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DENGUE
CASOS CLÍNICOS
Professor Francisco Robson da Costa Lima
Caso clínico 1
    Identificação – F. G. M., feminino, 24 anos,


    do lar, branca, residente no Bairro Nova
    Estação, município A.
    História da doença atual – procurou o

    serviço médico da Unidade Básica de Saúde
    (UBS) em 17/12/2000 com história de febre
    não aferida há dois dias, cefaléia, mialgia,
    náuseas, vômitos e prostração. No dia do
    atendimento notou vermelhidão no corpo.
Caso clínico 1
    Exame físico – Geral: bom estado

    geral, temperatura axilar de 37,5ºC, PA 120x75
    mmHg, eupnéica, anictérica. Pele: exantema
    morbiliforme, sobretudo em face e troncos.
    Segmento cefálico: gânglios submandibulares
    pouco aumentados, de consistência fibro-
    elástica, indolores.Tórax: murmúrio vesicular
    simétrico, ausência de ruídos adventícios à
    ausculta pulmonar; bulhas
    rítmicas, normofonéticas, sem sopro à ausculta
    cardíaca. Abdome: normotenso, indolor, sem
    visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes e
    normais. Neurológico: sem alterações.
Questões Caso Clínico 1
1. Quais são as hipóteses diagnósticas que
  você faria para este caso?
2. Há alguma informação adicional da história
  clínica que você considera relevante e que
  não foi obtida? Se sim, diga qual (quais).
Caso clínico 2
    Identificação – J. J. M., feminino, 34 anos, do

    lar, parda, residente no bairro Nova Estação,
    município A, procurou a UBS em 20/4/2001.
    História da doença atual – refere que há sete

    dias teve início de febre (38ºC), cefaléia,
    intensa mialgia, artralgia, dor retroocular,
    náuseas, prostração. Fez uso de dipirona com
    melhora discreta dos sintomas. Refere
    recrudescência da febre e dos outros sintomas
    há um dia.
Caso clínico 2
    Exame físico – Geral: Prostrada, anictérica,


    eupnéica, sem adenomegalias. PA
    130x85mmHg, temperatura axilar 38,5ºC, FC:
    116bpm. Pele: sem lesões. Segmento cefálico:
    sem alterações. Tórax: pulmões livres,
    ausculta cardíaca normal. Abdome:
    normotenso, indolor, sem visceromegalias,
    ruídos hidroaéreos presentes e normais.
    Neurológico: sem alterações.
Questões Caso Clínico 2
1. Quais são as hipóteses diagnósticas que
  você faria para este caso?
2. Há alguma informação adicional da história
  clínica que você considera relevante e que
  não foi obtida? Se sim, diga qual (quais).
Continuação Caso clínico 1
    Conduta diagnóstica – o médico fez as hipóteses diagnósticas de


    rubéola e de dengue. Solicitou sorologia para rubéola e dengue, a
    serem coletadas em 23/12/2000.
    Conduta terapêutica – foi prescrito paracetamol e outros


    sintomáticos e a paciente foi orientada a retornar se necessário.
    Evolução – desaparecimento do exantema em dois dias e melhora


    dos outros sintomas.
    Os fatos – o resultado da sorologia para rubéola foi negativo e


    para dengue, positivo. O resultado da sorologia para dengue levou
    três meses para ser enviado à UBS, porque o LACEN estava
    processando amostras acumuladas dos meses de janeiro e
    fevereiro. Por causa do atraso no processamento das amostras dos
    meses subseqüentes, a vigilância epidemiológica não foi capaz de
    detectar o início da epidemia de dengue.
Continuação Caso clínico 2
    Conduta diagnóstica – o médico suspeitou de dengue e

    solicitou isolamento viral e sorologia para dengue, os quais
    foram coletados no mesmo dia do atendimento. Solicitou
    ainda hemograma completo e exame de urina que
    resultaram normais.
    Conduta terapêutica – foi prescrito paracetamol, a paciente

    foi orientada a ingerir líquidos e a retornar em 72 horas.
    Evolução – melhora clínica e desaparecimento dos

    sintomas.
    Os fatos – o isolamento resultou negativo e a sorologia,

    positiva. O resultado foi enviado três meses depois devido à
    sobrecarga de trabalho do LACEN, em razão da franca
    epidemia em curso no município.
Informações epidemiológicas do
bairro Nova Estação
Questões
1. Em sua opinião, em qual dos casos a
  solicitação da sorologia para dengue foi mais
  útil, sob o aspecto da vigilância
  epidemiológica?
2. Como assessor da vigilância epidemiológica
  deste município, o que você sugere para
  resolver o problema da realização de
  sorologias pelo LACEN? E quanto ao uso do
  isolamento viral?
Observe o gráfico abaixo, que mostra o comportamento da viremia e
da resposta imune (primária e secundária) na infecção pelo vírus da
dengue.
Questões Casos 1 e 2
1. Explique os resultados dos exames diagnósticos
  nos casos 1 e 2.
2. Como você procederia nos casos 1 e 2, em
  relação ao diagnóstico etiológico?
3. Descreva as possíveis interpretações para os
  resultados de sorologia abaixo:
 Paciente com IgM positiva sem dosagem de IgG:

 Paciente com IgM positiva e IgG negativa:

 Paciente com IgM positiva e IgG positiva:

 Paciente com IgM negativa e IgG positiva:
Caso clínico 3
    Identificação – A. F. A., feminino, 26

    anos, residente em Fortaleza, CE.
    História da doença atual – em 17/3/2002 a

    paciente procurou a Unidade Básica de Saúde
    (UBS) queixando-se de febre alta, de início
    abrupto, acompanhada de cefaléia intensa, mal-
    estar geral, dor retro-orbitária, náuseas, vômitos e
    dois episódios de evacuações líquidas, com início
    do quadro há três dias. Achava que estava com
    dengue. Gesta 1, Para 0, na 29ª semana de
    gestação. Negava perdas via vaginal.
Caso clínico 3
    Exame físico – Geral: bom estado

    geral, corada, hidratada, anictérica. Temperatura axilar de
    39ºC, PA deitada: 120x80mmHg; Pulso: 100ppm. Pele: sem
    lesões. Segmento cefálico e tórax: sem alterações. Abdome:
    gravídico, normotenso, indolor. Neurológico: sem alterações.

    Feita a HD de dengue, o médico realizou a prova do laço da

    seguinte maneira: com a paciente deitada, insuflou o
    manguito do esfigmomanômetro até 150mmHg por cinco
    minutos. A seguir, desinsuflou o manguito e, num quadrado
    de 2,5cm por 2,5cm, não contou nenhuma petéquia. A prova
    foi considerada negativa.
    Conduta – Prescrito paracetamol 750mg de 6/6

    horas, hidratação com soro caseiro e retorno em 48 horas
    para reavaliação.
Caso clínico 3 (continuação)
    No quarto dia de doença, a paciente retornou referindo melhora

    discreta dos sintomas e aparecimento de vermelhidão no corpo,
    acompanhado de prurido intenso. Referia picada de mosquitos em
    membros inferiores três dias antes do início dos sintomas,
    enquanto ministrava aulas. Não se recordava de ter tido rubéola e
    negava contato com pessoas doentes.
    Exame físico – Geral: regular estado geral, corada, desidratada

    +/4, anictérica, acianótica. Temperatura axilar de 38,5ºC, PA
    deitada: 110x65mmHg; Pulso: 88ppm; Peso: 58kg. Pele: exantema
    maculopapular difuso, predominantemente em membros inferiores.
    Segmento cefálico e tórax: sem alterações. Coração: bulhas
    rítmicas, dois tempos, sem sopro. Abdome: gravídico, normotenso,
    indolor à palpação. Extremidades: edema de MMII +/4.
    Neurológico: sem alterações.
    Conduta – orientada a ingerir líquidos à vontade, repouso e pasta

    d’água e calamina para aplicação local na pele. Solicitadas
    sorologias para dengue e rubéola.
Caso clínico 3 (continuação)
    Exames complementares – Hemograma:

    Hb: 11,6g/dl; Ht: 35%; Leuc: 5.600/mm3;
    Plaq: 154.000/mm3; Função hepática:
    AST(TGO): 66 UI/l; ALT(TGP): 72 UI/l.
    No sexto dia de evolução, a paciente

    apresentava melhora clínica, afebril,
    queixando- se apenas de prurido de leve
    intensidade. No décimo dia, já se encontrava
    completamente assintomática. MAC-Elisa
    positivo para dengue.
Questões Caso Clínico 3
1. Cite pelo menos 5 hipóteses diagnósticas para o
  caso.
2. Destaque três elementos no quadro clínico que
  sustentam cada hipótese diagnóstica.
3. Você faria alguma outra avaliação clínica do
  caso?
4. Dê o estadiamento evolutivo e a classificação da
  paciente no quarto dia de doença:
5. Comente a abordagem clínica na ocasião do
  retorno da paciente:
6. Comente a conduta tomada na primeira consulta
  e no retorno:
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Dengue Casos Clínicos - Professor Robson

  • 2. Caso clínico 1 Identificação – F. G. M., feminino, 24 anos,  do lar, branca, residente no Bairro Nova Estação, município A. História da doença atual – procurou o  serviço médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) em 17/12/2000 com história de febre não aferida há dois dias, cefaléia, mialgia, náuseas, vômitos e prostração. No dia do atendimento notou vermelhidão no corpo.
  • 3. Caso clínico 1 Exame físico – Geral: bom estado  geral, temperatura axilar de 37,5ºC, PA 120x75 mmHg, eupnéica, anictérica. Pele: exantema morbiliforme, sobretudo em face e troncos. Segmento cefálico: gânglios submandibulares pouco aumentados, de consistência fibro- elástica, indolores.Tórax: murmúrio vesicular simétrico, ausência de ruídos adventícios à ausculta pulmonar; bulhas rítmicas, normofonéticas, sem sopro à ausculta cardíaca. Abdome: normotenso, indolor, sem visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes e normais. Neurológico: sem alterações.
  • 4. Questões Caso Clínico 1 1. Quais são as hipóteses diagnósticas que você faria para este caso? 2. Há alguma informação adicional da história clínica que você considera relevante e que não foi obtida? Se sim, diga qual (quais).
  • 5. Caso clínico 2 Identificação – J. J. M., feminino, 34 anos, do  lar, parda, residente no bairro Nova Estação, município A, procurou a UBS em 20/4/2001. História da doença atual – refere que há sete  dias teve início de febre (38ºC), cefaléia, intensa mialgia, artralgia, dor retroocular, náuseas, prostração. Fez uso de dipirona com melhora discreta dos sintomas. Refere recrudescência da febre e dos outros sintomas há um dia.
  • 6. Caso clínico 2 Exame físico – Geral: Prostrada, anictérica,  eupnéica, sem adenomegalias. PA 130x85mmHg, temperatura axilar 38,5ºC, FC: 116bpm. Pele: sem lesões. Segmento cefálico: sem alterações. Tórax: pulmões livres, ausculta cardíaca normal. Abdome: normotenso, indolor, sem visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes e normais. Neurológico: sem alterações.
  • 7. Questões Caso Clínico 2 1. Quais são as hipóteses diagnósticas que você faria para este caso? 2. Há alguma informação adicional da história clínica que você considera relevante e que não foi obtida? Se sim, diga qual (quais).
  • 8. Continuação Caso clínico 1 Conduta diagnóstica – o médico fez as hipóteses diagnósticas de  rubéola e de dengue. Solicitou sorologia para rubéola e dengue, a serem coletadas em 23/12/2000. Conduta terapêutica – foi prescrito paracetamol e outros  sintomáticos e a paciente foi orientada a retornar se necessário. Evolução – desaparecimento do exantema em dois dias e melhora  dos outros sintomas. Os fatos – o resultado da sorologia para rubéola foi negativo e  para dengue, positivo. O resultado da sorologia para dengue levou três meses para ser enviado à UBS, porque o LACEN estava processando amostras acumuladas dos meses de janeiro e fevereiro. Por causa do atraso no processamento das amostras dos meses subseqüentes, a vigilância epidemiológica não foi capaz de detectar o início da epidemia de dengue.
  • 9. Continuação Caso clínico 2 Conduta diagnóstica – o médico suspeitou de dengue e  solicitou isolamento viral e sorologia para dengue, os quais foram coletados no mesmo dia do atendimento. Solicitou ainda hemograma completo e exame de urina que resultaram normais. Conduta terapêutica – foi prescrito paracetamol, a paciente  foi orientada a ingerir líquidos e a retornar em 72 horas. Evolução – melhora clínica e desaparecimento dos  sintomas. Os fatos – o isolamento resultou negativo e a sorologia,  positiva. O resultado foi enviado três meses depois devido à sobrecarga de trabalho do LACEN, em razão da franca epidemia em curso no município.
  • 11. Questões 1. Em sua opinião, em qual dos casos a solicitação da sorologia para dengue foi mais útil, sob o aspecto da vigilância epidemiológica? 2. Como assessor da vigilância epidemiológica deste município, o que você sugere para resolver o problema da realização de sorologias pelo LACEN? E quanto ao uso do isolamento viral?
  • 12. Observe o gráfico abaixo, que mostra o comportamento da viremia e da resposta imune (primária e secundária) na infecção pelo vírus da dengue.
  • 13. Questões Casos 1 e 2 1. Explique os resultados dos exames diagnósticos nos casos 1 e 2. 2. Como você procederia nos casos 1 e 2, em relação ao diagnóstico etiológico? 3. Descreva as possíveis interpretações para os resultados de sorologia abaixo:  Paciente com IgM positiva sem dosagem de IgG:  Paciente com IgM positiva e IgG negativa:  Paciente com IgM positiva e IgG positiva:  Paciente com IgM negativa e IgG positiva:
  • 14. Caso clínico 3 Identificação – A. F. A., feminino, 26  anos, residente em Fortaleza, CE. História da doença atual – em 17/3/2002 a  paciente procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) queixando-se de febre alta, de início abrupto, acompanhada de cefaléia intensa, mal- estar geral, dor retro-orbitária, náuseas, vômitos e dois episódios de evacuações líquidas, com início do quadro há três dias. Achava que estava com dengue. Gesta 1, Para 0, na 29ª semana de gestação. Negava perdas via vaginal.
  • 15. Caso clínico 3 Exame físico – Geral: bom estado  geral, corada, hidratada, anictérica. Temperatura axilar de 39ºC, PA deitada: 120x80mmHg; Pulso: 100ppm. Pele: sem lesões. Segmento cefálico e tórax: sem alterações. Abdome: gravídico, normotenso, indolor. Neurológico: sem alterações. Feita a HD de dengue, o médico realizou a prova do laço da  seguinte maneira: com a paciente deitada, insuflou o manguito do esfigmomanômetro até 150mmHg por cinco minutos. A seguir, desinsuflou o manguito e, num quadrado de 2,5cm por 2,5cm, não contou nenhuma petéquia. A prova foi considerada negativa. Conduta – Prescrito paracetamol 750mg de 6/6  horas, hidratação com soro caseiro e retorno em 48 horas para reavaliação.
  • 16. Caso clínico 3 (continuação) No quarto dia de doença, a paciente retornou referindo melhora  discreta dos sintomas e aparecimento de vermelhidão no corpo, acompanhado de prurido intenso. Referia picada de mosquitos em membros inferiores três dias antes do início dos sintomas, enquanto ministrava aulas. Não se recordava de ter tido rubéola e negava contato com pessoas doentes. Exame físico – Geral: regular estado geral, corada, desidratada  +/4, anictérica, acianótica. Temperatura axilar de 38,5ºC, PA deitada: 110x65mmHg; Pulso: 88ppm; Peso: 58kg. Pele: exantema maculopapular difuso, predominantemente em membros inferiores. Segmento cefálico e tórax: sem alterações. Coração: bulhas rítmicas, dois tempos, sem sopro. Abdome: gravídico, normotenso, indolor à palpação. Extremidades: edema de MMII +/4. Neurológico: sem alterações. Conduta – orientada a ingerir líquidos à vontade, repouso e pasta  d’água e calamina para aplicação local na pele. Solicitadas sorologias para dengue e rubéola.
  • 17. Caso clínico 3 (continuação) Exames complementares – Hemograma:  Hb: 11,6g/dl; Ht: 35%; Leuc: 5.600/mm3; Plaq: 154.000/mm3; Função hepática: AST(TGO): 66 UI/l; ALT(TGP): 72 UI/l. No sexto dia de evolução, a paciente  apresentava melhora clínica, afebril, queixando- se apenas de prurido de leve intensidade. No décimo dia, já se encontrava completamente assintomática. MAC-Elisa positivo para dengue.
  • 18. Questões Caso Clínico 3 1. Cite pelo menos 5 hipóteses diagnósticas para o caso. 2. Destaque três elementos no quadro clínico que sustentam cada hipótese diagnóstica. 3. Você faria alguma outra avaliação clínica do caso? 4. Dê o estadiamento evolutivo e a classificação da paciente no quarto dia de doença: 5. Comente a abordagem clínica na ocasião do retorno da paciente: 6. Comente a conduta tomada na primeira consulta e no retorno: