1) O documento apresenta um projeto de agenda propositiva do turismo da Baixada Santista liderado por Aristides Faria Lopes dos Santos.
2) O projeto teve três fases que incluíram pesquisa de opinião pública, visitas técnicas aos municípios e reuniões com profissionais do turismo.
3) Foram identificados pontos positivos e negativos nos atrativos e serviços turísticos de cada cidade e propostas de ações para dinamizar o setor na região.
2. Ficha técnica do projeto
• Título: Agenda Propositiva do Turismo | Baixada Santista
• Coordenador: Aristides Faria Lopes dos Santos
• Formação acadêmica: Bacharel em Turismo (Unisul, 2002), Especialista em Gestão de
Recursos Humanos (UFSC, 2003), MBA em Gestão de Projetos (Unisantos, 2013) e
Mestrado em Hospitalidade (UAM, 2013-2015).
• Atuação profissional: Empresário, docente, consultor e palestrante. Possui experiência
gerencial e operacional na iniciativa privada, poder público e terceiro setor.
• Equipe do projeto: Tainá Rodrigues (Técnica de Turismo e Guia de Turismo/Embratur),
Claudia Jorge (Guia de Turismo/Embratur) e Cristian Alves (Relações Públicas).
3. Ficha técnica do projeto
• Objetivo: reunir informações e evidências atualizadas sobre a administração pública do
turismo da região e propor ações governamentais para dinamizar o setor;
• Estratégia: para alcançar o objetivo enunciado o trabalho foi ordenado em três fases
concomitantes.
• Metodologia: durante as visitas técnicas (estratégia metodológica de “observação
participante”) realizou-se amplo registro fotográfico;
• Duração do projeto: 64 dias (01/08 a 03/10/2014)
• Princípios fundamentais: descentralização, mobilização e participação, integração e
cooperação, parcerias, alianças estratégicas (de longo prazo), sinergia e convergência de
esforços, regionalização, singularidades e complementaridades e ganhos comuns.
4. Fases do projeto: valores
1ª fase
• Engajamento ativo
2ª fase
• Diálogo colaborativo
3ª fase
• Possibilidades de ação
5. 1ª fase do projeto: opinião pública
• Realizou-se pesquisa de opinião pública divulgada por meio da internet, com foco em público
formado por profissionais dos diversos segmentos do turismo, tais como hotelaria, agenciamento de
viagens, Guias de Turismo, docentes e estudantes, entre outros;
• A primeira etapa da campanha foi veiculada entre 10 de agosto e 25 de setembro de 2014 (ainda
no ar), quando foi feita a presente tabulação;
• O motivador desse processo foi o período eleitoral, então a meta é atingir 1.000 respostas válidas
até o dia 31 de dezembro de 2014;
• Em 1° de novembro desse ano a Agenda Propositiva do Turismo – fechada até aquela data – será
entregue aos deputados estaduais eleitos pela região, em ato social em Santos (SP);
• Assessoria de imprensa: 3 publicações em veículos especializados de abrangência nacional e
mais de 40.000visualizações do conteúdo!
• Até o momento, as informações sobre o projeto foram visualizadas por mais 80.000
pessoas... mas apenas 80responderam ao questionário!
6. Opinião pública: origem e atuação
9
27
4
9
6
13
8
4
Agenciamento Diversos Consultoria Docência Hotelaria Poder Público Guia de
Turismo
Estudantes
2 3 2
5
1
6
10
5
28
18
Cubatão Guarujá Interior Itanhaem Mongagua Peruíbe Praia
Grande
RMSP Santos São Vicente
8. Avaliação objetiva (escala 0 a 5)
Na escala a seguir, em termos
gerais, avalie a administração
pública do turismo de sua cidade.
Na escala a seguir, em termos
gerais, avalie o nível de articulação
entre os municípios no que tange ao
turismo.
9. Opinião pública: ações possíveis
• Educação para o turismo
– “Desenvolver programas de educação patrimonial e educação para o turismo, uma vez que todas as
nove cidades têm atrativos e singularidades que muitas vezes os próprios moradores desconhecem”.
• Regionalização do turismo
– “Incentivar a circulação dos visitantes pela região, tanto usando o transporte público quanto serviços
de traslado. Para tanto, além de investir na manutenção e qualificação de tais serviços públicos, os
municípios têm de viabilizar a livre circulação de veículos de turismo que contratem agências de
turismo receptivo sediadas na região”.
• Ação governamental
– “Orientar a atuação do poder público – local e estadual – em posição de incentivar o empresariado,
mobilizando a iniciativa privada no sentido de planejar organização do setor de modo competitivo e
coeso”.
• Qualificação da mão de obra
– “Promoção de cursos profissionalizantes por meio das ETECs e outras instituições da região sobre
tópicos como “Atendimento”, “Copeiro”, “Garçom”, “Eventos”, “Hotelaria”, “Recepcionista” e
mesmo “Empreendedorismo”, entre outros”.
10. Opinião pública: ações possíveis
• Turismo receptivo
– “Fiscalização sobre acesso, trânsito, permanência e estacionamento de ônibus e vans que chegam a
região. Esses veículos devem ser acompanhados por um Guia de Turismo local, o que tende a
proporcionar oportunidades de trabalho e renda aos profissionais locais ao longo de todo o ano”.
• Eventos
– “Apoio e realização de eventos (culturais, esportivos, religiosos, entre outros) quanto catalisadores
de fluxos de visitantes para os principais pontos turísticos das cidades da região. Tal ação demanda
articulação regional para não sobrepor períodos e datas de eventos, o que poderá consolidar uma
agenda regional de eventos”.
• Impacto econômico do turismo
– “Estudo e monitoramento do “valor” do Turismo para a economia dos municípios da região e
criação de condições favoráveis para o seu desenvolvimento. As entidades setoriais devem ser
incentivadas a compartilhar dados sobre o desempenho econômico dos setores nos quais atuam”.
• Cooperação
– “Realização de reuniões periódicas e temáticas entre empresários e dirigentes do Turismo para a
proposição de ações relacionadas a implementação de melhorias para as cidades e a região como um
todo. Conseqüentemente, criação de foros locais e/ou temáticos para acompanhar a execução das
ações propostas e aprovadas”.
11. Opinião pública: ações possíveis
• Atrativos turísticos
– “Execução de manutenção permanente e monitoramento das condições de uso de atrativos turísticos.
Adequação de atrativos turísticos e parques ao uso público, prezando pela modernização das
instalações e o provimento de condições plenas segurança, limpeza e lazer”.
• Benchmark
– “Pesquisar casos semelhantes e promover visitas técnicas consorciadas (prefeituras, centros de
formação, entidades e empresariado)
• Circuito turístico regional (auto-guiado)
– “Consolidar atrativos turísticos locais e difundir informação e sinalização para a criação de um
circuito turístico auto-guiado para visitantes que demandam a região em grupos particulares”.
• Sazonalidade
– “Fomentar segmentos como o Turismo Pedagógico, da Melhor Idade, das Viagens de Incentivo, de
Feiras e Convenções e do Ecoturismo, por exemplo, para diminuir os impactos da sazonalidade
sobre meios de hospedagem e outros serviços relacionados”.
12. Opinião pública: ações possíveis
• Postos de informações (turísticas)
– “Fortalecer os postos de informações, dotando-os de infraestrutura básica de comunicação
(telefones, internet e televisão transmitindo vídeos institucionais e verdadeiramente informativos,
por exemplo); viabilizando o compartilhamento do uso para mais de uma instituição como as
guardas municipais ou secretarias de educação, saúde, esporte, assistência social, etc.; e
incentivando os munícipes – transeuntes e comerciantes – a interagirem com o posto de
informações, que podem ser úteis a diversos públicos além dos visitantes”.
• Cocriação de uma estratégia competitiva
– “Cocriação de uma estratégia competitiva regional, o que pode fortalecer os vínculos históricos e
institucionais existentes, muito além que ligações partidárias e políticas o permitiriam. Os
municípios têm de manter investimentos individuais e locais, mas levando em consideração as ações
das demais cidades, fortalecendo uma identidade e marca regional”.
• Parcerias Público-Privadas
– “Estabelecimento de parcerias entre instituições públicas e privadas para a gestão e operação de
serviços turísticos, administração de unidades de conservação, planejamento, organização e
execução de eventos e ações promocionais institucionais e mesmo a efetiva realização de
campanhas de divulgação da(s) cidade(s)”.
13. 2ª fase do projeto: visitas técnicas
• Realizou-se visitas aos municípios da região com foco em atrativos turísticos e postos de
informações turísticas;
• Os itinerários foram planejados com base nas informações disponibilizadas pelas prefeituras
locais em seus websites institucionais;
• A equipe do projeto visitou diversos atrativos e consultou postos de informações para
verificar as condições gerais de visitação, como faria um turista comum, independente da
motivação de sua viagem;
• Nesse documento, apresenta-se resumidamente questões pontuais identificadas em cada
município. Limitou-se nessa ocasião os comentários a duas citações por cidade;
• Essencialmente, ao longo do processo, a equipe do projeto se empenhou em identificar boas
práticas de administração pública do turismo em cada cidade para compartilhar com os
demais profissionais do setor.
14. Bertioga
Canal de Bertioga: paisagem bucólica, mas
falta sinalização e posto de informações
Orla: a equipe verificou ausência de
sinalização turística na cidade em geral
15. Cubatão
Parque Anilinas: carência de manutenção, o
que expõe o usuário a riscos
Parque Ecológico do Perequê: acesso pouco
convidativo e sem sinalização
16. Guarujá
Praia de Pernambuco: problema de
acessibilidade e língua negra
Praia do Perequê: insegurança ao pedestre e
falta de sinalização
17. Itanhaém
Convento Nossa Senhora da Conceição (Des)Caminhos de Anchieta?
Guia de Turismo identificado não paga
entrada, mas precisa de cadastro/autorização
prévia...
Seria possível um totem multiuso?
18. Itanhaém
CITM: identidade visual, manutenção,
usabilidade do equipamento. CITM: problemas urbanos...
Seria possível um posto de informações multiuso?
19. Itanhaém
Imediações da Cama de Anchieta: falta
infraestrutura de apoio e conservação
PIT: o posto de informações encontrava-se
fechado e sem notificação para o turista
20. Mongaguá
Poço das Antas: a área de lazer para crianças
está completamente inadequada ao uso
Poço das Antas: há obras no local que
expõem os usuários a riscos
21. Peruíbe
CITM: o centro de informações carece de
manutenção e infraestrutura
Parque Turístico: o parque está em completo
abandono e sem isolamento da área
22. Praia Grande
Orla (Ocian): as condições são razoáveis,
mas falta manutenção (prevenir acidentes)
Orla (Ocian): em geral, a orla possui boa
infraestrutura, mas falta manutenção
23. Santos
Emissário: o parque carece de manutenção
ou isolamento de algumas áreas
Orquidário: o parque estava fechado (sem
notificação) e nas imediações havia entulho
24. São Vicente
Praça 22 de janeiro: na praça falta
manutenção, segurança e atividades culturais
Ipupiara: a estátua está completamente
destruída e os arredores abandonados
25. 3ª fase do projeto: reuniões técnicas
• Realizou-se reuniões técnicas e temáticas
com profissionais do turismo atuantes na
região;
• Esses encontros objetivaram analisar as
visitas técnicas realizadas até o momento;
• Foram diversos encontros, mas dois deles
tiveram convite aberto e tema flexível;
• A terceira reunião acontecerá em 1° de
novembro, após as eleições, para entrega
do documento final do projeto aos
deputados estaduais eleitos pela região.
28. Desdobramentos
• VI CLAIT: publicações científicas
– Reflexiones sobre la conversión del potencial en producto turístico: análisis sobre la municipalidad
de Cubatão, San Pablo, Brasil.
– Análisis sobre el Programa de Revitalización y Desarrollo de la Región Central Histórica de Santos,
San Pablo, Brasil (Alegra Centro).
– Eventos y herramientas de comunicación social: análisis sobre la estrategia de promoción del
Seminario de Hospitalidad de la costa paulista (San Pablo, Brasil)
• Banco de Projetos da ALESP
– http://www.al.sp.gov.br/participe/banco-de-projetos/
• Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista (SEHLIPA)
– Santos, abril de 2015
– Tema central: Comunicação & Relações governamentais
– Informações: www.sehlipa.com / http://sehlipa.blogspot.com