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7ª. Aula EBD
1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou
o braço do YE‘CHUA ?
2 Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de
uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós
para ele, não havia boa aparência nele, para que o
desejássemos.
3 Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem
de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem
os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos
dele caso algum.
4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades,
e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por
aflito, ferido de ‗Elo(rr)hím(i), e oprimido.
5 Mas ele foi ferido por causa das nossas
transgressões, e moído por causa das nossas
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre
ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava
pelo seu caminho; mas o YE‘CHUA ‫יהרה‬ fez cair sobre ele a iniqüidade de nós
todos.
7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro
foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus
tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida?
Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo
ele foi atingido.
9 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte;
ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.
10 Todavia, ao YE‘CHUA ‫יהרה‬ agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando
a sua néfesch (OFERTA) se puser por expiação do pecado, verá a sua
posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do YE‘CHUA ‫יהרה‬
prosperará na sua mão.
11 Ele verá o fruto do trabalho da sua néfesch (oferta) , e ficará satisfeito;
com o seu conhecimento o meu servo, o Tsadik[Justo], justificará a muitos;
porque as iniqüidades deles levará sobre si.
12 Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o
despojo; porquanto derramou a sua néfesch na morte, e foi contado com os
transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu
pelos transgressores.
Expiação é uma palavra que vem do Latim: expiatione. (REPAÇÃO DE CULPA)
A palavra expiação encontra-se poucas vezes na Bíblia, mas o conceito da
expiação constitui o assunto principal do Antigo e do Novo Testamento.
Expiar significa ―reparar, remir (um crime,
pecado ou falta) por meio de penitência ou
castigo‖ (Caldas Aulete).
No dicionário de Aurélio, expiar significa ―remir a culpa,
cumprindo pena; sofrer as conseqüências de‖.
O conceito de Expiação no Antigo Testamento resume-
se no esclarecimento da palavra ―Kaphar‖ Esta palavra
significa ―cobrir ou esconder‖ e daí, ―obliterar,
lavar, expiar, redimir e propiciar‖ (Lv 17.11; Ex
32.30; 29.33; Nm 15.25; 1 Cr 6.49; Ne 10.33).
03722 ‫כפר‬kaphar uma raiz primitiva; DITAT - 1023,1024,1025,1026; v
1) cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com
betume 1a) (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume 1b) (Piel)
1b1) encobrir, pacificar, propiciar
1b2) cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
1b3) cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
1c) (Pual) 1c1) ser coberto 1c2) fazer expiação por 1d) (Hitpael) ser
coberto
03724 ‫כ‬‫פר‬ kopher procedente de 3722; DITAT - 1025b; n m
1) preço de uma vida, resgate, suborno
2) asfalto, betume (como cobertura)
3) a planta da hena, nome de uma planta (hena?) 4) aldeia
03725 ‫כפר‬kippur ou (plural) ‫כפרים‬ procedente de 3722; DITAT -
1023b; n m pl FESTA DA ... 1) expiação
• A demonstração central do uso do termo se encontra no
propiciatório, no grande ―Dia da Expiação‖ (Lv 16). ―Dia da
Expiação‖ significa literalmente ―dia da cobertura‖ .
• O propiciatório era o lugar em que Deus,
simbolicamente, encontrava o homem pecador. O sangue
aspergido pelo sumo sacerdote tipicamente cobria o pecado do
homem. Logo, o pecado do homem sendo coberto pelo sangue não
era mais visto por Deus, libertando o homem da culpa e do castigo
(Sl 65.3; Lv 16.16,32).
• Foi na cruz que Jesus Cristo consumou a obra da
expiação. ―Expiação é a obra empreendida por Cristo ao
tratar do problema do pecado humano, levando os
pecadores à relação correta com Deus‖.
• O seu sacrifício criou a possibilidade do restabelecimento das
relações entre Deus e o homem (Mt 16.22; Rm 3.25; 5.10-11; 2 Co
5. 18-19).
• Para que haja a verdadeira cura interior, visto que o pecado é uma
doença, a expiação de Cristo tornou-se necessária.
NVI
Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado
por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre
ele, e pelas suas feridas fomos curados.
ACF
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa
das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e
pelas suas pisaduras fomos sarados.
BIBLIA HEBRAICA
Ferido estava, porém, por nossas transgressões,e oprimido por nossas
iniquidades; seu penar era para nosso beneficío e, através de seu
exílio,fomos curados
Sociedade Bíblica Britânica
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, esmagado por causa
das nossas iniqüidades; o castigo que nos devia trazer a paz, caiu sobre ele,
e pelas suas pisaduras fomos nós sarados.
King James
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa
das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e
pelas suas pisaduras fomos sarados.
A AUTO-SUBSTITUIÇÃO DE DEUS.
• Como pôde Deus expressar simultaneamente sua
santidade no juízo e seu amor no perdão?
• Somente providenciando um substituto divino para o
pecador.
• De modo que o substituto recebesse o juízo,
e o pecador o perdão – Rm 3,23-25.
Deus, sem a sua misericórdia, desejou perdoar os
homens pecadores, sem açoitar o pecado. Para isto,
dirigiu contra seu próprio ser, na pessoa de seu filho,
o peso total da justiça ira qual eles mereciam
O CONCEITO BÍBLICO DE SUBSTITUIÇÃO – Rm 9,1-5.
A definição da palavra ―substituição‖.
A noção de substituição é que uma pessoa toma o lugar
da outra, especialmente a fim de levar sua dor e livrá-la
dela.
23 pois todos pecaram e estão destituídos da glória de
Deus,
24 sendo justificados gratuitamente por sua graça, por
meio da redenção que há em Cristo Jesus.
25 Deus o ofereceu como sacrifício para
propiciação mediante a fé, pelo seu sangue,
demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância,
havia deixado impunes os pecados anteriormente
cometidos;
Dois exemplos de altruísmo na Bíblia.
Moisés – estava disposto a ter seu nome apagado do
livro de Deus se tão somente esse gesto Israel fosse
perdoado - "Rogo-vos que lhes perdoeis agora esse
pecado! Senão, apagai-me do livro que escrevestes." (Ex
32,32).
Paulo – duas vezes expressou este principio:
1. Em Rm 9,1-5, onde desejaria ser separado de Cristo
por amor dos israelitas;
2. Em Fm 18-19, onde prometia pagara Filemom as
dividas de Onésimo.
• Sempre dou graças a meu Deus, lembrando-me de você nas minhas
orações, porque ouço falar da sua fé no Senhor Jesus e do seu amor por
todos os santos.
• Oro para que a comunhão que procede da sua fé seja eficaz no pleno
conhecimento de todo o bem que temos em Cristo.
• Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão,
tem reanimado o coração dos santos.
• Por isso, mesmo tendo em Cristo plena liberdade para mandar que você
cumpra o seu dever, prefiro fazer um apelo com base no amor. Eu, Paulo,
já velho, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus, apelo em favor de
meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso.
• Ele antes lhe era inútil, mas agora é útil, tanto para você quanto para
mim.
• Mando-o de volta a você, como se fosse o meu próprio coração.
• Gostaria de mantê-lo comigo para que me ajudasse em seu lugar
enquanto estou preso por causa do evangelho.
• Mas não quis fazer nada sem a sua permissão, para que qualquer favor
que você fizer seja espontâneo, e não forçado.
• Talvez ele tenha sido separado de você por algum tempo, para que você
o tivesse de volta para sempre,
• não mais como escravo, mas, acima de escravo, como irmão amado. Para
mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como
pessoa quanto como cristão.
• Assim, se você me considera companheiro na fé, receba-o como se
estivesse recebendo a mim.
• Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha
conta.
• Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei — para não dizer que
você me deve a sua própria pessoa.
• Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algum benefício por estarmos
no Senhor. Reanime o meu coração em Cristo!
• Escrevo-lhe certo de que você me obedecerá, sabendo que fará ainda
mais do lhe que peço.
• Além disso, prepare-me um aposento, porque, graças às suas orações,
espero poder ser restituído a vocês.
• Epafras, meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus, envia-lhe
saudações, assim como também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus
cooperadores.
25 A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de todos vocês.
Da mesma forma, em nosso século, não
podemos deixar de nos comover com o
heroísmo de Maximilian Kolbe, um
franciscano polonês, no campo de
concentração nazista de Auschwitz. Quando
vários prisioneiros foram selecionados para a
execução, e um deles gritou que era casado e
tinha filhos, ―Kolbe deu um passo à frente e
perguntou se podia toma o lugar do
condenado. As autoridades aceitaram a sua
oferta, e ele foi abandonado numa cela
subterrânea para morrer de fome‖.
São Maximiliano Maria Kolbe nascido Rajmund Kolbe, O.F.M. Conv. (Zduńska Wola (Polónia), 8 de
janeiro de 1894 – Auschwitz, 14 de agosto de1941), foi
um padre missionário franciscano da Polónia que foi voluntário para morrer de fome no lugar de
um pai de família no campo de concentraçãonazi de Auschwitz, como castigo pela fuga de um
outro prisioneiro.
Podemos pensar dele como uma figura-símbolo no panorama do século XX. O próprio Santo
Padre, o Papa João Paulo II, em numerosos textos, chama-o de ―Santo do nosso século difícil‖1 .
Foi canonizado pelo seu compatriota, o Papa João Paulo II, em 10 de
outubro de 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, o homem cujo
lugar tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.
O conceito bíblico.
"Aliás, conforme a lei, o sangue é utilizado, para quase
todas as purificações, e sem efusão de sangue não há
perdão". (Hb 9,22).
Portanto não pode haver perdão sem o sangue.
Somente o precioso sangue de Cristo tinha valor
suficiente - "o Cordeiro imaculado e sem defeito
algum, aquele que foi predestinado antes da criação do
mundo" (1Pd 1,19).
Quando Cristo morreu na cruz, ele, por amor, nos
substituiu da única maneira que poderia satisfazer a
Deus.
A RELAÇÃO ENTRE PÁSCOA E ―LEVAR O PECADO‖ –
Êx 12,3.12-14; Is 53,1-12.
Ambos são conceitos que nos ajudam a
compreender melhor a auto-substituição de
Deus.
A história da Páscoa – Êx, 11-13.
A páscoa foi uma mensagem absolutamente
clara aos israelitas; e igualmente a nós que
vemos o cumprimento da Páscoa no sacrifício
de Cristo.
• Deus passou como Juiz – ―através do Egito‖ a fim de
julgar os egípcios e como Redentor― passando por cima‖ das
casas dos israelitas a fim de protege-los. É o mesmo Deus, que
intermédio de Cristo, nos salva de si mesmo - "Naquela noite,
passarei através do Egito, e ferirei os primogênitos no Egito, tanto
os dos homens como os dos animais, e exercerei minha justiça
contra todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor". (Ex 12,12).
• A salvação foi por intermédio da substituição –
Os únicos primogênitos poupados foram aqueles em cujas
famílias um cordeiro tinha morrido em seu lugar - "Dizei a toda a
assembléia de Israel: no décimo dia deste mês cada um de vós
tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa". (Ex 12,3).
• O sangue do cordeiro – depois de derramado, devia ser
aspergido. Devis haver uma apropriação individual da provisão
divina - "O sangue sobre as casas em que habitais vos servirá de
sinal (de proteção): vendo o sangue, passarei adiante, e não
sereis atingidos pelo flagelo destruidor, quando eu ferir o
Egito". (Ex 12,13).
• Cada família salva era, pois, comprada por Deus – A
vida toda deles agora pertencia a ele, e estava, também livres
para ir ao Sinai celebrar -"Conservareis a memória daquele dia,
celebrando-o com uma festa em honra do Senhor: fareis isso de
geração em geração, pois é uma instituição perpétua". (Ex
12,14).
Para que pudéssemos adorar a Deus, o
mesmo se deu através de Jesus, o Cordeiro
pascal - "No dia seguinte, João viu Jesus que
vinha a ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo". (Jo 1,29), que
morreu em nosso lugar, derramando seu
próprio sangue para nos fazer livres para
adorar
A noção de ―Levar o Pecado‖.
No Segundo Testamento temos a respeito de Cristo que ele
mesmo carregou -"Carregou os nossos pecados em seu corpo
sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos
para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados (Is
53,5)". (1Pd 2,24), e de igual forma que foi ―oferecido uma
vez para sempre para tirar os pecados de muitos‖ (Hb
9,28). Mas o que significa ―Levar o Pecado‖?
―Levar o pecado‖ não significa que Deus se tornou
simpatizante dos pecadores, mas sim que ele sofreu a
penalidade deles. A expressão ―levar o
pecado‖ aparece com freqüência nos livros de Levítico
e de Números e refere-se àquele que peca, quebrando
as leis de Deus, que ―levará a sal iniqüidade‖, isto é, será tido
como responsável ou sofrerá pelos seus pecados.
• 1.º Passo – O sumo sacerdote devia tomar "dois bodes destinados ao
sacrifício pelo pecado e um carneiro para o holocausto". (Lv 16,5).
• 2.º Passo – ―E, pondo as mãos sobre a cabeça do bode vivo,
confessarão sobre ele todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e
todas as suas transgressões, sim, todos os seus pecados; e os porá
sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á para o deserto, pela mão de um
homem designado para isso.‖ (Lv 16,21).
• 3.º Passo - "O bode levará, pois, sobre si, todas as iniqüidades deles
para uma terra selvagem. Quando o bode tiver sido mandado para o
deserto," (Lv 16,22).
O cerimonial da expiação pode
explicar melhor – Lv 16.
O autor aos Hebreus não hesita em ver Jesus tanto
como ―misericordioso e fiel sumo sacerdote‖ - "e
por isso convinha que ele se tornasse em tudo
semelhante aos seus irmãos, para ser um pontífice
compassivo e fiel no serviço de Deus, capaz de expiar os
pecados do povo". (Hb 2,17) – quanto como as duas vitimas,
o bode sacrificado, cujo sangue era levado para o Santo dos
Santos – Hb 9,7.12 – e o bode expiatório que tirava os pecados
do povo - "assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si
os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém
em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o
esperam". (Hb 9,28),
Muitas vezes vemos em Jesus a plenitude de Deus - "Porque
aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude" (Cl
1,19). Sua morte ma cruz satisfez a todos e seu papel substituiu a
todos também.
QUEM É O SUBSTITUTO – Rm 5,6; 1Tm 2,5.
Quem tomou o nosso lugar levou o nosso pecado, tornou-se maldição por
nós, sofreu a nossa penalidade, morreu a nossa morte? É certo que "Mas
eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando
éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós". (Rm 5,8).
Essa seria a resposta simples, superficial. Mas quem foi esse Cristo? Como
devemos pensar a respeito dele?
• Foi ele apenas um homem? Se assim for, como poderia um ser
humano substituir a outros seres humanos?
• Foi ele apenas Deus, com a aparência de homem? Se assim for,
como poderia ele representar a humanidade? Alem disso, como o
poderia ter morrido?
Devemos pensar em Cristo não como apenas homem, nem como apenas
Deus, mas antes, como único Deus-homem, que por causa de sua pessoa
foi singularmente qualificado para fazer mediação entre Deus e o homem.
Desta forma, fica-nos clara a mensagem do texto de - "Porque há um só
Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo,
homem" (1 Tm 2,5).
DEUS EM CRISTO – 2Cor 5,17-19.
O substituto que tomou o nosso lugar e morreu nossa morte na cruz, não
foi Homem somente, nem Deus somente. Deus, em Cristo, foi
verdadeiramente e completamente Deus e homem. Por causa disso, foi
qualificado para representar tanto a Deus quanto ao homem e mediar entre
eles.
A evidencia do Segundo Testamento acerca do que acabamos de dizer é
clara. Ao examiná-la, parece lógico que inicie com o anuncio do
nascimento do Messias. Os nomes que ele recebeu foram Jesus – salvador
divino ou ―Deus Salva‖ – e Emanuel – ―Deus Conosco‖ – pois no seu
nascimento o próprio Deus tinha vindo resgatar o seu povo, salvá-lo dos
seus pecados – Mt 1,21-23.
Essa convicção de que o Pai e o Filho não podem ser separados,
especialmente quando falamos sobre expiação, tem em Paulo grande
confirmação. Por exemplo, ―tudo provém de Deus‖ – referindo-se à obra da
nova criatura (2Cor 5,17-18) – que ―nos reconciliou consigo mesmo por
meio de Cristo‖ e ―estava em Cristo reconciliando consigo o mundo‖(2Co
5,18-19). Portanto, Deus e Cristo estavam juntos e ativos na obra da
reconciliação.
A doutrina da substituição afirma não apenas o
fato (Deus substitui-nos por Cristo), mas
também a sua necessidade (não havia outro
meio pelo qual o santo amor de Deus pudesse
ser satisfeito e os seres humanos rebeldes
pudessem ser salvos). Portanto, enquanto
permanecermos perante a cruz, teremos uma
visão clara tanto de Deus, quanto de nós
mesmos.
A autosubstituição de Deus

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A autosubstituição de Deus

  • 2. 1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do YE‘CHUA ? 2 Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. 3 Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. 4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de ‗Elo(rr)hím(i), e oprimido. 5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
  • 3. 6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o YE‘CHUA ‫יהרה‬ fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. 7 Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. 8 Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. 9 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. 10 Todavia, ao YE‘CHUA ‫יהרה‬ agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua néfesch (OFERTA) se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do YE‘CHUA ‫יהרה‬ prosperará na sua mão. 11 Ele verá o fruto do trabalho da sua néfesch (oferta) , e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o Tsadik[Justo], justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si. 12 Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua néfesch na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
  • 4. Expiação é uma palavra que vem do Latim: expiatione. (REPAÇÃO DE CULPA) A palavra expiação encontra-se poucas vezes na Bíblia, mas o conceito da expiação constitui o assunto principal do Antigo e do Novo Testamento. Expiar significa ―reparar, remir (um crime, pecado ou falta) por meio de penitência ou castigo‖ (Caldas Aulete). No dicionário de Aurélio, expiar significa ―remir a culpa, cumprindo pena; sofrer as conseqüências de‖. O conceito de Expiação no Antigo Testamento resume- se no esclarecimento da palavra ―Kaphar‖ Esta palavra significa ―cobrir ou esconder‖ e daí, ―obliterar, lavar, expiar, redimir e propiciar‖ (Lv 17.11; Ex 32.30; 29.33; Nm 15.25; 1 Cr 6.49; Ne 10.33).
  • 5. 03722 ‫כפר‬kaphar uma raiz primitiva; DITAT - 1023,1024,1025,1026; v 1) cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume 1a) (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume 1b) (Piel) 1b1) encobrir, pacificar, propiciar 1b2) cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por 1b3) cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais 1c) (Pual) 1c1) ser coberto 1c2) fazer expiação por 1d) (Hitpael) ser coberto 03724 ‫כ‬‫פר‬ kopher procedente de 3722; DITAT - 1025b; n m 1) preço de uma vida, resgate, suborno 2) asfalto, betume (como cobertura) 3) a planta da hena, nome de uma planta (hena?) 4) aldeia 03725 ‫כפר‬kippur ou (plural) ‫כפרים‬ procedente de 3722; DITAT - 1023b; n m pl FESTA DA ... 1) expiação
  • 6. • A demonstração central do uso do termo se encontra no propiciatório, no grande ―Dia da Expiação‖ (Lv 16). ―Dia da Expiação‖ significa literalmente ―dia da cobertura‖ . • O propiciatório era o lugar em que Deus, simbolicamente, encontrava o homem pecador. O sangue aspergido pelo sumo sacerdote tipicamente cobria o pecado do homem. Logo, o pecado do homem sendo coberto pelo sangue não era mais visto por Deus, libertando o homem da culpa e do castigo (Sl 65.3; Lv 16.16,32). • Foi na cruz que Jesus Cristo consumou a obra da expiação. ―Expiação é a obra empreendida por Cristo ao tratar do problema do pecado humano, levando os pecadores à relação correta com Deus‖. • O seu sacrifício criou a possibilidade do restabelecimento das relações entre Deus e o homem (Mt 16.22; Rm 3.25; 5.10-11; 2 Co 5. 18-19). • Para que haja a verdadeira cura interior, visto que o pecado é uma doença, a expiação de Cristo tornou-se necessária.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. NVI Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. ACF Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. BIBLIA HEBRAICA Ferido estava, porém, por nossas transgressões,e oprimido por nossas iniquidades; seu penar era para nosso beneficío e, através de seu exílio,fomos curados Sociedade Bíblica Britânica Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos devia trazer a paz, caiu sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos nós sarados. King James Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
  • 12. A AUTO-SUBSTITUIÇÃO DE DEUS. • Como pôde Deus expressar simultaneamente sua santidade no juízo e seu amor no perdão? • Somente providenciando um substituto divino para o pecador. • De modo que o substituto recebesse o juízo, e o pecador o perdão – Rm 3,23-25. Deus, sem a sua misericórdia, desejou perdoar os homens pecadores, sem açoitar o pecado. Para isto, dirigiu contra seu próprio ser, na pessoa de seu filho, o peso total da justiça ira qual eles mereciam
  • 13. O CONCEITO BÍBLICO DE SUBSTITUIÇÃO – Rm 9,1-5. A definição da palavra ―substituição‖. A noção de substituição é que uma pessoa toma o lugar da outra, especialmente a fim de levar sua dor e livrá-la dela. 23 pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, 24 sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. 25 Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;
  • 14. Dois exemplos de altruísmo na Bíblia. Moisés – estava disposto a ter seu nome apagado do livro de Deus se tão somente esse gesto Israel fosse perdoado - "Rogo-vos que lhes perdoeis agora esse pecado! Senão, apagai-me do livro que escrevestes." (Ex 32,32). Paulo – duas vezes expressou este principio: 1. Em Rm 9,1-5, onde desejaria ser separado de Cristo por amor dos israelitas; 2. Em Fm 18-19, onde prometia pagara Filemom as dividas de Onésimo.
  • 15. • Sempre dou graças a meu Deus, lembrando-me de você nas minhas orações, porque ouço falar da sua fé no Senhor Jesus e do seu amor por todos os santos. • Oro para que a comunhão que procede da sua fé seja eficaz no pleno conhecimento de todo o bem que temos em Cristo. • Seu amor me tem dado grande alegria e consolação, porque você, irmão, tem reanimado o coração dos santos. • Por isso, mesmo tendo em Cristo plena liberdade para mandar que você cumpra o seu dever, prefiro fazer um apelo com base no amor. Eu, Paulo, já velho, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus, apelo em favor de meu filho Onésimo, que gerei enquanto estava preso. • Ele antes lhe era inútil, mas agora é útil, tanto para você quanto para mim. • Mando-o de volta a você, como se fosse o meu próprio coração. • Gostaria de mantê-lo comigo para que me ajudasse em seu lugar enquanto estou preso por causa do evangelho. • Mas não quis fazer nada sem a sua permissão, para que qualquer favor que você fizer seja espontâneo, e não forçado. • Talvez ele tenha sido separado de você por algum tempo, para que você o tivesse de volta para sempre,
  • 16. • não mais como escravo, mas, acima de escravo, como irmão amado. Para mim ele é um irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como pessoa quanto como cristão. • Assim, se você me considera companheiro na fé, receba-o como se estivesse recebendo a mim. • Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha na minha conta. • Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei — para não dizer que você me deve a sua própria pessoa. • Sim, irmão, eu gostaria de receber de você algum benefício por estarmos no Senhor. Reanime o meu coração em Cristo! • Escrevo-lhe certo de que você me obedecerá, sabendo que fará ainda mais do lhe que peço. • Além disso, prepare-me um aposento, porque, graças às suas orações, espero poder ser restituído a vocês. • Epafras, meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus, envia-lhe saudações, assim como também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores. 25 A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de todos vocês.
  • 17. Da mesma forma, em nosso século, não podemos deixar de nos comover com o heroísmo de Maximilian Kolbe, um franciscano polonês, no campo de concentração nazista de Auschwitz. Quando vários prisioneiros foram selecionados para a execução, e um deles gritou que era casado e tinha filhos, ―Kolbe deu um passo à frente e perguntou se podia toma o lugar do condenado. As autoridades aceitaram a sua oferta, e ele foi abandonado numa cela subterrânea para morrer de fome‖. São Maximiliano Maria Kolbe nascido Rajmund Kolbe, O.F.M. Conv. (Zduńska Wola (Polónia), 8 de janeiro de 1894 – Auschwitz, 14 de agosto de1941), foi um padre missionário franciscano da Polónia que foi voluntário para morrer de fome no lugar de um pai de família no campo de concentraçãonazi de Auschwitz, como castigo pela fuga de um outro prisioneiro. Podemos pensar dele como uma figura-símbolo no panorama do século XX. O próprio Santo Padre, o Papa João Paulo II, em numerosos textos, chama-o de ―Santo do nosso século difícil‖1 . Foi canonizado pelo seu compatriota, o Papa João Paulo II, em 10 de outubro de 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, o homem cujo lugar tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.
  • 18. O conceito bíblico. "Aliás, conforme a lei, o sangue é utilizado, para quase todas as purificações, e sem efusão de sangue não há perdão". (Hb 9,22). Portanto não pode haver perdão sem o sangue. Somente o precioso sangue de Cristo tinha valor suficiente - "o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo" (1Pd 1,19). Quando Cristo morreu na cruz, ele, por amor, nos substituiu da única maneira que poderia satisfazer a Deus.
  • 19. A RELAÇÃO ENTRE PÁSCOA E ―LEVAR O PECADO‖ – Êx 12,3.12-14; Is 53,1-12. Ambos são conceitos que nos ajudam a compreender melhor a auto-substituição de Deus. A história da Páscoa – Êx, 11-13. A páscoa foi uma mensagem absolutamente clara aos israelitas; e igualmente a nós que vemos o cumprimento da Páscoa no sacrifício de Cristo.
  • 20. • Deus passou como Juiz – ―através do Egito‖ a fim de julgar os egípcios e como Redentor― passando por cima‖ das casas dos israelitas a fim de protege-los. É o mesmo Deus, que intermédio de Cristo, nos salva de si mesmo - "Naquela noite, passarei através do Egito, e ferirei os primogênitos no Egito, tanto os dos homens como os dos animais, e exercerei minha justiça contra todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor". (Ex 12,12). • A salvação foi por intermédio da substituição – Os únicos primogênitos poupados foram aqueles em cujas famílias um cordeiro tinha morrido em seu lugar - "Dizei a toda a assembléia de Israel: no décimo dia deste mês cada um de vós tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa". (Ex 12,3).
  • 21. • O sangue do cordeiro – depois de derramado, devia ser aspergido. Devis haver uma apropriação individual da provisão divina - "O sangue sobre as casas em que habitais vos servirá de sinal (de proteção): vendo o sangue, passarei adiante, e não sereis atingidos pelo flagelo destruidor, quando eu ferir o Egito". (Ex 12,13). • Cada família salva era, pois, comprada por Deus – A vida toda deles agora pertencia a ele, e estava, também livres para ir ao Sinai celebrar -"Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o com uma festa em honra do Senhor: fareis isso de geração em geração, pois é uma instituição perpétua". (Ex 12,14).
  • 22. Para que pudéssemos adorar a Deus, o mesmo se deu através de Jesus, o Cordeiro pascal - "No dia seguinte, João viu Jesus que vinha a ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". (Jo 1,29), que morreu em nosso lugar, derramando seu próprio sangue para nos fazer livres para adorar
  • 23. A noção de ―Levar o Pecado‖. No Segundo Testamento temos a respeito de Cristo que ele mesmo carregou -"Carregou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça. Por fim, por suas chagas fomos curados (Is 53,5)". (1Pd 2,24), e de igual forma que foi ―oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos‖ (Hb 9,28). Mas o que significa ―Levar o Pecado‖? ―Levar o pecado‖ não significa que Deus se tornou simpatizante dos pecadores, mas sim que ele sofreu a penalidade deles. A expressão ―levar o pecado‖ aparece com freqüência nos livros de Levítico e de Números e refere-se àquele que peca, quebrando as leis de Deus, que ―levará a sal iniqüidade‖, isto é, será tido como responsável ou sofrerá pelos seus pecados.
  • 24. • 1.º Passo – O sumo sacerdote devia tomar "dois bodes destinados ao sacrifício pelo pecado e um carneiro para o holocausto". (Lv 16,5). • 2.º Passo – ―E, pondo as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessarão sobre ele todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, sim, todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á para o deserto, pela mão de um homem designado para isso.‖ (Lv 16,21). • 3.º Passo - "O bode levará, pois, sobre si, todas as iniqüidades deles para uma terra selvagem. Quando o bode tiver sido mandado para o deserto," (Lv 16,22). O cerimonial da expiação pode explicar melhor – Lv 16.
  • 25. O autor aos Hebreus não hesita em ver Jesus tanto como ―misericordioso e fiel sumo sacerdote‖ - "e por isso convinha que ele se tornasse em tudo semelhante aos seus irmãos, para ser um pontífice compassivo e fiel no serviço de Deus, capaz de expiar os pecados do povo". (Hb 2,17) – quanto como as duas vitimas, o bode sacrificado, cujo sangue era levado para o Santo dos Santos – Hb 9,7.12 – e o bode expiatório que tirava os pecados do povo - "assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão, e aparecerá uma segunda vez, não porém em razão do pecado, mas para trazer a salvação àqueles que o esperam". (Hb 9,28), Muitas vezes vemos em Jesus a plenitude de Deus - "Porque aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude" (Cl 1,19). Sua morte ma cruz satisfez a todos e seu papel substituiu a todos também.
  • 26. QUEM É O SUBSTITUTO – Rm 5,6; 1Tm 2,5. Quem tomou o nosso lugar levou o nosso pecado, tornou-se maldição por nós, sofreu a nossa penalidade, morreu a nossa morte? É certo que "Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós". (Rm 5,8). Essa seria a resposta simples, superficial. Mas quem foi esse Cristo? Como devemos pensar a respeito dele? • Foi ele apenas um homem? Se assim for, como poderia um ser humano substituir a outros seres humanos? • Foi ele apenas Deus, com a aparência de homem? Se assim for, como poderia ele representar a humanidade? Alem disso, como o poderia ter morrido? Devemos pensar em Cristo não como apenas homem, nem como apenas Deus, mas antes, como único Deus-homem, que por causa de sua pessoa foi singularmente qualificado para fazer mediação entre Deus e o homem. Desta forma, fica-nos clara a mensagem do texto de - "Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem" (1 Tm 2,5).
  • 27. DEUS EM CRISTO – 2Cor 5,17-19. O substituto que tomou o nosso lugar e morreu nossa morte na cruz, não foi Homem somente, nem Deus somente. Deus, em Cristo, foi verdadeiramente e completamente Deus e homem. Por causa disso, foi qualificado para representar tanto a Deus quanto ao homem e mediar entre eles. A evidencia do Segundo Testamento acerca do que acabamos de dizer é clara. Ao examiná-la, parece lógico que inicie com o anuncio do nascimento do Messias. Os nomes que ele recebeu foram Jesus – salvador divino ou ―Deus Salva‖ – e Emanuel – ―Deus Conosco‖ – pois no seu nascimento o próprio Deus tinha vindo resgatar o seu povo, salvá-lo dos seus pecados – Mt 1,21-23. Essa convicção de que o Pai e o Filho não podem ser separados, especialmente quando falamos sobre expiação, tem em Paulo grande confirmação. Por exemplo, ―tudo provém de Deus‖ – referindo-se à obra da nova criatura (2Cor 5,17-18) – que ―nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo‖ e ―estava em Cristo reconciliando consigo o mundo‖(2Co 5,18-19). Portanto, Deus e Cristo estavam juntos e ativos na obra da reconciliação.
  • 28. A doutrina da substituição afirma não apenas o fato (Deus substitui-nos por Cristo), mas também a sua necessidade (não havia outro meio pelo qual o santo amor de Deus pudesse ser satisfeito e os seres humanos rebeldes pudessem ser salvos). Portanto, enquanto permanecermos perante a cruz, teremos uma visão clara tanto de Deus, quanto de nós mesmos.