SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 23
APS / SÍNDROME METABÓLICA DR. MARTIM ELVIRO DE MEDEIROS JUNIOR PAAB - VI SLIDES PROF. Dra Daniéla Oliveira Magro
Qual o papel da APS frente a Síndrome Metabólica? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL Diminuição da desnutrição em adultos e aumento de obesos é a tendência no país desde os anos 80. A prevalência de obesidade mórbida na população brasileira é de 2% em Homens e 4% EM Mulheres (3% da população geral)  SBCB2008. Segundo POF-IBGE (2003) – famílias de baixo poder aquisitivo estão mais expostas à obesidade. Comprar alimentos de baixa qualidade nutricional e elevada densidade energética – a preços mais acessíveis – é mais viável economicamente que adquirir verduras, frutas, legumes e carnes magras.
% Tendência de obesidade em adultos brasileiros IMC ≥30.  Monteiro C & Conde WL.  Arq Bras Endocrinol Metab  1999; 43: 1586-196 Ministério da Saúde - 2006
ALIMENTAÇÃO ATIVIDADE FÍSICA DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO
A Síndrome Metabólica é uma condição de risco para o desenvolvimento de doença aterosclerótica sistêmica, em especial a coronariana, e esta relacionada ao desenvolvimento do Diabetes tipo 2 SÍNDROME METABÓLICA Arq Bras Endocrinol Metab, 50:400-07;2006
SÍNDROME METABÓLICA SBD, 2006 ,[object Object],[object Object],[object Object]
Fatores de risco para o desenvolvimento da  Síndrome Metabólica SBD, 2006 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Fatores de risco para o desenvolvimento da  Síndrome Metabólica SBD, 2006 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
“ Diferentes propostas para caracterização da Síndrome Metabólica” OMS – Organização Mundial da Saúde -1998 NCEP – National Cholesterol Education Program - 2001 AACE – Associação Americana de Endocrinologistas - 2003 EGIR – European Group for the Study of Insulin Resistance - 1999
OMS NCEP-ATPIII AACE/ACE EBIR Uso de anti-hipertensivos ou PA ≥140/90mmHg Uso de anti-hipertensivos ou PA ≥130/85mmHg PA ≥130/85mmHg  PA ≥140/90mmHg ou o uso de anti-hipertensivo TG ≥150mg/dl HDL <35 (H) <39mg/dl (M) TG ≥150mg/dl HDL <40 (H) e < 50mg/dl (M) TG ≥150mg/dl HDL <40 (H) e < 50mg/dl (M) TG ≥150mg/dl  ou HDL <40mg/dl ou  trat. para dislipidemia IMC  ≥30Kg/m 2  e(ou) C/Q >0,9 (H) e >0,85 (M) Cintura >102cm (H) e >88cm (M) -  Cintura  ≥94cm (H) e ≥80cm (M) DM2 ou tolerância à glicose diminuída ou RI Glicemia de jejum  ≥110mg/dl Jejum 110-125mg/dl ou 2 horas após TOTG >140mg/dl Glicemia de jejum  ≥110mg/dl e <126mg/dl DM2 ou TG ou RI e mais duas alterações Três alterações Não estabelece Hiperinsulinemia jejum e mais duas alterações
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA HOMA – IR  (Homeostasis Model Assessment) HOMA IR = [insulina de jejum (mU/ml) x glicemia de jejum (mmol/L]/22,5 Arq Bras Endocrinol Metab vol 50 2006:208-215 Glicemias entre 140-199mg/dl, 2 horas após a ingestão de 75g de glicose ou glicemias de jejum  entre 100-125mg/dl sugerem a presença de RI. Valores de corte para o diagnóstico da RI = Homa IR >2,71
Valores da Circunferência da cintura (cm) considerados como risco para doenças associadas a Obesidade Fonte: NCEP - 2001
MEDIDA DA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
OUTROS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA ALIMENTAÇÃO  Framingham Offspring Study; Diabetes Care 2004; 538-46 Aumento  consumo de  fibras Quantidade de  açúcar ingerida Alto índice  glicêmico  Resistência à insulina Menor Resistência à insulina
TRATAMENTOS CONSERVADORES NÃO-FARMACOLÓGICOS DA SÍNDROME METABÓLICA MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA: Dietoterapia, exercício regular e cessar o fumo.   Arq Bras Endocrinol Metab 2006:400-07 Reduzem a obesidade visceral e a RI.   Melhoram o perfil lipídico e controle glicêmico. Controlam a pressão arterial.
ATIVIDADE FÍSICA 150 minutos/semana. Caminhadas de 10 a 12 Km/semana. O exercício é o fator chave da manutenção do peso e para a preservação da massa magra. Os indivíduos devem começar a praticar atividade física .
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM O objetivo primário da terapia nutricional na SM é limitar a ingestão de  gorduras saturadas . Alguns estudos mostraram efeitos benéficos da dieta mediterrânea, melhorando a sensibilidade insulínica. Dietas hiperglicídicas estão associadas ao aumento de triglicérides, bem como à redução de HDL-col. Alimentos com alto teor de Índice Glicêmico (IG) diminuem a sensibilidade à insulina.
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM Dietas com baixo IG estão associadas a um menor risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Os alimentos com baixo IG são ricos em fibras alimentares, em especial as fibras solúveis. As fibras alimentares melhoram a resposta glicêmica e as concentrações de insulina prandial. As concentrações de insulina em jejum são menores em indivíduos que relatam maior ingestão de fibras.
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM O aporte protéico assemelha-se ao da população geral, com ênfase no consumo de proteínas como a soja e o peixe. O objetivo é diminuir a ingestão de gorduras saturadas e colesterol. A substituição de proteína de origem animal por proteína de soja diminui as concentrações sanguíneas de colesterol total e LDL-col. Deve-se limitar o consumo de sal. O excesso de  sódio, além de elevar a pressão arterial e aumenta a calciúria.
ELABORAÇÃO DO PLANO ALIMENTAR ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Jama 2001; 2486-97
NOVO MODELO DE PIRÂMIDE DE ALIMENTOS
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO  NA SÍNDROME METABÓLICA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Obesidade Completo
Obesidade CompletoObesidade Completo
Obesidade Completo
profanabela
 
Síndrome Metabolicas, Hipertensão, Diabetes, Dislipdemia
Síndrome Metabolicas, Hipertensão, Diabetes, DislipdemiaSíndrome Metabolicas, Hipertensão, Diabetes, Dislipdemia
Síndrome Metabolicas, Hipertensão, Diabetes, Dislipdemia
Douglas Tedesco
 

Was ist angesagt? (20)

Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor RobsonCasos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
 
Hiper e hipotireoidismo
Hiper e hipotireoidismoHiper e hipotireoidismo
Hiper e hipotireoidismo
 
Fisiologia diabetes mellitus
Fisiologia diabetes mellitusFisiologia diabetes mellitus
Fisiologia diabetes mellitus
 
Estudo de Caso - Hepatopata
Estudo de Caso - HepatopataEstudo de Caso - Hepatopata
Estudo de Caso - Hepatopata
 
Obesidade Completo
Obesidade CompletoObesidade Completo
Obesidade Completo
 
Síndrome Metabólica - Bioquímica
Síndrome Metabólica - BioquímicaSíndrome Metabólica - Bioquímica
Síndrome Metabólica - Bioquímica
 
Nutrição e diabetes
Nutrição e diabetesNutrição e diabetes
Nutrição e diabetes
 
Síndrome Metabolicas, Hipertensão, Diabetes, Dislipdemia
Síndrome Metabolicas, Hipertensão, Diabetes, DislipdemiaSíndrome Metabolicas, Hipertensão, Diabetes, Dislipdemia
Síndrome Metabolicas, Hipertensão, Diabetes, Dislipdemia
 
CIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICACIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICA
 
Seminário integrado - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Seminário integrado - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)Seminário integrado - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Seminário integrado - Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
 
DIABETES
DIABETESDIABETES
DIABETES
 
Figado e Vias Biliares
Figado e Vias BiliaresFigado e Vias Biliares
Figado e Vias Biliares
 
Hipertensao Arterial Caso Clínico Professor Robson
Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor RobsonHipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson
Hipertensao Arterial Caso Clínico Professor Robson
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃODIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
DIABETE MELLITUS; TRATAMENTO E INTERVENÇÃO
 
Introdução a Nutrição
Introdução a NutriçãoIntrodução a Nutrição
Introdução a Nutrição
 
ARTRITE REUMATÓIDE
ARTRITE REUMATÓIDEARTRITE REUMATÓIDE
ARTRITE REUMATÓIDE
 
Hipertensão arterial sistêmica
Hipertensão arterial sistêmicaHipertensão arterial sistêmica
Hipertensão arterial sistêmica
 
Revisão sobre Diabetes Mellitus
Revisão sobre Diabetes MellitusRevisão sobre Diabetes Mellitus
Revisão sobre Diabetes Mellitus
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 

Andere mochten auch

Caso clinico sindrome metabolico
Caso clinico sindrome metabolicoCaso clinico sindrome metabolico
Caso clinico sindrome metabolico
Brendithap Mady
 

Andere mochten auch (8)

Aula sobre síndrome metabólica - Professor Claudio Novelli
Aula sobre síndrome metabólica - Professor Claudio NovelliAula sobre síndrome metabólica - Professor Claudio Novelli
Aula sobre síndrome metabólica - Professor Claudio Novelli
 
Edulcorantes - Frutose e Aspartame
Edulcorantes  -  Frutose e AspartameEdulcorantes  -  Frutose e Aspartame
Edulcorantes - Frutose e Aspartame
 
Apresentação síndrome metabólica
Apresentação síndrome metabólicaApresentação síndrome metabólica
Apresentação síndrome metabólica
 
Doenças de erros inatos
Doenças de erros inatosDoenças de erros inatos
Doenças de erros inatos
 
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...
Fisiopatologia síndrome metabólica resistência insulina papéis etiológicos ce...
 
Obesidade periférica,obesidade intra abdominal,obesidade visceral no contexto...
Obesidade periférica,obesidade intra abdominal,obesidade visceral no contexto...Obesidade periférica,obesidade intra abdominal,obesidade visceral no contexto...
Obesidade periférica,obesidade intra abdominal,obesidade visceral no contexto...
 
Eim
EimEim
Eim
 
Caso clinico sindrome metabolico
Caso clinico sindrome metabolicoCaso clinico sindrome metabolico
Caso clinico sindrome metabolico
 

Ähnlich wie Aula Síndrome Metabólica Paab VI

Bioquímica ii 15 síndrome metabólica
Bioquímica ii 15   síndrome metabólicaBioquímica ii 15   síndrome metabólica
Bioquímica ii 15 síndrome metabólica
Jucie Vasconcelos
 
Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus
Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitusPlano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus
Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus
adrianomedico
 
Diabetes mellitus ii[1]
Diabetes mellitus ii[1]Diabetes mellitus ii[1]
Diabetes mellitus ii[1]
Rachel V.
 
183 dietoterapia dm___2
183 dietoterapia dm___2183 dietoterapia dm___2
183 dietoterapia dm___2
Fernanda Sloto
 
Diagnostico aula 3 obesidade
Diagnostico aula 3 obesidadeDiagnostico aula 3 obesidade
Diagnostico aula 3 obesidade
Guilherme Santos
 
Tratamento Da Obesidade
Tratamento Da  ObesidadeTratamento Da  Obesidade
Tratamento Da Obesidade
Fernanda Melo
 
Tratamento Da Obesidade VersãO Completa
Tratamento Da Obesidade VersãO CompletaTratamento Da Obesidade VersãO Completa
Tratamento Da Obesidade VersãO Completa
Fernanda Melo
 
Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003
louisacarla
 
Aula Anorexígenos Na Obesidade
Aula Anorexígenos Na ObesidadeAula Anorexígenos Na Obesidade
Aula Anorexígenos Na Obesidade
Fernanda Melo
 

Ähnlich wie Aula Síndrome Metabólica Paab VI (20)

Bioquímica ii 15 síndrome metabólica
Bioquímica ii 15   síndrome metabólicaBioquímica ii 15   síndrome metabólica
Bioquímica ii 15 síndrome metabólica
 
Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus
Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitusPlano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus
Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus
 
Palestra Nutricao
Palestra NutricaoPalestra Nutricao
Palestra Nutricao
 
Diabetes mellitus ii[1]
Diabetes mellitus ii[1]Diabetes mellitus ii[1]
Diabetes mellitus ii[1]
 
183 dietoterapia dm___2
183 dietoterapia dm___2183 dietoterapia dm___2
183 dietoterapia dm___2
 
Diagnostico aula 3 obesidade
Diagnostico aula 3 obesidadeDiagnostico aula 3 obesidade
Diagnostico aula 3 obesidade
 
Tratamento Da Obesidade
Tratamento Da  ObesidadeTratamento Da  Obesidade
Tratamento Da Obesidade
 
Causas da obesidade
Causas da obesidadeCausas da obesidade
Causas da obesidade
 
Causas da obesidade
Causas da obesidadeCausas da obesidade
Causas da obesidade
 
Causas da obesidade
Causas da obesidadeCausas da obesidade
Causas da obesidade
 
Obesidade
ObesidadeObesidade
Obesidade
 
Nutricao e avc_artigo
Nutricao e avc_artigoNutricao e avc_artigo
Nutricao e avc_artigo
 
Tratamento Da Obesidade VersãO Completa
Tratamento Da Obesidade VersãO CompletaTratamento Da Obesidade VersãO Completa
Tratamento Da Obesidade VersãO Completa
 
slidesobesidade-120302113816-phpapp01.pptx
slidesobesidade-120302113816-phpapp01.pptxslidesobesidade-120302113816-phpapp01.pptx
slidesobesidade-120302113816-phpapp01.pptx
 
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOSDOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
DOENÇAS CAUSADAS PELOS EXCESSOS DE CARBOIDRATOS
 
Fisiopatologia e dietoterapia no Diabetes Mellitus no adulto e em pediatria
Fisiopatologia e dietoterapia no Diabetes Mellitus no adulto e em pediatriaFisiopatologia e dietoterapia no Diabetes Mellitus no adulto e em pediatria
Fisiopatologia e dietoterapia no Diabetes Mellitus no adulto e em pediatria
 
Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003Colegio catarinense 2010_w2003
Colegio catarinense 2010_w2003
 
Saúde e bem-estar
Saúde e bem-estarSaúde e bem-estar
Saúde e bem-estar
 
E-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecida
E-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecidaE-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecida
E-book Síndrome Metabólica. Muito comum, mas pouco conhecida
 
Aula Anorexígenos Na Obesidade
Aula Anorexígenos Na ObesidadeAula Anorexígenos Na Obesidade
Aula Anorexígenos Na Obesidade
 

Mehr von Professor Robson

Mehr von Professor Robson (20)

Como cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculoseComo cuidar da criança com tuberculose
Como cuidar da criança com tuberculose
 
Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica Questões Meningite Meningocócica
Questões Meningite Meningocócica
 
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIVTópicos para manejo da criança exposta ao HIV
Tópicos para manejo da criança exposta ao HIV
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 37
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 36
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 35
 
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
Fluxograma para manejo da toxoplasmose adquirida na gravidez e congênita prof...
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 34
 
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênitaFluxograma para manejo da sífilis congênita
Fluxograma para manejo da sífilis congênita
 
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpiãoFluxograma para manejo de acidente por escorpião
Fluxograma para manejo de acidente por escorpião
 
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
Rotinas Ambulatoriais do Serviço de Infectologia Pediátrica da Universidade P...
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 33
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 32
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 31
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 30
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 29
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 28
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 27
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 26
 
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
Serviço de infectologia pediátrica caso clínico 25
 

Kürzlich hochgeladen

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 

Aula Síndrome Metabólica Paab VI

  • 1. APS / SÍNDROME METABÓLICA DR. MARTIM ELVIRO DE MEDEIROS JUNIOR PAAB - VI SLIDES PROF. Dra Daniéla Oliveira Magro
  • 2.
  • 3. TRANSIÇÃO NUTRICIONAL Diminuição da desnutrição em adultos e aumento de obesos é a tendência no país desde os anos 80. A prevalência de obesidade mórbida na população brasileira é de 2% em Homens e 4% EM Mulheres (3% da população geral) SBCB2008. Segundo POF-IBGE (2003) – famílias de baixo poder aquisitivo estão mais expostas à obesidade. Comprar alimentos de baixa qualidade nutricional e elevada densidade energética – a preços mais acessíveis – é mais viável economicamente que adquirir verduras, frutas, legumes e carnes magras.
  • 4. % Tendência de obesidade em adultos brasileiros IMC ≥30. Monteiro C & Conde WL. Arq Bras Endocrinol Metab 1999; 43: 1586-196 Ministério da Saúde - 2006
  • 5. ALIMENTAÇÃO ATIVIDADE FÍSICA DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO
  • 6. A Síndrome Metabólica é uma condição de risco para o desenvolvimento de doença aterosclerótica sistêmica, em especial a coronariana, e esta relacionada ao desenvolvimento do Diabetes tipo 2 SÍNDROME METABÓLICA Arq Bras Endocrinol Metab, 50:400-07;2006
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. “ Diferentes propostas para caracterização da Síndrome Metabólica” OMS – Organização Mundial da Saúde -1998 NCEP – National Cholesterol Education Program - 2001 AACE – Associação Americana de Endocrinologistas - 2003 EGIR – European Group for the Study of Insulin Resistance - 1999
  • 11. OMS NCEP-ATPIII AACE/ACE EBIR Uso de anti-hipertensivos ou PA ≥140/90mmHg Uso de anti-hipertensivos ou PA ≥130/85mmHg PA ≥130/85mmHg PA ≥140/90mmHg ou o uso de anti-hipertensivo TG ≥150mg/dl HDL <35 (H) <39mg/dl (M) TG ≥150mg/dl HDL <40 (H) e < 50mg/dl (M) TG ≥150mg/dl HDL <40 (H) e < 50mg/dl (M) TG ≥150mg/dl ou HDL <40mg/dl ou trat. para dislipidemia IMC ≥30Kg/m 2 e(ou) C/Q >0,9 (H) e >0,85 (M) Cintura >102cm (H) e >88cm (M) - Cintura ≥94cm (H) e ≥80cm (M) DM2 ou tolerância à glicose diminuída ou RI Glicemia de jejum ≥110mg/dl Jejum 110-125mg/dl ou 2 horas após TOTG >140mg/dl Glicemia de jejum ≥110mg/dl e <126mg/dl DM2 ou TG ou RI e mais duas alterações Três alterações Não estabelece Hiperinsulinemia jejum e mais duas alterações
  • 12. AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA HOMA – IR (Homeostasis Model Assessment) HOMA IR = [insulina de jejum (mU/ml) x glicemia de jejum (mmol/L]/22,5 Arq Bras Endocrinol Metab vol 50 2006:208-215 Glicemias entre 140-199mg/dl, 2 horas após a ingestão de 75g de glicose ou glicemias de jejum entre 100-125mg/dl sugerem a presença de RI. Valores de corte para o diagnóstico da RI = Homa IR >2,71
  • 13. Valores da Circunferência da cintura (cm) considerados como risco para doenças associadas a Obesidade Fonte: NCEP - 2001
  • 15. OUTROS FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME METABÓLICA ALIMENTAÇÃO Framingham Offspring Study; Diabetes Care 2004; 538-46 Aumento consumo de fibras Quantidade de açúcar ingerida Alto índice glicêmico Resistência à insulina Menor Resistência à insulina
  • 16. TRATAMENTOS CONSERVADORES NÃO-FARMACOLÓGICOS DA SÍNDROME METABÓLICA MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA: Dietoterapia, exercício regular e cessar o fumo. Arq Bras Endocrinol Metab 2006:400-07 Reduzem a obesidade visceral e a RI. Melhoram o perfil lipídico e controle glicêmico. Controlam a pressão arterial.
  • 17. ATIVIDADE FÍSICA 150 minutos/semana. Caminhadas de 10 a 12 Km/semana. O exercício é o fator chave da manutenção do peso e para a preservação da massa magra. Os indivíduos devem começar a praticar atividade física .
  • 18. TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM O objetivo primário da terapia nutricional na SM é limitar a ingestão de gorduras saturadas . Alguns estudos mostraram efeitos benéficos da dieta mediterrânea, melhorando a sensibilidade insulínica. Dietas hiperglicídicas estão associadas ao aumento de triglicérides, bem como à redução de HDL-col. Alimentos com alto teor de Índice Glicêmico (IG) diminuem a sensibilidade à insulina.
  • 19. TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM Dietas com baixo IG estão associadas a um menor risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Os alimentos com baixo IG são ricos em fibras alimentares, em especial as fibras solúveis. As fibras alimentares melhoram a resposta glicêmica e as concentrações de insulina prandial. As concentrações de insulina em jejum são menores em indivíduos que relatam maior ingestão de fibras.
  • 20. TRATAMENTO DIETOTERÁPICO NA SM O aporte protéico assemelha-se ao da população geral, com ênfase no consumo de proteínas como a soja e o peixe. O objetivo é diminuir a ingestão de gorduras saturadas e colesterol. A substituição de proteína de origem animal por proteína de soja diminui as concentrações sanguíneas de colesterol total e LDL-col. Deve-se limitar o consumo de sal. O excesso de sódio, além de elevar a pressão arterial e aumenta a calciúria.
  • 21.
  • 22. NOVO MODELO DE PIRÂMIDE DE ALIMENTOS
  • 23.