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TÍTULO DA APRESENTAÇÃO
subtítulo
CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA
INGRESSANTES EM MEDICINA
ENADE 2010
TEMA: SAÚDE DA CRIANÇA
Prof. Francisco Robson da Costa Lima
QUESTÃO 1 (TEP 2003): De acordo com as normas do
Ministério da Saúde o tratamento indicado para um pré-escolar
internado com pneumonia aguda que apresenta febre, palidez,
tiragem subcostal e vômitos é:
(A) oxacilina
(B) cefalotina
(C) ceftriaxona
(D) penicilina cristalina
(E) amoxicilina / ácido clavulânico
No Brasil, a pneumonia constitui a primeira causa de internação
e a segunda causa de óbito em menores de 5 anos. Em algumas
regiões, quase metade dos óbitos pode ocorrer no domicílio. O
Ministério da Saúde através da Ação de Saúde “Controle e
Tratamento das Infecções Respiratórias Agudas” (Programa
IRA), dispõe de normas de atenção à criança menor de cinco anos,
nas quais é dada ênfase ao reconhecimento precoce e tratamento
padronizado das pneumonias, principalmente em regiões onde os
recursos de saúde são escassos, para que se diminua a
morbimortalidade por IRA. O principal agente etiológico de
Pneumonia em crianças é o Streptococcus pneumoniae em
RESPOSTA QUESTÃO 1 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
RESPOSTA QUESTÃO 1 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
qualquer faixa etária, exceto nos menores de dois meses
de idade. Também deve ser levada em consideração a importância
do Haemophilus influenzae em menores de 5 anos de idade. Em
crianças internadas por pneumonia comunitária, o agente etiológico
mais comum continua sendo o Streptococcus pneumoniae,
mesmos na presença de derrame pleural. Portanto, deve-se iniciar
o tratamento com penicilina cristalina, exceto nos casos em que o
quadro clínico sugira outro agente etiológico, como por exemplo, o
Staphilococcus aureus, com quadro clínico grave, de evolução
abrupta, com toxemia, derrame pleural expressivo (geralmente
purulento), pneumatoceles ou outra complicações em especial em
lactentes com menos de 6 meses.
QUESTÃO 2 (TEP 2003): Recém-nascido com anencefalia
tem previsão de morte, em poucos dias. Seus pais pedem que
seus órgãos sejam doados de imediato. Tomando por base a
legislação vigente, podemos afirmar que:
(A) a proposta dos pais deve ser aceita, em respeito ao princípio
bioético da autonomia, segundo o qual, o paciente ou seu
representante tem o direito de decidir, de acordo com seus valores
(B) a morte encefálica diagnosticada de acordo com os critérios
definidos para as diversas faixas etárias é uma condição essencial
para a remoção de órgãos vitais
(C) a proposta dos pais pode ser aceita apenas para remoção de
órgãos duplos, como os rins, porque sua remoção não provocaria a
morte imediata do recém-nascido
QUESTÃO 2 (TEP 2003): Recém-nascido com anencefalia
tem previsão de morte, em poucos dias. Seus pais pedem que
seus órgãos sejam doados de imediato. Tomando por base a
legislação vigente, podemos afirmar que:
(D) a proposta dos pais pode ser aceita, após consulta e
concordância do Comitê de Bioética do hospital, da Comissão de
Ética Médica e do advogado da instituição
(E) esta criança não tem interesses discerníveis, seja na vida ou na
morte. A proposta dos pais pode ser considerada um ato de grande
generosidade e aceitável
A remoção de órgãos para fins de transplante pela legislação
brasileira (LEI 9434 de 04 de fevereiro de 1997 e Res. CFM nº
1480/97) somente é permitida após a cessação de todas as
funções cerebrais, incluindo as do tronco cerebral. O recém nascido
com anencefalia tem tronco cerebral, tanto que seu coração
bate e respira sozinho. A doação de órgãos nesse caso somente
pode ser realizada após cessarem as funções do tronco cerebral
(morte cerebral) independente do desejo dos pais de doação
imediata.
RESPOSTA QUESTÃO 2 (TEP 2003) : ALTERNATIVA B
QUESTÃO 3 (TEP 2003): Pré-escolar de três anos é levado
ao serviço de emergência por apresentar a terceira fratura em
um ano, supostamente causada por ter caído de uma árvore. O
pai é presidente de uma grande empresa. A mãe parece
distraída, defensiva e desinteressada. O médico que atende a
criança é seu pediatra particular e suspeita de maus-tratos,
porém prefere discutir a situação no consultório, quando a família
retornar para o acompanhamento clínico da criança. Em relação
a esta conduta pode-se afirmar que:
(A) o médico agiu bem, porque a emergência nunca é o melhor
lugar para discussão de questões constrangedoras
(B) a suspeita do médico é muito pouco provável, porque a família
tem boas condições econômicas e deve ser boa cuidadora
(C) os deveres explícitos do médico são para com os pais, pois
estes detêem a responsabilidade legal pela proteção e guarda da
criança
QUESTÃO 3 (TEP 2003): Pré-escolar de três anos é levado
ao serviço de emergência por apresentar a terceira fratura em
um ano, supostamente causada por ter caído de uma árvore. O
pai é presidente de uma grande empresa. A mãe parece
distraída, defensiva e desinteressada. O médico que atende a
criança é seu pediatra particular e suspeita de maus-tratos,
porém prefere discutir a situação no consultório, quando a família
retornar para o acompanhamento clínico da criança. Em relação
a esta conduta pode-se afirmar que:
(D) o médico deverá deixar esta questão sob a responsabilidade do
assistente social para preservar sua relação com o paciente e sua
família
(E) a atitude do médico viola o Estatuto da Criança e do
Adolescente porque a notificação de maus-tratos, suspeitos ou
confirmados, é obrigatória
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Federal
8.069/1990, Art. 13, diz: “Os casos de suspeita ou confirmação de
maus-tratos contra a criança ou adolescente serão
obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
localidade, sem prejuízo de outras providências legais”. Desta
forma a conduta do médico fere o ECA.
RESPOSTA QUESTÃO 3 (TEP 2003) : ALTERNATIVA E
QUESTÃO 4 (TEP 2003): Escolar de sete anos é levado ao
pediatra devido a “queixa de dor nas pernas”. A mãe informa que
há cerca de três meses a criança vem acordando há várias
noites referindo muita dor. A dor localiza-se no terço médio da
coxa direita e cede sem a necessidade de analgésicos. O exame
físico é normal, exceto pela presença de dor à digitopressão do
terço médio da coxa direita. O dado da história apresentada
que torna o diagnóstico de dor de crescimento menos provável é:
(A) freqüência
(B) intensidade
(C) dor localizada
(D) idade do paciente
(E) predominância noturna
As dores de crescimento são uma das causas mais freqüentes
de dores músculo-esqueléticas na infância e, portanto, seu quadro
clínico, tem que ser muito bem reconhecido pelo pediatra. A
questão visa chamar a atenção para o fato de que a dor de
crescimento é difusa, acomentendo necessariamente os dois
membros inferiores, simultânea ou alternadamente. O osteoma
osteóide é um tumor que apresenta quadro clínico bastante
semelhante, exceto que a dor é localizada, mostrando a
importância da anamnese e do exame físico no diagnóstico
diferencial.
RESPOSTA QUESTÃO 4 (TEP 2003) : ALTERNATIVA C
QUESTÃO 5 (TEP 2003): Pré-escolar de três anos apresentou
quadro de tosse, secreção esporádica e febre diária de 38° C, há
três semanas. Foi medicado com amoxicilina por sete dias,
havendo melhora da tosse, mas com persistência de febre diária,
sem outros sintomas. Radiografia de tórax realizada em seguida
mostrou pequena condensação em lobo médio. PPD: 16mm.
Calendário vacinal atualizado. Não há história de contato com
pessoas doentes. A criança reside em uma fazenda na periferia
da cidade. O diagnóstico mais provável é:
(A) tuberculose
(B) histoplasmose
(C) pneumonia por pneumococo resistente
(D) pneumonia por Haemophylus influenzae
(E) pneumonia por Mycoplasma pneumoniae
Tosse crônica, febre persistente e imagem radiológica pulmonar
mantida mesmo após tratamento adequado para pneumonia,
sugere como primeira hipótese diagnóstica tuberculose pulmonar.
O teste tuberculínico de 16 mm indica que o pré-escolar foi
infectado em algum momento da vida pelo Mycobacteryum
tuberculosis, já que a vacina BCG não daria reação tão exuberante.
Lembramos, também, que o teste tuberculínico mantém-se forte
reator em vacinados geralmente até dois anos após a vacina BCG,
quase nunca atingindo leitura de 15 mm.
RESPOSTA QUESTÃO 5 (TEP 2003) : ALTERNATIVA A
QUESTÃO 6 (TEP 2003): Paciente do sexo masculino, com 14
anos, apresenta palidez, anorexia, astenia e sonolência
excessiva. Está crescendo muito rápido, segundo informação da
mãe. O diagnóstico mais provável é:
(A) giardíase
(B) mononucleose
(C) anorexia nervosa
(D) anemia ferropriva
(E) deficiência de cobre
Os adolescentes são bastante susceptíveis à deficiência de
ferro, devido ao aumento das necessidades geradas pelo estirão do
crescimento, dietas inadequadas e, nas meninas, pelas perdas
sanguíneas menstruais. Calcula-se que nos meninos ocorra uma
diminuição de 50% nos estoques de ferro com a progressão da
puberdade.
RESPOSTA QUESTÃO 6 (TEP 2003) : ALTERNATIVA C
QUESTÃO 7 (TEP 2003): Recém-nascido de sete dias é trazido
para consulta de revisão. A mãe informa que a criança está
mamando exclusivamente ao seio, aproximadamente a cada três
horas, por 15 a 20 minutos. Ela está preocupada porque seu filho
está eliminando fezes pretas. A conduta indicada no primeiro
momento é:
(A) suspender o leite de vaca da dieta materna por suspeita de
intolerância à proteína do mesmo no recém-nascido
(B) avaliar clinicamente o recém-nascido para descartar a
possibilidade de sangramento gastrintestinal
(C) prescrever fórmula láctea para aumentar o aporte calórico a ser
oferecido ao recém-nascido
(D) orientar medidas que aumentem a produção do leite materno
por tratar-se de hipogalactia
(E) tranqüilizar a mãe por tratar-se de eliminação de mecônio
própria desta faixa etária
A eliminação de fezes escuras em um recém nascido ao final
da primeira semana de vida deve sempre alertar para a
possibilidade de hemorragia digestiva. É importante lembrar
que o mecônio (que também se caracteriza por sua cor escura) em
geral é eliminado logo após o nascimento (primeiras 12 horas de
vida) e começa a ser substituído pelas fezes de transição
em torno do quarto a quinto dias de vida sendo virtualmente
ausente ao final da primeira semana de vida.
RESPOSTA QUESTÃO 7 (TEP 2003) : ALTERNATIVA B
QUESTÃO 8 (TEP 2003): No atendimento de um pré-escolar
de cinco anos com amigdalite purulenta foi prescrita
penicilina benzatina 600.000 UI, intramuscular. O pai da criança
recusa a prescrição indicada referindo que não aceita que seja
aplicada injeção em seu filho. O médico explica que a penicilina
é o melhor tratamento para o caso clínico da criança,
enumerando suas vantagens sobre os outros antimicrobianos.
O pai insiste em que seja feita uma prescrição com medicamento
por via oral. Nesta situação a conduta indicada é:
(A) notificar, imediatamente, o caso ao Conselho Tutelar, conforme
estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente
(B) comunicar o ocorrido ao Conselho Regional de Medicina,
resguardando seus direitos em eventual demanda judicial
(C) recomendar que a família procure outro médico, uma vez que
foi desfeita a confiança, prejudicando a relação médico-paciente
QUESTÃO 8 (TEP 2003): No atendimento de um pré-escolar
de cinco anos com amigdalite purulenta foi prescrita
penicilina benzatina 600.000 UI, intramuscular. O pai da criança
recusa a prescrição indicada referindo que não aceita que seja
aplicada injeção em seu filho. O médico explica que a penicilina
é o melhor tratamento para o caso clínico da criança,
enumerando suas vantagens sobre os outros antimicrobianos.
O pai insiste em que seja feita uma prescrição com medicamento
por via oral. Nesta situação a conduta indicada é:
(D) mudar a prescrição atendendo a solicitação do pai, indicando
antibioticoterapia oral compatível com o caso clínico da criança
atendida
(E) manter posição firme na sua prescrição, valorizando o direito
Universal do médico em indicar a terapêutica, pensando no
benefício para a criança
A questão abrange o Consentimento Informado. Em todos os
atendimentos médicos, em respeito ao princípio da autonomia,
deve ser fornecido pelo médico uma informação ampla e detalhada
do diagnóstico, das indicações de exames complementares e
procedimentos, das opções terapêuticas com seus riscos,
benefícios e custos, para que possa o paciente participar das
decisões sobre a sua saúde. Após este amplo processo de
Informação o paciente autônomo e capaz, voluntariamente, de
modo escrito ou verbal, escolherá sua opção consciente, ou seja,
fornecerá o consentimento pós informação. Em crianças obtêm-se
o chamado consentimento substituto (proxy consent) emitido pelo
familiar mais próximo, geralmente os pais, ou responsável legal.
RESPOSTA QUESTÃO 8 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
Ressalta-se que o consentimento informado é atualmente uma
característica do exercício da Medicina, não é um ato de
desprendimento da autoridade do médico e não visa uma proteção
legal para o exercício da profissão. É parte integrante do
relacionamento médico-paciente e da pesquisa com seres
humanos. O artigo 56 do Código de Ética Médica afirma que é
vedado ao médico: “Desrespeitar o direito do paciente de decidir
livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou
terapêuticas, salvo em iminente risco de vida”.
RESPOSTA QUESTÃO 8 (TEP 2003) : ALTERNATIVA B
QUESTÃO 9 (TEP 2003): Na consulta de puericultura do
primeiro mês, um lactente em amamentação exclusiva está
com 300g acima do seu peso de nascimento. A mãe relata que
ele é uma criança inquieta. Depois de um exame clínico rigoroso,
você certificou-se de que se trata de um lactente aparentemente
normal, em bom estado geral, hidratado, ativo e responsivo. A
conduta inicial a ser tomada é:
(A) prescrever fórmula láctea como complementação calórica
(B) agendar consulta para pesagem do lactente em uma semana
(C) tranqüilizar a mãe por se tratar de lactente com crescimento
lento
(D) solicitar exames complementares básicos para descartar
infecção
(E) certificar-se de que o lactente está sendo amamentado
corretamente
Trata-se de um lactente com um ganho ponderal aquém do
esperado para o período (em torno de 700g). Antes de se
prescrever intempestivamente complemento, o médico deve avaliar
se a amamentação está sendo realizada de maneira adequada.
Isso inclui uma anamnese dirigida para o aleitamento materno, o
exame das mamas e a observação da mamada com a avaliação da
posição com que o lactente é levado ao seio e a adequação da
pega. Muitas vezes, pequenos problemas são identificados e sua
solução é capaz de promover um aleitamento materno bem
sucedido.
RESPOSTA QUESTÃO 9 (TEP 2003) : ALTERNATIVA E
QUESTÃO 10 (TEP 2003): Lactente de dez meses é levado
ao posto de saúde devido a quadro de febre e tosse.
Exame físico: T.ax.: 37,7° C; FR: 43 irpm. Sem tiragem
subcostal. Durante a consulta verifica-se que, à exceção da BCG
e da vacina anti-hepatite B ao nascer, nenhuma outra vacina
foi administrada. A conduta em relação às imunizações neste
caso, de acordo com as recomendações atuais do Ministério
da Saúde, é:
(A) aplicar as vacinas anti-hepatite B, anti-hemófilos B,
antipneumocóccica, tríplice bacteriana, vacina oral anti-poliomielite
e antisarampo
(B) aplicar as vacinas anti-hepatite B, anti-hemófilos B, tríplice
bacteriana, vacina oral anti-poliomielite e antisarampo
(C) aplicar as vacinas anti-hepatite B, anti-hemófilos B, tríplice
bacteriana, vacina oral anti-poliomielite e tríplice viral
(D) aplicar as vacinas anti-hepatite B, anti-hemófilos B, tríplice
bacteriana e vacina oral anti-poliomielite
(E) não aplicar nenhuma vacina neste momento
É sempre interessante ressaltar que a busca de atendimento
médico em qualquer unidade de saúde deve ser considerada como
uma oportunidade para atualização do esquema vacinal de toda
criança. Na situação apresentada é indicada a aplicação de reforço
da vacina anti-hepatite, a primeira aplicação de vacina tríplice
bacteriana, a primeira aplicação de vacina oral anti-pólio e vacina
antihemófilos B. Cabe lembrar ainda que sua administração pode
ser feita de forma simultânea sem qualquer prejuízo ao bem-estar
RESPOSTA QUESTÃO 10 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
da criança e sem interferência nos níveis de proteção oferecidos
por cada vacina individualmente. Aos 10 meses de idade não está
indicada a aplicação da tríplice viral, que só deve ser feita com 1
ano de idade, quando, desse modo, se faz a imunização contra
o sarampo. A aplicação da vacina monovalente contra o sarampo
foi suspensa em todo o território nacional em 31 de dezembro de
2002. A vacinação anti-pneumocócica não faz parte do Calendário
de Vacinação do Ministério da Saúde e tem indicações específicas.
RESPOSTA QUESTÃO 10 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
QUESTÃO 11 (TEP 2003): Escolar de oito anos retorna ao
ambulatório quatro dias após ter sido atendido com quadro
progressivo de febre, dor de garganta, hiperemia intensa de
orofaringe, hipertrofia de amígdalas, com exsudato e petéquias
em palato, linfadenopatia cervical anterior e posterior e
submandibular bilateral. Na primeira consulta havia sido prescrita
amoxicilina por dez dias. A mãe relata exantema após três dias
de tratamento, sem melhora do quadro clínico. Diante dessa
evolução, deve-se suspeitar de:
(A) faringite por estreptococo b-hemolítico do grupo A
(B) mononucleose infecciosa pelo vírus Epstein-Barr
(C) faringite por associação fusoespiralar
(D) infecção por enterovírus coxsackie
(E) faringite por micoplasma
O vírus de Epstein-Barr-VEB, durante a progressão da
mononucleose infecciosa-MNI, causa faringite que pode ser
indistinguível da faringite estreptocócica, inclusive pelas
petéquias em palato e exsudato, levando-se ainda em conta que
metade das MNI pelo VEB cursa sem esplenomegalia e que cinco
por cento das crianças com MNI têm cultura de secreção da faringe
positiva para Streptococcus B-hemolítico do grupo A. Frente a uma
criança com diagnóstico de faringite estreptocócica tratada com
amoxicilina, que não melhora em trêsdias e apresenta rush
cutâneo, pensar em MNI pelo VEB.
RESPOSTA QUESTÃO 11 (TEP 2003) : ALTERNATIVA B
QUESTÃO 12 (TEP 2003): Pré-escolar de três anos, internado
com diagnóstico de pneumonia bacteriana aguda, não
apresentou melhora do quadro clínico após três dias de penicilina
cristalina. No momento da internação apresentava-se em regular
estado geral, com tiragem subcostal, FR= 50 irpm, sem toxemia
e com radiografia de tórax com imagem de condensação
homogênea em LSD. O plantonista decide repetir a radiografia
de tórax que apresenta derrame pleural à direita. Após punção,
constata-se empiema. Além da drenagem pleural em selo
d’água, está indicado, segundo as Normas do Ministério da
Saúde:
(A) associar aminoglicosídeo à penicilina cristalina
(B) trocar para cefalosporina de segunda geração
(C) trocar para cefalosporina de terceira geração
(D) manter penicilina cristalina
(E) trocar para oxacilina
A maioria dos derrames pleurais é de etiologia pneumocócica.
Nestes casos, após a drenagem adequada a droga de escolha
para o tratamento continua sendo a penicilina cristalina.
RESPOSTA QUESTÃO 12 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
QUESTÃO 13 (TEP 2003): Lactente de dez meses, do sexo
masculino, apresenta hemartrose de joelho direito, de instalação
súbita. Não há relato de febre, seu estado geral é bom e não há
outras alterações ao exame físico. Para avaliação diagnóstica
deve-se solicitar o seguinte exame complementar:
(A) hemograma
(B) prova do laço
(C) tempo de sangramento
(D) contagem de plaquetas
(E) tempo de tromboplastina parcial ativado (PTT)
Hemartrose em grande articulação em menino sem nenhuma
outra manifestação clínica é altamente sugestivo de hemofilia e o
teste adequado para abordagem inicial é o Tempo de
Tromboplastina Parcial Ativado (PTT).
RESPOSTA QUESTÃO 13 (TEP 2003) : ALTERNATIVA E
QUESTÃO 14 (TEP 2003): Recém-nascido de cinco dias é
submetido a testes de triagem para fenilcetonúria,
hipotireoidismo e anemia falciforme. Em relação a este último
teste (anemia falciforme) o objetivo principal da triagem é:
(A) reduzir a mortalidade por doenças infecciosas no primeiro ano
de vida
(B) quantificar o número de portadores da doença na população
estudada
(C) garantir o acompanhamento seqüencial dos índices
hematimétricos
(D) permitir o tratamento precoce com transfusões de troca
periódicas
(E) possibilitar a inclusão precoce em programa de doação de
medula
Um percentual significativo dos óbitos nos primeiros anos de vida
de pacientes com anemia falciforme se deve a complicações
infecciosas, particularmente por germes encapsulados. Devido a
hipofunção esplênica, a infecção por estes agentes pode levar a
quadros de sepse fulminante. O teste de triagem para a anemia
falciforme no período neonatal permite identificar estes pacientes
numa fase ainda assintomática da doença, oferecendo-os a
possibilidade de medidas profiláticas altamente eficazes para a
prevenção destas complicações infecciosas, através da profilaxia
com penicilina e da vacinação contra hemófilo e pneumococo
(vacina disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos
Especiais).
RESPOSTA QUESTÃO 14 (TEP 2003) : ALTERNATIVA A
QUESTÃO 15 (TEP 2003): Recém-nascido com 14 dias
de vida apresenta secreção ocular unilateral não purulenta,
de início há dois dias. Parto vaginal, a termo. Mãe não fez
pré-natal e relata disúria e secreção vaginal mucóide há 20 dias.
A hipótese diagnóstica mais provável é de conjuntivite:
(A) infecciosa por adenovírus
(B) reativa ao uso de nitrato de prata
(C) infecciosa por Neisseria gonorrhoae
(D) infecciosa por Chlamydia tracomatis
(E) infecciosa por Staphylococcus epidermidis
A C. Trachomatis é a principal causa de conjuntivite neonatal e
aproximadamente 30-50% das crianças nascidas de mães
infectadas desenvolvem conjuntivite, que surge entre 5-14 dias, ou
mesmo, após semanas. A conjuntivite gonocócica surge entre o 2º
e 5º dias de vida, podendo ser uni ou bilateral, evoluindo em 24
horas para descarga purulenta e grossa. Já a inflamação
conjuntival causada pelo nitrato de prata ocorre 6-12 horas após o
nascimento, regredindo em 24-48 horas.
RESPOSTA QUESTÃO 15 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
QUESTÃO 16 (TEP 2003): A mãe de um recém-nascido
desenvolve quadro compatível com varicela no segundo dia
após o parto. A conduta em relação ao recém-nascido é:
(A) iniciar aciclovir venoso e suspender o aleitamento materno
(B) observar evolução da criança e manter o aleitamento materno
(C) administrar vacina anti-varicela e manter o aleitamento materno
(D) observar evolução da criança e suspender o aleitamento
materno
(E) administrar imunoglobulina específica, IM, e suspender o
aleitamento materno
A varicela neonatal é uma doença extremamente grave, com
alta letalidade. Os recém nascidos cujas mães apresentaram
varicela 5 (cinco) dias antes até 2 (dois) dias depois do parto,
devem receber imunoglobulina específica e serem isoladas de suas
mães, portanto sendo proscrita a amamentação.
RESPOSTA QUESTÃO 16 (TEP 2003) : ALTERNATIVA E
QUESTÃO 17 (TEP 2003): Escolar de onze anos é levado
ao hospital pois está “urinando pouco e a urina está escura”. Ao
exame verifica-se edema generalizado e hipertensão arterial.
O paciente está letárgico e se queixa de cefaléia e “vista escura”.
A conduta indicada neste momento é:
(A) realizar tomografia computadorizada cerebral de urgência
(B) restrição hídrica, dieta hipossódica e furosemida venosa
(C) furosemida venosa e inibidor de enzima conversora oral
(D) furosemida venosa e nifedipina sublingual
(E) restrição hídrica e dieta hipossódica
De acordo com o tratado de Pediatria de Nelson – 16ª edição
– 2000 na maioria das emergências hipertensivas as drogas de
escolha são o labetalol, nitroprussiato IV ou nifedipina sublingual. A
nifedipina tem um início de ação rápida e a furosemida IV
geralmente é eficaz.
RESPOSTA QUESTÃO 17 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
QUESTÃO 18 (ENADE 2007): O médico da Unidade Básica de
Saúde é acionado pela enfermeira, por solicitação dos pais, para
averiguar uma possível reação pós-vacinal num lactente de 2
meses, do sexo masculino. A mãe relata que, 4 horas após
receber as vacinas programadas, a criança passou a apresentar
crise de choro inconsolável que já perdurava por 3 horas. Diante
do quadro, o médico, acertadamente, notificou o caso como
sendo uma provável reação devido à vacina contra
(A) tétano.
(B) poliomielite.
(C) difteria.
(D) coqueluche.
(E) Haemophilus influenzae.
RESPOSTA QUESTÃO 18 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA D
QUESTÃO 19 (ENADE 2007): Um menino com 1 mês de vida,
raça negra, morador de área urbana, com condições de vida
adequadas, é levado à Unidade Básica de Saúde para
atendimento de rotina e vacinação, pelos pais, que não têm
queixas. Não oferecem nenhum medicamento ao seu filho, que
recebe aleitamento materno exclusivo. O médico avalia a
criança, que tem exame físico normal, com ganho de 40 g/dia
desde o nascimento. Pergunta se oferecem vitamina D ao filho e
a mãe diz que, apesar de ter sido prescrita pelo médico da
maternidade, ela não considera necessária, já que oferece
exclusivamente o seio. O médico deverá conversar com os pais e
propor uma conduta. Considera-se correto que o médico
(A) admita que a suplementação pode ser dispensada enquanto a
criança estiver em aleitamento materno exclusivo, mas deverá
ser iniciada assim que for introduzido outro alimento ou fórmula
láctea.
(B) esclareça que morar em área urbana e ser de raça negra são
considerados fatores de risco para raquitismo e que a oferta de
vitamina D é segura e evita o aparecimento desta doença.
QUESTÃO 19 (ENADE 2007): Um menino com 1 mês de vida,
raça negra, morador de área urbana, com condições de vida
adequadas, é levado à Unidade Básica de Saúde para
atendimento de rotina e vacinação, pelos pais, que não têm
queixas. Não oferecem nenhum medicamento ao seu filho, que
recebe aleitamento materno exclusivo. O médico avalia a
criança, que tem exame físico normal, com ganho de 40 g/dia
desde o nascimento. Pergunta se oferecem vitamina D ao filho e
a mãe diz que, apesar de ter sido prescrita pelo médico da
maternidade, ela não considera necessária, já que oferece
exclusivamente o seio. O médico deverá conversar com os pais e
propor uma conduta. Considera-se correto que o médico
(C) admita que a suplementação é facultativa, desde que
programem a coleta de cálcio e fósforo no sexto mês de vida da
criança.
(D) concorde com a mãe acerca do real efeito protetor do leite
materno, mas aponte que a conduta, por ser universal, não pode
ser individualizada, independentemente de não haver risco,
como neste caso.
QUESTÃO 19 (ENADE 2007): Um menino com 1 mês de vida,
raça negra, morador de área urbana, com condições de vida
adequadas, é levado à Unidade Básica de Saúde para
atendimento de rotina e vacinação, pelos pais, que não têm
queixas. Não oferecem nenhum medicamento ao seu filho, que
recebe aleitamento materno exclusivo. O médico avalia a
criança, que tem exame físico normal, com ganho de 40 g/dia
desde o nascimento. Pergunta se oferecem vitamina D ao filho e
a mãe diz que, apesar de ter sido prescrita pelo médico da
maternidade, ela não considera necessária, já que oferece
exclusivamente o seio. O médico deverá conversar com os pais e
propor uma conduta. Considera-se correto que o médico
(E) advirta a mãe sobre o atraso no início da oferta da vitamina D e
esclareça que seu filho tem risco de desenvolver raquitismo, que
pode levar a deformidades ósseas e predispor ao
desenvolvimento de cretinismo.
RESPOSTA QUESTÃO 19 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA B
QUESTÃO 20 (ENADE 2007): Um menino, com 3 anos e meio
de idade, morador de zona rural, é levado ao médico pelos pais,
que se queixam que a criança está branquinha e se cansa fácil.
Nascida em hospital distante 30 km do domicílio, os pais
puderam levá-la ao médico apenas 4 vezes, uma vez no primeiro
ano de vida. Aleitamento materno exclusivo até 8 meses de vida.
Após o exame físico (peso e altura no percentil 50), o médico
observa palidez intensa e solicita exames, abaixo descritos (entre
parênteses, valores normais).
Hemograma: Hb: 7,5 g/dL (11-14,5); Ht: 25% (33-43); VCM: 62
fL (74-89); HCM: 21 pg (24-32); CHCM: 26 g/dL (32-37);
RDW (variação do volume eritrocitário): 21% (12-14).
Leucócitos: 7.500/mm3 (diferencial dentro dos limites da
normalidade).
Plaquetas: 475.000/mm3 (150.000-400.000 /mm3).
Capacidade total de ligação do ferro: 655 μg/dL (250-425
μg/dL).
Ferro sérico e Ferritina: em análise. Pode-se afirmar que:
(A) a principal hipótese é de anemia ferropriva, uma vez que, além
da microcitose e hipocromia, observa-se elevada variação do
volume eritrocitário.
(B) a presença de microcitose e hipocromia em criança bem nutrida
impõe a α-talassemia como principal diagnóstico.
(C) o diagnóstico de β-talassemia (traço) é o mais provável, uma
vez que há grande variação do volume eritrocitário e a criança é
bem nutrida, além de ser a hemoglobinopatia mais
freqüentemente diagnosticada nesta faixa etária.
(D) o diagnóstico de anemia falciforme deve ser excluído com a
realização da prova de falcização, uma vez que a alta
capacidade de ligação do ferro e a acentuada anemia
caracterizam este diagnóstico nesta idade.
(E) a deficiência da atividade da G6PD (glicose-6-fosfato
desidrogenase) nas hemácias é a principal hipótese diagnóstica,
pois trata-se de um caso de anemia intensa, certamente aguda
(criança com peso normal), em criança do sexo masculino.
RESPOSTA QUESTÃO 20 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA A
QUESTÃO 21 (ENADE 2007): Um lactente de 2 meses é
admitido em uma enfermaria pediátrica com quadro de vômitos
repetidos e desidratação. Os pais negam febre ou outros
sintomas, mas referem que o filho tem vômitos pós-alimentares
há 1 mês. Ao exame físico, a criança apresenta-se desidratada
de algum grau, hipoativa e é possível perceber pequena
tumoração à palpação abdominal do epigástrio. Diante deste
quadro, a hipótese diagnóstica mais provável, o exame
complementar mais adequado e o tratamento são,
respectivamente:
(A) estenose hipertrófica do piloro; endoscopia; jejum e
descompressão gástrica.
(B) pâncreas anular; colangiopancreatografia; jejum e
descompressão gástrica.
(C) estenose hipertrófica do piloro; ultra-sonografia de abdome;
tratamento cirúrgico.
(D) estenose hipertrófica do piloro; pHmetria; jejum e
descompressão gástrica.
(E) pâncreas anular; pHmetria e tratamento cirúrgico.
RESPOSTA QUESTÃO 21 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA C
QUESTÃO 22 (ENADE 2007): Mãe leva o seu filho de 5 anos a
consulta ambulatorial na Unidade Básica de Saúde, queixando-
se que o mesmo estaria muito baixo. Refere que o menino é o
menor entre os amiguinhos. A criança não apresenta
antecedentes mórbidos significativos. Ao exame físico, observa-
se que o menor é clinicamente normal e encontra-se no percentil
10 para a idade. O pai e a mãe têm estaturas de 1,72 m e 1,60
m, respectivamente. A melhor conduta a ser adotada neste
momento é
(A) encaminhar o caso para um endocrinologista pediátrico, para
avaliação e seguimento.
(B) iniciar a investigação de baixa estatura com a realização de
dosagem de hormônio de crescimento (GH) basal.
(C) realizar prova terapêutica com GH por um período de 3 meses
e reavaliar a curva de crescimento.
(D) realizar exame de idade óssea, para descartar hipopituitarismo.
(E) tranquilizar a mãe, pois a criança encontra-se nos limites de
normalidade.
RESPOSTA QUESTÃO 22 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA E
QUESTÃO 23 (ENADE 2007): Uma menina saudável, com 9
anos de idade, é levada ao pronto-socorro do hospital de
referência de seu domicílio, com queixa de dor e inchaço em
articulação de joelho direito há 1 dia e febre hoje. Os pais
referiam queda de bicicleta e trauma fechado em perna esquerda
há 10 dias, que evoluiu bem após formação de hematoma no
local. Ao exame, a criança estava em bom estado, corada,
hidratada e não havia envolvimento de outras articulações. O
joelho direito apresentava edema, calor e hiperemia e a criança
queixava-se de muita dor. O pediatra solicitou a avaliação do
ortopedista, que indicou a punção da articulação, após a
avaliação física e do Rx, que demonstrava edema de partes
moles adjacentes e discreto alargamento da cápsula articular. Os
médicos conversaram com os pais acerca da hipótese de artrite
séptica e da necessidade de internação para a punção, exames
de sangue e tratamento. Os pais da criança solicitam a
realização de ultra-sonografia antes da punção, disponível em
um hospital a 250 km de distância, em uma situação de difícil
locomoção. Os médicos devem
(A) explicar aos pais que não há vantagem em se realizar a ultra-
sonografia e que as informações obtidas com o Rx são as
mesmas que podem ser extraídas da ultra-sonografia e que não
poderiam autorizar a saída para outro hospital, exceto com a alta
a pedido.
(B) transferir a criança para internação em outro hospital, ainda que
distante, pois exames de ultra-sonografia ou tomografia
realmente se impõem nesta circunstância.
(C) solicitar aos pais a assinatura de um termo de responsabilidade
e liberá-los para procurarem um hospital que possa oferecer
todos os recursos, uma vez que a punção só pode ser realizada
sob a visão da ultra-sonografia.
(D) tranqüilizar os pais acerca da segurança do procedimento para
a análise do líquido, especialmente a bacteriologia, e da
importância de se iniciar precocemente o tratamento intravenoso
com oxacilina.
(E) administrar antiinflamatório intravenoso e encaminhar de
ambulância para a realização da ultra-sonografia e retorno, para
então realizar a punção e iniciar o tratamento com vancomicina,
uma vez que a artrite ocorreu após trauma fechado.
RESPOSTA QUESTÃO 23 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA D
QUESTÃO 24 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): Marina tem 3
anos e foi trazida à consulta porque o tio que mora no mesmo
domicílio teve, há 20 dias, o diagnóstico de tuberculose. A mãe
conta que Marina recebeu BCG ao nascer.
a) Quais exames complementares devem ser realizados nesta
paciente? (valor: 4,0 pontos)
Em cada uma das situações abaixo, o que se espera encontrar
nos exames a serem realizados pelo paciente e como se
deve proceder a partir dos resultados?
b) Se não houver infecção; (valor: 2,0 pontos)
c) se houver infecção; (valor: 2,0 pontos)
d) se houver doença. (valor: 2,0 pontos)
RESPOSTA QUESTÃO 24 (ENADE 2004 - DISCURSIVA):
Marina tem 3 anos e foi trazida à consulta porque o tio que mora
no mesmo domicílio teve, há 20 dias, o diagnóstico de
tuberculose. A mãe conta que Marina recebeu BCG ao nascer.
a) Quais exames complementares devem ser realizados nesta
paciente? (valor: 4,0 pontos)
Em cada uma das situações abaixo, o que se espera encontrar
nos exames a serem realizados pelo paciente e como se
deve proceder a partir dos resultados?
b) Se não houver infecção; (valor: 2,0 pontos)
c) se houver infecção; (valor: 2,0 pontos)
d) se houver doença. (valor: 2,0 pontos)
a) Teste tuberculínico (Reação de Mantoux) e Raios X de tórax em
PA e perfil.
RESPOSTA QUESTÃO 24 (ENADE 2004 - DISCURSIVA):
Marina tem 3 anos e foi trazida à consulta porque o tio que mora
no mesmo domicílio teve, há 20 dias, o diagnóstico de
tuberculose. A mãe conta que Marina recebeu BCG ao nascer.
a) Quais exames complementares devem ser realizados nesta
paciente? (valor: 4,0 pontos)
Em cada uma das situações abaixo, o que se espera encontrar
nos exames a serem realizados pelo paciente e como se
deve proceder a partir dos resultados?
b) Se não houver infecção; (valor: 2,0 pontos)
c) se houver infecção; (valor: 2,0 pontos)
d) se houver doença. (valor: 2,0 pontos)
b) Se não houver infecção – Teste tuberculínico menor que 10 mm
e Raios X normal, devendo-se repetir os exames 12 semanas após.
c) Se houver infecção – Teste tuberculínico maior que 10 mm e
Raios X normal ; fazer profilaxia com isoniazida.
d) Se houver doença – Teste tuberculínico maior que 10 mm e
Raios X alterado ; fazer esquema tríplice (Isoniazida, etambutol,
rifampicina)
QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): Maria, com 1 ano,
é admitida na Emergência com tosse há uma semana, evoluindo
com febre persistente, hipoatividade e anorexia nos últimos três
dias. Ao exame, está hipoativa, sonolenta e com freqüência
cardíaca de 126 bpm TA=100x60 mg. Apresenta, ainda, palidez
cutaneomucosa subdiafragmática e supra-esternal. Ectoscopia
sem alterações. Aparelho respiratório: MV diminuído em base de
hemitórax direito e crépitos bilaterais. Aparelho Cardiovascular:
bulhas taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações
meníngeas.
a) Qual a suspeita diagnóstica? (valor: 2,5 pontos)
RESPOSTA QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA):
Maria, com 1 ano, é admitida na Emergência com tosse há uma
semana, evoluindo com febre persistente, hipoatividade e
anorexia nos últimos três dias. Ao exame, está hipoativa,
sonolenta e com freqüência cardíaca de 126 bpm TA=100x60
mg. Apresenta, ainda, palidez cutaneomucosa subdiafragmática
e supra-esternal. Ectoscopia sem alterações. Aparelho
respiratório: MV diminuído em base de hemitórax direito e
crépitos bilaterais. Aparelho Cardiovascular: bulhas
taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações meníngeas.
a) Qual a suspeita diagnóstica? (valor: 2,5 pontos)
a) Pneumonia.
I II
III
IV
QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA):
b) Descreva as radiografias apresentadas a seguir, indicando
que aspectos sugerem a etiologia. (valor: 2,5 pontos)
I II
III
IV
RESPOSTA QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA):
b) Descreva as radiografias apresentadas a seguir, indicando
que aspectos sugerem a etiologia. (valor: 2,5 pontos)
b) Broncopneumonia, pneumatoceles e derrame pleural que
sugerem pneumonia estafilocócica
QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): Maria, com 1 ano,
é admitida na Emergência com tosse há uma semana, evoluindo
com febre persistente, hipoatividade e anorexia nos últimos três
dias. Ao exame, está hipoativa, sonolenta e com freqüência
cardíaca de 126 bpm TA=100x60 mg. Apresenta, ainda, palidez
cutaneomucosa subdiafragmática e supra-esternal. Ectoscopia
sem alterações. Aparelho respiratório: MV diminuído em base de
hemitórax direito e crépitos bilaterais. Aparelho Cardiovascular:
bulhas taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações
meníngeas.
c) Que tratamento deve ser feito? (valor: 2,5 pontos)
RESPOSTA QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA):
Maria, com 1 ano, é admitida na Emergência com tosse há uma
semana, evoluindo com febre persistente, hipoatividade e
anorexia nos últimos três dias. Ao exame, está hipoativa,
sonolenta e com freqüência cardíaca de 126 bpm TA=100x60
mg. Apresenta, ainda, palidez cutaneomucosa subdiafragmática
e supra-esternal. Ectoscopia sem alterações. Aparelho
respiratório: MV diminuído em base de hemitórax direito e
crépitos bilaterais. Aparelho Cardiovascular: bulhas
taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações meníngeas.
c) Que tratamento deve ser feito? (valor: 2,5 pontos)
c) Penicilina penicilinase resistente (Oxacilina) endovenosa
(cefalosporinas de primeira ou segunda geração também podem
ser utilizados como cefalotina ou cefuroxima) por 3 semanas +
drenagem pleural + hospitalização da criança. Para os casos de
bactérias penicilinase resistentes, empregar vancomicina.
QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA):
d) Apesar do tratamento, no 18º dia de hospitalização, a paciente
evoluiu para insuficiência respiratória e choque, vindo a
falecer. Preencha os campos da declaração de óbito
apresentada no Caderno de Respostas. (valor: 2,5 pontos)
RESPOSTA QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA):
d) Apesar do tratamento, no 18º dia de hospitalização, a paciente
evoluiu para insuficiência respiratória e choque, vindo a
falecer. Preencha os campos da declaração de óbito
apresentada no Caderno de Respostas. (valor: 2,5 pontos)
Obrigado e boa sorte na prova!
Prof. Francisco Robson da Costa Lima
Web site: www.professorrobsoncosta.blogspot.com
E-mail: frdcl@hotmail.com

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  • 1. TÍTULO DA APRESENTAÇÃO subtítulo CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA INGRESSANTES EM MEDICINA ENADE 2010 TEMA: SAÚDE DA CRIANÇA Prof. Francisco Robson da Costa Lima
  • 2. QUESTÃO 1 (TEP 2003): De acordo com as normas do Ministério da Saúde o tratamento indicado para um pré-escolar internado com pneumonia aguda que apresenta febre, palidez, tiragem subcostal e vômitos é: (A) oxacilina (B) cefalotina (C) ceftriaxona (D) penicilina cristalina (E) amoxicilina / ácido clavulânico
  • 3. No Brasil, a pneumonia constitui a primeira causa de internação e a segunda causa de óbito em menores de 5 anos. Em algumas regiões, quase metade dos óbitos pode ocorrer no domicílio. O Ministério da Saúde através da Ação de Saúde “Controle e Tratamento das Infecções Respiratórias Agudas” (Programa IRA), dispõe de normas de atenção à criança menor de cinco anos, nas quais é dada ênfase ao reconhecimento precoce e tratamento padronizado das pneumonias, principalmente em regiões onde os recursos de saúde são escassos, para que se diminua a morbimortalidade por IRA. O principal agente etiológico de Pneumonia em crianças é o Streptococcus pneumoniae em RESPOSTA QUESTÃO 1 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
  • 4. RESPOSTA QUESTÃO 1 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D qualquer faixa etária, exceto nos menores de dois meses de idade. Também deve ser levada em consideração a importância do Haemophilus influenzae em menores de 5 anos de idade. Em crianças internadas por pneumonia comunitária, o agente etiológico mais comum continua sendo o Streptococcus pneumoniae, mesmos na presença de derrame pleural. Portanto, deve-se iniciar o tratamento com penicilina cristalina, exceto nos casos em que o quadro clínico sugira outro agente etiológico, como por exemplo, o Staphilococcus aureus, com quadro clínico grave, de evolução abrupta, com toxemia, derrame pleural expressivo (geralmente purulento), pneumatoceles ou outra complicações em especial em lactentes com menos de 6 meses.
  • 5. QUESTÃO 2 (TEP 2003): Recém-nascido com anencefalia tem previsão de morte, em poucos dias. Seus pais pedem que seus órgãos sejam doados de imediato. Tomando por base a legislação vigente, podemos afirmar que: (A) a proposta dos pais deve ser aceita, em respeito ao princípio bioético da autonomia, segundo o qual, o paciente ou seu representante tem o direito de decidir, de acordo com seus valores (B) a morte encefálica diagnosticada de acordo com os critérios definidos para as diversas faixas etárias é uma condição essencial para a remoção de órgãos vitais (C) a proposta dos pais pode ser aceita apenas para remoção de órgãos duplos, como os rins, porque sua remoção não provocaria a morte imediata do recém-nascido
  • 6. QUESTÃO 2 (TEP 2003): Recém-nascido com anencefalia tem previsão de morte, em poucos dias. Seus pais pedem que seus órgãos sejam doados de imediato. Tomando por base a legislação vigente, podemos afirmar que: (D) a proposta dos pais pode ser aceita, após consulta e concordância do Comitê de Bioética do hospital, da Comissão de Ética Médica e do advogado da instituição (E) esta criança não tem interesses discerníveis, seja na vida ou na morte. A proposta dos pais pode ser considerada um ato de grande generosidade e aceitável
  • 7. A remoção de órgãos para fins de transplante pela legislação brasileira (LEI 9434 de 04 de fevereiro de 1997 e Res. CFM nº 1480/97) somente é permitida após a cessação de todas as funções cerebrais, incluindo as do tronco cerebral. O recém nascido com anencefalia tem tronco cerebral, tanto que seu coração bate e respira sozinho. A doação de órgãos nesse caso somente pode ser realizada após cessarem as funções do tronco cerebral (morte cerebral) independente do desejo dos pais de doação imediata. RESPOSTA QUESTÃO 2 (TEP 2003) : ALTERNATIVA B
  • 8. QUESTÃO 3 (TEP 2003): Pré-escolar de três anos é levado ao serviço de emergência por apresentar a terceira fratura em um ano, supostamente causada por ter caído de uma árvore. O pai é presidente de uma grande empresa. A mãe parece distraída, defensiva e desinteressada. O médico que atende a criança é seu pediatra particular e suspeita de maus-tratos, porém prefere discutir a situação no consultório, quando a família retornar para o acompanhamento clínico da criança. Em relação a esta conduta pode-se afirmar que: (A) o médico agiu bem, porque a emergência nunca é o melhor lugar para discussão de questões constrangedoras (B) a suspeita do médico é muito pouco provável, porque a família tem boas condições econômicas e deve ser boa cuidadora (C) os deveres explícitos do médico são para com os pais, pois estes detêem a responsabilidade legal pela proteção e guarda da criança
  • 9. QUESTÃO 3 (TEP 2003): Pré-escolar de três anos é levado ao serviço de emergência por apresentar a terceira fratura em um ano, supostamente causada por ter caído de uma árvore. O pai é presidente de uma grande empresa. A mãe parece distraída, defensiva e desinteressada. O médico que atende a criança é seu pediatra particular e suspeita de maus-tratos, porém prefere discutir a situação no consultório, quando a família retornar para o acompanhamento clínico da criança. Em relação a esta conduta pode-se afirmar que: (D) o médico deverá deixar esta questão sob a responsabilidade do assistente social para preservar sua relação com o paciente e sua família (E) a atitude do médico viola o Estatuto da Criança e do Adolescente porque a notificação de maus-tratos, suspeitos ou confirmados, é obrigatória
  • 10. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Federal 8.069/1990, Art. 13, diz: “Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra a criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais”. Desta forma a conduta do médico fere o ECA. RESPOSTA QUESTÃO 3 (TEP 2003) : ALTERNATIVA E
  • 11. QUESTÃO 4 (TEP 2003): Escolar de sete anos é levado ao pediatra devido a “queixa de dor nas pernas”. A mãe informa que há cerca de três meses a criança vem acordando há várias noites referindo muita dor. A dor localiza-se no terço médio da coxa direita e cede sem a necessidade de analgésicos. O exame físico é normal, exceto pela presença de dor à digitopressão do terço médio da coxa direita. O dado da história apresentada que torna o diagnóstico de dor de crescimento menos provável é: (A) freqüência (B) intensidade (C) dor localizada (D) idade do paciente (E) predominância noturna
  • 12. As dores de crescimento são uma das causas mais freqüentes de dores músculo-esqueléticas na infância e, portanto, seu quadro clínico, tem que ser muito bem reconhecido pelo pediatra. A questão visa chamar a atenção para o fato de que a dor de crescimento é difusa, acomentendo necessariamente os dois membros inferiores, simultânea ou alternadamente. O osteoma osteóide é um tumor que apresenta quadro clínico bastante semelhante, exceto que a dor é localizada, mostrando a importância da anamnese e do exame físico no diagnóstico diferencial. RESPOSTA QUESTÃO 4 (TEP 2003) : ALTERNATIVA C
  • 13. QUESTÃO 5 (TEP 2003): Pré-escolar de três anos apresentou quadro de tosse, secreção esporádica e febre diária de 38° C, há três semanas. Foi medicado com amoxicilina por sete dias, havendo melhora da tosse, mas com persistência de febre diária, sem outros sintomas. Radiografia de tórax realizada em seguida mostrou pequena condensação em lobo médio. PPD: 16mm. Calendário vacinal atualizado. Não há história de contato com pessoas doentes. A criança reside em uma fazenda na periferia da cidade. O diagnóstico mais provável é: (A) tuberculose (B) histoplasmose (C) pneumonia por pneumococo resistente (D) pneumonia por Haemophylus influenzae (E) pneumonia por Mycoplasma pneumoniae
  • 14. Tosse crônica, febre persistente e imagem radiológica pulmonar mantida mesmo após tratamento adequado para pneumonia, sugere como primeira hipótese diagnóstica tuberculose pulmonar. O teste tuberculínico de 16 mm indica que o pré-escolar foi infectado em algum momento da vida pelo Mycobacteryum tuberculosis, já que a vacina BCG não daria reação tão exuberante. Lembramos, também, que o teste tuberculínico mantém-se forte reator em vacinados geralmente até dois anos após a vacina BCG, quase nunca atingindo leitura de 15 mm. RESPOSTA QUESTÃO 5 (TEP 2003) : ALTERNATIVA A
  • 15. QUESTÃO 6 (TEP 2003): Paciente do sexo masculino, com 14 anos, apresenta palidez, anorexia, astenia e sonolência excessiva. Está crescendo muito rápido, segundo informação da mãe. O diagnóstico mais provável é: (A) giardíase (B) mononucleose (C) anorexia nervosa (D) anemia ferropriva (E) deficiência de cobre
  • 16. Os adolescentes são bastante susceptíveis à deficiência de ferro, devido ao aumento das necessidades geradas pelo estirão do crescimento, dietas inadequadas e, nas meninas, pelas perdas sanguíneas menstruais. Calcula-se que nos meninos ocorra uma diminuição de 50% nos estoques de ferro com a progressão da puberdade. RESPOSTA QUESTÃO 6 (TEP 2003) : ALTERNATIVA C
  • 17. QUESTÃO 7 (TEP 2003): Recém-nascido de sete dias é trazido para consulta de revisão. A mãe informa que a criança está mamando exclusivamente ao seio, aproximadamente a cada três horas, por 15 a 20 minutos. Ela está preocupada porque seu filho está eliminando fezes pretas. A conduta indicada no primeiro momento é: (A) suspender o leite de vaca da dieta materna por suspeita de intolerância à proteína do mesmo no recém-nascido (B) avaliar clinicamente o recém-nascido para descartar a possibilidade de sangramento gastrintestinal (C) prescrever fórmula láctea para aumentar o aporte calórico a ser oferecido ao recém-nascido (D) orientar medidas que aumentem a produção do leite materno por tratar-se de hipogalactia (E) tranqüilizar a mãe por tratar-se de eliminação de mecônio própria desta faixa etária
  • 18. A eliminação de fezes escuras em um recém nascido ao final da primeira semana de vida deve sempre alertar para a possibilidade de hemorragia digestiva. É importante lembrar que o mecônio (que também se caracteriza por sua cor escura) em geral é eliminado logo após o nascimento (primeiras 12 horas de vida) e começa a ser substituído pelas fezes de transição em torno do quarto a quinto dias de vida sendo virtualmente ausente ao final da primeira semana de vida. RESPOSTA QUESTÃO 7 (TEP 2003) : ALTERNATIVA B
  • 19. QUESTÃO 8 (TEP 2003): No atendimento de um pré-escolar de cinco anos com amigdalite purulenta foi prescrita penicilina benzatina 600.000 UI, intramuscular. O pai da criança recusa a prescrição indicada referindo que não aceita que seja aplicada injeção em seu filho. O médico explica que a penicilina é o melhor tratamento para o caso clínico da criança, enumerando suas vantagens sobre os outros antimicrobianos. O pai insiste em que seja feita uma prescrição com medicamento por via oral. Nesta situação a conduta indicada é: (A) notificar, imediatamente, o caso ao Conselho Tutelar, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (B) comunicar o ocorrido ao Conselho Regional de Medicina, resguardando seus direitos em eventual demanda judicial (C) recomendar que a família procure outro médico, uma vez que foi desfeita a confiança, prejudicando a relação médico-paciente
  • 20. QUESTÃO 8 (TEP 2003): No atendimento de um pré-escolar de cinco anos com amigdalite purulenta foi prescrita penicilina benzatina 600.000 UI, intramuscular. O pai da criança recusa a prescrição indicada referindo que não aceita que seja aplicada injeção em seu filho. O médico explica que a penicilina é o melhor tratamento para o caso clínico da criança, enumerando suas vantagens sobre os outros antimicrobianos. O pai insiste em que seja feita uma prescrição com medicamento por via oral. Nesta situação a conduta indicada é: (D) mudar a prescrição atendendo a solicitação do pai, indicando antibioticoterapia oral compatível com o caso clínico da criança atendida (E) manter posição firme na sua prescrição, valorizando o direito Universal do médico em indicar a terapêutica, pensando no benefício para a criança
  • 21. A questão abrange o Consentimento Informado. Em todos os atendimentos médicos, em respeito ao princípio da autonomia, deve ser fornecido pelo médico uma informação ampla e detalhada do diagnóstico, das indicações de exames complementares e procedimentos, das opções terapêuticas com seus riscos, benefícios e custos, para que possa o paciente participar das decisões sobre a sua saúde. Após este amplo processo de Informação o paciente autônomo e capaz, voluntariamente, de modo escrito ou verbal, escolherá sua opção consciente, ou seja, fornecerá o consentimento pós informação. Em crianças obtêm-se o chamado consentimento substituto (proxy consent) emitido pelo familiar mais próximo, geralmente os pais, ou responsável legal. RESPOSTA QUESTÃO 8 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
  • 22. Ressalta-se que o consentimento informado é atualmente uma característica do exercício da Medicina, não é um ato de desprendimento da autoridade do médico e não visa uma proteção legal para o exercício da profissão. É parte integrante do relacionamento médico-paciente e da pesquisa com seres humanos. O artigo 56 do Código de Ética Médica afirma que é vedado ao médico: “Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em iminente risco de vida”. RESPOSTA QUESTÃO 8 (TEP 2003) : ALTERNATIVA B
  • 23. QUESTÃO 9 (TEP 2003): Na consulta de puericultura do primeiro mês, um lactente em amamentação exclusiva está com 300g acima do seu peso de nascimento. A mãe relata que ele é uma criança inquieta. Depois de um exame clínico rigoroso, você certificou-se de que se trata de um lactente aparentemente normal, em bom estado geral, hidratado, ativo e responsivo. A conduta inicial a ser tomada é: (A) prescrever fórmula láctea como complementação calórica (B) agendar consulta para pesagem do lactente em uma semana (C) tranqüilizar a mãe por se tratar de lactente com crescimento lento (D) solicitar exames complementares básicos para descartar infecção (E) certificar-se de que o lactente está sendo amamentado corretamente
  • 24. Trata-se de um lactente com um ganho ponderal aquém do esperado para o período (em torno de 700g). Antes de se prescrever intempestivamente complemento, o médico deve avaliar se a amamentação está sendo realizada de maneira adequada. Isso inclui uma anamnese dirigida para o aleitamento materno, o exame das mamas e a observação da mamada com a avaliação da posição com que o lactente é levado ao seio e a adequação da pega. Muitas vezes, pequenos problemas são identificados e sua solução é capaz de promover um aleitamento materno bem sucedido. RESPOSTA QUESTÃO 9 (TEP 2003) : ALTERNATIVA E
  • 25. QUESTÃO 10 (TEP 2003): Lactente de dez meses é levado ao posto de saúde devido a quadro de febre e tosse. Exame físico: T.ax.: 37,7° C; FR: 43 irpm. Sem tiragem subcostal. Durante a consulta verifica-se que, à exceção da BCG e da vacina anti-hepatite B ao nascer, nenhuma outra vacina foi administrada. A conduta em relação às imunizações neste caso, de acordo com as recomendações atuais do Ministério da Saúde, é: (A) aplicar as vacinas anti-hepatite B, anti-hemófilos B, antipneumocóccica, tríplice bacteriana, vacina oral anti-poliomielite e antisarampo (B) aplicar as vacinas anti-hepatite B, anti-hemófilos B, tríplice bacteriana, vacina oral anti-poliomielite e antisarampo (C) aplicar as vacinas anti-hepatite B, anti-hemófilos B, tríplice bacteriana, vacina oral anti-poliomielite e tríplice viral (D) aplicar as vacinas anti-hepatite B, anti-hemófilos B, tríplice bacteriana e vacina oral anti-poliomielite (E) não aplicar nenhuma vacina neste momento
  • 26. É sempre interessante ressaltar que a busca de atendimento médico em qualquer unidade de saúde deve ser considerada como uma oportunidade para atualização do esquema vacinal de toda criança. Na situação apresentada é indicada a aplicação de reforço da vacina anti-hepatite, a primeira aplicação de vacina tríplice bacteriana, a primeira aplicação de vacina oral anti-pólio e vacina antihemófilos B. Cabe lembrar ainda que sua administração pode ser feita de forma simultânea sem qualquer prejuízo ao bem-estar RESPOSTA QUESTÃO 10 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
  • 27. da criança e sem interferência nos níveis de proteção oferecidos por cada vacina individualmente. Aos 10 meses de idade não está indicada a aplicação da tríplice viral, que só deve ser feita com 1 ano de idade, quando, desse modo, se faz a imunização contra o sarampo. A aplicação da vacina monovalente contra o sarampo foi suspensa em todo o território nacional em 31 de dezembro de 2002. A vacinação anti-pneumocócica não faz parte do Calendário de Vacinação do Ministério da Saúde e tem indicações específicas. RESPOSTA QUESTÃO 10 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
  • 28. QUESTÃO 11 (TEP 2003): Escolar de oito anos retorna ao ambulatório quatro dias após ter sido atendido com quadro progressivo de febre, dor de garganta, hiperemia intensa de orofaringe, hipertrofia de amígdalas, com exsudato e petéquias em palato, linfadenopatia cervical anterior e posterior e submandibular bilateral. Na primeira consulta havia sido prescrita amoxicilina por dez dias. A mãe relata exantema após três dias de tratamento, sem melhora do quadro clínico. Diante dessa evolução, deve-se suspeitar de: (A) faringite por estreptococo b-hemolítico do grupo A (B) mononucleose infecciosa pelo vírus Epstein-Barr (C) faringite por associação fusoespiralar (D) infecção por enterovírus coxsackie (E) faringite por micoplasma
  • 29. O vírus de Epstein-Barr-VEB, durante a progressão da mononucleose infecciosa-MNI, causa faringite que pode ser indistinguível da faringite estreptocócica, inclusive pelas petéquias em palato e exsudato, levando-se ainda em conta que metade das MNI pelo VEB cursa sem esplenomegalia e que cinco por cento das crianças com MNI têm cultura de secreção da faringe positiva para Streptococcus B-hemolítico do grupo A. Frente a uma criança com diagnóstico de faringite estreptocócica tratada com amoxicilina, que não melhora em trêsdias e apresenta rush cutâneo, pensar em MNI pelo VEB. RESPOSTA QUESTÃO 11 (TEP 2003) : ALTERNATIVA B
  • 30. QUESTÃO 12 (TEP 2003): Pré-escolar de três anos, internado com diagnóstico de pneumonia bacteriana aguda, não apresentou melhora do quadro clínico após três dias de penicilina cristalina. No momento da internação apresentava-se em regular estado geral, com tiragem subcostal, FR= 50 irpm, sem toxemia e com radiografia de tórax com imagem de condensação homogênea em LSD. O plantonista decide repetir a radiografia de tórax que apresenta derrame pleural à direita. Após punção, constata-se empiema. Além da drenagem pleural em selo d’água, está indicado, segundo as Normas do Ministério da Saúde: (A) associar aminoglicosídeo à penicilina cristalina (B) trocar para cefalosporina de segunda geração (C) trocar para cefalosporina de terceira geração (D) manter penicilina cristalina (E) trocar para oxacilina
  • 31. A maioria dos derrames pleurais é de etiologia pneumocócica. Nestes casos, após a drenagem adequada a droga de escolha para o tratamento continua sendo a penicilina cristalina. RESPOSTA QUESTÃO 12 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
  • 32. QUESTÃO 13 (TEP 2003): Lactente de dez meses, do sexo masculino, apresenta hemartrose de joelho direito, de instalação súbita. Não há relato de febre, seu estado geral é bom e não há outras alterações ao exame físico. Para avaliação diagnóstica deve-se solicitar o seguinte exame complementar: (A) hemograma (B) prova do laço (C) tempo de sangramento (D) contagem de plaquetas (E) tempo de tromboplastina parcial ativado (PTT)
  • 33. Hemartrose em grande articulação em menino sem nenhuma outra manifestação clínica é altamente sugestivo de hemofilia e o teste adequado para abordagem inicial é o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (PTT). RESPOSTA QUESTÃO 13 (TEP 2003) : ALTERNATIVA E
  • 34. QUESTÃO 14 (TEP 2003): Recém-nascido de cinco dias é submetido a testes de triagem para fenilcetonúria, hipotireoidismo e anemia falciforme. Em relação a este último teste (anemia falciforme) o objetivo principal da triagem é: (A) reduzir a mortalidade por doenças infecciosas no primeiro ano de vida (B) quantificar o número de portadores da doença na população estudada (C) garantir o acompanhamento seqüencial dos índices hematimétricos (D) permitir o tratamento precoce com transfusões de troca periódicas (E) possibilitar a inclusão precoce em programa de doação de medula
  • 35. Um percentual significativo dos óbitos nos primeiros anos de vida de pacientes com anemia falciforme se deve a complicações infecciosas, particularmente por germes encapsulados. Devido a hipofunção esplênica, a infecção por estes agentes pode levar a quadros de sepse fulminante. O teste de triagem para a anemia falciforme no período neonatal permite identificar estes pacientes numa fase ainda assintomática da doença, oferecendo-os a possibilidade de medidas profiláticas altamente eficazes para a prevenção destas complicações infecciosas, através da profilaxia com penicilina e da vacinação contra hemófilo e pneumococo (vacina disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais). RESPOSTA QUESTÃO 14 (TEP 2003) : ALTERNATIVA A
  • 36. QUESTÃO 15 (TEP 2003): Recém-nascido com 14 dias de vida apresenta secreção ocular unilateral não purulenta, de início há dois dias. Parto vaginal, a termo. Mãe não fez pré-natal e relata disúria e secreção vaginal mucóide há 20 dias. A hipótese diagnóstica mais provável é de conjuntivite: (A) infecciosa por adenovírus (B) reativa ao uso de nitrato de prata (C) infecciosa por Neisseria gonorrhoae (D) infecciosa por Chlamydia tracomatis (E) infecciosa por Staphylococcus epidermidis
  • 37. A C. Trachomatis é a principal causa de conjuntivite neonatal e aproximadamente 30-50% das crianças nascidas de mães infectadas desenvolvem conjuntivite, que surge entre 5-14 dias, ou mesmo, após semanas. A conjuntivite gonocócica surge entre o 2º e 5º dias de vida, podendo ser uni ou bilateral, evoluindo em 24 horas para descarga purulenta e grossa. Já a inflamação conjuntival causada pelo nitrato de prata ocorre 6-12 horas após o nascimento, regredindo em 24-48 horas. RESPOSTA QUESTÃO 15 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
  • 38. QUESTÃO 16 (TEP 2003): A mãe de um recém-nascido desenvolve quadro compatível com varicela no segundo dia após o parto. A conduta em relação ao recém-nascido é: (A) iniciar aciclovir venoso e suspender o aleitamento materno (B) observar evolução da criança e manter o aleitamento materno (C) administrar vacina anti-varicela e manter o aleitamento materno (D) observar evolução da criança e suspender o aleitamento materno (E) administrar imunoglobulina específica, IM, e suspender o aleitamento materno
  • 39. A varicela neonatal é uma doença extremamente grave, com alta letalidade. Os recém nascidos cujas mães apresentaram varicela 5 (cinco) dias antes até 2 (dois) dias depois do parto, devem receber imunoglobulina específica e serem isoladas de suas mães, portanto sendo proscrita a amamentação. RESPOSTA QUESTÃO 16 (TEP 2003) : ALTERNATIVA E
  • 40. QUESTÃO 17 (TEP 2003): Escolar de onze anos é levado ao hospital pois está “urinando pouco e a urina está escura”. Ao exame verifica-se edema generalizado e hipertensão arterial. O paciente está letárgico e se queixa de cefaléia e “vista escura”. A conduta indicada neste momento é: (A) realizar tomografia computadorizada cerebral de urgência (B) restrição hídrica, dieta hipossódica e furosemida venosa (C) furosemida venosa e inibidor de enzima conversora oral (D) furosemida venosa e nifedipina sublingual (E) restrição hídrica e dieta hipossódica
  • 41. De acordo com o tratado de Pediatria de Nelson – 16ª edição – 2000 na maioria das emergências hipertensivas as drogas de escolha são o labetalol, nitroprussiato IV ou nifedipina sublingual. A nifedipina tem um início de ação rápida e a furosemida IV geralmente é eficaz. RESPOSTA QUESTÃO 17 (TEP 2003) : ALTERNATIVA D
  • 42. QUESTÃO 18 (ENADE 2007): O médico da Unidade Básica de Saúde é acionado pela enfermeira, por solicitação dos pais, para averiguar uma possível reação pós-vacinal num lactente de 2 meses, do sexo masculino. A mãe relata que, 4 horas após receber as vacinas programadas, a criança passou a apresentar crise de choro inconsolável que já perdurava por 3 horas. Diante do quadro, o médico, acertadamente, notificou o caso como sendo uma provável reação devido à vacina contra (A) tétano. (B) poliomielite. (C) difteria. (D) coqueluche. (E) Haemophilus influenzae.
  • 43. RESPOSTA QUESTÃO 18 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA D
  • 44. QUESTÃO 19 (ENADE 2007): Um menino com 1 mês de vida, raça negra, morador de área urbana, com condições de vida adequadas, é levado à Unidade Básica de Saúde para atendimento de rotina e vacinação, pelos pais, que não têm queixas. Não oferecem nenhum medicamento ao seu filho, que recebe aleitamento materno exclusivo. O médico avalia a criança, que tem exame físico normal, com ganho de 40 g/dia desde o nascimento. Pergunta se oferecem vitamina D ao filho e a mãe diz que, apesar de ter sido prescrita pelo médico da maternidade, ela não considera necessária, já que oferece exclusivamente o seio. O médico deverá conversar com os pais e propor uma conduta. Considera-se correto que o médico (A) admita que a suplementação pode ser dispensada enquanto a criança estiver em aleitamento materno exclusivo, mas deverá ser iniciada assim que for introduzido outro alimento ou fórmula láctea. (B) esclareça que morar em área urbana e ser de raça negra são considerados fatores de risco para raquitismo e que a oferta de vitamina D é segura e evita o aparecimento desta doença.
  • 45. QUESTÃO 19 (ENADE 2007): Um menino com 1 mês de vida, raça negra, morador de área urbana, com condições de vida adequadas, é levado à Unidade Básica de Saúde para atendimento de rotina e vacinação, pelos pais, que não têm queixas. Não oferecem nenhum medicamento ao seu filho, que recebe aleitamento materno exclusivo. O médico avalia a criança, que tem exame físico normal, com ganho de 40 g/dia desde o nascimento. Pergunta se oferecem vitamina D ao filho e a mãe diz que, apesar de ter sido prescrita pelo médico da maternidade, ela não considera necessária, já que oferece exclusivamente o seio. O médico deverá conversar com os pais e propor uma conduta. Considera-se correto que o médico (C) admita que a suplementação é facultativa, desde que programem a coleta de cálcio e fósforo no sexto mês de vida da criança. (D) concorde com a mãe acerca do real efeito protetor do leite materno, mas aponte que a conduta, por ser universal, não pode ser individualizada, independentemente de não haver risco, como neste caso.
  • 46. QUESTÃO 19 (ENADE 2007): Um menino com 1 mês de vida, raça negra, morador de área urbana, com condições de vida adequadas, é levado à Unidade Básica de Saúde para atendimento de rotina e vacinação, pelos pais, que não têm queixas. Não oferecem nenhum medicamento ao seu filho, que recebe aleitamento materno exclusivo. O médico avalia a criança, que tem exame físico normal, com ganho de 40 g/dia desde o nascimento. Pergunta se oferecem vitamina D ao filho e a mãe diz que, apesar de ter sido prescrita pelo médico da maternidade, ela não considera necessária, já que oferece exclusivamente o seio. O médico deverá conversar com os pais e propor uma conduta. Considera-se correto que o médico (E) advirta a mãe sobre o atraso no início da oferta da vitamina D e esclareça que seu filho tem risco de desenvolver raquitismo, que pode levar a deformidades ósseas e predispor ao desenvolvimento de cretinismo.
  • 47. RESPOSTA QUESTÃO 19 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA B
  • 48. QUESTÃO 20 (ENADE 2007): Um menino, com 3 anos e meio de idade, morador de zona rural, é levado ao médico pelos pais, que se queixam que a criança está branquinha e se cansa fácil. Nascida em hospital distante 30 km do domicílio, os pais puderam levá-la ao médico apenas 4 vezes, uma vez no primeiro ano de vida. Aleitamento materno exclusivo até 8 meses de vida. Após o exame físico (peso e altura no percentil 50), o médico observa palidez intensa e solicita exames, abaixo descritos (entre parênteses, valores normais). Hemograma: Hb: 7,5 g/dL (11-14,5); Ht: 25% (33-43); VCM: 62 fL (74-89); HCM: 21 pg (24-32); CHCM: 26 g/dL (32-37); RDW (variação do volume eritrocitário): 21% (12-14). Leucócitos: 7.500/mm3 (diferencial dentro dos limites da normalidade). Plaquetas: 475.000/mm3 (150.000-400.000 /mm3). Capacidade total de ligação do ferro: 655 μg/dL (250-425 μg/dL). Ferro sérico e Ferritina: em análise. Pode-se afirmar que: (A) a principal hipótese é de anemia ferropriva, uma vez que, além da microcitose e hipocromia, observa-se elevada variação do volume eritrocitário.
  • 49. (B) a presença de microcitose e hipocromia em criança bem nutrida impõe a α-talassemia como principal diagnóstico. (C) o diagnóstico de β-talassemia (traço) é o mais provável, uma vez que há grande variação do volume eritrocitário e a criança é bem nutrida, além de ser a hemoglobinopatia mais freqüentemente diagnosticada nesta faixa etária. (D) o diagnóstico de anemia falciforme deve ser excluído com a realização da prova de falcização, uma vez que a alta capacidade de ligação do ferro e a acentuada anemia caracterizam este diagnóstico nesta idade. (E) a deficiência da atividade da G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase) nas hemácias é a principal hipótese diagnóstica, pois trata-se de um caso de anemia intensa, certamente aguda (criança com peso normal), em criança do sexo masculino.
  • 50. RESPOSTA QUESTÃO 20 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA A
  • 51. QUESTÃO 21 (ENADE 2007): Um lactente de 2 meses é admitido em uma enfermaria pediátrica com quadro de vômitos repetidos e desidratação. Os pais negam febre ou outros sintomas, mas referem que o filho tem vômitos pós-alimentares há 1 mês. Ao exame físico, a criança apresenta-se desidratada de algum grau, hipoativa e é possível perceber pequena tumoração à palpação abdominal do epigástrio. Diante deste quadro, a hipótese diagnóstica mais provável, o exame complementar mais adequado e o tratamento são, respectivamente: (A) estenose hipertrófica do piloro; endoscopia; jejum e descompressão gástrica. (B) pâncreas anular; colangiopancreatografia; jejum e descompressão gástrica. (C) estenose hipertrófica do piloro; ultra-sonografia de abdome; tratamento cirúrgico. (D) estenose hipertrófica do piloro; pHmetria; jejum e descompressão gástrica. (E) pâncreas anular; pHmetria e tratamento cirúrgico.
  • 52. RESPOSTA QUESTÃO 21 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA C
  • 53. QUESTÃO 22 (ENADE 2007): Mãe leva o seu filho de 5 anos a consulta ambulatorial na Unidade Básica de Saúde, queixando- se que o mesmo estaria muito baixo. Refere que o menino é o menor entre os amiguinhos. A criança não apresenta antecedentes mórbidos significativos. Ao exame físico, observa- se que o menor é clinicamente normal e encontra-se no percentil 10 para a idade. O pai e a mãe têm estaturas de 1,72 m e 1,60 m, respectivamente. A melhor conduta a ser adotada neste momento é (A) encaminhar o caso para um endocrinologista pediátrico, para avaliação e seguimento. (B) iniciar a investigação de baixa estatura com a realização de dosagem de hormônio de crescimento (GH) basal. (C) realizar prova terapêutica com GH por um período de 3 meses e reavaliar a curva de crescimento. (D) realizar exame de idade óssea, para descartar hipopituitarismo. (E) tranquilizar a mãe, pois a criança encontra-se nos limites de normalidade.
  • 54. RESPOSTA QUESTÃO 22 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA E
  • 55. QUESTÃO 23 (ENADE 2007): Uma menina saudável, com 9 anos de idade, é levada ao pronto-socorro do hospital de referência de seu domicílio, com queixa de dor e inchaço em articulação de joelho direito há 1 dia e febre hoje. Os pais referiam queda de bicicleta e trauma fechado em perna esquerda há 10 dias, que evoluiu bem após formação de hematoma no local. Ao exame, a criança estava em bom estado, corada, hidratada e não havia envolvimento de outras articulações. O joelho direito apresentava edema, calor e hiperemia e a criança queixava-se de muita dor. O pediatra solicitou a avaliação do ortopedista, que indicou a punção da articulação, após a avaliação física e do Rx, que demonstrava edema de partes moles adjacentes e discreto alargamento da cápsula articular. Os médicos conversaram com os pais acerca da hipótese de artrite séptica e da necessidade de internação para a punção, exames de sangue e tratamento. Os pais da criança solicitam a realização de ultra-sonografia antes da punção, disponível em um hospital a 250 km de distância, em uma situação de difícil locomoção. Os médicos devem
  • 56. (A) explicar aos pais que não há vantagem em se realizar a ultra- sonografia e que as informações obtidas com o Rx são as mesmas que podem ser extraídas da ultra-sonografia e que não poderiam autorizar a saída para outro hospital, exceto com a alta a pedido. (B) transferir a criança para internação em outro hospital, ainda que distante, pois exames de ultra-sonografia ou tomografia realmente se impõem nesta circunstância. (C) solicitar aos pais a assinatura de um termo de responsabilidade e liberá-los para procurarem um hospital que possa oferecer todos os recursos, uma vez que a punção só pode ser realizada sob a visão da ultra-sonografia.
  • 57. (D) tranqüilizar os pais acerca da segurança do procedimento para a análise do líquido, especialmente a bacteriologia, e da importância de se iniciar precocemente o tratamento intravenoso com oxacilina. (E) administrar antiinflamatório intravenoso e encaminhar de ambulância para a realização da ultra-sonografia e retorno, para então realizar a punção e iniciar o tratamento com vancomicina, uma vez que a artrite ocorreu após trauma fechado.
  • 58. RESPOSTA QUESTÃO 23 (ENADE 2007) : ALTERNATIVA D
  • 59. QUESTÃO 24 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): Marina tem 3 anos e foi trazida à consulta porque o tio que mora no mesmo domicílio teve, há 20 dias, o diagnóstico de tuberculose. A mãe conta que Marina recebeu BCG ao nascer. a) Quais exames complementares devem ser realizados nesta paciente? (valor: 4,0 pontos) Em cada uma das situações abaixo, o que se espera encontrar nos exames a serem realizados pelo paciente e como se deve proceder a partir dos resultados? b) Se não houver infecção; (valor: 2,0 pontos) c) se houver infecção; (valor: 2,0 pontos) d) se houver doença. (valor: 2,0 pontos)
  • 60. RESPOSTA QUESTÃO 24 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): Marina tem 3 anos e foi trazida à consulta porque o tio que mora no mesmo domicílio teve, há 20 dias, o diagnóstico de tuberculose. A mãe conta que Marina recebeu BCG ao nascer. a) Quais exames complementares devem ser realizados nesta paciente? (valor: 4,0 pontos) Em cada uma das situações abaixo, o que se espera encontrar nos exames a serem realizados pelo paciente e como se deve proceder a partir dos resultados? b) Se não houver infecção; (valor: 2,0 pontos) c) se houver infecção; (valor: 2,0 pontos) d) se houver doença. (valor: 2,0 pontos) a) Teste tuberculínico (Reação de Mantoux) e Raios X de tórax em PA e perfil.
  • 61. RESPOSTA QUESTÃO 24 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): Marina tem 3 anos e foi trazida à consulta porque o tio que mora no mesmo domicílio teve, há 20 dias, o diagnóstico de tuberculose. A mãe conta que Marina recebeu BCG ao nascer. a) Quais exames complementares devem ser realizados nesta paciente? (valor: 4,0 pontos) Em cada uma das situações abaixo, o que se espera encontrar nos exames a serem realizados pelo paciente e como se deve proceder a partir dos resultados? b) Se não houver infecção; (valor: 2,0 pontos) c) se houver infecção; (valor: 2,0 pontos) d) se houver doença. (valor: 2,0 pontos) b) Se não houver infecção – Teste tuberculínico menor que 10 mm e Raios X normal, devendo-se repetir os exames 12 semanas após. c) Se houver infecção – Teste tuberculínico maior que 10 mm e Raios X normal ; fazer profilaxia com isoniazida. d) Se houver doença – Teste tuberculínico maior que 10 mm e Raios X alterado ; fazer esquema tríplice (Isoniazida, etambutol, rifampicina)
  • 62. QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): Maria, com 1 ano, é admitida na Emergência com tosse há uma semana, evoluindo com febre persistente, hipoatividade e anorexia nos últimos três dias. Ao exame, está hipoativa, sonolenta e com freqüência cardíaca de 126 bpm TA=100x60 mg. Apresenta, ainda, palidez cutaneomucosa subdiafragmática e supra-esternal. Ectoscopia sem alterações. Aparelho respiratório: MV diminuído em base de hemitórax direito e crépitos bilaterais. Aparelho Cardiovascular: bulhas taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações meníngeas. a) Qual a suspeita diagnóstica? (valor: 2,5 pontos)
  • 63. RESPOSTA QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): Maria, com 1 ano, é admitida na Emergência com tosse há uma semana, evoluindo com febre persistente, hipoatividade e anorexia nos últimos três dias. Ao exame, está hipoativa, sonolenta e com freqüência cardíaca de 126 bpm TA=100x60 mg. Apresenta, ainda, palidez cutaneomucosa subdiafragmática e supra-esternal. Ectoscopia sem alterações. Aparelho respiratório: MV diminuído em base de hemitórax direito e crépitos bilaterais. Aparelho Cardiovascular: bulhas taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações meníngeas. a) Qual a suspeita diagnóstica? (valor: 2,5 pontos) a) Pneumonia.
  • 64. I II III IV QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): b) Descreva as radiografias apresentadas a seguir, indicando que aspectos sugerem a etiologia. (valor: 2,5 pontos)
  • 65. I II III IV RESPOSTA QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): b) Descreva as radiografias apresentadas a seguir, indicando que aspectos sugerem a etiologia. (valor: 2,5 pontos) b) Broncopneumonia, pneumatoceles e derrame pleural que sugerem pneumonia estafilocócica
  • 66. QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): Maria, com 1 ano, é admitida na Emergência com tosse há uma semana, evoluindo com febre persistente, hipoatividade e anorexia nos últimos três dias. Ao exame, está hipoativa, sonolenta e com freqüência cardíaca de 126 bpm TA=100x60 mg. Apresenta, ainda, palidez cutaneomucosa subdiafragmática e supra-esternal. Ectoscopia sem alterações. Aparelho respiratório: MV diminuído em base de hemitórax direito e crépitos bilaterais. Aparelho Cardiovascular: bulhas taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações meníngeas. c) Que tratamento deve ser feito? (valor: 2,5 pontos)
  • 67. RESPOSTA QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): Maria, com 1 ano, é admitida na Emergência com tosse há uma semana, evoluindo com febre persistente, hipoatividade e anorexia nos últimos três dias. Ao exame, está hipoativa, sonolenta e com freqüência cardíaca de 126 bpm TA=100x60 mg. Apresenta, ainda, palidez cutaneomucosa subdiafragmática e supra-esternal. Ectoscopia sem alterações. Aparelho respiratório: MV diminuído em base de hemitórax direito e crépitos bilaterais. Aparelho Cardiovascular: bulhas taquicárdicas. Sistema nervoso sem alterações meníngeas. c) Que tratamento deve ser feito? (valor: 2,5 pontos) c) Penicilina penicilinase resistente (Oxacilina) endovenosa (cefalosporinas de primeira ou segunda geração também podem ser utilizados como cefalotina ou cefuroxima) por 3 semanas + drenagem pleural + hospitalização da criança. Para os casos de bactérias penicilinase resistentes, empregar vancomicina.
  • 68. QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): d) Apesar do tratamento, no 18º dia de hospitalização, a paciente evoluiu para insuficiência respiratória e choque, vindo a falecer. Preencha os campos da declaração de óbito apresentada no Caderno de Respostas. (valor: 2,5 pontos)
  • 69. RESPOSTA QUESTÃO 25 (ENADE 2004 - DISCURSIVA): d) Apesar do tratamento, no 18º dia de hospitalização, a paciente evoluiu para insuficiência respiratória e choque, vindo a falecer. Preencha os campos da declaração de óbito apresentada no Caderno de Respostas. (valor: 2,5 pontos)
  • 70. Obrigado e boa sorte na prova! Prof. Francisco Robson da Costa Lima Web site: www.professorrobsoncosta.blogspot.com E-mail: frdcl@hotmail.com