SAP R/3 Release 4.6 Outubro de 1999 Número de material: 500 34 622
Notas ao usuário Os materiais de treinamento não são programas de auto-aprendizagem. Eles complementam as explicações do instrutor do curso. Nas páginas do material existe espaço em branco para anotação de outras informações.
Ao final deste capítulo, o participante do curso deve estar apto a realizar estas tarefas.
A corporação tem pessoas jurídicas na Alemanha, na Itália e nos Estados Unidos, e necessita da capacidade de emitir relatórios de vendas e de resultado em toda a corporação, em moeda corporativa, e dentro de cada uma das pessoas jurídicas, em suas moedas internas. Os gerentes de vendas, João Vendas e Ricardo Receita , precisam de dados resumidos do desempenho de vendas, como receita, descontos e sobretaxas, no sentido vertical e horizontal das linhas da estrutura de vendas da organização, das linhas de produtos e clientes. Desejam, também, obter as despesas de vendas e marketing ao longo dessas linhas. O presidente da empresa, Roberto Grande, quer todos os custos de encerramento de mês (como frete e despesas) calculados em CO, mas não em FI durante o mês, de forma que se possa estimar a rentabilidade final a qualquer tempo; no encerramento do mês ele quer que os custos reais em CO sejam alocados de forma realista nos canais de vendas e nas áreas de responsabilidade. A contadora, Carla Dinheiro Vivo, precisa de relatórios de resultado, no final do mês, de todas as áreas de responsabilidade da empresa como, por exemplo, centros ou departamentos. Além disso, ela deseja rastrear investimentos, como ativos, e relatar determinados indicadores chave de desempenho financeiro.
Os dois métodos contábeis usados para gerar demonstrações de rentabilidade são o método de custos de vendas e o método de cálculo do custo global por período. A aplicação de um dos métodos a um dado conjunto de transações contábeis sob um determinado conjunto de leis leva ao mesmo resultado final (lucro) em conceito. A diferença está na forma como o quadro geral de lucros e perdas é apresentado. As empresas devem optar por um desses métodos para gerar suas demonstrações contábeis legais. A escolha geralmente é determinada pelos requisitos legais específicos do país. Entretanto, os métodos facilitam dois tipos diferentes de análise, ambos de interesse para a empresa; assim, são necessários esforços internos no sentido de localizar informações conforme os dois métodos. Análise de custos de vendas Neste método, a ênfase está na combinação da receita de mercadorias e/ou serviços fornecidos (valor obtido pela empresa como resultado das vendas) com as despesas relacionadas a esses itens (o valor perdido na transferência dos produtos para fora da empresa). Portanto, este método contábil exibe as informações de lucros e perdas de maneira otimizada para a condução da análise de margem, sendo, assim, ideal para as áreas de vendas, marketing e administração de produtos. Cálculo do custo global por período Neste método, a ênfase está no resumo da atividade e da modificação de situação por um período de tempo, em uma determinada unidade organizacional. Portanto, este método contábil apresenta as receitas e as despesas principais incorridas durante determinado período e as alterações nos níveis do valor do estoque, no material em processo e nas atividades capitalizadas. Desta maneira, é ideal para as áreas de produção e de centro de lucro.
Sistema de relatórios de vendas: CO-PA permite a demonstração de resultados de segmentos de mercado estruturados de acordo com produtos, clientes, ordens e compactação de ordens e de outras características bem como das unidades organizacionais como empresas ou divisões. O objetivo é proporcionar às organizações de vendas, marketing, planejamento e administração, apoio à decisão de um ponto de vista orientado para o mercado. Sistema de relatórios de áreas de responsabilidade :EC-PCA permite a análise dos lucros e perdas internos para os centros de lucro. Isto possibilita a avaliação das diferentes áreas ou unidades dentro de uma empresa. Os centros de lucro podem ser estruturados de acordo com: região (sucursais, centros), função (produção, vendas) ou produto (linhas de produtos, setores de atividade). A contabilidade de centros de lucro é um componente do módulo "Controlling empresarial".
O melhor modo de ilustrar a finalidade da administração de rentabilidade no sistema R/3 é imaginar as questões mais comuns que podem ser respondidas, neste caso a demonstração de resultados.
O objetivo empresarial da demonstração de resultados é fornecer informações de performance orientada para a rentabilidade dos segmentos de mercado ou dos canais de vendas de uma empresa, de modo a apoiar o planejamento e a tomada de decisões corporativos, particularmente nas áreas de vendas e marketing. As definições de 'segmentos de mercado' e 'índices de desempenho' são livres, o que permite máxima flexibilidade na avaliação de mercado. A definição de um mercado é configurada no sistema por meio da seleção de características a serem analisadas. Os índices de desempenho podem ser saldos da conta de lucros e perdas ou campos de valor definidos livremente. Os segmentos de mercado normalmente são uma combinação de informações referentes a clientes, produtos e organização de vendas. Os índices de desempenho, em geral, são medidas de quantidades, receitas, descontos, sobretaxas, custos de produtos, margens, custos periódicos etc. Os números da demonstração de resultados podem ser analisados por meio de uma ferramenta multidimensional do sistema de relatórios, que permite a ordenação dinâmica e a reorganização dos dados e fornece inúmeras perspectivas dentro de um único relatório.
O melhor modo de ilustrar a finalidade da administração de rentabilidade no sistema R/3 é imaginar as questões mais comuns que podem ser respondidas, neste caso a contabilidade de centros de lucro.
EC-PCA permite o cálculo dos resultados operacionais internos para os centros de lucro. Um centro de lucro representa uma subunidade organizacional que opera de modo independente no mercado e assume a responsabilidade por seus próprios custos e receitas. Sua organização é sistematizada em centros de lucro com a atribuição de dados mestre de cada objeto relevante para lucro (materiais, centros de custos, ordens, projetos, ordens de vendas, ativos, objetos de custo e objetos de resultado) para um centro de lucro. Todas as transações de negócios do sistema R/3 relevantes para custos e lucros são atualizadas nos centros de lucros ao mesmo tempo em que são processadas no módulo original e organizadas de acordo com as classes de custo e receita. Isto transforma todos os fluxos de fornecimentos e serviços na empresa em permutas de fornecimentos e serviços entre centros de lucro. Esta estrutura de centro de lucro se aplica aos lançamentos reais e aos dados do plano do centro de lucro. É, também, possível tratar um centro de lucro como centro de investimento. Além dos fluxos de fornecimentos e serviços, pode-se transferir partidas individuais selecionadas de balanço (ativos fixos, contas a pagar e a receber, estoque de material e material em processo) para centros de lucro, periodicamente. Isto possibilita o cálculo de índices como lucro sobre vendas, retorno sobre investimentos e fluxo de caixa.
O método para determinar os resultados operacionais do período, em Demonstração de resultados, baseia-se na premissa de que o sucesso de uma empresa pode ser medido principalmente pelas transações com outras empresas. O objetivo é fornecer informações de apoio à decisão às equipes de vendas, marketing, administração de produto, controlling e planejamento corporativo. Esta abordagem orientada para vendas em CO-PA significa que não é feita qualquer contribuição para o sucesso da empresa até a conclusão de uma operação de vendas. Consequentemente, os produtos vendidos são transferidos para CO-PA, de acordo com o método de análise de custos de vendas e fornecem informações sobre receitas de vendas e reduções de receita. Esta receita líquida é, em seguida, comparada com os custos de vendas. Esses custos são formados pelos custos de produção dos produtos vendidos ou serviços prestados além de quaisquer desvios de produção conhecidos. Para completar os dados de resultado, também é possível atribuir custos indiretos a objetos de resultado no decorrer das atividades de encerramento do período.
O componente de aplicação Controlling (CO) do sistema R/3 contém todas as funções contábeis necessárias ao controlling efetivo. Se uma organização dividir a contabilidade em pontos de vista internos e externos, CO representa a contabilidade interna, pois fornece informações aos administradores - isto é, àqueles que se encontram dentro de uma organização e que são responsáveis pela direção e controlling de suas operações. CO inclui a contabilidade de custos e receitas e, juntamente com o componente Contabilidade de centros de lucro (EC-PCA), oferece todas as oportunidades de controlling sem se limitar às estruturas jurídicas usadas na contabilidade financeira. CO é formado de componentes de aplicação múltipla otimizados para o processamento de diferentes abordagens da contabilidade administrativa. CO responde às seguintes perguntas comuns por meio do componente apropriado: Que custos ocorrem dentro do nosso empreendimento? (CO-OM) Quanto custa à nossa organização a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço? (CO-PC) Em que segmentos de mercado somos bem sucedidos? (CO-PA) Quão rentáveis são nossas áreas organizacionais individuais (centros de lucro)? (EC-PCA)
Os lançamentos reais representam a fonte de informações mais importante em CO-PA. As ordens de vendas e os documentos de faturamento podem ser transferidos do componente de aplicação Vendas e distribuição (SD) para CO-PA em tempo real. Além disso, um programa de interface está disponível para permitir a transferência de dados externos para o sistema R/3. Você pode, ainda, transferir custos de centros de custos, ordens e projetos, bem como custos e receitas de lançamentos diretos (lançamentos em conta do Razão no FI, ordens recebidas em MM etc.) ou liquidar custos do CO para objetos de resultados. Em CO-PA baseado em cálculo de custos, pode-se avaliar as ordens do cliente recebidas ou os documentos de faturamento para determinar automaticamente as deduções ou custos antecipados de vendas. Também é possível reavaliar, periodicamente, os dados para ajustar a avaliação inicial, em tempo real, ou incluir os custos de produção reais.
Contabilidade de centros de lucro (EC-PCA) é um componente contábil para fins estatísticos. Isto significa que esse componente retira dados de movimento lançados em outros componentes e o representa de um ponto de vista orientado para centro de lucro. Os lançamentos em EC-PCA são lançamentos estatísticos , visto que o centro de lucro não é, em si mesmo, um objeto de classificação contábil em controlling. A integração do sistema R/3 possibilita lançar dados relevantes para lucro automaticamente na contabilidade de centros de lucro assim que a transação é lançada originalmente. O sistema transfere os itens relevantes dos lançamentos originais ou cria novos lançamentos.
Os objetos de resultado são os canais de mercado ou unidades estratégicas de negócios que devem ser analisados em CO-PA. Podem ser combinações de informações sobre produto, cliente e estrutura de vendas e/ou podem abranger informações sobre empresa, divisão e centro de lucro. Como a finalidade principal de CO-PA é relatar margens e outros resultados nas linhas de marketing (conforme definido por estes objetos de resultado), sua estrutura foi otimizada para produzir cálculos de lucros e perdas no formato e filosofia de análise de custos de venda. Centros de lucro são unidades responsáveis, dentro de uma empresa, por receitas e despesas, bem como por certos ativos e passivos, em alguns casos. Todos os centros de lucro são estruturados em uma hierarquia standard, de modo a representar todo o empreendimento. Como a finalidade principal de EC-PCA é relatar as informações de rendimento das linhas organizacionais orientadas por responsabilidade (conforme definido por esta hierarquia de centro de lucro), sua estrutura foi otimizada para produzir cálculos de lucros e perdas no formato e filosofia de cálculo do custo global por período. Entretanto, a análise de custos de vendas em EC-PCA também é possível, agora, com a ajuda das áreas funcionais.
A área de resultado é o nível mais alto de relatório dentro de CO-PA; ela define o limite das informações conjuntas sobre vendas e marketing que podem ser relatadas deste módulo. Uma ou mais áreas de contabilidade de custos são atribuídas a uma área de resultado quando são definidas as estruturas organizacionais. Geralmente, as empresas têm somente uma única área de resultado, que é recomendada em nome da simplicidade e da conveniência se todas as áreas de contabilidade de custos e empresas compartilharem o mesmo calendário fiscal. A área de contabilidade de custos é uma unidade organizacional que delimita as operações independentes de contabilidade de custos da organização (contabilidade de centro de custo, contabilidade de centro de lucro e contabilidade de ordem). As empresas são atribuídas a áreas de contabilidade de custos quando são definidas estruturas organizacionais. Em geral, há uma relação 1:1 entre a empresa e a área de contabilidade de custos. Contudo, uma área de contabilidade de custos também pode incorporar diversas empresas para incluir as alocações de custo interempresariais. A empresa é uma unidade, dentro de um mandante, que efetua balanço. Os requisitos legais de um balanço ou cálculo de lucros e perdas são atendidos no nível da empresa. Os centros são atribuídos às empresas quando são definidas estruturas organizacionais. O centro representa uma instalação de produção. É a principal unidade organizacional dos componentes de aplicação Administração de materiais e Planejamento da produção do sistema SAP R/3.
Em CO-PA baseado em cálculo de custos, todos os montantes são arquivados, no mínimo, em uma moeda da área de resultado, definida nos atributos da área de resultado. É, ainda, possível configurar os atributos para arquivar valores também na moeda interna; isto, contudo, tem o efeito de duplicar os dados de movimento gravados. CO-PA baseado em contas arquiva todas as transações em três moedas, a moeda da transação, a moeda interna e a moeda da área de contabilidade de custos. A contabilidade de centro de lucro pode gravar transações na moeda da transação, na moeda interna e em uma moeda especial de contabilidade de centros de lucro.
Os diversos tomadores de decisão de uma empresa necessitam de tipos diferentes de informação. Por esta razão, os responsáveis pelas empresas de grupo individuais necessitam que os dados de resultado sejam representados do ponto de vista de cada empresa e sejam comparados à demonstração de lucros ou prejuízos acumulados do sistema de relatórios externos. Para a sede, o grupo como um todo é, em geral, a visão mais importante. Isto significa que para ter uma base de tomada de decisão é preciso que o grupo seja representado como uma unidade de negócios e é necessário, também, eliminar lucros internos. Os gerentes de centros de lucro precisam do tipo de informação equivalente, especialmente se as unidades da empresa, como os centros de lucro, tiverem que ser executadas como empresas independentes. Nesses casos, as vendas entre centros de lucro dentro da empresa são, também, levadas em consideração.
A visão da empresa individual e a avaliação da operação de acordo com os requisitos legais do sistema de relatórios representa apenas uma de diversas perspectivas possíveis. O balanço e as considerações tributárias têm um papel importante no balanço patrimonial das empresas individuais. Entretanto, além da visão jurídica, a administração corporativa e de grupo bem sucedida necessita de outras informações que apresentem as atividades de negócios do ponto de vista de todo o grupo ou de centros de lucro individuais. O controlling corporativo do grupo todo exige a avaliação, pelo usuário, dessas operações usando custos de produção do grupo de empresas. Além disso, em muitos grupos, as estruturas de administração não correspondem às unidades legais que efetuam balanço. Os preços internos guiam as atividades dos centros de lucro individuais de acordo com os princípios de mercado. Consequentemente, os fluxos de valor representados do ponto de vista dos centros de lucro são vitais para as finalidades da administração e rentabilidade internas.
Ao final deste capítulo, o participante do curso deve estar apto a realizar estas tarefas.
A área de resultado é o nível mais alto de relatório dentro de CO-PA; ela define o limite das informações conjuntas sobre vendas e marketing que podem ser relatadas deste módulo. Uma ou mais áreas de contabilidade de custos são atribuídas a uma área de resultado quando são definidas estruturas organizacionais. Geralmente, as empresas têm somente uma única área de resultado, que é recomendada em nome da simplicidade e da conveniência caso todas as áreas de contabilidade de custos e empresas compartilhem o mesmo calendário fiscal. A área de contabilidade de custos é uma unidade organizacional que delimita as operações independentes de contabilidade de custos da organização (contabilidade de centro de custo, contabilidade de centro de lucro e contabilidade de ordem). As empresas são atribuídas a áreas de contabilidade de custos quando são definidas estruturas organizacionais. Em geral, há uma relação 1:1 entre a empresa e a área de contabilidade de custos. Contudo, uma área de contabilidade de custos também pode incorporar diversas empresas para incluir as alocações de custo interempresariais. A empresa é uma unidade, dentro de um mandante, que efetua balanço. Os requisitos legais de um balanço ou cálculo de lucros e perdas são atendidos no nível da empresa. Os centros são atribuídos às empresas quando são definidas estruturas organizacionais. O centro representa uma instalação de produção. É a principal unidade organizacional dos componentes de aplicação Administração de materiais e Planejamento da produção do sistema SAP R/3.
Características Respondem à pergunta: "O que é preciso relatar?". Exemplos: divisões, regiões, produtos, clientes. Valores da característica Respondem à pergunta: "Quais são os valores possíveis para estas características?". Exemplos: Região Sul; Região Norte. Objetos de resultado Respondem à pergunta: "Qual é a definição técnica do meu canal de vendas?" Exemplo: combinação de Região Norte , Produto Prod1, Repres.de vendas Miller. Campos de valor Respondem à pergunta: "Que medidas de desempenho é preciso rastrear e analisar?" Exemplos: vendas brutas, sobretaxas, descontos e custos de venda
Significado de "Características" As características são as dimensões de análise para CO-PA. Elas definem os itens ou objetos que o usuário poderá analisar. E determinam as especificações técnicas de uma definição de canal de vendas. Várias características essenciais e óbvias (como "organização de vendas"," cliente", "produto" etc.) são predefinidas automaticamente para cada área de resultado; elas são conhecidas como características fixas . Além das características fixas, pode-se adicionar até 50 características não fixas a uma área de resultado. Com freqüência, somente de 10 a 20 destas são suficientes para atender às necessidades de relatório da maioria das empresas. Atualização das características no catálogo de campos Estas características não fixas devem ser adicionadas ao catálogo de campos antes que possam ser usadas para definir uma nova área de resultado. As características do catálogo de campos podem ser acessadas em qualquer mandante. O catálogo de campos contém, originalmente, algumas características sugeridas que podem ser usadas em uma nova definição de área de resultado. Há duas maneiras de adicionar outras características ao catálogo de campos: Selecionar um campo existente de certas tabelas SAP (deve ter 5 caracteres ou menos). Criar uma característica independentemente (deve começar com WW . . ., e ter 4 ou 5 caracteres no total). Cada característica tem, potencialmente, uma tabela de verificação subjacente, que carrega os valores da característica válidos para CO-PA; isto ajuda a validar o fluxo de dados para o CO-PA. Ao criar uma nova característica independente no catálogo de campos, é possível selecionar se o sistema deve ou não gerar uma tabela de verificação para ela.
As características podem ser divididas em categorias de acordo com a forma e o momento em que são definidas: Cópia de características das tabelas de referência: pode-se usar características já existentes em outras aplicações na definição das áreas de resultado. Por exemplo, pode-se copiar campos das tabelas de registros mestre do cliente, registros mestre de material e documentos de vendas. Também é possível copiar as funções do parceiro definidas na estrutura PAPARTNER na aplicação Vendas e distribuição (SD) como características na Demonstração de resultados. Características criadas desde o início: podem ser criadas as características necessárias somente na Demonstração de resultados. Para derivar valores para essas características, é necessário definir a própria estratégia de derivação. Características predefinidas: além das características fixas, várias outras características predefinidas se encontram disponíveis no catálogo de campos e podem ser adicionadas à area de resultado, se desejável. Estas compreendem o grupo de clientes, região do cliente, país e outras. Características fixas: várias características fundamentais são automaticamente predefinidas em todas as áreas de resultado. Compreendem o número do produto, empresa, tipo de documento de faturamento, divisão, ordem de vendas e assim por diante.
Significado de "Campos de valor" Na demonstração de resultados baseada em cálculo de custos, os campos de valor armazenam as quantidades de referência e montantes básicos para relatórios. Os campos de valor podem ser muito resumidos (e representar um sumário de saldos de classe de custo, por exemplo) ou muito detalhados (e representar apenas uma parte de um único saldo de classe de custo). Geralmente, os campos de valor são muito detalhados com relação a índices de rendimento de vendas (como tipos de receita, descontos, sobretaxas etc.) e mais resumidos para outros itens relativos a custos periódicos (como tipos de despesas do período). As novas áreas de resultado em geral têm de 20 a 60 campos de valor. Diferentemente das características, não há campos de valor fixos para uma nova área de resultado. Atualização de campo de valor no catálogo de campos Todos os campos de valor devem existir no catálogo de campos antes que possam ser usados para definir uma nova área de resultado. Os campos de valor do catálogo de campos podem ser acessados em qualquer mandante. O catálogo de campos, originalmente, contém alguns campos de valor sugeridos que podem ser utilizados em uma nova área de resultado. Os campos de valor também podem ser definidos independentemente (devem começar com VV…, e devem ter um total de 4 a 5 caracteres). Não ná necessidade de criar campos de valor para itens calculados como, por exemplo, vendas líqüidas, contribuição marginal etc. Geralmente, estes itens são calculados de valores de referência armazenados nos campos de valor durante a evolução da execução do relatório (para minimizar as necessidades de memória de dados). Índices de base fixos (somente CO-PA baseado em contas) Na demonstração de resultados baseada em contas todos os valores são atualizados para contas. Cada montante é arquivado em até 3 moedas diferentes em índices de base fixos , acessados em sistema de relatórios.
A estrutura da área de resultado é definida quando o sistema é configurado. Isto é feito com a marcação das características que se deseja usar nas estruturas de dados da área de resultados. Na demonstração de resultados baseada em cálculo de custos, também é necessário marcar os campos de valor que se quer usar. A estrutura de uma área de resultado é válida em todos os mandantes.
Os atributos são parâmetros específicos do mandante de uma área de resultado. Eles têm efeitos diferentes, dependendo do tipo de demonstração de resultados em que se está trabalhando. Tipos de moeda Moeda da área de resultado Na demonstração de resultados baseada em cálculo de custos, os dados reais são atualizados sempre na moeda da área de resultado. É possível alterar a moeda da área de resultado, desde que nenhum dado tenha sido lançado na área de resultado. Moeda da empresa Além da moeda da área de resultado há, também, a opção de armazenar todos os dados na moeda da empresa relevante. Isto faz sentido se o empreendimento opera internacionalmente e lida com taxas de câmbio que são modificadas diariamente. E permite evitar as diferenças devidas a taxas de câmbio diversas, além de possibilitar a reconciliação dos dados CO-PA diretamente com FI. Avaliação do centro de lucro Além de armazenar dados nessas duas moedas usando a perspectiva de avaliação legal (= empresa), pode-se armazenar dados nessas duas moedas avaliadas do ponto de vista de centros de lucro individuais. Variante de exercício A variante de exercício determina o número de períodos contábeis por exercício. Como cada área de contabilidade de custos atribuída à área de resultado - e cada empresa atribuída a cada uma dessas áreas de contabilidade de custos - pode ter sua própria variante de exercício, a variante selecionada para a área de resultado deve estar de acordo com as outras áreas.
Em CO-PA baseado em cálculo de custos, todos os montantes são arquivados, no mínimo, em uma moeda da área de resultado , definida nos atributos da área de resultado. Também é possível configurar os atributos para armazenar valores em moeda interna . Isto, porém, tem por efeito duplicar os dados de movimento arquivados. Mesmo que todos os montantes sejam armazenados somente na moeda da área de resultado, é possível emitir relatórios com uso de outras moedas. Contudo, o relatório de conversão só é possível com o uso de taxas de conversão médias do período. CO-PA baseado em contas sempre armazena os dados em três moedas: de transação, da empresa e da área de contabilidade de custos.
A demonstração de resultados deve fornecer as informações certas para constituir a base adequada para a tomada de decisões. Enquanto os responsáveis pelo grupo necessitam obter resultados de grupo por meio dos resultados da empresa das unidades legalmente independentes, esses mesmos resultados de empresa devem permitir que gerentes de centros de lucro cheguem a resultados de centro de lucro, quer dizer, realizem demonstração de resultados usando preços internos.
Com a solução de preço interno em Finanças, pode-se demonstrar os resultados dos produtos usando os preços internos em CO-PA. Para este fim, CO-PA armazena um conjunto de dados paralelo mostrando as vendas internas (vendas entre centros de lucro) bem como as externas (vendas entre empresas). As vendas internas e externas são, então, avaliadas com os custos de produção, por meio dos quais são considerados os preços internos entre centros de lucro. É por isso que esses valores também são referidos como avaliação do centro de lucro. Estas informações de resultado dão suporte à tomada de decisão para empresas que administram centros de lucro como empresas independentes. Neste caso, os preços internos independentes são determinados da perspectiva de centro de lucro de modo a avaliar os movimentos internos e externos de mercadorias.
Definição das estruturas de dados Para definir as estruturas de dados , é necessário, simplesmente, copiar as características e campos de valor requeridos do catálogo de campos para a área de resultado e gravar . Geração do ambiente Uma vez definidos os atributos e as estruturas de dados, é necessário ativar as estruturas de dados e, em seguida, gerar o ambiente da área de resultado. O processo de geração constrói todas as tabelas de suporte, programas e outros objetos de dicionário de dados necessários para viabilizar a área de resultado definida. Depois da geração, e em algum ponto anterior à ativação da área de resultado para captura de dados, as tabelas de verificação , geradas para quaisquer características definidas pelo usuário na determinação da área de resultado, devem ser preenchidas manualmente com os valores legítimos para aquelas características. Modificação das estruturas de dados A área de resultado deve ser regenerada depois de realizadas todas as modificações na definição da estrutura de dados, isto é, depois de incluir ou eliminar características ou campos de valor. O processo de regeneração não prejudica dados de movimento existentes. Contudo, também não preenche novamente, de maneira automática, nenhum dos novos campos para dados de movimento existentes (embora, às vezes, isso possa ser realizado com as funções de modificação de atribuição e/ou de avaliação periódica do CO-PA). O processo de regeneração também não prejudica nem elimina valores de características existentes anteriormente digitados em qualquer das tabelas de verificação para características definidas pelo usuário.
O CO-PA baseado em cálculo de custos arquiva seus dados de movimento em suas próprias tabelas de dados, criadas quando se ativa e gera a área de resultado. Isto significa que seus dados nunca afetam a velocidade de execução de um relatório em outra aplicação CO. O CO-PA baseado em contas arquiva seus dados de movimento nas tabelas de dados de movimento da Administração de custos indiretos. Isto significa que seus dados afetam a velocidade de execução de relatórios para outras aplicações CO (que compartilham as mesmas tabelas de dados de movimento). As definições de objetos de resultado para os dois sub-módulos de CO-PA são arquivadas na mesma tabela, a tabela CE4XXXX (onde XXXX = área de resultado). O sistema sempre acessa esta tabela de definição de objetos quando do lançamento de dados de movimento para CO-PA baseado em cálculo de custos ou em contas. Os objetos de resultado, objetos de classificação contábil para demonstração de resultados, são combinações únicas de valores de características, criadas e enumeradas pelo sistema, automaticamente, das informações nas transações de origem.
As tabelas CE3… e CE4… trabalham efetivamente juntas para arquivar as informações de transação resumidas (tanto reais como planejadas) da demonstração de resultados baseada em cálculo de custos . A ferramenta de relatório de pesquisa CO-PA acessa os dados nas tabelas CE3… e CE4… . Os dados de partida individual e detalhes das tabelas CE1… e CE2… podem ser acessados pelas características de exibição de partida individual.
Os dados de CO-PA são decompostos em características e campos de valor. As características são armazenadas no setor de dados da tabela CE4xxxx. A chave da CE4xxxx consiste, basicamente, no número do objeto de resultado usado como campo conjunto para a tabela CE3xxxx. A chave da tabela CE3xxxx consiste no número do objeto de resultado e no período contábil (bem como em alguns outros campos técnicos não relacionados). Os campos de valor estão especificados no setor de dados. A tabela CE4xxxx representa os chamados objetos de resultado (os objetos de resultado são definidos em função de considerações de negócios determinadas na criação de uma área de resultado). A tabela CE3xxxx contém os valores lançados nos objetos de resultado que também estão disponíveis decompostos no período contábil. Os tamanhos comuns de registro: CE4xxxx = 250 bytes, CE3xxxx = 2.000 bytes.
É aconselhável, por motivos de performance, manter um número mínimo de objetos de resultado e, portanto, de registros de totais necessários em CO-PA. Isto pode ser controlado por meio da seleção de utilização ou não de características. É possível configurar o sistema para que certas características não sejam utilizadas na definição de objetos de resultado. O impacto desta configuração é que os valores dessa não utilização de características aparecem nas partidas individuais de CO-PA, porém não estão disponíveis para relatório com a ferramenta de relatório de pesquisa CO-PA. É desejável, por exemplo, ter os números de origem de ordens de vendas em cada partida individual CO-PA (CE1) com origem em SD, mas não é desejável ter, também, um novo registro de totais em CO-PA (CE3) para cada nova ordem de venda (isto criaria tantos registros de totais quantas partidas individuais houvesse!). É possível personalizar as características que são ou não para utilização e ter diferentes opções para CO-PA baseado em cálculo de custos e baseado em contas . Determinadas características fixas, por default, não são para utilização, mas podem ser alteradas se desejado. A SAP recomenda que os dados sejam compactados em um nível superior (alguma coisa diferente do nível do cliente / produto) para CO-PA baseado em contas, a fim de minimizar o número de registros de totais, pois seus dados de movimento estão arquivados em tabelas compartilhadas com outras aplicações CO.
No release 4.6A, CO-PA fornece um modelo de área de resultado - predefinido - bem como um ambiente no qual se pode exibir o Customizing para essa área de resultado, fazer alterações nas configurações do Customizing e copiá-las. Os modelos de área de resultado oferecem as seguintes vantagens: Permitem obter um vislumbre da demonstração de resultados (como uma mostra) sem que seja necessário executar um grande Customizing. Isto significa que é possível, por exemplo, usar os modelos como base para a chamada rápida de relatórios. Eles simplificam o customizing da demonstração de resultados ao permitir a adaptação, se necessário, do Customizing de um modelo de área de resultados que atenda às necessidades do usuário, ao permitir a cópia de suas opções e, a seguir, o uso produtivo da área de resultado obtida.
Usar os modelos de áreas de resultado da SAP Neste ponto é que se pode obter uma visão geral inicial da demonstração de resultados, não sendo necessário ter qualquer conhecimento especializado ou fazer, previamente, qualquer opção. Além disso, encontram-se disponíveis áreas de resultado já predefinidas, permitindo que a demonstração de resultados seja integrada rapidamente em seu sistema produtivo. Para fazer isto, pode-se personalizar estes modelos de áreas de resultado. A qualquer momento, é possível reinicializar os modelos em suas opções originais. Ao iniciar a operação dos modelos de área de resultado, o sistema carrega o modelo para o setor industrial de bens de consumo. Nos releases futuros serão disponibilizados mais modelos de áreas de resultado. A visão detalhada proporciona uma visão geral das opções fornecidas e das modificações que o usuário pode fazer. Com a seleção de Exemplos de aplicação, é possível visualizar os relatórios e os layouts de planejamento. O sistema preenche-os com dados de exemplo para demonstrar mais claramente como a aplicação funciona. Posteriormente, os exemplos poderão ser eliminados. Se desejar implementar um modelo de área de resultado para a demonstração de resultados, primeiro será necessário copiá-lo com o uso da função cópia encontrada em Ferramentas. Também é aí que se pode selecionar a reinicialização do modelo de área de resultado.
O Sr. Udo, a Sra. Veloce e a Sra. Schnell têm necessidades de relatórios de resultado em todas as linhas de muitas características, algumas das quais se encontram disponíveis nas transações de venda e de faturamento (organização de vendas, emissor da ordem, produto, etc.) e algumas delas se encontram disponíveis somente nos registros-mestre (grupo de produtos, estado, etc.). O Sr. Udo solicita que, para os relatórios de vendas, o estado e país devem ser determinados primeiramente do recebedor da mercadoria (se houver um para a transação relevante em COPA) e do emissor da ordem como um "backup" (se não houver recebedor da mercadoria). A Sra. Veloce está familiarizada com a hierarquia de clientes definida no módulo SD e exige a capacidade de emissão de relatório em todas as linhas dessa hierarquia do CO-PA. Ela também necessita um relatório de rentabilidade em todas as linhas de uma característica especial conhecida como a 'unidade estratégica de negócios', determinada unicamente pelo grupo de produtos; esta categoria especial de grupos de produtos somente tem significado dentro de CO-PA.
Os custos de frete reais não são conhecidos no momento do faturamento, mas somente no final do mês, quando são recebidas as faturas dos fornecedores de frete; esses custos não são baseados em cálculo de custos durante o mês em FI, porém devem ser estimados em CO-PA, para que a Sra. Schnell possa estimar a verdadeira rentabilidade de seu centro antes do final do mês. O Sr. Cash, responsável pelo planejamento da empresa, solicita que as necessidades de vendas, em termos de quantidade de material, sejam planejadas em CO-PA; é desejável que o sistema acesse as informações sobre cálculo de preço e custos e que as aplique automaticamente às quantidades planejadas, para que a receita, o custo de vendas e, portanto, o lucro possam ser razoavelmente determinados consequentemente. O módulo de cálculo de custos do produto está em uso e os resultados detalhados devem ser importados para o CO-PA, para que o verdadeiro custo de vendas possa ser analisado em detalhes e para que diferentes tipos de margens possam ser calculados e analisados (por exemplo: a margem subsequente aos custos fixos, a margem subsequente a todos os custos, etc.).
Toda operação relevante do CO-PA no SAP (como, faturamento) provoca a criação de partidas individuais no CO-PA. Os dados lançados no CO-PA são determinados por meio de padrões de atribuição automáticos e manuais e, também, pela derivação e configuração de avaliação. Para cada transação SD, o sistema automaticamente importa a organização de vendas, o canal de distribuição, setor de atividade, cliente, produto, centro de lucro, divisão e outros parceiros de SD para cada ordem de vendas/item da fatura. Contudo, os valores para todos estes documentos, exceto cliente e produto, podem ser sobregravados com derivação. Além daqueles valores determinados pelos padrões de atribuição automáticos, a derivação pode acessar informações adicionais (valores de característica) tanto dentro como fora da transação de origem. Por exemplo, ela pode fornecer a região de vendas a partir da fatura e o grupo de produtos a partir do mestre de materiais. Além daqueles valores importados pelos padrões de atribuição manuais, a avaliação pode importar, também, informações que estejam fora da transação de origem. Por exemplo: ela pode fornecer informações detalhadas da lista expandida de custos de produto, a partir do cálculo de custos do produto, que não se encontra disponível no documento de vendas. Todas as transações relevantes em CO-PA são afetadas pela configuração da derivação e algumas delas são afetadas, potencialmente, pela configuração da avaliação (lembrar que a configuração da avaliação é opcional).
Derivação de característica refere-se às tentativas do sistema para determinar os valores das características de todas as transações relevantes em CO-PA (suplementares aos padrões de atribuição automáticos). Ao suplementar aqueles valores determinados por meio dos padrões de atribuição automáticos, a derivação pode acessar informações adicionais (valores de característica) tanto dentro quanto fora da transação de origem. Em todas as transações relevantes em CO-PA, o sistema tentará derivar um valor de característica para toda e qualquer característica na área de resultado (se a configuração da derivação estiver completa). A derivação nem sempre é bem sucedida. A derivação sem êxito para uma característica resulta no lançamento de um valor de característica em branco, nulo ou não atribuído . A combinação total de valores de característica (nível do objeto) para uma dada transação abrange a definição do objeto de resultado relevante, ou seja, o objeto de classificação contábil para CO-PA.
A estratégia de derivação consiste em algumas etapas diferentes que dão origem àos valores de característica diferentes. Todas as etapas de derivação definem a interrelação lógica entre as características de origem conhecidas e as características a serem derivadas. O sistema cria automaticamente uma estratégia de derivação standard para cada área de resultado. Esta estratégia contém etapas de derivação para todas as dependências que já são conhecidas entre as características. Pode-se, em seguida, alterar essa estratégia para atender às necessidades de seu empreendimento. Se você definir suas próprias características que precisam ser derivadas de outras, será necessário definir essa derivação incluindo suas próprias etapas de derivação para a estratégia standard.
O sistema passa por uma seqüência de etapas, na tentativa de localizar um valor para cada característica de uma transação relevante em CO-PA. Esta seqüência de etapas é conhecida como estratégia de derivação. As etapas são executadas em seqüência personalizável para maximizar as possibilidades de localização ou determinação de valores de característica válidos. Os seguintes itens podem ser configurados para cada etapa: as condições em que a etapa deve ser executada; se são permitidos valores iniciais para os campos de origem em uma etapa; se a etapa deve sobregravar um valor de característica existente; caso a etapa não tenha êxito, se deve ser gerada uma mensagem de erro. Cada etapa refere-se, normalmente, a uma das técnicas de derivação personalizável, ou seja, acesso a tabela, regras de derivação, região, hierarquias de clientes e de produtos, deslocamentos, liquidações e ampliações. Os valores para uma ou mais características podem ser determinados em uma única etapa. A derivação ocorre para cada transação relevante em CO-PA, inclusive entrada direta e uploads de dados externos. A derivação fixa será abordada na próxima transparência. A funcionalidade do exit de cliente será abordada em detalhes em um capítulo posterior.
Algumas características (como setor de atividade e centro de lucro) têm etapas de derivação fixas , o que significa que o sistema automaticamente gera etapas não modificáveis que podem ser usadas para a determinação de seus valores. Estas etapas podem assumir a forma de uma das seis técnicas de derivação standard ou de chamadas de função. Às vezes é possível usar outras etapas de derivação para sobregravar valores determinados pelas etapas de derivação fixas. Em geral, isto é possível com todas as características, exceto área de contabilidade de custos , empresa , produto e cliente . Estas características têm, realmente, derivação fixa e não modificável. O sistema incorpora a derivação fixa para forçar (nos níveis altos) ou, pelo menos, aumentar a possibilidade de (em outros níveis) reconciliação com dados de outros módulos do sistema R/3.
O acesso a tabela é o método de derivação utilizado por CO-PA para acessar os valores de característica das tabelas de dados-mestre do SAP (quando estas informações não estiverem disponíveis na transação de origem, por exemplo). Por exemplo : uma fatura pode não conter o grupo de compradores de um material que estiver sendo vendido. Contudo, CO-PA pode obter essa informação para o item da fatura com o uso de acesso a tabela. Os acesso a tabela são possíveis quando o código da tabela a ser acessada pode ser preenchido com valores de característica já conhecidos de CO-PA para a transação. Por exemplo , um valor de país pode ser determinado quando um cliente for conhecido, uma vez que o cliente é a única chave para a tabela KNA1, que contém informações gerais sobre clientes, como endereços. A capacidade de personalizar a derivação de acesso a tabela permite que o configurador controle exatamente os tipos de valores de característica a serem usados para acessar outros valores de característica. Por exemplo , é possível configurar o acesso a tabela para que o país da característica encontre o valor do país do recebedor da mercadoria, em vez de o valor do país do emissor da ordem. Pelos acessos a tabela, é possível acessar valores de campos inteiros ou mesmo apenas partes dos valores para os campos naquelas tabelas cujos códigos podem ser preenchidos com valores de característica conhecidos para transações. Por exemplo , o acesso a derivação para hierarquia de produtos pode ser configurado para importar todo o valor de hierarquia de produto ou talvez apenas os primeiros caracteres da hierarquia, para o CO-PA. Alguns acessos a tabela são gerados automaticamente (com base na definição de característica) quando for gerado o ambiente da área de resultado. Os acessos não fixos, contudo, podem ser modificados. Deve-se criar outros acessos a tabela desde o início (por exemplo, para características definidas pelo usuário).
As regras de derivação são usadas para determinar valores de característica por meio de lógica definida pelo usuário. Elas são usadas, freqüentemente, com características definidas pelo usuário , apesar de não estarem limitadas a esta aplicação. Com as regras de derivação, os valores de característica (conhecidos como valores fixados ) são determinados diretamente com base em outros valores de característica (conhecidos como valores de origem ). Como outras etapas de derivação, as regras de derivação podem ser configuradas para aplicação em todas as situações ou somente quando certas condições são satisfeitas (por exemplo, quando uma organização de vendas for 1000). Assim como outras etapas, as regras de derivação podem ser configuradas para produzir um erro quando um valor não pode ser determinado pelas entradas de regras ou para ignorar esta falha e prosseguir. Diferentemente das outras etapas de derivação, as entradas de regras de derivação podem ser configuradas para se relacionar a um intervalo ou tempo específico ( dependentes do tempo ) ou para serem aplicáveis todo o tempo ( independente do tempo ). As regras de derivação podem ser definidas em seqüência com outras etapas e métodos de derivação para produzir lógica complexa de derivação.
A função deslocamento se encontra disponível para deslocar diretamente um valor ou parte dele de uma característica para outra, ou para deslocar uma constante para uma característica, quando surgirem determinadas condições. No exemplo acima, o valor do emissor da ordem é copiado no valor do recebedor da mercadoria com a função deslocamento, se o campo recebedor da mercadoria não estiver originalmente preenchido por nenhuma etapa de derivação anterior. A função liquidar encontra-se disponível para liquidar um valor de uma característica, quando surgirem determinadas condições. No exemplo acima, o valor de empregado é modificado para 'não atribuído' quando o produto for um valor específico, talvez porque os empregados não devam ter crédito de vendas para certos itens. O sistema gera, automaticamente, uma etapa de deslocamento de derivação para deslocar o valor do centro de lucro dummy de EC-PCA para CO-PA, se não for possível determinar nenhum centro de lucro por outras etapas.
Na análise de rentabilidade baseada em cálculo de custos é possível configurar a função conhecida como avaliação para suplementar as informações de desempenho fornecidas diretamente por uma transação. As informações adicionais podem ser estimadas, calculadas ou recuperadas de uma fonte diferente. Por exemplo, é possível configurar o sistema para calcular valores estimados de comissão de vendas interna e custos de frete no momento da emissão da fatura, de modo que a rentabilidade possa ser projetada antes de se conhecer os valores reais. Da mesma forma, é possível acessar informações detalhadas de cálculo de custos do produto.
A avaliação pode ser usada com dados reais ou planejados . A avaliação é usada, freqüentemente, no planejamento de CO-PA para acessar informações sobre determinação do preço e custos de produtos que tenham quantidades planejadas, o que permite que a receita projetada e os índices de custos de vendas sejam calculados automaticamente. A avaliação pode ser configurada para funcionar em tempo real (no momento em que os dados são lançados em CO-PA pela primeira vez) ou periodicamente (em algum momento posterior, quando acionada manualmente). A avaliação periódica pode ser preferível se a execução de tempo de lançamento for uma atividade pendente. Da mesma forma, ela dá a opção de reavaliação de dados lançados.
O módulo cálculo de custos do produto (CO-PC) é utilizado para gerar estimativas de custo do produto para materiais. Os resultados de uma estimativa de custos do produto podem ser visualizados de diversas formas diferentes: por item, por classe de custo ou por elemento de custo. Pela avaliação , as informações sobre estimativas de custo do produto para CO-PC podem ser transferidas para o CO-PA, pelos valores de elemento de custo. Esta funcionalidade pode ser usada para importar informações detalhadas sobre o custo de vendas para o CO-PA para o sistema de relatório de margem flexível. Na configuração, os elementos de custo são atribuídos a campos de valor. É possível atribuir cada componente a seu próprio campo de valor ou componentes múltiplos a um único campo de valor. É possível atribuir também as porções fixas e variáveis de um componente a campos de valor separados. Esta funcionalidade existe para que o custo de vendas possa ser analisado em detalhes em CO-PA e para que valores de margem múltiplos possam ser calculados e analisados em CO-PA
Com o uso de chave de cálculo de custos , pode-se determinar o cálculo de custos (ou seja, a variante de cálculo de custos) que deveria ser usado com que data de validade para a avaliação. Com a atribuição da chave de cálculo de custos , você controla o cálculo de custos (standard, standard modificado ou atual) que deve ser usado em que caso, dependendo do material, tipo de material ou qualquer outra combinação de característica. Se existir entrada para o material, esta terá prioridade sobre a entrada para tipo de material. A entrada para tipo de material tem prioridade sobre quaisquer entradas definidas para outras características. Nas atribuições do esquema de demonstração de resultados , você determina os valores do esquema de elementos de custo que serão transferidos para que campos de valor na área de resultados.
Quando se define uma chave de cálculo de custos, pode-se entrar uma data, um período ou um de cálculo de custos para o código de período. Com o emprego do código de período do plano, você pode especificar a data na qual o sistema deve buscar o cálculo válido de custos do material no banco de dados para controlling de custos do produto. As seguintes opções estão disponíveis para o código de período do plano; 0 para o "cálculo de custos standard futuro" 1 para o "cálculo de custos standard atual" 2 para o "cálculo de custos standard passado" Se você introduzir "0", "1" ou "2" para o código de período do plano, o sistema lê o cálculo de custos standard válido no primeiro dia do período. Isto refere-se ao período futuro, atual ou passado para o qual o cálculo de custos standard é válido, conforme as entradas no segmento de avaliação do registro mestre do material relevante . Se você introduzir "3" ou "4" para o código de período do plano, o sistema lê o cálculo de custos standard válido na data de lançamento ou na data de saída de mercadorias , independentemente do que estiver armazenado no mestre de material.
Além de atribuir chaves de cálculo de custos a produtos ou tipos de materiais, agora você poderá atribuir chaves de cálculo de custos a quaisquer combinações de características na release 4.0A. Isso irá permitir maior flexibilidade e controle no uso de chaves de controle de custos. Você pode usar até três características como "campos de origem" (ou sejam centro, grupo de produtos). Assim, não há mais necessidade de atribuir chaves de cálculo de custo a um material ou tipo de material específico, pode-se, também, atribuir chaves de cálculo de custo a uma combinação de características diferentes. Isso possibilita, por exemplo acessar os custos de produção de diferentes centros, o que é útil se desejar utilizar os custos do centro de produção quando o produto é vendido por centros de vendas diferentes.
Com o uso de chave de cálculo de custos , pode-se determinar o cálculo de custos (ou seja, a variante de cálculo de custos) que deveria ser usado com que data de validade para a avaliação. Com a atribuição da chave de cálculo de custos , você controla o cálculo de custos (standard, standard modificado ou atual) que deve ser usado em que caso, dependendo do material, tipo de material ou qualquer outra combinação de características. Se existir entrada para o material, esta terá prioridade sobre a entrada para tipo de material. A entrada para tipo de material tem prioridade sobre quaisquer entradas definidas para outras características. Nas atribuições do esquema de demonstração de resultados , você determina os valores do esquema de elementos de custo que serão transferidos para que campos de valor na área de resultados.
O tipo de condição representa uma etapa no esquema de cálculo de custos. Os cálculos que o sistema executará nessa etapa depende dos seguintes códigos de controle: Categoria de condição Regra de cálculo Classe de condição Base de escala Regra de cálculo : a regra de cálculo determina como o sistema calcula preços, deduções ou inclusões para um tipo de condição. Por exemplo, pode especificar que a redução de receita deveria ser dependente da quantidade vendida ou da escala de valores. Base de escala : a escala de base determina como o sistema interpreta a escala de valor ou de quantidade para uma condição. As escalas podem ser dependentes da quantidade ou do montante de moeda.
Esquemas de cálculo de custos são o veículo pelo qual valores especiais podem ser acessados ou calculados. Eles constituem a peça central para a técnica de condições, o método usado em todo o SAP para fazer cálculos (como aplicações de custos indiretos em PP ou determinação de preço de item de ordem em SD). Os esquemas de cálculo de custoscompreendem a seqüência de tipos de condição definidas pelo usuário, cada um dos quais acessa um valor ou executa um cálculo específico, conforme estabelecido pelas definições dos tipos de condição. Cada tipo de condição é atribuído a um campo de valor na área de resultado. Os tipos de condição básica formam a base dos cálculos; eles se referem a campos de valor já preenchidos por outros meios; estes tipos de condição devem ter, em seus registros mestre, a categoria de condição 'K', a regra de cálculo 'B' e a classe de condição 'B'. Os tipos de condição de cálculo fazem cálculos nas linhas dos esquemas de cálculo de custos, que representam subtotais de montantes (como montantes base, por exemplo); estes tipos de condição, na verdade, preenchem os campos de valor com valores; suas definições podem variar (ver a documentação de CO-PA para mais detalhes). Cada um dos tipos de condição de cálculo tem seqüência de acesso e conjunto de registros de condição , que armazenam sobretaxas, deduções ou valores absolutos para determinadas combinações de valores de característica. Para detalhes completos sobre como usar a técnica de condição , queira consultar a documentação para determinação de preço ou assistir a uma aula sobre determinação do preço ou técnica de condição.
A estratégia de avaliação é nuclear para a configuração da avaliação. A estratégia de avaliação pode conter referências a técnicas de avaliação múltiplas (esquemas de cálculo de custos, user exits, informações sobre cálculo de custos do produto, etc.) que devem ser aplicadas a uma dada transação relevante em CO-PA. É necessário decidir a que tipos de registro (F, A, B, C e 0-9) e em que momentos (conhecidos como momentos de avaliação ) cada estratégia de avaliação deve ser aplicada. Da mesma forma, se uma estratégia deve ser aplicada a dados de planejamento, a versão de planejamento relevante deve ser especificada (é tudoconfiguração). As várias técnicas de avaliação preenchem os campos de valor de formas diferentes: com esquemas de cálculo de custos, os tipos de condição são atribuídos a campos de valor; de cálculo de custos do produto, os elementos de custo são atribuídos a campos de valor; os campos de valor são atualizados diretamente pelos user exit.
Análise de campo de valor A função análise de campo de valor permte que você analise todos os fluxos de dados atuais para análise de rentabilidade. As incoerências podem ser encontradas analisando os campos de valor individuais. O relatório mostra os fluxos de valor nos quais o campo de valor está envolvido e de quais tipos de condição ou classes de custo retira os valores. Em resumo, você pode analisar os seguintes fluxos de valor real: transferência de documentos de faturamento e entradas de ordem de clientes de vendas e distribuição (SD); Lançamentos diretos de contabilidade financeira (FI) e administração de materiais (MM); apropriação de custos de ordem e de projeto de ordem de custos indiretos (CO-OPA) e sistema de projetos; rateio de centros de custo de contabilidade de centros de custo (CO-OM-CCA); transferência de dados externos.
A análise de avaliação estará disponível de um lado quando se introduz dados planejados ou atuais. Por outro lado, há a possibilidade de verificar a avaliação simulando a entrada de itens únicos. Você pode especificar pontos de avaliação diferentes no tempo e, assim, verificar estratégias diversas de avaliação. Para analisar os erros de avaliação durante a transferência de documentos de faturamento, você pode executar a simulação de documentos de faturamento transferidos anteriormente e, então, analisar o resultado das estratégias de avaliação. Para outras opções de avaliação para a simulação de transferências de documentos de faturamento, consulte a seção "Ferramentas".
O controlador da empresa pede que sejam explicadas quais são as diferenças dos movimentos de dados reais entre a demonstração de resultados baseada em cálculo de custos e a baseada em contas. O gerente de vendas japonês, Sr. Udo, está bastante familiarizado com o processo de ordem do cliente. Ele quer saber em que momento são lançados os dados em CO-PA. Ele também gostaria de saber quais dados da ordem do cliente são lançados em CO-PA. Para alocar integralmente os custos de Pesquisa e desenvolvimento que, atualmente, são coletados no nível de grupo de produtos usando ordens internas CO, o Sr. Dinheiro Vivo pergunta se as ordens internas podem ser apropriadas em CO-PA. O departamento corporativo de Logística gostaria de alocar custos nos dois centros de fabricação e nos centros de distribuição do Canadá, Estados Unidos e Japão. Eles podem rastrear os serviços fornecidos no nível do setor de atividade, e querem garantir que os custos de logística estejam incluídos nos relatórios de contribuição marginal. O departamento de Marketing gastou uma enorme quantidade de tempo treinando a equipe mundial de vendas e a gerência de produto sobre as vantagens da nova linha de produtos "Bicicleta azul". O departamento rastreou as horas de treinamento e quer alocar os custos em todos os produtos do grupo 'Bicicleta azul'. O Sr. ding, gerente de produtos em Taiwan, foi informado sobre o aumento de preços dos assentos de bicicleta, que são comprados no exterior. Ele gostaria de saber de que forma isso afetará as contribuições marginais. Além disso, o Sr. Ding gostaria de analisar o custo dos desvios de produção causados por refugo de material e, também, a utilização de refletores dos três modelos no grupo de produtos 'Bicicleta azul'.
Receitas e descontos são transferidos para objetos de resultado, na demonstração de resultados, no momento do faturamento em SD. As quantidades vendidas são simultaneamente avaliadas com os custos de produção standard, conforme a estratificação de custos em CO-PC. Em controlling dos custos indiretos, os lançamentos primários são feitos nos objetos de controlling dos custos indiretos e alocados no objeto de custo pelos meios mais relacionados com a origem. Os custos de produção reais também são alocados no objeto de custo, e os centros de custo que estão desempenhando a atividade são creditados. Do ponto de vista da demonstração de resultados, isto conduz à sub-absorção ou super-absorção daqueles centros de custo que estão desempenhando a atividade, e dos desvios de produção dos objetos de custo correspondentes (como, por exemplo, ordens de produção). Os desvios de produção -- a diferença entre custos de produção reais e custos standard -- determinados para os objetos de custo (neste caso, ordens de produção) são divididos em categorias de desvio e os custos são apropriados nos objetos de resultado. Os custos indiretos que permanecem nos objetos de controlling dos custos indiretos são alocados nos objetos de resultado que lhes dão origem.
O método de determinação dos resultados operacionais do período, em demonstração de resultados, está baseado na premissa de que o sucesso da empresa pode ser medido, principalmente, com base nas transações com outras empresas. O objetivo é fornecer às equipes de vendas, marketing, administração de produto, controlling e às equipes de planejamento corporativo, as informações de apoio à decisão. Esta abordagem orientada a vendas em CO-PA significa que, até a conclusão de uma operação de vendas, não será feita nenhuma contribuição para o sucesso da empresa. Conseqüentemente, os produtos vendidos serão transferidos para CO-PA de acordo com o método de análise de custos de vendas, e fornecerão informações sobre receitas e reduções de receita. Esta receita líqüida é, em seguida, comparada com os custos de vendas. Esses custos são formados pelos custos de produção dos produtos vendidos ou dos serviços prestados mais quaisquer desvios de produção conhecidos. Para arredondar os dados de rentabilidade, também é possível atribuir custos indiretos a objetos de resultado no decorrer das atividades de encerramento do período.
Os campos de valor em CO-PA baseado em cálculo de custos contêm os montantes e as quantidades que se quer relatar. Eles representam o melhor grau de detalhamento para a decomposição de custos e receitas. Uma das tarefas mais importantes, em Customizing de CO-PA baseado em cálculo de custos, é atribuir custos e receitas aos campos de valor desejados, de modo que se possa calcular, no sistema de informação, as contribuições marginais necessárias à empresa.
A interface com o componente de aplicação Vendas e distribuição (SD) exerce um papel central na demonstração de resultados. Em especial, é preciso observar as diferenças entre duas situações: quando os dados são transferidos para CO-PA baseado no cálculo de custos e quando são transferidos para CO-PA baseado em contas. O principal objetivo de CO-PA baseado em cálculo de custos é fornecer, à gerência de vendas, uma ferramenta de análise dos resultados esperados, gerados pelas operações de vendas. Sua principal característica é o uso de campos de valor e o cálculo automático de dados previstos ou acumulados (avaliação). A vantagem deste método é que os dados estão sempre atualizados. CO-PA baseado em contas permite a reconciliação da contabilidade de custos e financeira a qualquer momento, no nível de conta. Ao contrário de CO-PA baseado em cálculo de custos, aqui o sistema armazena os valores em classes de custo e de receita, que formam a estrutura de conta comum para todas as aplicações financeiras. Todos os custos e receitas são lançados simultaneamente em CO-PA baseado em contas. Além disso, usam o mesmo prisma de avaliação adotado em Contabilidade financeira. Aqui, a principal diferença é que os custos de vendas são transferidos no ponto em que ocorre a saída de mercadorias, e não juntamente com as receitas.
O componente de aplicação Vendas e distribuição (SD) abrange as funções de gerenciamento de cotações, ordens, fornecimentos e faturamento. Cada uma destas áreas possui seus próprios documentos de vendas, que contêm dados relevantes a essas atividades. O documento central em SD é a ordem do cliente. Esta ordem pode estar baseada em solicitações existentes de cotação e em cotações. Ao criar uma ordem, as informações sobre o cliente e sobre os produtos ou serviços vendidos são gravadas no documento. Estas informações são repassadas para todos os documentos posteriormente criados para essa transação comercial: O fornecimento é criado no momento em que o produto é enviado para o cliente (saída de mercadorias). Um documento de faturamento é criado para faturar as mercadorias ou os serviços prestados ao cliente. Este é um processo central no sistema R/3 e representa o ponto de partida da transferência de dados para a Contabilidade financeira e para o Controlling. Em alguns casos, os dados são transferidos para CO-PA baseado em cálculo de custos e baseado em contas mas em momentos diferentes, usando diferentes prismas de avaliação.
É possível avaliar a entrada de ordem de cliente (como, por exemplo, receitas esperadas) e transferi-las de SD para CO-PA baseado em cálculo de custos, a fim de obter uma análise prévia dos lucros esperados. Conseqüentemente, é possível criar um relatório que, além de refletir o curso dos lucros reais e as contribuições marginais baseadas nos documentos de faturamento, também permita analisar esses desenvolvimentos com base nas entradas de ordens. (Para analisar a entrada de ordens, especificar o tipo de operação A no relatório. Para examinar dados de faturamento, especificar tipo de operação F). Há duas opções disponíveis para ativar a transferência de entrada de ordens: Ativar para a data de entrada Esta opção significa que as ordens são atualizadas no mesmo período em que foram criadas no sistema. Transferir com data de fornecimento/data de faturamento programada Esta opção significa que a ordem aparece, na demonstração de resultados, no período de fornecimento planejado ou na data de faturamento programada. Este procedimento, portanto, está mais próximo de refletir as informações de faturamento esperadas. Se ativar a demonstração de resultados após a entrada em produção com SD, o usuário poderá lançar posteriormente em CO-PA as ordens existentes do cliente nos períodos atuais ou passados. Há uma outra função de identificação de ordens do cliente já atribuídas a um objeto de resultado (embora a ordem ainda não esteja ativada) e de transferência dessas ordens para CO-PA.
A saída de mercadorias é acionada por um fornecimento em SD. Isto afeta os valores em Administração de materiais e Contabilidade financeira. Os lançamentos de balanço e modificação de estoque são feitos em FI, durante o registro da saída de mercadorias. Observe que o registro de saída de mercadorias não faz com que os dados sejam lançados em CO-PA baseado em cálculo de custos. O custo de produtos vendidos é transferido para CO-PA baseado em cálculo de custos apenas quando se transfere o documento de faturamento.
Em geral, uma transação comercial é concluída em SD com o documento de faturamento. Os dados de faturamento são automaticamente transferidos para FI, onde ocorrem simultaneamente os lançamentos de receita e contas a receber. Na criação de um documento de faturamento, SD calcula todas as receitas de vendas , reduções de receita e outros valores (tais como os custos standard). Para isso, utiliza esquemas de cálculo de preço e armazena esses valores em tipos de condição. Com a atribuição desses tipos de condição aos campos de valor, na demonstração de resultados, é possível fazer o sistema transferir automaticamente os valores para CO-PA. Por meio da avaliação dos dados de faturamento de SD, usando o cálculos de custo de material ou da ordem do cliente, pode-se atribuir a essa transação outros custos e reduções de receita previstos. Os dados de faturamento são transferidos para a demonstração de resultados com o tipo de operação F. Além disso, as quantidades também podem ser transferidas dos campos de quantidade em SD (tais como quantidade de vendas ou peso bruto) e, para isso, são atribuídas aos respectivos campos de quantidade em CO-PA.
Durante o faturamento, o sistema verifica se é possível fazer a atualização em FI e em CO-PA. Se um dos lançamentos não puder ser feito devido a erros, também os demais lançamento não serão executados. Dessa forma, os dados serão atualizados em paralelo, reconciliando FI e CO-PA. Se selecionar "Liberação para contabilidade" (VF02), a fatura poderá ser lançada em FI e CO-PA após a remoção do erro.
O esquema de cálculo de preços define as condições permitidas para um documento em particular, e a seqüência em que o sistema assume essas condições durante a determinação do preço. Além disso, pode-se atribuir o esquema de cálculo de preços às transações por meio da definição das seguintes dependências: cliente, tipo de documento de vendas ou área de vendas. No esquema de cálculo de preços, é possível definir os tipos de condição que devem ser levados em consideração e sua seqüência. Durante a determinação de preços, o sistema SAP automaticamente determina qual é o esquema de cálculo válido para a transação comercial e assume os tipos de condição nele contidos, um após o outro.
Um tipo de condição é a representação, no sistema, de algum aspecto das atividades diárias de determinação de preços. Por exemplo: é possível definir um tipo de condição diferente para cada tipo de preço, desconto ou sobretaxa que ocorra nas transações comerciais. A tabela de acesso define a combinação de campos (a chave) que identifica um registro individual de condição. O registro de condição é a forma como o sistema armazena dados específicos da condição específicos, os quais são inseridos no sistema como registros de condição. Por exemplo: Quando se digita o preço de um produto ou um desconto especial para um bom cliente, são criados registros individuais de condição. A seqüência de acesso é a estratégia de pesquisa usada pelo sistema para encontrar os dados válidos de um tipo particular de condição. Ela determina a seqüência em que o sistema pesquisa os dados. A seqüência de acesso é formada por um ou mais acessos. A seqüência dos acessos determina os registros de condição que têm prioridade sobre outros. Os acessos informam ao sistema onde procurar primeiro, e em segundo lugar, e assim por diante, até que o sistema encontre o registro válido de condição. Pode-se especificar a seqüência de acesso de cada tipo de condição para a qual são criados registros de condição.
Transferir o valor de material no momento da saída de mercadorias por meio da condição VPRS O tipo de condição VPRS transfere, para CO-PA, o COGS lançado no momento da saída de mercadorias. Mesmo que o preço padrão seja modificado entre a saída de mercadorias e o faturamento, o VPRS grava esse valor e garante que COGS possa ser reconciliado com FI. Avaliação com cálculo de custos do produto A avaliação usando cálculo de custos de material permite a determinação dos custos de produção dos produtos vendidos sempre que um documento de vendas é transferido para a demonstração de resultados. Por exemplo: pode-se encontrar os elementos de custos fixos e variáveis do produto vendido e compará-los às receitas e reduções de receita transferidas de um documento de faturamento para a operação de vendas. É possível avaliar os itens do documento de faturamento usando a data da saída de mercadorias. A personalização é feita na chave de cálculo de custos.
Na atividade "Simulação de transferência de documentos de faturamento" existe a opção de simular a transferência de dados do documento de faturamento para a demonstração de resultados. A simulação ocorre com base na configuração preliminar de customizing que é válida no momento da execução. As características e os campos de valor podem ser visualizados na partida individual a ser registrada em CO-PA. A função "Análise de avaliação" permite executar uma análise da estratégia de avaliação válida para os dados do documento de faturamento. Também é possível reiniciar a simulação de transferência de documentos de faturamento já transferidos. A execução dessa simulação não faz com que sejam lançados dados em CO-PA ou em outros módulos.
Em SD, os valores do documento de faturamento são atribuídos a tipos de condição, lançados em contas na contabilidade e colocados em campos de valor em CO-PA. De modo correspondente, o relatório de reconciliação CO-PA representa a lista dos saldos dos campos de valor, tipos de condição e contas de resultados. Essa lista oferece as seguintes funções fundamentais. Usando os dados lançados, é possível verificar e compreender (análise posterior) as atribuições, em Customizing das condições SD, para contas em FI e para campos de valor em CO-PA, bem como os fluxos de valores resultantes dessas atribuições. Pode-se analisar as diferenças entre CO-PA e SD, bem como entre CO-PA e FI, com uma visão para localizar suas origens. Isso é particularmente útil para reconciliação de FI e CO-PA. Este relatório também está disponível para verificação do fluxo de valores da apropriação de custos de ordem/projeto. No exemplo mostrado acima, a causa do Delta SD/CO-PA está no fato de que o frete baseado em cálculo de custos é calculado em CO-PA por meio da avaliação e, conseqüentemente, não tem contrapartida em SD.
Durante o planejamento do segmento de mercado e o planejamento de vendas e resultados, é possível criar orçamentos das medidas de suporte de vendas (por ex.: promoções de vendas) e seus respectivos descontos promocionais. Este orçamento é, então, usado no sistema de Vendas e distribuição (SD) quando as condições (descontos promocionais) são atualizadas para a estipulação relativa a cliente. É possível monitorizar o processo de elaboração do orçamento a partir das atribuições, na estipulação relativa a cliente, para o documento de faturamento em CO-PA. Isso se dá porque as atribuições de orçamento são transferidas para CO-PA quando as condições são atualizadas. Pode-se continuar a verificação das atribuições de orçamento por meio da execução de análises de desvios do orçamento disponível e do planejado. Isso permite supervisionar as promoções de vendas, detalhada e diretamente, nos estágios iniciais da demonstração de resultados. Os dados podem ser transferidos para CO-PA: quando o registro de condição é criado como parte da estipulação de vendas; quando é criada a ordem do cliente; quando é criado o documento de faturamento. Isto permite produzir relatórios precisos durante todos os estágios do processo.
Para mostrar, na demonstração de resultados, todos os custos incorridos em Controlling dos custos indiretos, pode-se transferir para CO-PA aqueles custos indiretos particulares dos centros de custo e dos processos empresariais que não foram alocados no estoque. Isto pode ser feito com a utilização de rateio periódico. Também é possível executar a alocação interna de atividade , direta ou indiretamente (isto é novo no Release 4.5), no centro de custo e nos processos empresariais em CO-PA. Juntamente com o emissor (centro de custo ou processo) e o receptor (objeto de resultado), pode-se inserir a quantidade da atividade executada e avaliá-la com o preço planejado do tipo de atividade. O montante a que se chega é creditado para o remetente e debitado no objeto de resultado que recebe a quantidade. Isto significa, por exemplo, que a atividade de transporte pode ser lançada diretamente para um cliente em particular, sem que seja necessário lançá-la primeiro em um centro de custo ou ordem. Comparação Objeto de crédito Procedimento Base de tempo Custos Rateio de centos de custo centro de custo chave periódico fixo/variável Alocação direta de atividade centro de custo quantidade/preço ad-hoc fixo/variável Alocação indireta de atividade centro de custo quantidade/preço periódico fixo/variável Rateio de processo processo chave periódico fixo/variável aplica-se a todos os centros de custo Alocação de modelo processo quantidade/preço periódico fixo/variável aplica-se a todos os centros de custo
O componente de aplicação Custeio baseado na atividade (CO-OM-ABC) oferece uma forma alternativa de controle de custos indiretos, sendo particularmente útil quando as atividades indiretas geram uma grande parcela do valor agregado aos produtos. Ele utiliza os assim chamados "geradores de custos" para alocar atividades internas nos assim denominados "processos de custos indiretos" que, mais tarde, podem ser rateados para objetos de resultado. Os valores de referência da transferência podem ser quantidades e valores lançados em CO-PA, ou informações adicionais de geradores de custos, tais como o número de ordens do cliente processadas (consultar também a interface SIL, no capítulo "Planejamento"). Esta função viabiliza a transferência de desvios nos centros de custo de produção, bem como os custos nos centros de custo de vendas e de administração, para a demonstração de resultados. O montante alocado é creditado nos centros de custo emissores e de processos. Em conseqüência, todos os custos só podem ser alocados uma vez. O rateio de custos do centro de custo e do processo ocorre da mesma forma que em Controlling de custos indiretos -- por meio da definição e execução periódica de ciclos. Estes ciclos contêm as informações de controle do rateio e podem ser atualizados em Customizing.
Um ciclo controla a forma como é processado o rateio. Ele contém todas as informações relevantes sobre emissores, receptores, regras de emissor e de receptor, e bases de referência. Cada ciclo pode conter vários segmentos. O segmento descreve a combinação dos emissores e receptores que devem ser processados em conjunto. Teoricamente, é possível criar um único ciclo para transferir todos os custos indiretos para a demonstração de resultados. No entanto, por questões técnicas e de performance, talvez faça mais sentido criar vários ciclos e processá-los, de modo seqüencial, na ordem inserida. É necessário dividir os rateios em ciclos separados quando se quer alocar diferentes áreas da empresa em CO-PA, em diferentes ocasiões. Este procedimento também será vantajoso quando houver erros ou modificações, pois o usuário só precisará repetir os ciclos afetados. Um ciclo pode conter os centros de custo ou processos emissores de uma área de contabilidade de custos e usa, como bases de referência, os valores da demonstração de resultados baseada em cálculo de custos ou baseada em contas. Os centros de custo ou processos emissores são creditados na classe de custo de rateio especificada no segmento do ciclo. O receptor é determinado por meio da combinação de valores de características (objeto de resultado). Os valores são debitados no objeto de resultado usando a classe de custo de rateio (CO-PA baseado em contas) e nos campos de valor (CO-PA baseado em cálculo de custos) especificados para cada segmento do ciclo.
No sistema R/3, é possível alocar, na demonstração de resultados, os custos de processo incorridos nos objetos de resultado individuais (tais como uma organização de vendas). Vale observar que, aqui, são transferidas quantidades avaliadas de processo, e não volumes de tipo de atividade, como ocorre nos centros de custo. Depois de criada a alocação de processo, é preciso definir um objeto de resultado para ser o receptor. Para isso, selecionar o campo Objeto de resultado. Em seguida, ao pressionar a tecla ENTER, o sistema exibirá uma caixa de diálogo em que será possível determinar os valores de característica para os quais se deseja alocar o processo. A quantidade do processo é, assim, avaliada e, para isso, utiliza o preço planejado (desse processo) e creditado no centro de custo como dados reais, com a classe de custo de alocação que foi atribuída ao processo empresarial relevante. Em CO-PA baseado em cálculo de custos, debitam-se os custos com a mesma classe de custo de alocação. Em CO-PA baseado em contas, é preciso, no esquema CO de demonstração de resultados, atribuir a classe de custo de alocação ao campo de valor desejado. Na alocação dinâmica de processo, pode-se determinar, com muito mais detalhes, o objeto de resultado que usou o processo e que, portanto, deve receber os custos de processo. Aqui pode ser usado o esquema do processo para definir fórmulas e funções que selecionem, na demonstração de resultados ou em outras fontes, os geradores de custos, a fim de atribuir, com maior exatidão, os custos às suas respectivas causas. Em Customizing, o esquema do processo é atribuído às assim denominadas "características", que são usadas para selecionar os geradores de custos. Em seguida, é preciso atribuir as assim denominadas "características atualizadas" que, finalmente, determinam os objetos de resultado para os quais são alocados os custos do processo empresarial.
No sistema SAP R/3, é possível apropriar, nos objetos de resultado, os custos de ordens internas (CO), ordens do cliente (SD), projetos (PS), bem como ordens de produção e planos de execução com coletores de custos de produção (PP). Estes objetos são usados para várias finalidades relevantes à demonstração de resultados. As ordens internas e os projetos podem ser usados para controlar os custos de uma atividade interna, tais como os custos de campanha publicitária. Os custos da atividade são lançados e sacados na ordem. No final da atividade, são apropriados nos objetos de resultado adequados, tais como linha de produto e área de vendas. Também é possível usar as ordens CO para calcular valores previstos, a fim de avaliar a precisão do método de delimitação de custos. Primeiro, é preciso creditar os custos de delimitação calculados em CO-PA para uma ordem de custos especiais (atualmente, apenas por meio de lançamento manual). Quando custos incorridos realmente existem, eles também são lançados nessa ordem, de modo que a diferença entre os custos previstos e os reais possa ser exibida no nível da ordem. Um terceiro uso possível de ordens internas ou projetos é a fabricação por ordem do cliente. Ao lidar com uma ordem do cliente em SD, um projeto do cliente ou uma ordem CO com permissão para fazer lançamentos de receita, o usuário pode lançar, na ordem ou projeto, os custos (custos de produção, custos de Vendas e administração etc.) bem como as receitas e reduções de receitas. Assim, quando o produto estiver finalizado, os custos e as receitas poderão ser apropriados na demonstração de resultados. Também é possível transferir os valores baseados em cálculo de custos que são particularmente importantes ao faturamento parcelado.
No perfil da apropriação de custos, é preciso definir os receptores que têm permissão para apropriar custos da ordem. Além disso, é preciso definir uma estrutura padrão de apropriação e de demonstração de resultados. Ao criar uma ordem, é preciso determinar o tipo da ordem. O sistema usa este tipo de ordem para determinar o perfil da apropriação de custos -- e, dessa forma, também determinar qual estrutura de apropriação e de demonstração de resultados -- devem ser usados. Em CO-PA baseado em contas, os custos são apropriados na classe de custos de apropriação que foi definida na estrutura da apropriação de custos. Em CO-PA baseado em cálculo de custos, os custos são apropriados das classes de custo originais para os campos de valor a que estão atribuídas no esquema de demonstração de resultados.
O esquema de demonstração de resultados contém a atribuição de custos e receitas dos campos de valor em CO-PA baseado em cálculo de custos. Os esquemas de demonstração de resultados são usados na apropriação de custos da ordem, lançamentos diretos em FI e alocações internas de atividades em CO. O esquema de demonstração de resultados consiste em algumas das assim denominadas "atribuições do esquema de demonstração de resultado". Cada uma delas contém a atribuição do esquema de demonstração de resultado de um intervalo ou grupo de classes de custo ou receita para o campo de valor desejado. O esquema de demonstração de resultados deve atender aos seguintes critérios: Ser completo: todas as classes de custo e receita, que podem receber custos ou receitas, devem ser atribuídas a um campo de valor no esquema de demonstração de resultados. As atribuições devem ser exclusivas: cada classe de custo ou de receita só pode ocorrer uma única vez no esquema de demonstração de resultados. Estrutura de apropriação: durante a apropriação, os custos incorridos nas classes de custos primários e secundários por um emissor são alocados em um ou mais receptores. Quando se faz a apropriação por classe de custo, usa-se a classe de custo original adequada. Um esquema de alocação abrange uma ou várias atribuições de apropriação. Uma atribuição mostra quais são os custos (origem: grupos de classes de custo, nas classes de custo de débito) que devem ser apropriados e para quais tipos de receptor (por exemplo: centro de custo, ordem etc.). Há duas alternativas na atribuição para apropriação de custos: Atribuir grupos de classes de custo de débito a uma classe de custo de apropriação. Apropriar por classe de custo -- isto é, a classe de custo de débito é a classe de custo de apropriação.
O lançamento direto permite lançar custos diretos, receita e reduções de receita em objetos de resultado. Exemplos incluem: licença do volume de vendas das mercadorias compradas, custos diretos especiais de vendas (tais como seguro de transporte para um determinado embarque), custos e receitas de serviços, ou faturas recebidas de uma campanha de marketing. É preciso atribuir os valores de um objeto de resultado diretamente na transação de lançamento em FI. Pode-se abrir, em FI, uma caixa de diálogo de atribuição especial para cada linha de lançamento. Para isto, clicar no campo Objeto de resultado . Nesta caixa de diálogo, o sistema exibe as características selecionadas na área de resultados em que se está trabalhando. É possível predefinir o que será exibido nesta tela e, para isto, é preciso definir, em Customizing, o assim denominado “grupo de características” da atividade RFBU . O grupo de características determina as características que devem ser exibidas para seleção. Para lançamentos diretos em FI, todas as atribuições de valores e quantidades, que devem ser feitas para os campos de valor em CO-PA baseado em cálculo de custos, são definidas no esquema de demonstração de resultados FI , a ser atualizado em Customizing. Em CO-PA baseado em contas, os dados são lançados na mesma classe de custo ou receita. Atenção: Se o sistema permitir lançamentos duplos, ou seja, em um objeto de resultado e em um centro de custo, o lançamento verdadeiro sempre irá para o objeto de resultado. O lançamento no centro de custo é apenas para fins estatísticos.
Lançamentos automáticos, tais como aqueles gerados em Administração de materiais, podem ser transferidos para a demonstração de resultados por meio das funções de atribuição automática de PA. Os documentos do objeto de resultado encontrado são atualizados em CO-PA, com base nas informações de características no documento FI correspondente. Esta função só deve ser usada em casos especiais, para contas específicas e para representar transações empresariais raras. Transações típicas, para as quais faz sentido definir uma atribuição automática de PA, incluem: Transferência das diferenças de preço lançadas no componente de aplicação Compras, devido a modificações de preço em uma fatura. Transferência de rendimento ou de despesas surgidas na reavaliação dos estoques de material. Transferência de diferenças de estoque. Atenção: As classes de custo ou receita que recebem lançamentos automáticos são atribuídas aos campos de valor em CO-PA baseado em cálculo de custos, no esquema de demonstração de resultados FI , a ser atualizado em Customizing.
Este curso dá uma demonstração da contabilidade de objetos de custo e, para isso, usa o cenário logístico de fabricação por ordem. A visão de controlling é "Controlling por tamanho de lote". O processo pode incluir as seguintes etapas principais. Quando o objeto de custo é criado, um cálculo de custos preliminar é automaticamente efetuado para calcular os custos planejados do objeto de custo. Custos reais são incorridos quando há consumo de materiais do estoque ou de tipos de atividade dos centros de custo. Custos primários podem ser lançados diretamente de outros componentes do sistema para a ordem de produção. Custos de processo podem ser incorridos pela alocação de quantidades do processo via esquema de processo. Uma vez que os respectivos custos são lançados na ordem de produção simultaneamente com o consumo de materiais e de atividade, os custos da ordem de produção podem ser revistos e analisados a qualquer momento. Quando as mercadorias produzidas são remetidas ao estoque, o objeto de custo é creditado com o valor da quantidade fornecida e as mercadorias são incorporadas ao estoque. Dependendo do método de controle de preço, isto pode resultar na reavaliação do estoque de produtos acabados. Neste exemplo, usamos um material controlado por preço-padrão. Após a conclusão do processo de produção, ou no final do período, a ordem de produção será apropriada na conta de diferenças de preço. Outras atividades de encerramento do período podem ser executadas: cálculo de sobretaxa; determinação de material em processo (WIP); determinação de desvios.
Pode-se fazer a apropriação de custos (ou transferência) dos desvios de produção, calculados em Controlling de custos do produto, para as ordens de produção finais, bem como das ordens de produção repetitivas (apropriadas periodicamente) para CO-PA. As categorias individuais de desvio (como, por exemplo, desvio de preço, desvio de quantidade de material) podem ser transferidas separadamente. O esquema de demonstração de resultados consiste em um ou mais itens, denominados atribuição do esquema de demonstração de resultado. Nessas atribuições do esquema de demonstração de resultado, faz-se a atribuição de um grupo de classes de custo e de uma categoria de desvio a um campo de valor, na área de resultado. Para garantir a correta atribuição de custos à demonstração de resultados, é necessário atribuir cada combinação do grupo de classes de custo e categoria de desvio a um campo de valor na área de resultado. Ao definir um esquema de demonstração de resultados, convém observar o seguinte: Cada classe de custo de débito deve estar no esquema de demonstração de resultados. É possível reunir todas as classes de custo em um grupo de classes de custo ou definir um número de grupos de materiais, atividades internas, processos empresariais, outros custos indiretos etc. Esses grupos têm as classes de custo da categoria. Cada categoria de desvio deve estar representada no esquema de demonstração de resultados. As categorias de desvio são definidas pelo sistema e contêm os desvios da categoria. Cada classe de custo de débito, ou combinação de grupo de classes de custo e categoria de desvio, só pode ser atribuída a um único campo de valor. É preciso certificar-se de que: O cálculo de custos planejados atual esteja selecionado para avaliação em Demonstração de resultados. Os elementos de custo do cálculo de custos planejados estejam vinculados a campos de valor.
Na demonstração de resultados baseada em contas, a forma como os desvios são atualizados depende da forma como a conta de diferenças de preço é definida. Esta conta deve ser definida, em CO, como uma classe de custo dos desvios a serem atribuídos a um objeto de resultado (lógica geral de atribuição de lançamentos). A conta para lançamento da diferença de preço pode ser automaticamente localizada em MM. Em CO-PA baseado em cálculo de custos, pode-se atribuir tais desvios a diferentes campos de valor de acordo com as categorias de desvio e classes de custo. Para transferir desvios, o indicador 'Desvios' deve ser selecionado no perfil da apropriação de custos atribuído à ordem de produção relevante. Mais uma vez, os custos serão atribuídos a campos de valor no esquema de demonstração de resultados. No esquema, é preciso atribuir as categorias de desvios e classes de custo aos campos de valor desejados. O sistema encontra automaticamente o objeto de resultado na apropriação de custos da ordem, baseado nas informações encontradas na ordem de produção e usando a derivação de características. Nota: Apenas desvios calculados na versão 0 da meta podem ser apropriados em um objeto de resultado.
Usar itens de ordem do cliente que geram custo e receita para estoque avaliado de ordem de cliente. Isso se houver procedimentos complexos de fabricação e, ainda assim, o usuário quer poder avaliar o estoque. Em produções complexas por ordem do cliente, é preciso poder supervisionar a evolução de custos e receitas de um produto fabricado para um cliente específico. Se forem gerados custos e receitas de um item da ordem do cliente, mas o montante faturado não corresponder aos custos incorridos até aquele ponto, será necessário usar a determinação de resultados para calcular os custos esperados de vendas com base nas receitas reais existentes. Para transferir custos e receitas do item da ordem do cliente para a demonstração de resultados, é preciso apropriar os custos do item. O objetivo da apropriação é transferir receitas, custos de vendas e quaisquer outras provisões para risco de perda do item da demonstração de resultados do período. Pode-se também executar a determinação do resultado usando métodos diferentes. Para obter informações mais detalhadas, consultar a documentação em CO, Contabilidade de objetos de custo , seção "Custo de produto por ordem do cliente". Em estoque não-avaliado para ordem do cliente, é sempre necessário usar um item da ordem do cliente que gera custo e receita. Conseqüentemente, na fabricação complexa por ordem do cliente, o nível de item da ordem do cliente estará sempre sob controle. Atenção: No release 4.0, o SAP recomenda trabalhar com estoques avaliados de ordem de cliente.
Na demonstração de resultados, as receitas, reduções de receita e os custos de mercadorias fabricadas são, em geral, arquivados no nível cliente/produto. No entanto, muitas transações comerciais -- como, por exemplo, faturas de frete, despesas com seguro ou propaganda -- não podem ser facilmente atribuídas a tal nível de detalhamento em CO-PA. Conseqüentemente, precisam ser lançadas em nível resumido, como, por exemplo, no nível do setor de atividade, da organização de vendas ou no nível da empresa. A distribuição top-down de dados reais é uma função periódica, que permite distribuir, em CO-PA, esses dados agregados para níveis mais detalhados (por exemplo: nível do setor de atividade ou do cliente), com base nas informações de referência (por exemplo: dados do exercício anterior). Esta função funciona da mesma maneira que a distribuição top-down de dados planejados. É possível selecionar os valores lançados em qualquer objeto de resultado e em quaisquer campos de valor, e, em seguida, distribuí-los em um nível de distribuição especificado. Pode-se usar os dados existentes, sejam eles reais ou planejados, como a base dessa distribuição. Pode-se também fazer a distribuição 'período a período', ou agregar os valores do período para regularizar desvios. Atenção: Neste momento, a distribuição top-down real só é possível em CO-PA baseado em cálculo de custos. Comparando-se com a distribuição top-down no planejamento, o único método disponível é "Não atribuído".
O Customizing Monitor permite analisar os seguintes campos de valor: A atribuição de tipos de condição na transferência de documento de faturamento. A atribuição de classes de custo da apropriação de ordens de produção, com base no esquema de demonstração de resultados. A atribuição de classes de custo dos ciclos de rateio e centros de custo. Além disso, é possível examinar, instantaneamente, as regras de derivação e as estratégias de avaliação que foram definidas em Customizing.
Ao final deste capítulo, o aluno deverá estar apto a realizar essas tarefas.
João Vendas e Ricardo Receita gostariam de usar o módulo CO-PA para planejar as vendas das duas principais linhas de produto da empresa, bicicletas e motocicletas. João gostaria de poder planejar as vendas de cada cliente e produto. Além disso, também gostaria de planejar quantidades e preços de vendas de cada combinação cliente / produto. João Vendas espera que o sistema calcule a receita planejada a partir dos resultados. Ricardo gostaria de poder planejar as vendas por grupo de produtos e, depois, usar o sistema para distribuir automaticamente os valores planejados para o nível de produto, usando um fator de referência razoável. João está interessado unicamente nos índices 'quantidade planejada' e 'receita direta'. Paula Produto gostaria de fazer análises " e se..." dos dados planejados de vários cenários, a fim de examinar os possíveis efeitos das decisões estratégicas relacionadas a vendas. Por exemplo: pode ser que eles queiram analisar o possível efeito dos aumentos de preços na receita. Pedro Centro gostaria de utilizar as quantidades de vendas projetadas em CO-PA para planejar seus controles de produção e suprimento de materiais. Ele também gostaria de ter acesso aos valores planejados CO-PA em Planejamento de vendas e operações.
Levando-se em conta um típico processo de planejamento de vendas e resultados, uma ferramenta profissional de planejamento deve: Apoiar as tarefas individuais de planejamento e, para isso, orienta o usuário nos níveis de planejamento que precisam ser planejados. Por exemplo: um administrador de conta-chave precisa fazer planejamentos em cliente-chave, organização de vendas e nível do produto. Apoiar os planejadores individuais e, para isso, fornece acesso personalizado aos dados desejados, usando pacotes de planejamento . Fornecer um conjunto de funções inerentes ao planejamento, como, por exemplo, avaliações e simulações, a fim de aplicar os pacotes de planejamento desejados por meio de métodos e parâmetros de planejamento.
Durante o processo de planejamento em CO-PA, é possível planejar vários e diferentes níveis. Por exemplo: pode-se planejar no nível de grupo de produtos, no nível de produto ou, ainda, no nível de cliente/produto; ou, talvez, apenas no nível de cliente. Na realidade, pode-se planejar em qualquer objeto de resultado em CO-PA. Por projeto, o sistema garante a consistência dos dados em todos os níveis, durante o processo de planejamento, ou seja, será sempre efetuado o rollup de subtotais para totais; ou valores em níveis diferentes sempre poderão ser reconciliados, mesmo que, durante o processo, se faça modificações em diversos níveis. Exemplo : Quantidades planejadas de dois clientes e três produtos são inseridas, em primeiro lugar, no nível de cliente / produto. Depois, por definição, os totais de cada produto coincidirão com os detalhes de cliente / produto. Se forem feitas inclusões no nível de produto, elas serão exibidas, no nível de cliente / produto, com um cliente não-atribuído . A derivação ocorre automaticamente por trás da cena, quando os dados planejados são gravados. Sendo isto verdadeiro, os valores planejados em um ou mais valores da característica poderão ser automaticamente compactados também em outras características. Exemplo : Se o grupo de características do produto tiver sido adicionado a uma área de resultado e contiver valores planejados no nível de produto, o rollup dos valores será automaticamente efetuado nos grupos de produtos adequados, ainda que o grupo de produtos não tenha sido diretamente especificado durante a entrada dos dados do plano. Novamente, o rollup será automaticamente efetuado em todos os lugares em que ocorrer derivação.
Os layouts de planejamento são telas personalizadas de entrada de dados do plano. A definição de um layout de planejamento não apenas controla a aparência da tela de planejamento, mas também algumas das funcionalidades. Isto permite total flexibilidade no controle do processo de entrada de planejamento. A definição de um layout de planejamento é composta de três partes: seleção de dados gerais, colunas-chave e colunas de valor. É na seleção de dados gerais que os valores de características são determinados, mostrando que são válidos para todo o layout. Nas colunas-chave podem ser especificadas as características adicionais a serem planejadas. E as colunas de valor contêm combinações de característica / campo de valor. Na definição de um layout de planejamento, cada interseccção de linha/coluna requer valores válidos da versão , tipo de operação (em CO-PA baseado em cálculo de custos) e indicador plano/real de características especiais. Com a utilização inteligente desses design de layout, pode-se criar layouts em que valores podem ser planejados para mais de uma versão ao mesmo tempo; e nos quais os dados históricos reais podem ser exibidos como referência. Variáveis podem ser usadas na definição de layouts de planejamento, fornecendo-lhes a máxima flexibilidade. As variáveis podem ser usadas para qualquer característica, e podem ser instaladas em todos os lugares onde forem necessárias: linhas, colunas ou na seleção de dados gerais. Durante o planejamento, os usuários serão solicitados a inserir valores para essas variáveis. CO-PA baseado em cálculos de custo e CO-PA baseado em contas requerem layouts separados de planejamento, uma vez que os números planejados nos dois lados de CO-PA não estão relacionados ou vinculados de nenhuma forma. Ao definir layouts em CO-PA baseado em cálculo de custos, faz-se necessária a característica tipo de operação. Ao definir layouts em CO-PA baseado em contas, a característica classe de custo é obrigatória.
Um layout de planejamento geral, que corresponda às seleções feitas no nível e no pacote do plano, pode ser criado automaticamente. Características específicas de layout podem ser atualizadas manualmente. Há duas opções básicas para definição de colunas-chave: Cada linha da coluna-chave pode ser definida em separado e consiste em uma combinação de valores da característica (as colunas são, assim, colunas de valor) ou cada coluna é uma linha de valor (e, assim, as colunas são valores da característica). A coluna-chave inteira pode ser selecionada para representar a característica (as colunas são colunas de valor). Com esta opção, podem existir várias colunas-chave, mas não é possível fazer o hard-code de qualquer linha. Colunas de valor são definidas por meio de características, campos de valor, atributos ou fórmulas. Se a coluna-chave contiver apenas características, cada coluna de valor deverá ter no mínimo um campo de valor. A coluna também pode ter valores de característica que pertençam ao campo de valor. Os seguintes atributos podem ser indicados em cada coluna de valor: Uma chave de distribuição, para distribuir valores compactados nos períodos. Uma unidade do campo de valor (moeda ou unidade). Um indicador de texto descritivo (indicando que pode existir um texto descritivo). Todas as características. Colunas e/ou linhas de fórmula também podem ser definidas em layouts de planejamento. Elas podem calcular totais ou alguns números como, por exemplo, a contribuição marginal em relação aos valores inseridos. Também é possível utilizá-las ao contrário, para planejar o resultado de uma fórmula (por exemplo, a margem) e fazer com que o sistema calcule a receita necessária caso se conheça o custo. Neste procedimento, são denominadas fórmulas inversas .
O planejamento automático consiste nas funções do processamento em massa de dados planejados. As seguintes funções de planejamento automático estão disponíveis: Copiar, Previsão, Distribuição top-down, Modificar e Eliminar.
O gráfico acima mostra um exemplo de um possível processo de planejamento integrado do planejamento de vendas e resultados. O processo começa com o planejamento de valores fixados, tais como no "nível de grupo de mercadorias". Preços médios e custos de produção podem ser determinados neste estágio. Na fase seguinte de planejamento, faz-se a distribuição top-down dos dados do plano. Os dados do plano de grupos de mercadorias, por exemplo, são decompostos em combinações de grupos de clientes e produtos. No planejamento bottom-up, os dados do plano podem ser inseridos manualmente para cada representante de vendas e, em seguida, reunidos em uma única versão do plano. Na quarta etapa do planejamento, dados adicionais do plano podem ser transferidos para o planejamento de vendas e resultados de outras divisões, como, por exemplo, contabilidade de centros de custo ou entrada de ordens. Uma vez concluído o planejamento, os dados do plano podem ser transferidos para o planejamento da produção, permitindo assim que os dados do plano de produção sejam reconciliados com o planejamento de vendas.
No início da primeira fase de planejamento (na qual se planeja os valores fixados), são definidos os preços médios e os custos de produção. Quotas foram inseridas para simplificar o planejamento manual de preços. Com a função 'Pesquisa valor destino', pode-se inserir, por exemplo, uma receita teórica, e fazer com que o sistema calcule o preço planejado necessário para obtê-la.
Uma quota é um quociente envolvendo dois campos de valor, tais como preço = vendas / quantidade, e pode ser usada como base da simulação de ajustes e alterações de quantidades e preços no layout de planejamento. Quotas são definidas centralmente em Customizing. Elas podem ser selecionadas, durante a definição do layout de planejamento, como sendo campos de valor normais. Quotas ou preços não são gravados no banco de dados. Em vez disso, são calculados dinamicamente a partir de quantidades e valores, em cada nível de planejamento. Isso evita a formação de dados redundantes e assegura um conjunto de dados consistente.
É possível combinar quotas em esquemas de quotas , que podem ser aplicados aos dados planejados existentes. O objetivo é avaliar os valores de referência do plano existente com os valores de quota, ou tarifas, que foram calculadas a partir de alguns dados de referência . Os dados de referência podem ser dados reais ou dados contidos em outra versão de planejamento. Desta maneira, os dados de referência contêm o equivalente de um 'plano tarifário', que pode ser usado para avaliar um 'plano denominador'. Por exemplo, se um esquema de quotas contiver uma quota de cada preço unitário, o 'plano tarifário' será um 'plano de preços' e o 'plano denominador' será um 'plano de quantidades' com preço a ser determinado. Desta forma, modificações nos preços planejados e nas quantidades podem ser feitas conjuntamente ou em áreas separadas. Os esquemas de quotas podem ser aplicados nos planejamentos manual e automático . Nos dois casos, o esquema de quotas e os dados de referência (dados reais ou planejados, versão do plano, tipo de operação e período de referência) precisam ser especificados. No planejamento automático, os esquemas de quotas podem ser aplicados pelas funções 'Copiar' e 'Modificar'.
Pode-se executar simulações de dados no planejamento por meio da função "Pesquisa valor destino". Esta função permite inserir, por exemplo, uma contribuição marginal teórica no planejamento manual e fazer com que o sistema calcule a quantidade vendida correspondente. Para usar a função 'Pesquisa valor destino', os dois tamanhos devem estar matematicamente relacionados, seja em fórmula seja em quota. No exemplo acima, as quotas (que estão ocultas no layout) criam a relação entre a contribuição marginal e a quantidade vendida. Para executar essa função, é preciso primeiro selecionar as duas células de dados desejadas e, em seguida, selecionar "Processar --> Pesquisa valor destino". Na caixa de diálogo que aparece, inserir o valor fixado, tal como a contribuição marginal de 120.000 USD, e, em seguida, o sistema calcula a quantidade adequada (6000 itens).
Pode-se usar a função abrangente de distribuição top down, que está disponível no planejamento manual e no automático, para a segunda fase de planejamento, que envolve a distribuição top down de valores fixados para um nível de planejamento detalhado.
A distribuição top-down é o processo de distribuição de dados planejados em um nível de CO-PA para outros níveis. A distribuição top-down baseia-se em alguns dados de referência (que podem ser dados planejados ou reais de CO-PA). Este recurso só pode ser executado no planejamento automático. Um exemplo disso pode ser o planejamento de valores no nível de grupo de produtos e, em seguida, a distribuição desses valores para produtos individuais do grupo. Outro exemplo pode ser o planejamento de valores no nível do produto e, em seguida, a distribuição desses valores para os centros onde os produtos são vendidos. Os valores planejados só podem ser distribuídos em rígida conformidade com os dados de referência de cada período, ou com base nos dados de referência agregados pelos períodos. O último caso tem o efeito de equalizar as porcentagens de distribuição pelos períodos dos receptores. Ao executar uma distribuição top-down, é preciso determinar os campos nos dados de referência cujos valores devem ser usados como a base de referência. As opções são: campo de valor individual: os dados de todos os campos de valor são distribuídos de acordo com a distribuição de valores desse campo de valor individual. todos os campos de valor: os dados de cada campo de valor são distribuídos de acordo com os respectivos dados de referência, de cada objeto de resultado, do mesmo campo de valor.
A distribuição top-down permite distribuir dados de um nível de planejamento mais alto para níveis situados abaixo dele. Por exemplo: pode-se, primeiramente, executar todo o planejamento no nível de grupo de produtos e, em seguida, distribuir os valores para o nível do produto. Os dados do plano são distribuídos da mesma forma que se distribuiu os dados de referência já presentes. Para essa distribuição, pode-se usar dados planejados ou reais. Pode-se também distribuir os dados separadamente por período, ou agregar os valores nos vários períodos para nivelar flutuações. No exemplo acima, dados de planos não-atribuídos (1.000 USD) no nível do grupo do produtos são distribuídos aos produtos individuais da mesma forma que são distribuídos os valores de referência (as quantidades reais vendidas), ou seja, em uma relação de 1:2. Ao grupo de produto são creditados 1.000 USD, e aos produtos são debitados 333 USD (produto P1) e 666 USD (produto P2).
No exemplo acima, a soma global dos dados de plano do grupo de produtos (isto é, os valores individuais dos produtos (cada valor anterior) e os valores não-atribuídos (número do valor) no nível do grupo de produtos) é distribuída para os produtos individuais da mesma forma que são distribuídos os valores de referência (quantidades reais vendidas), ou seja, em uma relação de 1:2. O grupo de produtos é creditado e os produtos são debitados.
A terceira fase de planejamento, que é quando se dá o planejamento bottom-up e a fusão dos valores planejados, pode ocorrer em várias etapas. Por exemplo: valores padrão de plano podem ser criados automaticamente (copiados, reavaliados etc.) e, em seguida, usados como uma base do plano dos representantes de vendas individuais. A integração Microsoft Excel permite que cada representante de vendas crie localmente seus dados de plano de vendas. Finalmente, os planos individuais podem ser 'fundidos' em uma única versão e avaliados com preços operacionais e custos de produção.
No planejamento bottom-up, os dados de plano são criados no nível do grupo de produtos e clientes, e agregados aos níveis mais altos correspondentes.
A integração Excel no planejamento de lucros significa que se pode usar as funções do Excel, tais como cálculos adicionais, gráficos e impressão, ao passo que o sistema R/3 garante a consistência dos dados centralmente, fornecendo funções centrais, tais como derivação e avaliação. Para executar o planejamento local, pode-se gravar as planilhas Excel criadas localmente no sistema R/3, em um PC ou laptop e, em seguida, trabalhá-las no Excel fora do ambiente R/3. Posteriormente, os dados podem ser recarregados no sistema R/3 usando as funções de upload.
Funções de planejamento automático Estas funções podem ser usadas para processar, simultaneamente, uma grande quantidade de objetos de resultado do planejamento. Elas podem ser executadas on-line ou em background. É necessário ter as devidas autorizações antes de começar a trabalhar com planejamento automático. Ao utilizar estas funções, é preciso determinar as características e os campos de valor a serem afetados. Tal procedimento torna possível a utilização de partes individuais de uma versão do plano, se assim for desejado. Variantes de seleção Para cada uma das funções de planejamento automático, é possível criar, usar, exibir e eliminar variantes de seleção e, para isso, usar as funções de menu em Saltar > Variantes. Uma variante representa a combinação de parâmetros de seleção e regras de processamento. Todos os parâmetros inseridos na primeira tela e nas telas subseqüentes podem ser gravados como uma variante, e essas opções podem ser gravadas como fixas ou modificáveis. Administração de planejamento Esta função é usada para monitorizar a execução de funções de planejamento automático. Ela oferece uma pista de auditoria completa de todas as mudanças em massa que foram efetivadas nos dados planejados. O log traz detalhes como: em que momento (quando) qualquer função foi executada, quem a executou e quais foram os objetos de resultado modificados.
Instruções para copiar dados planejados (1) Nos campos destino , defina o seguinte: os períodos contábeis a serem atualizados com os dados copiados; a versão do plano de destino a ser atualizada; o tipo de operação em que os dados planejados devem ser gravados. Nos campos origem , defina o seguinte: os períodos contábeis a partir dos quais os dados devem ser copiados; a versão do plano para a qual os dados devem ser copiados (caso se esteja copiando dados de plano); o tipo de operação dos dados planejados que devem ser copiados; o código plajenado / real. Determinar uma chave de distribuição se os dados de origem tiverem de ser compactados e, em seguida, distribuídos de acordo com a definição dessa chave pelos períodos de destino. Deixar em branco para copiar os valores diretamente dos períodos de origem para os períodos de destino. Reavaliação : [tema a ser abordado em transparência subseqüente] Assinalar a caixa de rádio Avaliar caso se queira que o sistema execute automaticamente a avaliação durante o processo de cópia. Se a caixa estiver assinalada, pode ser que os campos de valor fixado sejam preenchidos com os valores acessados nos esquemas de cálculo de custos, cálculo de custos do produto e user exits, além dos valores nos dados de origem. Determinar se os dados de origem devem ser sobregravados, adicionados ou subtraídos dos dados existentes na versão do plano de destino.
Instruções para copiar dados planejados (2) Se desejado, é possível preencher os campos necessários para implementar um esquema de quotas durante o processo de cópia, conforme descrito nas transparências Quota. Determinar as esperificações de processamento dos valores de característica. As opções são: Acumular: valores de característica na origem são acumulados no destino. Resumo: os dados do plano referentes aos valores de característica marcados na origem são compactados no destino; se a característica puder ser determinada via derivação, o sistema fará uma nova derivação de um valor. Copiar para: os dados planejados dos valores de característica selecionados na origem são copiados para esse valor de característica no destino. Determinar os critérios de seleção dos objetos de resultado a serem copiados. As opções são: um intervalo de valores de característica; um valor de característica; um "*" (todos os valores). Determinar os campos de valor que devem ser os campos de destino no processo de cópia.
A reavaliação é um processo de aumento ou redução de valores dos dados planejados, por meio de porcentagens especificadas. O processo pode ser usado nos planejamentos manual e automático, mas somente CO-PA baseado em cálculo de custos . Para usar esta função, é necessário primeiramente definir fatores de reavaliação , e cada um deles determina um percentual de modificações a serem feitas no campo de valor individual. Em seguida, os fatores de reavaliação precisam ser aplicados aos dados selecionados. No planejamento automático, a reavaliação é possível durante a execução das funções de planejamento automático 'Copiar' ou 'Modificar'. Para diminuir o valor em um campo, as porcentagens de reavaliação devem ser definidas como negativas.
Com a função Previsão , novos dados planejados são criados automaticamente pelo sistema com base nos dados existentes e nos perfis de previsão personalizáveis. A previsão pode ser usada nos planejamentos manual e automático. Um perfil de previsão representa a combinação de um modelo de previsão com um grupo de parâmetros . Os perfis de previsão podem ser criados pelo usuário em CO-PA. O sistema aceita inúmeros dos modelos de previsão fornecidos, inclusive modelos de tendência, modelos sazonais, modelos exponenciais etc. Para obter informações completas sobre modelos de previsão, consultar a documentação Planejamento de vendas e operações. Dependendo do modelo selecionado, algumas vezes os grupos de ponderação são uma parte necessária dos parâmetros de um perfil de previsão. Grupos de ponderações também podem ser criados pelo usuário na Demonstração de resultados. Para fazer previsões no planejamento manual , basta marcar um valor ou coluna de dados, selecionar o botão 'previsão' e determinar os parâmetros necessários, tais como o período de tempo a ser previsto, dados de referência a serem usados e, sem dúvida, o perfil de previsão. Para fazer previsões no planejamento automático , basta determinar o perfil de previsão durante a execução da função de planejamento automático 'Previsão' (e todas as outras informações que devem ser definidas durante o uso da função 'Copiar plano').
Na quinta fase do planejamento, os dados de planejamento de vendas e resultados podem ser completados com os dados adicionais do plano, em outros componentes de aplicação.
Por projeto, o sistema R/3 apóia o planejamento integrado em Controlling, onde o planejamento é conduzido em separado para diversas atividades empresariais, mas os diferentes planos são vinculados para assegurar a consistência e levar a um planejamento amplo e realista da empresa. Portanto, os resultados planejados individuais das atividades de vendas, serviços, produção, suprimento, geral e administração coincidem para formar um plano operacional corporativo. Esta integração é executada no sistema R/3 por meio da sincronização de tempo real e periódica dos dados nas versões do plano e pelos módulos. Por exemplo: quantidades de vendas planejadas em SIS (Sistema de informação de vendas e distribuição) podem ser transferidas em lote para SOP que, então, utiliza as informações para gerar as necessárias atividades de suprimento e produção planejada. Isto pode ser integrado com planos de custos indiretos em CCA e os resultados finais de tudo podem ser transferidos para CO-PA, onde é possível armazenar o plano de resultado global. Este exemplo de fluxo de dados planejados é apenas um exemplo das inúmeras estratégias de planejamento possíveis e que podem ser usadas no sistema R/3. O fluxo a ser usado por uma determinada empresa depende de vários fatores, tais como os módulos que estão sendo implementados, as funções de planejamento nesses módulos, as funções de integração entre os módulos, as etapas de atualização necessárias para atingir a integração etc. Em suma, há muitas maneiras de aproveitar o planejamento integrado do sistema SAP.
É possível transferir informações do plano de vendas entre a Demonstração de resultados baseada em cálculo de custos (CO-PA) e duas áreas logísticas, Planejamento de vendas e operações (SOP) e Sistema de informação para logística (SIL). Isto permite a sincronização das quantidades de vendas planejadas entre essas áreas. Em CO-PA baseado em cálculos de custos, é preciso determinar uma unidade de medida para todos as quantidades de vendas planejadas, caso elas tenham de ser transferidas para outros módulos. As quantidades podem ser transferidas no nível do produto (exemplo: 10 peças do material X) ou no nível do grupo de produtos SOP (exemplo: 150 peças do grupo XX). Se as quantidades tiverem de ser transferidas no nível de grupo de produtos SOP , então será preciso incluir, na definição da área de resultado, uma característica do grupo de produtos SOP (extensão de 18 caracteres). O grupo de produtos SOP não é igual ao grupo de produtos standard, que está localizado em Materiais. Se forem planejadas quantidades no nível de centro , tais informações também serão enviadas durante a transferência de informações de quantidade para SOP. Se não tiverem sido planejadas por centro, as quantidades planejadas serão distribuídas para os centros quando forem transferidas para SOP, de acordo com os fatores constantes na tabela T445V (ou serão distribuídas uniformemente entre todos os centros em que os materiais tiverem sido atualizados; isso ocorre quando não existem entradas na tabela). Subconjuntos especiais de dados planejados de quantidade podem ser transferidos usando outros valores planejados de característica. Por exemplo: as quantidades planejadas, de todos os produtos planejados no setor de atividade A e no centro X, podem ser transferidas para SOP no nível de produto individual. Ou as quantidades planejadas, de todos os grupos de produtos SOP da organização de vendas do Leste, podem ser transferidas para SOP no nível de grupo de produtos SOP.
Para que os custos planejados na Contabilidade de centros de custo sejam refletidos na Demonstração de resultados, é necessário transferir esses custos para a parte CO-PA de uma versão do plano, por meio do rateio de centros de custo . Com essa ferramenta, os custos planejados podem ser alocados pelos objetos de resultado da mesma maneira que o são os custos reais. Novamente, um ciclo de rateio de centros de custo deve ser definido e executado, a fim de transferir para CO-PA quaisquer custos CO-CCA planejados. O ciclo de rateio consiste em uma série de segmentos , cada um deles definindo uma relação exclusiva entre emissores, receptores e regras de rateio. Essas podem ser definidas no lado de usuário de CO-PA. Depois de definir os ciclos de rateio, é necessário determinar a área de contabilidade de custos em que deverá ocorrer o rateio. Isto porque a alocação em CO só ocorre em uma única área de contabilidade de custos, devido às restrições estabelecidas pelo sistema SAP às regras de contabilidade de custos. Isto é impossível até mesmo durante a alocação de CO-PA para áreas de contabilidade de custos inter-relacionadas (a área faz parte dos objetos de resultado do receptor). É necessário determinar também o lado de CO-PA no qual as bases de referência devem ser traçadas para quaisquer regras de rateio de 'porções variáveis' que estejam definidas. Estas opções controlam se os valores devem ser distribuídos com base nos saldos das contas dos objetos de resultado, ou baseados nos montantes de índices dos objetos de resultado. Os rateios afetarão CO-PA baseado em cálculo de custos e CO-PA baseado em contas, se ambas as aplicações estiverem ativas. Isto é necessário em função da perspectiva de cálculos de custos do sistema SAP porque, tecnicamente, os custos estão sendo movidos de seus objetos de classificação contábil e de seus centros de custo originais para objetos receptores e objetos de resultado que serão compartilhados nos dois lados de CO-PA.
Em relatórios de pesquisa, o sistema SAP R/3 fornece uma ferramenta on-line do sistema de informação, que permite avaliar interativamente os dados da demonstração de resultados. Com essa ferramenta, pode-se marcar o conjunto desejado de dados de acordo com qualquer uma das características no sistema CO-PA. Também é possível gerar qualquer quota empresarial importante (também denominada 'índices') que se queira usar na função de pesquisa dinâmica. Pode-se exibir vários objetos de resultado de qualquer índice, ou vários índices de qualquer objeto de resultado. Além disso, o usuário pode ainda fazer análises de desvio, tais como comparações de dados planejados/reais, comparações de exercício, de objetos de resultado e assim por diante. Nos sistemas de relatório de pesquisa, é possível exibir relatórios com layout fixo e simples (relatórios ad hoc) e relatórios com estrutura e formatação mais complexas (relatórios de formulário). As funções de pesquisa estão divididas em três grupos, cuja diferença está na quantidade de opções disponíveis. Cada usuário pode marcar o nível da função que seja mais adequado às suas necessidades. Os menus e a funcionalidade, que estão disponíveis no relatório de pesquisa, facilitam o uso da ferramenta do sistema de relatórios. O sistema de relatórios de pesquisa é usado em CO-PA baseado em cálculo de custos e em CO-PA baseado em contas. As diferenças de processamento de um e outro módulo serão mostradas posteriormente.
Pode-se compactar os dados de acordo com as características derivadas e, em seguida, pesquisar interativamente no sistema de relatórios. Em cada nível de relatório, pode-se exibir a lista expandida (síntese) ou as informações detalhadas (análise marginal).
O sistema de relatórios de pesquisa permite fazer análises flexíveis dos dados comerciais. De acordo com o tipo dos dados utilizados no relatório, o sistema de relatórios de pesquisa oferece diferentes possibilidades de navegação e saída. Cada tipo de mensagem apresenta ênfase individual, conforme mostrado acima.
As funções do relatório de pesquisa estão divididas em três níveis, de modo que cada usuário receba apenas aquelas funções de que precisa. Nível 1 contém as funções básicas do relatório de pesquisa, mas permite o envio de relatórios pelo SAPmail. Esse nível foi projetado para usuários que não precisam de todos os recursos do relatório de pesquisa. Nível 2 contém o restante das funções de pesquisa e, além disso, permite exibir gráficos e fazer download de relatórios para o Microsoft Excel. Todas as funções do relatório de pesquisa, inclusive as funções de configuração da impressão, gravação dos dados de relatório e definição de exceções. Este nível foi projetado para usuários que, além de utilizar todas as funções interativas de pesquisa, também precisam imprimir e modificar relatórios. É possível definir o nível que cada usuário deseja e, para isso, basta inserir o parâmetro RLV (0 = Todas as funções, 1 = Nível 1, 2 = Nível 2) em parâmetros do usuário. Atenção: Os níveis individuais de função estão sujeitos à verificação de autorização.
Com a ajuda das várias funções de análise, pode-se classificar e ordenar os dados de CO-PA. Existem três funções de análise disponíveis: Curva cumulativa Análise ABC Classificação
Uma exceção é a regra que determina se a performance do objeto de resultado difere, de forma significativa, do esperado. É possível definir exceções para qualquer índice em uma célula ou em uma coluna inteira de relatório. Uma exceção é composta de dois valores limiares, que determinam a faixa de tolerância em que o valor pode se deslocar. Se o valor exceder o limiar superior ou cair abaixo do limiar inferior, o sistema o exibirá na cor definida para aquele limiar (verde ou vermelho). Há dois tipos básicos de exceção: a exceção pode ser definida para uma única célula (intersecção entre uma linha e uma coluna) ou para uma coluna inteira. Atenção: É possível definir apenas uma exceção em uma lista expandida. Se assim for feito, a exceção também será aplicada à lista detalhada correspondente e poderá ser modificada a partir daí. Índices relativos, tais como desvios de porcentagem, geralmente podem ser comparados em diferentes níveis de um relatório de pesquisa. Portanto, faz sentido definir exceções de coluna para eles. Isso significa que a exceção é válida para aquela coluna em todas as listas e em todos os níveis do relatório. No exemplo acima, a lista à esquerda contém a receita de vários países em 2000, e o desvio é comparado com o exercício anterior, 1999. Uma exceção é definida para a coluna "Desvio de porcentagem 1999/2000". Quando se faz a pesquisa do país "EUA", é possível visualizar as regiões dos EUA, a receita alcançada em cada região em 2000 e o desvio de porcentagem. A regra de exceção definida para a segunda coluna também se aplica a esta lista. Em outras palavras, a exceção é verificada para países individuais, assim como para regiões individuais. Entretanto, quando se define uma exceção para uma célula, ela se aplica apenas à célula naquela lista em particular. Isto significa que a exceção não será mais visível se a lista for expandida para o nível seguinte.
Pode-se fazer algumas configurações diretamente em uma lista de relatórios exibida, a fim de definir a forma como os dados devem ser exibidos e impressos. Essas configurações abrangem a alteração de moeda, a exibição de características, a forma como as linhas de totais são exibidas, as funções de ordenação (tais como Ordenar colunas), a alternância de variantes de exibição (tais como Cumulativo on / off) e várias configurações de impressão. Moeda: Esta função converte a moeda exibida em qualquer outra moeda das colunas selecionadas. O tipo de conversão é usado para procurar automaticamente a taxa de câmbio. O tipo de conversão é definido em Customizing. Ordenar : Com esta função, pode-se ordenar as linhas da lista em ordem ascendente ou descendente, de acordo com os valores contidos na coluna em que foi posicionado o cursor. É possível decidir, na caixa de diálogo apresentada pelo sistema, que é desejável ordenar alfabeticamente a coluna ou o grupo de colunas, de acordo com a chave ou o texto dos valores de característica, o índice ou, se aplicável, a hierarquia ou exibição de hierarquia. Formato de números : O formato do número pode ser alterado bem como o sinal +/- das colunas individuais. As configurações a serem feitas dependem do relatório e do tipo de lista exibido (lista expandida ou lista).
Ao executar um relatório de pesquisa on-line, o sistema exibe uma tela de seleção, na qual são determinados os dados a serem visualizados. Pode-se definir variantes de seleção para simplificar este processo. Uma variante de seleção contém um grupo de parâmetros de seleção e outras opções de relatório. As variantes de seleção também podem ser usadas para executar relatórios em background. Para isso, é preciso, primeiro, definir um grupo de variantes e inserir as diversas variantes de seleção dos diferentes relatórios nesse grupo. Em seguida, pode-se programar todo o grupo de variantes para processamento em background. Dessa forma, um grupo de variantes permite combinar tarefas separadas em uma única etapa: Programar diferentes combinações de variáveis de um relatório; Programar variantes de diferentes relatórios. Uma vez definido o grupo de variantes e depois de selecionados os relatórios desejados, é possível escalonar um job. Este job também pode ser escalonado para execução em intervalos regulares. Para obter mais informações, consulte a documentação BC Computing Center Management System.
A ferramenta do sistema de relatórios de pesquisa foi projetada para fornecer meios simples de definição de relatórios diretos, embora continue a oferecer todas as funções necessárias para a criação de relatórios formatados e mais complexos. Por isso, faz-se a distinção entre dois tipos de relatório. Os relatórios ad hoc são muito usados para executar, rapidamente, uma análise ad hoc e, assim, procurar um efeito específico. Tais relatórios são estruturas básicas predefinidas, de uso geral. Os relatórios de formulário, por outro lado, são mais complexos e podem ser projetados de acordo com objetivos específicos. Esses relatórios são usados, com freqüência, para relatórios oficiais, e são especialmente adequados para impressão. Os relatórios de formulário são definidos com base nos assim denominados "formulários" -- objetos separados que podem ser usados por vários relatórios. Há tipos diferentes de formulário, que diferem em termos de quais são seus elementos e onde esses elementos estão definidos na estrutura. Relatórios ad hoc não requerem o uso de formulários. Ao definir um relatório ad hoc, o usuário só precisa marcar características, valores de característica e índices que deseja analisar. Atenção: Cada relatório definido só é válido para demonstração de resultados baseada em cálculo de custos ou para demonstração de resultados baseada em contas, nunca para ambas.
Para definir um relatório, podem ser usadas características, índices e formulários. O resultado, na exibição do relatório, são várias listas e gráficos, que podem ser chamados e analisados de forma interativa. Um formulário determina o conteúdo e a estrutura formal de uma lista de relatórios. O formulário pode ser 'pensado' como um relatório semi-acabado, a ser preenchido com as definições de características e índices quando o relatório individual for definido. É possível definir as características no formulário, bem como no relatório. Os índices, entretanto, só podem estar contidos no formulário ou no relatório. O relatório de pesquisa em CO-PA fornece funções de fácil utilização para navegação pelo conjunto de dados. Por exemplo: é possível se deslocar de um segmento para o nível seguinte ou para o segmento seguinte no mesmo nível, desativar um nível da hierarquia expandida e alternar entre listas detalhadas e de síntese. Várias outras funções também estão disponíveis para processamento de relatórios on-line (condições, seqüências de ordenação, listas de ranking e etc.). As listas de relatórios podem ser enviadas por fax ou correio eletrônico, ou via download para o Microsoft Word ou Microsoft Excel. Além das várias funções interativas das listas on-line, o sistema de relatórios de pesquisa também fornece funções especiais para a definição de layout do relatório para impressão (quebras de página, cabeçalhos e rodapés, sublinhados e muito mais).
Pode-se acessar as funções de definição de relatórios em Customizing ou no menu da aplicação CO-PA. Na primeira tela de criação de um relatório, pode-se processar qualquer um dos componentes do relatório, em qualquer ordem desejada. Ao definir um relatório ad hoc, o sistema primeiro pede que se defina um período "de" e um período "até", um indicador planejado/real, uma versão e um tipo de operação em CO-PA baseado em cálculo de custos. Em seguida, o sistema exibe uma lista de todas as características na área de resultado. Aqui, é possível marcar aquelas que devem ser analisadas. Essas características formarão as dimensões do "cubo de dados" multidimensional. Se os grupos de características foram definidos para a área de resultado, o sistema também exibirá o campo Grupo de características . Se for inserido um grupo de características, o sistema exibirá apenas as características daquele grupo, em vez de todas as características da área de resultado. Na tela Criar relatório de resultado: índices, em CO-PA baseado em cálculo de custos, o sistema permite inserir um esquema de cálculo (consultar a transparência "Definição de índices") para exibir uma lista de todos os índices naquele esquema. Por meio da seleção de Campos de valor , pode-se ampliar a lista para incluir todos os campos de valor da área de resultado. Em CO-PA baseado em contas, o sistema exibe automaticamente a lista de todos os índices de base fixos. Se quiser eliminar um relatório, o usuário poderá fazê-lo com a função Modificar relatório . Contudo, se o que se deseja é eliminar um grupo inteiro de relatórios, é mais fácil fazê-lo em Customizing, com a função Reorganizar relatórios .
O editor de fórmula não só permite inserir campos de valor, mas permite também definir fórmulas complexas. Isto significa que as constantes, bem como quaisquer elementos do esquema de cálculo, podem ser ligadas por operações aritméticas standard ou por funções ABAP definidas pelo usuário. A função "Verificar esquema de cálculo" permite executar a verificação da sintaxe utilizada nas operações aritméticas e parênteses. Também verifica fórmulas vazias, fórmulas recursivas e quaisquer conclusões circulares.
É possível definir, na demonstração de resultados, as relações hierárquicas entre os diferentes valores de característica, e analisá-los posteriormente no sistema de relatórios de pesquisa. Por exemplo: é possível definir uma hierarquia de produtos ou de clientes do empreendimento. Também é possível definir diferentes variantes da mesma hierarquia e analisá-las nos relatórios. Essas variantes possibilitam fazer simulações e análises "E se...?". Uma hierarquia de características é definida usando os dados-mestre (valores de característica) que pertencem a uma característica. Observar que características diferentes, e usando a mesma tabela de dados-mestre, têm, portanto, a mesma hierarquia de características. Além disso, não é possível definir hierarquias de características que não usem uma tabela de dados-mestre. Isto se aplica a características que foram definidas sem nenhuma tabela de verificação e tabela de textos. Atenção: Tais hierarquias contêm apenas os valores de uma única característica. Deste modo, elas só podem conter os valores daquela característica em particular. Além disso, cada valor de característica só pode ocorrer uma vez em uma hierarquia. Desta forma, cada valor permanece único em toda a hierarquia. É possível definir hierarquias alternativas para a mesma característica, a fim de simular diferentes abordagens de agrupamento. Estas hierarquias alternativas são definidas como variantes de hierarquia. É possível definir até 999 variantes diferentes para uma única hierarquia.
Um formulário determina o conteúdo e a estrutura formal de uma lista de relatórios. Um formulário pode ser considerado como uma estrutura de relatórios semi-acabada, que é preenchida com a especificação (adicional) de características e índices quando é definido o relatório final. O conteúdo de um formulário geralmente deve ser tratado como fixo, e deve ser modificado apenas em circunstâncias excepcionais. Isto porque, ao modificar um formulário, modifica-se todos os relatórios que usam aquele formulário. Faz-se a distinção entre formulários com um eixo e formulários com dois eixos. Formulários com apenas um eixo têm uma únicada dimensão - linhas ou colunas. Formulários com dois eixos, por outro lado, contêm linhas e colunas. Isso significa, por exemplo, que o usuário pode definir formulários com um eixo, os quais podem não ser úteis como base dos relatórios finais, e usá-los como modelo para criar formulários com dois eixos. Tais formulários podem ser usados sempre que se desejar. O tipo de relatório usado dependerá do tipo de layout e conteúdo que se quer exibir nos relatórios.
Existem três tipos de formulários: Um eixo sem índice. Em um formulário com um eixo e sem índice, são definidas linhas ou colunas usando características. Ao pressionar 'lista básica', o sistema exibe uma lista em branco com colunas. Um eixo com índice. Em um formulário com um eixo e com índice, são definidas as linhas ou as colunas usando características e índices. Ao pressionar 'lista básica', o sistema exibe uma lista em branco com linhas. Dois eixos com índice. Em um formulário com dois eixos e com índice, o usuário define as linhas e as colunas usando características e índices. Ao pressionar 'lista básica', o sistema exibe uma lista em branco com linhas e colunas. É possível escolher se os índices devem aparecer nas linhas ou nas colunas, dependendo de como o usuário deseja o relatório. As características podem ser exibidas nas linhas e nas colunas. Para criar um formulário, digitar um nome e o tipo de formulário desejado.
Em um formulário com um eixo e sem índice, só é necessário definir as colunas. Faz-se isto por meio da definição de características e valores de características. Se desejado, pode-se também definir colunas adicionais usando fórmulas (tais como Plano - Real = Desvio). As características e valores especificados determinam o conteúdo das colunas. O usuário é que decide quais índices quer ver (receita, contribuições marginais e assim por diante) e quais características de expansão - dimensões que definem os valores de característica pelos quais navegar (tais como "Setor industrial", "Cliente" e outros) - quer analisar quando definir o relatório. Ao executar um relatório, pode-se obter uma lista expandida com dois cabeçalhos, e cada índice aparecendo acima do grupo de colunas que contém as características especificadas no formulário. Os valores individuais da primeira característica de expansão (setores "Venda avulsa" e "Mídia") são exibidos nas linhas. A lista detalhada mostra as colunas definidas usando características na definição do formulário. Os índices são exibidos nas linhas. A lista detalhada exibe os resultados de um único valor de característica selecionado ( setor "Venda avulsa").
Os índices a serem analisados são definidos nas linhas do formulário com um eixo e índice (receita planejada, receita real). Também é possível limitar ainda mais estes índices, assim como seus valores, por meio da especificação de características. Ao definir o relatório, só é necessário marcar as características de expansão (setor industrial, cliente). A lista expandida mostra, nas colunas do formulário, os índices e as características, ao passo que os valores da primeira característica de expansão ( "Venda avulsa", "Mídia") são exibidos nas linhas. A lista detalhada contém apenas uma coluna, que mostra o valor de característica selecionado ("Venda avulsa"). Os índices são mostrados nas linhas. Atenção: Em um formulário com um eixo e índice, são definidas as linhas ou as colunas do formulário. Quando se pressiona 'lista básica', o sistema exibe uma lista vazia apenas com linhas. Entretanto, é possível "virar" este formulário, movendo as linhas para as colunas, com a função 'Exibir coluna'. Observar que, ao definir um formulário, o usuário está definindo o layout da lista detalhada. Isso significa que a posição dos elementos no formulário determina suas posições na lista detalhada. Esta é a razão de os índices serem mostrados, por padrão, nas linhas dos formulários com um eixo e índice.
Em um formulário com dois eixos (formulário matriz), são definidas as linhas e as colunas usando características e índices. Os índices devem aparecer nas linhas ou nas colunas do formulário, mas não em ambos. As características, por outro lado, podem ser usadas para definir linhas e colunas. Ao definir o relatório, só é necessário marcar as características de expansão (setor industrial, cliente). Ao executar o relatório, o usuário obterá uma lista expandida com dois cabeçalhos. Cada índice (receita, contribuição marginal 1) aparecerá acima do grupo de colunas que contém as características especificadas no formulário (desvio, planejado, real). Os valores individuais da primeira característica de expansão (setores "Venda avulsa" e "Mídia") são exibidos nas linhas. A lista detalhada mostra as colunas definidas usando as características na definição do formulário. Os índices são exibidos nas linhas. A lista detalhada exibe os resultados de um único valor de característica selecionado ( setor "Venda avulsa"). Atenção: Os três tipos de formulário oferecem várias funções para determinação do layout final dos relatórios (cores, formato de números, espaçamento de linha, linhas de texto e assim por diante).
Na definição de uma formulários, há várias funções disponíveis: Cores: Esta função pode ser usada para destacar certos elementos do formulário. Formato de números: Esta função permite determinar o fator de escalamento e a quantidade de casas decimais exibidas. Esta função é sempre aplicada a uma linha ou coluna específica. Uma vez executado o relatório, pode-se modificar, individualmente, as opções de cada linha ou coluna. Sinais invertidos: Com esta função, é possível inverter os sinais de uma determinada coluna. Valores negativos são exibidos como positivos e valores positivos são exibidos como negativos. Suprimir zeros: Com esta função, o sistema oculta todas as linhas que tenham valor "0". Isto é mostrado, na definição de formulário, pelos x minúsculos: "xxx.xxx.xxx". Tipo de texto: Esta função permite determinar se o texto breve, médio ou descritivo de cada elemento deve ser exibido. Largura de coluna: Esta função permite modificar a largura exibida de uma coluna. Para usar qualquer uma dessas funções, é preciso, primeiro, marcar a coluna desejada e, em seguida, marcar a função.
As variáveis permitem maior flexibilidade durante a definição de formulários e relatórios. Elas são parâmetros que não precisam ser determinados até a definição ou mesmo execução do relatório. Variáveis podem ser usadas de inúmeras formas diferentes. Pode-se definir uma variável global ou local, dependendo de como se deseja usá-la. Se o desejado é usar uma variável em apenas um formulário ou relatório, define-se uma variável local. Variáveis locais só serão válidas no formulário ou relatório em que foram criadas. Porém, definida a variável local em um formulário, ela será válida em todos os relatórios que se baseiam no formulário em questão. Se o desejado é usar uma variável em vários formulários e relatórios, é preciso definir uma variável global. Variáveis globais são válidas em qualquer formulário ou relatório. As variáveis globais são definidas em Customizing. Para usar uma variável global em um formulário ou relatório, basta marcá-la na lista de entradas possíveis. Atenção: Se for modificada uma variável global que já esteja sendo usada em formulários ou relatórios, isso afetará todos os formulários e relatórios que usam essa variável.
Pode-se utilizar uma variável de um valor de característica quando se deseja deixar o valor indefinido na definição do relatório ou formulário, determinando-a ao executar o relatório. Podem ser usadas variáveis de valores de característica nos formulários e nos relatórios. Quando se usa a variável em um formulário, é possível determinar um valor de característica durante a definição ou execução de um relatório que usa o formulário. As variáveis usadas na definição do relatório são substituídas na execução do relatório. Nota: Certas variáveis de valores de característica, tais como "Mês do exercício atual", estão contidas no sistema R/3 standard. Para ver outras variáveis standard disponíveis, consultar Customizing. Se o desejado é usar, em um formulário, uma variável de textos de linha ou coluna, é preciso definir uma variável de texto. Por exemplo: Quando se usa uma variável do valor de característica "País", o texto a ser usado na coluna ainda não é conhecido durante a definição do formulário. Aqui pode ser definida a variável de texto. Variáveis de texto só podem ser usadas em relatórios de formulário e são sempre definidas diretamente no formulário. Na execução do relatório, elas são substituídas automaticamente pelo texto do valor de característica especificado. No exemplo acima, pode-se indicar um país (valor de característica) durante a execução do relatório. O sistema, em seguida, automaticamente insere o nome do país (texto) no título de coluna. Nota: Determinadas variáveis de texto estão contidas no sistema R/3 standard. Para visualizar as outras variáveis standard disponíveis, consultar Customizing.
Para complementar a lista básica de partida individual, previamente disponível, pode-se definir, agora, relatórios de pesquisa baseados em partidas individuais. O tipo de relatório permite executar a análise de partidas individuais e, simultaneamente, usar todas as funções de navegação no sistema de relatórios de pesquisa. Os relatórios baseados em partidas individuais apóiam o uso das seguintes características: Utilização de características. Características que não são ativadas como utilização de característica. Data de criação de partidas individuais. Usuário que criou as partidas individuais. É preciso criar, em Customizing, os formulários e relatórios especiais para os relatórios baseados em partidas individuais. Na seleção de componentes adicionais de relatório, tais como esquemas de cálculo, variáveis e objetos de autorização, pode-se consultar os componentes criados para relatórios de pesquisa clássicos. Os relatórios baseados em partidas individuais estão disponíveis apenas na demonstração de resultados baseada em cálculo de custos. Memorizar que, no sistema, o tempo de leitura dos relatórios baseados em partidas individuais é muito grande, e que os dados e níveis de compactação não são apoiados por este tipo de relatório.
Para exibir ou imprimir partidas individuais em forma de lista, é preciso um layout de partida individual. Alguns layouts de partida individual standard são fornecidos com o sistema R/3. Ao chamar partidas individuais, se o layout de partida individual não for definido, o sistema automaticamente exibirá um layout predefinido de partida individual. Também podem ser definidos, em Customizing, os próprios layouts de partida individual. Ao exibir uma lista de partidas individuais, algumas das funções adicionais ficam disponíveis para permitir a exibição de informações adicionais, tais como: todos os valores de característica do atual objeto de resultado ou textos descritivos dos dados planejados. Além disso, é possível ordenar as partidas individuais de acordo com os valores de qualquer coluna, mudar para um layout diferente de partida individual etc. Nota: Antes de marcar as partidas individuais, o sistema verifica se os critérios de seleção permitem o uso dos índices do banco de dados. Caso não permitam, aparecerá um aviso. Nesse caso, é preciso restringir ainda mais a seleção. O aviso contém uma sugestão de como fazer isso. Se, ao chamar partidas individuais em um relatório de pesquisa, o usuário receber um aviso, ele deverá, primeiro, expandir a pesquisa até um nível mais profundo e, em seguida, deverá chamar as partidas individuais a partir daí.
O sistema de informação tem algumas características especiais de demonstração de resultados baseada em contas: Esse tipo de demonstração de resultados é apoiada por formulários, relatórios e objetos de autorização separados, relacionados às combinação de características. Além desses objetos de autorização, CO-PA baseado em contas usa as mesmas características usadas em demonstração de resultados baseada em cálculo de custos. A hierarquia baseada na característica "Classe de custo" pode ser representada pela determinação de um conjunto em Customizing. Estão disponíveis os seguintes modos de exibição: Exibição compacta. Exibição de linhas. Exibição de asterisco. É possível exibir diferentes moedas no mesmo relatório: Moeda da área de contabilidade de custos. Moeda da empresa. Moeda de transação. Também é possível exibir listas de partidas individuais na demonstração de resultados baseada em contas. Além disso, pode-se formatar as listas conforme a vontade do usuário e, para isso, ele usa seus próprios layouts de partidas individuais. Se não for indicado um layout, o sistema usará o layout padrão de partidas individuais.
Business Information Warehouse permite a avaliação de dados nas aplicações operativas (transações) do sistema R/3, de quaisquer outras aplicações de negócios e, também, de fontes de dados externos, tais como bancos de dados, serviços on-line e Internet. A funcionalidade do workbench de administração gerencia o controle, a monitorização e a atualização de todos os processos de obtenção de dados. Business Information Warehouse permite o On-line Analytical Processing (OLAP) da preparação de grandes quantidades de informações relativas a dados históricos e operativos. As tecnologias OLAP permitem análises multidimensionais de acordo com as diversas perspectivas de negócios. O servidor Business Information Warehouse, predefinido para processos e áreas centrais, garante visões informativas de contextos em toda a empresa. Os dados são analisados em Business Information Warehouse por meio do Business Explorer. As consultas apresentam diferentes visões dos dados, de acordo com as questões individuais e direcionadas. As informações apresentadas em Excel são reunidas, via OLAP, nos conjuntos de dados em background. Cada funcionário autorizado pode acessar dados históricos e atuais, em qualquer nível de compactação ou detalhe, utilizando o Business Explorer. Para permitir uso direto, é possível obter e armazenar, em "favoritos", as consultas e avaliações de especial importância.
O sistema de relatórios com Business Explorer: Business Information Warehouse distribui informações da análise de todos os fatores que influenciam as atividades de negócios de uma empresa. O banco de dados do Business Information Warehouse está estruturado em áreas de dados comerciais independentes (InfoCubos). Um InfoCubo contém InfoObjetos de características e índices do tipo. É melhor imaginar o InfoCubo como um cubo de dados com eixo de índices. Cada característica se expande ao longo de um eixo do cubo com todos os seus diferentes valores. A quantidade de características determina a complexidade do cubo de dados; a quantidade de valores de característica determina o comprimento do lado do cubo. O montante de índices no InfoCubo também forma um eixo (+1). O conjunto de dados do InfoCubo pode ser avaliado de acordo com características e índices diferentes. Para isso, usa a funcionalidade de relatórios do Business Information Warehouse. Portanto, existe a possibilidade de executar todas as formas de análise de desvio (por exemplo, comparação de dados planejados/reais, comparação de exercício).
Esta função permite exportar um relatório em formato XXL, um formato especial de transferência de dados para uma aplicação de planilha eletrônica. Este formato possibilita fazer o download de todas as características marcadas no relatório, de forma que seja possível expandir a pesquisa das características na aplicação de planilha eletrônica. Esta função está ativa quando: A lista exibida atualmente é uma lista expandida. Por razões técnicas, esta função não está disponível em listas detalhadas. Os valores do relatório são exibidos como valores absolutos (função porcentagem/absoluto). Quando se alterna para porcentagem, a função não é ativada imediatamente. Em uma caixa de diálogo, é possível marcar as características que se deseja transferir. É recomendado selecionar Todas as características . Aconselha-se marcar apenas algumas das características, caso contrário a lista de relatórios ficará muito grande e a aplicação de planilha eletrônica poderá não conseguir processá-la. Se for usado um sistema operacional que não permite operar uma aplicação de planilha eletrônica, ainda assim será possível transferir o relatório para XXL. Neste caso, o objeto XXL pode ser armazenado no SAPoffice ou em um file. A interface com o Microsoft Word permite fazer o download de relatórios de lista expandida para o Word, e imprimi-los. Todos os relatórios podem ser impressos por meio do Microsoft Word, exceto aqueles que são chamados de outro relatório (usando a interface relatório/relatório). Esta função estará ativada se: O sistema operacional usado for um dos seguintes: OS/2 Presentation Manager, Windows, Windows NT, Windows 32bit ou Windows 95. A versão instalada do Microsoft Word for 6.0 ou superior. Ela deve estar instalada no servidor local e inserida no caminho.
Tabela e nível do objeto A tabela e o nível do objeto correspondem ao nível mais inferior no qual a aplicação lê dados. Este nível contém os dados da partida individual em um formulário sucinto principal. A tabela de objetos contém os objetos de resultado e seus valores de característica. O nível do objeto contém os campos de valor dos objetos de resultado e as características de tempo. O nível do objeto contém, sempre, os dados mais atualizados, uma vez que é atualizado simultaneamente com as transações, em vez de periodicamente . A divisão dessas informações em duas tabelas, de acordo com as características (tabela de objetos) e os campos de valor (nível do objeto), reduz o volume de dados com a eliminação de redundâncias. Este método tem, também, duas outras vantagens importantes: Armazenagem de dados históricos: Se não houve mais necessidade das informações de origem, nos dados de períodos anteriores, as partidas individuais podem ser arquivadas e apenas o nível do objeto é retido. Modificação de atribuição de dados lançados: Por exemplo: um cliente pode ser atribuído retroativamente a diferentes representantes de vendas. Isso modifica somente a tabela de objetos, enquanto as partidas individuais retêm a atribuição que tinham quando foram lançadas originalmente nos documentos. Não há necessidade de modificação no nível do objeto, pois a modificação na tabela de objetos implicitamente afeta os dados dos períodos no nível do objeto.
Os dados da demonstração de resultados são armazenados no nível de documento individual. Isso significa que todos os itens de uma ordem do cliente são encaminhados para o banco de dados em CO-PA como partida individual. Isso pode conduzir a uma imensa quantidade de dados em um período de tempo muito curto. Conseqüentemente, podem ocorrer tempos de execução de várias horas na execução de um relatório que exibe dados compactados em alto grau, mas que precisa ler todo o conjunto de dados. Com freqüência, não é possível marcar os dados on-line. Para melhorar os tempos de execução, é necessário reduzir o volume de dados que deve ser lido on-line. Isso pode ser obtido com a criação de versões sucintas do conjunto de dados. Nos relatórios, pode-se exibir: - apenas os dados do nível de compactação, ou seja, apenas os dados existentes até a última atualização do nível - os dados atuais e, neste caso, o sistema lê o nível de compactação e, em seguida, acrescenta as partidas individuais lançadas desde a última atualização. Se não existir nível de compactação apropriado, o sistema exibe um aviso. Se se deseja exibir dados no período atual, é preciso usar os dados atuais . Se o que se quer é exibir os dados posteriores ao final do período, ou seja, quando os dados não serão mais modificados, é preciso usar os dados cuja compactação é a mais recente . Se optar por armazenar os dados de compactação de um relatório, o sistema criará esses dados por meio da leitura do nível de compactação. Isso significa que, quanto menos características se usar em um relatório, menos dados o sistema terá de ler no nível e, conseqüentemente, levará menos tempo para exibir o relatório.
Ao definir um relatório no sistema de relatórios, é necessário: 1) definir se o relatório deve continuar a execução caso não seja encontrado um nível de compactação adequado (o que pode ser demorado); 2) se ele deve prosseguir com a execução e emitir um aviso de que isto levará algum tempo; ou 3) se deve parar a execução. Também é necessário definir se um relatório deve acessar só os dados de um nível de compactação ou se deve ler os dados atuais, o que exige a adição dos dados nas partidas individuais lançadas desde a última atualização do nível. Outras funções CO-PA acessam automaticamente os dados atuais. Para usar os níveis de compactação, é preciso executar as seguintes etapas: 1) Definir os níveis de compactação (em configuração). 2) Preencher os níveis de compactação com dados dos registros de totais no nível de objeto (no lado do usuário). 3) Atualizar periodicamente os níveis de compactação em background (no lado do usuário). Cada nível de compactação corresponde, fisicamente, a duas tabelas no banco de dados: uma tabela de chaves e uma de registros totais, que atuam como tabelas CE4... e CE3... em CO-PA baseado em cálculo de custos. É possível analisar estatísticas nos níveis em configuração, para determinar se são eficientes ou não (quantas vezes estão sendo usadas pelas funções CO-PA, e seu tamanho relativo em comparação com a tabela de totais standard). A modificação de atribuição em dados CO-PA invalida todos os dados anteriormente compactados nos níveis de compactação. Após efetuar a modificação de atribuição, é necessário preencher (reconstruir) os níveis de compactação desde o princípio, em vez de simplesmente atualizá-los.
Para os dois formulários de demonstração de resultados (baseada em contas e baseada em cálculo de custo), pode-se obter do sistema: Um registro do comportamento do usuário no sistema de relatórios. Propostas de novos níveis de compactação que sejam adequadas a este comportamento. Pode-se determinar o período a ser usado para a análise do comportamento do usuário. Pode-se decidir se o sistema deve considerar, na geração de propostas, os níveis de compactação existentes ou se, em vez disso, devem ser criados níveis completamente novos. As propostas devem ser geradas em background. Cada proposta exibe quanto tempo se espera economizar quando o relatório for executado com o emprego desse nível particular de compactação. Os níveis de compactação sugeridos estão relacionados na ordem do tempo economizado (iniciando-se com o nível mais econômico). Assim que uma proposta for aceita e o sistema criar os níveis correspondentes, será preciso preencher esses níveis com dados (usando o relatório RKETRERU ou selecionando Ferramentas --> Níveis de compactação --> Atualizar no menu).
Os dados de compactação referem-se a um conjunto de dados compactados de um relatório específico. Ao executar um relatório que tem dados de compactação, os dados de compactação serão acessados e, a seguir, atualizados com as informações lançadas nas partidas individuais desde a última vez em que o relatório foi executado (se forem desejados os dados atuais). A saída do relatório mostrará os novos dados de compactação. Os dados de compactação são geralmente mais eficientes do que os níveis de compactação de um relatório específico (se o relatório é executado com freqüência), mas são menos eficientes para o sistema como um todo, uma vez que cada conjunto de dados de compactação só pode ser usado para melhorar o desempenho de um único relatório. Por isso, não é recomendável manter dados de compactação de muitos ou todos os relatórios CO-PA. Ao definir um relatório, é necessário determinar se esse relatório vai acessar níveis de compactação ou se usará dados de compactação. Em uma área de resultado, alguns relatórios podem acessar dados de compactação e alguns podem acessar níveis de compactação. Também é necessário definir qual será a reação do sistema quando não forem encontrados dados compactados durante a execução do relatório. Dados gravados referem-se a dados armazenados de um determinado relatório e de um conjunto de valores de variáveis, em um determinado momento. Só pode haver um conjunto de dados gravados para cada uma dessas combinações. Os dados gravados, assim como os dados de compactação, são válidos para um único relatório; a diferença é que os dados gravados não podem ser atualizados. Dados gravados são literalmente um instantâneo dos dados de um relatório, que podem ter sido gerados diretamente no banco de dados ou com a utilização de dados de compactação ou níveis de compactação.
A função 'Gravar dados de relatório' pode ser usada para gravar os dados marcados do relatório. Quando esta função é selecionada, o sistema também grava todas as modificações feitas na definição do relatório. Esta função deve ser usada caso seja preciso chamar o mesmo conjunto de dados posteriormente. Pode-se usar variantes e grupos de variantes para gravar dados de relatório em horários específicos, em background. Com a gravação de dados de relatório, é possível executar o relatório on-line posteriormente sem o sistema precisar ler quaisquer dados do banco de dados. Isso reduz substancialmente o tempo de execução quando se executa os relatórios on-line. Para cada tipo separado de relatório, pode ser determinado o tipo de dados pré-compactados a serem usados. Existem as seguintes opções: Armazenar dados de compactação específicos do relatório (disponíveis do Release 2.2 em diante), que permite armazenar, no banco de dados, a representação interna temporária do relatório. Quando o relatório é executado, os dados de compactação são atualizados implicitamente com a adição de todas as partidas individuais desde a criação do relatório. Se optar por armazenar dados de compactação, é possível também optar por usar os dados arquivados (a partir do Release 4.5). Usar nível de compactação (disponível a partir do Release 3.0) para criar o relatório. Níveis de compactação são cópias sucintas dos dados completos de uma transação da área de resultado, que podem ser atualizadas com as partidas individuais mais recentes. Leitura de dados durante cada etapa de navegação. Neste caso, para cada etapa de navegação, será utilizado o nível de compactação mais adequado por etapa (a partir do Release 4.5). Esta opção permite executar relatórios de pesquisa usando um grande número de características, em conjuntos de dados muito grandes (contendo vários milhões de registros no nível do objeto).
A função 'Modificação de atribuição' altera as definições dos objetos de resultado no banco de dados. É usada principalmente para redefinir dados históricos, a fim de que eles façam sentido no contexto da situação atual de mercado. Contudo, esta função também pode ser usada para corrigir erros em CO-PA, e para preencher características acrescentadas recentemente a uma área de resultado, nos registros de sumários históricos. Como as modificações de atribuição alteram as definições dos objetos de resultado, a função afeta todos os dados históricos nas estruturas de dados CO-PA. As modificações de atribuição em vigor criam novas definições para canais de vendas, sendo impossível executar relatórios de pesquisa na perspectiva "antiga" depois de realizada a modificação de atribuição (embora seja possível exibir partidas individuais na perspectiva nova ou na antiga). A modificação de atribuição é uma ferramenta excelente, mas é preciso entender que ela afeta todo o banco de dados de compactação em CO-PA. O ideal é que a pessoa encarregada de executar as modificações de atribuição tenha conhecimentos de lógica de derivação, para evitar erros. As modificações de atribuição podem ser reversíveis, mas os resultados desejados com a reversão só podem ser obtidos em condições ideais. A interface de modificação de atribuição está localizada totalmente no lado do usuário de CO-PA. A modificação de atribuição é realizada com a execução de modificação, que é definida com uma ou mais ordens de modificação de atribuição. Cada um dessas ordens determina a forma como os objetos de resultado marcados, de acordo com os critérios de seleção, devem ser modificados (conforme determinado por uma regra de conversão). Com os critérios de seleção, os valores das características são definidos para indicar os objetos de resultado a serem modificados. Com as regras de conversão, é possível definir se os valores das características, nos objetos de resultado marcados, são: modificados por sobregravação para um valor específico; derivados novamente com base em novos valores e na lógica de derivação atual; ou se são fixos e não mudam.
As modificações de atribuição podem ser executadas em modo de teste antes da execução propriamente dita, a fim de modificar o banco de dados. O monitor de teste é uma ferramenta flexível, que pode ser usada para ilustrar exatamente quais serão os efeitos da modificação de atribuição e o porquê desses efeitos. É altamente recomendável que esta ferramenta seja amplamente utilizada durante seu aprendizado. As modificações de atribuição podem ser executadas on-line ou em background, na tela de operação. É possível executar várias modificações de atribuição ao mesmo tempo, a menos que duas ou mais determinem que as características devem receber valores fixos. Para evitar discrepâncias, tais modificações de atribuição devem ser executadas em seqüência. A reversão de uma modificação de atribuição por meio da função 'Recuperar' tem o efeito de restaurar as definições anteriores das áreas de resultado que foram modificadas. A reversão só será possível se a definição da execução de modificação de atribuição tiver sido mantida (não tiver sido eliminada) As modificações de atribuição afetam tanto a demonstração de resultados baseada em cálculo de custos quanto a baseada em contas, pois os dois submódulos participam, no banco de dados, das mesmas definições de área de resultado. As modificações de atribuição invalidam dados gravados e dados em nível de compactação. Portanto, esses dois itens precisam ser reconstruídos desde o princípio após a execução de modificação de atribuição válida.
O Customizing Monitor oferece três opções importantes de análise: as duas primeiras representam novas funções no Release 4.6. Visão geral das estruturas organizacionais : Este é o lugar em que as estruturas organizacionais da atual área de resultado são exibidas. Lista 'usado em': Fornece uma visão geral das áreas em que a característica ou o campo de valor é usado em Customizing de CO-PA. Esta visão geral pode ser obtida para o mandante atual ou para todos os mandantes do sistema. Ao clicar duas vezes, é possível acessar, diretamente na visão geral, a transação de atualização correspondente e, em seguida, eliminar, por exemplo, a característica ou o campo de valor em questão. Para obter informações sobre as Opções de análise disponíveis na análise de campo de valor, de avaliação e de derivação, consultar a documentação detalhada no IMG.