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Responsabilidades Sustentáveis: uma visão patrimonial nas empresas sobre o Passivo Ambiental Página 1
De Poços de Caldas (MG), para Atibaia (SP), 09 de maio de 2013.
Prezado Coordenador (a)
Em face da oportunidade acadêmica junto a esta respeitável Instituição de Ensino
Superior, na condição de Professor, eu, Luís Roberto de Oliveira estou encaminhando o
esboço do Projeto Científico, inicialmente intitulado enquanto, Responsabilidades
Sustentáveis: uma visão patrimonial nas empresas sobre o Passivo Ambiental.
Tal encaminhamento, em si, nasce por conta da solicitação da educanda, Sra.
Patrícia Ferreira (RA: 3211054), aluna desta Instituição, a qual, por sua vez, demonstrou
interesse em participar na construção deste tema.
Assim, reconhecido em primeiro passo o interesse da educanda, então, este
professor universitário inicia a apresentação mínima dos propósitos do respectivo projeto.
Portanto, entendo que, tal construção metodológica demandará ao decorrer de sua
própria elaboração um estudo aprofundado e, principalmente sistemático quanto ao assunto,
então, se faz necessário, pelo menos inicialmente construir os passos mínimos do projeto.
Atenciosamente,
Professor: Luís Roberto de Oliveira
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Responsabilidades Sustentáveis: uma visão patrimonial nas empresas sobre o Passivo Ambiental Página 2
I – DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A atualidade nos remete profundamente à necessidade de conhecermos sobre o
assunto da sustentabilidade, não apenas e tão somente como uma condição econômica ou
ambiental, mas sim, inclusive sob o ângulo do património das empresas.
Tais assertivas, em si, consolidam e espreitam profunda relação temática ao nosso
dia a dia e, mais ainda, ao próprio futuro da humanidade, uma vez que, os efeitos
econômicos, financeiros e patrimoniais nascem no seio das empresas, normalmente.
Assim, considerando estas premissas iniciais, tecnicamente a discussão temática
desenvolve seu cerne conceitual e, principalmente essencial sob o ângulo da própria
evolução natural do ser humano, onde, este, por sua vez, vive e convive com os meios e
recursos de seu próprio habitat.
Destarte, tal inferência inicial avança com propriedade conceitual e real ao campo da
própria manutenção do meio ambiente, mesmo considerando que, ainda, nos falta muito
para o desenvolvimento de uma cultura construtiva de valores sociais, morais e humanos
em face do tema a ser desenvolvido.
Nesta esteira de valores, então, é totalmente compreensível e aceitável que, muitos
dos recursos naturais são renováveis. Todavia, há que, refletir e, assim, desenvolver
estudos temáticos, conceituais e práticos que possam eleger à construção de uma possível
cultura que vise os problemas que dizem respeito ao esgotamentos destes recursos em
nosso planeta.
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Reconhecido que, existe o problema e que, tal demanda de resolução é algo que
padece de muito trabalho conceitual, orientativo, educativo e, principalmente prático, então,
não há como negar que muitos fatos e acontecimentos podem ser previsíveis e
reconhecidos com muita antecedência.
Tais previsões consolidadas, em si, podem contribuir significativamente ao processo
de entendimento e compreensão das consequências de suas próprias ausências, ou seja, a
inatividade presente poderá no futuro agravar profundamente o próprio andamento da
humanidade.
Refletido, assim, alguns pontos conceituais e essenciais, então, se tem, por natureza
econômica e financeira o envolvimento direto das empresas e, isto é inquestionável, uma
vez que, são essas que, tecnicamente movimentam os países e nações.
Assim, partindo desta premissa, reconhecido está que, as ocorrências das atividades
econômicas sustentáveis remeterão naturalmente ao encarecimento dos recursos primários
e, reflexo desses, nascem diretamente nas esferas governamentais, ou seja, a ausência de
incentivos fiscais, bem como investimentos em pesquisas científicas.
Dessa forma, ao contextualizar, no mínimo, essas duas vertentes, então, se tem, no
mínimo, um caminho a ser desenhado e, principalmente a serem trabalhados sobre o ângulo
da reutilização de insumos e, inclusive alguns tipos de resíduos.
Ainda, nesta assertiva patrimonial de valores econômicos, concomitantemente
nascem os valores financeiros, estes, por sua vez, abrangidos pelos sistemas tributários dos
respectivos enquadramentos fiscais das empresas, as quais, por sua vez, se instalam ou já
se encontram instaladas em vários polos industriais e comerciais.
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Assim, ao momento em que, essas empresas passarem a reconhecer seus
patrimônios (ativos e passivos) sob o ângulo da sustentabilidade, então, poderemos construir
excelentes trabalhos e estudos acadêmicos e técnicos que remetam ao reconhecimento dos
passivos ambientais.
A terminologia – Passivo Ambiental – é apenas um primeiro sinal deste escopo de
estudo acadêmico, ou seja, inicialmente tal rubrica ou denominação deverá contextualizar as
ações preventivas, os métodos, os prazos, as tecnologias, bem como a gama de inúmeras
variáveis ambientais, sociais, econômicas e financeiras.
Não longe disso, o próprio estudo acadêmico, ainda deve contextualizar as questões
sobre os valores das indenizações, essas, elegidas sobre o ângulo dos seus respectivos
impactos negativos à sociedade e à humanidade, onde, além dos valores financeiros a
serem pagos, por exemplo, multas e encargos, ainda, deverá haver todo o desenho de um
projeto de reestruturação ambiental, como ações de replantios, despoluições de áreas
afetadas, reabilitações, entre outras.
Visando, assim, à construção de um conceito positivo sobre o próprio tema elegido,
não nos resta dúvida que, há necessidade de termos que reverter uma visão relativamente
subdesenvolvida para uma visão preventiva e protetiva.
Considerando, com isso, premissas essenciais, então, os mesmos passivos
ambientais, em si, podem criar valores agregados positivos e, consequentemente refletindo
à exploração de atividades econômicas sustentáveis, as quais, por sua vez, também
refletirão ao consumidor final.
Valorizando, assim, os conceitos patrimoniais, estes, angulados pela Ciência
Contábil, nos cabem aqui, reforçar que, esta ciência patrimonial nasceu e, presente está,
exatamente para informar e, principalmente contribuir aos processos decisórios.
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Portanto, ao considerar tal premissa, há que, ainda, certificarmos que, esta ciência
contábil terá condições de mensurar e qualificar estes passivos ambientais e, não longe
disso, evidenciar que, respectivos valores patrimoniais poderão assumir proporções
exponenciais de valorização, pois, segundo pesquisas já elaborada, atualmente se tem
posicionamentos que, “(...) A contabilidade é extremamente importante não só o aspecto
natural e mais conhecido, mas neste novo segmento a contabilidade ambiental, trazendo
informações a entidades já existentes e as futuras de como devem se comportar em relação
a esta nova realidade vivida nos dias de hoje, o movimento econômico sem
responsabilidades sociais, não passa de um capitalismo desumano, que provoca exclusão
social e impactos ambientais que afetam nossas vidas e de gerações e mais gerações, uma
forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna parceira e
corresponsável pelo desenvolvimento social” (ETHOS, 2004).
II – DOS OBJETIVOS
Os objetivos do projeto consistem no desenvolvimento estruturado e conceitual sobre
a necessidade de promover a conscientização de gestores, empresários e, principalmente
governantes, transmitindo-lhes a ideia de que toda pessoa natural ou jurídica, de qualquer
segmento produzem, “sobras, dejetos, refugos” e, que estes podem ser transformados ou
reutilizados, tornando-se receitas que poderão ser usadas em reservas para um futuro
aumento de capital ou, até mesmo para o próprio ajuste do econômico e financeiro do
passivo ambiental ou, ainda, em um aumento de renda, este, por sua vez, visando uma
utilidade maior e benéfica ao planeta.
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III – DA METODOLOGIA
A metodologia a ser desenvolvida encampará a pesquisa em livros, artigos e
revistas. Não longe disso, ainda, a mesma será construída sob determinadas Resoluções do
Conselho Federal de Contabilidade, as quais, por sua vez, tratam e direcionam
especificamente sobre o assunto do Passivo Ambiental.
IV – DOS RESULTADOS E FINALIDADES
Os resultados desejados, bem com as respectivas finalidades, em si, visam à
contribuição temática e conceitual sobre o tema do Passivo Ambiental, promovendo, assim,
à construção do conhecimento sobre as questões patrimoniais, essas, contextualizadas nos
ambientes empresarial e, principalmente agregadas aos efetivos positivos de valorização do
próprio patrimônio das organizações, permitindo, inclusive, acenar para as questões dos
incentivos fiscais e ações sustentáveis conscientes.
V – BIBLIOGRAFIA
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resoluções Técnicas. Brasília, 2013.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. Resoluções Técnicas. São Paulo, 2013.
Oliveira, Luís Roberto de Oliveira. Coletânea Acadêmica: estudos patrimoniais – uma visão futura.
Bragança Paulista – São Paulo. Universidade São Francisco, 2001.
PARIZI, C. T., Monografia para graduação da Universidade São Francisco.
http://www1.ethos.org.br.
NÚCLEO DE PESQUISAS SUSTENTÁVEIS
FAAT
Projeto de Pesquisa IC- 2013
Sustentabilidade empresarial: uma ferramenta discursiva de marketing.
Linha de Pesquisa: Leitura e Redação
Professora Proponente: Danielle Guglieri Lima
Maio 2013
SUMÁRIO
TEMA DA PESQUISA 3
PROBLEMA DA PESQUISA 4
JUSTIFICATIVA 5
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 8
CRONOGRAMA 9
BIBLIOGRAFIA INICIAL 10
TEMA DA PESQUISA
O tema desta pesquisa fundamenta-se na linha análise crítica do
discurso do marketing, de forma a visar a organização de textos e discursos,
do ponto de vista sócio-cognitivo-interacional, os quais estejam atrelados à
administração mercadológica praticada, de maneira ampla na região bragantina
estando, pois, atrelado especificamente ao estudo do discurso da
sustentabilidade empresarial, apresentado publicamente em sites institucionais,
folders de propaganda, outdoors e toda e qualquer comunicação assinada por
empresas públicas ou privadas que sejam consideradas como domínio público.
Para que o tema sustentabilidade promova uma estratégia de marketing
empresarial há investimentos em atividades de comunicação, quais sejam,
publicações, eventos, vídeos, redes sociais e campanhas de endomarketing,
embora seja muito fixa a ideia de que nada substitui o diálogo, a interação face
a face, o foco deste estudo é a comunicação via ciberespaço.
O plano de comunicação interna, ou seja, aquele que atinge diretamente
aos colaboradores e está intimamente ligado aos objetivos da organização.
Está pautado na consciência de que ter um fluxo comunicacional de
informações que incentive a interatividade faz com que todos se sintam parte
da organização, pois para que sugestões advindas do setor operacional
cheguem ao estratégico é preciso ouvir, sentir, avaliar e planejar. É preciso,
pois, uma tentativa pautada na reversibilidade com a qual a comunicação será
instaurada.
A comunicação possui novos paradigmas: a seletividade e a
atratividade, esta defende a forma de capturar a atenção do espectador, e,
aquela, é o ato de escolher o que é mais relevante, como, por exemplo, falar da
questão sustentável, da preocupação com a comunidade, com as pessoas e o
contexto comunicacional em que a empresa está inserida de forma a promover
a aproximar e a promover a identificação do receptor.
A atratividade na comunicação corporativa é uma escolha racional, que
ocorre de fora para dentro; o público está, pois, entre o emissor, que é a
empresa; e o meio, que é contexto; e a mensagem, que são as ações
comunicativas de uma sociedade.
Para atingir um número maior de pessoas, afim de que a comunicação
aconteça também por meio de disseminadores e formadores de opinião, cabe
destacar a importância dos recursos argumentativos para que discurso e
receptores interajam e o processo de reversibilidade esteja garantido.
As empresas responsáveis estão saindo do campo, de simplesmente
comunicar para o de dialogar, de forma a potencializar uma mão de via dupla,
pois se algo é compartilhado com alguém, este se torna um corresponsável;
sendo que vitórias e erros partem de ambos e ambos são responsáveis por
quaisquer problemas ocorridos.
PROBLEMA DA PESQUISA
A comunicação corporativa destrói ou constrói uma imagem e é preciso
educar para comunicar o que a empresa faz de bom para a comunidade, para
o meio ambiente, para a educação, ou para outros pontos relevantes e
positivos, isso deve ser mostrado a todos, o que na verdade pode ser
considerado como uma propaganda positiva da empresa, mas que não tem o
rótulo de propaganda. É exatamente neste ponto em que está o problema da
pesquisa.
Surge a questão: a preocupação com a sustentabilidade das
empresas é uma preocupação real e ocorre de maneira natural, a informar
a comunidade, clientes, fornecedores ou consiste na realização de
manobras de comunicação, muito específicas, calcadas nos estudos e
teorias de marketing empresarial1
?
Acredita-se que mediante aos estudos de análise do discurso, das
teorias de textos, dos mecanismos sintáticos, semânticos e retóricos, bem
como estudos pautados na situação de produção dos textos e influencia dos
processos mentais e orientações ideológicas, junto aos estudos acerca das
teorias de marketing e análise de conteúdo linguístico em catálogos ou
portfólios, manuais de convivência, de forma que isso possibilite-nos o
1
Entende-se como marketing o que diz respeito á estratégia e o que diz respeito ao mercado, em forma
de peças publicitárias
levantamento de hipóteses para o estudo acerca da real preocupação de hoje
com a sustentabilidade no mundo das grandes empresas.
OBJETIVOS
Como objetivo geral pretende-se averiguar as causas e as motivações
advindas da preocupação com a sustentabilidade no mundo corporativo,
por meio do discurso empresarial apresentado em material institucional.
Especificamente se faz necessário aumentar os conhecimentos acerca
da comunicação corporativa e os conhecimentos, relativos ao texto, discurso e
interação para que, se possa investigar o quadro da intencionalidade e dos
mecanismos utilizados em tais construções, perceptíveis por meio da
utilização de operadores argumentativos, imagens, cores e informações
ligadas à questão ambiental e social.
JUSTIFICATIVA
O crescimento com a preocupação da sustentabilidade em que estão
operando as grandes empresas e, sobremaneira à região bragantina,
considerada uma localização privilegiada pela localização no estado e infinitas
riquezas naturais instiga o questionamento se realmente há uma proposta
calcada no sustentável, por parte das empresas ou se tal comportamento
existe apenas no papel, como uma proposta de marketing empresarial, visto
que se a comunicação corporativa destrói ou constrói a imagem da empresa e
a credibilidade desta ocorre por meio da comunicação institucional, atrelada a
fatores como: ética, constância de ideais, identidade da marca, ou o que ela
reflete; posto que a sustentabilidade quando adequadamente apresentada
pode sim, carregar intenções muito específicas, no que diz respeito à
propaganda positiva de uma marca.
Sabe-se, pois, que a responsabilidade social é um tema cada vez mais
pertinente nas discussões sobre o papel e a função das empresas em suas
relações com a sociedade. Mesmo sendo considerado um assunto recorrente,
ainda existem algumas controvérsias sobre sua definição e aplicação, no
entanto, é inegável a necessidade de discussão e da aplicação do tema nas
corporações de todos os níveis.
Para Toldo (2002, p. 82), responsabilidade social é o “comprometimento
permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir
para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente a qualidade
de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da
sociedade como um todo”.
Ética e responsabilidade social andam juntas. Aquela diz respeito aos
valores e princípios morais os quais devem ser discutidos e aplicados nas
decisões e atividades das empresas, e desta forma, Alessio (2004, p. 68)
explica que se
faz necessário em face às consequências sociais que podem advir, perante a
sociedade e a opinião pública, de decisões e ações tomadas pelas empresas
que levem em consideração apenas interesses econômicos. É nisso que reside
o sentido de obrigatoriedade e não nas demandas sociais que afetam a
sociedade.
Outros autores, como Bueno, Serpa, Sena, Oliveira e Soeiro (2002)
destacam a preocupação da empresa em desenvolver ações socialmente
responsáveis, por meio de programas consistentes que tenham continuidade,
que apresentem resultados tangíveis, gerando e disseminando conhecimento,
promovendo seus públicos de interesses2
que exerçam alguma influência ou
sejam influenciados pela empresa.
Para Alessio (2001, p.71)
a expressão responsabilidade social das empresas é um comportamento dos
indivíduos que fazem parte das empresas, seus acionistas, dirigentes,
funcionários e colaboradores que tomam as decisões, orientados ou não por
uma conduta ética, mas cujas atitudes terão consequências seja a um dos
stakeholders, ou seja, à sociedade em geral.
A atividade de responsabilidade social de uma empresa não deve se
manifestar de forma emergencial ou desesperadora diante de problemas com
consumidores, empregados, comunidade ou governo, mas constituir-se de uma
atividade em longo prazo, consciente e desenvolvida dentro do ambiente
empresarial, incorporado a cultura corporativa. Estas práticas não devem ser
confundidas com as ações e demandas previstas em lei (Souza, 2001, p. 2),
2
Públicos de interesse são os grupos internos, externos e mistos que influenciam ou sofrem
influência das empresas como consumidores, funcionários, governos, comunidade,
fornecedores etc. Já stakeholders é um conceito que começa a se consolidar no mercado
brasileiro. Representa os “novos proprietários” da empresa, que corresponde a todos os
indivíduos e grupos de interesse que exercem pressão sobre os procedimentos estratégicos
das organizações e estão sujeitos a serem afetados de diferentes maneiras pelas decisões do
comando das organizações (França, 2004)
pois desta forma a empresa cumpre apenas suas obrigações, temerárias de
punição.
O que empresa oferece deve ir além das práticas já previstas na
legislação. Oferecer empregos, tratar com dignidade seus parceiros,
funcionários e consumidores, respeitar o meio ambiente, pagar seus impostos
em dia, dentre outras, configuram-se obrigações sociais para as empresas e
isto não pode ser considerado como comportamento socialmente responsável
(Correa; Medeiros, 2003).
O Instituto Ethos, de Responsabilidade Social, organização não
governamental que auxilia empresas na implantação de ações responsáveis,
desenvolveu em 2000 uma cartilha de indicadores para nortear a prática destas
ações. Neste relatório é expresso que
a empresa é socialmente responsável quando vai além da obrigação de
respeitar as leis, pagas impostos e observar as condições adequadas de
segurança e saúde para os trabalhadores, e faz isso por acreditar que assim
será uma empresa melhor e estará contribuindo para a construção de uma
sociedade mais justa.
A responsabilidade social deve ser definida como o dever da empresa
de ajudar a sociedade a atingir seus objetivos, visto que a
cidadania empresarial, dentre outras coisas, diz respeito a uma atitude pró-
ativa que as entidades privadas devem ter diante dos diversos problemas que a
comunidade na qual se insere apresenta, agindo de forma transformadora e
assumindo-se como entes dotados de responsabilidade cívica. (Lima, 2002,
107).
Sendo uma forma de a empresa se apresentar à sociedade como
colaboradora para o desenvolvimento social e não como uma empresa
exploradora de recursos econômicos e humanos. Trata-se da adoção de um
novo conceito de administração, com práticas voluntárias e responsáveis
envolvendo todos os públicos, uma gestão ética e solidária, que não busque
apenas lucros, mas o desenvolvimento humano (Vassallo, 2000). Segundo o
mesmo relatório,
A prática da responsabilidade social revela-se internamente na
constituição de um ambiente de trabalho saudável e propício à realização
profissional das pessoas. A empresa, com isso, aumenta sua capacidade de
recrutar e manter talentos, fator chave para seu sucesso numa época em que
criatividade e inteligência são recursos cada vez mais valiosos (...).
A empresa demonstra sua responsabilidade social ao comprometer-se
com programas sociais voltados para o futuro da comunidade e da sociedade.
O investimento em processos produtivos compatíveis com a conservação
ambiental e a preocupação com o uso racional dos recursos naturais também
têm importante valor simbólico, por serem de interesse da empresa e da
coletividade.
Neste contexto surge o termo “cidadania corporativa” ampliando a
responsabilidade das empresas com a sociedade, envolvendo-se em causas
que vão além de suas obrigações legais:
O conceito de cidadania corporativa traz outro elemento, a governança
corporativa, que avalia o modo como a empresa trabalha,
(...) se este deve ser responsabilizável e bem dirigido, porque os mesmos
padrões não podem ser aplicados aos negócios? (...) A boa governança
corporativa é central para a cidadania é tão importante quanto à
responsabilidade do governo pela boa governança da nação. A empresa
também deve ser governada beneficiando todas as partes interessadas.
(Alessio, 2004: 70).
A governança corporativa apresenta desafios que envolvem a empresa
como um todo.
A responsabilidade social e as ações de sustentabilidade são
recorrentes e devem promover uma maior interação entre os setores da
empresa começando pelos cargos diretivos como incentivo a todos
colaboradores.
O sucesso empresarial está cada vez mais comprometido com a ética e
a responsabilidade social, dignificando as relações com a sociedade, o que
promove inquietação e solidifica a existência da pesquisa, uma vez que o
marketing é o ato de atrair clientes. No entanto a forma que isto acontece é
uma questão de relevância em quaisquer dos âmbitos sociais.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Esta pesquisa acontecerá primeiramente, de forma exploratória e
posteriormente terá o cunho explicativo (GIL, 2000). Com relação aos
procedimentos técnicos, segundo Gil (id), para este tipo de trabalho, se fazem
necessárias duas formas de pesquisa: bibliográfica e documental.
O método de abordagem ser utilizado é o hipotético-dedutivo, mediante
a dedução de lacunas no conhecimento e formação de hipóteses, e
posteriormente pelo método dialético, como o qual se percebem contradições
na natureza e na sociedade. Aqui o discurso do marketing é uma variação
linguística e, desta forma, o simples fato de existir interfere na língua, ou seja:
assim como o discurso interfere na língua esta o modifica.
Desta forma, todos os procedimentos a serem utilizados aqui terão uma
orientação interpretativa, na qual os dados quantitativos coletados
possibilitarão uma avaliação qualitativa.
CRONOGRAMA
1. Levantamento bibliográfico acerca das concepções do discurso;
2. Levantamento bibliográfico acerca das concepções da sustentabilidade
geral e relativas á região bragantina;
3. Levantamento bibliográfico acerca das concepções sobre marketing
(comunicação corporativa);
4. Escolha de empresas e/ou materiais para compor o corpora de análise;
5. Análise dos dados levantados e definições finais;
6. Produção dos elementos pré e pós-textuais do artigo;
7. Diagramação inicial do trabalho;
8. Revisão final;
9. Submissão do trabalho a congressos de IC.
3
Esta etapa poderá ser realizada a partir de julho, quando dados teóricos já estiverem sido estudados.
MAI
2013
JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN
2014
FEV MAR ABR MAI
1 X X
2 X X
3 X X
4 X
5 X X
6 X
7 X X
8 X
93
X
BIBLIOGRAFIA INICIAL
ALESSIO, R. Responsabilidade social das empresas no Brasil: reprodução de postura ou novos rumos?
Porto Alegre: Editora PUCRS, 2004
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Atlas, 2000.
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2002, v. 2, p. 273-302
CORRÊA, S.; MEDEIROS, C. Responsabilidade social corporativa para quem? In: Responsabilidade
social das empresas: a contribuição das universidades. São Paulo/Petrópolis: Editora Petrópolis Instituto
Ethos, 2003 v. 2, p. 151-199
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2004.
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FERREIRA, Luis Antonio. Oralidade e escrita: um diálogo pelo tempo. São Paulo: Efusão, 2004
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Maria Elias. São Paulo: Contexto. 2010
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www.ethos.org.br. Acesso em: 1 mai. 2011.
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LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo, Editora 34, 2000.
MADRUGA, Roberto Pessoa (org) In: Administração de Marketing no mundo contemporâneo/ Roberto
Pessoa Madruga, Bem Thion Chi, Marcos Licínio da Costa Simões, Ricardo Franco Teixeira. 3ed. rev.
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MARCUSCHI, Luis Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez.
2001.
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O texto: escrita e leitura. Campinas: Pontes, 1998.
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SANTAELLA, L. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo, Paulus, 2004.
SAUTCHUCK, Inez. A produção dialógica do texto escrito: um diálogo entre o escritor e leitor interno. São
Paulo: Martins Fontes. 2003.
VARÓ, E. A. 3 Paradigmas de la investigación lingüística. Marfil, Espanha: La Pragmática, Cap.8, 1990
VIGNER, Gerard. Técnicas de aprendizagem da argumentação escrita. In: GALVES, Charlotte et al (orgs).
O texto: escrita e leitura. Campinas: Pontes, 1998.
SOUZA, D. Nova ordem mundial. In: O Liberal, p. 2-12 nov. 2001
TOLDO, M. Responsabilidade social empresarial. In: Responsabilidade social das empresas: a
contribuição das universidades. São Paulo/Petrópolis: Editora Petrópolis Instituto Ethos, v.1, p. 71-102.
2002.
VASSALLO, C. Um novo modelo de negócios. Revista Exame Especial: Guia de boa cidadania
corporativa. São Paulo; Editora Abril, edição 728, p. 8-11. 2000
FAAT – FACULDADES ATIBAIA
PROFA. MICHELI KOWALCZUK MACHADO
PROJETO DE PESQUISA: ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) REPRESA
BAIRRO DA USINA: EDUCAÇÃO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL
ATIBAIA/SP
MAIO, 2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 02
2 PROBLEMAS DE PESQUISA............................................................................. 06
3 OBJETIVOS........................................................................................................ 06
3.1 Objetivo Geral................................................................................................... 06
3.2 Objetivos Específicos....................................................................................... 06
4 METODOLOGIA.................................................................................................. 06
5 CRONOGRAMA.................................................................................................. 07
6 REFERÊNCIAS................................................................................................... 07
2
1 INTRODUÇÃO
Desde vários séculos, as ações praticadas pelo ser humano vêm
prejudicando cada vez mais toda forma de vida (TOZZONI-REIS, 2001), sendo a
educação ambiental um processo educativo que pode colaborar para a mudança
deste cenário. O ser humano ao predominar sobre a natureza e usufruir
economicamente dela, através do uso desequilibrado dos recursos naturais,
consolidou a atitude antropocêntrica, colocando o ser humano no centro da natureza
e tornando a sociedade consumista de recursos naturais, bens e capitais (GRÜN,
1994).
Vários movimentos ambientalistas foram formados, mas somente ficaram
fortes a partir da década de 1960. Esses movimentos foram importantes, pois
fizeram evoluir o conceito de meio ambiente de modo mais científico e abrangente,
experimentando mudar a relação do ser humano com o meio natural.
Na Educação Ambiental os indivíduos aprendem com o meio ambiente, como
dependem e interagem com ele e como podem refletir e promover a
sustentabilidade. Trabalhar com Educação Ambiental consiste em ter conhecimento,
comportamento, habilidade, consciência e participação (DIAS, 2004).
A definição de Educação Ambiental foi exposta no artigo primeiro da Lei nº
9.795/99 que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de
Educação Ambiental – PNEA no qual:
Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida
e sua sustentabilidade.
Já Philippi Junior e Pelicioni (2002) definem a educação ambiental como um
processo de ensino aprendizagem para o exercício da cidadania, da
responsabilidade social e política, cabendo a ela a construção de novos valores e
novas relações sociais dos seres humanos com a natureza, e da melhoria da
qualidade de vida para todos os seres vivos.
3
Ao observar diversas estas propostas para conceituar a educação ambiental é
possível afirmar que existem também diversas percepções sobre o meio ambiente
que influenciam diretamente no desenvolvimento de ações relacionadas a
conservação do meio ambiente.
Coimbra (2004) ressalta essa visão ao mencionar que a questão ambiental
tem muitas faces, não sendo uma questão fechada sobre si mesma, ao contrário,
deve ser considerada uma questão em aberto “[...] porque, de muitos lados e a todo
o momento, deve apontar a saída, um socorro para a vitória das soluções
ambientalmente acertadas e a continuidade da vida em favor do homem e da
natureza” (p. 528). Para o autor a questão ambiental tem seus aspectos científico,
econômico, cultural e político, sendo necessária uma amarração desses diferentes
aspectos, conduzindo a sociedade a uma nova forma de atuar no mundo.
Neste sentido, vê-se a importância de se conhecer e reconhecer as diferentes
percepções ambientais de diferentes atores sociais, como as instituições atuantes
na área de estudo e a comunidade local, para compreender as diversas formas de
intervenção no meio ambiente e como estas se refletem na realidade de diversas
localidades. Hoeffel e Fadini (2007) definem a percepção como sendo:
[...] um processo, uma atividade que envolve organismo e ambiente, e que é
influenciada pelos órgãos dos sentidos – “percepção como sensação”, e por
concepções mentais – “percepção como cognição”. Desta forma. Idéias
sobre o ambiente envolvem tanto respostas e reações a impressões,
estímulos e sentimentos mediados pelos sentidos, quanto processos
mentais relacionados com experiências individuais, associações conceituais
e condicionamentos culturais (p. 255).
Assim pode-se dizer que existem diferentes percepções sobre o meio
ambiente construídas em contextos sociais, culturais, econômicos e históricos
distintos. Sauvé (2005) ao considerar as múltiplas facetas da relação ser humano-
natureza apresenta modos diversos e complementares de apreender o meio
ambiente tais como: meio ambiente como natureza, meio ambiente como recurso
para gerir para repartir; meio ambiente como problema para prevenir, para resolver;
meio ambiente como sistema para compreender, decidir melhor; meio ambiente
como lugar em que se vive; meio ambiente como biosfera e meio ambiente como
projeto comunitário. Acrescenta-se aqui a contribuição de Reigota (2002, p. 76) que
define o meio ambiente como uma “interação complexa de configurações sociais,
biofísicas, políticas, filosóficas e culturais”.
4
As diferentes percepções sobre o meio ambiente de diversos atores sociais
que atuam na área ambiental orientam as práticas de educação ambiental,
refletindo-se nas tomadas de decisão, ações e formulação de políticas públicas
(HOEFFEL; FADINI, 2007).
Considerando este contexto este projeto apresenta uma proposta de pesquisa
em educação e percepção ambiental que considere as características da
comunidade, a participação e a conservação ambiental tendo como área núcleo de
pesquisa a Área de Proteção Ambiental Represa Bairro da Usina, localizado no
município de Atibaia, e seu entorno.
O bairro leva este nome, pois em 1928 foi construída uma Usina Hidrelétrica
que chegou a atender durante sua operação, além de Atibaia, as cidades de Jarinú,
Bragança Paulista e Bom Jesus dos Perdões. Em janeiro de 1970 a Usina encerrou
suas atividades, já que na época a CESP na época assumiu o sistema de
fornecimento de energia da cidade.
Devido a sua importância ambiental, considerando que a região está inserida
em uma área rica em mananciais, em 04 de setembro de 1986 criou-se Área de
Proteção Ambiental Represa Bairro da Usina instituída pela Lei Estadual 5.280. A
APA engloba uma faixa ao redor do reservatório e o objetivo de sua criação é a
proteção da área de mananciais que ela representa para o abastecimento da cidade,
bem como a paisagem dela resultante.
Embora protegida por lei a região da APA e a área ao seu redor vêm
passando por diversos impactos ambientais tais como uso e ocupação desordenada
do solo, lixo deixado em lugares inapropriados inclusive no reservatório, má
qualidade dos recursos hídricos, turismo realizado de forma predatória e até casos
de caça de animais silvestres na região. Neste sentido é imprescindível que a
comunidade inserida neste contexto possa ter a oportunidade de refletir sobre suas
ações bem como pensar em propostas para minimizar os problemas.
Desta forma ações de educação ambiental em áreas de proteção são
fundamentais. Esta visão encontra-se em consonância com o objetivo geral da
Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades de
Conservação que visa:
[...] fortalecer e estimular a implementação de ações de comunicação e
educação ambiental em Unidades de Conservação, Corredores Ecológicos,
Mosaicos de UCs e Reservas da Biosfera, em seus entornos e zonas de
amortecimento; promovendo a participação e o controle social nos
processos de criação, implantação e gestão destes territórios e
5
assegurando o diálogo entre os diferentes sujeitos e instituições afetados
e/ou envolvidos com a questão no país (BRASIL, 2010).
É importante ressaltar também que desde junho de 2009 as APAs
Piracicaba/Juqueri-Mirim Área II, Sistema Cantareira e Represa Bairro da Usina, por
terem áreas de sobreposição e os mesmos atributos ambientais a serem protegidos,
possuem um Conselho Gestor Unificado – Conselho Gestor das APAs
Piracantareira. Este conselho possui, de acordo com o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação, caráter consultivo e é integrado paritariamente por
entidades da administração pública estadual e municipal e entidades da sociedade
civil organizada. Seu objetivo é a gestão participativa e integrada das APAs, bem
como a implementação de políticas de proteção do meio ambiente (CONSELHO
GESTOR DAS APAS PIRACANTAREIRA, 2013).
Considerando o exposto é possível notar a relevância deste projeto para a
instituição, alunos, para a comunidade e para a conservação dos mananciais do
Bairro da Usina. Práticas de educação ambiental podem possibilitar a interligação
destes três fatores e contribuir para a conservação do meio ambiente considerando
os aspectos naturais, econômicos, sociais, culturais e históricos. Além disso,
compreender a percepção ambiental dos atores que fazem parte realidade da APA
Represa Bairro da Usina com certeza com colabora na compreensão das propostas
existentes na localidade bem como na elaboração de novas ações.
2 PROBLEMAS DE PESQUISA
Diante da realidade socioambiental presente na APA Represa Bairro da Usina e
considerando a educação ambiental, entre outros fatores, como um processo que
reconhece as diferentes percepções dos atores sociais e como um fator
determinante na elaboração de propostas que minimizem ou eliminem impactos
ambientais diversos, cabe questionar: Existem e como ocorrem as propostas de
educação ambiental presentes na área de estudo? Em que pressupostos estas
propostas estão baseadas? Qual é a percepção ambiental dos diferentes atores
presentes na área e como isso influencia na relação destes com o meio em que
vivem?
6
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Levantar e analisar propostas de educação ambiental existentes na Área de
Proteção Ambiental Represa Bairro da Usina no município de Atibaia –SP bem como
a percepção ambiental dos diferentes atores sociais envolvidos neste processo.
3.2 Objetivos Específicos
 Realizar pesquisa bibliográfica envolvendo temas pertinentes à proposta
principal do projeto tais como: a caracterização da questão ambiental atual,
os pressupostos de educação ambiental, o conceito de percepção ambiental,
unidades de conservação, participação e gestão de recursos hídricos;
 Caracterizar a realidade socioambiental presente na Área de Proteção
Ambiental Represa Bairro da Usina e seu entorno;
 Verificar quais instituições presentes na área de estudos apresentam
propostas de educação ambiental e elaborar uma análise destas propostas;
 Levantar e analisar a percepção ambiental dos atores sociais presentes na
área de estudos.
4 METODOLOGIA
A realização deste trabalho terá como base a pesquisa qualitativa, pois
segundo Minayo (2008), esta responde a questões particulares, com um nível de
realidade que não pode ou não deveria ser quantificado. A autora menciona ainda
que a pesquisa qualitativa:
[...] trabalha com o universo dos significados, dos motivos, das aspirações,
das crenças, dos valores e das atitudes. Esse conjunto de fenômenos
humanos é entendido aqui como parte da realidade social, pois o ser
humano se distingue não só por agir, mas por pensar sobre o que faz e por
interpretar suas ações dentro e a partir da realidade vivida e partilhada com
seus semelhantes. O universo da produção humana que pode ser resumido
no mundo das relações, das representações e da intencionalidade e é
objeto da pesquisa qualitativa dificilmente pode ser traduzido em números e
indicadores quantitativos (MINAYO, 2008, p. 21).
7
A autora divide o processo de trabalho científico com pesquisa qualitativa em
três etapas que serão adotadas no desenvolvimento desta dissertação: fase
exploratória que consiste no projeto de pesquisa e de todos os procedimentos
necessários para preparar a entrada em campo tais como a pesquisa bibliográfica e
documental; trabalho de campo no qual se leva para a prática empírica a construção
teórica elaborada na primeira etapa; análise e tratamento do material empírico e
documental, relacionada ao conjunto de procedimentos para valorizar, compreender,
interpretar os dados empíricos e articulá-los com a teoria que fundamentou o projeto
ou com outras leituras que surgiram de acordo com as necessidades surgidas no
trabalho de campo (MINAYO, 2008).
As três fases propostas pela autora e adotadas para este projeto colaborarão
para a organização e direcionamento das pesquisas tanto teóricas quanto empíricas
que, por sua vez, possibilitarão alcançar os objetivos propostos e responder os
problemas de pesquisa apresentados.
5 CRONOGRAMA
Atividades/Etapas
MESES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Pesquisa Bibliográfica
Caracterização da área de estudo
Pesquisa de campo
Análise e Interpretação dos dados
Produção Científica/Relatório Final
6 REFERÊNCIAS
BRASIL. Dispõe sobre a educação ambiental, Institui a Política Nacional de
Educação Ambiental e dá outras providências. Lei nº 9795. Diário Oficial, Brasília,
DF, 28 de abri. 1999.
______. Dispõe sobre a educação ambiental, Institui a Política Nacional de
Educação Ambiental e dá outras providências. Lei nº 9795. Diário Oficial, Brasília,
DF, 28 de abri. 1999.
8
______. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade. Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em
Unidades de Conservação (ENCEA). Brasília, dez. 2010.
COIMBRA, J.A.A. Linguagem e percepção ambiental. In: PHILIPPI JUNIOR, A.;
ROMÉRIO, M.A.; BRUNA, G.C. (Ed.). Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole,
2004. p. 525-570.
CONSELHO GESTOR DAS APAS PIRACANTAREIRA. Disnponível em: <
http://cgapapiracantareira.blogspot.com.br/>. Acesso em: 10 maio 2013.
DIAS, G. F. Ecopercepção: Um resumo didático dos desafios socioambientais. São
Paulo: Gaia, 2004.
GRÜN, M. Ética e Educação Ambiental: A Conexão Necessária. São Paulo:
Papirus, 1994.
HOEFFEL, J.L.; FADINI, A.A.B. Percepção ambiental. In: FERRARO JUNIOR, L.A.
Encontros e caminhos: formação de educadoras (ES) ambientais e coletivos
educadores. Brasília: MMA, Departamento de Educação Ambiental, 2007. v. 2, p.
254-262.
MINAYO, M.C. S. O desafio da pesquisa social. In: ______. (Org.). Pesquisa social:
teoria, método e criatividade. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 9 – 29.
REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 2002.
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 5.280, de 4 de setembro de 1986. Declara área de
proteção ambiental a região que circunda a represa hidrelétrica do Bairro da Usina,
no Município de Atibaia. São Paulo, 1986.
SAUVÉ, L. Educação Ambiental Possibilidades e Limitações. Educação e
Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 317-322, maio/ago. 2005.
TOZZONI-REIS, M. F. C. Educação Ambiental: referências teóricas no ensino
superior. Interface: Comunicação, Educação, Saúde [on line], v. 5, n. 9, p. 33-50,
ago.2001. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/icse/v5n9/03.pdf>. Acesso em:
07 fev. 2012.
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PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Contribuições da prática reflexiva para a
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Contribuições da prática reflexiva para a formação inicial do professor de
Matemática
I – Autora:
Prof.ª Ms.ª Keli Cristina Conti
Curso envolvido: Licenciatura em Matemática
Mini-currículo:
Doutoranda do programa de pós-graduação da Faculdade de Educação
da Unicamp e professora da FAAT desde 2009, atuando nos cursos de
graduação em Pedagogia e Licenciatura em Matemática e nos cursos de Pós-
graduação em Educação Infantil e Alfabetização e Metodologia do Ensino dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Publicou, entre outros materiais, dois
trabalhos frutos de iniciação científica da FAAT:
Pereira, R. F.; Conti, K. C. O Tratamento da Informação presente em livro
didático de Matemática do 5.º ano do Ensino Fundamental. Momentum,
Revista Técnico Científica das faculdades Atibaia/FAAT. Vol. 1 n. 9,
2011, p. 121-134.
VASCONCELOS, R. M. ; CONTI, Keli Cristina . Elaborando jogos com
alunos do 8.º ano do Ensino Fundamental e aprendendo Matemática. In:
12.º Congresso Nacional de Iniciação Científica - CONIC, 2012, São
Paulo. 12.º Conic - Semesp. São Paulo: Semesp, 2012. p. 1-11.
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II- Introdução e problemática
O que nos motivou para a realização dessa proposta foi o fato de que,
muitos de nossos alunos do curso de Licenciatura em Matemática já tem uma
aproximação grande com a sala de aula, seja via atividades de estágio, seja via
ingresso como professor temporário na rede pública estadual e a Educação
Matemática, atualmente, tem se dedicado a estudar a formação de professores,
ressaltando a importância de projetos de pesquisa e a aproximação com a
prática de sala de aula, desenvolvidos durante a formação inicial dos futuros
professores, visando especificamente, segundo Souza e Garnica (2004)
colaborar com a constituição de um pensamento sistemático, rigoroso,
fundamentado e comprometido com as questões da Educação Matemática e da
sala de aula. É na perspectiva dessas indicações que se inscreve esse trabalho.
III- Objetivos e questão de investigação
Este projeto de pesquisa objetiva analisar e interpretar práticas de
formação e de atuação de futuros professores de Matemática de forma a
compreender como se constitui o professor de Matemática, através da prática
reflexiva de sala de aula.
A pesquisa será realizada com licenciandos do 2.º ano do curso de
Matemática que já atuam na sala de aula da Educação Básica buscando uma
integração entre a universidade e as escola, consciente da importância da
aproximação da escola básica, pesquisas e trabalhos da comunidade
acadêmica, conscientes da importância do investimento em sustentabilidade
social, de forma a intensificar a aproximação entre ambas e enriquecendo a
qualidade da educação com um todo e, além disso, estudar e refletir sobre
processos de formação inicial e professores analisando a forma como estes
processos interferem em sua prática docente.
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Norteará os trabalhos a questão: Quais as contribuições da prática
reflexiva sobre a sala de aula da Escola Básica para a formação inicial do
professor de Matemática?
IV - Métodos e Procedimentos
Além de um estudo bibliográfico sobre metodologias voltadas ao ensino
de Matemática identificando suas qualidades e seus limites, esta pesquisa será
desenvolvida numa abordagem qualitativa descritiva/analítica, pois nos
fundamentamos na relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, buscando
além das manifestações imediatas para captar e desvelar o sentido das
impressões imediatas. Sendo assim, fazemos a opção da abordagem qualitativa
a fim de valorizar todos os dados qualitativos (descrição detalhada de situações,
pessoas, interações, comportamentos, as falas dos alunos, atitudes,
concepções, pensamentos, trechos de cadernos, livros didáticos e relatórios)
como importantes e preciosos para assegurar o compromisso com a produção
de conhecimento.
Os instrumentos de registros de informações produzidas durante o
desenvolvimento do projeto:
Entrevistas com os licenciados do curso de matemática
interessados: de acordo com os objetivos que queremos alcançar,
constituindo uma primeira aproximação com os sujeitos e que
oferece dados para a realização e direcionamento do trabalho
docente;
Aplicação de questionários em vários momentos: permitindo a
coleta de informações, combinando perguntas abertas e perguntas
fechadas, definindo, direcionando, (re)direcionando os rumos que
são/serão seguidos;
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Registros de áudio, imagem e/ou vídeo das atividades
desenvolvidas com os participantes do projeto o e nas salas de
aula envolvidas;
Registros de atividades realizadas por alunos das salas de aula
envolvidas.
V- Cronograma
Atividade
Jun
2013
Ago
2013
Set
2013
Out
2013
Nov
2013
Dez
2013
Fev
2014
Mar
2014
Abr
2014
Mai
2014
Jun
2014
Levantamento
bibliográfico
X X X
Coleta de
Dados
(escolas)
X X X X
Participação
em atividades
complemen-
tares
X X X X X X X X
Organização e
análise dos
dados
X X X X
Redação de
relatório
X X
Produção de
artigo
X X X
Preparação
para apres.
CONIC
X
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VI- Resultados esperados
• É almejada a prática de produções escritas pelos futuros professores,
narrativas e memoriais de formação, pois acreditamos que esse
exercício de escrita contribui significativamente na formação dos
mesmos.
• Haverá o incentivo de produção de artigos e relatos a serem
compartilhados com a comunidade acadêmica.
•
VII- Levantamento bibliográfico inicial
BOAVIDA, Ana Maria; PONTE, João Pedro. Investigação colaborativa:
potencialidades e problemas. In: GTI (Org.). Reflectir e investigar sobre a
prática profissional. Lisboa: APM, 2002.
FIORENTINI, Dario. Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar
colaborativamente? In: BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de
Loiola. Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2004.
FIORENTINI, Dario. Quando acadêmicos da universidade e professores da
escola básica constituem uma comunidade de prática reflexiva e investigativa.
In: FIORENTINI, Dario; GRANDO, Regina Célia; MISKULIN, Rosana Giaretta
Sguerra (Orgs.). Práticas de formação de pesquisas de professores que
ensina matemática. Mercado de Letras, 2009.
LORENZATO, S. O laboratório de Ensino de Matemática na formação de
professores. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. (Coleção Formação de
Professores)
MENDES, I. A. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes
cognitivas na aprendizagem. Ed. rev. E aum. São Paulo: Editora Livraria da
Física, 2009.
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TOLEDO, Marília. TOLEDO, Mauro. Didática de matemática: como dois e dois:
a construção da matemática. São Paulo: FTD, 1997.
VII – Referências bibliográficas
SOUZA, L. A. ; GARNICA, A. V. M. . Formação de professores de Matemática:
um estudo sobre a influência da formação pedagógica prévia em um curso de
Licenciatura. Ciência e Educação (UNESP. Impresso), Bauru, v. 10, n. 1, p. 23-
39, 2004.
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A importância do uso de jogos como recurso para
ensinar Matemática a alunos dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental
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A importância do uso de jogos como recurso para ensinar Matemática a
alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
I – Autora:
Prof.ª Ms.ª Keli Cristina Conti
Curso de graduação envolvido: Pedagogia
Curso de Pós-graduação envolvido: Educação Infantil e Alfabetização
Mini-currículo:
Doutoranda do programa de pós-graduação da Faculdade de Educação
da Unicamp e professora da FAAT desde 2009, atuando nos cursos de
graduação em Pedagogia e Licenciatura em Matemática e nos cursos de Pós-
graduação em Educação Infantil e Alfabetização e Metodologia do Ensino dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Publicou, entre outros materiais, dois
trabalhos frutos de iniciação científica da FAAT:
Pereira, R. F.; Conti, K. C. O Tratamento da Informação presente em livro
didático de Matemática do 5.º ano do Ensino Fundamental. Momentum,
Revista Técnico Científica das faculdades Atibaia/FAAT. Vol. 1 n. 9,
2011, p. 121-134.
VASCONCELOS, R. M. ; CONTI, Keli Cristina . Elaborando jogos com
alunos do 8.º ano do Ensino Fundamental e aprendendo Matemática. In:
12.º Congresso Nacional de Iniciação Científica - CONIC, 2012, São
Paulo. 12.º Conic - Semesp. São Paulo: Semesp, 2012. p. 1-11.
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II- Introdução e problemática
A importância dos jogos no ensino de Matemática vem sendo discutida há
algum tempo, sendo bastante incentivado o seu uso devido ao fato de que a
criança realmente pode aprender Matemática brincando. A utilização do jogo
educativo com fins pedagógicos lembra-nos da importância desses elementos
para situações ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil.
Contudo é necessário que o professor seja mediador durante o processo,
por meio de intervenções que venham acrescentar as habilidades trabalhadas
no aluno, durante o desenvolvimento do jogo, das dificuldades apresentada as
possíveis soluções e torna-se nossa missão, num curso de formação,
instrumentalizar os futuros professores e professores para uma boa prática
nesse sentido.
O que nos motivou para a realização dessa proposta foi o fato de que,
muitos de nossos alunos do curso de Pedagogia, em especial os do 3.º ano ou
de Pós Graduação em Educação Infantil e Alfabetização já tem uma
aproximação grande com a sala de aula, seja via atividades de estágio, seja
como professor e podemos tentar unir teoria e prática num contexto de aplicação
de jogos com alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
III- Objetivos e questão de investigação
Este projeto de pesquisa objetiva analisar e interpretar práticas de
formação e de atuação de futuros professores e Professores dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental de Matemática no que diz respeito ao desenvolvimento,
aplicação, mediação e reflexão sobre o uso de jogos em situações matemático-
cognitivas dentro do ambiente escolar, fato que pode proporcionar ao aluno o
desenvolvimento do raciocínio, a construção da noção de número, a capacidade
de dedução (raciocínio lógico) e o desenvolvimento de instrumentos intelectuais
para a futura compreensão das operações como adição, subtração, divisão e
multiplicação, que serão vistas no Ensino Fundamental.
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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA
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F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A
AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140
e-mail: faat@faat.edu.br
site: www.faat.edu.br
A pesquisa envolverá licenciandos do 3.º ano do curso de Pedagogia que
desenvolvem atividades de estágio nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e
professores que já atuam na sala de aula da Educação Básica, em especial os
em início de carreira, e seus alunos, buscando uma integração entre a
universidade e as escola (em que realizam as atividades de estágio ou atuam
como docentes), consciente da importância de se investir na sustentabilidade
social, aproximando da escola básica pesquisas e trabalhos da comunidade
acadêmica, de forma a intensificar a aproximação entre ambas e enriquecer a
qualidade da educação com um todo.
Norteará os trabalhos a questão: Qual a importância do uso de jogos para
ensinar Matemática a alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental?
IV - Métodos e Procedimentos
Além de um estudo bibliográfico sobre metodologias voltadas ao uso de
jogos como recurso para o ensino de Matemática, pretendemos desenvolver
atividades junto aos alunos, identificando suas qualidades e seus limites,
desenvolvendo uma pesquisa com abordagem qualitativa, a fim de valorizar os
dados qualitativos (descrição detalhada de situações, pessoas, interações,
comportamentos, as falas dos alunos, atitudes, concepções, pensamentos,
trechos de cadernos, livros didáticos e relatórios) como importantes e preciosos
para assegurar o compromisso com a produção de conhecimento.
Depois da seleção de licenciandos do Curso de Pedagogia e do Curso de
Pós-graduação em Educação Infantil e Alfabetização, com perfil para
desenvolvimento das atividades junto a alunos dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, os instrumentos de registros de informações produzidas durante o
desenvolvimento do projeto serão:
INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA
FAAT – FACULDADES ATIBAIA
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA
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Registros de áudio, imagem e/ou vídeo das atividades
desenvolvidas com os participantes do projeto o e nas salas de
aula envolvidas;
Registros de atividades realizadas por alunos das salas de aula
envolvidas.
V- Cronograma
Atividade
Jun
2013
Ago
2013
Set
2013
Out
2013
Nov
2013
Dez
2013
Levantamento
bibliográfico
X X X
Coleta de
Dados (escolas)
X X
Participação em
atividades
complementares
X X X X X X
Organização e análise
dos dados
X X
Redação de relatório X
Produção de artigo X X
Preparação
para apresentação em
eventos da área
X X
VI- Resultados esperados
• É almejada a prática de produções escritas pelos futuros professores
e professores em narrativas pois acreditamos que esse exercício de
escrita contribui significativamente na formação dos mesmos.
• Haverá o incentivo de produção de artigos e relatos a serem
compartilhados com a comunidade acadêmica.
• Parcerias entre a FAAT e Escolas de Ensino Fundamental de Atibaia.
INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA
FAAT – FACULDADES ATIBAIA
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VII- Levantamento bibliográfico inicial
BORIN, Júlian. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas
de matemática. 6. ed. São Paulo: IME-USP, 1996.
GRANDO, Regina Célia. O jogo e a Matemática no contexto da sala de aula.
São Paulo: Paulus, 2004. Porto Alegre: Artmed, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. et al. Jogo, brinquedo, brincadeira e
educação. São Paulo: Cortez Editora, 2009.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF. 1997.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Jogos de
matemática de 1º a 5º ano. Porto Alegre: Artmed, 2007.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ingnês; CANDIDO, Patrícia. Cadernos do
STAREPRAVO, Ana Ruth. Jogando com a matemática: números e
operações. Curitiba: Aymará, 2009.
1
PROJETO DE PESQUISA
PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
FACULDADES ATIBAIA – FAAT – 2013
1- APRESENTAÇÃO.
O presente projeto de pesquisa tem como título “A
Sucessão legítima e a inseminação artificial”.
Autor do projeto: Prof. Cristiano Pereira Moraes Garcia.
Vinculação institucional do projeto: Curso de Direito das
Faculdades Atibaia – FAAT.
2- INTRODUÇÃO
O novo Código Civil, Lei Federal nº 10.406, de 10 janeiro
de 2002, entrou em vigor no dia 11 de janeiro de 2003, trazendo
diversas e profundas alterações na legislação civilística, em
especial no direito de família e no direito sucessório.
A nova legislação regulamenta as relações intrínsecas e
extrínsecas da família, bem como a transferência do patrimônio
para seus sucessores, quando do falecimento de uma pessoa.
Os operadores do direito certamente encontrarão
dificuldade em estabelecer a precisa e justa interpretação dos
novos dispositivos.
O anseio da sociedade brasileira em ter uma lei civil
contemporânea já foi atendido, restando agora o anseio pela
correta aplicação da nova lei.
2
3- JUSTIFICATIVA
Há a necessidade do estudo acadêmico aprofundado sobre
o novo sistema civil, levando-se em consideração a doutrina
sobre o tema, bem como o realce das alterações implementadas
comparativamente ao Código Civil brasileiro revogado, Lei
Federal nº 3.071, de 01 de janeiro de 1916.
Tal estudo teórico deverá estar acompanhado da mais
recente jurisprudência sobre a matéria, com vistas à busca da
justiça e da segurança jurídica.
Percebemos, portanto, que este trabalho deve ser
desenvolvido na academia de modo a influenciar posições
doutrinarias, jurisprudenciais e, quiçá, apresentar propostas de
lege ferenda.
4- REFERENCIAL TEÓRICO
Na construção do projeto iremos fazer um levantamento e
estudo da literatura pertinente ao assunto.
Este referencial teórico deve alcançar a doutrina mais
conservadora, além do exame dos novos doutrinadores de
direito civil.
Além do mais, iremos proceder à busca da legislação
alienígena, estudando os Códigos Civis da Alemanha, Argentina,
Chile, Espanha, Cuba, Itália, Portugal, França e Suíça.
A doutrina de direito comparado também deverá ser
consultada, até para a correta compreensão da legislação
estrangeira e posterior comparação com nossa legislação
brasileira.
Deveremos buscar, tanto na doutrina pátria como na
estrangeira, todo o desenvolvimento histórico da lei civil em
vigor.
3
A pesquisa irá compreender a leitura de livros, artigos,
periódicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado, além
de qualquer outro trabalho sobre o assunto.
5- OBJETIVOS
A pesquisa visa identificar qual a atual interpretação do
novo Código Civil que está sendo apresentada pela doutrina e
pela jurisprudência.
Pretendemos destacar os posicionamentos pacíficos e
divergentes.
As divergências entre os intérpretes deverão ser realçadas,
com a apresentação da nossa posição sobre a melhor exegese.
Finalmente, desejamos apontar, de forma crítica, nossa
concordância ou discordância relativamente à interpretação do
novo estatuto civil por parte dos tribunais brasileiros.
6- MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA
A pesquisa deverá compreender o levantamento de toda a
legislação sobre o tema.
Em seguida, buscaremos identificar e examinar os livros
nacionais e estrangeiros, procedendo ao fichamento de todos.
Pesquisaremos nas bibliotecas jurídicas e na internet
material pertinente ao trabalho.
Igualmente necessária a pesquisa nos tribunais das
decisões acerca do direito de família e do direito sucessório, em
especial nos tribunais paulistas, no Superior Tribunal de Justiça,
no Supremo Tribunal Federal, bem como nos tribunais de outros
estados.
4
7 – AUXILIARES NA PESQUISA.
A pesquisa deverá conter 2 (dois) alunos como auxiliares,
propiciando melhor levantamento e pesquisa de material.
8- BIBLIOGRAFIA E FONTES
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13
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Saraiva, 2000.
ZANNONI, Eduardo. Derecho Civil: Derecho de Lãs
Sucesiones. 4ª. ed. Buenos Aires: Astrea, 2001.
Atibaia, 05 de março de 2013.
Cristiano Pereira Moraes Garcia
Professor de Direito Civil e Processual Civil
1
ALTERAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS E QUALIDADE DE VIDA
NA APA CANTAREIRA: UM ESTUDO NO MUNICÍPIO DE ATIBAIA/SP
João Luiz de Moraes Hoeffel (NES/FAAT)
Maria Cristiane Nali (FAAT)
Sonia Regina da Cal Seixas (NEPAM/UNICAMP)
Abril 2013
2
SUMÁRIO
p.
1. Apa Cantareira: Qualidade de vida e Conservação Socioambiental num
cenário em transformação
3
2. Transformações socioambientais e subjetividade em Atibaia/SP 5
2.1. Um olhar sobre o cotidiano dos moradores: a subjetividade como
foco de análise
5
2.2 Um resgate sobre o conceito da subjetividade na pesquisa social 6
3. Objetivos gerais e específicos 9
3.1. Objetivos gerais 9
3.2. Objetivos específicos 10
4. Procedimentos Metodológicos 10
5. Cronograma de Atividades 11
6. Bibliografia 11
3
ALTERAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS E QUALIDADE DE VIDA
NA APA CANTAREIRA: UM ESTUDO NO MUNICÍPIO DE ATIBAIA/SP
RESUMO
O objetivo geral desta pesquisa é analisar a qualidade de vida dos moradores de dois
bairros, um rural – Bairro da Boa Vista, e outro urbano – Bairro Caetetuba, localizados no
município de Atibaia, pertencentes a APA do Sistema Cantareira, Estado de São Paulo,
tendo como referência às transformações socioambientais ocorridas e as diferentes
maneiras que seus moradores têm encontrado para lidar com as mesmas em seu
cotidiano. A partir do referencial de outras pesquisas realizadas, supõe-se que os
moradores podem estar apresentando intenso sofrimento psíquico, no caso específico,
depressão, como uma forma de lidar com as transformações socioambientais presentes
em seu cotidiano, que tornou suas vidas extremamente complexas. Para tanto serão
averiguadas as condições objetivas de vida e as alterações socioambientais em curso
procurando analisar a relação existente essas duas premissas.
PALAVRAS CHAVE: qualidade de vida; APA Cantareira; subjetividade; transformações
socioambientais; degradação ambiental.
1. APA Cantareira: Qualidade de Vida e Conservação Socioambiental num cenário
em transformação.
A Área de Proteção Ambiental do Sistema Cantareira – APA do Sistema
Cantareira, composta pelos Reservatórios: Jaguary/Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva
Castro, é compreendida por sete municípios do interior paulista: Atibaia, Bragança
Paulista, Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista, Piracaia e Vargem. Parte desta APA está
sobreposta a APA Piracicaba/Juqueri-Mirim – Área II (HOEFFEL, 2005, 2006a e 2006 b;
HOEFFEL, FADINI, SEIXAS, 2010). Essa região sofreu grandes transformações socio-
ambientais a partir do período da construção do Sistema Cantareira iniciada no ano de
1965, e da duplicação da Rodovia Fernão Dias realizada em 1998.
Figura 1: APAs Piracicaba e do Sistema Cantareira
4
Os objetivos de criação desta unidade de conservação relacionam-se com a
manutenção e melhoria da qualidade da água, especialmente nos municípios do entorno
dos reservatórios do Sistema Cantareira, que abastecem a Região Metropolitana de São
Paulo (SÃO PAULO, 2000), e regulam o fluxo de água para a Região Metropolitana de
Campinas (CBH-PCJ, 2003). Estas APAs ainda não foram regulamentadas, o que tem
determinado conflitos e confrontos, entre os diversos atores sociais presentes na região,
pelo direito do uso da água e do solo.
A APA do Sistema Cantareira apresenta uma problemática ambiental singular,
centrada na conservação de recursos hídricos, possui áreas de nascentes e pontos de
captação de importância regional e, apesar de sua proximidade com a Região
Metropolitana de São Paulo, ainda encontram-se remanescentes significativos de Mata
Atlântica. Esta situação, associada à sua beleza natural, faz com que ela se torne alvo de
empreendimentos imobiliários os mais diversos consolidando um processo crescente de
ocupação do solo e uso turístico desordenado (HOEFFEL, 2006 a e b; HOEFFEL;
FADINI; SEIXAS, 2010).
O acesso facilitado a esta região através das Rodovias D. Pedro I e Fernão Dias
vem determinando um processo de expansão industrial e urbana e um incremento
turístico, o que tem aumentado os impactos sócio-ambientais e culturais regionais. Esta
realidade tem exigido a elaboração e implantação de estudos, projetos e planos de ação
que possibilitem uma gestão sustentável dos recursos naturais tanto na área de cabeceira
como para a Bacia do Rio Piracicaba na sua totalidade (VARGAS, 1997; HOGAN et al.,
1997; SÃO PAULO, 1998b; CBH-PCJ, 2003).
Outro aspecto importante é que 70% das nascentes da Bacia do Rio Piracicaba
encontram-se localizadas no Estado de Minas Gerais, nos municípios de Camanducaia,
Extrema, Toledo e Itapeva, os quais vêm sofrendo um acelerado processo de
transformação com impactos ambientais diversos que também podem comprometer os
recursos hídricos regionais.
Estas preocupações levaram o governo do Estado de São Paulo a designar a
região como Área de Proteção Ambiental. Apesar de tal medida ser altamente justificável
do ponto de vista da conservação, significa também para as comunidades locais
restrições econômicas importantes em relação ao uso da terra e de práticas agrícolas. Ao
mesmo tempo existe nesta área a formulação de propostas que visam o uso sustentável
dos recursos naturais regionais, como por exemplo, a criação de unidades de
conservação de uso restrito, atividades de turismo ambiental e implantação de práticas
5
agrícolas diversificadas, propostas pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São
Paulo e por Organizações Não Governamentais locais (SÃO PAULO, 1998a).
As dificuldades econômicas vividas pela população regional representam uma
séria ameaça para a conservação das áreas de mata e para a água. Diversos
proprietários rurais, seguindo uma tendência histórica iniciada com a construção dos
Reservatórios do Sistema Cantareira, têm vendido suas propriedades para especuladores
imobiliários e turistas de fim-de-semana, o que tem causado um aumento considerável
dos danos ambientais (HOEFFEL & VIANA, 1996; RODRIGUES, 1999).
Este conflito pode ser claramente evidenciado nas atuais propostas de uso para o
Sistema Cantareira, em especial no entorno dos reservatórios. Apesar das restrições
impostas pela legislação ambiental vigente e por compor as APA’s do Sistema Cantareira
e Piracicaba, usos econômicos diversos, muitas vezes inadequados para a área, vêm
sendo sugeridos e implantados gerando impactos socioambientais e culturais (HOEFFEL,
2006 a e b).
Neste sentido insere-se o município de Atibaia que tem passado por intensas
transformações socioambientais tanto em função do processo de expansão urbana e
turística, como em função das atuais alterações climáticas, que precisam ser
adequadamente analisados, incluindo-se neste quadro a maneira como a população local
tem lidado com estas mudanças (HOEFFEL, 2009; 2010).
2. Transformações Socioambientais e Subjetividade em Atibaia/SP.
2.1 Um olhar sobre o cotidiano dos moradores: a subjetividade como foco de
análise
Para compreendermos de forma mais intensa, a abordagem que aqui se pretende,
é interessante um resgate ao próprio conceito de qualidade de vida e sua relação com a
subjetividade enquanto abordagem analítica.
O conceito de qualidade tem sido observado através de muitas maneiras, e pode
contribuir para uma compreensão maior de situações e locais onde são evidentes
transformações sócio-ambientais, não só do ponto de vista ambiental, mas também
social, cultural e político. Essas transformações consideradas a partir dessas quatro
categorias analíticas são expressas através das condições de moradia, das estratégias se
sobrevivência, das possibilidades de trabalho, de acesso a bens básicos de existência,
como saneamento ambiental, acesso a serviços como educação e saúde, religiosidade e
formas de relacionamento com a natureza. E do estabelecimento de relações sociais e
6
afetivas, primordiais para a manutenção ou instauração de uma qualidade de vida
satisfatoriamente possível para os moradores.
Assim, uma maneira de analisar a qualidade de vida pode ser feita através de uma
abordagem vinculada na estruturação de 3 eixos básicos de análise, a saber: o primeiro
pode se dar através da satisfação e o acesso a bens básicos como educação, transporte,
alimentação, saneamento ambientalmente adequado, serviço de saúde, etc, e a qualidade
do acesso a esses bens, como sistemas de educação e saúde eficientes e que atinjam
seus objetivos; sistemas de transportes coletivos satisfatórios; alimentação e salários
condizentes com as necessidades do indivíduo e de sua família. O segundo eixo pode ser
analisado através do acesso aos bens fundamentais para complementação da vida dos
indivíduos como cultura, lazer, relações afetivas e sexuais plenas; relações familiares
fundamentais; relações com natureza; relações plenas com o trabalho; e um terceiro, aqui
denominado de bens ético-políticos por compreender o acesso às informações que dizem
respeito à vida do cidadão, colocadas de forma clara e objetiva, a participação política e o
envolvimento nas causas coletivas; participação na gestão local da vida citadina e a
cidadania (BARBOSA, 1998). Desta forma, a observação e a interação dos pesquisadores
com o cotidiano dos moradores se colocam como fundamental para a captação da
vivência dos mesmos com a sua realidade.
2.2 Um resgate sobre o conceito da subjetividade na pesquisa social
O investimento teórico-metodológico que tem sido realizado para analisar
sociedades complexas tem permitido um acúmulo significativo de elementos que
possibilitam a compreensão das mesmas, a partir das transformações socioambientais
mais significativas e a realidade cotidiana dos sujeitos. Essa articulação tem sido
observada através do estudo da subjetividade no contexto social contemporâneo, e tem
permitido considerar que a subjetividade, pode ser entendida enquanto expressão criativa
ou enquanto sintoma, e, conseqüentemente historicamente produzida através de uma
relação profunda e dialética entre sociedade e natureza.
A maneira com que se tem feito essa análise tem ocorrido através da observação
da expressão difusa de sintomas manifestos no corpo dos sujeitos, que se identificam
através do sentir-se doente, e da incapacidade de evidenciar suas necessidades e
sofrimentos, permitindo supor enfim, a ausência de expressão verbal das questões
fundamentais do existir social e sua manifestação através de sintomas e signos corpóreos
(BARBOSA, 1990 e 1996). Aliado a esse aspecto, a outra abordagem que vem sendo
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  • 1. Luís Roberto de Oliveira br381brasil@gmail.com Professor – Mestre em Ciências Contábeis (11) 9.9607.9780 Responsabilidades Sustentáveis: uma visão patrimonial nas empresas sobre o Passivo Ambiental Página 1 De Poços de Caldas (MG), para Atibaia (SP), 09 de maio de 2013. Prezado Coordenador (a) Em face da oportunidade acadêmica junto a esta respeitável Instituição de Ensino Superior, na condição de Professor, eu, Luís Roberto de Oliveira estou encaminhando o esboço do Projeto Científico, inicialmente intitulado enquanto, Responsabilidades Sustentáveis: uma visão patrimonial nas empresas sobre o Passivo Ambiental. Tal encaminhamento, em si, nasce por conta da solicitação da educanda, Sra. Patrícia Ferreira (RA: 3211054), aluna desta Instituição, a qual, por sua vez, demonstrou interesse em participar na construção deste tema. Assim, reconhecido em primeiro passo o interesse da educanda, então, este professor universitário inicia a apresentação mínima dos propósitos do respectivo projeto. Portanto, entendo que, tal construção metodológica demandará ao decorrer de sua própria elaboração um estudo aprofundado e, principalmente sistemático quanto ao assunto, então, se faz necessário, pelo menos inicialmente construir os passos mínimos do projeto. Atenciosamente, Professor: Luís Roberto de Oliveira
  • 2. Luís Roberto de Oliveira br381brasil@gmail.com Professor – Mestre em Ciências Contábeis (11) 9.9607.9780 Responsabilidades Sustentáveis: uma visão patrimonial nas empresas sobre o Passivo Ambiental Página 2 I – DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS A atualidade nos remete profundamente à necessidade de conhecermos sobre o assunto da sustentabilidade, não apenas e tão somente como uma condição econômica ou ambiental, mas sim, inclusive sob o ângulo do património das empresas. Tais assertivas, em si, consolidam e espreitam profunda relação temática ao nosso dia a dia e, mais ainda, ao próprio futuro da humanidade, uma vez que, os efeitos econômicos, financeiros e patrimoniais nascem no seio das empresas, normalmente. Assim, considerando estas premissas iniciais, tecnicamente a discussão temática desenvolve seu cerne conceitual e, principalmente essencial sob o ângulo da própria evolução natural do ser humano, onde, este, por sua vez, vive e convive com os meios e recursos de seu próprio habitat. Destarte, tal inferência inicial avança com propriedade conceitual e real ao campo da própria manutenção do meio ambiente, mesmo considerando que, ainda, nos falta muito para o desenvolvimento de uma cultura construtiva de valores sociais, morais e humanos em face do tema a ser desenvolvido. Nesta esteira de valores, então, é totalmente compreensível e aceitável que, muitos dos recursos naturais são renováveis. Todavia, há que, refletir e, assim, desenvolver estudos temáticos, conceituais e práticos que possam eleger à construção de uma possível cultura que vise os problemas que dizem respeito ao esgotamentos destes recursos em nosso planeta.
  • 3. Luís Roberto de Oliveira br381brasil@gmail.com Professor – Mestre em Ciências Contábeis (11) 9.9607.9780 Responsabilidades Sustentáveis: uma visão patrimonial nas empresas sobre o Passivo Ambiental Página 3 Reconhecido que, existe o problema e que, tal demanda de resolução é algo que padece de muito trabalho conceitual, orientativo, educativo e, principalmente prático, então, não há como negar que muitos fatos e acontecimentos podem ser previsíveis e reconhecidos com muita antecedência. Tais previsões consolidadas, em si, podem contribuir significativamente ao processo de entendimento e compreensão das consequências de suas próprias ausências, ou seja, a inatividade presente poderá no futuro agravar profundamente o próprio andamento da humanidade. Refletido, assim, alguns pontos conceituais e essenciais, então, se tem, por natureza econômica e financeira o envolvimento direto das empresas e, isto é inquestionável, uma vez que, são essas que, tecnicamente movimentam os países e nações. Assim, partindo desta premissa, reconhecido está que, as ocorrências das atividades econômicas sustentáveis remeterão naturalmente ao encarecimento dos recursos primários e, reflexo desses, nascem diretamente nas esferas governamentais, ou seja, a ausência de incentivos fiscais, bem como investimentos em pesquisas científicas. Dessa forma, ao contextualizar, no mínimo, essas duas vertentes, então, se tem, no mínimo, um caminho a ser desenhado e, principalmente a serem trabalhados sobre o ângulo da reutilização de insumos e, inclusive alguns tipos de resíduos. Ainda, nesta assertiva patrimonial de valores econômicos, concomitantemente nascem os valores financeiros, estes, por sua vez, abrangidos pelos sistemas tributários dos respectivos enquadramentos fiscais das empresas, as quais, por sua vez, se instalam ou já se encontram instaladas em vários polos industriais e comerciais.
  • 4. Luís Roberto de Oliveira br381brasil@gmail.com Professor – Mestre em Ciências Contábeis (11) 9.9607.9780 Responsabilidades Sustentáveis: uma visão patrimonial nas empresas sobre o Passivo Ambiental Página 4 Assim, ao momento em que, essas empresas passarem a reconhecer seus patrimônios (ativos e passivos) sob o ângulo da sustentabilidade, então, poderemos construir excelentes trabalhos e estudos acadêmicos e técnicos que remetam ao reconhecimento dos passivos ambientais. A terminologia – Passivo Ambiental – é apenas um primeiro sinal deste escopo de estudo acadêmico, ou seja, inicialmente tal rubrica ou denominação deverá contextualizar as ações preventivas, os métodos, os prazos, as tecnologias, bem como a gama de inúmeras variáveis ambientais, sociais, econômicas e financeiras. Não longe disso, o próprio estudo acadêmico, ainda deve contextualizar as questões sobre os valores das indenizações, essas, elegidas sobre o ângulo dos seus respectivos impactos negativos à sociedade e à humanidade, onde, além dos valores financeiros a serem pagos, por exemplo, multas e encargos, ainda, deverá haver todo o desenho de um projeto de reestruturação ambiental, como ações de replantios, despoluições de áreas afetadas, reabilitações, entre outras. Visando, assim, à construção de um conceito positivo sobre o próprio tema elegido, não nos resta dúvida que, há necessidade de termos que reverter uma visão relativamente subdesenvolvida para uma visão preventiva e protetiva. Considerando, com isso, premissas essenciais, então, os mesmos passivos ambientais, em si, podem criar valores agregados positivos e, consequentemente refletindo à exploração de atividades econômicas sustentáveis, as quais, por sua vez, também refletirão ao consumidor final. Valorizando, assim, os conceitos patrimoniais, estes, angulados pela Ciência Contábil, nos cabem aqui, reforçar que, esta ciência patrimonial nasceu e, presente está, exatamente para informar e, principalmente contribuir aos processos decisórios.
  • 5. Luís Roberto de Oliveira br381brasil@gmail.com Professor – Mestre em Ciências Contábeis (11) 9.9607.9780 Responsabilidades Sustentáveis: uma visão patrimonial nas empresas sobre o Passivo Ambiental Página 5 Portanto, ao considerar tal premissa, há que, ainda, certificarmos que, esta ciência contábil terá condições de mensurar e qualificar estes passivos ambientais e, não longe disso, evidenciar que, respectivos valores patrimoniais poderão assumir proporções exponenciais de valorização, pois, segundo pesquisas já elaborada, atualmente se tem posicionamentos que, “(...) A contabilidade é extremamente importante não só o aspecto natural e mais conhecido, mas neste novo segmento a contabilidade ambiental, trazendo informações a entidades já existentes e as futuras de como devem se comportar em relação a esta nova realidade vivida nos dias de hoje, o movimento econômico sem responsabilidades sociais, não passa de um capitalismo desumano, que provoca exclusão social e impactos ambientais que afetam nossas vidas e de gerações e mais gerações, uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social” (ETHOS, 2004). II – DOS OBJETIVOS Os objetivos do projeto consistem no desenvolvimento estruturado e conceitual sobre a necessidade de promover a conscientização de gestores, empresários e, principalmente governantes, transmitindo-lhes a ideia de que toda pessoa natural ou jurídica, de qualquer segmento produzem, “sobras, dejetos, refugos” e, que estes podem ser transformados ou reutilizados, tornando-se receitas que poderão ser usadas em reservas para um futuro aumento de capital ou, até mesmo para o próprio ajuste do econômico e financeiro do passivo ambiental ou, ainda, em um aumento de renda, este, por sua vez, visando uma utilidade maior e benéfica ao planeta.
  • 6. Luís Roberto de Oliveira br381brasil@gmail.com Professor – Mestre em Ciências Contábeis (11) 9.9607.9780 Responsabilidades Sustentáveis: uma visão patrimonial nas empresas sobre o Passivo Ambiental Página 6 III – DA METODOLOGIA A metodologia a ser desenvolvida encampará a pesquisa em livros, artigos e revistas. Não longe disso, ainda, a mesma será construída sob determinadas Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade, as quais, por sua vez, tratam e direcionam especificamente sobre o assunto do Passivo Ambiental. IV – DOS RESULTADOS E FINALIDADES Os resultados desejados, bem com as respectivas finalidades, em si, visam à contribuição temática e conceitual sobre o tema do Passivo Ambiental, promovendo, assim, à construção do conhecimento sobre as questões patrimoniais, essas, contextualizadas nos ambientes empresarial e, principalmente agregadas aos efetivos positivos de valorização do próprio patrimônio das organizações, permitindo, inclusive, acenar para as questões dos incentivos fiscais e ações sustentáveis conscientes. V – BIBLIOGRAFIA CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resoluções Técnicas. Brasília, 2013. CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE. Resoluções Técnicas. São Paulo, 2013. Oliveira, Luís Roberto de Oliveira. Coletânea Acadêmica: estudos patrimoniais – uma visão futura. Bragança Paulista – São Paulo. Universidade São Francisco, 2001. PARIZI, C. T., Monografia para graduação da Universidade São Francisco. http://www1.ethos.org.br.
  • 7. NÚCLEO DE PESQUISAS SUSTENTÁVEIS FAAT Projeto de Pesquisa IC- 2013 Sustentabilidade empresarial: uma ferramenta discursiva de marketing. Linha de Pesquisa: Leitura e Redação Professora Proponente: Danielle Guglieri Lima Maio 2013
  • 8. SUMÁRIO TEMA DA PESQUISA 3 PROBLEMA DA PESQUISA 4 JUSTIFICATIVA 5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 8 CRONOGRAMA 9 BIBLIOGRAFIA INICIAL 10
  • 9. TEMA DA PESQUISA O tema desta pesquisa fundamenta-se na linha análise crítica do discurso do marketing, de forma a visar a organização de textos e discursos, do ponto de vista sócio-cognitivo-interacional, os quais estejam atrelados à administração mercadológica praticada, de maneira ampla na região bragantina estando, pois, atrelado especificamente ao estudo do discurso da sustentabilidade empresarial, apresentado publicamente em sites institucionais, folders de propaganda, outdoors e toda e qualquer comunicação assinada por empresas públicas ou privadas que sejam consideradas como domínio público. Para que o tema sustentabilidade promova uma estratégia de marketing empresarial há investimentos em atividades de comunicação, quais sejam, publicações, eventos, vídeos, redes sociais e campanhas de endomarketing, embora seja muito fixa a ideia de que nada substitui o diálogo, a interação face a face, o foco deste estudo é a comunicação via ciberespaço. O plano de comunicação interna, ou seja, aquele que atinge diretamente aos colaboradores e está intimamente ligado aos objetivos da organização. Está pautado na consciência de que ter um fluxo comunicacional de informações que incentive a interatividade faz com que todos se sintam parte da organização, pois para que sugestões advindas do setor operacional cheguem ao estratégico é preciso ouvir, sentir, avaliar e planejar. É preciso, pois, uma tentativa pautada na reversibilidade com a qual a comunicação será instaurada. A comunicação possui novos paradigmas: a seletividade e a atratividade, esta defende a forma de capturar a atenção do espectador, e, aquela, é o ato de escolher o que é mais relevante, como, por exemplo, falar da questão sustentável, da preocupação com a comunidade, com as pessoas e o contexto comunicacional em que a empresa está inserida de forma a promover a aproximar e a promover a identificação do receptor. A atratividade na comunicação corporativa é uma escolha racional, que ocorre de fora para dentro; o público está, pois, entre o emissor, que é a empresa; e o meio, que é contexto; e a mensagem, que são as ações comunicativas de uma sociedade.
  • 10. Para atingir um número maior de pessoas, afim de que a comunicação aconteça também por meio de disseminadores e formadores de opinião, cabe destacar a importância dos recursos argumentativos para que discurso e receptores interajam e o processo de reversibilidade esteja garantido. As empresas responsáveis estão saindo do campo, de simplesmente comunicar para o de dialogar, de forma a potencializar uma mão de via dupla, pois se algo é compartilhado com alguém, este se torna um corresponsável; sendo que vitórias e erros partem de ambos e ambos são responsáveis por quaisquer problemas ocorridos. PROBLEMA DA PESQUISA A comunicação corporativa destrói ou constrói uma imagem e é preciso educar para comunicar o que a empresa faz de bom para a comunidade, para o meio ambiente, para a educação, ou para outros pontos relevantes e positivos, isso deve ser mostrado a todos, o que na verdade pode ser considerado como uma propaganda positiva da empresa, mas que não tem o rótulo de propaganda. É exatamente neste ponto em que está o problema da pesquisa. Surge a questão: a preocupação com a sustentabilidade das empresas é uma preocupação real e ocorre de maneira natural, a informar a comunidade, clientes, fornecedores ou consiste na realização de manobras de comunicação, muito específicas, calcadas nos estudos e teorias de marketing empresarial1 ? Acredita-se que mediante aos estudos de análise do discurso, das teorias de textos, dos mecanismos sintáticos, semânticos e retóricos, bem como estudos pautados na situação de produção dos textos e influencia dos processos mentais e orientações ideológicas, junto aos estudos acerca das teorias de marketing e análise de conteúdo linguístico em catálogos ou portfólios, manuais de convivência, de forma que isso possibilite-nos o 1 Entende-se como marketing o que diz respeito á estratégia e o que diz respeito ao mercado, em forma de peças publicitárias
  • 11. levantamento de hipóteses para o estudo acerca da real preocupação de hoje com a sustentabilidade no mundo das grandes empresas. OBJETIVOS Como objetivo geral pretende-se averiguar as causas e as motivações advindas da preocupação com a sustentabilidade no mundo corporativo, por meio do discurso empresarial apresentado em material institucional. Especificamente se faz necessário aumentar os conhecimentos acerca da comunicação corporativa e os conhecimentos, relativos ao texto, discurso e interação para que, se possa investigar o quadro da intencionalidade e dos mecanismos utilizados em tais construções, perceptíveis por meio da utilização de operadores argumentativos, imagens, cores e informações ligadas à questão ambiental e social. JUSTIFICATIVA O crescimento com a preocupação da sustentabilidade em que estão operando as grandes empresas e, sobremaneira à região bragantina, considerada uma localização privilegiada pela localização no estado e infinitas riquezas naturais instiga o questionamento se realmente há uma proposta calcada no sustentável, por parte das empresas ou se tal comportamento existe apenas no papel, como uma proposta de marketing empresarial, visto que se a comunicação corporativa destrói ou constrói a imagem da empresa e a credibilidade desta ocorre por meio da comunicação institucional, atrelada a fatores como: ética, constância de ideais, identidade da marca, ou o que ela reflete; posto que a sustentabilidade quando adequadamente apresentada pode sim, carregar intenções muito específicas, no que diz respeito à propaganda positiva de uma marca. Sabe-se, pois, que a responsabilidade social é um tema cada vez mais pertinente nas discussões sobre o papel e a função das empresas em suas relações com a sociedade. Mesmo sendo considerado um assunto recorrente, ainda existem algumas controvérsias sobre sua definição e aplicação, no entanto, é inegável a necessidade de discussão e da aplicação do tema nas corporações de todos os níveis.
  • 12. Para Toldo (2002, p. 82), responsabilidade social é o “comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo”. Ética e responsabilidade social andam juntas. Aquela diz respeito aos valores e princípios morais os quais devem ser discutidos e aplicados nas decisões e atividades das empresas, e desta forma, Alessio (2004, p. 68) explica que se faz necessário em face às consequências sociais que podem advir, perante a sociedade e a opinião pública, de decisões e ações tomadas pelas empresas que levem em consideração apenas interesses econômicos. É nisso que reside o sentido de obrigatoriedade e não nas demandas sociais que afetam a sociedade. Outros autores, como Bueno, Serpa, Sena, Oliveira e Soeiro (2002) destacam a preocupação da empresa em desenvolver ações socialmente responsáveis, por meio de programas consistentes que tenham continuidade, que apresentem resultados tangíveis, gerando e disseminando conhecimento, promovendo seus públicos de interesses2 que exerçam alguma influência ou sejam influenciados pela empresa. Para Alessio (2001, p.71) a expressão responsabilidade social das empresas é um comportamento dos indivíduos que fazem parte das empresas, seus acionistas, dirigentes, funcionários e colaboradores que tomam as decisões, orientados ou não por uma conduta ética, mas cujas atitudes terão consequências seja a um dos stakeholders, ou seja, à sociedade em geral. A atividade de responsabilidade social de uma empresa não deve se manifestar de forma emergencial ou desesperadora diante de problemas com consumidores, empregados, comunidade ou governo, mas constituir-se de uma atividade em longo prazo, consciente e desenvolvida dentro do ambiente empresarial, incorporado a cultura corporativa. Estas práticas não devem ser confundidas com as ações e demandas previstas em lei (Souza, 2001, p. 2), 2 Públicos de interesse são os grupos internos, externos e mistos que influenciam ou sofrem influência das empresas como consumidores, funcionários, governos, comunidade, fornecedores etc. Já stakeholders é um conceito que começa a se consolidar no mercado brasileiro. Representa os “novos proprietários” da empresa, que corresponde a todos os indivíduos e grupos de interesse que exercem pressão sobre os procedimentos estratégicos das organizações e estão sujeitos a serem afetados de diferentes maneiras pelas decisões do comando das organizações (França, 2004)
  • 13. pois desta forma a empresa cumpre apenas suas obrigações, temerárias de punição. O que empresa oferece deve ir além das práticas já previstas na legislação. Oferecer empregos, tratar com dignidade seus parceiros, funcionários e consumidores, respeitar o meio ambiente, pagar seus impostos em dia, dentre outras, configuram-se obrigações sociais para as empresas e isto não pode ser considerado como comportamento socialmente responsável (Correa; Medeiros, 2003). O Instituto Ethos, de Responsabilidade Social, organização não governamental que auxilia empresas na implantação de ações responsáveis, desenvolveu em 2000 uma cartilha de indicadores para nortear a prática destas ações. Neste relatório é expresso que a empresa é socialmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagas impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores, e faz isso por acreditar que assim será uma empresa melhor e estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa. A responsabilidade social deve ser definida como o dever da empresa de ajudar a sociedade a atingir seus objetivos, visto que a cidadania empresarial, dentre outras coisas, diz respeito a uma atitude pró- ativa que as entidades privadas devem ter diante dos diversos problemas que a comunidade na qual se insere apresenta, agindo de forma transformadora e assumindo-se como entes dotados de responsabilidade cívica. (Lima, 2002, 107). Sendo uma forma de a empresa se apresentar à sociedade como colaboradora para o desenvolvimento social e não como uma empresa exploradora de recursos econômicos e humanos. Trata-se da adoção de um novo conceito de administração, com práticas voluntárias e responsáveis envolvendo todos os públicos, uma gestão ética e solidária, que não busque apenas lucros, mas o desenvolvimento humano (Vassallo, 2000). Segundo o mesmo relatório, A prática da responsabilidade social revela-se internamente na constituição de um ambiente de trabalho saudável e propício à realização profissional das pessoas. A empresa, com isso, aumenta sua capacidade de recrutar e manter talentos, fator chave para seu sucesso numa época em que criatividade e inteligência são recursos cada vez mais valiosos (...). A empresa demonstra sua responsabilidade social ao comprometer-se com programas sociais voltados para o futuro da comunidade e da sociedade.
  • 14. O investimento em processos produtivos compatíveis com a conservação ambiental e a preocupação com o uso racional dos recursos naturais também têm importante valor simbólico, por serem de interesse da empresa e da coletividade. Neste contexto surge o termo “cidadania corporativa” ampliando a responsabilidade das empresas com a sociedade, envolvendo-se em causas que vão além de suas obrigações legais: O conceito de cidadania corporativa traz outro elemento, a governança corporativa, que avalia o modo como a empresa trabalha, (...) se este deve ser responsabilizável e bem dirigido, porque os mesmos padrões não podem ser aplicados aos negócios? (...) A boa governança corporativa é central para a cidadania é tão importante quanto à responsabilidade do governo pela boa governança da nação. A empresa também deve ser governada beneficiando todas as partes interessadas. (Alessio, 2004: 70). A governança corporativa apresenta desafios que envolvem a empresa como um todo. A responsabilidade social e as ações de sustentabilidade são recorrentes e devem promover uma maior interação entre os setores da empresa começando pelos cargos diretivos como incentivo a todos colaboradores. O sucesso empresarial está cada vez mais comprometido com a ética e a responsabilidade social, dignificando as relações com a sociedade, o que promove inquietação e solidifica a existência da pesquisa, uma vez que o marketing é o ato de atrair clientes. No entanto a forma que isto acontece é uma questão de relevância em quaisquer dos âmbitos sociais. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Esta pesquisa acontecerá primeiramente, de forma exploratória e posteriormente terá o cunho explicativo (GIL, 2000). Com relação aos procedimentos técnicos, segundo Gil (id), para este tipo de trabalho, se fazem necessárias duas formas de pesquisa: bibliográfica e documental. O método de abordagem ser utilizado é o hipotético-dedutivo, mediante a dedução de lacunas no conhecimento e formação de hipóteses, e posteriormente pelo método dialético, como o qual se percebem contradições
  • 15. na natureza e na sociedade. Aqui o discurso do marketing é uma variação linguística e, desta forma, o simples fato de existir interfere na língua, ou seja: assim como o discurso interfere na língua esta o modifica. Desta forma, todos os procedimentos a serem utilizados aqui terão uma orientação interpretativa, na qual os dados quantitativos coletados possibilitarão uma avaliação qualitativa. CRONOGRAMA 1. Levantamento bibliográfico acerca das concepções do discurso; 2. Levantamento bibliográfico acerca das concepções da sustentabilidade geral e relativas á região bragantina; 3. Levantamento bibliográfico acerca das concepções sobre marketing (comunicação corporativa); 4. Escolha de empresas e/ou materiais para compor o corpora de análise; 5. Análise dos dados levantados e definições finais; 6. Produção dos elementos pré e pós-textuais do artigo; 7. Diagramação inicial do trabalho; 8. Revisão final; 9. Submissão do trabalho a congressos de IC. 3 Esta etapa poderá ser realizada a partir de julho, quando dados teóricos já estiverem sido estudados. MAI 2013 JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN 2014 FEV MAR ABR MAI 1 X X 2 X X 3 X X 4 X 5 X X 6 X 7 X X 8 X 93 X
  • 16. BIBLIOGRAFIA INICIAL ALESSIO, R. Responsabilidade social das empresas no Brasil: reprodução de postura ou novos rumos? Porto Alegre: Editora PUCRS, 2004 BAKHTIN, Michail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981. BROWN, Gillian & YULE, George. Análisis del discurso. Trad: Silvia Iglesias. Recuero. Visor Libros, 193 BRETZKE, Miriam. Marketing de relacionamento e competição em tempo real com CRM. São Paulo: Atlas, 2000. CHURCHILL, Gilbert A. Jr & PETER, Paul J. Criando valor para o cliente. Trad: Cecília Camargo Bartalotti e Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2000. BUENO, L.; SERPA, T.; SENA, B., OLIVEIRA, B.; SOEIRO, S. A responsabilidade social e o papel da comunicação. In: Responsabilidade social das empresas: a contribuição das universidades. São Paulo/Petrópolis: Editora Petrópolis Instituto Ethos, 2002, v. 2, p. 273-302 CORRÊA, S.; MEDEIROS, C. Responsabilidade social corporativa para quem? In: Responsabilidade social das empresas: a contribuição das universidades. São Paulo/Petrópolis: Editora Petrópolis Instituto Ethos, 2003 v. 2, p. 151-199 FRANÇA, F. Públicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica. São Caetano do Sul: Difusão, 2004. COSTA VAL, Maria da. Redação e textualidade. 2ed. São Paulo: Marins Fontes, 1999. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. 9ed. 7 ª impressão. São Paulo: Ática, Série Princípios, 2002 ______& Koch, Ingedore. Linguística Textual: introdução. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2002. FERREIRA, Luis Antonio. Oralidade e escrita: um diálogo pelo tempo. São Paulo: Efusão, 2004 ______ Leitura e persuasão: princípios de análise retórica. Coleção Linguagem e Ensino. (Org) Vanda Maria Elias. São Paulo: Contexto. 2010 INSTITUTO ETHOS. Indicadores Ethos de Responsabilidade Social. São Paulo, 2010. Disponível em www.ethos.org.br. Acesso em: 1 mai. 2011. LIMA, M. Responsabilidade social: apoio das empresas privadas brasileiras à comunidade e os desafios da parceria entre elas e o terceiro setor. In: Responsabilidade social das empresas: a contribuição das universidades. São Paulo/Petrópolis: Editora Petrópolis Instituto Ethos, 2002, v. 1, P. 103-142JOHNSON, S. Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2001. KOCH, Ingedore. Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, Coleção texto e linguagem. 2004. KOTLER, Philip & KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing. Trad: Mônica Rosenberg, Cláudia Freire, Brasil Ramos Fernandes.12ed. São Paulo: Prenson / Prentice Hall, 2000. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo, Editora 34, 2000. MADRUGA, Roberto Pessoa (org) In: Administração de Marketing no mundo contemporâneo/ Roberto Pessoa Madruga, Bem Thion Chi, Marcos Licínio da Costa Simões, Ricardo Franco Teixeira. 3ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez. 2004 MARCUSCHI, Luis Antonio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez. 2001. ______& XAVIER, A. (Org.) Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro, Lucerna, 2004. MEURER, José Luiz. & MOTA-ROTH, Désirée.Parâmetros de textualização. Santa Maria: UFSM, 1997. MOIRAND, Sophie. Situação da escrita, imprensa escrita e pedagogia. In: GALVES, Charlotte et al (orgs). O texto: escrita e leitura. Campinas: Pontes, 1998. PELLANDA, N. & PELLANDA, E. (Org.) Ciberespaço: um hipertexto com Pierre Lévy. Porto Alegre, Artes e Ofícios, 2000. SANTAELLA, L. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo, Paulus, 2004. SAUTCHUCK, Inez. A produção dialógica do texto escrito: um diálogo entre o escritor e leitor interno. São Paulo: Martins Fontes. 2003. VARÓ, E. A. 3 Paradigmas de la investigación lingüística. Marfil, Espanha: La Pragmática, Cap.8, 1990 VIGNER, Gerard. Técnicas de aprendizagem da argumentação escrita. In: GALVES, Charlotte et al (orgs). O texto: escrita e leitura. Campinas: Pontes, 1998. SOUZA, D. Nova ordem mundial. In: O Liberal, p. 2-12 nov. 2001 TOLDO, M. Responsabilidade social empresarial. In: Responsabilidade social das empresas: a contribuição das universidades. São Paulo/Petrópolis: Editora Petrópolis Instituto Ethos, v.1, p. 71-102. 2002. VASSALLO, C. Um novo modelo de negócios. Revista Exame Especial: Guia de boa cidadania corporativa. São Paulo; Editora Abril, edição 728, p. 8-11. 2000
  • 17. FAAT – FACULDADES ATIBAIA PROFA. MICHELI KOWALCZUK MACHADO PROJETO DE PESQUISA: ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (APA) REPRESA BAIRRO DA USINA: EDUCAÇÃO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL ATIBAIA/SP MAIO, 2014
  • 18. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 02 2 PROBLEMAS DE PESQUISA............................................................................. 06 3 OBJETIVOS........................................................................................................ 06 3.1 Objetivo Geral................................................................................................... 06 3.2 Objetivos Específicos....................................................................................... 06 4 METODOLOGIA.................................................................................................. 06 5 CRONOGRAMA.................................................................................................. 07 6 REFERÊNCIAS................................................................................................... 07
  • 19. 2 1 INTRODUÇÃO Desde vários séculos, as ações praticadas pelo ser humano vêm prejudicando cada vez mais toda forma de vida (TOZZONI-REIS, 2001), sendo a educação ambiental um processo educativo que pode colaborar para a mudança deste cenário. O ser humano ao predominar sobre a natureza e usufruir economicamente dela, através do uso desequilibrado dos recursos naturais, consolidou a atitude antropocêntrica, colocando o ser humano no centro da natureza e tornando a sociedade consumista de recursos naturais, bens e capitais (GRÜN, 1994). Vários movimentos ambientalistas foram formados, mas somente ficaram fortes a partir da década de 1960. Esses movimentos foram importantes, pois fizeram evoluir o conceito de meio ambiente de modo mais científico e abrangente, experimentando mudar a relação do ser humano com o meio natural. Na Educação Ambiental os indivíduos aprendem com o meio ambiente, como dependem e interagem com ele e como podem refletir e promover a sustentabilidade. Trabalhar com Educação Ambiental consiste em ter conhecimento, comportamento, habilidade, consciência e participação (DIAS, 2004). A definição de Educação Ambiental foi exposta no artigo primeiro da Lei nº 9.795/99 que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA no qual: Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Já Philippi Junior e Pelicioni (2002) definem a educação ambiental como um processo de ensino aprendizagem para o exercício da cidadania, da responsabilidade social e política, cabendo a ela a construção de novos valores e novas relações sociais dos seres humanos com a natureza, e da melhoria da qualidade de vida para todos os seres vivos.
  • 20. 3 Ao observar diversas estas propostas para conceituar a educação ambiental é possível afirmar que existem também diversas percepções sobre o meio ambiente que influenciam diretamente no desenvolvimento de ações relacionadas a conservação do meio ambiente. Coimbra (2004) ressalta essa visão ao mencionar que a questão ambiental tem muitas faces, não sendo uma questão fechada sobre si mesma, ao contrário, deve ser considerada uma questão em aberto “[...] porque, de muitos lados e a todo o momento, deve apontar a saída, um socorro para a vitória das soluções ambientalmente acertadas e a continuidade da vida em favor do homem e da natureza” (p. 528). Para o autor a questão ambiental tem seus aspectos científico, econômico, cultural e político, sendo necessária uma amarração desses diferentes aspectos, conduzindo a sociedade a uma nova forma de atuar no mundo. Neste sentido, vê-se a importância de se conhecer e reconhecer as diferentes percepções ambientais de diferentes atores sociais, como as instituições atuantes na área de estudo e a comunidade local, para compreender as diversas formas de intervenção no meio ambiente e como estas se refletem na realidade de diversas localidades. Hoeffel e Fadini (2007) definem a percepção como sendo: [...] um processo, uma atividade que envolve organismo e ambiente, e que é influenciada pelos órgãos dos sentidos – “percepção como sensação”, e por concepções mentais – “percepção como cognição”. Desta forma. Idéias sobre o ambiente envolvem tanto respostas e reações a impressões, estímulos e sentimentos mediados pelos sentidos, quanto processos mentais relacionados com experiências individuais, associações conceituais e condicionamentos culturais (p. 255). Assim pode-se dizer que existem diferentes percepções sobre o meio ambiente construídas em contextos sociais, culturais, econômicos e históricos distintos. Sauvé (2005) ao considerar as múltiplas facetas da relação ser humano- natureza apresenta modos diversos e complementares de apreender o meio ambiente tais como: meio ambiente como natureza, meio ambiente como recurso para gerir para repartir; meio ambiente como problema para prevenir, para resolver; meio ambiente como sistema para compreender, decidir melhor; meio ambiente como lugar em que se vive; meio ambiente como biosfera e meio ambiente como projeto comunitário. Acrescenta-se aqui a contribuição de Reigota (2002, p. 76) que define o meio ambiente como uma “interação complexa de configurações sociais, biofísicas, políticas, filosóficas e culturais”.
  • 21. 4 As diferentes percepções sobre o meio ambiente de diversos atores sociais que atuam na área ambiental orientam as práticas de educação ambiental, refletindo-se nas tomadas de decisão, ações e formulação de políticas públicas (HOEFFEL; FADINI, 2007). Considerando este contexto este projeto apresenta uma proposta de pesquisa em educação e percepção ambiental que considere as características da comunidade, a participação e a conservação ambiental tendo como área núcleo de pesquisa a Área de Proteção Ambiental Represa Bairro da Usina, localizado no município de Atibaia, e seu entorno. O bairro leva este nome, pois em 1928 foi construída uma Usina Hidrelétrica que chegou a atender durante sua operação, além de Atibaia, as cidades de Jarinú, Bragança Paulista e Bom Jesus dos Perdões. Em janeiro de 1970 a Usina encerrou suas atividades, já que na época a CESP na época assumiu o sistema de fornecimento de energia da cidade. Devido a sua importância ambiental, considerando que a região está inserida em uma área rica em mananciais, em 04 de setembro de 1986 criou-se Área de Proteção Ambiental Represa Bairro da Usina instituída pela Lei Estadual 5.280. A APA engloba uma faixa ao redor do reservatório e o objetivo de sua criação é a proteção da área de mananciais que ela representa para o abastecimento da cidade, bem como a paisagem dela resultante. Embora protegida por lei a região da APA e a área ao seu redor vêm passando por diversos impactos ambientais tais como uso e ocupação desordenada do solo, lixo deixado em lugares inapropriados inclusive no reservatório, má qualidade dos recursos hídricos, turismo realizado de forma predatória e até casos de caça de animais silvestres na região. Neste sentido é imprescindível que a comunidade inserida neste contexto possa ter a oportunidade de refletir sobre suas ações bem como pensar em propostas para minimizar os problemas. Desta forma ações de educação ambiental em áreas de proteção são fundamentais. Esta visão encontra-se em consonância com o objetivo geral da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades de Conservação que visa: [...] fortalecer e estimular a implementação de ações de comunicação e educação ambiental em Unidades de Conservação, Corredores Ecológicos, Mosaicos de UCs e Reservas da Biosfera, em seus entornos e zonas de amortecimento; promovendo a participação e o controle social nos processos de criação, implantação e gestão destes territórios e
  • 22. 5 assegurando o diálogo entre os diferentes sujeitos e instituições afetados e/ou envolvidos com a questão no país (BRASIL, 2010). É importante ressaltar também que desde junho de 2009 as APAs Piracicaba/Juqueri-Mirim Área II, Sistema Cantareira e Represa Bairro da Usina, por terem áreas de sobreposição e os mesmos atributos ambientais a serem protegidos, possuem um Conselho Gestor Unificado – Conselho Gestor das APAs Piracantareira. Este conselho possui, de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, caráter consultivo e é integrado paritariamente por entidades da administração pública estadual e municipal e entidades da sociedade civil organizada. Seu objetivo é a gestão participativa e integrada das APAs, bem como a implementação de políticas de proteção do meio ambiente (CONSELHO GESTOR DAS APAS PIRACANTAREIRA, 2013). Considerando o exposto é possível notar a relevância deste projeto para a instituição, alunos, para a comunidade e para a conservação dos mananciais do Bairro da Usina. Práticas de educação ambiental podem possibilitar a interligação destes três fatores e contribuir para a conservação do meio ambiente considerando os aspectos naturais, econômicos, sociais, culturais e históricos. Além disso, compreender a percepção ambiental dos atores que fazem parte realidade da APA Represa Bairro da Usina com certeza com colabora na compreensão das propostas existentes na localidade bem como na elaboração de novas ações. 2 PROBLEMAS DE PESQUISA Diante da realidade socioambiental presente na APA Represa Bairro da Usina e considerando a educação ambiental, entre outros fatores, como um processo que reconhece as diferentes percepções dos atores sociais e como um fator determinante na elaboração de propostas que minimizem ou eliminem impactos ambientais diversos, cabe questionar: Existem e como ocorrem as propostas de educação ambiental presentes na área de estudo? Em que pressupostos estas propostas estão baseadas? Qual é a percepção ambiental dos diferentes atores presentes na área e como isso influencia na relação destes com o meio em que vivem?
  • 23. 6 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral Levantar e analisar propostas de educação ambiental existentes na Área de Proteção Ambiental Represa Bairro da Usina no município de Atibaia –SP bem como a percepção ambiental dos diferentes atores sociais envolvidos neste processo. 3.2 Objetivos Específicos  Realizar pesquisa bibliográfica envolvendo temas pertinentes à proposta principal do projeto tais como: a caracterização da questão ambiental atual, os pressupostos de educação ambiental, o conceito de percepção ambiental, unidades de conservação, participação e gestão de recursos hídricos;  Caracterizar a realidade socioambiental presente na Área de Proteção Ambiental Represa Bairro da Usina e seu entorno;  Verificar quais instituições presentes na área de estudos apresentam propostas de educação ambiental e elaborar uma análise destas propostas;  Levantar e analisar a percepção ambiental dos atores sociais presentes na área de estudos. 4 METODOLOGIA A realização deste trabalho terá como base a pesquisa qualitativa, pois segundo Minayo (2008), esta responde a questões particulares, com um nível de realidade que não pode ou não deveria ser quantificado. A autora menciona ainda que a pesquisa qualitativa: [...] trabalha com o universo dos significados, dos motivos, das aspirações, das crenças, dos valores e das atitudes. Esse conjunto de fenômenos humanos é entendido aqui como parte da realidade social, pois o ser humano se distingue não só por agir, mas por pensar sobre o que faz e por interpretar suas ações dentro e a partir da realidade vivida e partilhada com seus semelhantes. O universo da produção humana que pode ser resumido no mundo das relações, das representações e da intencionalidade e é objeto da pesquisa qualitativa dificilmente pode ser traduzido em números e indicadores quantitativos (MINAYO, 2008, p. 21).
  • 24. 7 A autora divide o processo de trabalho científico com pesquisa qualitativa em três etapas que serão adotadas no desenvolvimento desta dissertação: fase exploratória que consiste no projeto de pesquisa e de todos os procedimentos necessários para preparar a entrada em campo tais como a pesquisa bibliográfica e documental; trabalho de campo no qual se leva para a prática empírica a construção teórica elaborada na primeira etapa; análise e tratamento do material empírico e documental, relacionada ao conjunto de procedimentos para valorizar, compreender, interpretar os dados empíricos e articulá-los com a teoria que fundamentou o projeto ou com outras leituras que surgiram de acordo com as necessidades surgidas no trabalho de campo (MINAYO, 2008). As três fases propostas pela autora e adotadas para este projeto colaborarão para a organização e direcionamento das pesquisas tanto teóricas quanto empíricas que, por sua vez, possibilitarão alcançar os objetivos propostos e responder os problemas de pesquisa apresentados. 5 CRONOGRAMA Atividades/Etapas MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Pesquisa Bibliográfica Caracterização da área de estudo Pesquisa de campo Análise e Interpretação dos dados Produção Científica/Relatório Final 6 REFERÊNCIAS BRASIL. Dispõe sobre a educação ambiental, Institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Lei nº 9795. Diário Oficial, Brasília, DF, 28 de abri. 1999. ______. Dispõe sobre a educação ambiental, Institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Lei nº 9795. Diário Oficial, Brasília, DF, 28 de abri. 1999.
  • 25. 8 ______. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades de Conservação (ENCEA). Brasília, dez. 2010. COIMBRA, J.A.A. Linguagem e percepção ambiental. In: PHILIPPI JUNIOR, A.; ROMÉRIO, M.A.; BRUNA, G.C. (Ed.). Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004. p. 525-570. CONSELHO GESTOR DAS APAS PIRACANTAREIRA. Disnponível em: < http://cgapapiracantareira.blogspot.com.br/>. Acesso em: 10 maio 2013. DIAS, G. F. Ecopercepção: Um resumo didático dos desafios socioambientais. São Paulo: Gaia, 2004. GRÜN, M. Ética e Educação Ambiental: A Conexão Necessária. São Paulo: Papirus, 1994. HOEFFEL, J.L.; FADINI, A.A.B. Percepção ambiental. In: FERRARO JUNIOR, L.A. Encontros e caminhos: formação de educadoras (ES) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, Departamento de Educação Ambiental, 2007. v. 2, p. 254-262. MINAYO, M.C. S. O desafio da pesquisa social. In: ______. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 9 – 29. REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 2002. SÃO PAULO. Lei Estadual nº 5.280, de 4 de setembro de 1986. Declara área de proteção ambiental a região que circunda a represa hidrelétrica do Bairro da Usina, no Município de Atibaia. São Paulo, 1986. SAUVÉ, L. Educação Ambiental Possibilidades e Limitações. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 317-322, maio/ago. 2005. TOZZONI-REIS, M. F. C. Educação Ambiental: referências teóricas no ensino superior. Interface: Comunicação, Educação, Saúde [on line], v. 5, n. 9, p. 33-50, ago.2001. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/icse/v5n9/03.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2012.
  • 26. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Contribuições da prática reflexiva para a formação inicial do professor de Matemática Prof.ª Ms. Keli Cristina Conti
  • 27. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br Contribuições da prática reflexiva para a formação inicial do professor de Matemática I – Autora: Prof.ª Ms.ª Keli Cristina Conti Curso envolvido: Licenciatura em Matemática Mini-currículo: Doutoranda do programa de pós-graduação da Faculdade de Educação da Unicamp e professora da FAAT desde 2009, atuando nos cursos de graduação em Pedagogia e Licenciatura em Matemática e nos cursos de Pós- graduação em Educação Infantil e Alfabetização e Metodologia do Ensino dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Publicou, entre outros materiais, dois trabalhos frutos de iniciação científica da FAAT: Pereira, R. F.; Conti, K. C. O Tratamento da Informação presente em livro didático de Matemática do 5.º ano do Ensino Fundamental. Momentum, Revista Técnico Científica das faculdades Atibaia/FAAT. Vol. 1 n. 9, 2011, p. 121-134. VASCONCELOS, R. M. ; CONTI, Keli Cristina . Elaborando jogos com alunos do 8.º ano do Ensino Fundamental e aprendendo Matemática. In: 12.º Congresso Nacional de Iniciação Científica - CONIC, 2012, São Paulo. 12.º Conic - Semesp. São Paulo: Semesp, 2012. p. 1-11.
  • 28. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br II- Introdução e problemática O que nos motivou para a realização dessa proposta foi o fato de que, muitos de nossos alunos do curso de Licenciatura em Matemática já tem uma aproximação grande com a sala de aula, seja via atividades de estágio, seja via ingresso como professor temporário na rede pública estadual e a Educação Matemática, atualmente, tem se dedicado a estudar a formação de professores, ressaltando a importância de projetos de pesquisa e a aproximação com a prática de sala de aula, desenvolvidos durante a formação inicial dos futuros professores, visando especificamente, segundo Souza e Garnica (2004) colaborar com a constituição de um pensamento sistemático, rigoroso, fundamentado e comprometido com as questões da Educação Matemática e da sala de aula. É na perspectiva dessas indicações que se inscreve esse trabalho. III- Objetivos e questão de investigação Este projeto de pesquisa objetiva analisar e interpretar práticas de formação e de atuação de futuros professores de Matemática de forma a compreender como se constitui o professor de Matemática, através da prática reflexiva de sala de aula. A pesquisa será realizada com licenciandos do 2.º ano do curso de Matemática que já atuam na sala de aula da Educação Básica buscando uma integração entre a universidade e as escola, consciente da importância da aproximação da escola básica, pesquisas e trabalhos da comunidade acadêmica, conscientes da importância do investimento em sustentabilidade social, de forma a intensificar a aproximação entre ambas e enriquecendo a qualidade da educação com um todo e, além disso, estudar e refletir sobre processos de formação inicial e professores analisando a forma como estes processos interferem em sua prática docente.
  • 29. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br Norteará os trabalhos a questão: Quais as contribuições da prática reflexiva sobre a sala de aula da Escola Básica para a formação inicial do professor de Matemática? IV - Métodos e Procedimentos Além de um estudo bibliográfico sobre metodologias voltadas ao ensino de Matemática identificando suas qualidades e seus limites, esta pesquisa será desenvolvida numa abordagem qualitativa descritiva/analítica, pois nos fundamentamos na relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, buscando além das manifestações imediatas para captar e desvelar o sentido das impressões imediatas. Sendo assim, fazemos a opção da abordagem qualitativa a fim de valorizar todos os dados qualitativos (descrição detalhada de situações, pessoas, interações, comportamentos, as falas dos alunos, atitudes, concepções, pensamentos, trechos de cadernos, livros didáticos e relatórios) como importantes e preciosos para assegurar o compromisso com a produção de conhecimento. Os instrumentos de registros de informações produzidas durante o desenvolvimento do projeto: Entrevistas com os licenciados do curso de matemática interessados: de acordo com os objetivos que queremos alcançar, constituindo uma primeira aproximação com os sujeitos e que oferece dados para a realização e direcionamento do trabalho docente; Aplicação de questionários em vários momentos: permitindo a coleta de informações, combinando perguntas abertas e perguntas fechadas, definindo, direcionando, (re)direcionando os rumos que são/serão seguidos;
  • 30. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br Registros de áudio, imagem e/ou vídeo das atividades desenvolvidas com os participantes do projeto o e nas salas de aula envolvidas; Registros de atividades realizadas por alunos das salas de aula envolvidas. V- Cronograma Atividade Jun 2013 Ago 2013 Set 2013 Out 2013 Nov 2013 Dez 2013 Fev 2014 Mar 2014 Abr 2014 Mai 2014 Jun 2014 Levantamento bibliográfico X X X Coleta de Dados (escolas) X X X X Participação em atividades complemen- tares X X X X X X X X Organização e análise dos dados X X X X Redação de relatório X X Produção de artigo X X X Preparação para apres. CONIC X
  • 31. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br VI- Resultados esperados • É almejada a prática de produções escritas pelos futuros professores, narrativas e memoriais de formação, pois acreditamos que esse exercício de escrita contribui significativamente na formação dos mesmos. • Haverá o incentivo de produção de artigos e relatos a serem compartilhados com a comunidade acadêmica. • VII- Levantamento bibliográfico inicial BOAVIDA, Ana Maria; PONTE, João Pedro. Investigação colaborativa: potencialidades e problemas. In: GTI (Org.). Reflectir e investigar sobre a prática profissional. Lisboa: APM, 2002. FIORENTINI, Dario. Pesquisar práticas colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In: BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loiola. Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. FIORENTINI, Dario. Quando acadêmicos da universidade e professores da escola básica constituem uma comunidade de prática reflexiva e investigativa. In: FIORENTINI, Dario; GRANDO, Regina Célia; MISKULIN, Rosana Giaretta Sguerra (Orgs.). Práticas de formação de pesquisas de professores que ensina matemática. Mercado de Letras, 2009. LORENZATO, S. O laboratório de Ensino de Matemática na formação de professores. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. (Coleção Formação de Professores) MENDES, I. A. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem. Ed. rev. E aum. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009.
  • 32. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br TOLEDO, Marília. TOLEDO, Mauro. Didática de matemática: como dois e dois: a construção da matemática. São Paulo: FTD, 1997. VII – Referências bibliográficas SOUZA, L. A. ; GARNICA, A. V. M. . Formação de professores de Matemática: um estudo sobre a influência da formação pedagógica prévia em um curso de Licenciatura. Ciência e Educação (UNESP. Impresso), Bauru, v. 10, n. 1, p. 23- 39, 2004.
  • 33. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA A importância do uso de jogos como recurso para ensinar Matemática a alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Prof.ª Ms. Keli Cristina Conti
  • 34. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br A importância do uso de jogos como recurso para ensinar Matemática a alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I – Autora: Prof.ª Ms.ª Keli Cristina Conti Curso de graduação envolvido: Pedagogia Curso de Pós-graduação envolvido: Educação Infantil e Alfabetização Mini-currículo: Doutoranda do programa de pós-graduação da Faculdade de Educação da Unicamp e professora da FAAT desde 2009, atuando nos cursos de graduação em Pedagogia e Licenciatura em Matemática e nos cursos de Pós- graduação em Educação Infantil e Alfabetização e Metodologia do Ensino dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Publicou, entre outros materiais, dois trabalhos frutos de iniciação científica da FAAT: Pereira, R. F.; Conti, K. C. O Tratamento da Informação presente em livro didático de Matemática do 5.º ano do Ensino Fundamental. Momentum, Revista Técnico Científica das faculdades Atibaia/FAAT. Vol. 1 n. 9, 2011, p. 121-134. VASCONCELOS, R. M. ; CONTI, Keli Cristina . Elaborando jogos com alunos do 8.º ano do Ensino Fundamental e aprendendo Matemática. In: 12.º Congresso Nacional de Iniciação Científica - CONIC, 2012, São Paulo. 12.º Conic - Semesp. São Paulo: Semesp, 2012. p. 1-11.
  • 35. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br II- Introdução e problemática A importância dos jogos no ensino de Matemática vem sendo discutida há algum tempo, sendo bastante incentivado o seu uso devido ao fato de que a criança realmente pode aprender Matemática brincando. A utilização do jogo educativo com fins pedagógicos lembra-nos da importância desses elementos para situações ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Contudo é necessário que o professor seja mediador durante o processo, por meio de intervenções que venham acrescentar as habilidades trabalhadas no aluno, durante o desenvolvimento do jogo, das dificuldades apresentada as possíveis soluções e torna-se nossa missão, num curso de formação, instrumentalizar os futuros professores e professores para uma boa prática nesse sentido. O que nos motivou para a realização dessa proposta foi o fato de que, muitos de nossos alunos do curso de Pedagogia, em especial os do 3.º ano ou de Pós Graduação em Educação Infantil e Alfabetização já tem uma aproximação grande com a sala de aula, seja via atividades de estágio, seja como professor e podemos tentar unir teoria e prática num contexto de aplicação de jogos com alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. III- Objetivos e questão de investigação Este projeto de pesquisa objetiva analisar e interpretar práticas de formação e de atuação de futuros professores e Professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental de Matemática no que diz respeito ao desenvolvimento, aplicação, mediação e reflexão sobre o uso de jogos em situações matemático- cognitivas dentro do ambiente escolar, fato que pode proporcionar ao aluno o desenvolvimento do raciocínio, a construção da noção de número, a capacidade de dedução (raciocínio lógico) e o desenvolvimento de instrumentos intelectuais para a futura compreensão das operações como adição, subtração, divisão e multiplicação, que serão vistas no Ensino Fundamental.
  • 36. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br A pesquisa envolverá licenciandos do 3.º ano do curso de Pedagogia que desenvolvem atividades de estágio nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e professores que já atuam na sala de aula da Educação Básica, em especial os em início de carreira, e seus alunos, buscando uma integração entre a universidade e as escola (em que realizam as atividades de estágio ou atuam como docentes), consciente da importância de se investir na sustentabilidade social, aproximando da escola básica pesquisas e trabalhos da comunidade acadêmica, de forma a intensificar a aproximação entre ambas e enriquecer a qualidade da educação com um todo. Norteará os trabalhos a questão: Qual a importância do uso de jogos para ensinar Matemática a alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental? IV - Métodos e Procedimentos Além de um estudo bibliográfico sobre metodologias voltadas ao uso de jogos como recurso para o ensino de Matemática, pretendemos desenvolver atividades junto aos alunos, identificando suas qualidades e seus limites, desenvolvendo uma pesquisa com abordagem qualitativa, a fim de valorizar os dados qualitativos (descrição detalhada de situações, pessoas, interações, comportamentos, as falas dos alunos, atitudes, concepções, pensamentos, trechos de cadernos, livros didáticos e relatórios) como importantes e preciosos para assegurar o compromisso com a produção de conhecimento. Depois da seleção de licenciandos do Curso de Pedagogia e do Curso de Pós-graduação em Educação Infantil e Alfabetização, com perfil para desenvolvimento das atividades junto a alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, os instrumentos de registros de informações produzidas durante o desenvolvimento do projeto serão:
  • 37. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br Registros de áudio, imagem e/ou vídeo das atividades desenvolvidas com os participantes do projeto o e nas salas de aula envolvidas; Registros de atividades realizadas por alunos das salas de aula envolvidas. V- Cronograma Atividade Jun 2013 Ago 2013 Set 2013 Out 2013 Nov 2013 Dez 2013 Levantamento bibliográfico X X X Coleta de Dados (escolas) X X Participação em atividades complementares X X X X X X Organização e análise dos dados X X Redação de relatório X Produção de artigo X X Preparação para apresentação em eventos da área X X VI- Resultados esperados • É almejada a prática de produções escritas pelos futuros professores e professores em narrativas pois acreditamos que esse exercício de escrita contribui significativamente na formação dos mesmos. • Haverá o incentivo de produção de artigos e relatos a serem compartilhados com a comunidade acadêmica. • Parcerias entre a FAAT e Escolas de Ensino Fundamental de Atibaia.
  • 38. INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ATIBAIENSE S/C LTDA FAAT – FACULDADES ATIBAIA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE ATIBAIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE ATIBAIA F A A T – F A C U L D A D E S A T I B A I A AV. NOVE DE JULHO, 288 - CENTRO - ATIBAIA - SP - CEP 12.940-580 – PABX (11) 4412-4140 e-mail: faat@faat.edu.br site: www.faat.edu.br VII- Levantamento bibliográfico inicial BORIN, Júlian. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. 6. ed. São Paulo: IME-USP, 1996. GRANDO, Regina Célia. O jogo e a Matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulus, 2004. Porto Alegre: Artmed, 2001. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. et al. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. São Paulo: Cortez Editora, 2009. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF. 1997. SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia. Jogos de matemática de 1º a 5º ano. Porto Alegre: Artmed, 2007. SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ingnês; CANDIDO, Patrícia. Cadernos do STAREPRAVO, Ana Ruth. Jogando com a matemática: números e operações. Curitiba: Aymará, 2009.
  • 39. 1 PROJETO DE PESQUISA PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FACULDADES ATIBAIA – FAAT – 2013 1- APRESENTAÇÃO. O presente projeto de pesquisa tem como título “A Sucessão legítima e a inseminação artificial”. Autor do projeto: Prof. Cristiano Pereira Moraes Garcia. Vinculação institucional do projeto: Curso de Direito das Faculdades Atibaia – FAAT. 2- INTRODUÇÃO O novo Código Civil, Lei Federal nº 10.406, de 10 janeiro de 2002, entrou em vigor no dia 11 de janeiro de 2003, trazendo diversas e profundas alterações na legislação civilística, em especial no direito de família e no direito sucessório. A nova legislação regulamenta as relações intrínsecas e extrínsecas da família, bem como a transferência do patrimônio para seus sucessores, quando do falecimento de uma pessoa. Os operadores do direito certamente encontrarão dificuldade em estabelecer a precisa e justa interpretação dos novos dispositivos. O anseio da sociedade brasileira em ter uma lei civil contemporânea já foi atendido, restando agora o anseio pela correta aplicação da nova lei.
  • 40. 2 3- JUSTIFICATIVA Há a necessidade do estudo acadêmico aprofundado sobre o novo sistema civil, levando-se em consideração a doutrina sobre o tema, bem como o realce das alterações implementadas comparativamente ao Código Civil brasileiro revogado, Lei Federal nº 3.071, de 01 de janeiro de 1916. Tal estudo teórico deverá estar acompanhado da mais recente jurisprudência sobre a matéria, com vistas à busca da justiça e da segurança jurídica. Percebemos, portanto, que este trabalho deve ser desenvolvido na academia de modo a influenciar posições doutrinarias, jurisprudenciais e, quiçá, apresentar propostas de lege ferenda. 4- REFERENCIAL TEÓRICO Na construção do projeto iremos fazer um levantamento e estudo da literatura pertinente ao assunto. Este referencial teórico deve alcançar a doutrina mais conservadora, além do exame dos novos doutrinadores de direito civil. Além do mais, iremos proceder à busca da legislação alienígena, estudando os Códigos Civis da Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Cuba, Itália, Portugal, França e Suíça. A doutrina de direito comparado também deverá ser consultada, até para a correta compreensão da legislação estrangeira e posterior comparação com nossa legislação brasileira. Deveremos buscar, tanto na doutrina pátria como na estrangeira, todo o desenvolvimento histórico da lei civil em vigor.
  • 41. 3 A pesquisa irá compreender a leitura de livros, artigos, periódicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado, além de qualquer outro trabalho sobre o assunto. 5- OBJETIVOS A pesquisa visa identificar qual a atual interpretação do novo Código Civil que está sendo apresentada pela doutrina e pela jurisprudência. Pretendemos destacar os posicionamentos pacíficos e divergentes. As divergências entre os intérpretes deverão ser realçadas, com a apresentação da nossa posição sobre a melhor exegese. Finalmente, desejamos apontar, de forma crítica, nossa concordância ou discordância relativamente à interpretação do novo estatuto civil por parte dos tribunais brasileiros. 6- MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA A pesquisa deverá compreender o levantamento de toda a legislação sobre o tema. Em seguida, buscaremos identificar e examinar os livros nacionais e estrangeiros, procedendo ao fichamento de todos. Pesquisaremos nas bibliotecas jurídicas e na internet material pertinente ao trabalho. Igualmente necessária a pesquisa nos tribunais das decisões acerca do direito de família e do direito sucessório, em especial nos tribunais paulistas, no Superior Tribunal de Justiça, no Supremo Tribunal Federal, bem como nos tribunais de outros estados.
  • 42. 4 7 – AUXILIARES NA PESQUISA. A pesquisa deverá conter 2 (dois) alunos como auxiliares, propiciando melhor levantamento e pesquisa de material. 8- BIBLIOGRAFIA E FONTES ALEMANHA. Código Civil Alemão. Traduzido por Souza Diniz. Rio de Janeiro: Record, 1960. (Biblioteca de Legislação Estrangeira). ALMEIDA, José Luiz Gavião de Almeida. Código Civil Comentado. Coord. Álvaro Villaça Azevedo, São Paulo: Atlas, 2003. vol. XVIII. ALTAVILA, Jayme de. Origem do Direito dos Povos. 5ª. ed. São Paulo: Ícone, 1989. ALVES, José Carlos Moreira. Direito Romano. 11ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1999. vols. 1 e 2. AMORIM, Sebastião Luiz. Código Civil Comentado. Coord. Álvaro Villaça Azevedo, São Paulo: Atlas, 2004. vol. XIX. AMORIM, Sebastião Luiz; OLIVEIRA, Euclides de. Inventários e Partilhas. 17ª. ed. São Paulo: LEUD, 2004. _______. Separação e Divórcio. 6ª. ed. São Paulo: LEUD, 2001. ARGENTINA. Código Civil de La Republica Argentina. Buenos Aires: Zavalia, 1995. ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito Civil: Sucessões. 5ª. ed. Coimbra: Coimbra Editora, 2000. AZEVEDO, Álvaro Villaça. Comentários ao Código Civil. Coord. António Junqueira de Azevedo, São Paulo: Saraiva, 2003. vol. 19. _______. União Estável – Jurisprudência, Evolução Legislativa e Novo Código Civil. In: Questões de Direito Civil e o Novo Código. Ministério Público do Estado de São Paulo. São Paulo: Imprensa Oficial, 2004. _______. O Novo Código Civil Brasileiro: Tramitação; Função Social do Contrato; Boa-fé Objetiva; Teoria da Imprevisão e, em
  • 43. 5 especial, Onerosidade Excessiva (laesio enormis). In: ALVIM, Arruda; CÉSAR, Joaquim Portes de Cerqueira; ROSAS, Roberto (Coords.). Aspectos Controvertidos do Novo Código Civil. São Paulo: RT, 2003. BARBERO, Domenico. Derecho Privado: Derechos de La Personalidade, Derecho de Família, Derechos Reales. Trad. Santiago Sentis Melendo. Buenos Aires: Europa-America, 1967. BARBOSA, Licínio. O Novo Código Civil: Principais Alterações. Goiânia: Século XXI, 2002. BARROS, Sérgio Rezende de. Direitos Humanos: Paradoxo da Civilização. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 13ª. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. BENASSE, Marcos Antônio. Algumas Questões Polêmicas do Novo Código Civil Brasileiro. 2ª. ed., Campinas: Bookseller, 2004. BITTENCOURT, Edgard de Moura. Concubinato. 2ª. ed. São Paulo: LEUD, 1980. BOSSERT, Gustavo A. Regimen Jurídico Del Concubinato. Buenos Aires: Editorial Astrea, 1982. CAHALI, Francisco José; HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes. Curso Avançado de Direito Civil: Direito das Sucessões. Coord. Everaldo Cambler, 2ª. ed. São Paulo: RT, 2003. vol. 6. CAHALI, Francisco José. Família e Sucessões no Código Civil de 2002: Acórdãos, Sentença, Pareceres e Normas Administrativas. São Paulo: RT, 2004. _______. União Estável e Alimentos entre Companheiros. São Paulo: Saraiva, 1996. CAHALI, Yussef Said. Dos Alimentos. 4ª. ed. São Paulo: RT, 2002. _______. Divórcio de Separação. 10ª. ed. São Paulo: RT, 2002. CAMPOS, Antonio Macedo de. Manual dos Inventários e Partilhas. São Paulo: Sugestões Literárias, 1976. CARVALHO NETO, Inácio de; FUGIE, Érika Harumi. Novo Código Civil Comparado e Comentado: Direito das Sucessões. 2ª. ed. Curitiba: Juruá, 2000. CHILE. Código Civil. Santiago: Editorial Jurídica de Chile, 1999. CHINELATO E ALMEIDA, Silmara J. A. Tutela Civil do Nascituro. São Paulo: Saraiva, 2000.
  • 44. 6 COMEL, Wilson J. Cônjuge Sobrevivente, Herdeiro Concorrente. Revista dos Tribunais. São Paulo: RT, vol. 820/50. COSTA, Dilvanir José da. Sistema de Direito Civil à Luz do Novo Código. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. _______. Inovações Principais do Novo Código Civil. Revista dos Tribunais. São Paulo: RT, vol. 796/39. CUBA. Código Civil. La Habana: Editorial de Ciências Sociales, 1990. CZAJKOWSKI, Rainer. União Livre: à Luz das Leis 8.971/94 e 9.278/96. Curitiba: Juruá, 1997. DAL COL, Helder Martinez. A União Estável Perante o Novo Código Civil. Revista dos Tribunais. São Paulo: RT, vol. 818/11. DANELUZZI, Maria Helena Marques Braceiro. Sucessão do Cônjuge Sobrevivente no Código Civil. Tese de Doutorado. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2003. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões. 16ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. vol. 6. _______. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Família. 17ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. vol. 5. _______. Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro Interpretada. 10ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. _______. Comentários ao Código Civil. Coord. António Junqueira de Azevedo, São Paulo: Saraiva, 2003. vol. 22. _______. Código Civil Anotado. 8ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Curso Moderno de Direito Civil: Direito das Sucessões. 1ª. ed. São Paulo: Nelpa, 2004. vol. 6. ENGELS, Friedrich. A Origem da Família da Propriedade Privada e do Estado. Trad. Leandro Konder. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974. FACHIN, Luiz Edson; RUZIK, Carlos Eduardo Pianovski. Código Civil Comentado. São Paulo: Atlas, 2003. vol. XV. _______. O Novo Código Civil e as Mudanças Sociais no Direito de Família. In: ALVIM, Arruda; CÉSAR, Joaquim Portes de Cerqueira; ROSAS, Roberto (Coords.). Aspectos Controvertidos do Novo Código Civil. São Paulo: RT, 2003. FACHIN, Rosana. Do Parentesco e da Filiação. In: PEREIRA, Rodrigo da Cunha; DIAS, Maria Berenica (Coords.). Direito de Família e o Novo Código Civil. 3ª. ed. Belo Horizonte: Del Rey/IBDFam, 2003.
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  • 46. 8 GONÇALVES, Luís da Cunha. Tratado de Direito Civil. In: Comentário ao Código Civil Português. 2ª. ed. São Paulo: Max Limonad, 1968. GONDIM, Regina Bottentuit. Invalidade do Testamento. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. GOZZO, Débora. Comentários ao Código Civil Brasileiro. Coords. Arruda Alvim e Thereza Alvim, Rio de Janeiro: Forense, 2004. vol. XVI. _______. Apontamentos Sobre o Patrimônio no Casamento e na União Estável. In: ALVIM, Arruda; CÉSAR, Joaquim Portes de Cerqueira; ROSAS, Roberto (Coords.). Aspectos Controvertidos do Novo Código Civil. São Paulo: RT, 2003. GUIMARÃES, Jackson Rocha. O novo Código Civil e o Direito das Coisas. Revista dos Tribunais. São Paulo: RT, vol. 798/51. GUIMARÃES, Luiz Paulo Cotrim. Negócio Jurídico sem Outorga do Cônjuge ou Convivente. São Paulo: RT, 2004. HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes. Comentários ao Código Civil. Cood. Antonio Junqueira de Azevedo, São Paulo: Saraiva, 2003. vol. 20. _______. Direito das Sucessões Brasileiro – Disposições Gerais e Sucessão Legítima. Revista dos Tribunais. São Paulo: RT, vol. 808/20. _______. Casamento e Regime de Bens. In: ALVIM, Arruda; CÉSAR, Joaquim Portes de Cerqueira; ROSAS, Roberto (Coords.). Aspectos Controvertidos do Novo Código Civil. São Paulo: RT, 2003. ITÁLIA. Código Civil Italiano. Traduzido por Souza Diniz. Rio de Janeiro: Record, 1961. (Biblioteca de Legislação Estrangeira). KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 6ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1985. LEITE, Eduardo de Oliveira. Comentários ao Novo Código Civil: Do Direito das Sucessões. Coord. Sálvio de Figueiredo Teixeira, vol. XXI, 3ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 6ª. ed. São Paulo: Método, 2003. LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil. 3ª. ed. São Paulo: RT, 2004. LÔBO, Paulo Luiz Netto. Código Civil Comentado. Coord. Álvaro Villaça Azevedo, São Paulo: Atlas, 2003. vol. XVI.
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  • 49. 11 PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da Argumentação. 1ª. ed. 3ª. tir., São Paulo: Martins Fontes, 1999. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Direito das Sucessões. 15ª. ed. Atual. Carlos Roberto Barbosa Moreira, Rio de Janeiro: Forense, 2004. vol. VI. PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Da União Estável. In: PEREIRA, Rodrigo da Cunha; DIAS, Maria Berenica (Coords.). Direito de Família e o Novo Código Civil. 3ª. ed. Belo Horizonte: Del Rey/IBDFam, 2003. PEREIRA, Sérgio Gischkow. O Direito de Família e o Novo Código Civil: Principais Alterações. Revista dos Tribunais. São Paulo: RT, v. 804/43. PESSOA, Cláudia Grieco Tabosa. Efeitos Patrimoniais do Concubinato. São Paulo: Saraiva, 1997. PICAZO, Luis Díez; GULLÓN, Antonio. Sistema de Derecho Civil. 6ª. ed. Madrid: Tecnos, 1995. vol. IV. PITÃO, Fraca. Uniões de Facto e Economia Comum. Coimbra: Almedina, 2002. PLANIOL, Marcel. Traité Élémentaire de Droit Civil. 6ª. ed. Paris: Librairie Générale de Droit e Jurisprudence, 1913. vol. 3. PORTUGAL. Código Civil Português. Coimbra: Almedina, 1998. REALE, Miguel. Estudos Preliminares do Código Civil. São Paulo: RT, 2003. RODRIGUES, SILVIO. Direito Civil: Direito das Sucessões., 25ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. vol. 7. _______. Direito Civil: Direito de Família. 28ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. vol. 6. _______. Comentários ao Código Civil. Coord. António Junqueira de Azevedo, São Paulo: Saraiva, 2003. vol. 17. ROQUE, Sebastião José. Direito de Família. São Paulo: Ícone, 1994. RUGGIERO, Roberto de. Instituições de Direito Civil. 3ª. ed. Trad. Ary dos Santos. São Paulo: Saraiva, 1972. vol. 2. SAIANI, José Samurai. Sucessão Legítima do Companheiro no Novo Código Civil. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2003. SANTOS, Elaine Cristina Martins. A União Estável à Luz do Novo Código Civil. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2003.
  • 50. 12 SANTOS, João Manuel Carvalho. Código Civil Brasileiro Interpretado. São Paulo: Freitas Bastos, 1945. vol. 22. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª. ed. 3ª. Tir., São Paulo: Cortez, 2004. SIDOU, J. M. Othon. Sobre o Novo Código Civil. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. _______. Pertinências e Impertinências no Novo Código Civil. In: ALVIM, Arruda; CÉSAR, Joaquim Portes de Cerqueira; ROSAS, Roberto (Coords.). Aspectos Controvertidos do Novo Código Civil. São Paulo: RT, 2003. SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. Atual. Nagib Slaibi Filho e Geraldo Magela Alves. 13ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 10ª. ed. São Paulo: Malheiros, 1995. SIQUEIRA, Ana Luisa Porto Borges de. A Sucessão do Cônjuge no Novo Código Civil. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2003. SOARES, Orlando. União Estável. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. SOUSA, Ana Maria Viola de. Reflexões Pontuais Sobre Regime de Bens no Novo Código Civil. Tese de Doutorado. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2003. SOUZA, Orlando de. Inventário e Partilha. 9ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1978. SOUZA, Paulo do Amaral. Direito de Família e das Sucessões Face ao Novo Código Civil. In: Questões de Direito Civil e o Novo Código: Ministério Público do Estado de São Paulo. São Paulo: Imprensa Oficial, 2004. SUIÇA. Código Civil Suíço e Código Federal Suíço das Obrigações. Traduzido por Souza Diniz. Rio de Janeiro: Record, 1961. (Biblioteca de Legislação Estrangeira). TRABUCCHI, Alberto. Istituzioni di Diritto Civilli. Padova: Cedam, 1999. TRABUCCHI, Pietro. Istituzioni di Diritto Privado. 11ª. ed. Milano: Giuffrè, 1996. VARJÃO, Luiz Augusto Gomes. União Estável: Necessidade de Definição dos Requisitos e Efeitos. Tese de Doutorado. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1998.
  • 51. 13 VASCONCELOS, Rita de Cássia Corrêa de. Tutela de Urgência nas Uniões Estáveis. Curitiba: Juruá, 2000. VELOSO, Zeno. Código Civil Comentado. Coord. Álvaro Villaça Azevedo, São Paulo: Atlas, 2003. vol. XVII. _______. Comentários ao Código Civil. Coord. Antônio Junqueira de Azevedo, São Paulo: Saraiva, 2003. vol. 21. _______. Do Direito Sucessório dos Companheiros. In: PEREIRA, Rodrigo da Cunha; DIAS, Maria Berenica (Coords.). Direito de Família e o Novo Código Civil. 3ª. ed. Belo Horizonte: Del Rey/IBDFam, 2003. _______. Revista Brasileira de Direito de Família. Porto Alegre: Síntese, 2003. vol. 17. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito das Sucessões. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 2003. vol. VII. _______. Direito Civil: Direito de Família. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 2003. vol. VI. VIANA, Marco Aurélio S. Da União Estável. São Paulo: Saraiva, 1999. VIEGAS, João Francisco Moreira. Direito Patrimonial Conjugal. In: Questões de Direito Civil e o Novo Código: Ministério Público do Estado de São Paulo. São Paulo: Imprensa Oficial, 2004. VITTA, Heraldo Garcia. Considerações ao Novo Código Civil. Revista dos Tribunais. São Paulo: RT, vol. 811/11. WALD, Arnaldo. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões. 12ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. _______. O Novo Direito de Família. 13ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. ZANNONI, Eduardo. Derecho Civil: Derecho de Lãs Sucesiones. 4ª. ed. Buenos Aires: Astrea, 2001. Atibaia, 05 de março de 2013. Cristiano Pereira Moraes Garcia Professor de Direito Civil e Processual Civil
  • 52. 1 ALTERAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS E QUALIDADE DE VIDA NA APA CANTAREIRA: UM ESTUDO NO MUNICÍPIO DE ATIBAIA/SP João Luiz de Moraes Hoeffel (NES/FAAT) Maria Cristiane Nali (FAAT) Sonia Regina da Cal Seixas (NEPAM/UNICAMP) Abril 2013
  • 53. 2 SUMÁRIO p. 1. Apa Cantareira: Qualidade de vida e Conservação Socioambiental num cenário em transformação 3 2. Transformações socioambientais e subjetividade em Atibaia/SP 5 2.1. Um olhar sobre o cotidiano dos moradores: a subjetividade como foco de análise 5 2.2 Um resgate sobre o conceito da subjetividade na pesquisa social 6 3. Objetivos gerais e específicos 9 3.1. Objetivos gerais 9 3.2. Objetivos específicos 10 4. Procedimentos Metodológicos 10 5. Cronograma de Atividades 11 6. Bibliografia 11
  • 54. 3 ALTERAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS E QUALIDADE DE VIDA NA APA CANTAREIRA: UM ESTUDO NO MUNICÍPIO DE ATIBAIA/SP RESUMO O objetivo geral desta pesquisa é analisar a qualidade de vida dos moradores de dois bairros, um rural – Bairro da Boa Vista, e outro urbano – Bairro Caetetuba, localizados no município de Atibaia, pertencentes a APA do Sistema Cantareira, Estado de São Paulo, tendo como referência às transformações socioambientais ocorridas e as diferentes maneiras que seus moradores têm encontrado para lidar com as mesmas em seu cotidiano. A partir do referencial de outras pesquisas realizadas, supõe-se que os moradores podem estar apresentando intenso sofrimento psíquico, no caso específico, depressão, como uma forma de lidar com as transformações socioambientais presentes em seu cotidiano, que tornou suas vidas extremamente complexas. Para tanto serão averiguadas as condições objetivas de vida e as alterações socioambientais em curso procurando analisar a relação existente essas duas premissas. PALAVRAS CHAVE: qualidade de vida; APA Cantareira; subjetividade; transformações socioambientais; degradação ambiental. 1. APA Cantareira: Qualidade de Vida e Conservação Socioambiental num cenário em transformação. A Área de Proteção Ambiental do Sistema Cantareira – APA do Sistema Cantareira, composta pelos Reservatórios: Jaguary/Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro, é compreendida por sete municípios do interior paulista: Atibaia, Bragança Paulista, Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista, Piracaia e Vargem. Parte desta APA está sobreposta a APA Piracicaba/Juqueri-Mirim – Área II (HOEFFEL, 2005, 2006a e 2006 b; HOEFFEL, FADINI, SEIXAS, 2010). Essa região sofreu grandes transformações socio- ambientais a partir do período da construção do Sistema Cantareira iniciada no ano de 1965, e da duplicação da Rodovia Fernão Dias realizada em 1998. Figura 1: APAs Piracicaba e do Sistema Cantareira
  • 55. 4 Os objetivos de criação desta unidade de conservação relacionam-se com a manutenção e melhoria da qualidade da água, especialmente nos municípios do entorno dos reservatórios do Sistema Cantareira, que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo (SÃO PAULO, 2000), e regulam o fluxo de água para a Região Metropolitana de Campinas (CBH-PCJ, 2003). Estas APAs ainda não foram regulamentadas, o que tem determinado conflitos e confrontos, entre os diversos atores sociais presentes na região, pelo direito do uso da água e do solo. A APA do Sistema Cantareira apresenta uma problemática ambiental singular, centrada na conservação de recursos hídricos, possui áreas de nascentes e pontos de captação de importância regional e, apesar de sua proximidade com a Região Metropolitana de São Paulo, ainda encontram-se remanescentes significativos de Mata Atlântica. Esta situação, associada à sua beleza natural, faz com que ela se torne alvo de empreendimentos imobiliários os mais diversos consolidando um processo crescente de ocupação do solo e uso turístico desordenado (HOEFFEL, 2006 a e b; HOEFFEL; FADINI; SEIXAS, 2010). O acesso facilitado a esta região através das Rodovias D. Pedro I e Fernão Dias vem determinando um processo de expansão industrial e urbana e um incremento turístico, o que tem aumentado os impactos sócio-ambientais e culturais regionais. Esta realidade tem exigido a elaboração e implantação de estudos, projetos e planos de ação que possibilitem uma gestão sustentável dos recursos naturais tanto na área de cabeceira como para a Bacia do Rio Piracicaba na sua totalidade (VARGAS, 1997; HOGAN et al., 1997; SÃO PAULO, 1998b; CBH-PCJ, 2003). Outro aspecto importante é que 70% das nascentes da Bacia do Rio Piracicaba encontram-se localizadas no Estado de Minas Gerais, nos municípios de Camanducaia, Extrema, Toledo e Itapeva, os quais vêm sofrendo um acelerado processo de transformação com impactos ambientais diversos que também podem comprometer os recursos hídricos regionais. Estas preocupações levaram o governo do Estado de São Paulo a designar a região como Área de Proteção Ambiental. Apesar de tal medida ser altamente justificável do ponto de vista da conservação, significa também para as comunidades locais restrições econômicas importantes em relação ao uso da terra e de práticas agrícolas. Ao mesmo tempo existe nesta área a formulação de propostas que visam o uso sustentável dos recursos naturais regionais, como por exemplo, a criação de unidades de conservação de uso restrito, atividades de turismo ambiental e implantação de práticas
  • 56. 5 agrícolas diversificadas, propostas pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e por Organizações Não Governamentais locais (SÃO PAULO, 1998a). As dificuldades econômicas vividas pela população regional representam uma séria ameaça para a conservação das áreas de mata e para a água. Diversos proprietários rurais, seguindo uma tendência histórica iniciada com a construção dos Reservatórios do Sistema Cantareira, têm vendido suas propriedades para especuladores imobiliários e turistas de fim-de-semana, o que tem causado um aumento considerável dos danos ambientais (HOEFFEL & VIANA, 1996; RODRIGUES, 1999). Este conflito pode ser claramente evidenciado nas atuais propostas de uso para o Sistema Cantareira, em especial no entorno dos reservatórios. Apesar das restrições impostas pela legislação ambiental vigente e por compor as APA’s do Sistema Cantareira e Piracicaba, usos econômicos diversos, muitas vezes inadequados para a área, vêm sendo sugeridos e implantados gerando impactos socioambientais e culturais (HOEFFEL, 2006 a e b). Neste sentido insere-se o município de Atibaia que tem passado por intensas transformações socioambientais tanto em função do processo de expansão urbana e turística, como em função das atuais alterações climáticas, que precisam ser adequadamente analisados, incluindo-se neste quadro a maneira como a população local tem lidado com estas mudanças (HOEFFEL, 2009; 2010). 2. Transformações Socioambientais e Subjetividade em Atibaia/SP. 2.1 Um olhar sobre o cotidiano dos moradores: a subjetividade como foco de análise Para compreendermos de forma mais intensa, a abordagem que aqui se pretende, é interessante um resgate ao próprio conceito de qualidade de vida e sua relação com a subjetividade enquanto abordagem analítica. O conceito de qualidade tem sido observado através de muitas maneiras, e pode contribuir para uma compreensão maior de situações e locais onde são evidentes transformações sócio-ambientais, não só do ponto de vista ambiental, mas também social, cultural e político. Essas transformações consideradas a partir dessas quatro categorias analíticas são expressas através das condições de moradia, das estratégias se sobrevivência, das possibilidades de trabalho, de acesso a bens básicos de existência, como saneamento ambiental, acesso a serviços como educação e saúde, religiosidade e formas de relacionamento com a natureza. E do estabelecimento de relações sociais e
  • 57. 6 afetivas, primordiais para a manutenção ou instauração de uma qualidade de vida satisfatoriamente possível para os moradores. Assim, uma maneira de analisar a qualidade de vida pode ser feita através de uma abordagem vinculada na estruturação de 3 eixos básicos de análise, a saber: o primeiro pode se dar através da satisfação e o acesso a bens básicos como educação, transporte, alimentação, saneamento ambientalmente adequado, serviço de saúde, etc, e a qualidade do acesso a esses bens, como sistemas de educação e saúde eficientes e que atinjam seus objetivos; sistemas de transportes coletivos satisfatórios; alimentação e salários condizentes com as necessidades do indivíduo e de sua família. O segundo eixo pode ser analisado através do acesso aos bens fundamentais para complementação da vida dos indivíduos como cultura, lazer, relações afetivas e sexuais plenas; relações familiares fundamentais; relações com natureza; relações plenas com o trabalho; e um terceiro, aqui denominado de bens ético-políticos por compreender o acesso às informações que dizem respeito à vida do cidadão, colocadas de forma clara e objetiva, a participação política e o envolvimento nas causas coletivas; participação na gestão local da vida citadina e a cidadania (BARBOSA, 1998). Desta forma, a observação e a interação dos pesquisadores com o cotidiano dos moradores se colocam como fundamental para a captação da vivência dos mesmos com a sua realidade. 2.2 Um resgate sobre o conceito da subjetividade na pesquisa social O investimento teórico-metodológico que tem sido realizado para analisar sociedades complexas tem permitido um acúmulo significativo de elementos que possibilitam a compreensão das mesmas, a partir das transformações socioambientais mais significativas e a realidade cotidiana dos sujeitos. Essa articulação tem sido observada através do estudo da subjetividade no contexto social contemporâneo, e tem permitido considerar que a subjetividade, pode ser entendida enquanto expressão criativa ou enquanto sintoma, e, conseqüentemente historicamente produzida através de uma relação profunda e dialética entre sociedade e natureza. A maneira com que se tem feito essa análise tem ocorrido através da observação da expressão difusa de sintomas manifestos no corpo dos sujeitos, que se identificam através do sentir-se doente, e da incapacidade de evidenciar suas necessidades e sofrimentos, permitindo supor enfim, a ausência de expressão verbal das questões fundamentais do existir social e sua manifestação através de sintomas e signos corpóreos (BARBOSA, 1990 e 1996). Aliado a esse aspecto, a outra abordagem que vem sendo