SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 110
MEMORIA 2012
                                   MUSEO FORTALEZA SAN PAIO DE NARLA




REDE MUSEÍSTICA GAÑADORA DOS V PREMIOS
SOLIDARIOS ONCE-GALICIA NA CATERGORÍA
      “ACCESIBILIDADE UNIVERSAL”
Museo Fortaleza San Paio de Narla



INDICE
1. LIMIAR ................................................................................................................ 2

2. ESTADISTICA ANUAL DE VISITANTES ........................................................... 3

3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO ..................................................................... 9

4. PROGRAMA DIDÁCTICO .................................................................................. 9

            4.1. ACTIVIDADES ESCOLARES ............................................................. 9

            4.2. OBRADOIROS DE VERÁN .............................................................. 28

            4.3. OBRADOIROS DE NADAL............................................................... 39

5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL ............................................................ 46

            5.1. PREMIOS E DISTINCIÓNS ............................................................... 46

            5.2. PROGRAMA INTERXERACIONAL .................................................. 48

            5.3. PROGRAMA DA TERCEIRA IDADE ................................................ 51

            5.4. PROGRAMA DE OCIO-TURÍSMO.................................................... 52

            5.5. SEMANA DOS MUSEOS .................................................................. 54

            5.6. PROGRAMA MUSEOLOXÍA SOCIAL .............................................. 78

            5.7. PROGRAMA DE EXPOSICIÓNS ...................................................... 85

            5.8. PROGRAMA DE CINE ...................................................................... 89

            5.9. REVISTA ORAL ................................................................................ 91

            5.10. PROGRAMA DE RECURSOS EDUCATIVOS ................................ 96

            5.11. PROGRAMA DISCAPACIDADE ................................................... 106

6. PROGRAMA DE CONSERVACION ............................................................... 108

7. PROGRAMA DE COLECCIÓNS .................................................................... 108

8. PROGRAMA DE PERSOAL ........................................................................... 108

9. PROGRAMA ECONÓMICO ............................................................................ 108

10. PUBLICACIÓNS ........................................................................................... 108




                                                                                                                               1
Museo Fortaleza San Paio de Narla



1. LIMIAR

      Un museo é un espazo onde nos reflexamos nosoutros mesmos. O Museo
Fortaleza San Paio de Narla trata de facelo a través dos seus contidos e das súas
experiencias pedagóxicas proxectándoas hacia os distintos colectivos da
sociedade.

      San Paio de Narla é un museo de cercania, que se marca como obxectivo
traballar en plan comunitario no seu contorno social. Hoxe en día abreu as súas
coleccións a diversos pobos e culturas, traballando con distintos colectivos;
escolares coas súas programacións e talleres didácticos, adultos “Reminiscencias
do pasado” tratamosd e aprender cos nosos maiores, co mundo dos
discapacitados psíquicos e físicos, e co mundo da arte, exposicións de artistas
contemporáneoss e cos obradoiros de Nadal, semana santa e verán.

      San Paio de Narla un museo onde a historia se converte en
experiencia didáctica.




                                                                                      2
Museo Fortaleza San Paio de Narla



2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES.

Xaneiro    Nº total de visitantes   360

           2 grupos escolares         90

           Visitas individuais      270

Febreiro   Nº total de visitantes   665

           7 grupos adultos         270

           Visitas individuais      395

Marzo      Nº total de visitantes   1703

           17 grupos escolares      526

           13 grupos adultos        483

           Visitas individuais      694

Abril      Nº total de visitantes   1089

           4 grupos escolares       150

           3 grupos adultos         140

           Visitas individuais      799

Maio       Nº total de visitantes   1420

           16 grupos escolares      563

           5 grupo adultos          244

           Visitas individuais      613

Xuño       Nº total de visitantes   1489

           12 grupos escolares      520

           9 grupos adultos         325



                                                                               3
Museo Fortaleza San Paio de Narla



            Visitas individuais      644

Xullo       Nº total de visitantes   1212

            2 Obradoiros              80

            9 grupos adultos         320

            Visitas individuais      812

Agosto      Nº total de visitantes   2208

            7 Obradoiros             425

            1 grupo adultos           50

            Visitas individuais      1733

Setembro    Nº total de visitantes   1182

            4 grupos adultos         290

            Visitas individuais      892

Outubro     Nº total de visitantes   1077

            7 grupos adultos         322

            Visitas individuais      755

Novembro Nº total de visitantes      818

            9 grupos escolares       293

            2 grupos adultos          97

            Visitas individuais      428

Decembro    Nº total de visitantes   854

            8 grupos escolares       320

            Visitas individuais      534



                                                                                4
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Total visitantes anuais                                       14077




                               Gráfica comparativa dos anos 2011-2012



 2500
                       MUSEO FORTALEZA SAN PAIO DE NARLA
                                                                     2208

 2000

                        1703

 1500                                             1489
                                         1420                 1212      1275
                                                                                     1182
                                                1369                                         1077         1216
                                  1089
                                                       1200
 1000                                    1063                 1088                                  896
                         889                                                   871
                                                                                       763                       854
                 691                                                                                818
                        665
  500
        395
           360


    0
                                                                                                                       Ano 2011


                                                                                                                       Ano 2012




                                                                                                                                  5
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                    Por número de visitantes
2500
                                                    2208

2000
                   1703
                                 1420 1489
1500
                                             1212          1182
                          1089                                    1077
1000                                                                     818   854
             665

 500   360


  0




                                 Por idades

                                                                         0-10
                                       14%                               11-14
                   23%                                                   15-18
                                                7%                       19-25
                                                                         26-40
                                                    6%                   41-65
                                                    4%                   66

                   29%
                                         17%




                                                                                        6
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                7000
                                      Por Procedencias
                               6423

                6000

                5000

                4000
                             2945
                           2744
                3000

                2000

                 1000
                                    284 314
                                       42 53 52       154
                       0                          25151 80216 322
                                                             24 25 34
                                                                        2 48 141


         LUGO CIDADE                         LUGO PROVINCIA                  GALICIA
         ANDALUCIA                           ARAGON                          ASTURIAS
         BALEARES                            CANARIAS                        CANTABRIA
         CATALUÑA                            CASTILLA-LEON                   CASTILLA-LA MANCHA
         EUSKADI                             EXTREMADURA                     MADRID
         MURCIA                              NAVARRA                         LA RIOJA
         VALENCIA                            ESTRANXEIROS



                                    Por días da semana

                                                                            3391

                                                               2844
                                                                                           DOMINGO
                                                  2142                                     SABADO
                                                                                           VENRES
                                                    2252
                                                                                           XOVES
                                        1738                                               MERCORES

                                      1580                                                 MARTES
                                                                                           LUNS
    30



0         500     1000       1500        2000        2500     3000        3500     4000




                                                                                                      7
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    8
Museo Fortaleza San Paio de Narla



3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO

Cambio de billa no lavabo do baño de homes

Colocación de armarios para gardar pezas no almacén

Limpeza dos accesos e plataforma do castro da fortaleza varias veces ao ano

Conservación de infraestruturas

Reposición de sistema de iluminación, por parte do servizo de mantemento da
Deputación, cando son de fácil reposición e urxencia son reparadas polo persoal
da fortaleza. (DURANTE TODO ANO SEGUNDO HAI AS INCIDENCIAS)

Desratización varias veces ao ano, cada tres meses.

Recollida de auga, control lexionella e potabilidade.

Router novo, xa que se estropeou ca tormenta (MAIO)

Arranxo da cisterna (OUTUBRO)

Arranxouse a porta de de cristal da entrada (NOVEMBRO)

Arranxo de deshumificadores (DECEMBRO)




4. PROGRAMA DIDÁCTICO

4.1. Actividades escolares

      Ao longo do curso ofrécese a posibilidade de solicitar dous tipos de visitas:
guiada e con actividade. Para realizar estas visitas é necesario a concertación
previa das mesmas, concertando con departamento de didáctica.

      Visita de iniciación:




                                                                                        9
Museo Fortaleza San Paio de Narla



      Comprende un recorrido por todo o castelo, recomendase para os grupos
que visitan o centro por primeira vez, independentemente do seu nivel educativo.
Duración aproximada de 60 minutos.




      Para un mellor aproveitamento do Museo Fortaleza San Paio de Narla, xa
que existe unha variedade e riqueza de contidos, e na procura dun novo concepto
de visita máis participativa, como alternativa as tradicionais visitas guiadas e que
implique a colaboración directa de profesores e alumnos, ofrecemos no 2011 un
programa de itinerarios os distintos niveis de ensino:




O Castelo encantado
O Porvir do pasado
O Labirinto do Castelo
Un Museo de Lendas
O xogo de verbas
Na lareira
A bela durminte



                                                                                        10
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Visita de iniciación

Nivel: Todos os ciclos

Data: Curso escolar

Obxectivo: Comprender que a as sociedades actuais están condicionadas polo
seu pasado histórico. Recoñecer as ferramentas e analizar a súa evolución e
continuidade, así como a necesidade de conservalas para outras xeracións.

O Castelo encantado

Nivel: 1º e 2º ciclo de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Identificar as distintas clases sociais; servos, señorío e cabaleiros
meirande os recursos que nos ofrecen as diferentes salas do museo.




                                                                                     11
Museo Fortaleza San Paio de Narla




O Porvir do pasado

      San Paio de Narla é un museo axente para o coñecemento da vida pasado
dos nosos devanceiros, museos que deben de ser, e son, activos na educación
dos nosas xeracións.

Nivel: ESO e BAC

Data: Curso escolar

Obxectivo: Estudar o paso do tempo, no que se desenvolve o señorío de San
Paio de Narla, así como as distintas salas, a través da Lenda da Cova da Serpe.




O Labirinto do Castelo



                                                                                      12
Museo Fortaleza San Paio de Narla



Nivel: ESO e BAC

Data: Curso escolar

Obxectivo: Coñecer a etnografía e desenvolver a creatividade do alumnado sendo
conscientes da importancia do pasado para comprender e presente.




Un Museo en Lendas

Nivel: 3º Ciclo de Primaria, ESO e BAC

Data: Curso escolar

Obxectivo: Coñecer a literatura e a mitoloxía popular do Concello de Friol a
través da comunicación cos nosos maiores.




                                                                                    13
Museo Fortaleza San Paio de Narla




O xogo de verbas

Nivel: 4º,5º e 6º Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Aproveitar a riqueza e a variedade do patrimonio cultural, tomando
conciencia da importancia do pasado para comprender o presente; para espertar
o interese polas visitas aos museo motivamos con xogos.




                                                                                     14
Museo Fortaleza San Paio de Narla




A) Nesta fotografía sinala o nome desta peza

B) ¿Sabes o nome de peza que vai do guindastre ó caldeiro?

C) O guindastre recibe tamén o nome de _____________




Localiza nesta sopa de letras as respostas dos apartados C das probas anteriores
e comprobarás que coas letras restantes contadas de 3 en 3 atoparás o nome
deste museo.




                                                                                     15
Museo Fortaleza San Paio de Narla



Na Lareira

Nivel: Ed. Infantil, 1º e 2º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Visitar a cociña para que o alumnado descubra a transformación que
esta dependencia sufriu ao longo do tempo. Compararemos as vellas cociñas e
as comidas que nelas se facían coas actuais




A bela durminte

Nivel: Ed Infantil e 1º e 2º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Empregar como fío condutor o conto da Bela Durminte e aproveitar
como recurso os obxectos expostos, nun ambiente, en principio nada atraínte


                                                                                   16
Museo Fortaleza San Paio de Narla



para o neno, o castelo vaise convertendo nun escenario onde a imaxinación cobra
vida ata materializarse como real.




Peiteados y aderezos

Nivel: 3º e 4º ESO

Data: Curso escolar

Obxectivo: Concienciar aso rapaces e rapazas de cómo unha actividade que
pode parecer tan rutinaria como a de peitearse pode ser algo estético e artístico.
Ademais de agochar os entresixos de épocas históricas ao través das cales,
sometidas a un exhaustivo estudo, verase coma o peiteado era signo social de
distinción e ostentación.




                                                                                      17
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Facendo historia (Heráldica)

Nivel: 1º e 2º da ESO

Data: Curso escolar

Obxectivo: Fusión heráldica e historia, condensándoos nun único concepto para
amosar que tras un escudo agóchase moita crónica histórica. Un escudo non é
unha peza inerte, ao contrario é unha peza parlante, e iso é o que se tentará facer
visible incidindo en que é unha fiestra para visionar como era a vida dos nosos
home e mulleres con rango nobiliario do Medievo.




Pescudas de detectives en San Paio

Nivel: 5º e 6º de Primaria e 1º da ESO

Data: Curso escolar



                                                                                       18
Museo Fortaleza San Paio de Narla



Obxectivo: Trátase de que os nenos e nenas se metan, por uns intres, na pel dun
detective. Pero dun detective peculiar, porque o seu campo de acción será o
Museo de San Paio, e terán que ir superando unha serie de pistas para acadar a
meta final. Unha desas pistas consistirá en localizar cunha lupa cal é a peza máis
antiga da lareira, etc. Finalmente, chegarán ao último piso da torre e se fixeron
ben as súas tarefas, adiviñaran cal é o truco para abrir un cofre con sorpresas.




                                                                                        19
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Unha firma medieval: un signo lapidario




Nivel: 6ª de primaria, 1º ESO e 2º ESO

Data: Curso Escolar

Obxetivo: Con esta unidade didáctica búscase afondar noutra realidade de San
Paio de Narla, pouco coñecida e, por tanto, pouco difundida. Trátase de traballar
coa temática dos signos lapidarios que se atopan diseminados por toda a
fortaleza medieval e con reminiscencias renacentistas. Pretendese que os nenos
e nenas comprendan a trascendencia destes signos que non eran meros
garabatos na parede, senón que tiñan unha explicación e razón de ser. Deste
xeito, a unidade didáctica contempla ser realizada en dúas fases: unha teórica e
outra práctica.




                                                                                      20
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Talleres escolares




      Tras moitos anos de experiencias compartidas nos que o Museo Provincial
de Lugo e o resto dos museos que se foron integrando na Rede Museística da
Deputación de Lugo foron pioneiros na elaboración de programas didácticos para
o mundo escolar, toca agora revisar metodoloxías, actualizar conceptos e poñer
en práctica novas ideas arredor do sempre suxestivo tema da educación desde os
museos.


                                                                                    21
Museo Fortaleza San Paio de Narla



      Nestes últimos quince anos, con máis ou menos acertos, e tamén con
moitos erros, desde os departamentos de didáctica intentamos achegarnos á
escola desde os museos, propuxemos actividades que tiveron enorme éxito entre
os docentes e o seu alumnado, e outras, hai que recoñecelo, que non gozaron
desa estima. Así e todo entre todos fomos abrindo un camiño que agora xa é,
afortunadamente, moi frecuentado por outras institucións museísticas pero …

      Pero sempre debemos estar alerta para renovar motivacións e estímulos,
para repensar e establecer novos obxectivos que conduzan á meta desexada: a
intercomunicación entre o mundo da escola e o mundo dos museos. Os museos
máis ca obxectos, atesouramos experiencias, historias, creatividade, modelos …,
campos nos que, precisamente, os mozos e mozas das escolas poden precisar
un implemento na súa formación.

      O lema escollido para esta nova etapa “A ver se te ves! Míranos!” reclama
esa atención bidireccional entre os dous mundos. Os museos precisamos que nos
vexan, que nos miren, que a sociedade faga uso libre do que posuímos, e a
escola, que ten a fundamental misión de formar individuos para o futuro, debe
entender que toda a bagaxe cultural que herdamos é un tesouro relativamente
doado de atopar e de conseguir: abonda entrar nos museos e dispoñer
pedagoxicamente.

      Desde os museos da Rede Museística, xestionada pola Área de Cultura e
Turismo, vicepresidencia primeira da Deputación de Lugo, pretendemos ofrecer
ao profesorado e ao seu alumnado unha atención personalizada e achegar os
recursos básicos imprescindibles para que este intercambio resulte engaiolante
para o alumnado. Con esta fórmula pretendemos, sobre todo, abrir as nosas
portas de par en par a toda a sociedade pero, especialmente, aos que teñen a
enorme misión de seguila construíndo desde os alicerces da infancia.
Os obxectivos que pretendemos, en resume, son:

-Axudar a comprender dunha forma práctica o significado das obras expostas nos
museos
-Estimular   as    facultades   perceptivas   e   imaxinativas    do    alumnado
-Que cada actividade resulte unha experiencia proveitosa.

                                                                                      22
Museo Fortaleza San Paio de Narla



-Fomentar a aprendizaxe integral.

       Os departamentos de didáctica de cada un dos catro museos integrados na
Rede Museística elaboraron un programa organizado en tres percorridos-guía ou
bloques temáticos. O programa está suxeito, necesariamente a un calendario, o
do curso escolar 2012-2013, pero flexible e adaptable ás necesidades concretas
que o día a día do docente nos demande.

BLOQUE TEMÁTICO 1.-CREA O TEU MUSEO

Metodoloxía e desenvolvemento

Parte teórica: Que é un museo? Para que nos sirve un museo? Podemos crear o
noso propio museo? O Museo Fortaleza de San Paio de Narla, as súas coleccións
e funcionamento

Parte práctica: Podemos crear o noso propio museo? Queres propoñernos un
modelo diferente de museo do futuro?

Ciclos: E. Infantil, E. Primaria e 1º ciclo de ESO.

Periodización: Curso escolar 2012-2013.

Duración da actividade: Aproximadamente, 60 minutos.

Recursos didácticos:

-Caixa decorada simulando o edificio do museo, fichas adaptadas, fotografías …
etc.
Nota: É conveniente que cada alumno/a traia a fotocopia dunha fotografía súa,
tamaño carné.

A actividade na Rede

O departamento de didáctica do Museo Fortaleza de San Paio de Narla poñerá a
disposición do profesorado e alumnado que participe nestas actividades un blog
no que se irán intercambiando documentación, imaxes e experiencias arredor
desta actividade.

Concurso: Un museo para o futuro

                                                                                          23
Museo Fortaleza San Paio de Narla



Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior na aula desta actividade
podedes remitir ao blog as vosas propostas, elaboradas individualmente ou en
grupo, para crear un hipotético museo para o futuro.

Entre todas as propostas recibidas premiaremos aquelas que resulten máis
imaxinativas e orixinais.



BLOQUE TEMÁTICO 2.-ESCOITA: OS MUSEOS TAMÉN CONTAN HISTORIAS

Cada peza ten a súa historia

Parte teórica: Que historia conta esta peza? É real ou é de ficción? Podemos
invertarlle outra historia?

Parte práctica: Canda os obxectos expostos nos museos viaxa as súas historias,
ás veces íntimas e descoñecidas. Desvelaremos algúns dos seus segredos

Ciclos: E. Infantil e E. Primario.

Periodización: Curso escolar 2012-2013.

Duración da actividade:De 45 a 60 minutos.

Recursos didácticos:

-Material para a elaboración dun cómic.

A actividade na Rede

O departamento de didáctica do Museo Fortaleza de San Paio de Narla poñerá a
disposición do profesorado e alumnado que participe nestas actividades un blog
específico no que se irán intercambiando documentación, imaxes e experiencias
desta actividade.

Concurso: E ti, podes contarnos unha historia dun museo?

Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior desta actividade na aula
podedes remitir ao blog de didáctica da Rede Museística as vosas propostas



                                                                                       24
Museo Fortaleza San Paio de Narla



individuais ou colectivas para elaborar un libro virtual de historias de museos.
Premiaremos as máis imaxinativas e mellor elaborados.



BLOQUE TEMÁTICO 3.-NO RETROVISOR: O SÉCULO XV TEN HISTORIA

O pasado escríbese no presente grazas, entre outros recursos, aos materiais e
documentos custodiados nos museos da Rede Museística. En cada un destes
catro museos fixaremos a atención nun referente histórico do século XV por
proximidade xeográfica ou por seren os propios edificios parte desa historia.
Aínda que cada un dos museos vai centrar a actividade nun dos seguintes
epígrafes e temas, lembramos que promoveremos o coñecemento de todas as
experiencias, así que, sempre que sexa posible, animaremos a profesorado e
alumnado a visitar os catro museos e así coñecer esa parte da historia da que é
protagonista.
Un tema en cada museo:

Os franciscanos e as ordes mendicantes (Museo Provincial de Lugo)

Os irmandiños (Museo Etnográfico San Paio de Narla, Friol)

Pardo de Cela e o seu tempo (Museo Provincial do Mar, San Cibrao, Cervo)

Os Lemos (Pazo de Tor,)




Os irmandiños (Museo Etnográfico San Paio de Narla, Friol)

Metodoloxía e desenvolvemento

Parte teórica: Que pasou no edificio do Museo Fortaleza de San Paio de Narla
desde a ano 1401 ao 1500? Quen eran os Irmandiños? Contra quen pelexaban os
irmandiños e por que?

Parte práctica: Dramatización do papel das distintas clases sociais neste
momento histórico. Experimentaremos tarefas que se realizaban no claustro do
edificio naquela época como, entre elas plantar, cultivar e coñecer os usos
medicinais ou alimenticios dalgunhas plantas e herbas.

                                                                                      25
Museo Fortaleza San Paio de Narla



Ciclos: E. Primario e E. Secundario.

Periodización: Curso escolar 2012-2013.

Duración da actividade: De 45 a 60 minutos

Recursos didácticos:

-Fichas didácticas

-Vestiario de época para todos os integrantes do grupo.

A actividade na Rede

O departamento de didáctica do Museo Fortaleza de San Paio de Narla poñerá a
disposición do profesorado e alumnado que participe nestas actividades un blog
específico no que se irán intercambiando documentación, imaxes e experiencias
desta actividade.

Concurso
Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior na aula desta actividade
podedes remitir ao blog as vosas opinións, imaxes e experiencias sobre esta
actividade.
Entre todas as propostas recibidas premiaremos aquelas que resulten máis
imaxinativas e orixinais.




                                                                                      26
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    27
Museo Fortaleza San Paio de Narla



4.2. Obradoiros de verán




Enrédate na rede

Os obradoiros pretenden dar unha visión global do museo e do proceso artístico
en todos as súas fases e estadios, dende a realización das obras ata a exposición
das mesmas nun museo, pasando pola difusión do traballo realizado.
Comezaremos cunha visita de iniciación para o coñecemento básico do Museo.

Idades: de 4 a 15 anos.

10 de xullo

                                                                                      28
Museo Fortaleza San Paio de Narla



Centrarémonos nas artes decorativas, a etnografía e a fotografía, sempre en
relación co museo e o seu entorno.




                                                                                  29
Museo Fortaleza San Paio de Narla




11 de xullo

Visitarannos os rapaces que están realizando a mesma actividade no Museo
Provincial de Lugo cos que compartiremos a xornada.




                                                                                    30
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    31
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Do 29 ao 31 de agosto: Campamento de Arqueoloxía

Nestes   días   realizaremos   unha   experiencia    práctica   consistente   nunha
escavación arqueolóxica.




                                                                                        32
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Obradoiro: Xustas a cabalo

20 de agosto

Deseño, preparación e realización dun ha xusta, torneo de orixe medieval.
Prepararemos a indumentaria e a montura da mellor maneira posible para poder
saír airosos da competición.




                                                                                   33
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    34
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Obradoiro: Xogo de pistas medieval

21 de agosto

Compartiremos a xornada cos rapaces e rapazas que participan nos obradoiros
dos   outros   museos    da   Rede   Museística    da   Deputación     de    Lugo.
A actividade consiste na caracterización de época para a realización de diversos
xogos por equipos de carácter competitivo que se inspiran en pasatempos
medievais.




                                                                                      35
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    36
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Os Pequeamigos da Rede

Acto de clausura dos obradoiros programados para o Verán 2012 nos 4 museos
xestionados pola Rede Museística da Deputación de Lugo, área de Cultura e
Turismo, Vicepresidencia primerira, e presentación do CLUBE PEQUEAMIGOS
DA REDE. Nestes obradoiros participaron ao longo do verán 190 rapaces e
rapazas, entre 4 e 12 años.




Programa

18:00 h.- Recepción por parte do deputado delegado de Cultura e Turismo, Mario
Outeiro, da xerente da Rede Museística, Encarna Lago, e dos traballadores dos
departamentos de didáctica dos museos da Rede de mozos e mozas, e dos pais
e nais, que participaron nos obradoiros ENRÉDATE NA REDE, desenvoltos ao
longos dos meses de xullo e agosto de 2012.

                                                                                    37
Museo Fortaleza San Paio de Narla



-Presentación do Proxecto PEQUEAMIGOS DA REDE

-Entrega dos Diplomas acreditativos da asistencia aos obradoiros ENRÉDATE NA
REDE da Rede Museística Provincial de Lugo.

-Entrega dos carnés aos membros do CLUBE PEQUEAMIGOS

-Proposta para debater sobre datas, horarios e contidos con pais, nais, nenos e
nenos dunha programación de actividades e obradoiros creativos de carácter
permanente nos catros museos dependentes da Rede Museística.

-Visita á exposición de materiais elaborados polos participantes nos obradoiros
ENRÉDATE NA REDE. Unha representación dos mozos e mozas asistentes a
estes obradoiros disertará brevemente sobre “O museo na miña vida”.

-Pasarela de moda mariñá. Mostra dos deseños elaborados polos asistentes ao
obradoiro de deseño e moda, con modelos inspirados no cartaz “Viveiro” da
autoría de Manuel Bujados.

-Espectáculo musical para os máis pequenos a cargo do músico CÉ
ORQUESTRA PANTASMA. Un divertimento composto por melodías, xogos
musicais e cantigas de diferente tipo: acumulativas, xestuais, imitación, creativas,
danzadas… para que participen xogando, cantando e bailando todo o que lles
pete… ata cair de cú!!!

-Clausura do acto cun agasallo moi doce.




                                                                                        38
Museo Fortaleza San Paio de Narla




4.3. Obradoiros de Nadal




                                                               39
Museo Fortaleza San Paio de Narla




      Nos museos da Rede escollemos ao Apalpador como embaixador da
alegría. Escollémolo porque vén de aquí ao lado, das montañas do oriente
lucense, do Courel ou dos Ancares, e porque nestes tempos tan difíciles
preferimos quedar coas súas castañas quentiñas, con un sorriso e un desexo de
paz e de esperanza. Non precisamos case nada máis. Abóndanos con iso, e con
que ao rematar este tempo de Nadal todos, grandes e pequenos, quedemos co
ánimo curado de calquera desgusto que nos puidesen deixar estes tempos
pasados.
      Volve o Nadal, e con el, vestida de festa, a ilusión. Son datas para o
reencontro familiar, para gozar cos xogos e cos xoguetes, para o lecer. Ai, que
mágoa que non durase o Nadal ata, polo menos, as vacacións de verán!
Pero como non chega tan aló, desde os museos integrados na Rede Museística
da Deputación de Lugo pensamos que, ademais de desexarche moi boas festas,


                                                                                     40
Museo Fortaleza San Paio de Narla



e un feliz ano novo, poderíamos axudarche a pasar aínda mellor estes días,
preparando actividades nas que poidades darlle forma ás vosas fantasías
Pero o Apalpador, ademais de castañas e sorrisos, trae maxia en forma de
obradoiros de moi variados temas para todas as idades, a revista oral “O pazo
das musas”, o espectáculo de Anxo Moure, “O Apalpador solidario”, exposicións,
danza, cine.. e todo, segundo podedes comprobar no programa anexo, nos catro
museos da Rede.
      Desde a Rede Museística queremos que saibades que con todo isto que
vos propoñemos só desexamos que todos os que nos visitedes nestas datas
sexades moi, pero que moi felices participando nas nosas actividades. E co
Apalpador, por suposto.




                                                                                     41
Museo Fortaleza San Paio de Narla




De que van as actividades que vos propoñemos?
Obradoiro: O bosque de Nadal
      Este obradoiro deseñado e posto en práctica por Adriana Pazos Ottón
comeza aló cando os nosos devanceiros decidiron adornar as árbores polo tempo
do Nadal. E cada árbore ten unha historia, e cada historia pode ter unha árbore. O
que che propoñemos é que veñas, que imos contar historias de Nadal, e con cada
historia realizaremos o máis fermosa árbore de Nadal que sexamos capaces de
facer para levala canda nós, coa nosa familia, á nosa casa.


                                                                                       42
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    43
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    44
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Obradoiro: Laboratorio de Sombras

      Cada sombra agacha unha misterio. Tamén o noso corpo, ao ilumínalo
convenientemente, proxecta sombras, esconde misterios. Velaí a orixe do teatro
de sombras que nós, neste obradoiro deseñado e posto en práctica por Adriana
Pazos Ottón , imos experimentar con siluetas e coas figuras proxectadas polo
noso corpo ou pola nosa imaxinación.




                                                                                    45
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    46
Museo Fortaleza San Paio de Narla




5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL

5.1. Premios e distincións

A Rede Museística gañadora dos V Premios Solidarios ONCE- GALICIA na
categoría “Accesibilidade Universal”.




                                                                              47
Museo Fortaleza San Paio de Narla




      Os presidentes da Xunta e da ONCE entregaron os galardóns: Padre Rubinos,
Manuel Aguilar, Convivir en Igualdade, de Radio Galega, a Rede de Museos Provincial
de Lugo e Turismo Accesible de Arousa Norte son os galardoados.




                                                                                       48
Museo Fortaleza San Paio de Narla



O Museo Etnográfico San Paio de Narla nunha guía de Casas Históricas e
Singulares

      A Fundación de Casas Históricas e Singulares, institución non lucrativa de
ámbito estatal, inclúe na súa Guía de Casas Museo o Museo Pazo de Tor, de
Monforte de Lemos, e o Museo Etnográfico de San Paio de Narla, de Friol, ambos
integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo. Trátase dunha guía que
se difunde por vía impresa e a través de internet en español e inglés, guía da que
forman parte un cento longo de Casas Museo de toda a península.




5.2. Programa interxeneracional

      A través deste programa o que pretendemos é o coñecemento duns
medios artesáns que forman parte da nosa cultura e que tende a desaparecer
ante os novos procesos industrial e tecnolóxicos.



                                                                                        49
Museo Fortaleza San Paio de Narla



VIII Xornadas Interxeracionais Rurais no Museo Etnográfico de San Paio de
Narla

        Estas xornadas que están organizadas pola Asociación de Veciños de
Cabreiros, o concello de Xermade e a Universidade de Santiago de Compostela e
contou neste caso coa colaboración da Rede Museística da Deputación de Lugo .
Cunha ponencia a cargo de Francisca Abuín Villar, responsable do departamento
de didáctica do Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                                                                    50
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    51
Museo Fortaleza San Paio de Narla




5.3. Programa da terceira idade

      En termos xerais podemos dicir que a historia de Friol é a dos
acontecementos que lles ocorren aos antigos señores, hai que descubrila a base
dos vellos nobres que poboaron a comarca e das épocas en que dominaron o
territorio. Por iso nós creamos o programa da terceira idade.

      Ninguén como as persoas maiores, isto é a terceira idade, pode valorar o
patrimonio inmaterial que tiña a transmisión oral da súa época, xa que era o seu
medio de comunicación, e nós os traballadores de museo somos os
encomendados de traspasar o noso legado a outros concellos, iso é o que imos a
facer cos nosos visitantes da terceira idade. Neste caso estamos a traballar cuns
grupos dos distintos concellos da xeografía galega a través da “Casa do Queixo”
e distintas axencias de viaxes e asociacións.




                                                                                       52
Museo Fortaleza San Paio de Narla




5.4. Programa de ocio-turístico

Visita dos policías moteros

Visitas dos policías moteros que inaguraron un monolito en honor aos tres polícias
falecidos no Orzán, comenzaron o encontro visitando o noso Museo, a Fortaleza
San Paio de Narla.




                                                                                      53
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Visita Asociación de coche clásicos




                                                                          54
Museo Fortaleza San Paio de Narla



5.5. Semana dos museos




        ç




      Os museos integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo
chamamos a atención dos nosos visitantes arredor da data na que
conmemoramos, atendendo as recomendacións do ICOM, o Día Internacional dos
Museos. Cada ano desde 1977, o ICOM propón a celebración no mundo enteiro
do Día Internacional dos Museos na data do 18 de maio. De América a Oceanía
pasando por Europa, Asia e África, o Día Internacional dos Museos é a ocasión



                                                                                   55
Museo Fortaleza San Paio de Narla



para concienciar ao público en xeral sobre o papel dos museos no
desenvolvemento da sociedade.

      O tema para o ano 2012 é Museos nun mundo cambiante. Novos retos,
novas inspiracións pois hoxe en día o mundo cambia máis rápido que nunca. As
novas tecnoloxías entregan novas ideas, gigaoctetos de información, novas sobre
os máis variados temas que retransmiten os medios de comunicación social,
cousa inimaxinable hai tan só uns anos.

      Neste contexto, os museos temos que loitar para facer oír as nosas voces
nun mundo cada vez máis ruidoso, menos permeable para a información cultural.
Nese empeño os mellores e máis eficaces portavoces do que acontece en cada
museo son os nosos visitantes.

      Tamén celebramos a edición número 50 do Día das Letras Galegas, este
ano para homenaxear ao polifacético Valentín Paz Andrade (1898-1987). Xurista,
político, empresario, ensaista, poeta, impulsor de empresas como Pescanova,
promotor de xornais como Galicia ou El Pueblo Gallego.

      Para rematar, o sábado 19 de maio de 2012 coa 8º edición da Noite
Europea dos Museos. Foi creada en 2005 polo Ministerio de Cultura e da
Comunicación de Francia. Durante unha apertura nocturna, os visitantes poden
descubrir as coleccións dos museos e todos os eventos especiais organizados.
Ten como obxectivo facer que os museos sexan máis accesibles ao público en
xeral e en particular a un novo público, máis novo. Quere xerar tamén unha rede
de museos europeos nun evento común festivo e amigable. En 2011, máis de
4000 museos europeos en 40 países diferentes participaron na Noite dos Museos.
O Consello de Europa e a UNESCO apadriñan o festival e a Federación Francesa
de Amigos dos Museos e a Reunión dos Museos Nacionais franceses (RMN) son
socios institucionais do evento.

A historia do jazz nun concerto, por Marosa Jazz Project

      A agrupación musical mariñá Marosa Jazz Project ofrécenos catro
concertos didácticos para todos os públicos os días 16, 17, 18 e 19 de maio nos
catro museos da Rede Museística da Deputación de Lugo. Este espectáculo, co


                                                                                     56
Museo Fortaleza San Paio de Narla



que se pretende achegar este movemento musical a todo tipo de públicos, conta
cunha Guía Didáctica da autoría de Israel Arranz que nos ilustra sobre a
cronoloxía, intérpretes e subxéneros deste movemento musical.




Danza teatro: Noites con historia na Rede Museística.

Representación de “A Fortaleza en movemento”, por Asociación 3Monos.

      Espectáculo que consiste nun percorrido polas diferentes salas da
Fortaleza de San Paio de Narla, coa intención de guiar ó público polos distintos
momentos históricos claves deste edificio.

      Recreanse as actividades propias de cada estancia (cociña, sala de armas,
ameado, ferramentas…) a través do teatro-danza.

      Nun tempo aproximado de 30/40 minutos e cun vestiario sinxelo e neutro,
trataremos, a través da interpretación e o movemento, dar forma ós ambientes e
sucesos suxeridos polo propio espazo.




                                                                                      57
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    58
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    59
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Teatro escolar

      Non o creo!, polo grupo de teatro escolar “Algo máis que pan e queixo” , do
CPI   Doutor López Suárez, Friol. Baixo a dirección dos mestres Carricoba e
Blanca.




                                                                                      60
Museo Fortaleza San Paio de Narla




       Texto da representación teatral:

                                      NON O CREO!
Se dixésemos así de principio que nesta obriña mesturamos queima de libros, tesouros agochados
e tractores da última xeración, diriades que os guionista perderon a cabeza e mesturan “allos con
bugallos” ao igual que facía D. Froilán na montaxe do pasado curso. Pois non.

O certo é que este ano botamos man de feitos ocorridos nestas terras friolesas nos séculos XIX e
XX. Mesturámolos cunha pouca imaxinación, axitámolos outro pouco e saíu isto que tedes diante.

A cuestión é que situamos a obra, inicialmente nos anos setenta do século XIX – concretamente
entre os anos 1873 e 1879 – nunha casa grande visitada cada pouco polas faccións carlista que
percorreron estas terras ao longo de todo o XIX o que produciron con seguridade a incerteza e o
medo que levan a un dos personaxes da obra a agochar unha cazola chea de moedas de outro
para evistar fosen roubadas.

Como somos moi inquedos pegamos posteriormente un chimpo de exactamente cen anos para
situármonos no 1973 no mesmo escenario con distintos personaxes e aproveitando unha nova
publicada no diario “El Progreso” nese ano e algunha información que nos achegou, digamos que




                                                                                                    61
Museo Fortaleza San Paio de Narla


un Demanchiños, rematamos a obra cun tractor que podía ser perfectamente o “tractor amarillo”
que cantaron os Zapatos Veloces a principio dos anos noventa do pasado século.

Toda a trama vai engarzada pola presenza incombustible dun trasno que alleo ao paso do tempo
presencia imperturbable os feitos e mesmo chega a comentalos.

O título fai referncia ao xogo de palabras provocado polo cardinal que o Papa daqueles tempos
Pío levaba consigo – concretamente o IX que facía que popularmente este Papa fose coñecido de
Pío Nono.

Dado que os carlistas vindicaban ao seu Carlos VII e a este pontífice de aí sae o título.

Esperemos que esta argallada sexa do voso agrado.

                                            PERSONAXES

Trasno: Como bo trasno, ten problemas coas contas (lémbrame a algúns) Con moita orella trae
tolos aos habitantes da Casa coas súas visitas nocturnas. Con moitos anos de vida – é un trasno –
sabe as de Deus e as do Demo.

Dª Ánxela: Dona da casa, afeccionada a aprender linguas foráneas, sen esquecer a propia, asiste
indefensa ás continuas visitas dos carlistas á súa casa na procura de cartos, comida e bestas.

D. Filipe: Señor da casa, de ideas tan reaccionarias como os seus visitantes pero que non quere
leas e prefire vivir tranquilamente cos seus sen ser molestado.

Sabela: Filla mociña desta parella con gusto pola música e bo oído para a aprendizaxe de cancións
estranxeiras.

Dominique: Rapaza xa entrada na trintena de orixe francesa que foi recollida polo matrimonio ao
lle morrer a nai cando pasaban por Friol camiño de Santiago. Apréndelles a súa lingua ás da casa.

Antía: Criada dos señores, da mesma ou semellante idade que a francesa. Tamén gusta de cantar.

D. Isidro Parga: Carlista que percorreu estas terras e dirixía unha gavela de ao redor de trinta
homes polos anos setenta do século XIX.

Home e muller: Personaxes que viven no século XX, de acorde coa época e amigos do parrafeo
comentan o achado e a compra do tractor.

                                               A OBRA

(Soa a música Carl Czerny Concerto para piano en Lam Op. 214)

Trasno: (con cara de esgotamento) Un dous… un dous un dous… un dous…

Non dou acabado e xa lumbriga. Estou esmorecido da tanto contar. Isto non ten fin... Buff. E
preguntaredes, con razón, que é ese deslinguado, que no desorellado, aí contanto nos grans de
millo.



                                                                                                    62
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Non sei se teredes oído falar de min pero vou deixar de contar para contarvos… o que vos teño
que contar. Que un só dedica o seu tempo a facer trasnadas.

Ben sabedes que noutrora… (pon a man na orella e escoita a chegada de alguén)

Lisco que xas están aí.

(Desaparece e entran os donos da Casa Grande. Dona Ánxela mailo seu home D. Filipe)

Dª Ánxela: Que che decía eu? (cambia de lugar un obxecto calquera) Sempre remexendo nas
cousas…

D. Filipe: Tes razón. Ben deitamos do millo para telo entretido…

Dª Ánxela: Pois si. O que non sei é por que ten tanto interese pola nosa casa. Non podía ir ao pazo
de Remesil ou o da Fraga?

D. Filipe: Ou ao de Freixido que lle queda máis a man; de andar, como anda, por acó.

Dª Ánxela: Pero non, ten que ser na nosa! Ao mellor pensa que somos unha casa de turismo rural
desa que abren as 24 horas do día.

D. Filipe: Nono creo. Xa sabes que ao noso amigo, a luz do día non che lle vai moito.

Dª Ánxela: Semella a algúns que ti ben sabes que prefiren a pouca luz da noite para se divertiren
e facer falcatruadas.

D. Filipe: A este paso han ter que inventar a “noite en besta” para achegar as xentes ás tabernas e
aso muíños.

Dª Ánxela: Todo hase andar. Non sería mal choio, non. Pero o visitante noitébrego non para de
nos amolar. Vaia teima! Vou chamar a Sabeliña para que recolla o millo (Achégase á porta e berra
pola rapaza). Ai nena! Ven acó muller!

Sabela: (fóra de escena) Estou ocupada

Dª Ánxela: Pois desocúpate e ven axiña (ao Filipe) Ten coidado non vais esvarar que xa sabes que
nestes tempos a Seguridade Social esixe pouco menos que certificado notarial para atenderche as
molestias… e como romper rompas algo non nos han chegar os cartos para compoñerte. Que ti
como di o teu sogro xa estás “de prestado”

D. Filipe: Muller! Aínda che estou áxil. Non tes porque temer.

Dª Ánxela: Ti áxil? Non me fagas rir (entra a Sabela) Anda recolle iso!

Sabela: (ponse a recollelo con cara de fastío) Cando inventarán os aspiradores de man?

Dª Ánxela: Déixate de andrómenas e fai o que se che mandou

Sabela: E non me botará unha man ninguén?


                                                                                                      63
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Dª Ánxela e D. Filipe: Para nós non mires.

Sabela: Para vostedes non, pero algún dos presente (mirando cara ao público) ao mellor se
anima…

(Soa a música e saen os pais de Sabela e despois de ter recollido o millo sae Sabela. Unha vez que
sae esta para a a música e aparece o trasno)

Trasno: Fóronse… Vanvos ter choio de abondo aí dentro. Derrameilles, no sei como, o leite que
tiñan para o almorzo, e van estar entretidos un cacho.

Esta familia que aquí vistes está preocupada e motio. Nunca estas terras gozaron da tranquilidade
necesaria para ter unha vida cómoda e relaxada… pero é que levan un tempo que entre as miñas
andanzas e a presenza das gavelas e faccións, non viven máis ca nun sobre salto continuo…

E diredes vós: E logo ti que tanto latricas nonos podías deixar en paz? E levades razón. Calquera
vola quita…! Eu deixar deixábaos, pero… obedezo ordes da miña psiquiatra. No meu código
xenético teño integrado o de facer trasnadas e de non has facer perdo a miña identidade, o meu
propio ser; e a doutora di que eu teño que ser eu.

E non pensedes que estou tolo. No che vai por aí o conto… Escoito algo de batifondo polas
escaleiras arriba – sei que vós non oídes, nada, pero para algo habían servir estas parabólicas que
Deus me otorgou- Achéganse os amos. Teño que me agochar.

Dª Ánxela: Pois si que temos un bo divertimento na casa.

D. Filipe: Xa non valen nin o millo nin deixarlle a luz do candil acesa, nin o penico cheo, nin…

Dª Ánxela: Nin que fosemos mirados por unha bruxa.

Sabela: Miña nai! E logo non lembra que temos figas por toda a casa… e mesmo vostede leva
unha no pescozo.

D. Filipe: (ao público) E eu outra pero non hei dicir onde a levo.

Dª Ánxela: Si Sabeliña si. Non si que vai ser de nós. (Petan na porta) Vai mirar que é (a rapaza sae
a abrila. Entra un D. Isidro Parga embozado apartando á nena)

D. Isidro Parga: Viva Carlos VII e Pío NONO!... Bos días.

Dª Ánxela: Bos…! Bos modais debían aprenderlle a vostede e asos da súa gavela, porque sendo de
boa casa como é, non sei como…

D. Isidro Parga: Non me veñas con melindres que non é tempo.

D. Filipe: (asutado) Que queredes? Xa está ben de tanta visita…

D. Isidro Parga: Teño a xente sen comer dende hai tres días. Se non queredes ter problemas xa
sabedes…



                                                                                                       64
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Dª Ánxela: E non imos saber? Andan roubando e amedrentando á xente. Onde van acabar?

D. Isidro Parga: Creo que non entendedes que defendemos a legalidade usurpada por esa ralea
de liberais malnacidos que vai acabar co país.

Dª Ánxela: Non. Que vostedes nono son! Malnacidos e malcriados. Que se tivesen xeito algún,
volverían ás súas casas e deixarían tranquilos á xente de ben como nós que nunca mal fixemosa a
ninguén.

D. Isidro Parga: As prédicas, vexo que se che dan ben. A ver se es tan dilixente para nos dar o que
che vimos pedir. Veña. Xa está ben de darlle a sen óxo! Anota Flora!. Dous xamóns, catro fogazas
de pan, e unha ola de viño. Xa ves que non é moito! Andando… Ah! E tres onzas de ouro que llas
debemos a un tarbeneiro da causa… e catro mantas.

(Sae a muller)

D. Filipe: Vós non tedes perdón de Deus… non vedes que non é xeito…

D. Isidro Parga: Non sei se entendín ben. Estasme dicindo que queres vir con nós? Que
cambiaches de opinión e poste do lado de El-Rei D. Carlos VII Noso Señor!

D. Filipe: Ben sabes que non

D. Isidro Parga: Certo. E tamén acordo que nos prometeras unha besta para que te deixásemos
tranquilo.

D. Filipe: Por favor!...

D. Isidro Parga: Por favor? Me cagho nas papoulas florecidas!. Xa estás indo á corte e traendo
unha besta… Vou chamar ao Andrés.

D. Filipe: E logo é certo o que falan de que anda con vós o neto do Ebanista…

D. Isidro Parga: E a ti que? Se tanto che ten! (chama dende a porta) Andrés! Acompaña a este
mexericas á corte e escolle unha besta.

(Escóitase de lonxe)

Voz: Ei D. Isidro! E cando comemos? Que a fame é moita… e algún hai que empeza a ver
pantasmas.

D. Isidro Parga: Vexo que si… Cando teñamos as alforxas cheas. (saíndo) “Por Dios, por la Patria y
el Rey”

D. Filipe: Por Dios?... pordiosero!

D. Isidro; (desde fóra) Que dis?

D. Filipe: Nada.

(Queda a nena asustada co pai)

                                                                                                      65
Museo Fortaleza San Paio de Narla


D. Filipe: tranquila Sabeliña, tranquila. Isto non ha durar moito. É un sen sentido. As tropas do
goberno han dar con eles e todo ha acabar en ben.

Sabela: Se vostede o di será verdade, pero estas visitas póñenme moi nerviosa. Teño medo de
que nos pase algo malo. Esta xente no ten pinta de seren moi respectuosos cos que non pensan
coma eles…

(Entra a Dominique)

Dominique: Ven aos meus brazos Sabeliña! Non vai pasar nada. Xa verás. Ma petite!

Sabela: Si. Iso di meu pai pero…

Dominique: Non hai peros que valla. Veña, ma chérie, imos cantar… muller. Non hai mellor cousa
para aledar o corazón ca unha cantiga ben botada. E ti saíches a túa nai e tes unha voz emerveillé.
Vouche aprender unha cancionciña do meu país. Ecoutez.

                                      Il était un petit navire(bis)

                               Qui n’avait ja-ja-jamais navigué (bis)

                                      Ohé ohé ohé ohé matelot

                                    Matelot navigue sur les flots

Agora comigo Sabeliña xa verás que fácil é

(cantan as dúas)

                                          Ohé ohé matelot

                                    Matelot navigue sur les flots

                                     Il entreprit un long voyage

                                   Sur la mer Mé-Mé-Méditerranée

Dominique: Xa che decía que es cuspidiña a túa nai. Gustáballe moito cantar. E ti ségueslle a
afección. Agora hai tempo que non canta. Ten moitos problemas na Tête. Eu cando era nena,
sempre andaba cataruxando. A miña madriña moito gustaba dos meus rechouchíos.
Aprendérame ela moitas das chansons que sei. Dicía que herdara a voz da miña nai que Deus a
teña na gloria.

Antía: Xa estás cos teus cantos… e cos teus contos. Oh la lá! Xa só che faltan os quintos! Nin que
foses unha vella! Aprendeume aprendeume… Que che ían aprender a ti muller? (falando coa
Sabela) Non che dixo que a botaran das Francias polas chuvias que provocaba…?

Dominique: Ben sabes por que cheguei a esta casa. E fai o favor que estou falando con Sabela e
non tes por que vires fourrer le nez partout.



                                                                                                      66
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Antía: Xa muller para sabida xa sei que estás ti. Voume chercher a vasoira e limpar o forno que
unha non pode abrir a boca. Se por ti fose… Fala coa rapaza fala… pero ben lle podías aprender
algunha das de por aquí que as hai tan boas como esas franchutadas que no hai cristiá que
entenda.

Dominique: Pois veña- Sabes que non me importa cantar das vosas…

Antía: Xa muller, con iso de seres filla de cupletista, es a raíña do gorremifaxó.

Dominique: Do re mi fa sol Antía…

Antía: Tanto ten. Cántalle unha en cristián!

Sabela: Ala deixade de pelexar e sigamos cantando: Canta ti tamén Antía!

Dominique: Si que esta vai cantar!

Antía: E logo non?

Dominique: E sabes? Se nunca che escoitei cousa ao dereito…

Sabela: Por favor! Non rifedes… Cantamos?

Dominique: Enchantée

Antía: En chantóns:

As tres:

                                       Elas eran tres comadres

                                      Tron liron liron liron liron

                                        E dun barrio todas tres

                                         Sarxento mixelpirixel

                                        E dun barrio todas tres

                                     E dominus cus e trisquilistres

                                             E fillos e pais

                                           E dálle o que tes

                                      Polo ero ero da xan pirulé.

                                       Fixeron unha empanada

                                        Para ir ao San Andrés…

(Saen da escena mentres cantan… soan música)


                                                                                                      67
Museo Fortaleza San Paio de Narla


(Entra o trasno e cambia de sitio… un obxecto calquera)

Trasno: Sempre me chamou a atención que nesta casa tivesen no servizo unha gabacha. Non sei
como chegaría acó unha francesiña… Non é cousa miña… Ao mellor trouxérona para aprenderlles
a facer tortillas francesas… Uhm… si que son ricas as omelettes sobre todo se lles botan pirixel…

Oín hai tempo que parece que a Dominique viña coa nai facendo o Camiño cara a Santiago – era
unha meniña- e no Marco das Pías foron asaltadas polas xentes do Ebanista. A nai morreu co
susto, tiña o corazón moi débil. De cómo chegou a Dominique á casa, din que por caridade dos
señores, de que se non tiña familia algunha. En fin que aí a tedes: Iso si escoitala falar francés é
unha delicia. C’est très belle

Agora que o acordo sei unha historia que escoitei cando lle ía á casa dos de Liz alá en terras de
Ferreira de Pallares…

E como dicía? Esta memoria… Cando inventarán pastillas para a memoria. Ah! Xa me vén:

                                       Asombrouse un friolés

                                   ao ver que xa dende a infancia

                                     todos os nenos de Francia

                                        sabían falar francés.

                                     Debe ser cousa do trasno

                                     dixo este homiño do Narla

                                    retorcendo o seu mostacho:

                                      Que para falar gabacho

                                      un fidalgo aquí en Ousá

                                       chegando a vello quizá

                                        o fale e seguro mal.

                                    E en Francia o fala un retaco

                     Fáltalle os sons duns violíns pero estache moi ben traída.

(soa a música Concerto para Dous violíns de Bach 24 segundos) Mira! Oíronme os meus irmáns!

(Retírase o trasno e entran D Filipe e Dª Ánxela)

D. Filipe: Como isto siga así imos ter que facer algo.




                                                                                                       68
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Dª Ánxela: Non sei a que te refires. A casa non a podemos abandonar que seguro que a gavela de
D. Isidro requisaría todo o que de valor puidésemos deixar ou peor aínda aproveitaríaa para se
instalar nela…

D. Filipe: Aínda non cho contei pero hoxe a facción, apareceu por Friol e avisou con boas palabras
ao recadador: -qué cariñosos! – que esquecese o cobro das constribucións agás quixese petróleo
e lume na súa casa…

Dª Ánxela: Mon Dieu!

D. Filipe: Din que non foron os de D. Isidro…

Dª Ánxela: Sería a gavela na que anda o que era alcalde de Guntín, que tamén anda tocando a
zoca por acó.

D. Filipe: Se ata D. Xerónimo anda nesas leas… Xa dicía teu pai que “cando o cura anda aos
peixes… que farán os seus fregueses” e boa razón tiña. Pero no que estabamos, poderiamos levar
canda nós todo canto de valor temos… transportable claro!

Dª Ánxela: Si oh! E quen ía facer o traslado? Tal e como están as cousas de que te fías para facer
unha cousa así? Hoxe horadez hai pouca. A palabra no existe. Non che son tempos de cambios.
Ben sabes como están os camiños.

D. Filipe: Muller, seguro que alguén poderiamos atopar que sexa de lei…

Dª Ánxela: De lei, de lei…! Filipiño: A fame non che ten lei. Ben o sabes. Será mellor esperar a ver
que pasa coas partidas.

D. Filipe: Non sei… pero algo temos que facer. Isto é un sen vivir.

Dª Ánxela: Veña imos cear.

(Vanse e soa a música)

Trasno: Estes dous mira que pasaron calamidades por faceren cartos. Veñen de casa humilde
pero aos poucos… Real que entraba na casa non volvía ver o sol. Sempre mirando de non gastar
máis do preciso. Sempre apetuñando… e para que? Para que lles veñan cada pouco os das
partidas e lles rillen o peto.

É o que eu digo. Hai que facer coma min que vivo ao día – no meu caso máis ben debía dicir que
vivo á noite – xa sabedes que o sol e a luz son os meus inimigos declarados.

Vou ver de tapar a fame… (Sae lizgairo. Soa música)

Sabela: (Cantaruxando. Entra a Dominique maila Antía) Vaia careto traedes… parecedes
estantigas.

Dominique e Antía: Traeremos Sabela, traeremos. Anda que imos cantar un pouquiño.




                                                                                                       69
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Sabela: Escoitade unha cousa. Eu nena sono, pero parva non. E vexo que tedes unha cara como se
tivésedes visto ao demo.

Dominique: O demo si. Ese D. Isidro non podía marchar ben loin

Sabela: Contade. No me deixedes así

Antía: Non te preocupes

Sabela: E como nono hei facer! Se andamos todos desacougados, empezando polo meu pai.

Dominique: Tes razón Sabela. Verás: fomos ata Cotá, anovar os escritos – que vai para un ano que
os fixemos e xa sabes que é como a contribución. Tes que actualiser os seus poderes e deixar os
cartos na maison de les écrits. De paso paramos a coller uns fromages…

Antía: Andaba toda a xente demudada. Os da gavela de D. Isidro sei que se disfrazaron de
soldados do exército e a tropa que alí se presentou para lles facer fronte e apresalos foi
completamente desarmada.

Dominique: Os que viñan poñer orde… quedaron ordonnés et désarmés. Xa ves! As risa que
botaban os facciosos escoitábanse na Retorta.

Antía: Son tempos revoltos e xa o eran na miña nenez. Falaba a miña avoa do Donigo – un señor
vido a menos das terras de Pallares, da casa dos Mariño- que andaba nas gavelas e sei que metía
medo.

Dominique: Pois Dª Ánxela parle par fois dun de Melide, o Alsediaño?

Antía: Mira para a sabida! Quererás dicir o Arcediago!

Sabela: Contoume o meu avó que andaba estas terras como se fosen o corredor da súa casa.

Antía: Moitas fixo…

Dominique: Non había facer? Di la madame que en Vilafiz e en San Martiño tous eran seus.

(entra D. Filipe)

D. Filipe: Xa vexo que voan as noticias… e iso que non chegaron os tempos do facebook. Andade á
cociña que está a miña dona esperando por vosoutras. (á filla) vai ti tamén Sabela (saen)

Teño que agochar os cortas que temos na casa. Calquera día chegan co pé cambiado e róubannos
todo o que tardamos tantos anos en xunta. Cada vez andan máis soltos estes carlistas do diaño e
poden facer calquera cousa.

O malo é atopar un sitio disimulado e seguro á vez… Pensareino pero vai ser mellor no lle dicir
nada a ninguén.

(soa a música e desaparece)



                                                                                                   70
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Trasno: Mira que andei tempo polas terras de Cea – alá en Ourense – e tiñan un pan que daba
xenio, pero o que concen nestas terras narlegas éche saboroso de máis. Mesmo non sei se botaría
uns quilos enriba, das enchentes que me dou… (dálle unha mordedela) Exquisito! Pena de non ter
atopado onde gardan o queixo… que senón a festa ía ser completa.

Non sei se vos teño falado da miña psiquiatra? Pois a teimuda di que debía manterme á liña. Que
cómpre algo de finezza para facer das miñas e que se dou en coller peso vou ter dificultade nos
meus movementos… pero a min pérdeme a boca… que queredes? Son así.

Hoxe pensaba pasarme por San Martiño, pero no che estaban os camiños para moita festa.
Calquera día… (tropeza cun caldeiro cheo de millo) Arre demo! A contar outra vez (senta e ponse a
contar nos grans) Un dous un dous… Pensándoo ben! Ben deito de non ter que ir á escola porque
a mestra moito me ía medir a badana…

Un dous un dous un dous…

(soa música)

D. Filipe: Xa o teño decidido, aproveitando que andamos amañando o valado de Chousón, que
caeu aí atrás por mor dunha tronada, vou meter os cartos nun cazolo e soterralo para que estean
seguros. Así só eu saberei deles e se por casualidade lles preguntan ás mulleres nada dirán porque
nada saben.

Vou sen perder tempo. Que agora seguro están co rosario e han estar ben ocupadas. Non han
notar a miña ausencia.

(soa a música)

Trasno:

                                      O D. Filipe ten medo

                                       de perder o capital.

                                 O de agochalo entes as pedras,

                                       é decisión atrevida,

                                     porque todo nesta vida

                                       pode saír do revés.

                                    Eu hei fisgar por se acaso.

                                  Aínda que para min os cartos

                                      é cousa sen interese.

                                     Vou mirar que vai facer.

(sae o trasno)

                                                                                                     71
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Dª Ánxela: Vou gardar o rosario. Nono vaia confundir o trasno con grans de millo e quede sen el.
(chamando por Dominique) Dominique! Viens-toi!

Dominique: Madame? Estaba na cociña en train de faire le café

Antía: (ao público) Haiche que ver o adiantados que che van os franceses. Para facer o café xa
usan o tren. E nós coñecémolo de oídas… Que din que vai chegar a Lugo.

Dª Ánxela: Pois deixa o que estás facendo que hai tempo non practico a túa lingua e non quero
perder o tren.

Dominique: Comme vous voulez!...

Dª Ánxela: Dime algo sinxeliño a ver se o dou pillado

Dominique: Le soleil tombe sur la montagne

Dª Ánxela: Iso é doado: O soldado tómbase na montaña.

Antía: Si… que debe ir canso o paisano.

Dominique: Madame: Soleil élle o sol. O sol cae na montaña.

Dª Ánxela: Parecíame algo tan evidente… e como os franceses sodes medio embrouillés, pensei
que…

Antía: A ver outra que eu, se me dá permiso a señora tamén quero aprender!

Dª Ánxela: Tes todo feito?

Antía: Teño

Dª Ánxela: (asente coa cabeza) Pois veña: Je vois sur la mer le petit bateau

Antía: Leva ao señor lamber que ten moito apetito?

(entra a Sabela correndo)

Sabela: Mamá! Vén a gavela cara a casa.

Dª Ánxela: E non está o meu Filipe!

Antía: Vouno buscar?

Dominique: Saíu hai un bo cacho…

Dª Ánxela: Si, vai en Trasmonte. Esperemos que veñan de boas…

(petan na porta)

D. Isidro: Viva D. Carlos e Pío Nono!



                                                                                                   72
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Dominique: Pío Nono? Nono entendo. Ah si! Os piononos que lle traían de pequena á miña nai. Si
oh lala biscoito con crema manxar de cardenais. Que gateaux très exquis.

Antía: Esta quéreme facer cre que os gatos nas Francias facían esquí… Érache boa!...

Dª Ánxela (aparte) Calade xa! Xa temos problemas de abondo.

D. Isidro (cortés) Oh! que ambiente máis refinado veño interromper! (cambiando de rexistro)
Onde está o teu home?

Dª Ánxela: Marchou resolver uns negocios con D. Benito Saavedra.

D. Isidro: Ese si que é un bo home. Un verdadeiro cabaleiro. Non coma outros. Deixémonos de
lerias… Necesitamos un par de bestas e comida.

Dª Ánxela: Por Deus! Se hai pouco viñeron vostedes e xa levaron o que quixeron. Hannos deixar
na miseria.

D. Isidro: Na miseria? Na miseria andamos nós por defender a tradición e os bos costumes.

Dª Ánxela: D. Isidro. Coñezo a súa familia e non entendo como pode andar vostede coma un
vulgar bandoleiro polas serras, defendendo non sei que trasnoitadas ideas. Pero iso é problema
seu. Nós vivimos tranquilos e non queremos ter máis problemas cós que ten unha familia
respectable.

D. Isidro: E eu tamén os coñezo de vello, señora, e sei que o pouco que vimos buscar non significa
nada na súa economía. (cambiando de rexistro) Veña vou ás cortes polas bestas (a Antía) Ti
tráeme un par de xamóns.

Antía: Nonos temos!

D. Isidro: Irei eu por eles…

Dª Ánxela: É certo o que di Antía. Pode se quere levar chourizos e lacóns pero xamóns xa os
levaron todos. Vaia mirar vostede o que hai. Nós non somos mentireiras!

D. Isidro: Tes sorte que hoxe no che veño pedir cartos… Voume que teño présa… Adeus. “Dios
Patria y Rey”!

(marcha e soa música)

Trasno: Esta noite creo que non vou facer trasnada ningunha. Fíxoa boa o D. Isidro.

Vouvos explicar (ese de ahí por favor preste atención) por que non pediu cartas na sús visita a
esta casa…

(case tropeza co caldeiro cheo de millo pero evítao)

Ben sabedes que non son de gardar secretos. De min poderían dicir que son un lingoreteiro e
levarían razón.


                                                                                                     73
Museo Fortaleza San Paio de Narla


O que hoxe vin… Cóntovolo que rebento.

Estaba agochado na casa do cura de Friol. A criada veña a prender cirios e eu veña apagarllos
(arremeda o feito) Ela acendía e eu apagaba. Asi pasei a tardiña. Nisto que chegan uns veciños
todos pesarosos. Que se a facción roubou todos os cartos da casa do recadador, que se a gavela
levou con eles á muller do xuís, á mestra da escola, ao cura…

Á criada do cura non a levaron – non sei se plo moito que pesa – pero levou un susto que perdeu
o coñecemento e acabóuseme o divertimento. Cominlle o caldo e lisquei. Á muller do xuíz, din
que como non paraba de falar, cos nervios que tiña, deixárona tirada nunha corredoira.

Xa vedes que comparado coa que está caendo o meu son vulgares divertimentos (nestas tropeza
co caldeiro, recolles uns grans e marcha para a cociña contando neles) un dous un dous… (entra o
matrimonio)

Dª Ánxela: Hoxe mentres non estabas viñeron os da paritda do Parga.

D. Filipe: Outra vez?

Dª Ánxela: Outra. E levaron dúas bestas e máis comida.

D. Filipe: Estes tomáronos polo Corte Inglés! Como D. Isidro descubra que temos máis do que el
cre non sei como nos irá!

Dª Ánxela: Pois hoxe falou de que nos coñecía de vello

D. Filipe: É verdade. Somos dun tempo e claro que coñece

Dª Ánxela: E que o que levaba, pouco significaba na nosa facenda. Xa ves…

D. Filipe: Non te preocupes que os cartos téñoos ben gardados e non han de dar con eles. No
peor dos casos marchamos e xa viremos buscalos.

Dª Ánxela: E onde os agochaches?

D. Filipe: Confía en min. Esperemos que esta tronada non tarde moito en pasar. Malo será!

Dª Ánxela: Malo será? Non entendo que queres dicir…

D. Filipe: Vese que no segues as campaños do Gadis… Xa anoitece. Vamos cear que traio fame
(soa música)

Sabela: Cando me aprendes a cantiga que dixeches que me ías aprender?

Dominique: Oh lala. Tu veux chanter avec moi? Pois iso está feito

Escoita:

                                   Dans la forêt lointaine (bis)

                                    On entend le coucou (bis)


                                                                                                   74
Museo Fortaleza San Paio de Narla


                                   Du haut de son grand chêne

                                        Il répond au hibou:

                                        “ Coucou, coucou”

                                       On entend le coucou.

(Entrando Antía)

Antía: Moito “xantar” pero … ulir… Non cheiras como se houbese lume?

Dominique: De xantar nada chérie, que non é hora. En todo caso “chanter” et j’ai le nez bouché e
non ulo nada. (mira pola ventá) O que si vexo é como fume ao lonxe…

Antía: O que eu digo!

Dominique: Ao mellor están coas queimas do Entroido

Antía: Non, muller que aínda non empezan ata a semana que vén.

Dominique: Pois como non sexa a néboa…

Antía: Podería pero o cheiro é a queimado

Dominique: Xa. On sent le brûlé, pero a min que me rexistren…

(vanse e soa música)

Trasno: Teñen bo olfacto e boa vista respectivamente!

Os realistas prendéronlle lume aos arquivos municipais, para que os mozos no sexan chamados a
quintas e non teñan que ir servir ao exército. E montaron un fumazo do demo!

Sei que chamaron aos bombeiros e este estaban rezándolle a San Antoliano e deixáronos co cu ao
aire. Mellor dito co cu queimado.

Isto tiña que contalo eu. O meu é contar grans pero como xa sabedes que son un boca rachada
non podo gardar nada en secreto.

E prefería no te que contalo pero pódeme a …

As tropelías carlistas xa vedes que foron moitas… pero foron, foron por sorte, rematando.

A vida volveu ao seu e os caciques volveron a ser caciques, os curas curas, e os labregos labregos.
E os trasnos ao noso, coma sempre.

A tranquilidade fíxose dona destas terras…

A orde volveu imperar: Os señores seguiron sendo señores e os campesiños campesiños

A Dominique empezou a dar pasantía de francés. Tivo moito éxito entre a xente pacega.


                                                                                                      75
Museo Fortaleza San Paio de Narla


A Antía seguiu na casa

Sabela medrou, casou, tivo fillos e mesmo netos.

D. Filipe, home xa entrado en anos – hoxe diríamos que se le foi a pinza – en verdade perdeu a
chaveta e con ela a chave dos cartos soterrados.

Dª Ánxela morreu de pena por ver ao seu home feito un tolitatis.

E os cartos, o tesouro agochado por D. Filipe quedou así, agochado para sempre.

Se tedes sorte ao mellor dades con él.

Aburiño

(soa a música)

Trasno: Grazas polos aplausos. Moitas grazas. Xa vexo que había présa por marchar… pero isto
non rematou que isto ten segunda parte. Ou é que tedes intención de ir na procura do tesouro..?

Pobriños… madía leva! Coa crise que temos enriba –mellor dito coa crise que sufrimos os de
abaixo -, seguro que os cartiños do D. Filipe caían ben nos vosos petos… e nos meus

Pois oíde: Pasaron cen anos. Situádevos. (Música organista!) (soa Wakeman) Esta era a música
deses anos.

Non vos soa? A min a verdade é que tampouco. Cambia a pista organista! (soa “Eres tú”) Esta ao
mellor sí.

Pois iso: Anos setenta do século XX. Poñamos 1973

Home: Hoxe viña no Progreso que atoparan un cacharro con 800 moedas das antigas. Xa sabes
duros de prata, onzas de ouro, reais,…

Muller: Sei que tiveron sorte!

Home: Madía leva. Sei que foi un home a unha droguería para mercar algo con que limpalas.

Muller: Déixame ver o xornal… Sei que estaban metidas nun caneco de barro nun valado…

Home: Ese paisano tivo sorte…

Muller: Sei que queres vendelas.

Home: Aínda lle han dar uns cartiños

Muller: Darán oh darán… Que sería o que as escondeu?

Home: Pois xa debía ter boa fortuna porque 800 moedas sonche moedas abondas.

Muller: E digo que a familia… ou moito tiña ou moito as botou en falta



                                                                                                  76
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Home: Iso de agochar as cousas de valor sen dicirllo a ninguén ten os seus riscos.

Muller: Os herdeiros, se os tiñan, que quedarían amolados…

Home: Si, pero mira ao paisano este que sen xogar á lotería tocoulle o gordo…

Muller: E que será?

(soa a mesma música)

Trasno: Eu ben vedes que cambiei de século pero sigo coa mesma dedicación e mesmo olfacto.

Cambie de psiquiatra iso si. Agora trátome cunha psicoanalista arxentina que curar non sei se me
curará – teño que dicir que o meu caso é difícil porque que eu recorde levo tres séculos que nin
para adiante ni para atrás – pero aprenderme a falar horas e horas e non dicir nada ou case nada
que é o mesmo máis non dá igual…

Fabulosa. Agora estou enxébere. Feliz vamos. Non podo coller nada porque sei que na Arxentina
o de coller (que vos vou contar)… pero manexo mi auto por la verda mientras platico cos meus
amigos das miñas oscilacións psicosomáticas. Fabuloso che!

(música)

Home: E sabías que o Manuel de Casa do Castro, mercou un tractor?

Muller: Seino agora que mo dis. Senón nono sabía.

Home: Xa!

Muller: E logo? Tocoulle a quiniela?

Home: Non

Muller: Herdou?

Home: Non. Acordas o que lemos outro día no Progreso

Muller: O do tesouro?

Home: Foiche el o que atopou. Caeulle o valado do Chousón e atopou unha vasilla chea de
moedas.

Muller: Contos. Sonche contos.

Home: Así mo contou o D. Vicente. Ao parecer déronlle unha chea de cartos polas moedas.

Muller: Contos. Eses sonche contos.

Home: Contos ou non, tenche un Masey Ferguson 1075 de moito sandiós. O mellorciño que hai
no mercado.

Muller: E iso ha custar moito…

                                                                                                   77
Museo Fortaleza San Paio de Narla


Home: Moitos máis cartos dos que daremos xuntado ti e máis eu.

Muller: Mesmo para atopar tesouros hai que te sorte!

(soa música)

Trasno: Agora si que remata este divertimento. Déixovos que teño cita coa psicoanalista e no lle
gusta que chegues tarde á consulta di “que o tempo é ouro” aínda que eu non o creo.




                                                                                                   78
Museo Fortaleza San Paio de Narla




5.6. Programa Museoloxía social

Día Mudial do Alzheimer




                                                                      79
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    80
Museo Fortaleza San Paio de Narla



Día Internacional da Loita contra a violencia de xénero

      O 17 de decembro de 1999, a través da resolución 54/134, a Asemblea
Xeral da ONU declarou o 25 de novembro como o Día Internacional da Loita
contra a Violencia de Xénero, e invitou aos gobernos, as organizacións
internacionais e as organizacións non gobernamentais a que organicen nese día
actividades dirixidas a sensibilizar á opinión pública respecto ao problema da
violencia contra a muller.Desde 1981, as militantes en favor do dereito da muller
observan o 25 de novembro como o día contra a violencia. A data foi elixida como
conmemoración do brutal asasinato en 1960 das tres irmás Mirabal, activistas
políticas da República Dominicana, por orde do gobernante dominicano Rafael
Trujillo (1930-1961). O 20 de decembro de 1993, a Asemblea Xeral aprobou a
Declaración sobre a eliminación da violencia contra a muller (A/RES/48/104).




                                                                                      81
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Día da muller traballadora

      Durante o mes de marzo e con motivo do Día Internacional da Muller, as
áreas de Cultura e Turismo e Benestar e Deporte, respectivamente, dependentes
da Vicepresidencia Primeira da Deputación de Lugo, desenvolverán un amplo
programa de actividades artísticas multidisciplinares que se desenvolverán nos
catro museos que conforman a Rede Museística, baixo o título A arte de ser
muller nun mundo por compartir 4.0.

      Entre todos e todas, e con todos e todas, queremos conmemorar o día 8
marzo e darlles visibilidade e apoio mediante a canle da arte e da cultura, ás
demandas que significaron avances na vida de millóns de mulleres. Toda a
programación comparte un desexo común: superar a violencia e a pobreza para
construír o mundo que procure a paz, a xustiza, a liberdade, a igualdade e a
solidariedade.



                                                                                    82
Museo Fortaleza San Paio de Narla



      Dende a programación estratéxica da Rede Museística e baixo o lema
“Museo para todos e todas, entre todas e todos” , en cumprimento do sinalado na
Lei Orgánica 3/2007 do 22 de marzo para a igualdade efectiva de mulleres e
homes. No artigo 26.2 establécese que os distintos organismos, entes e demais
estruturas das administracións públicas que de xeito directo ou indirecto
configuren a rede pública de xestión cultural, debemos desenvolver iniciativas
destinadas a favorecer a promoción específica das mulleres na cultura e combater
a súa discriminación estrutural, e ao mesmo tempo, xerar políticas activas de
axuda á creación e produción artística de autoría feminina.

      Dentro do programa de actividades complementarias da exposición “A arte
de ser muller nun mundo por copmpartir 4.0” propóñense obradoiros abertos a
todos os públicos.

Muller no rural es os oficios tradicionais , amasando o eido




                                                                                        83
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    84
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Día internacional das persoas co discapacidade

      Baixo    o    lema    REDE     MUSEÍSTICA,       MUSEOS         SOCIALMENTE
RESPONSABLES o Departamento de Accesibilidade e Capacidades Diferentes
da Rede Museística da Deputación de Lugo programa para os meses de
decembro 2012 e xaneiro 2013 unha serie de actos e actividades nos catro
museos que teñen como obxectivo o entendemento intercultural e a visibilidade
da diversidade.

Programa

      Desde a xerencia dos museos integrados na Rede Museística (Museo
Fortaleza de San Paio de Narla, Museo Pazo de Tor, Museo Provincial do Mar e o
Museo Provincial de Lugo) defendemos e practicamos unha nova forma de
entender a actividade nos museos: museos sociais e solidarios, museos sempre
vencellados á súa comunidade, museos accesibles, museos de proximidade...

      Por tanto, desde o departamento de Accesibilidade e Capacidades
Diferentes da Rede Museística da Deputación de Lugo apostamos con decisión
polo entendemento intercultural e pola visibilidade da diversidade.

      Con motivo de celebrarmos o 3 de decembro o Día Internacional das
Persoas con Discapacidade, preparamos unha serie de actividades que se van
desenvolver desde esa data e ata xaneiro de 2013 nos catro museos da Rede
para reflexionar sobre a biodiversidade cultural e social.




                                                                                         85
Museo Fortaleza San Paio de Narla



      Desde a cooperación e a colaboración pretendemos que os museos sexan
lugares de convivencia, espazos onde o diferente poida converxer e cos
obradoiros, exposicións, proxeccións, visitas guiadas, debates, intervencións e
participación en diversos foros, propoñémonos fomentar o coñecemento mutuo a
través do diálogo e do intercambio de experiencias.

Entre todos e todas, por un futuro máis xusto, social e solidario.

Laboratorio de sensacións




5.7. Programa de Exposicións

Exposición Fotografía a cegas

      Exposición que amosa os traballos resultantes dunha experiencia pioneira
na que participaron 7 persoas invidentes (Trinidad Canosa, Eladio Fernández,
Antonio Fernández, Antonio López, Ángeles Miguélez, Manuel Paz Sánchez e
Pilar Yáñez), a terapeuta Mercedes Cabada, os fotógrafos, Iago Eireos, Germán
Limeres, Xosé Reigosa e Antonio López, e Henrique Lamas, autor da gravación


                                                                                         86
Museo Fortaleza San Paio de Narla



que documenta a experiencia. Coordinou, Encana Lago, xerente da Rede
Museística.




EXPOSICIÓN: Marionetas e contos do mundo. Colección de Pedro Lavado
Paradinas.

      A colección de monicreques e marionetas de Pedro Lavado Paradinas, que
configuran o seu singular Museo Utoplía, non é só un conxunto de obxectos
procedentes de todo o mundo, senón que lle engade á rareza das pezas e á súa
procedencia exótica contos e lendas que forman parte da tradición oral e teatral
de moitas culturas.

      Monicreques e marionetas formaron parte da versión didáctica e amena de
historias do Mahabarata e do Ramayana hindú, de ritos e maxia no mundo
africano, anécdotas e historietas de pícaros como Nasredin, Yehá, Guignol,
Arlequín, Gorgorito, Punch Kasperle, Petrouska ou Wolf, por só citar algúns dos

                                                                                     87
Museo Fortaleza San Paio de Narla



protagonistas máis famosos do elenco teatral e naturalmente de todas as fábulas
e contos que oímos de pequenos e que nos chegaron a través das recompilacións
de Fedro, Esopo, Iriarte, Samaniego, Fenelón, os irmáns Grimm, Andersen ou
Perrault.

       Por todo isto, esta exposición, presentada hoxe no Museo de Lugo, quere
ofrecerlle ao gran público, e non só aos pequenos senón tamén aos máis
maiores, unha mostra de como as historias se van adaptando aos novos tempos e
creando novas personaxes, entre as que destacan as actuais marionetas de
Barrio Sésamo, os Fraggle, Dora, Pocoyó, Trancas e Barrancas e outros mil
personaxes habituais xa nos programas de televisión.

       A exposición Marionetas e Contos do mundo, no Museo de Lugo, ofrece
pezas de madeira tallada e policromadas con pan de ouro procedentes de
Birmania. Outras de gran formato de Sri Lanka, unha curiosa colección de pezas
de madeira, cabaza e vestidos de tela reciclados procedente de Togo, Benin e
Mali. Pezas a cabalo entre o rito e a maxia e como nalgún caso usadas para os
rituais tras o nacemento, coñecidas como máscaras gueledé. Hai pezas de
Uzbekistán, México, checas, inglesas, alemás, francesas e españolas e, como
non podía faltar nestas próximas festas, marionetas co tema do Belén e en
especial as do Belén animado de Tirisiti en Alcoi, Alacante, un dos exemplos máis
curiosos da tradición e patrimonio intanxible na España actual.

       A colección de Pedro Lavado, que conta con máis de dúas mil marionetas
e monicreques de todo o mundo, e das que aquí se mostran duascentas, busca
un lugar onde asentarse definitivamente para que nenos e adultos sigan soñando
con esas historias e contos.




                                                                                       88
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    89
Museo Fortaleza San Paio de Narla




5.8. Programa de cine


Festival Internacional Euroárabe Amal
      O deputado delegado da Área de Cultura e Turismo da Deputación de
Lugo, Mario Outeiro Iglesias, xunto a Ghaleb Jaber Martínez, director del Festival
Internacional de Cine Euroárabe Amal, presentaron o ciclo Mostras AMAL que
promove a Fundación Araguaney-Puente de Culturas e que se vai desenvolver
nos catro museos dependentes da Rede Museística da Deputación na semana
entre o 19 e o 23 de marzo de 2012




                                                                                      90
Museo Fortaleza San Paio de Narla




Temática: Inmigración
Martes, 20 de marzo, 19:00 h.: Os esquecidos de Cassis (71„).
Mércores, 21 de marzo, 19:00 h.: Al Madina (14 „) A autoridade (10„) Deus, o mar
e a noite (25„).
Xoves, 22 de marzo, 19:00 h.: Salah Azzaz (22‟) Beirut (17 „) Bumerán (26 „).
Venres, 23 de marzo, 19:00 h.: Queimando o Estreito (50‟).


       Dentro do programa de actividades de Nadal dos museos da Rede
Museística, en colaboración coa Fundación Araguaney, e no apartado de diálogos
multiculturais, os catro museos integrados nesta rede dependente da área de
Cultura e Turismo da Deputación de Lugo programan para os próximos días cine
euroárabe para grandes e pequenos.
         Ostora. Director: Hani Kichi. Ano: 2012. País de produción: Emiratos
Árabes Unidos. Duración: 07 min. Unha serea chamada Erato, que vive nas
profundidades do océano, e vítima da súa propia curiosidade debe enfrontarse ás
leis do mar.
       Carta a Sasha. Curtametraxe documental. Director: Javier Reverte, Andoni
Jaén . Ano 2012. España. 15 min. Fatma, que vive no campo de refuxiados de
Asuerd na Hamada do deserto alxeriano, escoitará na televisión unha noticia que
lle dará unha grande idea... contactar cunha nena ao outro lado do Atlántico:
Sasha, unha das fillas do presidente Obama.



                                                                                       91
Museo Fortaleza San Paio de Narla




5.9. Revista Oral
Revista Oral Castronela nº1


      Revista oral de periodicidade anual, editada polo Museo Fortaleza San
Paio de Narla (Rede Museística da Deputación de Lugo).




                                                                                    92
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    93
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    94
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    95
Museo Fortaleza San Paio de Narla




                                    96
Museo Fortaleza San Paio de Narla



5.10. Programa de Recursos educativos


Obradoiro Quen dá a volta á tortilla?, un proxecto para reflexionar sobre
roles de xénero nas coleccións de arte dos museos




       Os museos da Rede Museística dependente da área de Cultura e Turismo
da Deputación de Lugo foron seleccionados en representación de Galicia para
participar no proxecto Quen lle dá a volta á tortilla. Homes, mulleres, xénero e
roles nas coleccións de tres museos provinciais, unha iniciativa na que participan
o Museo de Bellas Artes de Murcia (MuBAM) e o Museo de León. Neste proxecto,
xestionado polo colectivo Medusa Mediación e subvencionado polo Ministerio de
Cultura, interveñen como representantes dos respectivos museos Luís Grau
(director do Museo de León), Juan Sandoval (director do Museo de Murcia) e
Encarna Lago (xerente da Rede Museística de Lugo). Convócanse obradoiros e
prepárase unha exposición itinerante coas creacións dos asistentes e d@s
artistas invitad@s, entre eles @s galeg@s Noa Persán, Paula Cabaleiro e Iago
Eireos.
       Quen lle dá a volta á tortilla? propón virar, repensar moitos conceptos tradicionais
relacionados co xénero como sinónimo de “cuestións da muller”. Así, o discurso deste reivindica a
liberdade do ser feminino e tamén do ser masculino: que papel deben cumprir? Que actitudes se
ven mal nel ou nela?



                                                                                                    97
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio
Memoria 2012 san paio

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch

Equal opportunities for all among urban poor populations
Equal opportunities for all among urban poor populationsEqual opportunities for all among urban poor populations
Equal opportunities for all among urban poor populations
Aleja Verna Salando
 
Satomar_katalog_2016_120
Satomar_katalog_2016_120Satomar_katalog_2016_120
Satomar_katalog_2016_120
radekbabicek
 
Vulp
VulpVulp
Peter Pichler Tajikistan Donor Principle presentation jan10
Peter Pichler Tajikistan Donor Principle presentation jan10Peter Pichler Tajikistan Donor Principle presentation jan10
Peter Pichler Tajikistan Donor Principle presentation jan10
Peter Pichler
 
Crisis colonial equipo batalla de la victoria febrero 2013
Crisis colonial equipo batalla de la victoria febrero 2013Crisis colonial equipo batalla de la victoria febrero 2013
Crisis colonial equipo batalla de la victoria febrero 2013
nidiancastillo
 

Andere mochten auch (17)

2010 Product Guide
2010  Product Guide2010  Product Guide
2010 Product Guide
 
Pocket pc & medicina (docencia 2008)
Pocket pc & medicina (docencia 2008)Pocket pc & medicina (docencia 2008)
Pocket pc & medicina (docencia 2008)
 
Equal opportunities for all among urban poor populations
Equal opportunities for all among urban poor populationsEqual opportunities for all among urban poor populations
Equal opportunities for all among urban poor populations
 
Satomar_katalog_2016_120
Satomar_katalog_2016_120Satomar_katalog_2016_120
Satomar_katalog_2016_120
 
Framework JEE - Devon
Framework JEE - DevonFramework JEE - Devon
Framework JEE - Devon
 
Magical startups (en)
Magical startups (en) Magical startups (en)
Magical startups (en)
 
9 equita michael brient legal
9 equita michael brient legal9 equita michael brient legal
9 equita michael brient legal
 
2013 PF ALMUDÉVAR
2013 PF ALMUDÉVAR2013 PF ALMUDÉVAR
2013 PF ALMUDÉVAR
 
Indice rm 2013
Indice  rm 2013Indice  rm 2013
Indice rm 2013
 
Curriculum Vitae Juan Carlos G. Sosa Rivas - ABI
Curriculum Vitae Juan Carlos G. Sosa Rivas - ABICurriculum Vitae Juan Carlos G. Sosa Rivas - ABI
Curriculum Vitae Juan Carlos G. Sosa Rivas - ABI
 
Vulp
VulpVulp
Vulp
 
Adobe PDF and LiveCycle ES Security
Adobe PDF and LiveCycle ES SecurityAdobe PDF and LiveCycle ES Security
Adobe PDF and LiveCycle ES Security
 
Peter Pichler Tajikistan Donor Principle presentation jan10
Peter Pichler Tajikistan Donor Principle presentation jan10Peter Pichler Tajikistan Donor Principle presentation jan10
Peter Pichler Tajikistan Donor Principle presentation jan10
 
Installation instructions for retrofitting a cruise control regulator in the ...
Installation instructions for retrofitting a cruise control regulator in the ...Installation instructions for retrofitting a cruise control regulator in the ...
Installation instructions for retrofitting a cruise control regulator in the ...
 
Ensayo final
Ensayo finalEnsayo final
Ensayo final
 
Crisis colonial equipo batalla de la victoria febrero 2013
Crisis colonial equipo batalla de la victoria febrero 2013Crisis colonial equipo batalla de la victoria febrero 2013
Crisis colonial equipo batalla de la victoria febrero 2013
 
Arte Y La Revlucion Industrial
Arte Y La Revlucion IndustrialArte Y La Revlucion Industrial
Arte Y La Revlucion Industrial
 

Ähnlich wie Memoria 2012 san paio (6)

Memoria 2015 san paio
Memoria 2015 san paioMemoria 2015 san paio
Memoria 2015 san paio
 
Memoria 2011 san paio
Memoria 2011 san paioMemoria 2011 san paio
Memoria 2011 san paio
 
Memoria 2011 mar
Memoria 2011 marMemoria 2011 mar
Memoria 2011 mar
 
Memoria 2019 san paio
Memoria 2019 san paioMemoria 2019 san paio
Memoria 2019 san paio
 
Memoria 2009-Rede Museística - Esquemática Museo Fortaleza De San Paio De Narla
Memoria 2009-Rede Museística - Esquemática Museo Fortaleza De San Paio De NarlaMemoria 2009-Rede Museística - Esquemática Museo Fortaleza De San Paio De Narla
Memoria 2009-Rede Museística - Esquemática Museo Fortaleza De San Paio De Narla
 
Memoria 2018 San Paio
Memoria 2018 San PaioMemoria 2018 San Paio
Memoria 2018 San Paio
 

Mehr von rmplugo

VII Xornadas Carballo Vivo
VII Xornadas Carballo VivoVII Xornadas Carballo Vivo
VII Xornadas Carballo Vivo
rmplugo
 
2015 05 15 foto palabra facebook
2015 05 15 foto palabra facebook2015 05 15 foto palabra facebook
2015 05 15 foto palabra facebook
rmplugo
 

Mehr von rmplugo (20)

mptor_memoria_2019 definitiva
mptor_memoria_2019 definitivamptor_memoria_2019 definitiva
mptor_memoria_2019 definitiva
 
Memoria 2019 mar
Memoria 2019 marMemoria 2019 mar
Memoria 2019 mar
 
Guia pictogramas san paio de narla
Guia pictogramas san paio de narlaGuia pictogramas san paio de narla
Guia pictogramas san paio de narla
 
Guia pictogramas pazo de tor
Guia pictogramas pazo de torGuia pictogramas pazo de tor
Guia pictogramas pazo de tor
 
Guia pictogramas museo Lugo
Guia pictogramas museo LugoGuia pictogramas museo Lugo
Guia pictogramas museo Lugo
 
Programa Rede Semana Museos 2019
Programa Rede Semana Museos 2019Programa Rede Semana Museos 2019
Programa Rede Semana Museos 2019
 
VII Xornadas Carballo Vivo
VII Xornadas Carballo VivoVII Xornadas Carballo Vivo
VII Xornadas Carballo Vivo
 
Egipto
EgiptoEgipto
Egipto
 
Mpl egipto
Mpl  egiptoMpl  egipto
Mpl egipto
 
IV Congreso Xéneros, Museos, Arte e Educación
IV Congreso Xéneros, Museos, Arte e EducaciónIV Congreso Xéneros, Museos, Arte e Educación
IV Congreso Xéneros, Museos, Arte e Educación
 
Resume anual 2015 museo do mar
Resume anual 2015 museo do marResume anual 2015 museo do mar
Resume anual 2015 museo do mar
 
Resume anual 2015 san paio
Resume anual 2015 san paioResume anual 2015 san paio
Resume anual 2015 san paio
 
Resume anual 2015 pazo de tor
Resume anual 2015 pazo de torResume anual 2015 pazo de tor
Resume anual 2015 pazo de tor
 
De museo a museo
De museo a museoDe museo a museo
De museo a museo
 
Nadal 2015 na rede museística
Nadal 2015 na rede museísticaNadal 2015 na rede museística
Nadal 2015 na rede museística
 
Noite museos
Noite museosNoite museos
Noite museos
 
2015 05 15 foto palabra facebook
2015 05 15 foto palabra facebook2015 05 15 foto palabra facebook
2015 05 15 foto palabra facebook
 
Programa Día Internacional dos museos 2015
Programa Día Internacional dos museos 2015Programa Día Internacional dos museos 2015
Programa Día Internacional dos museos 2015
 
Proxecto xaponesas
Proxecto xaponesasProxecto xaponesas
Proxecto xaponesas
 
A CONTACONTOS CHARO PITA EN SAN PAIO DE NARLA
A CONTACONTOS CHARO PITA EN SAN PAIO DE NARLAA CONTACONTOS CHARO PITA EN SAN PAIO DE NARLA
A CONTACONTOS CHARO PITA EN SAN PAIO DE NARLA
 

Memoria 2012 san paio

  • 1. MEMORIA 2012 MUSEO FORTALEZA SAN PAIO DE NARLA REDE MUSEÍSTICA GAÑADORA DOS V PREMIOS SOLIDARIOS ONCE-GALICIA NA CATERGORÍA “ACCESIBILIDADE UNIVERSAL”
  • 2. Museo Fortaleza San Paio de Narla INDICE 1. LIMIAR ................................................................................................................ 2 2. ESTADISTICA ANUAL DE VISITANTES ........................................................... 3 3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO ..................................................................... 9 4. PROGRAMA DIDÁCTICO .................................................................................. 9 4.1. ACTIVIDADES ESCOLARES ............................................................. 9 4.2. OBRADOIROS DE VERÁN .............................................................. 28 4.3. OBRADOIROS DE NADAL............................................................... 39 5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL ............................................................ 46 5.1. PREMIOS E DISTINCIÓNS ............................................................... 46 5.2. PROGRAMA INTERXERACIONAL .................................................. 48 5.3. PROGRAMA DA TERCEIRA IDADE ................................................ 51 5.4. PROGRAMA DE OCIO-TURÍSMO.................................................... 52 5.5. SEMANA DOS MUSEOS .................................................................. 54 5.6. PROGRAMA MUSEOLOXÍA SOCIAL .............................................. 78 5.7. PROGRAMA DE EXPOSICIÓNS ...................................................... 85 5.8. PROGRAMA DE CINE ...................................................................... 89 5.9. REVISTA ORAL ................................................................................ 91 5.10. PROGRAMA DE RECURSOS EDUCATIVOS ................................ 96 5.11. PROGRAMA DISCAPACIDADE ................................................... 106 6. PROGRAMA DE CONSERVACION ............................................................... 108 7. PROGRAMA DE COLECCIÓNS .................................................................... 108 8. PROGRAMA DE PERSOAL ........................................................................... 108 9. PROGRAMA ECONÓMICO ............................................................................ 108 10. PUBLICACIÓNS ........................................................................................... 108 1
  • 3. Museo Fortaleza San Paio de Narla 1. LIMIAR Un museo é un espazo onde nos reflexamos nosoutros mesmos. O Museo Fortaleza San Paio de Narla trata de facelo a través dos seus contidos e das súas experiencias pedagóxicas proxectándoas hacia os distintos colectivos da sociedade. San Paio de Narla é un museo de cercania, que se marca como obxectivo traballar en plan comunitario no seu contorno social. Hoxe en día abreu as súas coleccións a diversos pobos e culturas, traballando con distintos colectivos; escolares coas súas programacións e talleres didácticos, adultos “Reminiscencias do pasado” tratamosd e aprender cos nosos maiores, co mundo dos discapacitados psíquicos e físicos, e co mundo da arte, exposicións de artistas contemporáneoss e cos obradoiros de Nadal, semana santa e verán. San Paio de Narla un museo onde a historia se converte en experiencia didáctica. 2
  • 4. Museo Fortaleza San Paio de Narla 2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES. Xaneiro Nº total de visitantes 360 2 grupos escolares 90 Visitas individuais 270 Febreiro Nº total de visitantes 665 7 grupos adultos 270 Visitas individuais 395 Marzo Nº total de visitantes 1703 17 grupos escolares 526 13 grupos adultos 483 Visitas individuais 694 Abril Nº total de visitantes 1089 4 grupos escolares 150 3 grupos adultos 140 Visitas individuais 799 Maio Nº total de visitantes 1420 16 grupos escolares 563 5 grupo adultos 244 Visitas individuais 613 Xuño Nº total de visitantes 1489 12 grupos escolares 520 9 grupos adultos 325 3
  • 5. Museo Fortaleza San Paio de Narla Visitas individuais 644 Xullo Nº total de visitantes 1212 2 Obradoiros 80 9 grupos adultos 320 Visitas individuais 812 Agosto Nº total de visitantes 2208 7 Obradoiros 425 1 grupo adultos 50 Visitas individuais 1733 Setembro Nº total de visitantes 1182 4 grupos adultos 290 Visitas individuais 892 Outubro Nº total de visitantes 1077 7 grupos adultos 322 Visitas individuais 755 Novembro Nº total de visitantes 818 9 grupos escolares 293 2 grupos adultos 97 Visitas individuais 428 Decembro Nº total de visitantes 854 8 grupos escolares 320 Visitas individuais 534 4
  • 6. Museo Fortaleza San Paio de Narla Total visitantes anuais 14077 Gráfica comparativa dos anos 2011-2012 2500 MUSEO FORTALEZA SAN PAIO DE NARLA 2208 2000 1703 1500 1489 1420 1212 1275 1182 1369 1077 1216 1089 1200 1000 1063 1088 896 889 871 763 854 691 818 665 500 395 360 0 Ano 2011 Ano 2012 5
  • 7. Museo Fortaleza San Paio de Narla Por número de visitantes 2500 2208 2000 1703 1420 1489 1500 1212 1182 1089 1077 1000 818 854 665 500 360 0 Por idades 0-10 14% 11-14 23% 15-18 7% 19-25 26-40 6% 41-65 4% 66 29% 17% 6
  • 8. Museo Fortaleza San Paio de Narla 7000 Por Procedencias 6423 6000 5000 4000 2945 2744 3000 2000 1000 284 314 42 53 52 154 0 25151 80216 322 24 25 34 2 48 141 LUGO CIDADE LUGO PROVINCIA GALICIA ANDALUCIA ARAGON ASTURIAS BALEARES CANARIAS CANTABRIA CATALUÑA CASTILLA-LEON CASTILLA-LA MANCHA EUSKADI EXTREMADURA MADRID MURCIA NAVARRA LA RIOJA VALENCIA ESTRANXEIROS Por días da semana 3391 2844 DOMINGO 2142 SABADO VENRES 2252 XOVES 1738 MERCORES 1580 MARTES LUNS 30 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 7
  • 9. Museo Fortaleza San Paio de Narla 8
  • 10. Museo Fortaleza San Paio de Narla 3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO Cambio de billa no lavabo do baño de homes Colocación de armarios para gardar pezas no almacén Limpeza dos accesos e plataforma do castro da fortaleza varias veces ao ano Conservación de infraestruturas Reposición de sistema de iluminación, por parte do servizo de mantemento da Deputación, cando son de fácil reposición e urxencia son reparadas polo persoal da fortaleza. (DURANTE TODO ANO SEGUNDO HAI AS INCIDENCIAS) Desratización varias veces ao ano, cada tres meses. Recollida de auga, control lexionella e potabilidade. Router novo, xa que se estropeou ca tormenta (MAIO) Arranxo da cisterna (OUTUBRO) Arranxouse a porta de de cristal da entrada (NOVEMBRO) Arranxo de deshumificadores (DECEMBRO) 4. PROGRAMA DIDÁCTICO 4.1. Actividades escolares Ao longo do curso ofrécese a posibilidade de solicitar dous tipos de visitas: guiada e con actividade. Para realizar estas visitas é necesario a concertación previa das mesmas, concertando con departamento de didáctica. Visita de iniciación: 9
  • 11. Museo Fortaleza San Paio de Narla Comprende un recorrido por todo o castelo, recomendase para os grupos que visitan o centro por primeira vez, independentemente do seu nivel educativo. Duración aproximada de 60 minutos. Para un mellor aproveitamento do Museo Fortaleza San Paio de Narla, xa que existe unha variedade e riqueza de contidos, e na procura dun novo concepto de visita máis participativa, como alternativa as tradicionais visitas guiadas e que implique a colaboración directa de profesores e alumnos, ofrecemos no 2011 un programa de itinerarios os distintos niveis de ensino: O Castelo encantado O Porvir do pasado O Labirinto do Castelo Un Museo de Lendas O xogo de verbas Na lareira A bela durminte 10
  • 12. Museo Fortaleza San Paio de Narla Visita de iniciación Nivel: Todos os ciclos Data: Curso escolar Obxectivo: Comprender que a as sociedades actuais están condicionadas polo seu pasado histórico. Recoñecer as ferramentas e analizar a súa evolución e continuidade, así como a necesidade de conservalas para outras xeracións. O Castelo encantado Nivel: 1º e 2º ciclo de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Identificar as distintas clases sociais; servos, señorío e cabaleiros meirande os recursos que nos ofrecen as diferentes salas do museo. 11
  • 13. Museo Fortaleza San Paio de Narla O Porvir do pasado San Paio de Narla é un museo axente para o coñecemento da vida pasado dos nosos devanceiros, museos que deben de ser, e son, activos na educación dos nosas xeracións. Nivel: ESO e BAC Data: Curso escolar Obxectivo: Estudar o paso do tempo, no que se desenvolve o señorío de San Paio de Narla, así como as distintas salas, a través da Lenda da Cova da Serpe. O Labirinto do Castelo 12
  • 14. Museo Fortaleza San Paio de Narla Nivel: ESO e BAC Data: Curso escolar Obxectivo: Coñecer a etnografía e desenvolver a creatividade do alumnado sendo conscientes da importancia do pasado para comprender e presente. Un Museo en Lendas Nivel: 3º Ciclo de Primaria, ESO e BAC Data: Curso escolar Obxectivo: Coñecer a literatura e a mitoloxía popular do Concello de Friol a través da comunicación cos nosos maiores. 13
  • 15. Museo Fortaleza San Paio de Narla O xogo de verbas Nivel: 4º,5º e 6º Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Aproveitar a riqueza e a variedade do patrimonio cultural, tomando conciencia da importancia do pasado para comprender o presente; para espertar o interese polas visitas aos museo motivamos con xogos. 14
  • 16. Museo Fortaleza San Paio de Narla A) Nesta fotografía sinala o nome desta peza B) ¿Sabes o nome de peza que vai do guindastre ó caldeiro? C) O guindastre recibe tamén o nome de _____________ Localiza nesta sopa de letras as respostas dos apartados C das probas anteriores e comprobarás que coas letras restantes contadas de 3 en 3 atoparás o nome deste museo. 15
  • 17. Museo Fortaleza San Paio de Narla Na Lareira Nivel: Ed. Infantil, 1º e 2º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Visitar a cociña para que o alumnado descubra a transformación que esta dependencia sufriu ao longo do tempo. Compararemos as vellas cociñas e as comidas que nelas se facían coas actuais A bela durminte Nivel: Ed Infantil e 1º e 2º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Empregar como fío condutor o conto da Bela Durminte e aproveitar como recurso os obxectos expostos, nun ambiente, en principio nada atraínte 16
  • 18. Museo Fortaleza San Paio de Narla para o neno, o castelo vaise convertendo nun escenario onde a imaxinación cobra vida ata materializarse como real. Peiteados y aderezos Nivel: 3º e 4º ESO Data: Curso escolar Obxectivo: Concienciar aso rapaces e rapazas de cómo unha actividade que pode parecer tan rutinaria como a de peitearse pode ser algo estético e artístico. Ademais de agochar os entresixos de épocas históricas ao través das cales, sometidas a un exhaustivo estudo, verase coma o peiteado era signo social de distinción e ostentación. 17
  • 19. Museo Fortaleza San Paio de Narla Facendo historia (Heráldica) Nivel: 1º e 2º da ESO Data: Curso escolar Obxectivo: Fusión heráldica e historia, condensándoos nun único concepto para amosar que tras un escudo agóchase moita crónica histórica. Un escudo non é unha peza inerte, ao contrario é unha peza parlante, e iso é o que se tentará facer visible incidindo en que é unha fiestra para visionar como era a vida dos nosos home e mulleres con rango nobiliario do Medievo. Pescudas de detectives en San Paio Nivel: 5º e 6º de Primaria e 1º da ESO Data: Curso escolar 18
  • 20. Museo Fortaleza San Paio de Narla Obxectivo: Trátase de que os nenos e nenas se metan, por uns intres, na pel dun detective. Pero dun detective peculiar, porque o seu campo de acción será o Museo de San Paio, e terán que ir superando unha serie de pistas para acadar a meta final. Unha desas pistas consistirá en localizar cunha lupa cal é a peza máis antiga da lareira, etc. Finalmente, chegarán ao último piso da torre e se fixeron ben as súas tarefas, adiviñaran cal é o truco para abrir un cofre con sorpresas. 19
  • 21. Museo Fortaleza San Paio de Narla Unha firma medieval: un signo lapidario Nivel: 6ª de primaria, 1º ESO e 2º ESO Data: Curso Escolar Obxetivo: Con esta unidade didáctica búscase afondar noutra realidade de San Paio de Narla, pouco coñecida e, por tanto, pouco difundida. Trátase de traballar coa temática dos signos lapidarios que se atopan diseminados por toda a fortaleza medieval e con reminiscencias renacentistas. Pretendese que os nenos e nenas comprendan a trascendencia destes signos que non eran meros garabatos na parede, senón que tiñan unha explicación e razón de ser. Deste xeito, a unidade didáctica contempla ser realizada en dúas fases: unha teórica e outra práctica. 20
  • 22. Museo Fortaleza San Paio de Narla Talleres escolares Tras moitos anos de experiencias compartidas nos que o Museo Provincial de Lugo e o resto dos museos que se foron integrando na Rede Museística da Deputación de Lugo foron pioneiros na elaboración de programas didácticos para o mundo escolar, toca agora revisar metodoloxías, actualizar conceptos e poñer en práctica novas ideas arredor do sempre suxestivo tema da educación desde os museos. 21
  • 23. Museo Fortaleza San Paio de Narla Nestes últimos quince anos, con máis ou menos acertos, e tamén con moitos erros, desde os departamentos de didáctica intentamos achegarnos á escola desde os museos, propuxemos actividades que tiveron enorme éxito entre os docentes e o seu alumnado, e outras, hai que recoñecelo, que non gozaron desa estima. Así e todo entre todos fomos abrindo un camiño que agora xa é, afortunadamente, moi frecuentado por outras institucións museísticas pero … Pero sempre debemos estar alerta para renovar motivacións e estímulos, para repensar e establecer novos obxectivos que conduzan á meta desexada: a intercomunicación entre o mundo da escola e o mundo dos museos. Os museos máis ca obxectos, atesouramos experiencias, historias, creatividade, modelos …, campos nos que, precisamente, os mozos e mozas das escolas poden precisar un implemento na súa formación. O lema escollido para esta nova etapa “A ver se te ves! Míranos!” reclama esa atención bidireccional entre os dous mundos. Os museos precisamos que nos vexan, que nos miren, que a sociedade faga uso libre do que posuímos, e a escola, que ten a fundamental misión de formar individuos para o futuro, debe entender que toda a bagaxe cultural que herdamos é un tesouro relativamente doado de atopar e de conseguir: abonda entrar nos museos e dispoñer pedagoxicamente. Desde os museos da Rede Museística, xestionada pola Área de Cultura e Turismo, vicepresidencia primeira da Deputación de Lugo, pretendemos ofrecer ao profesorado e ao seu alumnado unha atención personalizada e achegar os recursos básicos imprescindibles para que este intercambio resulte engaiolante para o alumnado. Con esta fórmula pretendemos, sobre todo, abrir as nosas portas de par en par a toda a sociedade pero, especialmente, aos que teñen a enorme misión de seguila construíndo desde os alicerces da infancia. Os obxectivos que pretendemos, en resume, son: -Axudar a comprender dunha forma práctica o significado das obras expostas nos museos -Estimular as facultades perceptivas e imaxinativas do alumnado -Que cada actividade resulte unha experiencia proveitosa. 22
  • 24. Museo Fortaleza San Paio de Narla -Fomentar a aprendizaxe integral. Os departamentos de didáctica de cada un dos catro museos integrados na Rede Museística elaboraron un programa organizado en tres percorridos-guía ou bloques temáticos. O programa está suxeito, necesariamente a un calendario, o do curso escolar 2012-2013, pero flexible e adaptable ás necesidades concretas que o día a día do docente nos demande. BLOQUE TEMÁTICO 1.-CREA O TEU MUSEO Metodoloxía e desenvolvemento Parte teórica: Que é un museo? Para que nos sirve un museo? Podemos crear o noso propio museo? O Museo Fortaleza de San Paio de Narla, as súas coleccións e funcionamento Parte práctica: Podemos crear o noso propio museo? Queres propoñernos un modelo diferente de museo do futuro? Ciclos: E. Infantil, E. Primaria e 1º ciclo de ESO. Periodización: Curso escolar 2012-2013. Duración da actividade: Aproximadamente, 60 minutos. Recursos didácticos: -Caixa decorada simulando o edificio do museo, fichas adaptadas, fotografías … etc. Nota: É conveniente que cada alumno/a traia a fotocopia dunha fotografía súa, tamaño carné. A actividade na Rede O departamento de didáctica do Museo Fortaleza de San Paio de Narla poñerá a disposición do profesorado e alumnado que participe nestas actividades un blog no que se irán intercambiando documentación, imaxes e experiencias arredor desta actividade. Concurso: Un museo para o futuro 23
  • 25. Museo Fortaleza San Paio de Narla Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior na aula desta actividade podedes remitir ao blog as vosas propostas, elaboradas individualmente ou en grupo, para crear un hipotético museo para o futuro. Entre todas as propostas recibidas premiaremos aquelas que resulten máis imaxinativas e orixinais. BLOQUE TEMÁTICO 2.-ESCOITA: OS MUSEOS TAMÉN CONTAN HISTORIAS Cada peza ten a súa historia Parte teórica: Que historia conta esta peza? É real ou é de ficción? Podemos invertarlle outra historia? Parte práctica: Canda os obxectos expostos nos museos viaxa as súas historias, ás veces íntimas e descoñecidas. Desvelaremos algúns dos seus segredos Ciclos: E. Infantil e E. Primario. Periodización: Curso escolar 2012-2013. Duración da actividade:De 45 a 60 minutos. Recursos didácticos: -Material para a elaboración dun cómic. A actividade na Rede O departamento de didáctica do Museo Fortaleza de San Paio de Narla poñerá a disposición do profesorado e alumnado que participe nestas actividades un blog específico no que se irán intercambiando documentación, imaxes e experiencias desta actividade. Concurso: E ti, podes contarnos unha historia dun museo? Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior desta actividade na aula podedes remitir ao blog de didáctica da Rede Museística as vosas propostas 24
  • 26. Museo Fortaleza San Paio de Narla individuais ou colectivas para elaborar un libro virtual de historias de museos. Premiaremos as máis imaxinativas e mellor elaborados. BLOQUE TEMÁTICO 3.-NO RETROVISOR: O SÉCULO XV TEN HISTORIA O pasado escríbese no presente grazas, entre outros recursos, aos materiais e documentos custodiados nos museos da Rede Museística. En cada un destes catro museos fixaremos a atención nun referente histórico do século XV por proximidade xeográfica ou por seren os propios edificios parte desa historia. Aínda que cada un dos museos vai centrar a actividade nun dos seguintes epígrafes e temas, lembramos que promoveremos o coñecemento de todas as experiencias, así que, sempre que sexa posible, animaremos a profesorado e alumnado a visitar os catro museos e así coñecer esa parte da historia da que é protagonista. Un tema en cada museo: Os franciscanos e as ordes mendicantes (Museo Provincial de Lugo) Os irmandiños (Museo Etnográfico San Paio de Narla, Friol) Pardo de Cela e o seu tempo (Museo Provincial do Mar, San Cibrao, Cervo) Os Lemos (Pazo de Tor,) Os irmandiños (Museo Etnográfico San Paio de Narla, Friol) Metodoloxía e desenvolvemento Parte teórica: Que pasou no edificio do Museo Fortaleza de San Paio de Narla desde a ano 1401 ao 1500? Quen eran os Irmandiños? Contra quen pelexaban os irmandiños e por que? Parte práctica: Dramatización do papel das distintas clases sociais neste momento histórico. Experimentaremos tarefas que se realizaban no claustro do edificio naquela época como, entre elas plantar, cultivar e coñecer os usos medicinais ou alimenticios dalgunhas plantas e herbas. 25
  • 27. Museo Fortaleza San Paio de Narla Ciclos: E. Primario e E. Secundario. Periodización: Curso escolar 2012-2013. Duración da actividade: De 45 a 60 minutos Recursos didácticos: -Fichas didácticas -Vestiario de época para todos os integrantes do grupo. A actividade na Rede O departamento de didáctica do Museo Fortaleza de San Paio de Narla poñerá a disposición do profesorado e alumnado que participe nestas actividades un blog específico no que se irán intercambiando documentación, imaxes e experiencias desta actividade. Concurso Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior na aula desta actividade podedes remitir ao blog as vosas opinións, imaxes e experiencias sobre esta actividade. Entre todas as propostas recibidas premiaremos aquelas que resulten máis imaxinativas e orixinais. 26
  • 28. Museo Fortaleza San Paio de Narla 27
  • 29. Museo Fortaleza San Paio de Narla 4.2. Obradoiros de verán Enrédate na rede Os obradoiros pretenden dar unha visión global do museo e do proceso artístico en todos as súas fases e estadios, dende a realización das obras ata a exposición das mesmas nun museo, pasando pola difusión do traballo realizado. Comezaremos cunha visita de iniciación para o coñecemento básico do Museo. Idades: de 4 a 15 anos. 10 de xullo 28
  • 30. Museo Fortaleza San Paio de Narla Centrarémonos nas artes decorativas, a etnografía e a fotografía, sempre en relación co museo e o seu entorno. 29
  • 31. Museo Fortaleza San Paio de Narla 11 de xullo Visitarannos os rapaces que están realizando a mesma actividade no Museo Provincial de Lugo cos que compartiremos a xornada. 30
  • 32. Museo Fortaleza San Paio de Narla 31
  • 33. Museo Fortaleza San Paio de Narla Do 29 ao 31 de agosto: Campamento de Arqueoloxía Nestes días realizaremos unha experiencia práctica consistente nunha escavación arqueolóxica. 32
  • 34. Museo Fortaleza San Paio de Narla Obradoiro: Xustas a cabalo 20 de agosto Deseño, preparación e realización dun ha xusta, torneo de orixe medieval. Prepararemos a indumentaria e a montura da mellor maneira posible para poder saír airosos da competición. 33
  • 35. Museo Fortaleza San Paio de Narla 34
  • 36. Museo Fortaleza San Paio de Narla Obradoiro: Xogo de pistas medieval 21 de agosto Compartiremos a xornada cos rapaces e rapazas que participan nos obradoiros dos outros museos da Rede Museística da Deputación de Lugo. A actividade consiste na caracterización de época para a realización de diversos xogos por equipos de carácter competitivo que se inspiran en pasatempos medievais. 35
  • 37. Museo Fortaleza San Paio de Narla 36
  • 38. Museo Fortaleza San Paio de Narla Os Pequeamigos da Rede Acto de clausura dos obradoiros programados para o Verán 2012 nos 4 museos xestionados pola Rede Museística da Deputación de Lugo, área de Cultura e Turismo, Vicepresidencia primerira, e presentación do CLUBE PEQUEAMIGOS DA REDE. Nestes obradoiros participaron ao longo do verán 190 rapaces e rapazas, entre 4 e 12 años. Programa 18:00 h.- Recepción por parte do deputado delegado de Cultura e Turismo, Mario Outeiro, da xerente da Rede Museística, Encarna Lago, e dos traballadores dos departamentos de didáctica dos museos da Rede de mozos e mozas, e dos pais e nais, que participaron nos obradoiros ENRÉDATE NA REDE, desenvoltos ao longos dos meses de xullo e agosto de 2012. 37
  • 39. Museo Fortaleza San Paio de Narla -Presentación do Proxecto PEQUEAMIGOS DA REDE -Entrega dos Diplomas acreditativos da asistencia aos obradoiros ENRÉDATE NA REDE da Rede Museística Provincial de Lugo. -Entrega dos carnés aos membros do CLUBE PEQUEAMIGOS -Proposta para debater sobre datas, horarios e contidos con pais, nais, nenos e nenos dunha programación de actividades e obradoiros creativos de carácter permanente nos catros museos dependentes da Rede Museística. -Visita á exposición de materiais elaborados polos participantes nos obradoiros ENRÉDATE NA REDE. Unha representación dos mozos e mozas asistentes a estes obradoiros disertará brevemente sobre “O museo na miña vida”. -Pasarela de moda mariñá. Mostra dos deseños elaborados polos asistentes ao obradoiro de deseño e moda, con modelos inspirados no cartaz “Viveiro” da autoría de Manuel Bujados. -Espectáculo musical para os máis pequenos a cargo do músico CÉ ORQUESTRA PANTASMA. Un divertimento composto por melodías, xogos musicais e cantigas de diferente tipo: acumulativas, xestuais, imitación, creativas, danzadas… para que participen xogando, cantando e bailando todo o que lles pete… ata cair de cú!!! -Clausura do acto cun agasallo moi doce. 38
  • 40. Museo Fortaleza San Paio de Narla 4.3. Obradoiros de Nadal 39
  • 41. Museo Fortaleza San Paio de Narla Nos museos da Rede escollemos ao Apalpador como embaixador da alegría. Escollémolo porque vén de aquí ao lado, das montañas do oriente lucense, do Courel ou dos Ancares, e porque nestes tempos tan difíciles preferimos quedar coas súas castañas quentiñas, con un sorriso e un desexo de paz e de esperanza. Non precisamos case nada máis. Abóndanos con iso, e con que ao rematar este tempo de Nadal todos, grandes e pequenos, quedemos co ánimo curado de calquera desgusto que nos puidesen deixar estes tempos pasados. Volve o Nadal, e con el, vestida de festa, a ilusión. Son datas para o reencontro familiar, para gozar cos xogos e cos xoguetes, para o lecer. Ai, que mágoa que non durase o Nadal ata, polo menos, as vacacións de verán! Pero como non chega tan aló, desde os museos integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo pensamos que, ademais de desexarche moi boas festas, 40
  • 42. Museo Fortaleza San Paio de Narla e un feliz ano novo, poderíamos axudarche a pasar aínda mellor estes días, preparando actividades nas que poidades darlle forma ás vosas fantasías Pero o Apalpador, ademais de castañas e sorrisos, trae maxia en forma de obradoiros de moi variados temas para todas as idades, a revista oral “O pazo das musas”, o espectáculo de Anxo Moure, “O Apalpador solidario”, exposicións, danza, cine.. e todo, segundo podedes comprobar no programa anexo, nos catro museos da Rede. Desde a Rede Museística queremos que saibades que con todo isto que vos propoñemos só desexamos que todos os que nos visitedes nestas datas sexades moi, pero que moi felices participando nas nosas actividades. E co Apalpador, por suposto. 41
  • 43. Museo Fortaleza San Paio de Narla De que van as actividades que vos propoñemos? Obradoiro: O bosque de Nadal Este obradoiro deseñado e posto en práctica por Adriana Pazos Ottón comeza aló cando os nosos devanceiros decidiron adornar as árbores polo tempo do Nadal. E cada árbore ten unha historia, e cada historia pode ter unha árbore. O que che propoñemos é que veñas, que imos contar historias de Nadal, e con cada historia realizaremos o máis fermosa árbore de Nadal que sexamos capaces de facer para levala canda nós, coa nosa familia, á nosa casa. 42
  • 44. Museo Fortaleza San Paio de Narla 43
  • 45. Museo Fortaleza San Paio de Narla 44
  • 46. Museo Fortaleza San Paio de Narla Obradoiro: Laboratorio de Sombras Cada sombra agacha unha misterio. Tamén o noso corpo, ao ilumínalo convenientemente, proxecta sombras, esconde misterios. Velaí a orixe do teatro de sombras que nós, neste obradoiro deseñado e posto en práctica por Adriana Pazos Ottón , imos experimentar con siluetas e coas figuras proxectadas polo noso corpo ou pola nosa imaxinación. 45
  • 47. Museo Fortaleza San Paio de Narla 46
  • 48. Museo Fortaleza San Paio de Narla 5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL 5.1. Premios e distincións A Rede Museística gañadora dos V Premios Solidarios ONCE- GALICIA na categoría “Accesibilidade Universal”. 47
  • 49. Museo Fortaleza San Paio de Narla Os presidentes da Xunta e da ONCE entregaron os galardóns: Padre Rubinos, Manuel Aguilar, Convivir en Igualdade, de Radio Galega, a Rede de Museos Provincial de Lugo e Turismo Accesible de Arousa Norte son os galardoados. 48
  • 50. Museo Fortaleza San Paio de Narla O Museo Etnográfico San Paio de Narla nunha guía de Casas Históricas e Singulares A Fundación de Casas Históricas e Singulares, institución non lucrativa de ámbito estatal, inclúe na súa Guía de Casas Museo o Museo Pazo de Tor, de Monforte de Lemos, e o Museo Etnográfico de San Paio de Narla, de Friol, ambos integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo. Trátase dunha guía que se difunde por vía impresa e a través de internet en español e inglés, guía da que forman parte un cento longo de Casas Museo de toda a península. 5.2. Programa interxeneracional A través deste programa o que pretendemos é o coñecemento duns medios artesáns que forman parte da nosa cultura e que tende a desaparecer ante os novos procesos industrial e tecnolóxicos. 49
  • 51. Museo Fortaleza San Paio de Narla VIII Xornadas Interxeracionais Rurais no Museo Etnográfico de San Paio de Narla Estas xornadas que están organizadas pola Asociación de Veciños de Cabreiros, o concello de Xermade e a Universidade de Santiago de Compostela e contou neste caso coa colaboración da Rede Museística da Deputación de Lugo . Cunha ponencia a cargo de Francisca Abuín Villar, responsable do departamento de didáctica do Museo Fortaleza San Paio de Narla 50
  • 52. Museo Fortaleza San Paio de Narla 51
  • 53. Museo Fortaleza San Paio de Narla 5.3. Programa da terceira idade En termos xerais podemos dicir que a historia de Friol é a dos acontecementos que lles ocorren aos antigos señores, hai que descubrila a base dos vellos nobres que poboaron a comarca e das épocas en que dominaron o territorio. Por iso nós creamos o programa da terceira idade. Ninguén como as persoas maiores, isto é a terceira idade, pode valorar o patrimonio inmaterial que tiña a transmisión oral da súa época, xa que era o seu medio de comunicación, e nós os traballadores de museo somos os encomendados de traspasar o noso legado a outros concellos, iso é o que imos a facer cos nosos visitantes da terceira idade. Neste caso estamos a traballar cuns grupos dos distintos concellos da xeografía galega a través da “Casa do Queixo” e distintas axencias de viaxes e asociacións. 52
  • 54. Museo Fortaleza San Paio de Narla 5.4. Programa de ocio-turístico Visita dos policías moteros Visitas dos policías moteros que inaguraron un monolito en honor aos tres polícias falecidos no Orzán, comenzaron o encontro visitando o noso Museo, a Fortaleza San Paio de Narla. 53
  • 55. Museo Fortaleza San Paio de Narla Visita Asociación de coche clásicos 54
  • 56. Museo Fortaleza San Paio de Narla 5.5. Semana dos museos ç Os museos integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo chamamos a atención dos nosos visitantes arredor da data na que conmemoramos, atendendo as recomendacións do ICOM, o Día Internacional dos Museos. Cada ano desde 1977, o ICOM propón a celebración no mundo enteiro do Día Internacional dos Museos na data do 18 de maio. De América a Oceanía pasando por Europa, Asia e África, o Día Internacional dos Museos é a ocasión 55
  • 57. Museo Fortaleza San Paio de Narla para concienciar ao público en xeral sobre o papel dos museos no desenvolvemento da sociedade. O tema para o ano 2012 é Museos nun mundo cambiante. Novos retos, novas inspiracións pois hoxe en día o mundo cambia máis rápido que nunca. As novas tecnoloxías entregan novas ideas, gigaoctetos de información, novas sobre os máis variados temas que retransmiten os medios de comunicación social, cousa inimaxinable hai tan só uns anos. Neste contexto, os museos temos que loitar para facer oír as nosas voces nun mundo cada vez máis ruidoso, menos permeable para a información cultural. Nese empeño os mellores e máis eficaces portavoces do que acontece en cada museo son os nosos visitantes. Tamén celebramos a edición número 50 do Día das Letras Galegas, este ano para homenaxear ao polifacético Valentín Paz Andrade (1898-1987). Xurista, político, empresario, ensaista, poeta, impulsor de empresas como Pescanova, promotor de xornais como Galicia ou El Pueblo Gallego. Para rematar, o sábado 19 de maio de 2012 coa 8º edición da Noite Europea dos Museos. Foi creada en 2005 polo Ministerio de Cultura e da Comunicación de Francia. Durante unha apertura nocturna, os visitantes poden descubrir as coleccións dos museos e todos os eventos especiais organizados. Ten como obxectivo facer que os museos sexan máis accesibles ao público en xeral e en particular a un novo público, máis novo. Quere xerar tamén unha rede de museos europeos nun evento común festivo e amigable. En 2011, máis de 4000 museos europeos en 40 países diferentes participaron na Noite dos Museos. O Consello de Europa e a UNESCO apadriñan o festival e a Federación Francesa de Amigos dos Museos e a Reunión dos Museos Nacionais franceses (RMN) son socios institucionais do evento. A historia do jazz nun concerto, por Marosa Jazz Project A agrupación musical mariñá Marosa Jazz Project ofrécenos catro concertos didácticos para todos os públicos os días 16, 17, 18 e 19 de maio nos catro museos da Rede Museística da Deputación de Lugo. Este espectáculo, co 56
  • 58. Museo Fortaleza San Paio de Narla que se pretende achegar este movemento musical a todo tipo de públicos, conta cunha Guía Didáctica da autoría de Israel Arranz que nos ilustra sobre a cronoloxía, intérpretes e subxéneros deste movemento musical. Danza teatro: Noites con historia na Rede Museística. Representación de “A Fortaleza en movemento”, por Asociación 3Monos. Espectáculo que consiste nun percorrido polas diferentes salas da Fortaleza de San Paio de Narla, coa intención de guiar ó público polos distintos momentos históricos claves deste edificio. Recreanse as actividades propias de cada estancia (cociña, sala de armas, ameado, ferramentas…) a través do teatro-danza. Nun tempo aproximado de 30/40 minutos e cun vestiario sinxelo e neutro, trataremos, a través da interpretación e o movemento, dar forma ós ambientes e sucesos suxeridos polo propio espazo. 57
  • 59. Museo Fortaleza San Paio de Narla 58
  • 60. Museo Fortaleza San Paio de Narla 59
  • 61. Museo Fortaleza San Paio de Narla Teatro escolar Non o creo!, polo grupo de teatro escolar “Algo máis que pan e queixo” , do CPI Doutor López Suárez, Friol. Baixo a dirección dos mestres Carricoba e Blanca. 60
  • 62. Museo Fortaleza San Paio de Narla Texto da representación teatral: NON O CREO! Se dixésemos así de principio que nesta obriña mesturamos queima de libros, tesouros agochados e tractores da última xeración, diriades que os guionista perderon a cabeza e mesturan “allos con bugallos” ao igual que facía D. Froilán na montaxe do pasado curso. Pois non. O certo é que este ano botamos man de feitos ocorridos nestas terras friolesas nos séculos XIX e XX. Mesturámolos cunha pouca imaxinación, axitámolos outro pouco e saíu isto que tedes diante. A cuestión é que situamos a obra, inicialmente nos anos setenta do século XIX – concretamente entre os anos 1873 e 1879 – nunha casa grande visitada cada pouco polas faccións carlista que percorreron estas terras ao longo de todo o XIX o que produciron con seguridade a incerteza e o medo que levan a un dos personaxes da obra a agochar unha cazola chea de moedas de outro para evistar fosen roubadas. Como somos moi inquedos pegamos posteriormente un chimpo de exactamente cen anos para situármonos no 1973 no mesmo escenario con distintos personaxes e aproveitando unha nova publicada no diario “El Progreso” nese ano e algunha información que nos achegou, digamos que 61
  • 63. Museo Fortaleza San Paio de Narla un Demanchiños, rematamos a obra cun tractor que podía ser perfectamente o “tractor amarillo” que cantaron os Zapatos Veloces a principio dos anos noventa do pasado século. Toda a trama vai engarzada pola presenza incombustible dun trasno que alleo ao paso do tempo presencia imperturbable os feitos e mesmo chega a comentalos. O título fai referncia ao xogo de palabras provocado polo cardinal que o Papa daqueles tempos Pío levaba consigo – concretamente o IX que facía que popularmente este Papa fose coñecido de Pío Nono. Dado que os carlistas vindicaban ao seu Carlos VII e a este pontífice de aí sae o título. Esperemos que esta argallada sexa do voso agrado. PERSONAXES Trasno: Como bo trasno, ten problemas coas contas (lémbrame a algúns) Con moita orella trae tolos aos habitantes da Casa coas súas visitas nocturnas. Con moitos anos de vida – é un trasno – sabe as de Deus e as do Demo. Dª Ánxela: Dona da casa, afeccionada a aprender linguas foráneas, sen esquecer a propia, asiste indefensa ás continuas visitas dos carlistas á súa casa na procura de cartos, comida e bestas. D. Filipe: Señor da casa, de ideas tan reaccionarias como os seus visitantes pero que non quere leas e prefire vivir tranquilamente cos seus sen ser molestado. Sabela: Filla mociña desta parella con gusto pola música e bo oído para a aprendizaxe de cancións estranxeiras. Dominique: Rapaza xa entrada na trintena de orixe francesa que foi recollida polo matrimonio ao lle morrer a nai cando pasaban por Friol camiño de Santiago. Apréndelles a súa lingua ás da casa. Antía: Criada dos señores, da mesma ou semellante idade que a francesa. Tamén gusta de cantar. D. Isidro Parga: Carlista que percorreu estas terras e dirixía unha gavela de ao redor de trinta homes polos anos setenta do século XIX. Home e muller: Personaxes que viven no século XX, de acorde coa época e amigos do parrafeo comentan o achado e a compra do tractor. A OBRA (Soa a música Carl Czerny Concerto para piano en Lam Op. 214) Trasno: (con cara de esgotamento) Un dous… un dous un dous… un dous… Non dou acabado e xa lumbriga. Estou esmorecido da tanto contar. Isto non ten fin... Buff. E preguntaredes, con razón, que é ese deslinguado, que no desorellado, aí contanto nos grans de millo. 62
  • 64. Museo Fortaleza San Paio de Narla Non sei se teredes oído falar de min pero vou deixar de contar para contarvos… o que vos teño que contar. Que un só dedica o seu tempo a facer trasnadas. Ben sabedes que noutrora… (pon a man na orella e escoita a chegada de alguén) Lisco que xas están aí. (Desaparece e entran os donos da Casa Grande. Dona Ánxela mailo seu home D. Filipe) Dª Ánxela: Que che decía eu? (cambia de lugar un obxecto calquera) Sempre remexendo nas cousas… D. Filipe: Tes razón. Ben deitamos do millo para telo entretido… Dª Ánxela: Pois si. O que non sei é por que ten tanto interese pola nosa casa. Non podía ir ao pazo de Remesil ou o da Fraga? D. Filipe: Ou ao de Freixido que lle queda máis a man; de andar, como anda, por acó. Dª Ánxela: Pero non, ten que ser na nosa! Ao mellor pensa que somos unha casa de turismo rural desa que abren as 24 horas do día. D. Filipe: Nono creo. Xa sabes que ao noso amigo, a luz do día non che lle vai moito. Dª Ánxela: Semella a algúns que ti ben sabes que prefiren a pouca luz da noite para se divertiren e facer falcatruadas. D. Filipe: A este paso han ter que inventar a “noite en besta” para achegar as xentes ás tabernas e aso muíños. Dª Ánxela: Todo hase andar. Non sería mal choio, non. Pero o visitante noitébrego non para de nos amolar. Vaia teima! Vou chamar a Sabeliña para que recolla o millo (Achégase á porta e berra pola rapaza). Ai nena! Ven acó muller! Sabela: (fóra de escena) Estou ocupada Dª Ánxela: Pois desocúpate e ven axiña (ao Filipe) Ten coidado non vais esvarar que xa sabes que nestes tempos a Seguridade Social esixe pouco menos que certificado notarial para atenderche as molestias… e como romper rompas algo non nos han chegar os cartos para compoñerte. Que ti como di o teu sogro xa estás “de prestado” D. Filipe: Muller! Aínda che estou áxil. Non tes porque temer. Dª Ánxela: Ti áxil? Non me fagas rir (entra a Sabela) Anda recolle iso! Sabela: (ponse a recollelo con cara de fastío) Cando inventarán os aspiradores de man? Dª Ánxela: Déixate de andrómenas e fai o que se che mandou Sabela: E non me botará unha man ninguén? 63
  • 65. Museo Fortaleza San Paio de Narla Dª Ánxela e D. Filipe: Para nós non mires. Sabela: Para vostedes non, pero algún dos presente (mirando cara ao público) ao mellor se anima… (Soa a música e saen os pais de Sabela e despois de ter recollido o millo sae Sabela. Unha vez que sae esta para a a música e aparece o trasno) Trasno: Fóronse… Vanvos ter choio de abondo aí dentro. Derrameilles, no sei como, o leite que tiñan para o almorzo, e van estar entretidos un cacho. Esta familia que aquí vistes está preocupada e motio. Nunca estas terras gozaron da tranquilidade necesaria para ter unha vida cómoda e relaxada… pero é que levan un tempo que entre as miñas andanzas e a presenza das gavelas e faccións, non viven máis ca nun sobre salto continuo… E diredes vós: E logo ti que tanto latricas nonos podías deixar en paz? E levades razón. Calquera vola quita…! Eu deixar deixábaos, pero… obedezo ordes da miña psiquiatra. No meu código xenético teño integrado o de facer trasnadas e de non has facer perdo a miña identidade, o meu propio ser; e a doutora di que eu teño que ser eu. E non pensedes que estou tolo. No che vai por aí o conto… Escoito algo de batifondo polas escaleiras arriba – sei que vós non oídes, nada, pero para algo habían servir estas parabólicas que Deus me otorgou- Achéganse os amos. Teño que me agochar. Dª Ánxela: Pois si que temos un bo divertimento na casa. D. Filipe: Xa non valen nin o millo nin deixarlle a luz do candil acesa, nin o penico cheo, nin… Dª Ánxela: Nin que fosemos mirados por unha bruxa. Sabela: Miña nai! E logo non lembra que temos figas por toda a casa… e mesmo vostede leva unha no pescozo. D. Filipe: (ao público) E eu outra pero non hei dicir onde a levo. Dª Ánxela: Si Sabeliña si. Non si que vai ser de nós. (Petan na porta) Vai mirar que é (a rapaza sae a abrila. Entra un D. Isidro Parga embozado apartando á nena) D. Isidro Parga: Viva Carlos VII e Pío NONO!... Bos días. Dª Ánxela: Bos…! Bos modais debían aprenderlle a vostede e asos da súa gavela, porque sendo de boa casa como é, non sei como… D. Isidro Parga: Non me veñas con melindres que non é tempo. D. Filipe: (asutado) Que queredes? Xa está ben de tanta visita… D. Isidro Parga: Teño a xente sen comer dende hai tres días. Se non queredes ter problemas xa sabedes… 64
  • 66. Museo Fortaleza San Paio de Narla Dª Ánxela: E non imos saber? Andan roubando e amedrentando á xente. Onde van acabar? D. Isidro Parga: Creo que non entendedes que defendemos a legalidade usurpada por esa ralea de liberais malnacidos que vai acabar co país. Dª Ánxela: Non. Que vostedes nono son! Malnacidos e malcriados. Que se tivesen xeito algún, volverían ás súas casas e deixarían tranquilos á xente de ben como nós que nunca mal fixemosa a ninguén. D. Isidro Parga: As prédicas, vexo que se che dan ben. A ver se es tan dilixente para nos dar o que che vimos pedir. Veña. Xa está ben de darlle a sen óxo! Anota Flora!. Dous xamóns, catro fogazas de pan, e unha ola de viño. Xa ves que non é moito! Andando… Ah! E tres onzas de ouro que llas debemos a un tarbeneiro da causa… e catro mantas. (Sae a muller) D. Filipe: Vós non tedes perdón de Deus… non vedes que non é xeito… D. Isidro Parga: Non sei se entendín ben. Estasme dicindo que queres vir con nós? Que cambiaches de opinión e poste do lado de El-Rei D. Carlos VII Noso Señor! D. Filipe: Ben sabes que non D. Isidro Parga: Certo. E tamén acordo que nos prometeras unha besta para que te deixásemos tranquilo. D. Filipe: Por favor!... D. Isidro Parga: Por favor? Me cagho nas papoulas florecidas!. Xa estás indo á corte e traendo unha besta… Vou chamar ao Andrés. D. Filipe: E logo é certo o que falan de que anda con vós o neto do Ebanista… D. Isidro Parga: E a ti que? Se tanto che ten! (chama dende a porta) Andrés! Acompaña a este mexericas á corte e escolle unha besta. (Escóitase de lonxe) Voz: Ei D. Isidro! E cando comemos? Que a fame é moita… e algún hai que empeza a ver pantasmas. D. Isidro Parga: Vexo que si… Cando teñamos as alforxas cheas. (saíndo) “Por Dios, por la Patria y el Rey” D. Filipe: Por Dios?... pordiosero! D. Isidro; (desde fóra) Que dis? D. Filipe: Nada. (Queda a nena asustada co pai) 65
  • 67. Museo Fortaleza San Paio de Narla D. Filipe: tranquila Sabeliña, tranquila. Isto non ha durar moito. É un sen sentido. As tropas do goberno han dar con eles e todo ha acabar en ben. Sabela: Se vostede o di será verdade, pero estas visitas póñenme moi nerviosa. Teño medo de que nos pase algo malo. Esta xente no ten pinta de seren moi respectuosos cos que non pensan coma eles… (Entra a Dominique) Dominique: Ven aos meus brazos Sabeliña! Non vai pasar nada. Xa verás. Ma petite! Sabela: Si. Iso di meu pai pero… Dominique: Non hai peros que valla. Veña, ma chérie, imos cantar… muller. Non hai mellor cousa para aledar o corazón ca unha cantiga ben botada. E ti saíches a túa nai e tes unha voz emerveillé. Vouche aprender unha cancionciña do meu país. Ecoutez. Il était un petit navire(bis) Qui n’avait ja-ja-jamais navigué (bis) Ohé ohé ohé ohé matelot Matelot navigue sur les flots Agora comigo Sabeliña xa verás que fácil é (cantan as dúas) Ohé ohé matelot Matelot navigue sur les flots Il entreprit un long voyage Sur la mer Mé-Mé-Méditerranée Dominique: Xa che decía que es cuspidiña a túa nai. Gustáballe moito cantar. E ti ségueslle a afección. Agora hai tempo que non canta. Ten moitos problemas na Tête. Eu cando era nena, sempre andaba cataruxando. A miña madriña moito gustaba dos meus rechouchíos. Aprendérame ela moitas das chansons que sei. Dicía que herdara a voz da miña nai que Deus a teña na gloria. Antía: Xa estás cos teus cantos… e cos teus contos. Oh la lá! Xa só che faltan os quintos! Nin que foses unha vella! Aprendeume aprendeume… Que che ían aprender a ti muller? (falando coa Sabela) Non che dixo que a botaran das Francias polas chuvias que provocaba…? Dominique: Ben sabes por que cheguei a esta casa. E fai o favor que estou falando con Sabela e non tes por que vires fourrer le nez partout. 66
  • 68. Museo Fortaleza San Paio de Narla Antía: Xa muller para sabida xa sei que estás ti. Voume chercher a vasoira e limpar o forno que unha non pode abrir a boca. Se por ti fose… Fala coa rapaza fala… pero ben lle podías aprender algunha das de por aquí que as hai tan boas como esas franchutadas que no hai cristiá que entenda. Dominique: Pois veña- Sabes que non me importa cantar das vosas… Antía: Xa muller, con iso de seres filla de cupletista, es a raíña do gorremifaxó. Dominique: Do re mi fa sol Antía… Antía: Tanto ten. Cántalle unha en cristián! Sabela: Ala deixade de pelexar e sigamos cantando: Canta ti tamén Antía! Dominique: Si que esta vai cantar! Antía: E logo non? Dominique: E sabes? Se nunca che escoitei cousa ao dereito… Sabela: Por favor! Non rifedes… Cantamos? Dominique: Enchantée Antía: En chantóns: As tres: Elas eran tres comadres Tron liron liron liron liron E dun barrio todas tres Sarxento mixelpirixel E dun barrio todas tres E dominus cus e trisquilistres E fillos e pais E dálle o que tes Polo ero ero da xan pirulé. Fixeron unha empanada Para ir ao San Andrés… (Saen da escena mentres cantan… soan música) 67
  • 69. Museo Fortaleza San Paio de Narla (Entra o trasno e cambia de sitio… un obxecto calquera) Trasno: Sempre me chamou a atención que nesta casa tivesen no servizo unha gabacha. Non sei como chegaría acó unha francesiña… Non é cousa miña… Ao mellor trouxérona para aprenderlles a facer tortillas francesas… Uhm… si que son ricas as omelettes sobre todo se lles botan pirixel… Oín hai tempo que parece que a Dominique viña coa nai facendo o Camiño cara a Santiago – era unha meniña- e no Marco das Pías foron asaltadas polas xentes do Ebanista. A nai morreu co susto, tiña o corazón moi débil. De cómo chegou a Dominique á casa, din que por caridade dos señores, de que se non tiña familia algunha. En fin que aí a tedes: Iso si escoitala falar francés é unha delicia. C’est très belle Agora que o acordo sei unha historia que escoitei cando lle ía á casa dos de Liz alá en terras de Ferreira de Pallares… E como dicía? Esta memoria… Cando inventarán pastillas para a memoria. Ah! Xa me vén: Asombrouse un friolés ao ver que xa dende a infancia todos os nenos de Francia sabían falar francés. Debe ser cousa do trasno dixo este homiño do Narla retorcendo o seu mostacho: Que para falar gabacho un fidalgo aquí en Ousá chegando a vello quizá o fale e seguro mal. E en Francia o fala un retaco Fáltalle os sons duns violíns pero estache moi ben traída. (soa a música Concerto para Dous violíns de Bach 24 segundos) Mira! Oíronme os meus irmáns! (Retírase o trasno e entran D Filipe e Dª Ánxela) D. Filipe: Como isto siga así imos ter que facer algo. 68
  • 70. Museo Fortaleza San Paio de Narla Dª Ánxela: Non sei a que te refires. A casa non a podemos abandonar que seguro que a gavela de D. Isidro requisaría todo o que de valor puidésemos deixar ou peor aínda aproveitaríaa para se instalar nela… D. Filipe: Aínda non cho contei pero hoxe a facción, apareceu por Friol e avisou con boas palabras ao recadador: -qué cariñosos! – que esquecese o cobro das constribucións agás quixese petróleo e lume na súa casa… Dª Ánxela: Mon Dieu! D. Filipe: Din que non foron os de D. Isidro… Dª Ánxela: Sería a gavela na que anda o que era alcalde de Guntín, que tamén anda tocando a zoca por acó. D. Filipe: Se ata D. Xerónimo anda nesas leas… Xa dicía teu pai que “cando o cura anda aos peixes… que farán os seus fregueses” e boa razón tiña. Pero no que estabamos, poderiamos levar canda nós todo canto de valor temos… transportable claro! Dª Ánxela: Si oh! E quen ía facer o traslado? Tal e como están as cousas de que te fías para facer unha cousa así? Hoxe horadez hai pouca. A palabra no existe. Non che son tempos de cambios. Ben sabes como están os camiños. D. Filipe: Muller, seguro que alguén poderiamos atopar que sexa de lei… Dª Ánxela: De lei, de lei…! Filipiño: A fame non che ten lei. Ben o sabes. Será mellor esperar a ver que pasa coas partidas. D. Filipe: Non sei… pero algo temos que facer. Isto é un sen vivir. Dª Ánxela: Veña imos cear. (Vanse e soa a música) Trasno: Estes dous mira que pasaron calamidades por faceren cartos. Veñen de casa humilde pero aos poucos… Real que entraba na casa non volvía ver o sol. Sempre mirando de non gastar máis do preciso. Sempre apetuñando… e para que? Para que lles veñan cada pouco os das partidas e lles rillen o peto. É o que eu digo. Hai que facer coma min que vivo ao día – no meu caso máis ben debía dicir que vivo á noite – xa sabedes que o sol e a luz son os meus inimigos declarados. Vou ver de tapar a fame… (Sae lizgairo. Soa música) Sabela: (Cantaruxando. Entra a Dominique maila Antía) Vaia careto traedes… parecedes estantigas. Dominique e Antía: Traeremos Sabela, traeremos. Anda que imos cantar un pouquiño. 69
  • 71. Museo Fortaleza San Paio de Narla Sabela: Escoitade unha cousa. Eu nena sono, pero parva non. E vexo que tedes unha cara como se tivésedes visto ao demo. Dominique: O demo si. Ese D. Isidro non podía marchar ben loin Sabela: Contade. No me deixedes así Antía: Non te preocupes Sabela: E como nono hei facer! Se andamos todos desacougados, empezando polo meu pai. Dominique: Tes razón Sabela. Verás: fomos ata Cotá, anovar os escritos – que vai para un ano que os fixemos e xa sabes que é como a contribución. Tes que actualiser os seus poderes e deixar os cartos na maison de les écrits. De paso paramos a coller uns fromages… Antía: Andaba toda a xente demudada. Os da gavela de D. Isidro sei que se disfrazaron de soldados do exército e a tropa que alí se presentou para lles facer fronte e apresalos foi completamente desarmada. Dominique: Os que viñan poñer orde… quedaron ordonnés et désarmés. Xa ves! As risa que botaban os facciosos escoitábanse na Retorta. Antía: Son tempos revoltos e xa o eran na miña nenez. Falaba a miña avoa do Donigo – un señor vido a menos das terras de Pallares, da casa dos Mariño- que andaba nas gavelas e sei que metía medo. Dominique: Pois Dª Ánxela parle par fois dun de Melide, o Alsediaño? Antía: Mira para a sabida! Quererás dicir o Arcediago! Sabela: Contoume o meu avó que andaba estas terras como se fosen o corredor da súa casa. Antía: Moitas fixo… Dominique: Non había facer? Di la madame que en Vilafiz e en San Martiño tous eran seus. (entra D. Filipe) D. Filipe: Xa vexo que voan as noticias… e iso que non chegaron os tempos do facebook. Andade á cociña que está a miña dona esperando por vosoutras. (á filla) vai ti tamén Sabela (saen) Teño que agochar os cortas que temos na casa. Calquera día chegan co pé cambiado e róubannos todo o que tardamos tantos anos en xunta. Cada vez andan máis soltos estes carlistas do diaño e poden facer calquera cousa. O malo é atopar un sitio disimulado e seguro á vez… Pensareino pero vai ser mellor no lle dicir nada a ninguén. (soa a música e desaparece) 70
  • 72. Museo Fortaleza San Paio de Narla Trasno: Mira que andei tempo polas terras de Cea – alá en Ourense – e tiñan un pan que daba xenio, pero o que concen nestas terras narlegas éche saboroso de máis. Mesmo non sei se botaría uns quilos enriba, das enchentes que me dou… (dálle unha mordedela) Exquisito! Pena de non ter atopado onde gardan o queixo… que senón a festa ía ser completa. Non sei se vos teño falado da miña psiquiatra? Pois a teimuda di que debía manterme á liña. Que cómpre algo de finezza para facer das miñas e que se dou en coller peso vou ter dificultade nos meus movementos… pero a min pérdeme a boca… que queredes? Son así. Hoxe pensaba pasarme por San Martiño, pero no che estaban os camiños para moita festa. Calquera día… (tropeza cun caldeiro cheo de millo) Arre demo! A contar outra vez (senta e ponse a contar nos grans) Un dous un dous… Pensándoo ben! Ben deito de non ter que ir á escola porque a mestra moito me ía medir a badana… Un dous un dous un dous… (soa música) D. Filipe: Xa o teño decidido, aproveitando que andamos amañando o valado de Chousón, que caeu aí atrás por mor dunha tronada, vou meter os cartos nun cazolo e soterralo para que estean seguros. Así só eu saberei deles e se por casualidade lles preguntan ás mulleres nada dirán porque nada saben. Vou sen perder tempo. Que agora seguro están co rosario e han estar ben ocupadas. Non han notar a miña ausencia. (soa a música) Trasno: O D. Filipe ten medo de perder o capital. O de agochalo entes as pedras, é decisión atrevida, porque todo nesta vida pode saír do revés. Eu hei fisgar por se acaso. Aínda que para min os cartos é cousa sen interese. Vou mirar que vai facer. (sae o trasno) 71
  • 73. Museo Fortaleza San Paio de Narla Dª Ánxela: Vou gardar o rosario. Nono vaia confundir o trasno con grans de millo e quede sen el. (chamando por Dominique) Dominique! Viens-toi! Dominique: Madame? Estaba na cociña en train de faire le café Antía: (ao público) Haiche que ver o adiantados que che van os franceses. Para facer o café xa usan o tren. E nós coñecémolo de oídas… Que din que vai chegar a Lugo. Dª Ánxela: Pois deixa o que estás facendo que hai tempo non practico a túa lingua e non quero perder o tren. Dominique: Comme vous voulez!... Dª Ánxela: Dime algo sinxeliño a ver se o dou pillado Dominique: Le soleil tombe sur la montagne Dª Ánxela: Iso é doado: O soldado tómbase na montaña. Antía: Si… que debe ir canso o paisano. Dominique: Madame: Soleil élle o sol. O sol cae na montaña. Dª Ánxela: Parecíame algo tan evidente… e como os franceses sodes medio embrouillés, pensei que… Antía: A ver outra que eu, se me dá permiso a señora tamén quero aprender! Dª Ánxela: Tes todo feito? Antía: Teño Dª Ánxela: (asente coa cabeza) Pois veña: Je vois sur la mer le petit bateau Antía: Leva ao señor lamber que ten moito apetito? (entra a Sabela correndo) Sabela: Mamá! Vén a gavela cara a casa. Dª Ánxela: E non está o meu Filipe! Antía: Vouno buscar? Dominique: Saíu hai un bo cacho… Dª Ánxela: Si, vai en Trasmonte. Esperemos que veñan de boas… (petan na porta) D. Isidro: Viva D. Carlos e Pío Nono! 72
  • 74. Museo Fortaleza San Paio de Narla Dominique: Pío Nono? Nono entendo. Ah si! Os piononos que lle traían de pequena á miña nai. Si oh lala biscoito con crema manxar de cardenais. Que gateaux très exquis. Antía: Esta quéreme facer cre que os gatos nas Francias facían esquí… Érache boa!... Dª Ánxela (aparte) Calade xa! Xa temos problemas de abondo. D. Isidro (cortés) Oh! que ambiente máis refinado veño interromper! (cambiando de rexistro) Onde está o teu home? Dª Ánxela: Marchou resolver uns negocios con D. Benito Saavedra. D. Isidro: Ese si que é un bo home. Un verdadeiro cabaleiro. Non coma outros. Deixémonos de lerias… Necesitamos un par de bestas e comida. Dª Ánxela: Por Deus! Se hai pouco viñeron vostedes e xa levaron o que quixeron. Hannos deixar na miseria. D. Isidro: Na miseria? Na miseria andamos nós por defender a tradición e os bos costumes. Dª Ánxela: D. Isidro. Coñezo a súa familia e non entendo como pode andar vostede coma un vulgar bandoleiro polas serras, defendendo non sei que trasnoitadas ideas. Pero iso é problema seu. Nós vivimos tranquilos e non queremos ter máis problemas cós que ten unha familia respectable. D. Isidro: E eu tamén os coñezo de vello, señora, e sei que o pouco que vimos buscar non significa nada na súa economía. (cambiando de rexistro) Veña vou ás cortes polas bestas (a Antía) Ti tráeme un par de xamóns. Antía: Nonos temos! D. Isidro: Irei eu por eles… Dª Ánxela: É certo o que di Antía. Pode se quere levar chourizos e lacóns pero xamóns xa os levaron todos. Vaia mirar vostede o que hai. Nós non somos mentireiras! D. Isidro: Tes sorte que hoxe no che veño pedir cartos… Voume que teño présa… Adeus. “Dios Patria y Rey”! (marcha e soa música) Trasno: Esta noite creo que non vou facer trasnada ningunha. Fíxoa boa o D. Isidro. Vouvos explicar (ese de ahí por favor preste atención) por que non pediu cartas na sús visita a esta casa… (case tropeza co caldeiro cheo de millo pero evítao) Ben sabedes que non son de gardar secretos. De min poderían dicir que son un lingoreteiro e levarían razón. 73
  • 75. Museo Fortaleza San Paio de Narla O que hoxe vin… Cóntovolo que rebento. Estaba agochado na casa do cura de Friol. A criada veña a prender cirios e eu veña apagarllos (arremeda o feito) Ela acendía e eu apagaba. Asi pasei a tardiña. Nisto que chegan uns veciños todos pesarosos. Que se a facción roubou todos os cartos da casa do recadador, que se a gavela levou con eles á muller do xuís, á mestra da escola, ao cura… Á criada do cura non a levaron – non sei se plo moito que pesa – pero levou un susto que perdeu o coñecemento e acabóuseme o divertimento. Cominlle o caldo e lisquei. Á muller do xuíz, din que como non paraba de falar, cos nervios que tiña, deixárona tirada nunha corredoira. Xa vedes que comparado coa que está caendo o meu son vulgares divertimentos (nestas tropeza co caldeiro, recolles uns grans e marcha para a cociña contando neles) un dous un dous… (entra o matrimonio) Dª Ánxela: Hoxe mentres non estabas viñeron os da paritda do Parga. D. Filipe: Outra vez? Dª Ánxela: Outra. E levaron dúas bestas e máis comida. D. Filipe: Estes tomáronos polo Corte Inglés! Como D. Isidro descubra que temos máis do que el cre non sei como nos irá! Dª Ánxela: Pois hoxe falou de que nos coñecía de vello D. Filipe: É verdade. Somos dun tempo e claro que coñece Dª Ánxela: E que o que levaba, pouco significaba na nosa facenda. Xa ves… D. Filipe: Non te preocupes que os cartos téñoos ben gardados e non han de dar con eles. No peor dos casos marchamos e xa viremos buscalos. Dª Ánxela: E onde os agochaches? D. Filipe: Confía en min. Esperemos que esta tronada non tarde moito en pasar. Malo será! Dª Ánxela: Malo será? Non entendo que queres dicir… D. Filipe: Vese que no segues as campaños do Gadis… Xa anoitece. Vamos cear que traio fame (soa música) Sabela: Cando me aprendes a cantiga que dixeches que me ías aprender? Dominique: Oh lala. Tu veux chanter avec moi? Pois iso está feito Escoita: Dans la forêt lointaine (bis) On entend le coucou (bis) 74
  • 76. Museo Fortaleza San Paio de Narla Du haut de son grand chêne Il répond au hibou: “ Coucou, coucou” On entend le coucou. (Entrando Antía) Antía: Moito “xantar” pero … ulir… Non cheiras como se houbese lume? Dominique: De xantar nada chérie, que non é hora. En todo caso “chanter” et j’ai le nez bouché e non ulo nada. (mira pola ventá) O que si vexo é como fume ao lonxe… Antía: O que eu digo! Dominique: Ao mellor están coas queimas do Entroido Antía: Non, muller que aínda non empezan ata a semana que vén. Dominique: Pois como non sexa a néboa… Antía: Podería pero o cheiro é a queimado Dominique: Xa. On sent le brûlé, pero a min que me rexistren… (vanse e soa música) Trasno: Teñen bo olfacto e boa vista respectivamente! Os realistas prendéronlle lume aos arquivos municipais, para que os mozos no sexan chamados a quintas e non teñan que ir servir ao exército. E montaron un fumazo do demo! Sei que chamaron aos bombeiros e este estaban rezándolle a San Antoliano e deixáronos co cu ao aire. Mellor dito co cu queimado. Isto tiña que contalo eu. O meu é contar grans pero como xa sabedes que son un boca rachada non podo gardar nada en secreto. E prefería no te que contalo pero pódeme a … As tropelías carlistas xa vedes que foron moitas… pero foron, foron por sorte, rematando. A vida volveu ao seu e os caciques volveron a ser caciques, os curas curas, e os labregos labregos. E os trasnos ao noso, coma sempre. A tranquilidade fíxose dona destas terras… A orde volveu imperar: Os señores seguiron sendo señores e os campesiños campesiños A Dominique empezou a dar pasantía de francés. Tivo moito éxito entre a xente pacega. 75
  • 77. Museo Fortaleza San Paio de Narla A Antía seguiu na casa Sabela medrou, casou, tivo fillos e mesmo netos. D. Filipe, home xa entrado en anos – hoxe diríamos que se le foi a pinza – en verdade perdeu a chaveta e con ela a chave dos cartos soterrados. Dª Ánxela morreu de pena por ver ao seu home feito un tolitatis. E os cartos, o tesouro agochado por D. Filipe quedou así, agochado para sempre. Se tedes sorte ao mellor dades con él. Aburiño (soa a música) Trasno: Grazas polos aplausos. Moitas grazas. Xa vexo que había présa por marchar… pero isto non rematou que isto ten segunda parte. Ou é que tedes intención de ir na procura do tesouro..? Pobriños… madía leva! Coa crise que temos enriba –mellor dito coa crise que sufrimos os de abaixo -, seguro que os cartiños do D. Filipe caían ben nos vosos petos… e nos meus Pois oíde: Pasaron cen anos. Situádevos. (Música organista!) (soa Wakeman) Esta era a música deses anos. Non vos soa? A min a verdade é que tampouco. Cambia a pista organista! (soa “Eres tú”) Esta ao mellor sí. Pois iso: Anos setenta do século XX. Poñamos 1973 Home: Hoxe viña no Progreso que atoparan un cacharro con 800 moedas das antigas. Xa sabes duros de prata, onzas de ouro, reais,… Muller: Sei que tiveron sorte! Home: Madía leva. Sei que foi un home a unha droguería para mercar algo con que limpalas. Muller: Déixame ver o xornal… Sei que estaban metidas nun caneco de barro nun valado… Home: Ese paisano tivo sorte… Muller: Sei que queres vendelas. Home: Aínda lle han dar uns cartiños Muller: Darán oh darán… Que sería o que as escondeu? Home: Pois xa debía ter boa fortuna porque 800 moedas sonche moedas abondas. Muller: E digo que a familia… ou moito tiña ou moito as botou en falta 76
  • 78. Museo Fortaleza San Paio de Narla Home: Iso de agochar as cousas de valor sen dicirllo a ninguén ten os seus riscos. Muller: Os herdeiros, se os tiñan, que quedarían amolados… Home: Si, pero mira ao paisano este que sen xogar á lotería tocoulle o gordo… Muller: E que será? (soa a mesma música) Trasno: Eu ben vedes que cambiei de século pero sigo coa mesma dedicación e mesmo olfacto. Cambie de psiquiatra iso si. Agora trátome cunha psicoanalista arxentina que curar non sei se me curará – teño que dicir que o meu caso é difícil porque que eu recorde levo tres séculos que nin para adiante ni para atrás – pero aprenderme a falar horas e horas e non dicir nada ou case nada que é o mesmo máis non dá igual… Fabulosa. Agora estou enxébere. Feliz vamos. Non podo coller nada porque sei que na Arxentina o de coller (que vos vou contar)… pero manexo mi auto por la verda mientras platico cos meus amigos das miñas oscilacións psicosomáticas. Fabuloso che! (música) Home: E sabías que o Manuel de Casa do Castro, mercou un tractor? Muller: Seino agora que mo dis. Senón nono sabía. Home: Xa! Muller: E logo? Tocoulle a quiniela? Home: Non Muller: Herdou? Home: Non. Acordas o que lemos outro día no Progreso Muller: O do tesouro? Home: Foiche el o que atopou. Caeulle o valado do Chousón e atopou unha vasilla chea de moedas. Muller: Contos. Sonche contos. Home: Así mo contou o D. Vicente. Ao parecer déronlle unha chea de cartos polas moedas. Muller: Contos. Eses sonche contos. Home: Contos ou non, tenche un Masey Ferguson 1075 de moito sandiós. O mellorciño que hai no mercado. Muller: E iso ha custar moito… 77
  • 79. Museo Fortaleza San Paio de Narla Home: Moitos máis cartos dos que daremos xuntado ti e máis eu. Muller: Mesmo para atopar tesouros hai que te sorte! (soa música) Trasno: Agora si que remata este divertimento. Déixovos que teño cita coa psicoanalista e no lle gusta que chegues tarde á consulta di “que o tempo é ouro” aínda que eu non o creo. 78
  • 80. Museo Fortaleza San Paio de Narla 5.6. Programa Museoloxía social Día Mudial do Alzheimer 79
  • 81. Museo Fortaleza San Paio de Narla 80
  • 82. Museo Fortaleza San Paio de Narla Día Internacional da Loita contra a violencia de xénero O 17 de decembro de 1999, a través da resolución 54/134, a Asemblea Xeral da ONU declarou o 25 de novembro como o Día Internacional da Loita contra a Violencia de Xénero, e invitou aos gobernos, as organizacións internacionais e as organizacións non gobernamentais a que organicen nese día actividades dirixidas a sensibilizar á opinión pública respecto ao problema da violencia contra a muller.Desde 1981, as militantes en favor do dereito da muller observan o 25 de novembro como o día contra a violencia. A data foi elixida como conmemoración do brutal asasinato en 1960 das tres irmás Mirabal, activistas políticas da República Dominicana, por orde do gobernante dominicano Rafael Trujillo (1930-1961). O 20 de decembro de 1993, a Asemblea Xeral aprobou a Declaración sobre a eliminación da violencia contra a muller (A/RES/48/104). 81
  • 83. Museo Fortaleza San Paio de Narla Día da muller traballadora Durante o mes de marzo e con motivo do Día Internacional da Muller, as áreas de Cultura e Turismo e Benestar e Deporte, respectivamente, dependentes da Vicepresidencia Primeira da Deputación de Lugo, desenvolverán un amplo programa de actividades artísticas multidisciplinares que se desenvolverán nos catro museos que conforman a Rede Museística, baixo o título A arte de ser muller nun mundo por compartir 4.0. Entre todos e todas, e con todos e todas, queremos conmemorar o día 8 marzo e darlles visibilidade e apoio mediante a canle da arte e da cultura, ás demandas que significaron avances na vida de millóns de mulleres. Toda a programación comparte un desexo común: superar a violencia e a pobreza para construír o mundo que procure a paz, a xustiza, a liberdade, a igualdade e a solidariedade. 82
  • 84. Museo Fortaleza San Paio de Narla Dende a programación estratéxica da Rede Museística e baixo o lema “Museo para todos e todas, entre todas e todos” , en cumprimento do sinalado na Lei Orgánica 3/2007 do 22 de marzo para a igualdade efectiva de mulleres e homes. No artigo 26.2 establécese que os distintos organismos, entes e demais estruturas das administracións públicas que de xeito directo ou indirecto configuren a rede pública de xestión cultural, debemos desenvolver iniciativas destinadas a favorecer a promoción específica das mulleres na cultura e combater a súa discriminación estrutural, e ao mesmo tempo, xerar políticas activas de axuda á creación e produción artística de autoría feminina. Dentro do programa de actividades complementarias da exposición “A arte de ser muller nun mundo por copmpartir 4.0” propóñense obradoiros abertos a todos os públicos. Muller no rural es os oficios tradicionais , amasando o eido 83
  • 85. Museo Fortaleza San Paio de Narla 84
  • 86. Museo Fortaleza San Paio de Narla Día internacional das persoas co discapacidade Baixo o lema REDE MUSEÍSTICA, MUSEOS SOCIALMENTE RESPONSABLES o Departamento de Accesibilidade e Capacidades Diferentes da Rede Museística da Deputación de Lugo programa para os meses de decembro 2012 e xaneiro 2013 unha serie de actos e actividades nos catro museos que teñen como obxectivo o entendemento intercultural e a visibilidade da diversidade. Programa Desde a xerencia dos museos integrados na Rede Museística (Museo Fortaleza de San Paio de Narla, Museo Pazo de Tor, Museo Provincial do Mar e o Museo Provincial de Lugo) defendemos e practicamos unha nova forma de entender a actividade nos museos: museos sociais e solidarios, museos sempre vencellados á súa comunidade, museos accesibles, museos de proximidade... Por tanto, desde o departamento de Accesibilidade e Capacidades Diferentes da Rede Museística da Deputación de Lugo apostamos con decisión polo entendemento intercultural e pola visibilidade da diversidade. Con motivo de celebrarmos o 3 de decembro o Día Internacional das Persoas con Discapacidade, preparamos unha serie de actividades que se van desenvolver desde esa data e ata xaneiro de 2013 nos catro museos da Rede para reflexionar sobre a biodiversidade cultural e social. 85
  • 87. Museo Fortaleza San Paio de Narla Desde a cooperación e a colaboración pretendemos que os museos sexan lugares de convivencia, espazos onde o diferente poida converxer e cos obradoiros, exposicións, proxeccións, visitas guiadas, debates, intervencións e participación en diversos foros, propoñémonos fomentar o coñecemento mutuo a través do diálogo e do intercambio de experiencias. Entre todos e todas, por un futuro máis xusto, social e solidario. Laboratorio de sensacións 5.7. Programa de Exposicións Exposición Fotografía a cegas Exposición que amosa os traballos resultantes dunha experiencia pioneira na que participaron 7 persoas invidentes (Trinidad Canosa, Eladio Fernández, Antonio Fernández, Antonio López, Ángeles Miguélez, Manuel Paz Sánchez e Pilar Yáñez), a terapeuta Mercedes Cabada, os fotógrafos, Iago Eireos, Germán Limeres, Xosé Reigosa e Antonio López, e Henrique Lamas, autor da gravación 86
  • 88. Museo Fortaleza San Paio de Narla que documenta a experiencia. Coordinou, Encana Lago, xerente da Rede Museística. EXPOSICIÓN: Marionetas e contos do mundo. Colección de Pedro Lavado Paradinas. A colección de monicreques e marionetas de Pedro Lavado Paradinas, que configuran o seu singular Museo Utoplía, non é só un conxunto de obxectos procedentes de todo o mundo, senón que lle engade á rareza das pezas e á súa procedencia exótica contos e lendas que forman parte da tradición oral e teatral de moitas culturas. Monicreques e marionetas formaron parte da versión didáctica e amena de historias do Mahabarata e do Ramayana hindú, de ritos e maxia no mundo africano, anécdotas e historietas de pícaros como Nasredin, Yehá, Guignol, Arlequín, Gorgorito, Punch Kasperle, Petrouska ou Wolf, por só citar algúns dos 87
  • 89. Museo Fortaleza San Paio de Narla protagonistas máis famosos do elenco teatral e naturalmente de todas as fábulas e contos que oímos de pequenos e que nos chegaron a través das recompilacións de Fedro, Esopo, Iriarte, Samaniego, Fenelón, os irmáns Grimm, Andersen ou Perrault. Por todo isto, esta exposición, presentada hoxe no Museo de Lugo, quere ofrecerlle ao gran público, e non só aos pequenos senón tamén aos máis maiores, unha mostra de como as historias se van adaptando aos novos tempos e creando novas personaxes, entre as que destacan as actuais marionetas de Barrio Sésamo, os Fraggle, Dora, Pocoyó, Trancas e Barrancas e outros mil personaxes habituais xa nos programas de televisión. A exposición Marionetas e Contos do mundo, no Museo de Lugo, ofrece pezas de madeira tallada e policromadas con pan de ouro procedentes de Birmania. Outras de gran formato de Sri Lanka, unha curiosa colección de pezas de madeira, cabaza e vestidos de tela reciclados procedente de Togo, Benin e Mali. Pezas a cabalo entre o rito e a maxia e como nalgún caso usadas para os rituais tras o nacemento, coñecidas como máscaras gueledé. Hai pezas de Uzbekistán, México, checas, inglesas, alemás, francesas e españolas e, como non podía faltar nestas próximas festas, marionetas co tema do Belén e en especial as do Belén animado de Tirisiti en Alcoi, Alacante, un dos exemplos máis curiosos da tradición e patrimonio intanxible na España actual. A colección de Pedro Lavado, que conta con máis de dúas mil marionetas e monicreques de todo o mundo, e das que aquí se mostran duascentas, busca un lugar onde asentarse definitivamente para que nenos e adultos sigan soñando con esas historias e contos. 88
  • 90. Museo Fortaleza San Paio de Narla 89
  • 91. Museo Fortaleza San Paio de Narla 5.8. Programa de cine Festival Internacional Euroárabe Amal O deputado delegado da Área de Cultura e Turismo da Deputación de Lugo, Mario Outeiro Iglesias, xunto a Ghaleb Jaber Martínez, director del Festival Internacional de Cine Euroárabe Amal, presentaron o ciclo Mostras AMAL que promove a Fundación Araguaney-Puente de Culturas e que se vai desenvolver nos catro museos dependentes da Rede Museística da Deputación na semana entre o 19 e o 23 de marzo de 2012 90
  • 92. Museo Fortaleza San Paio de Narla Temática: Inmigración Martes, 20 de marzo, 19:00 h.: Os esquecidos de Cassis (71„). Mércores, 21 de marzo, 19:00 h.: Al Madina (14 „) A autoridade (10„) Deus, o mar e a noite (25„). Xoves, 22 de marzo, 19:00 h.: Salah Azzaz (22‟) Beirut (17 „) Bumerán (26 „). Venres, 23 de marzo, 19:00 h.: Queimando o Estreito (50‟). Dentro do programa de actividades de Nadal dos museos da Rede Museística, en colaboración coa Fundación Araguaney, e no apartado de diálogos multiculturais, os catro museos integrados nesta rede dependente da área de Cultura e Turismo da Deputación de Lugo programan para os próximos días cine euroárabe para grandes e pequenos. Ostora. Director: Hani Kichi. Ano: 2012. País de produción: Emiratos Árabes Unidos. Duración: 07 min. Unha serea chamada Erato, que vive nas profundidades do océano, e vítima da súa propia curiosidade debe enfrontarse ás leis do mar. Carta a Sasha. Curtametraxe documental. Director: Javier Reverte, Andoni Jaén . Ano 2012. España. 15 min. Fatma, que vive no campo de refuxiados de Asuerd na Hamada do deserto alxeriano, escoitará na televisión unha noticia que lle dará unha grande idea... contactar cunha nena ao outro lado do Atlántico: Sasha, unha das fillas do presidente Obama. 91
  • 93. Museo Fortaleza San Paio de Narla 5.9. Revista Oral Revista Oral Castronela nº1 Revista oral de periodicidade anual, editada polo Museo Fortaleza San Paio de Narla (Rede Museística da Deputación de Lugo). 92
  • 94. Museo Fortaleza San Paio de Narla 93
  • 95. Museo Fortaleza San Paio de Narla 94
  • 96. Museo Fortaleza San Paio de Narla 95
  • 97. Museo Fortaleza San Paio de Narla 96
  • 98. Museo Fortaleza San Paio de Narla 5.10. Programa de Recursos educativos Obradoiro Quen dá a volta á tortilla?, un proxecto para reflexionar sobre roles de xénero nas coleccións de arte dos museos Os museos da Rede Museística dependente da área de Cultura e Turismo da Deputación de Lugo foron seleccionados en representación de Galicia para participar no proxecto Quen lle dá a volta á tortilla. Homes, mulleres, xénero e roles nas coleccións de tres museos provinciais, unha iniciativa na que participan o Museo de Bellas Artes de Murcia (MuBAM) e o Museo de León. Neste proxecto, xestionado polo colectivo Medusa Mediación e subvencionado polo Ministerio de Cultura, interveñen como representantes dos respectivos museos Luís Grau (director do Museo de León), Juan Sandoval (director do Museo de Murcia) e Encarna Lago (xerente da Rede Museística de Lugo). Convócanse obradoiros e prepárase unha exposición itinerante coas creacións dos asistentes e d@s artistas invitad@s, entre eles @s galeg@s Noa Persán, Paula Cabaleiro e Iago Eireos. Quen lle dá a volta á tortilla? propón virar, repensar moitos conceptos tradicionais relacionados co xénero como sinónimo de “cuestións da muller”. Así, o discurso deste reivindica a liberdade do ser feminino e tamén do ser masculino: que papel deben cumprir? Que actitudes se ven mal nel ou nela? 97