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REVISÃO LITERATURA

  Historiografia Literária
LITERATURA PORTUGUESA
Início: Século XII
                   Contexto histórico:
                   Idade Média
               •   1ª Fase da Literatura Portuguesa (Anteclássica ou Medieval)
               •
TROVADORISMO

                   O período anteclássico ou medieval abrange os séculos XII, XIII, XIV e
                   XV, envolvendo dois momentos literários: Trovadorismo (1189-1418) e
                   Humanismo (1418-1527) (este último é considerado um momento de
                   transição). Para o estudo dessa época costumam os historiadores tomar
                   os gêneros em verso e em prosa separadamente.
               •   Cantigas
               •   De amor - O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura
                   idealizada.
               •   De amigo - São cantigas de origem popular, com marcas evidentes da
                   literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão, estribilho)
               •   De escárnio - Em cantiga de escárnio, o eu-lírico faz uma sátira a alguma
                   pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos.
               •   De maldizer - Ao contrário da cantiga de escárnio, a cantiga de maldizer
                   traz uma sátira direta e sem duplos sentidos.

                  Destacaram-se:
               Paio Soares de Taveirós – Canção da Ribeirinha
               Cancioneiros
               Prosa – Novelas de Cavalaria
•
CLASSICISMO-HUMANISMO       Início: Século XIV AO XVI
                            Contexto histórico:
                            O classicismo é um movimento cultural que valoriza e resgata elementos
                            artísticos da cultura clássica (greco-romana). Nas artes plásticas, teatro e
                            literatura, o classicismo ocorreu no período do Renascimento Cultural (séculos
                            XIV ao XVI).
                            Características do Classicismo:
                            - Valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e
                            Roma;
                        •   - Influência do pensamento humanista;
                        •   - Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo;
                        •   - Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela religião;
                        •   - Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência;
                        •   - Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal;
                        •   - Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os
                            sentimentos humanos.

                            Destacaram-se:
                        •   Na literatura destacou-se o escritor português Camões, autor da grandiosa obra
                            Os Lusíadas. Podemos também destacar os escritores: Dante Alighieri, Petrarca e
                            Boccacio.
                        •   - Nas artes plásticas, podemos destacar: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael
                            Sanzio, Andrea Mantegna, Claudio de Lorena entre outros.
                        •   Teatro de Gil Vicente.
LITERATURA BRASILEIRA

   LITERATURA COLONIAL
Início: A Carta de Caminha
                   Contexto histórico:
                   Os portugueses chegam ao Brasil
QUINHENTISMO

               A chegada dos primeiros jesuítas ao Brasil
               Literatura documental, histórica, de caráter informativo.
                   A Carta de Caminha é o primeiro documento literário brasileiro.
                   Carta descritiva com espírito ufanista e nativista. Foi parodiada de
                   forma satírica por Oswald de Andrade, poeta modernista.
                   O Quinhentismo serviu de inspiração literária para alguns poetas e
                   escritores do Romantismo e do Modernismo.
                   No Romantismo: Gonçalves Dias, José de Alencar.
                   No Modernismo: Oswald de Andrade.
                  Destacaram-se:
                  - Pero Vaz de Caminha - A Carta de Caminha
                  - Pe. José de Anchieta - escreveu textos religiosos, um teatro
                  religioso. Tinha devoção ao culto mariano. Recebeu influência da
                  tradição medieval. Obs.: Não recebeu influência da poesia lírica de
                  Camões (soneto).
                  - Pe. Manuel da Nóbrega
Início: Prosopopeia - poema épico de Bento Teixeira
              Contexto histórico:
              As invasões holandesas no Brasil
          •   Os bandeirantes
          •   Frequência das antíteses e paradoxos, fugacidade do tempo e incerteza da
BARROCO


              vida.
              Características: rebuscamento, virtuosismo, ornamentação exagerada, jogo
              sutil de palavras e ideias, ousadia de metáforas e associações.
              Cultismo ou Gongorismo: abuso de metáforas, hipérboles e antíteses.
              Obsessão pela linguagem culta, jogo de palavras.
              Conceptismo (Quevedo): jogo de ideias, pesquisa e essência íntima.
              Destacaram-se:
              - Gregório de Matos - apelidado de "A Boca do Inferno". Oscilou entre o
              sagrado e o profano. Poeta lírico, satírico, reflexivo, filosófico, sacro,
              encomiástico, obsceno. Não foi poeta épico.
              - Bento Teixeira
              - Pe. Antonio Vieira - Expoente máximo da Literatura Brasileira e da Literatura
              Portuguesa, pois durante sua estada em Portugal aderiu a temas nacionais
              portugueses e durante a sua permanência no Brasil, aderiu a temas nacionais
              brasileiros. Era prosador e não poeta, e conceptista, pois atacou o cultismo.
              Escreveu sermões, entre eles o Sermão da Sexagésima.
•
                Início: Publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, obra inicial do
                Arcadismo brasileiro.
                Contexto histórico: A Inconfidência Mineira
            •   A Revolução Farroupilha
            •   A vinda da Família Real para o Brasil
ARCADISMO


            •   Pastoralismo, bucolismo. Ideal de vida simples, junto à natureza (locus amoenus).
                Fugere urbem ("evitar a cidade", "fugir da civilização"). busca do equilíbrio e da
                naturalidade, no contato com a natureza.
                Carpe diem ("aproveite o dia"). Consciência da fugacidade do tempo.
                Simplicidade, clareza e equilíbrio. Emprego moderado de figuras de linguagem.
                Natureza racional (é vista como um cenário, como uma fotografia, como um pano de
                fundo.
                Pseudônimos.
                Fingimento / Artificialismo
                Destacaram-se:
                - Tomás Antonio Gonzaga - poeta maior do Arcadismo brasileiro com suas liras Marília de
                Dirceu. Pseudônimo como poeta lírico: Dirceu; pseudônimo como poeta satírico: Critilo
                (Cartas Chilenas). Autores épicos do Arcadismo brasileiro:
                - Cláudio Manuel da Costa - Poeta lírico e épico. Seu pseudônimo é Glaudeste Satúrnio.
                Seus sonetos são de imitação Camoniana. Obra: Vila Rica.
                - Basílio da Gama - Obra: O Uraguai.
                - Santa Rita Durão - Obra: Caramuru. Obs.: O índio antes de José de Alencar aparece nos
                poemas épicos O Uraguai e Caramuru. Portanto, o Arcadismo preparou o Romantismo.
LITERATURA BRASILEIRA

     ERA NACIONAL
Início: publicação de Suspiros Poéticos, de Gonçalves de Magalhães
                 Contexto histórico: A Imprensa no Brasil
             •   A crise do 2º Reinado
             •   A abolição da escravidão
             •   Predomínio da emoção, do sentimento (subjetivismo); evasão ou escapismo (fuga à realidade).
                 Nacionalismo, religiosidade, ilogismo, idealização da mulher, amor platônico. Liberdade de criação e
                 despreocupação com a forma; predomínio da metáfora.
ROMANTISMO

                 1ª geração romântica: 1840/50 - indianista ou nacionalista. A temática era o índio, a pátria.
                 Destacou-se:
                 - Gonçalves Dias - Obras: Canção do Exílio e I Juca Pirama.
                 2ª geração romântica: 1850/60 - byroniana, mal-do-século, individualista ou ultra-romântica. A temática era a
                 morte.
                 Destacou-se:
                 Álvares de Azevedo - poeta da dúvida, tinha obsessão pela morte. Recebeu influência de Byron e Shakespeare.
                 Oscila entre a realidade e a fantasia. Obra: Livro de contos Noite na taverna.
                 3ª geração romântica: 1860/70 - condoreira, social ou hugoana. A temática é a abolição e a república.
                 Destacaram-se:
                 Poesia:
                 - Castro Alves - poeta representante da burguesia liberal. Obras: Espumas Flutuantes, O Navio Negreiro, Vozes
                 d'África.
                 Prosa:
                 - José de Alencar (representante maior) - defensor do "falar brasileiro" / dá forma ao herói / amalgamando a sua
                 vida à natureza.
                 - Joaquim Manuel de Macedo - Obra: A Moreninha.
                 - Bernardo Guimarães - Obra: A escrava Isaura.
                 - Manuel Antônio de Almeida - Obra: Memórias de um sargento de milícias.
                 Modalidades do Romantismo: Romance de folhetim - Teixeira e Sousa, O filho do pescador.
                 Romance urbano - Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha.
                 Romance regionalista: Bernardo Guimarães, O ermitão de Muquém.
                 Romance indianista e histórico - José de Alencar, O Guarani.
                 Obs.: O Romantismo está para o Modernismo.
•

REALISMO/NATURALISMO       REALISMO
                           Início: Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicado em 1881.
                           NATURALISMO
                           Início: O Mulato, de Aluísio Azevedo
                           Contexto histórico: A Proclamação da República
                       •   A Primeira República
                       •   REALISMO
                           Literatura de combate social, crítica à burguesia, ao adultério e ao clero.
                           Análise psicológica dos personagens.
                           Objetividade, temas contemporâneos.
                           Destacou-se:
                           Machado de Assis - trilogia: Memórias Póstumas de Brás Cubas (narrado em 1ª pessoa); Quincas
                           Borba ("ao vencedor as batatas"); Dom Casmurro (narrado em 1ª pessoa - enigma de traição)
                           NATURALISMO
                           Desdobramento do Realismo.
                           Escritores naturalistas retratam pessoas marginalizadas pela sociedade.
                           O Naturalismo é fruto da experiência.
                           Análise biológica e patológica das personagens.
                           Determinismo acentuado.
                           As personagens são compradas aos animais (zoomorfismo).
                           Destacaram-se:
                           - Aluísio Azevedo - Obras: O Mulato; O Cortiço (romance social, personagem principal do romance
                           é o próprio cortiço).
                           - Raul Pompeia - Obra: O Ateneu.
Início: Fanfarras, de Teófilo Dias
                  Contexto histórico: Contemporâneo do Realismo -
PARNASIANISMO

                  Naturalismo
                • Estilo especificamente poético, desenvolveu-se junto
                  com o Realismo - Naturalismo.
                  A maior preocupação dos poetas parnasianos é com o
                  fazer poético.
                  Arte pela arte.
                  Poesia descritiva sem conteúdo; vocabulário nobre;
                  objetividade.
                  Os poetas parnasianos são considerados "os mestres do
                  passado". Por suas manias de precisão foram criticados
                  severamente pelos poetas do 1º Tempo Modernista.
                  Destacou-se:
                  Olavo Bilac (poeta representante) - Profissão de Fé.
Início: Missal e Broqueis, de Cruz e Souza

               Contexto histórico: Fundação da Academia
SIMBOLISMO


               Brasileira de Letras
             • Origem: a poesia de Baudelaire.
               Características: desmistificação da
               poesia, sinestesia, musicalidade, preferênci
               a pela cor branca, sensualismo, dor e
               revolta.

               Destacou-se:
               Cruz e Souza (poeta representante) - Obra:
               Missal e Broqueis
•   PRÉ-MODERNISMO
                     Início: Os Sertões, Euclides da Cunha; Canaã, Graça Aranha
                     Contexto histórico: Guerra do Contestado
PRÉ-MODERNISMO
                 •   A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana
                 •   A revolta da Vacina
                 •   Convivem juntas duas tendências:
                     1. Conservadora: sobrevivência da mentalidade positivista, agnóstica e liberal.
                     Destacou-se:
                     Euclides da Cunha - Obra: Os Sertões (miséria e subdesenvolvimento nordestino).
                     2. Renovadora: incorporação de aspectos da realidade brasileira.
                     Destacaram-se:
                     - Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma (a vida urbana e as transformações
                     de início de século).
                     - Monteiro Lobato - livro de contos Urupês (a miséria do caboclo, a decadência da
                     cultura cafeeira). Obs.: Foi Monteiro Lobato quem criticou a exposição da pintora
                     Anita Malfatti, chamando-a de "Paranóia ou Mistificação".
                     - Graça Aranha, Canaã (imigração além do Espírito Santo).
                     Poeta representante: Augusto dos Anjos - Obra: Eu e outras poesias.
Início: Semana de Arte Moderna

               Contexto histórico: Fundação do Partido Comunista Brasileiro
             • A Revolução de 1930
MODERNISMO

             • Poesia nacionalista.
               Espírito irreverente, polêmico e destruidor, movimento contra.
               Anarquismo, luta contra o tradicionalismo; paródia, humor.
               Liberdade de estética. Verso livre sem uso da métrica. Linguagem
               coloquial.

                Destacaram-se:
                - Mário de Andrade - Obra: Pauliceia desvairada (Prefácio
                Interessantíssimo)
                - Oswald de Andrade - Obra: Manifesto antropofágico / Pau-Brasil
                - Manuel Bandeira - Obra: Libertinagem
Contexto histórico:

                          A Era Vargas
MODERNISMO - 2 FASE
                      •   Lampião e o cangaço no sertão
                      •   Destaca-se a prosa regionalista nordestina (prosa neo-realista e neo-naturalista).

                          Representantes:
                          - Graciliano Ramos - representante maior, criador do romance psicológico nordestino -
                          Obras: Vidas Secas; São Bernardo.
                          - Jorge Amado - Obras: Mar Morto; Capitães da Areia.
                          - José Lins do Rego - Obras: Menino de Engenho; Fogo Morto.
                          - Rachel de Queiroz - Obra: O Quinze.
                          - José Américo de Almeida - Obra: A Bagaceira

                          Poesia 30/45 - ruma para o universal.
                          Carlos Drummond de Andrade faz poesia de tensão ideológica.

                          Fase de Drummond:
                          - Eu maior que o mundo - poema, humor, piada.
                          - Eu menor que o mundo - poesia de ação.
                          - Eu igual ao mundo - poesia metafísica.

                          Poetas espiritualistas:
                          - Cecília Meireles - herdeira do Simbolismo.
                          - Jorge de Lima - Invenção de Orpheu.
                          - Vinícius de Moraes - Soneto da Fidelidade.
Contexto histórico:
MODERNISMO - 3 FASE
                        A Redemocratização do Brasil
                      • A ditadura militar no Brasil
                      • Continua predominando a prosa.
                        Representantes:
                        - Guimarães Rosa - Neologismo - Obra: SAGARANA.
                        - Clarice Lispector - Introspectiva - Obra: Laços de Família, onde a
                        autora procura retratar o cotidiano monótono e sufocante da
                        família burguesa brasileira.
                        Obs.: Os escritores acima procuram universalizar o romance
                        nacional. São considerados pela crítica literária, escritores
                        instrumentalistas.
                        Poesia concreta:
                        - João Cabral de Melo Neto - poeta de poucas palavras. Obra de
                        maior relevância literária: Morte e Vida Severina. Tem
                        intertextualidade com o teatro Vicentino.
Leia os textos abaixo e responda.
                                                              Texto 1
                                            Que és terra, e em terra hás de tornar-te
                                               Te lembra hoje Deus por sua igreja;
                                              De pó te faz espelho, em que se veja
                                              A vil matéria, de que quis formar-te.
                                                              Texto 2
EXERCÍCIOS

                                              A cada canto um grande conselheiro
                                             Que nos quer governar cabana e vinha,
                                                Não sabem governar sua cozinha,
                                              E podem governar o mundo inteiro.
             Com relação aos textos pode-se afirmar que
             A. Texto 1: gênero lírico-sacro; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
             Santa Rita Durão, poeta lírico-religioso do Neoclassicismo.
             B. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
             Tomás Antônio Gonzaga, poeta barroco do século XVIII.
             C. Texto 1: poesia de caráter religioso; texto 2: poesia de caráter social. Ambos
             são versos de Castro Alves, poeta condoreiro da segunda metade do século
             XIX.
             D. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
             Gregório de Matos, poeta da época barroca.
             E. Texto 1: poesia místico-religiosa; texto 2: poesia satírica. Ambos são versos de Cruz e
                  Souza, poeta simbolista do final do século XIX.
1. Leia os textos abaixo e responda.
                                                              Texto 1
                                            Que és terra, e em terra hás de tornar-te
                                               Te lembra hoje Deus por sua igreja;
                                              De pó te faz espelho, em que se veja
                                              A vil matéria, de que quis formar-te.
                                                              Texto 2
EXERCÍCIOS

                                              A cada canto um grande conselheiro
                                             Que nos quer governar cabana e vinha,
                                                Não sabem governar sua cozinha,
                                              E podem governar o mundo inteiro.
             Com relação aos textos pode-se afirmar que
             A. Texto 1: gênero lírico-sacro; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
             Santa Rita Durão, poeta lírico-religioso do Neoclassicismo.
             B. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
             Tomás Antônio Gonzaga, poeta barroco do século XVIII.
             C. Texto 1: poesia de caráter religioso; texto 2: poesia de caráter social. Ambos
             são versos de Castro Alves, poeta condoreiro da segunda metade do século
             XIX.
             D. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de
             Gregório de Matos, poeta da época barroca.
             E. Texto 1: poesia místico-religiosa; texto 2: poesia satírica. Ambos são versos de Cruz e
                  Souza, poeta simbolista do final do século XIX.
“O incêndio – leão ruivo, ensanguentado,
                                                    A juba, a crina atira desgrenhado
                                                        Aos pampeiros dos céus!...
                                               Travou-se o pugilato... e o cedro tomba...
                                                Queimado..., retorcendo na hecatomba
                                                           Os braços para Deus.
                                              A queimada! A queimada é uma fornalha!
EXERCÍCIOS

                                                 A irara – pula; o cascavel – chocalha...
                                                          Raiva, espuma o tapir!
                                               ...E às vezes sobre o cume de um rochedo
                                                A corsa e o tigre – náufragos do medo –
                                                          Vão trêmulos se unir!”
             A) Esse fragmento de poema apresenta características literárias da poesia
             romântica condoreira, pela humanização da natureza, incontinência verbal, e pela presença
             de hipérboles e metáforas, com imagens grandiosas.
             B) ultra-romântica, pelo tom suave e melancólico com que descreve a destruição da natureza,
             descambando para o medo, o pessimismo e a melancolia.
             C) barroca, pelo jogo de metáforas, encadeadas através de antíteses e paradoxos, retratando
             conflito, dúvida, incerteza, ódio e religiosidade.
             D) arcádica, pelo descritivismo, pela objetividade, ausência de emoção, e pela identificação
             entre sentimentos do poeta e a natureza.
             E) da primeira fase romântica brasileira, quando se une a exaltação da natureza, sentimentalismo
             e religiosidade, através de uma linguagem acessível, conforme a simplicidade do tema.
“O incêndio – leão ruivo, ensanguentado,
                                                    A juba, a crina atira desgrenhado
                                                        Aos pampeiros dos céus!...
                                               Travou-se o pugilato... e o cedro tomba...
                                                Queimado..., retorcendo na hecatomba
                                                           Os braços para Deus.
                                              A queimada! A queimada é uma fornalha!
EXERCÍCIOS

                                                 A irara – pula; o cascavel – chocalha...
                                                          Raiva, espuma o tapir!
                                               ...E às vezes sobre o cume de um rochedo
                                                A corsa e o tigre – náufragos do medo –
                                                          Vão trêmulos se unir!”
             A) Esse fragmento de poema apresenta características literárias da poesia
             romântica condoreira, pela humanização da natureza, incontinência verbal, e pela presença
             de hipérboles e metáforas, com imagens grandiosas.
             B) ultra-romântica, pelo tom suave e melancólico com que descreve a destruição da natureza,
             descambando para o medo, o pessimismo e a melancolia.
             C) barroca, pelo jogo de metáforas, encadeadas através de antíteses e paradoxos, retratando
             conflito, dúvida, incerteza, ódio e religiosidade.
             D) arcádica, pelo descritivismo, pela objetividade, ausência de emoção, e pela identificação
             entre sentimentos do poeta e a natureza.
             E) da primeira fase romântica brasileira, quando se une a exaltação da natureza, sentimentalismo
             e religiosidade, através de uma linguagem acessível, conforme a simplicidade do tema.
“Ah! Não, minha Marília,
             Aproveite-se o tempo, antes que faça
             O estrago de roubar ao corpo as forças,
EXERCÍCIOS

             E ao semblante a graça!”
             Os versos acima refletem bem o espírito do
               Arcadismo. Trata-se de
             A) “locus amoenus”
             B) “inutilia truncat”
             C) “fugere urbem”
             D) “carpe diem”
             e) “aurea mediocritas”
“Ah! Não, minha Marília,
             Aproveite-se o tempo, antes que faça
             O estrago de roubar ao corpo as forças,
EXERCÍCIOS

             E ao semblante a graça!”
             Os versos acima refletem bem o espírito do
               Arcadismo. Trata-se de
             A) “locus amoenus”
             B) “inutilia truncat”
             C) “fugere urbem”
             D) “carpe diem”
             e) “aurea mediocritas”
“O Piaga nos disse que breve seria,
             A que nos afliges cruel punição;
             E os teus inda vagam por serras por vales,
             Buscando um asilo por ínvio sertão
EXERCÍCIOS

             Descobre o teu rosto, ressurjam os bravos,
             Que eu vi combatendo no albor da manhã;
             Conheçam-te os feros, confessem vencidos
             Que és grande e te vingas, que és Deus, ó Tupã!
             Nas estrofes acima, é possível reconhecer o estilo de:
             a) Gonçalves Dias
             b) José de Alencar
             c) Castro Alves
             d) Tomás Antônio Gonzaga
             e) Padre Anchieta
“O Piaga nos disse que breve seria,
             A que nos afliges cruel punição;
             E os teus inda vagam por serras por vales,
             Buscando um asilo por ínvio sertão
EXERCÍCIOS

             Descobre o teu rosto, ressurjam os bravos,
             Que eu vi combatendo no albor da manhã;
             Conheçam-te os feros, confessem vencidos
             Que és grande e te vingas, que és Deus, ó Tupã!
             Nas estrofes acima, é possível reconhecer o estilo de:
             a) Gonçalves Dias
             b) José de Alencar
             c) Castro Alves
             d) Tomás Antônio Gonzaga
             e) Padre Anchieta
Introdutor da técnica realista do
               romance em Portugal
             a) Antero de Quental
EXERCÍCIOS


             b) Almeida Garrett
             c) Eça de Queirós
             d) Fialho de Almeida
             e) Camilo Castelo Branco
Introdutor da técnica realista do
               romance em Portugal
             a) Antero de Quental
EXERCÍCIOS


             b) Almeida Garrett
             c) Eça de Queirós
             d) Fialho de Almeida
             e) Camilo Castelo Branco
Dos poetas românticos abaixo, a indicação dos
                temas predominantes em suas obras está
             corretamente indicada em
             a) Casimiro de Abreu - preocupações
EXERCÍCIOS

                sociais, indianismo
             b) Gonçalves Dias- religiosidade e exaltação à morte
             c) Fagundes Varela – lembrança da pátria e da
                infância
             d) Castro Alves – fuga da realidade, idealização da
                infância
             e) Álvares de Azevedo – negativismo
                boêmio, exaltação da morte
Dos poetas românticos abaixo, a indicação dos
                temas predominantes em suas obras está
             corretamente indicada em
             a) Casimiro de Abreu - preocupações
EXERCÍCIOS

                sociais, indianismo
             b) Gonçalves Dias- religiosidade e exaltação à morte
             c) Fagundes Varela – lembrança da pátria e da
                infância
             d) Castro Alves – fuga da realidade, idealização da
                infância
             e) Álvares de Azevedo – negativismo
                boêmio, exaltação da morte
I – Martins Pena foi, no teatro romântico brasileiro, o nosso primeiro
                  autor popular, escrevendo comédias de costumes.
             II – Manuel Antônio de Almeida é um autor de destaque dentro do
                  Romantismo brasileiro, por ter caracterizado muito bem o herói
                  romântico, verdadeiro modelo de virtudes;
EXERCÍCIOS

             III – Júlio Diniz é um dos mais importantes autores do Romantismo
                  português, explorando essencialmente a linha do romance histórico.
             IV – Franklin Távora, dentro do Romantismo brasileiro, enquadra-se na
                  linha regionalista, ambientando sua obra no Nordeste.
             Em relação às afirmações acima, estão corretas
             a) I e II
             b) II e III
             c) III e IV
             d) I e IV
             e) II e III
I – Martins Pena foi, no teatro romântico brasileiro, o nosso primeiro
                  autor popular, escrevendo comédias de costumes.
             II – Manuel Antônio de Almeida é um autor de destaque dentro do
                  Romantismo brasileiro, por ter caracterizado muito bem o herói
                  romântico, verdadeiro modelo de virtudes;
EXERCÍCIOS

             III – Júlio Diniz é um dos mais importantes autores do Romantismo
                  português, explorando essencialmente a linha do romance histórico.
             IV – Franklin Távora, dentro do Romantismo brasileiro, enquadra-se na
                  linha regionalista, ambientando sua obra no Nordeste.
             Em relação às afirmações acima, estão corretas
             a) I e II
             b) II e III
             c) III e IV
             d) I e IV
             e) II e III
Assinale a alternativa correta em relação ao Quinhentismo brasileiro.

             a) É um período bastante produtivo da literatura brasileira, com
                 importantes poetas exaltando as qualidades da nova terra.
EXERCÍCIOS

             b) É o primeiro movimento literário ocorrido no Brasil, tendo como
                 destaque o poeta Basílio da Gama. É uma escola de exaltação do
                 sentimento de brasilidade.
             c) É um período em que não se pode falar numa literatura brasileira, e
                 sim em literatura ligada ao Brasil mas que reflete as ambições e
                 intenções do homem europeu.
             d) É composta de crônicas de viagem e de uma vasta produção
                 jesuítica, com objetivos de descrever o interior do Brasil e converter
                 índios e negros à fé católica.
             e) É uma fase inicial da nossa literatura, mas essencial para
Assinale a alternativa correta em relação ao Quinhentismo brasileiro.

             a) É um período bastante produtivo da literatura brasileira, com
                 importantes poetas exaltando as qualidades da nova terra.
EXERCÍCIOS

             b) É o primeiro movimento literário ocorrido no Brasil, tendo como
                 destaque o poeta Basílio da Gama. É uma escola de exaltação do
                 sentimento de brasilidade.
             c) É um período em que não se pode falar numa literatura brasileira, e
                 sim em literatura ligada ao Brasil mas que reflete as ambições e
                 intenções do homem europeu.
             d) É composta de crônicas de viagem e de uma vasta produção
                 jesuítica, com objetivos de descrever o interior do Brasil e converter
                 índios e negros à fé católica.
             e) É uma fase inicial da nossa literatura, mas essencial para
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
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  • 1. REVISÃO LITERATURA Historiografia Literária
  • 3. Início: Século XII Contexto histórico: Idade Média • 1ª Fase da Literatura Portuguesa (Anteclássica ou Medieval) • TROVADORISMO O período anteclássico ou medieval abrange os séculos XII, XIII, XIV e XV, envolvendo dois momentos literários: Trovadorismo (1189-1418) e Humanismo (1418-1527) (este último é considerado um momento de transição). Para o estudo dessa época costumam os historiadores tomar os gêneros em verso e em prosa separadamente. • Cantigas • De amor - O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada. • De amigo - São cantigas de origem popular, com marcas evidentes da literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão, estribilho) • De escárnio - Em cantiga de escárnio, o eu-lírico faz uma sátira a alguma pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos. • De maldizer - Ao contrário da cantiga de escárnio, a cantiga de maldizer traz uma sátira direta e sem duplos sentidos. Destacaram-se: Paio Soares de Taveirós – Canção da Ribeirinha Cancioneiros Prosa – Novelas de Cavalaria
  • 4. • CLASSICISMO-HUMANISMO Início: Século XIV AO XVI Contexto histórico: O classicismo é um movimento cultural que valoriza e resgata elementos artísticos da cultura clássica (greco-romana). Nas artes plásticas, teatro e literatura, o classicismo ocorreu no período do Renascimento Cultural (séculos XIV ao XVI). Características do Classicismo: - Valorização dos aspectos culturais e filosóficos da cultura das antigas Grécia e Roma; • - Influência do pensamento humanista; • - Antropocentrismo: o homem como o centro do Universo; • - Críticas as explicações e a visão de mundo pautada pela religião; • - Racionalismo: valorização das explicações baseadas na ciência; • - Busca do equilíbrio, rigor e pureza formal; • - Universalismo: abordagem de temas universais como, por exemplo, os sentimentos humanos. Destacaram-se: • Na literatura destacou-se o escritor português Camões, autor da grandiosa obra Os Lusíadas. Podemos também destacar os escritores: Dante Alighieri, Petrarca e Boccacio. • - Nas artes plásticas, podemos destacar: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Andrea Mantegna, Claudio de Lorena entre outros. • Teatro de Gil Vicente.
  • 5. LITERATURA BRASILEIRA LITERATURA COLONIAL
  • 6. Início: A Carta de Caminha Contexto histórico: Os portugueses chegam ao Brasil QUINHENTISMO A chegada dos primeiros jesuítas ao Brasil Literatura documental, histórica, de caráter informativo. A Carta de Caminha é o primeiro documento literário brasileiro. Carta descritiva com espírito ufanista e nativista. Foi parodiada de forma satírica por Oswald de Andrade, poeta modernista. O Quinhentismo serviu de inspiração literária para alguns poetas e escritores do Romantismo e do Modernismo. No Romantismo: Gonçalves Dias, José de Alencar. No Modernismo: Oswald de Andrade. Destacaram-se: - Pero Vaz de Caminha - A Carta de Caminha - Pe. José de Anchieta - escreveu textos religiosos, um teatro religioso. Tinha devoção ao culto mariano. Recebeu influência da tradição medieval. Obs.: Não recebeu influência da poesia lírica de Camões (soneto). - Pe. Manuel da Nóbrega
  • 7. Início: Prosopopeia - poema épico de Bento Teixeira Contexto histórico: As invasões holandesas no Brasil • Os bandeirantes • Frequência das antíteses e paradoxos, fugacidade do tempo e incerteza da BARROCO vida. Características: rebuscamento, virtuosismo, ornamentação exagerada, jogo sutil de palavras e ideias, ousadia de metáforas e associações. Cultismo ou Gongorismo: abuso de metáforas, hipérboles e antíteses. Obsessão pela linguagem culta, jogo de palavras. Conceptismo (Quevedo): jogo de ideias, pesquisa e essência íntima. Destacaram-se: - Gregório de Matos - apelidado de "A Boca do Inferno". Oscilou entre o sagrado e o profano. Poeta lírico, satírico, reflexivo, filosófico, sacro, encomiástico, obsceno. Não foi poeta épico. - Bento Teixeira - Pe. Antonio Vieira - Expoente máximo da Literatura Brasileira e da Literatura Portuguesa, pois durante sua estada em Portugal aderiu a temas nacionais portugueses e durante a sua permanência no Brasil, aderiu a temas nacionais brasileiros. Era prosador e não poeta, e conceptista, pois atacou o cultismo. Escreveu sermões, entre eles o Sermão da Sexagésima.
  • 8. Início: Publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, obra inicial do Arcadismo brasileiro. Contexto histórico: A Inconfidência Mineira • A Revolução Farroupilha • A vinda da Família Real para o Brasil ARCADISMO • Pastoralismo, bucolismo. Ideal de vida simples, junto à natureza (locus amoenus). Fugere urbem ("evitar a cidade", "fugir da civilização"). busca do equilíbrio e da naturalidade, no contato com a natureza. Carpe diem ("aproveite o dia"). Consciência da fugacidade do tempo. Simplicidade, clareza e equilíbrio. Emprego moderado de figuras de linguagem. Natureza racional (é vista como um cenário, como uma fotografia, como um pano de fundo. Pseudônimos. Fingimento / Artificialismo Destacaram-se: - Tomás Antonio Gonzaga - poeta maior do Arcadismo brasileiro com suas liras Marília de Dirceu. Pseudônimo como poeta lírico: Dirceu; pseudônimo como poeta satírico: Critilo (Cartas Chilenas). Autores épicos do Arcadismo brasileiro: - Cláudio Manuel da Costa - Poeta lírico e épico. Seu pseudônimo é Glaudeste Satúrnio. Seus sonetos são de imitação Camoniana. Obra: Vila Rica. - Basílio da Gama - Obra: O Uraguai. - Santa Rita Durão - Obra: Caramuru. Obs.: O índio antes de José de Alencar aparece nos poemas épicos O Uraguai e Caramuru. Portanto, o Arcadismo preparou o Romantismo.
  • 9.
  • 10. LITERATURA BRASILEIRA ERA NACIONAL
  • 11. Início: publicação de Suspiros Poéticos, de Gonçalves de Magalhães Contexto histórico: A Imprensa no Brasil • A crise do 2º Reinado • A abolição da escravidão • Predomínio da emoção, do sentimento (subjetivismo); evasão ou escapismo (fuga à realidade). Nacionalismo, religiosidade, ilogismo, idealização da mulher, amor platônico. Liberdade de criação e despreocupação com a forma; predomínio da metáfora. ROMANTISMO 1ª geração romântica: 1840/50 - indianista ou nacionalista. A temática era o índio, a pátria. Destacou-se: - Gonçalves Dias - Obras: Canção do Exílio e I Juca Pirama. 2ª geração romântica: 1850/60 - byroniana, mal-do-século, individualista ou ultra-romântica. A temática era a morte. Destacou-se: Álvares de Azevedo - poeta da dúvida, tinha obsessão pela morte. Recebeu influência de Byron e Shakespeare. Oscila entre a realidade e a fantasia. Obra: Livro de contos Noite na taverna. 3ª geração romântica: 1860/70 - condoreira, social ou hugoana. A temática é a abolição e a república. Destacaram-se: Poesia: - Castro Alves - poeta representante da burguesia liberal. Obras: Espumas Flutuantes, O Navio Negreiro, Vozes d'África. Prosa: - José de Alencar (representante maior) - defensor do "falar brasileiro" / dá forma ao herói / amalgamando a sua vida à natureza. - Joaquim Manuel de Macedo - Obra: A Moreninha. - Bernardo Guimarães - Obra: A escrava Isaura. - Manuel Antônio de Almeida - Obra: Memórias de um sargento de milícias. Modalidades do Romantismo: Romance de folhetim - Teixeira e Sousa, O filho do pescador. Romance urbano - Joaquim Manuel de Macedo, A Moreninha. Romance regionalista: Bernardo Guimarães, O ermitão de Muquém. Romance indianista e histórico - José de Alencar, O Guarani. Obs.: O Romantismo está para o Modernismo.
  • 12. • REALISMO/NATURALISMO REALISMO Início: Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicado em 1881. NATURALISMO Início: O Mulato, de Aluísio Azevedo Contexto histórico: A Proclamação da República • A Primeira República • REALISMO Literatura de combate social, crítica à burguesia, ao adultério e ao clero. Análise psicológica dos personagens. Objetividade, temas contemporâneos. Destacou-se: Machado de Assis - trilogia: Memórias Póstumas de Brás Cubas (narrado em 1ª pessoa); Quincas Borba ("ao vencedor as batatas"); Dom Casmurro (narrado em 1ª pessoa - enigma de traição) NATURALISMO Desdobramento do Realismo. Escritores naturalistas retratam pessoas marginalizadas pela sociedade. O Naturalismo é fruto da experiência. Análise biológica e patológica das personagens. Determinismo acentuado. As personagens são compradas aos animais (zoomorfismo). Destacaram-se: - Aluísio Azevedo - Obras: O Mulato; O Cortiço (romance social, personagem principal do romance é o próprio cortiço). - Raul Pompeia - Obra: O Ateneu.
  • 13. Início: Fanfarras, de Teófilo Dias Contexto histórico: Contemporâneo do Realismo - PARNASIANISMO Naturalismo • Estilo especificamente poético, desenvolveu-se junto com o Realismo - Naturalismo. A maior preocupação dos poetas parnasianos é com o fazer poético. Arte pela arte. Poesia descritiva sem conteúdo; vocabulário nobre; objetividade. Os poetas parnasianos são considerados "os mestres do passado". Por suas manias de precisão foram criticados severamente pelos poetas do 1º Tempo Modernista. Destacou-se: Olavo Bilac (poeta representante) - Profissão de Fé.
  • 14. Início: Missal e Broqueis, de Cruz e Souza Contexto histórico: Fundação da Academia SIMBOLISMO Brasileira de Letras • Origem: a poesia de Baudelaire. Características: desmistificação da poesia, sinestesia, musicalidade, preferênci a pela cor branca, sensualismo, dor e revolta. Destacou-se: Cruz e Souza (poeta representante) - Obra: Missal e Broqueis
  • 15. PRÉ-MODERNISMO Início: Os Sertões, Euclides da Cunha; Canaã, Graça Aranha Contexto histórico: Guerra do Contestado PRÉ-MODERNISMO • A Revolta dos 18 do Forte de Copacabana • A revolta da Vacina • Convivem juntas duas tendências: 1. Conservadora: sobrevivência da mentalidade positivista, agnóstica e liberal. Destacou-se: Euclides da Cunha - Obra: Os Sertões (miséria e subdesenvolvimento nordestino). 2. Renovadora: incorporação de aspectos da realidade brasileira. Destacaram-se: - Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma (a vida urbana e as transformações de início de século). - Monteiro Lobato - livro de contos Urupês (a miséria do caboclo, a decadência da cultura cafeeira). Obs.: Foi Monteiro Lobato quem criticou a exposição da pintora Anita Malfatti, chamando-a de "Paranóia ou Mistificação". - Graça Aranha, Canaã (imigração além do Espírito Santo). Poeta representante: Augusto dos Anjos - Obra: Eu e outras poesias.
  • 16. Início: Semana de Arte Moderna Contexto histórico: Fundação do Partido Comunista Brasileiro • A Revolução de 1930 MODERNISMO • Poesia nacionalista. Espírito irreverente, polêmico e destruidor, movimento contra. Anarquismo, luta contra o tradicionalismo; paródia, humor. Liberdade de estética. Verso livre sem uso da métrica. Linguagem coloquial. Destacaram-se: - Mário de Andrade - Obra: Pauliceia desvairada (Prefácio Interessantíssimo) - Oswald de Andrade - Obra: Manifesto antropofágico / Pau-Brasil - Manuel Bandeira - Obra: Libertinagem
  • 17. Contexto histórico: A Era Vargas MODERNISMO - 2 FASE • Lampião e o cangaço no sertão • Destaca-se a prosa regionalista nordestina (prosa neo-realista e neo-naturalista). Representantes: - Graciliano Ramos - representante maior, criador do romance psicológico nordestino - Obras: Vidas Secas; São Bernardo. - Jorge Amado - Obras: Mar Morto; Capitães da Areia. - José Lins do Rego - Obras: Menino de Engenho; Fogo Morto. - Rachel de Queiroz - Obra: O Quinze. - José Américo de Almeida - Obra: A Bagaceira Poesia 30/45 - ruma para o universal. Carlos Drummond de Andrade faz poesia de tensão ideológica. Fase de Drummond: - Eu maior que o mundo - poema, humor, piada. - Eu menor que o mundo - poesia de ação. - Eu igual ao mundo - poesia metafísica. Poetas espiritualistas: - Cecília Meireles - herdeira do Simbolismo. - Jorge de Lima - Invenção de Orpheu. - Vinícius de Moraes - Soneto da Fidelidade.
  • 18. Contexto histórico: MODERNISMO - 3 FASE A Redemocratização do Brasil • A ditadura militar no Brasil • Continua predominando a prosa. Representantes: - Guimarães Rosa - Neologismo - Obra: SAGARANA. - Clarice Lispector - Introspectiva - Obra: Laços de Família, onde a autora procura retratar o cotidiano monótono e sufocante da família burguesa brasileira. Obs.: Os escritores acima procuram universalizar o romance nacional. São considerados pela crítica literária, escritores instrumentalistas. Poesia concreta: - João Cabral de Melo Neto - poeta de poucas palavras. Obra de maior relevância literária: Morte e Vida Severina. Tem intertextualidade com o teatro Vicentino.
  • 19. Leia os textos abaixo e responda. Texto 1 Que és terra, e em terra hás de tornar-te Te lembra hoje Deus por sua igreja; De pó te faz espelho, em que se veja A vil matéria, de que quis formar-te. Texto 2 EXERCÍCIOS A cada canto um grande conselheiro Que nos quer governar cabana e vinha, Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. Com relação aos textos pode-se afirmar que A. Texto 1: gênero lírico-sacro; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de Santa Rita Durão, poeta lírico-religioso do Neoclassicismo. B. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de Tomás Antônio Gonzaga, poeta barroco do século XVIII. C. Texto 1: poesia de caráter religioso; texto 2: poesia de caráter social. Ambos são versos de Castro Alves, poeta condoreiro da segunda metade do século XIX. D. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de Gregório de Matos, poeta da época barroca. E. Texto 1: poesia místico-religiosa; texto 2: poesia satírica. Ambos são versos de Cruz e Souza, poeta simbolista do final do século XIX.
  • 20. 1. Leia os textos abaixo e responda. Texto 1 Que és terra, e em terra hás de tornar-te Te lembra hoje Deus por sua igreja; De pó te faz espelho, em que se veja A vil matéria, de que quis formar-te. Texto 2 EXERCÍCIOS A cada canto um grande conselheiro Que nos quer governar cabana e vinha, Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro. Com relação aos textos pode-se afirmar que A. Texto 1: gênero lírico-sacro; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de Santa Rita Durão, poeta lírico-religioso do Neoclassicismo. B. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de Tomás Antônio Gonzaga, poeta barroco do século XVIII. C. Texto 1: poesia de caráter religioso; texto 2: poesia de caráter social. Ambos são versos de Castro Alves, poeta condoreiro da segunda metade do século XIX. D. Texto 1: gênero lírico-religioso; texto 2: gênero satírico. Ambos são versos de Gregório de Matos, poeta da época barroca. E. Texto 1: poesia místico-religiosa; texto 2: poesia satírica. Ambos são versos de Cruz e Souza, poeta simbolista do final do século XIX.
  • 21. “O incêndio – leão ruivo, ensanguentado, A juba, a crina atira desgrenhado Aos pampeiros dos céus!... Travou-se o pugilato... e o cedro tomba... Queimado..., retorcendo na hecatomba Os braços para Deus. A queimada! A queimada é uma fornalha! EXERCÍCIOS A irara – pula; o cascavel – chocalha... Raiva, espuma o tapir! ...E às vezes sobre o cume de um rochedo A corsa e o tigre – náufragos do medo – Vão trêmulos se unir!” A) Esse fragmento de poema apresenta características literárias da poesia romântica condoreira, pela humanização da natureza, incontinência verbal, e pela presença de hipérboles e metáforas, com imagens grandiosas. B) ultra-romântica, pelo tom suave e melancólico com que descreve a destruição da natureza, descambando para o medo, o pessimismo e a melancolia. C) barroca, pelo jogo de metáforas, encadeadas através de antíteses e paradoxos, retratando conflito, dúvida, incerteza, ódio e religiosidade. D) arcádica, pelo descritivismo, pela objetividade, ausência de emoção, e pela identificação entre sentimentos do poeta e a natureza. E) da primeira fase romântica brasileira, quando se une a exaltação da natureza, sentimentalismo e religiosidade, através de uma linguagem acessível, conforme a simplicidade do tema.
  • 22. “O incêndio – leão ruivo, ensanguentado, A juba, a crina atira desgrenhado Aos pampeiros dos céus!... Travou-se o pugilato... e o cedro tomba... Queimado..., retorcendo na hecatomba Os braços para Deus. A queimada! A queimada é uma fornalha! EXERCÍCIOS A irara – pula; o cascavel – chocalha... Raiva, espuma o tapir! ...E às vezes sobre o cume de um rochedo A corsa e o tigre – náufragos do medo – Vão trêmulos se unir!” A) Esse fragmento de poema apresenta características literárias da poesia romântica condoreira, pela humanização da natureza, incontinência verbal, e pela presença de hipérboles e metáforas, com imagens grandiosas. B) ultra-romântica, pelo tom suave e melancólico com que descreve a destruição da natureza, descambando para o medo, o pessimismo e a melancolia. C) barroca, pelo jogo de metáforas, encadeadas através de antíteses e paradoxos, retratando conflito, dúvida, incerteza, ódio e religiosidade. D) arcádica, pelo descritivismo, pela objetividade, ausência de emoção, e pela identificação entre sentimentos do poeta e a natureza. E) da primeira fase romântica brasileira, quando se une a exaltação da natureza, sentimentalismo e religiosidade, através de uma linguagem acessível, conforme a simplicidade do tema.
  • 23. “Ah! Não, minha Marília, Aproveite-se o tempo, antes que faça O estrago de roubar ao corpo as forças, EXERCÍCIOS E ao semblante a graça!” Os versos acima refletem bem o espírito do Arcadismo. Trata-se de A) “locus amoenus” B) “inutilia truncat” C) “fugere urbem” D) “carpe diem” e) “aurea mediocritas”
  • 24. “Ah! Não, minha Marília, Aproveite-se o tempo, antes que faça O estrago de roubar ao corpo as forças, EXERCÍCIOS E ao semblante a graça!” Os versos acima refletem bem o espírito do Arcadismo. Trata-se de A) “locus amoenus” B) “inutilia truncat” C) “fugere urbem” D) “carpe diem” e) “aurea mediocritas”
  • 25. “O Piaga nos disse que breve seria, A que nos afliges cruel punição; E os teus inda vagam por serras por vales, Buscando um asilo por ínvio sertão EXERCÍCIOS Descobre o teu rosto, ressurjam os bravos, Que eu vi combatendo no albor da manhã; Conheçam-te os feros, confessem vencidos Que és grande e te vingas, que és Deus, ó Tupã! Nas estrofes acima, é possível reconhecer o estilo de: a) Gonçalves Dias b) José de Alencar c) Castro Alves d) Tomás Antônio Gonzaga e) Padre Anchieta
  • 26. “O Piaga nos disse que breve seria, A que nos afliges cruel punição; E os teus inda vagam por serras por vales, Buscando um asilo por ínvio sertão EXERCÍCIOS Descobre o teu rosto, ressurjam os bravos, Que eu vi combatendo no albor da manhã; Conheçam-te os feros, confessem vencidos Que és grande e te vingas, que és Deus, ó Tupã! Nas estrofes acima, é possível reconhecer o estilo de: a) Gonçalves Dias b) José de Alencar c) Castro Alves d) Tomás Antônio Gonzaga e) Padre Anchieta
  • 27. Introdutor da técnica realista do romance em Portugal a) Antero de Quental EXERCÍCIOS b) Almeida Garrett c) Eça de Queirós d) Fialho de Almeida e) Camilo Castelo Branco
  • 28. Introdutor da técnica realista do romance em Portugal a) Antero de Quental EXERCÍCIOS b) Almeida Garrett c) Eça de Queirós d) Fialho de Almeida e) Camilo Castelo Branco
  • 29. Dos poetas românticos abaixo, a indicação dos temas predominantes em suas obras está corretamente indicada em a) Casimiro de Abreu - preocupações EXERCÍCIOS sociais, indianismo b) Gonçalves Dias- religiosidade e exaltação à morte c) Fagundes Varela – lembrança da pátria e da infância d) Castro Alves – fuga da realidade, idealização da infância e) Álvares de Azevedo – negativismo boêmio, exaltação da morte
  • 30. Dos poetas românticos abaixo, a indicação dos temas predominantes em suas obras está corretamente indicada em a) Casimiro de Abreu - preocupações EXERCÍCIOS sociais, indianismo b) Gonçalves Dias- religiosidade e exaltação à morte c) Fagundes Varela – lembrança da pátria e da infância d) Castro Alves – fuga da realidade, idealização da infância e) Álvares de Azevedo – negativismo boêmio, exaltação da morte
  • 31. I – Martins Pena foi, no teatro romântico brasileiro, o nosso primeiro autor popular, escrevendo comédias de costumes. II – Manuel Antônio de Almeida é um autor de destaque dentro do Romantismo brasileiro, por ter caracterizado muito bem o herói romântico, verdadeiro modelo de virtudes; EXERCÍCIOS III – Júlio Diniz é um dos mais importantes autores do Romantismo português, explorando essencialmente a linha do romance histórico. IV – Franklin Távora, dentro do Romantismo brasileiro, enquadra-se na linha regionalista, ambientando sua obra no Nordeste. Em relação às afirmações acima, estão corretas a) I e II b) II e III c) III e IV d) I e IV e) II e III
  • 32. I – Martins Pena foi, no teatro romântico brasileiro, o nosso primeiro autor popular, escrevendo comédias de costumes. II – Manuel Antônio de Almeida é um autor de destaque dentro do Romantismo brasileiro, por ter caracterizado muito bem o herói romântico, verdadeiro modelo de virtudes; EXERCÍCIOS III – Júlio Diniz é um dos mais importantes autores do Romantismo português, explorando essencialmente a linha do romance histórico. IV – Franklin Távora, dentro do Romantismo brasileiro, enquadra-se na linha regionalista, ambientando sua obra no Nordeste. Em relação às afirmações acima, estão corretas a) I e II b) II e III c) III e IV d) I e IV e) II e III
  • 33. Assinale a alternativa correta em relação ao Quinhentismo brasileiro. a) É um período bastante produtivo da literatura brasileira, com importantes poetas exaltando as qualidades da nova terra. EXERCÍCIOS b) É o primeiro movimento literário ocorrido no Brasil, tendo como destaque o poeta Basílio da Gama. É uma escola de exaltação do sentimento de brasilidade. c) É um período em que não se pode falar numa literatura brasileira, e sim em literatura ligada ao Brasil mas que reflete as ambições e intenções do homem europeu. d) É composta de crônicas de viagem e de uma vasta produção jesuítica, com objetivos de descrever o interior do Brasil e converter índios e negros à fé católica. e) É uma fase inicial da nossa literatura, mas essencial para
  • 34. Assinale a alternativa correta em relação ao Quinhentismo brasileiro. a) É um período bastante produtivo da literatura brasileira, com importantes poetas exaltando as qualidades da nova terra. EXERCÍCIOS b) É o primeiro movimento literário ocorrido no Brasil, tendo como destaque o poeta Basílio da Gama. É uma escola de exaltação do sentimento de brasilidade. c) É um período em que não se pode falar numa literatura brasileira, e sim em literatura ligada ao Brasil mas que reflete as ambições e intenções do homem europeu. d) É composta de crônicas de viagem e de uma vasta produção jesuítica, com objetivos de descrever o interior do Brasil e converter índios e negros à fé católica. e) É uma fase inicial da nossa literatura, mas essencial para