndrias) e inclusões de diversa natureza. Não contem nem organitos membranares, nem vacúolos. Entre as diversas inclusões detectáveis no citoplasma, referem-se: os grãos de glicogénio e de poli-b-hidroxibutirato, que constituem reservas de carbono; os grãos de cianoficina, próprios das cianobactérias, que são reservas de azoto sob a forma de aminoácidos; os carboxissomas, presentes em muitas cianobactérias e bactérias nitrificantes e que são reservatórios de ribulose-1,5-difosfato carboxilase, enzima específica do mecanismo bioquímico de fixação do CO2; os magnetossomas, partículas de magnetite e que proporcionam orientação no campo magnético terrestre; ou ainda os vacúolos de gás, que são organitos de flutuação.
  • 14. Genoma O genoma bacteriano ocupa a região central da célula, designada por nucleoide; é constituído por uma única molécula de ácido desoxirribonucleico (ADN), bicatenária e fechada em anel, o cromossoma bacteriano, comumente colado à membrana plasmática. Em Escherichia coli, a molécula de ADN tem 2 mm de diâmetro e 1,2 mm de comprimento. Uma tão longa molécula (cerca de 500 vezes mais longa que a própria célula), ocupa um espaço diminuto; para tal, encontra-se profundamente enovelada. O cromossoma não é o único repositório de informação. Existem ainda pequenos anéis de ADN, designados por plasmídeos, geralmente todos idênticos, com autonomia de replicação relativamente ao cromossoma. Os plasmídeos são responsáveis por características específicas tais como (i) a capacidade de fixação do azoto atmosférico, protagonizado pelas bactérias do género Rhizobium, (ii) a resistência a antibióticos, (iii) a produção de toxinas ou ainda (iv) o catabolismo de substâncias carbonadas como os hidrocarbonetos. Os plasmídeos são transferíveis de uma bactérias a outras, não só através da divisão celular, mas também através de estruturas tubulares,
  • 15. Membranas fotossintéticas, clorossomas e tilacoides A fotossíntese é uma função existente em muitas bactérias, umas anoxigênicas (que não libertam oxigénio) como as bactéria púrpura e as bactérias verdes; outras oxigênicas (que produzem oxigénio), como as cianobactérias. Todas possuem pigmentos fotorreceptores, mas as estruturas em que estes se localizam são diferentes. Nas bactérias púrpura, os pigmentos fotorreceptores (clorofilas bacterianas a e b) encontram-se instalados em sistemas membranares resultantes da hipertrofia e pregueamento da membrana plasmática. Nas bactérias verdes, os pigmentos (clorofilas bacterianas a, c e outras) encontram-se localizados em corpúsculos elipsoides designados porclorossomas. Embora se encontrem encostados à membrana plasmática, os clorossomas são limitados por membrana diferente da membrana unitária. Nas cianobactérias, a clorofila (clorofila a) localiza-se em membranas sobrepostas (dependentes da membrana plasmática ?) designadas por tilacoides, aos quais se associam partículas de ficocianina, os cianossomas, onde se localizam os pigmentos do grupo das ficobilinas.
  • 16. Esquema de uma bactéria hipotética que reunisse em si todas as principais estruturas
  • 17. Flagelos Sendo grande a diversidade do Reino Monera, encontram-se bacterias que possuem características muito diversas. Algumas sao dotadas de capacidade de locomocao. Para tanto, dispoem de um ou mais flagelos, com cerca de 20 mm de diametro. As espiroquetas possuem um conjunto vasto de flagelos, enrolados externa e helicoidalmente em volta da celula, denominados flagelos periplasmaticos. Os flagelos estao ancorados atraves de uma estrutura que atravessa a parede celular, o espaco periplasmatico e a membrana plasmatica, designada por corpo basal. Sobre este corpo basal acua um motor molecular, igualmente ancorado na membrana plasmatica.
  • 18. Questões propostas 1) Como se designam os organismos formados por células procarióticas? A que reino eles pertencem? 2) Quais são os quatro modelos que o coro celular de um procarionte pode apresentar? 3)O que determinam a composição e a estrutura de uma parede celular em seres bacterianos? 4)Caracterize o citoplasma na célula bacteriana. 5)Qual é o papel da Cápsula Externa nas células bacterianas?