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Metodismo:
SeuMétodo e
Missão
J.T.Peck, D.D.

Tradução: Izilda Bella

O método de um sistema eclesiástico é tão importante
para sua interpretação própria como o método de uma escola de
filosofia. Que a questão seja, então, Como o Metodismo
alcançou sua presente posição na doutrina, governo religioso,
como um sistema missionário experimental, uma força
educadora, e um poder administrativo? Qual tem sido e deve
ser seu método de obter a verdade, sabedoria e eficiência?
Para responder seguramente, alguns poucos fatos
condutivos devem ser cuidadosamente considerados. Nós
primeiro pedimos atenção para o fato de que a fé religiosa da
humanidade não é, primeiro e principalmente, uma convicção
lógica, e o método do Metodismo aceita este fato. Nosso povo
não alcança a doutrina da depravação [total corrupção, devido
ao pecado original], por exemplo, primeiro através da
argumentação. Eles têm sentido a presença de um Espírito
perscrutador e revelador. Revelações surpreendentes têm sido
feitas às consciências individuais, e cada pecador tem se
encontrado clamando: “Ó, que desprezível eu sou. Meu
coração é enganoso, acima de todas as coisas, e
desesperadamente mau”. De igual forma, e não através de um
processo escolástico, a justificação pela fé toma seu lugar em
nosso sistema teológico.
Existe, primeiro, uma dolorosa convicção do pecado,
então, uma visão de Cristo – não do Cristo dos livros, mas o
Cristo da inspiração – Cristo ressuscitando, expandindo-se,
mais forte, a cada momento, por fim, poderoso para libertar, e a
confiança nele triunfa sobre o tímido, e a culpa consciente, e,
assim, a fé em um Cristo divino-humano traz justificação e paz
com Deus. Dali em diante, a adoção é assunto de consciência
iluminada. Sua evidência não é a máxima de um sacerdote, mas
“o testemunho do Espírito”. Agora vem as convicções
veementes da depravação interior, os anseios pela pureza, a
manifestação do mérito ilimitado no sangue de Jesus, e a fé que
traz o poder limpador na alma, e o testemunho do amor
perfeito. Como seu grande fundador, os Metodistas aceitam a
doutrina da santidade, não primeiro como uma parte da
divindade sistemática, mas como o grande fato experimental.
Assim, também, as doutrinas da possibilidade da
apostasia final, do dever do aperfeiçoamento perpétuo, das
grandes verdades da consciência ininterrupta e imortalidade da
alma, da ressurreição do corpo, do julgamento geral, da
felicidade sem fim, do justo, e da punição eterna do
impenitente definitivo, tomam seus lugares, na fé do
Metodismo, não, primeiro, como elementos de um sistema
dogmático, mas como outras verdades bíblicas, como grandes
convicções religiosas, para ser totalmente examinado e testado,
pelo apelo lógico para o único padrão inspirado.
Desta forma, através do que pode ser denominado, em
algum sentido mais forte, de inspiração, escrutinada pela lógica
mais severa, a Igreja Metodista tem recebido o mais claro, mais
bem definido, e menos mutável sistema de teologia conhecido
na história das doutrinas. Esta é nossa primeira indicação da lei
geral do método pelo qual nós estamos buscando.

Em procurar mais além esta averiguação, vamos
novamente aos fatos. Na luz que Deus derramou na mente de
Wesley, ele viu o estado caído da Igreja e o risco das almas. Ele
sentiu-se “interiormente movido”, para sair e tentar salvá-los.
Quando com seus irmãos, ele se encontrou em uma chama de
despertar religioso, e foi chamado para explicar, sua resposta
foi: “Deus nos confiou para levantar um povo santo”. Neste
meio tempo, certos homens leigos apareceram dentre o povo,
como João Batista, no deserto, anunciando uma mensagem do
céu, e com lágrimas e poder esmagador implorou aos homens
para “fugirem da ira vindoura”.
Wesley estava surpreso, Mas se a “pregação” desses
homens simples, não ordenados, não foi “com palavras
sedutoras da sabedoria humana”, ela foi certamente, “em
demonstração do Espírito e do poder”. Prontamente, a lógica
inspirada de sua mãe imponente, dotada espiritualmente, veio
em ajuda dele, e ele disse: “Vá e pregue, porque o Espírito
Santo o ordena. Quem sou eu para que possa resistir a
Deus?”. Acredite no sacerdócio essencial da laicidade, e a
autoridade suprema de um divino chamado para pregar o
Evangelho, é, portanto, o próprio Metodismo primitivo. Se,
então, for requerido por que tantos homens leigos simples se
tornaram poderosos metodistas, a resposta é: Para nós, pregar
não é uma profissão, mas uma vocação. Como na Igreja
apostólica primitiva, “não muitos homens sábios, segundo a
carne, não muitos poderosos, não muitos nobres, são
chamados: mas Deus tem escolhido as coisas tolas do mundo
para confundirem o sábio; e Deus tem escolhido as coisas
fracas do mundo, para confundirem as coisas poderosas, para
que nenhuma carne possa se vangloriar em sua presença”.
Desde a primeira declaração divina para a alma que traz
o notável: “ai de mim, se eu não pregar o Evangelho”, através
de todos os graus de ofício sagrado, “movido pelo Espírito
Santo”, fornece expressão para a verdade mais profunda na
constituição de nosso ministério santo. Isto somente explica
completamente o fato notável na história do púlpito Metodista.
O método lógico evidentemente seria, primeiro, aprender a
pregar, e, então, pregar. Nós pregamos primeiro, e aprendemos
a pregar depois. Isto explica também nossa grande itinerância.
No método lógico, ministros seriam chamados pela
congregação a um salário estipulado. Mas nós temos ouvido,
através de nossas almas em suas próprias profundidades, o
chamado do Mestre. “Vá e pregue o Evangelho a toda a
criatura no mundo todo. Aquele que crê e é batizado, será
salvo; mas aquele que não crê, será condenado”: e nós temos
lido,”pregue”, sem preocupação com salários, linhas paroquiais
do chamado religioso, e formas prescritivas, para salvar, se
possível, para alguns desses milhões que se apressam para o
inferno. Sob tais inspirações, nosso ministério se levantou, e,
em conseqüência, cada pregador Metodista verdadeiro é um
missionário designado para o céu; e a apostólica proclamação
de Wesley, o grande pregador, dotado espiritualmente, “O
mundo é minha paróquia”, tornou-se de imediato luminosa e
profética.
As questões da ordem lógica religiosa seguem a
inspiração prontamente, e a razão sobrenaturalmente iluminada
tem extraordinária clareza e poder. Foi sentido que a
autoridade veio de Wesley, homens eram movidos a se
submeterem a ela, e o argumento a declarou razoável.
Cuidadosamente escrutinando e racionalmente aceitando as
indicações da Providência, a lógica, em seu lugar apropriado,

forneceu a posição, que provou ser histórica, para a
“Conferência”, as “Minutas”, e o “Decreto de Assentamento”,
e ordenou uma sucessão confiável. O encontro de classe foi
uma inspiração, e a lógica veio em socorro sustentar, estender,
e perpetuá-la. A festa do amor foi um reconhecimento
histórico. Assim, também, era uma forma Episcopal da
ordenação e governo religioso presbiterial. Os Superintendentes
Gerais; Presbíteros Presidindo, as Conferências Trimestrais,
Anuais e Gerais, chegou no tempo devido para suas respectivas
posições, as “Minutas” de Conferência cresceram e mudaram
na forma de uma “Disciplina” compacta e compreensiva, toda
impregnada por uma vida vigorosa, e incluindo uma extensão e
perfeição do poder prático orgânico, que não poderia, em
nenhuma circunstância, ser produto da mera razão humana, e,
ainda assim, responder prontamente aos mais severos testes
lógicos.
Assim, um sistema do governo da Igreja surge diante de
nós mais evidentemente vitalizado pela inspiração, e sustentado
pela lógica; e precisamente desta forma, os Metodistas têm se
tornado os maiores organizadores no mundo. Esta é uma
indicação adicional de uma lei geral.
Nós estamos agora preparados para examinar os êxitos
sem precedente do Metodismo. Grandes números, em si
mesmos, provam nada bom ou valoroso. Mas poderia ser
considerado que as vastas multidões do Metodismo têm se
reunido, não através de algumas leis naturais reconhecidas.
Prosélitos não têm sido feitos, através de alguns prazeres,
afluências ou honra oferecida. Nenhuma corrupção oculta tem
apelado para as paixões mais baixas, ou prometido
“indulgência” por dinheiro. Nós não temos caído em nenhuma
forte corrente mundanamente popular para flutuar com as
massas. Ao contrário, desde o princípio, com santidade, para
com nossa grande idéia central, temos buscado reprimir os
pecados obstinados, através de todo obstáculo possível no
caminho de suas gratificações carnais, e denunciando, na
linguagem da repreensão severa, todas as forças dos erros
pessoais e populares; quer nos altos lugares, ou baixos. Através
da clareza da maioria das verdades indesejáveis, e a eficácia
das exposições audazes, temos provocado a oposição mais
amarga. Nós éramos um punhado de pobres e desprezados, em
meio aos inúmeros inimigos, ricos e poderosos, assim como
inescrupulosos e vulgares.

vieram a amar as coisas que uma vez odiaram e odiar as coisas
que uma vez amaram. Assim tem surgido uma organização
ampla e poderosa, na promoção da santidade; e o movimento
cresce em força viva, além de precedente. A Igreja Metodista
Episcopal sozinha chegando ao seu crescimento líquido, de
mais de centenas de milhares de crescimento, ao ano.

Através de todas as leis das forças humanas, teríamos
sido oprimidos e aniquilados. Mas, em vez disto, crescemos
rapidamente. Nós fizemos de nossos inimigos, convertidos, do
mais alto ao mais baixo, em números espantosos; convertidos,
que seja observado, na confiança das “coisas que são vistas”,
para a fé no invisível; de uma condição moral natural e
universal, para uma mais temida e restrita em suas gratificações
naturais. Nós requeremos que todos os homens e mulheres
pudessem deixar “o caminho largo” e entrassem para “o
caminho estreito” — da liberdade de ação para a lei. Nós não
criamos pretensões para um Evangelho “liberal”. Nós
resistimos a todas as tentações de popularizar a mensagem. É
verdade, que ela não continha muito que fosse terno e
compassivo, mas era solene, terrível e severa!

Que seja primeiro observado que o grande poder para se
converter o mundo não é a lógica, mas a inspiração. Este é um
ajuste do Evangelho da salvação para o Evangelho da criação.
As mentes dos homens não são, primeira e principalmente,
lógicas, mas sensitivas. Eles têm racionalidade, em vários
níveis, mas no desenvolvimento da consciência lógica é muito
posterior do que na sensitiva. Isto é verdade em todas as classes
de mente, mas mais conspícuo nas massas. Segue-se que um
Cristianismo emocional apreende e imprime mais pronta e
prosperamente do que uma forma na qual o intelectual
predomina.

Quão estranho, quão contrário a natureza! E ainda
assim, multidões eram vencedoras através dele. Esta foi
novamente a maravilha dos tempos apostólicos. Sob o ensino
de alguns poucos homens menos prezados, essas multidões

Explicar esses resultados extraordinários é um
problema. As razões afirmadas não deveriam ser as que se
aplicariam igualmente às outras Igrejas excelentes, muito mais
antigas na organização do que as nossas, e que deixamos muito
distante na retaguarda.

Esta seria uma explanação fácil e racional da influência
popular do Metodismo. Nós somos calorosos, energéticos, e
quase ubíquos. Nós somos brandos, enternecidos, movidos.
Todo nosso sistema de adoração e ação é inspiração com uma
jovial vida contagiosa. As pessoas, portanto, como nós. Nós
emergimos deles, e permanecemos em simpatia máxima com
eles. Nosso Evangelho de liberdade concorda com eles de
imediato como sendo verdade. Nossos ministros, vindo do
povo, têm tido geralmente o bom senso de permanecer em meio
deles. “A Igreja do povo” é, portanto, nossa designação mais
naturalmente sugerida.
As aparentes limitações deste raciocínio não são, no
entanto, confiáveis; porque as convicções religiosas em todas
as classes de mente, e todas as regenerações verdadeiras são do
Espírito Santo. Esta atividade na obra eficiente de salvar
homens não deve ser designada como um ofício subordinado
ou mediador, mas um ofício primário e independente — tão
independente, quando agindo através de auxílios, quanto sem
eles. Que seja, portanto, considerado estabelecido que
absolutamente não existe conversão, sem inspiração, e que esta
obra do Espírito Santo deve anteceder a todas as outras
influencias, e preparar a alma para eles. Agora este período de
convicção do pecado não tem tempo de estabelecer teologias,
não tem tempo para um apelo à consciência lógica. A alma
deve ver, não argumentar. Todas as outras coisas sendo iguais,
portanto, aos serviços mais espirituais, transmitindo com a
maior certeza e a menor demora as inspirações mais puras
serão mais bem sucedidas na produção da fé e conversão
verdadeira. Orações calorosas, ferventes, poderosas, que
invocam o batismo do Espírito; instrução clara, séria, vindo das
crenças sólidas e almas dissolvidas no amor, e cantando cheio
de ternura e inspirações ardentes, movem milhares para os
braços de Jesus, enquanto os processos frios e intelectuais de
lógica prudente, no mesmo período de tempo, trazem,
comparativamente, números menores para a luz.
A ligação entre o fervor e a eficiência espiritual
Metodista não é, portanto, acidental e temporária, mas real e

necessária, uma necessidade tão clara para tais mentes quanto
aquelas de Patrick Henry e Andrew Jackson, que foram
poderosamente convertidos sob sua influência, e se tornaram
Metodistas, tarde na vida, e o falecido Juiz M’Lean, cedo, e no
momento da morte um ardente Metodista. Nós insistimos em
que a seriedade espiritual, — recebendo e concedendo as
inspirações divinas – é o método legítimo do poder evangélico.
Os estudiosos, por esta razão, que têm concedido a nós um alto
grau de espiritualidade, e nos designado uma importante missão
pioneira, mas predito nosso declínio, depois que esta obra fosse
feita, estão nestes, não intelectuais. Eles têm baseado o
julgamento deles no caráter temporário assumido do fervor
religioso demonstrativo, e não junto a grande lei dos ajustes
espirituais. Sob esta lei, as pessoas de todos os níveis de mente
se tornaram Metodistas em espírito, primeiro, através da
conversão, e não através da doutrinação; e como a inspiração
de Deus é a força eficiente empregada na conversão, nós vemos
aqui, de imediato, o grande segredo de nosso poder e o método
de nosso progresso. Isto tem sido testado em ação, junto às
almas, em uma grande variedade de circunstâncias. Formalistas
escolásticos mortos, infiéis arrogantes, e perseguidores
vulgares, que resistiram a toda lógica, têm se prostrado, e sido
trazidos para “o reino de Cristo”, através de inspirações
recebidas, através do mais humilde ensino e simples súplica da
fé em oração.
Em nossa grande obra missionária, nós não estamos na
dependência, primeiro e principalmente, da educação, ou de
alguma outra atividade civil secular, mas do poder do Espírito,
acompanhando um Evangelho espiritual, e exaltando para a
força sobrenatural, nossos serviços espirituais humildes...
Agora, esses resultados estupendos não são dados em algum
desenvolvimento filosófico, através de algum método lógico,
não obstante científico ou perfeito. Eles são absolutas
recreações junto a uma vasta escala, e consequentemente de
Deus somente. O poder humano seria útil na produção deles,
apenas quando energizado pela inspiração verdadeiramente
divina. Nós somos, portanto, preparados para a afirmação de
que a inspiração é a força vitalizada primária do grande sistema
missionário experimental do Metodismo. Ele é, por esta razão,
totalmente vivo, soberanamente agressivo, e tende rapidamente
à universalidade. Esta é a terceira indicação de nossa lei geral.

Um dos primeiros resultados deve ter sido, e foi, um
grau incomum de auto-ajuda, e a produção de um largo número
de homens autodidatas, que seriam poderosamente
considerados em toda comunidade onde o Metodismo
aparecesse. Isto explica o resultado da rudeza e impulsividade
com as quais eles eram atacados. Os homens de livros e
instrução, em grande número, viraram-se para olhar com
espanto para os homem de granito bruto, com os quais eles
haviam se misturado e tentavam, com perceptível confusão,
compreender o poder pelo qual eles tinham sido vencidos.

Nós podemos agora dirigir a atenção ao estimulante e
expansível efeito deste método de poder, junto à mente e suas
atividades. A grande obra da recriação e iluminação espiritual
deve produzir, da unidade de mente, efeitos intelectuais
marcados. O desejo de saber, sob este impulso estimulante,
avança prontamente para a ânsia sincera, em busca da verdade
de todos os tipos. Porque os propósitos de estudar a primeira
grande necessidade da mente, é estar completamente desperto.
Isto certamente ocorre nas inspirações da nova vida, e as
aspirações para a ciência espiritual naturalmente produz
aspirações para toda ciência. Os estudiosos, portanto, que
professam estar surpresos com o poderoso e realmente sem
precedente crescimento das idéias educacionais e instituições
na Igreja Metodista são neste caso também não intelectuais. Ele
está em nosso sistema, como todos os homens de discernimento
devem constatar. As grandes inspirações junto às quais, os
Metodistas dependem para a pronta regeneração e poder
missionário ofensivo estimulam o homem por completo e toda
a massa, e fornecem rápido desenvolvimento e movimento
vigoroso para todas as coisas.

Mas esta força de auto-desenvolvimento naturalmente
conduziria ao treinamento escolástico, e traria de volta para si
mesma, uma larga infusão de ciência das fontes comuns.
Consequentemente apareceu a influência estimulante dos
Metodistas como cidadãos, no organizar e levar adiante o
grande sistema de ensino, especialmente nas recém
estabelecidas porções da república. Assim sendo, a prontidão
com que nossas academias de Conferência surgiram e se
moveram para a dianteira em números e poder popular. Por esta
razão, o entusiasmo em multiplicar “colégios e universidades”,
muito frequentemente indicam inspiração em oposição à lógica.
Mas logo a razão severa colocaria em julgamento essas
criações improvisadas; e, em números, localizações, e recursos,
elas viriam ordenar tão prontamente que o criticismo hostil
gostaria de saber onde a coisa estava, que ela estaria às voltas
com o ridículo.
Todo este argumento se aplica igualmente ao
desenvolvimento análogo da literatura. As forças que têm
produzido nosso periódico e volume impresso, nossas imensas
editoras e comércio literário, estão de certa forma, ocultas e são
especialmente desconhecidas de nossos críticos rivais e
invejosos. É seguro dizer que nenhuma explanação adequada
pode ser encontrada em algum argumento que mostre a
necessidade ou tentativa deles de estimar sua importância.
Nenhuma grande inteligência dominante alguma vez projetou
esses esquemas, produziu seus elementos constituintes, ou os
ajustou uns aos outros, em sua inteireza presente e alcance de
poder organizado. Como nossa inteligência e empreendimento
geral, nossos seminários de aprendizagem, e nossas grandes
sociedades para a propagação da fé Cristã, eles são o
crescimento da Igreja. Todos os nossos impressos, periódicos, e
volumes, com nossos milhões investidos, e nossas mãos e
cérebros, e corações empregados, são o produto direto do poder
vivo da Igreja. Eles são da Igreja, na Igreja, e para a Igreja. Eles
alimentam a vida que os produziu, e todos os dias aumentam
seu poder para produzir outras despesas maiores, mais
consideráveis, para a conquista do mundo para Jesus, “a vida, a
verdade, o caminho”.
Nós agora diremos francamente que esses imensos
interesses na publicação não são meramente Cristãos no sentido
ordinário. Eles são instituições Metodistas, nascidas da mesma
providência e possantes com a própria energia que têm
produzido o Metodismo. O Metodismo não teria existido sem
produzi-las. Elas não teriam existido sem o Metodismo. A
potencialidade e dependência deles são orgânicas e
inseparáveis. Nem o espírito do pensamento, nem a ternura de
estilo, nem a energia comercial desta dinâmica e amorosa
literatura cristã, pode ser explicada, sem as inspirações que
têm, em todos os lugares, tomado a direção na constituição do
Metodismo.

Nós agora avançamos para dizer que tão longe de ser
uma supressão ou degradação da lógica, a filosofia espiritual
deste movimento tem sido mais favorável ao seu
desenvolvimento. Pode-se afirmar seguramente que Wesley e
Fletcher até Bangs e Fisk, não mais especialistas cortantes em
lógica, ou contestantes magistrais apareceram, alguma vez, no
campo dos dialéticos do que os Pregadores Metodistas. Eles
foram considerados, a princípio, como inovadores, junto à
ordem da Igreja estabelecida, e, por fim, como invasores da
ortodoxia Calvinista, a serem encontrados e repelidos,
primeiro, pela autoridade e denúncia, e, então, subjugados com
a lógica. O primeiro falhou, como deve sempre falhar homem
contra Deus; e quanto ao último, o desafio foi prontamente
aceito. Nossos guerreiros espirituais, simples e refinados,
batalharam sobre todo o campo da verdade teológica e moral
com uma “habilidade” e sucesso que surpreenderam ambos
antagonistas e amigos, demonstrando o fato de que “a lógica
inflamada” ergue-se diretamente da inspiração, reverenciada,
primeiro.
Nós aqui viemos para o fato mais notável. É o de que,
quando os controversalistas inflamados começaram, eles foram
direito ao ponto da liberdade e responsabilidade pessoal. Três
grandes impedimentos para a missão providencial desta
república livre se levantaram diante deles, e seu poder
magistral em lidar com cada um deles é vagarosamente
avançando para o reconhecimento histórico.
Eles encontraram
toda forma, firmemente
humana, e através de
firmemente isentaram o

as limitações da vontade, que, em
se antagonizaram com a liberdade
uma necessidade lógica restrita,
homem da responsabilidade. Eles,
portanto, atacaram e dirigiram esta grande usurpação desta
posição imperiosa, dogmática, na exegese bíblica e criticismo
filosófico, de onde, depois de sucessivos reveses no seu próprio
alicerce escolhido, ele, por fim, parece praticamente satisfeito
em fazer seu último recolhimento nos velhos livros, e fórmulas
extintas, doravante, não para depender do fornecimento de um
Evangelho prático, para alguma classe de pessoas, nem
admitido para interferir com seu desenvolvimento de poder.
Nisto os cidadãos da Grande República geralmente concordam,
porque, com característica de bom senso, eles dizem que, se a
vontade não é livre, não existe liberdade em lugar algum. Esta
batalha, os Metodistas Arminianos lutaram praticamente
sozinhos.
O próximo grande impedimento para a liberdade
americana apareceu nas limitações da consciência. No primeiro
período desta controvérsia, os Metodistas se uniram aos
Batistas, que foram, por muitos anos, os heróicos pioneiros
deles. Como resultado, o fanatismo puritano e prelatício
gradualmente perderam seu poder dominante no Leste e Sul, e
a última esperança deles de se tornarem nacionais neste
continente, desapareceu.
Ambos desceram até os esmagadores ataques da lógica
inspirada. A tolerância religiosa, primeiro, e por fim, a pura
liberdade religiosa, tornou-se o maior, e mais potencial fato da
vida nacional na América.
Dos governos despóticos do exterior, o despotismo
religioso tem sido importado para este país, e com esta forma
de tentar limitar e virtualmente destruir os direitos da
consciência, a batalha continua. Mas o progresso da liberdade,

sob a direção das inspirações verdadeiras, acendendo e
fortalecendo a consciência lógica e poder, têm acumulado, de
todas as denominações, defensores capazes dos direitos
sagrados da alma; e a vontade, emancipada da escravidão do
dogma prescritivo, está combinando uma grande massa
Protestante contra esta usurpação ameaçadora; enquanto de
seus números relativos, densidade orgânica, e vida vigorosa,
em seu próprio método característico, o Metodismo se move,
na vanguarda deste exército nobre de liberdade religiosa, e a
vitória decisiva já é historicamente apontada.
A forma final em que os direitos pessoais foram
antagonizados aqui foi na escravidão Africana e por fim,
Americana. A lógica veemente do Metodismo apressou-se
junto a este despotismo monstro com energia realmente
descuidada. Profundos, no entanto, em seu alcance e
formidáveis em seus recursos, seus críticos foram confundidos,
e a vitória aguardou assaltos sucessivos, e o ajuntamento de
forças providenciais, trazendo a maior crise da história
moderna, e, então, foi subjugada. Reconhecendo, como
fazemos, o nobre heroísmo de nossos guerreiros irmãos de toda
Igreja na qual pulsava o grande coração da liberdade, é ainda
mais aprazível que o espírito Metodista, verdadeiro para com
suas inspirações primeiras, refez-se repetidas vezes, para a
batalha, e teve sua justa posição em frente ao último grande
conflito, quando o monstro caiu para não mais se levantar.
No desaparecimento dessas três limitações terríveis da
liberdade neste país, uma grande questão, nós acreditamos, está
estabelecida para sempre. Que ela seja feita: Qual será a
religião das pessoas que irão inspirar e controlar a vida civil e
destino da República? A resposta dada, nas claras revelações
históricas, é que ela não será necessariamente o Calvinismo, ela
não será Catolicismo Romano, ela não será o despotismo
escravo, ela será, qualquer que seja a forma, e através de quem
quer que seja representada, “Cristianismo de fato”.
Nós agora temos o direito de reivindicar que aquelas
inspirações de Deus, controladas pela lógica severa, têm
concedido ao Metodismo, como uma grande força civil, o
espírito mais amplo, elevado da justiça erudita. Nesta, ele tem
se beneficiado de um poder absolutamente indestrutível, e
destinado a tornar-se universal. Nós temos aqui, então, a quarta
indicação de uma lei geral.
Vamos em seguida, considerar a adaptação e a
ajustagem do Metodismo administrativo ao Metodismo
missionário. Vamos nos referir novamente às proclamações do
Sr. Wesley, “espalhar a santidade bíblica”, por toda a terra, “o
mundo é minha paróquia”. A reivindicação da universalidade
incluiu nestas, proposições poderosas, palavras personificadas
de Jesus, e “E elas são espírito, e elas são vida”; “Santifica-as
através da tua verdade; tua palavra é verdade/”. “Vá, e pregue
meu Evangelho, no mundo todo, para todas as criaturas”.
Agora a Igreja que, em seu sentido mais completo, obedece a
este alto comando, será “a Igreja do futuro”. O problema,
portanto, são canais em todos os lugares para o escoamento do
espírito do Cristianismo, provisões para a entrega certa do
“Evangelho” de Cristo, “a toda a criatura”.
Para estar totalmente preparado para satisfazer a
proposição dela dessas responsabilidades, é evidente que a
Igreja Metodista não deve apenas receber freqüentes e

poderosos batismos Espirituais, mas deve realizar a ação livre
do Espírito Santo.
Sua lógica deve ser espiritual em sua vida, ampla em
sua compreensão, e prática em suas tendências.
Assim, sob a direção de ambas, a inspiração racional, e
a lógica inspirada, ela deve avançar rapidamente para a
conclusão de sua unidade, cujo primeiro fato será conferir
validade para o mais largo alcance praticável de sua
espiritualidade, sabedoria, profusão, e habilidade comercial.
Isto ela está francamente empreendendo. Para ter êxito, ela
necessita ver distintamente que uma divisão totalmente prática
do trabalho não implica, nem admite separação orgânica, quer
nominal ou real. O que quer que seja essencial para a vitalidade
religiosa é comum a todas, e deve nunca, de maneira alguma,
ser excluída de alguma obra vitalizadora. Nós tomamos a
palavra espiritualidade, para representar o primeiro e o mais
amplo elemento do poder vitalizador da igreja. Esta vida, na
alma da Igreja, é do Espírito Santo, e é auto-propagador; ele
deve, portanto, viver, orar, cantar, dar, falar e deliberar para a
salvação das almas.
Segue-se que, para nos trazer para uma unidade mais
elevada, toda a espiritualidade da Igreja deve ser trazida para
manter todas as suas deliberações e obra para o alcance da vida
Cristã. Qualquer medida prática, da qual o poder espiritual de
alguma porção da Igreja seja excluído, é exatamente o menos
potencial. Agora para combinar o poder espiritual da Igreja
Episcopal Metodista, em seus grandes atos de legislação, sob o
comando do Mestre, ela deve apresentar aquele vasto montante
dele, incluído na laicidade, e aproveitar-se de sua influência
renovadora e amor inspirado, seu discernimento espiritual e
zelo missionário, em todas as “regras e regulamentos” feitos
para dar liberdade e rapidez à efusão da vida de Cristo neste
mundo morto.
É evidente que a primeira grande necessidade de nossas
deliberações legisladoras é a espiritualização; e nós registramos
isto como nossa convicção profunda de que uma vasta
aquiescência desta força vital está disponível, e é promovida da
laicidade, para tomar seu lugar no mais elevado, e mais
responsável corpo operante da Igreja. Mais além, em todas as
deliberações que afetam o prestígio dos membros da Igreja, e a
propagação da fé, (e temos nenhuma outra) sabedoria, próxima
à espiritualidade, é a grande exigência. Mas a linha que
distingue o clero da laicidade não indica, em um grau mais
insignificante, quaisquer divisões ou limitações deste alto
requisito para a legislação segura ou dinâmica. Isto se coloca
largamente em ambos os lados. Esta é uma das forças
penetrantes da Igreja. Para prescindir dela, já que ela existe no
clero, assim como, na laicidade está longe de diminuir o poder
deste agente dispensável do desenvolvimento religioso.
Agora o grande agente material que está disponível
para a sabedoria espiritualizada, no conduzir seus planos, pode
ser representado pelo termo prosperidade. Esta, das somas
maiores para as somas menores, está espalhada, por toda a
laicidade e clero. Ela é requerida em todo o empreendimento
para a ampliação do reino do Redentor. Ela consegue sua
posição de poder, não pela força, ou autoridade, mas através da
beneficência Cristã. Para citar as mais largas somas os imensos

tesouros que Deus tem confiado aos Cristãos individuais, para a
evangelização do mundo, as influências que inspiram confiança
devem alcançar as fronteiras da Igreja, e as combinações com
as quais produzem unidade de propósito nas apropriações
desses fundos, e a mais elevada e ampla responsabilidade em
sua administração, deve compreender os doadores. A
Prosperidade é uma das proposições universais da Igreja. Ela
não é para o clero, nem membresia como tal, nem seu uso será
na unidade completa.
Uma outra grande força prática, que devemos
mencionar deve ser denominada habilidade comercial. A Igreja
tem se tornado uma vasta organização comercial. Ela não
deveria, entretanto, secularizar seu Cristianismo, mas
Cristianizar sua secularidade. A aptidão comercial da Igreja não
é restrita nem demonstrada pelas classes. Agora, que este poder
no clero e a laicidade seja espiritualizado, e encontre, afinal,
pontos, combinados na mais ampla e mais eficaz unidade. As
funções comerciais eclesiásticas do clero receberam,
necessariamente, um desenvolvimento mais precoce do que
aquelas da laicidade, e se pode admitir que as inspirações do
clero as têm conduzido, neste campo, além dos suportes de sua
lógica, enquanto as inspirações comerciais religiosas das
pessoas estão atrás de sua lógica. O retrair do primeiro, para
seus suportes lógicos, e o avanço correspondente do segundo,
para suas demandas lógicas, são necessários para a realização
da unidade comercial mais imperiosa; e como ambas são as
tendências conspícuas e inevitáveis da época, a forma partidária
de nosso problema é rapidamente dissolvida. Nossas diferenças
exteriores estão se desfazendo, através do crescimento saudável
de nossa unidade vital interior.
Agora é evidentemente o objetivo da Providência, ao
nos controlar, enviar os trabalhadores para todos os lugares,
totalmente imbuídos de todo o poder vitalizador, e no comando
de todas as forças práticas, comuns a toda a Igreja. Nós agimos,
portanto, em harmonia com a Providencia, quando buscamos
combinar em uma grande obra a unidade de toda a
espiritualidade, sabedoria, prosperidade, e habilidade comercial
do Metodismo. Mas, como isto não pode ser feito por
agregação, ele deve ser feito por representação completa. Os
homens vindo do povo para nossos corpos eclesiásticos, devem
trazer para dentro deles, para que seja usado lá, e colocar em
prática adequadamente para o poder missionário, todas as
grandes forças morais que temos desenvolvido em nosso
crescimento. Os planos para a realização deste grande resultado
têm sido submetidos com grande unanimidade pelos
representantes ministeriais dessas quatro forças unificadas para
a laicidade da Igreja Episcopal Metodista. Que sejam
prontamente aceitos em Junho próximo, e nossa unidade
representativa na espiritualidade, sabedoria, prosperidade e
habilidade comercial será assim completada.
A próxima forma de questão da unidade é uma da
administração. Esperava-se que o Metodismo se provasse falho
na doutrina, porque ele, a princípio, não declarou formalmente
um credo; irregular no movimento, porque ele não seria
governado pelas tradições do passado; e, transitório, porque ele
não estava paramentado com as vestimentas apostólicas. Mas
em sua liberdade receptiva e demonstrativa estavam os
esconderijos de seu poder. Longe de se tornar latitudinário em
sua fé, admitindo as verdades a que se agarraria para se mover
livremente em nosso meio, reclamando por suas afinidades, e
registrando suas próprias definições, foi desta maneira apenas

que ele recebeu o mais claro, o mais definido e mais imutável
sistema de doutrinas conhecido na história eclesiástica.
No entanto, enquanto é verdade que o Metodismo
Wesleyano como um movimento espiritual organizado na
Igreja da Inglaterra demandou nenhuma subscrição para um
credo inflexível como uma condição de membresia em suas
sociedades, ele é, sem precedente, para dizer que a Igreja
Episcopal Metodista não tem definições de fé vinculadas com
as quais seus membros têm que concordar. E porque nossas
doutrinas têm sido recebidas e identificadas pelo método de
inspiração, e testadas, compiladas, e proclamadas pela lógica
mais severa, elas estão adequadas para serem os padrões
reconhecidos por todos os cristãos, não obstante espirituais ou
intelectuais. O Metodismo é o “Cristianismo de fato”, para a
defesa e propagação de todas as formas de verdade
fundamental, dogmática, assim como experimental. Isto está
historicamente estabelecido, como incluído em nossa missão
providencial, e, por este mesmo propósito, nosso sistema de
doutrina tem sido produzido pelo nosso método providencial.
Nós não impomos fé alguma, mas ensinamos e reconhecemos a
fé. Nós mão reconhecemos a membresia religiosa visível
hereditária, porque ela seria involuntária, e rejeitamos a
heterodoxia controversa, porque ela é perturbadora da ordem da
Igreja e prejudicial às almas. Nós guardamos a diligência de
nosso ministério, através das averiguações teste da provação à
ordenação, solenemente os comprometendo a “banirem e
colocarem fora todas as doutrinas errôneas e estranhas”,
porque eles são professores doutrinários de discípulos
responsáveis. Nós temos um direito inquestionável de
questionar todos os candidatos para a membresia da Igreja,
quanto à sua crença em nossas doutrinas, porque uma
organização bem sucedida deve ter elementos homogêneos. ..
A verdade deve ser firmemente apreendida de que o
crescimento providencial e exposição informal da fé
fundamental do Metodismo, mais (não menos, como tem sido
reivindicado) nos autorizam a averiguar a correção essencial na
crença daqueles a quem admitimos para a membresia completa,
na constituição de nossa unidade religiosa, e na grande obra de
propagar a verdade, como ela está em Jesus; a remover
inovadores e opositores perturbadores de nossa membresia; e,
especialmente a destituir ministros que insistam na luz de
enganar nosso povo, através do ensinamento de “doutrinas
errôneas e estranhas”, que eles solenemente se
comprometeram a “banir e colocar fora”: que esses homens se
juntem a outras ramificações da Igreja Cristã, se alguma está
desejosa de recebê-los, com o entendimento que eles pretendem
ter com elas o direito de serem “conduzidos por todo vento de
doutrina”, o direito a agitação e revolução irresponsável, que
eles têm calma e religiosamente negado na Igreja Episcopal
Metodista. Esta reivindicação se ergue diretamente fora do
método de nossa fé. Se for estabelecido, primeiro, e
principalmente pela lógica, então, “debates” teriam muito mais
alicerce plausível para o direito a serem intermináveis.
Nós vamos mais além, e afirmamos que o grande
sistema de éticas e Cristianismo prático conhecido como “As
Regras Gerais” deve ser, visto do mesmo ponto de vista, a
força obrigatória, e fornecer as bases próprias da disciplina
religiosa. Elas não são especulativas ou opcionais. Elas vêm da
inspiração, e nossos membros devem observá-las ou perderem

o direito a permanecerem em nosso meio. “Essas são as
Regras Gerais de nossas sociedades; todas que nos foram
ensinadas por Deus, a serem observadas, até mesmo, em sua
Palavra escrita, que é a única regra, e a regra suficiente,
ambas de nossa fé e prática. E todas essas, nós sabemos, seu
Espírito escreve nos corações dos verdadeiramente despertos.
Se existe alguém em nosso meio que não as observa; que
habitualmente quebra alguma delas, que seja conhecido junto
àqueles que vigiam estas almas, como quem deve dar um relato
delas. Nós o advertiremos do erro de seu caminho. Nós
ficaremos com ele por um tempo. Mas, se, então, ele não se
arrepender, ele não mais terá lugar em nosso meio. Nós
teremos livrado nossas próprias almas”.
É visto, sob este mesmo prisma, tratar-se de um erro
presumir que, porque nossa política e governo religioso não se
transformaram em matérias formais de revelação direta, eles
não são, portanto, de força obrigatória. Deus nos fez
responsáveis pelo uso da razão iluminada no estabelecimento
da ordem religiosa discricionária, e nossas “Regras e
Regulamentos”, quando feitos, ou quando aperfeiçoados, ou
constitucionalmente mudados, são da natureza de uma aliança
sagrada entre os membros e a Igreja, e são todos obrigatório,
como resultados legítimos da liberdade responsável. A Igreja
tem, portanto, autoridade em sua discrição sublime de requerer
que seus membros se encontrem em classes, não porque esta
forma específica de conferência e adoração religiosa é
denominada nas Escrituras, mas porque para ela é entregue o
vigiar das almas, e porque o modo especial de fazer isto
efetivamente é deixado, em alguns aspectos, à sua
circunspeção.
Se fosse ao contrário, então, nada na ordem religiosa
prudencial seria obrigatório. Mas o mandamento apostólico é:
“Obedeçam àqueles que têm o governo sobre vocês e se
submetam a eles: porque eles vigiam suas almas, como quem
delas deve prestar contas, para que eles possam fazer isto com
alegria, e não com aflição”. Que esta lei se torne uma
nulidade, e cisma, e desordem é inevitável, e sem remédio. Que
nosso Vigésimo-segundo Artigo defina a obrigação da
lealdade, e a sabedoria mais sublimes nas prerrogativas
religiosas. “Não é necessário que ritos e cerimônias devam ser
os mesmos, ou exatamente iguais, em todos os lugares, porque
eles têm sido sempre diferentes, e podem ser mudados de
acordo com a diversidade dos países, tempos, e maneiras dos
homens, de maneira que nada seja ordenado contra a Palavra
de Deus. Quem quer que, através de seu juízo pessoal, de boa
vontade ou propositadamente, abertamente quebre os ritos e
cerimônias da Igreja a qual pertence, que não sejam
repugnantes à Palavra de Deus, e sejam ordenados e
aprovados pela autoridade comum, deve ser repreendido
abertamente, para que outros possam temer fazer o mesmo,
como alguém que ofende contra a ordem comum da Igreja, e
fere as consciências dos irmãos fracos”. Argumentam
erroneamente, portanto, aqueles que reivindicam licença
discricionária para os membros da Igreja, com respeito à ordem
religiosa, nos assuntos prudenciais. A sábia disciplina paternal,
baseada em principio aqui distintamente construído, tem sido
por anos, a necessidade multiplicada da Igreja Episcopal
Metodista.
Que o fato de que as classes foram instituídas pela
Providência, e têm sido sustentadas pelo poder histórico amplo
e revigorante, indica o erro e perigo da negligência com

respeito a elas, quer pelos membros ou administradores. Elas
são o resultado e meios de nossas aspirações mais distintas. Se
for assumido que temos crescido para tais proporções imensas,
de maneira a considerarmos nossa unidade administrativa
anterior impraticável, eu alego exatamente o contrário. Nunca
em nossa história, poderíamos, com tal força e segurança,
como agora, neste e em todos os outros aspectos,
prudentemente, mas firmemente, retornar à Disciplina. Através
de nenhum outro padrão, de nenhum outro modo, poderíamos
ser unidade em administração ou marcantes na eficiência...
O espiritual é o elemento vital, indestrutível da Igreja.
Até onde ele é material, secular, ou econômico, ele é ajustável;
mas em sua vida divina, ele é como Deus, e não pode ser
destruído, nem mudado. Precisamente aqui aparece o grande
erro de muitos propagandistas religiosos. Eles buscam
apresentar formas imutáveis e universais. Nestas tentativas, a
moral esvazia-se e falha, e a prerrogativa, futilmente
esforçando-se para suprir seu lugar e executar o impossível,
impulsiona-se em virtude disto, e falha novamente. Não existe
infalibilidade, nem universalidade nas formas, e, ainda assim,
nas formas, largas porções, até mesmo do mundo Cristão ainda
estão se esforçando para compreendê-las.
Aqui, vamos agradecidamente reconhecer a maneira
como Deus nos tem feito diferir de todas as outras Igrejas... Os
Metodistas, desde o início, agarraram firmemente o ilimitável,
e seguraram-se nele, atribuindo o limitável e variável, à sua
posição ajustável... O Metodismo rejeitou o erro
inevitavelmente restringível, e aceitou um Episcopado
ajustável, e, portanto, efetivo. O Metodismo aceitou a
ordenação presbiterial, e assim, tornou-se histórico e flexível,
enquanto ele recebeu o Episcopado sem suas alegorias, e é
consequentemente comandado, em uma eficiência espiritual
unificada, sem paralelo na história do mundo... O Metodismo
apreendeu a idéia conectiva, e adotou a itinerância, e assim,
tornou-se a mais completa e a vitalizada incorporação dentre os
homens da grande comissão apostólica... Os Metodistas
pegaram o emblema da água para simbolizar o batismo do
Espírito Santo, o “batismo único”, e assim, alcançaram
universalidade em ambos os sacramentos.
Finalmente, enquanto quase todas as outras
denominações evangélicas adotaram princípios limitantes de
exegese, tornaram-se Necessarianos [Necessarianismo] em
teologia, e foram logicamente dirigidos, tanto para uma
redenção limitada e uma salvação parcial, ou contradições
irreconciliáveis de liberdade responsável, e absoluta ordenação
prévia, assim compelindo a rejeição extensiva de seu esquema,
através do bom-senso das pessoas, os Metodistas foram
conduzidos pelos princípios gerais amplos da interpretação para
a liberdade pessoal, e a “livre e completa salvação”, tudo que o
juízo comum da humanidade declara deve ser a verdade — é
verdade...
 Necessarianismo – Doutrina que defende a idéia de
que os eventos são inevitáveis, determinados pelas causas
precedentes.
Avançando de sua posição presente, num esforço
honesto de cumprir sua grande missão, o Metodismo irá

encontrar suas unidades maiores. Suas inspirações devem
prosseguir com sua organização. Suas formas separam suas
atividades — seu espírito deve combinar com elas. Este
espírito não é totalmente o divino, nem totalmente o humano,
mas o resultante de ambos. A Força Vital Infinita atua sobe a
finita na regeneração, e desenvolve uma vida mista — uma
coisa muito viva chamada Metodismo.
Agora, quando a humana predomina, nós dividimos;
quando a Divina predomina, nós unimos. Nós, portanto, não
direcionamos atenção, primeiro, para os esforços lógicos, mas
para a força espiritual interior, para realizar combinações
orgânicas maiores. Consequentemente, nós dizemos que nossas
inspirações devem prosseguir com as organizações delas. A
verdadeira alma Metodista do Metodismo, dando uma das
extensões mais completas, livres do Divino, deve operar o
humano — ou seja, na ignorância, egoísmo, e preconceito — e
executar sua forma externa de sua unidade interna. Isto não é
especulação, mas providência, história, e profecia.
A identidade do espírito Metodista, através do mundo
todo, move seus numerosos corpos cautelosamente, mas
evidentemente, em direção uns aos ouros, e a num dia não
muito distante, este poder progressivo vital irá inevitavelmente
dominar a geografia e classe social, e nós deveremos alcançar a
unidade orgânica para nossa missão a “todas as nações”, em
um grande conselho representativo, e uma administração
praticamente unificada. A revelação (descoberta) de um fato
potencial amplo, antes dificilmente conhecido, irá acelerar esta
grande consumação: nós queremos dizer a identidade real da
autoridade executiva Metodista, em todas as suas formas,
através do mundo. Esta identidade consiste na responsabilidade
completa da liberdade pessoal para a autoridade conectiva. Isto,
em algumas de suas várias maneiras, comanda o ministério, e
fornece o Evangelho às pessoas; e é a única forma de
autoridade executiva no globo, que alcança este resultado, com
absoluta infalibilidade.
Agora, quer esta autoridade administrativa está
ostensivamente em uma bancada de Bispos, distribuída e
cercada por um conselho de Presbíteros Presidindo, ou em uma
Presidência Anual e Comitê Localizado — quer a
representação preparatória e medidas sejam das pessoas,
através das Conferências Trimestrais ou Encontros Distritais,
os grandes fatos são, em todos os lugares, os mesmos; o povo
disposto, um ministério fiel para obedecer, e alguém para
comandá-los. O resultado é uma itinerância viva, ubíqua. Nisto
tudo, a autoridade executiva Metodista culmina. Suas formas
são igualmente ajustáveis às instituições civis locais e às
exigências conectivas, e isto é tudo que a unidade orgânica
requer. A melhor de suas formas deve ser aquela que, debaixo
de disciplina, é mais efetiva em moldar, concentrar, e usar a
inteligência e a vontade das pessoas, antecipando suas
necessidades, e prontamente superando todos os obstáculos,
que o pecado e tolice humana têm lançado no caminho do
suprimento completo delas.
Esta, provavelmente, será a representação completa, e
um Episcopado responsável poderoso. Mas nós mais
confidencialmente submeteremos esta que pode ser sua forma,
o fato de que ela é, até mesmo agora, essencialmente uma em
princípio e o resultado muito simplifica todos os nossos
problemas de unidade orgânica.

Vamos agora, acelerar o passo, um pouco mais.
Passando além dos organismos externos na vida Cristã, e
perdendo nossa presunção denominacional na alma de nosso
Cristianismo comum, encontramos nossos irmãos da fé
católica, em todos os lugares, fomentando nos encontrar em
uma missão santa de “paz sobre a terra e boa-vontade para
com os homens”. Aqui nós temos uma unidade, vitalmente
orgânica, de imenso poder aproveitável, e é gracioso ver quão
grandemente esta unidade interior está, em nossos dias, se
desenvolvendo na harmonia exterior e trabalho ofensivo.
Nos fogos do Espírito, quão rapidamente idolatrias
sectárias estão se dissolvendo, teologias se simplificando, e
grandes almas se juntando para atacar as iniqüidades gigantes,
e espalhar em todos os lugares o poder de uma livre e completa
salvação. Não é necessário para nós identificarmos e
reivindicarmos o espírito Metodista na emanação ardente,
alegre da liberdade sociável da vida das Igrejas hoje. Nossos
irmãos e história estarão de acordo conosco em tudo que nossa
humildade produzir. É apenas necessário dizer aqui, que, se
Deus nos quer fazer, de alguma forma, “a Igreja do futuro”,
será através, e por todas as outras Igrejas. Vamos, portanto,
trazê-las para mais perto de nós, e com justiça amorosa
reconhecermos e honrarmos seu poder evangélico... A missão
do Metodismo é demonstrar as prerrogativas universais e
destinação do elemento espiritual na religião. Mas nós
constatamos o Metodismo administrativo perfeitamente
ajustável a esta grande e gloriosa missão, e, portanto, capaz de
unir este elemento vital, e retribuí-lo, objetivo e soberano, em
toda forma de vida, em todo lugar, por todo o globo. Esta é sua
prerrogativa, esta, sua destinação.
Nós agora não corremos o risco em afirmar que esta
adaptação sobrenatural é o resultado de inspirações do Todo
Poder Infinito vitalizador. Isto nunca teria sido produzido pela
razão humana, embora a mais severa lógica defenda isto.
Nós assim, concluímos nossa busca pelo método do
Metodismo... Nós temos, portanto, direito à nossa conclusão:
O Método do Metodismo é Inspiração, na Distinção da
Lógica.
Concernente ao futuro, nosso método e nossa história
nos ensinam profundamente. Reconhecendo a inspiração como
primeira, no tempo e posição, nós devemos ter o Espírito Santo
no poder renovador, santificador, direcionador, sempre, em
todos os lugares. Sem isto, nós deveremos ser mundanos, vãos,
mortos. Nós devemos também dar amplo alcance para o poder
da lógica. Sem isto, nosso zelo tornar-se-á fanatismo. A razão
iluminada deve colocar em julgamento nas induções de nossas
almas, profundamente movidas pelo Espírito de Deus. Deve
ser, daqui por diante, mais completo em seus escrutínios e
imparcial em seus julgamentos. Ele deve retraçar nossa
história, nos lembrar constante e forçosamente que não os
números, ou prosperidade, ou influência popular, mas a
espiritualidade, humildade, santidade, tem sido a medida de
nosso poder. Se nos atrevermos a colocar de lado nossa
humilde confiança no único Redentor, por glória interesseira e
mundana, deverá ecoar em nossos ouvidos a repreensão de
Paulo aos Gálatas: “Vocês são assim tolos? Tendo começado
no Espírito, vocês agora são feitos perfeitos, através da
carne?”. Nós sabemos que nossas inspirações, dirigidas pela
lógica, têm construído escolas e colégios, conduzido a

imprensa, fundado missões, erguido igrejas, e organizado
Conferências, mas nossa espiritualidade perdida, nenhum
montante de riqueza, números ou influência popular poderia
restaurar. Nós, portanto, sabemos plenamente que não podemos
inverter o método, através do qual temos levantado para a
grandeza como um poder Cristão. Nós somos comandados pela
voz da Providência a prosseguir no futuro com ele inalterado...
Nós devemos, portanto, prosseguir, como começamos,
para pregarmos o Evangelho a todos os pecadores, onde quer
que possamos encontrá-los: nas salas privadas, em celeiros, e
escolas, nas ruas, nos bosques, assim como nos mais
convenientes e majestosos edifícios. Nós daremos devida
atenção ao chamado da Igreja e a ordem de disciplina, na
designação e ordenação de homens para o ofício sagrado, mas
não devemos esperar por isto, antes que tentemos salvar
pecadores. Nós reconheceremos e saudaremos com lágrimas de
gratidão e alegria, às solicitações evangélicas do jovem
convertido, quando com timbre de voz humilde, ele pedir aos
seus companheiros para virem para Jesus. Nós devemos
multiplicar nos Exortadores, Pregadores Locais, e Ministros
Itinerantes aos milhares, pressionando-os em cada porta aberta,
para proclamarem aos mais vis e mais pobres, assim como aos
homens mais ilustres e mais ricos, as “insondáveis riquezas de
Cristo”, e podemos incluir um significado mais profundo e
mais sublime, a cada ano, quando procurarmos nossos
candidatos para as ordens santas: “Vocês confiam que são
movidos pelo Espírito Santo, para trazerem junto a vocês” este
ofício sagrado? Com isto, nós podemos impulsionar para frente
nossos ministros, jovens e velhos, e, todas as realizações
escolares.
Nossas escolas teológicas — poucas, vamos confiar,
mas fortes e muito espirituais — executarão a sublime função
de preparar homens para todo o campo. Se, no entanto,
fizermos com que eles substituam nosso método histórico de
inspiração, eles não serão adição ou progresso, mas mudança,
na direção da mesquinhez e não da amplitude. Enquanto nossa
população está se apressando para cima e para fora, em tal
número desconcertante, e pecadores em incontáveis milhares
estão mergulhando no inferno, nós não poderemos, nós não
esperaremos pelo treinamento convencional, nem o alcance dos
altos padrões escolares, antes de permitirmos que nossos jovens
clamem: “Olhem o Cordeiro!”. Em outros atos de adoração
santa, nós devemos prosseguir e fazer como começamos. Nós
devemos orar, primeiro, e, então, aprender a orar. Nós devemos
primeiro, cantar, e, então, aprendermos a cantar. Nós devemos
ensinar nossos jovens convertidos, para, de maneira alguma,
esperarem por estudo de discurso ou formas de oração, mas
com amor incandescente e fé vitoriosa, começarem,
imediatamente, a suplicar a Deus pela conversão de almas.
Nossa canção não deve ser limitada à ciência, nem reprimida
pelos instrumentos, mas nossas melodias alegres e coros
ressoantes devem ecoar dos corações calorosos e efusivos,
enviando as inspirações da vida e poder espiritual palpitando
profundo nos corações dos pecadores, moralistas, formalistas, e
igualmente infiéis comuns. Então, que a cultura mais elevada
aumente a extensão e discriminação da oração importuna, e dê
exatidão e critério na ciência e arte musical. Este é o método de
inspiração, e ele é, nós insistimos, tão exato Metodismo, quanto
o Cristianismo apostólico ao dizer, de fato: “Eu orarei com o
espírito, e orarei com o entendimento também; eu cantarei com
o espírito, e cantarei com o entendimento também”.

Vamos, então, nos mover adiante em nosso próprio
método para a realização de nossa missão, assim tornando
ilustre e verdadeiro, para seus verdadeiros sucessores
apostólicos, espalhados por todos os lugares, mas um
inseparável, o heróico pronunciamento de Wesley: “O mundo é
minha paróquia”.

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Metodismo: seu método e missão

  • 1. Metodismo: SeuMétodo e Missão J.T.Peck, D.D. Tradução: Izilda Bella O método de um sistema eclesiástico é tão importante para sua interpretação própria como o método de uma escola de filosofia. Que a questão seja, então, Como o Metodismo alcançou sua presente posição na doutrina, governo religioso, como um sistema missionário experimental, uma força educadora, e um poder administrativo? Qual tem sido e deve ser seu método de obter a verdade, sabedoria e eficiência? Para responder seguramente, alguns poucos fatos condutivos devem ser cuidadosamente considerados. Nós primeiro pedimos atenção para o fato de que a fé religiosa da humanidade não é, primeiro e principalmente, uma convicção lógica, e o método do Metodismo aceita este fato. Nosso povo não alcança a doutrina da depravação [total corrupção, devido ao pecado original], por exemplo, primeiro através da argumentação. Eles têm sentido a presença de um Espírito perscrutador e revelador. Revelações surpreendentes têm sido feitas às consciências individuais, e cada pecador tem se encontrado clamando: “Ó, que desprezível eu sou. Meu coração é enganoso, acima de todas as coisas, e desesperadamente mau”. De igual forma, e não através de um processo escolástico, a justificação pela fé toma seu lugar em nosso sistema teológico. Existe, primeiro, uma dolorosa convicção do pecado, então, uma visão de Cristo – não do Cristo dos livros, mas o Cristo da inspiração – Cristo ressuscitando, expandindo-se,
  • 2. mais forte, a cada momento, por fim, poderoso para libertar, e a confiança nele triunfa sobre o tímido, e a culpa consciente, e, assim, a fé em um Cristo divino-humano traz justificação e paz com Deus. Dali em diante, a adoção é assunto de consciência iluminada. Sua evidência não é a máxima de um sacerdote, mas “o testemunho do Espírito”. Agora vem as convicções veementes da depravação interior, os anseios pela pureza, a manifestação do mérito ilimitado no sangue de Jesus, e a fé que traz o poder limpador na alma, e o testemunho do amor perfeito. Como seu grande fundador, os Metodistas aceitam a doutrina da santidade, não primeiro como uma parte da divindade sistemática, mas como o grande fato experimental. Assim, também, as doutrinas da possibilidade da apostasia final, do dever do aperfeiçoamento perpétuo, das grandes verdades da consciência ininterrupta e imortalidade da alma, da ressurreição do corpo, do julgamento geral, da felicidade sem fim, do justo, e da punição eterna do impenitente definitivo, tomam seus lugares, na fé do Metodismo, não, primeiro, como elementos de um sistema dogmático, mas como outras verdades bíblicas, como grandes convicções religiosas, para ser totalmente examinado e testado, pelo apelo lógico para o único padrão inspirado. Desta forma, através do que pode ser denominado, em algum sentido mais forte, de inspiração, escrutinada pela lógica mais severa, a Igreja Metodista tem recebido o mais claro, mais bem definido, e menos mutável sistema de teologia conhecido na história das doutrinas. Esta é nossa primeira indicação da lei geral do método pelo qual nós estamos buscando. Em procurar mais além esta averiguação, vamos novamente aos fatos. Na luz que Deus derramou na mente de Wesley, ele viu o estado caído da Igreja e o risco das almas. Ele sentiu-se “interiormente movido”, para sair e tentar salvá-los. Quando com seus irmãos, ele se encontrou em uma chama de despertar religioso, e foi chamado para explicar, sua resposta foi: “Deus nos confiou para levantar um povo santo”. Neste meio tempo, certos homens leigos apareceram dentre o povo, como João Batista, no deserto, anunciando uma mensagem do céu, e com lágrimas e poder esmagador implorou aos homens para “fugirem da ira vindoura”. Wesley estava surpreso, Mas se a “pregação” desses homens simples, não ordenados, não foi “com palavras sedutoras da sabedoria humana”, ela foi certamente, “em demonstração do Espírito e do poder”. Prontamente, a lógica inspirada de sua mãe imponente, dotada espiritualmente, veio em ajuda dele, e ele disse: “Vá e pregue, porque o Espírito Santo o ordena. Quem sou eu para que possa resistir a Deus?”. Acredite no sacerdócio essencial da laicidade, e a autoridade suprema de um divino chamado para pregar o Evangelho, é, portanto, o próprio Metodismo primitivo. Se, então, for requerido por que tantos homens leigos simples se tornaram poderosos metodistas, a resposta é: Para nós, pregar não é uma profissão, mas uma vocação. Como na Igreja apostólica primitiva, “não muitos homens sábios, segundo a carne, não muitos poderosos, não muitos nobres, são chamados: mas Deus tem escolhido as coisas tolas do mundo para confundirem o sábio; e Deus tem escolhido as coisas fracas do mundo, para confundirem as coisas poderosas, para que nenhuma carne possa se vangloriar em sua presença”.
  • 3. Desde a primeira declaração divina para a alma que traz o notável: “ai de mim, se eu não pregar o Evangelho”, através de todos os graus de ofício sagrado, “movido pelo Espírito Santo”, fornece expressão para a verdade mais profunda na constituição de nosso ministério santo. Isto somente explica completamente o fato notável na história do púlpito Metodista. O método lógico evidentemente seria, primeiro, aprender a pregar, e, então, pregar. Nós pregamos primeiro, e aprendemos a pregar depois. Isto explica também nossa grande itinerância. No método lógico, ministros seriam chamados pela congregação a um salário estipulado. Mas nós temos ouvido, através de nossas almas em suas próprias profundidades, o chamado do Mestre. “Vá e pregue o Evangelho a toda a criatura no mundo todo. Aquele que crê e é batizado, será salvo; mas aquele que não crê, será condenado”: e nós temos lido,”pregue”, sem preocupação com salários, linhas paroquiais do chamado religioso, e formas prescritivas, para salvar, se possível, para alguns desses milhões que se apressam para o inferno. Sob tais inspirações, nosso ministério se levantou, e, em conseqüência, cada pregador Metodista verdadeiro é um missionário designado para o céu; e a apostólica proclamação de Wesley, o grande pregador, dotado espiritualmente, “O mundo é minha paróquia”, tornou-se de imediato luminosa e profética. As questões da ordem lógica religiosa seguem a inspiração prontamente, e a razão sobrenaturalmente iluminada tem extraordinária clareza e poder. Foi sentido que a autoridade veio de Wesley, homens eram movidos a se submeterem a ela, e o argumento a declarou razoável. Cuidadosamente escrutinando e racionalmente aceitando as indicações da Providência, a lógica, em seu lugar apropriado, forneceu a posição, que provou ser histórica, para a “Conferência”, as “Minutas”, e o “Decreto de Assentamento”, e ordenou uma sucessão confiável. O encontro de classe foi uma inspiração, e a lógica veio em socorro sustentar, estender, e perpetuá-la. A festa do amor foi um reconhecimento histórico. Assim, também, era uma forma Episcopal da ordenação e governo religioso presbiterial. Os Superintendentes Gerais; Presbíteros Presidindo, as Conferências Trimestrais, Anuais e Gerais, chegou no tempo devido para suas respectivas posições, as “Minutas” de Conferência cresceram e mudaram na forma de uma “Disciplina” compacta e compreensiva, toda impregnada por uma vida vigorosa, e incluindo uma extensão e perfeição do poder prático orgânico, que não poderia, em nenhuma circunstância, ser produto da mera razão humana, e, ainda assim, responder prontamente aos mais severos testes lógicos. Assim, um sistema do governo da Igreja surge diante de nós mais evidentemente vitalizado pela inspiração, e sustentado pela lógica; e precisamente desta forma, os Metodistas têm se tornado os maiores organizadores no mundo. Esta é uma indicação adicional de uma lei geral. Nós estamos agora preparados para examinar os êxitos sem precedente do Metodismo. Grandes números, em si mesmos, provam nada bom ou valoroso. Mas poderia ser considerado que as vastas multidões do Metodismo têm se reunido, não através de algumas leis naturais reconhecidas. Prosélitos não têm sido feitos, através de alguns prazeres, afluências ou honra oferecida. Nenhuma corrupção oculta tem apelado para as paixões mais baixas, ou prometido “indulgência” por dinheiro. Nós não temos caído em nenhuma
  • 4. forte corrente mundanamente popular para flutuar com as massas. Ao contrário, desde o princípio, com santidade, para com nossa grande idéia central, temos buscado reprimir os pecados obstinados, através de todo obstáculo possível no caminho de suas gratificações carnais, e denunciando, na linguagem da repreensão severa, todas as forças dos erros pessoais e populares; quer nos altos lugares, ou baixos. Através da clareza da maioria das verdades indesejáveis, e a eficácia das exposições audazes, temos provocado a oposição mais amarga. Nós éramos um punhado de pobres e desprezados, em meio aos inúmeros inimigos, ricos e poderosos, assim como inescrupulosos e vulgares. vieram a amar as coisas que uma vez odiaram e odiar as coisas que uma vez amaram. Assim tem surgido uma organização ampla e poderosa, na promoção da santidade; e o movimento cresce em força viva, além de precedente. A Igreja Metodista Episcopal sozinha chegando ao seu crescimento líquido, de mais de centenas de milhares de crescimento, ao ano. Através de todas as leis das forças humanas, teríamos sido oprimidos e aniquilados. Mas, em vez disto, crescemos rapidamente. Nós fizemos de nossos inimigos, convertidos, do mais alto ao mais baixo, em números espantosos; convertidos, que seja observado, na confiança das “coisas que são vistas”, para a fé no invisível; de uma condição moral natural e universal, para uma mais temida e restrita em suas gratificações naturais. Nós requeremos que todos os homens e mulheres pudessem deixar “o caminho largo” e entrassem para “o caminho estreito” — da liberdade de ação para a lei. Nós não criamos pretensões para um Evangelho “liberal”. Nós resistimos a todas as tentações de popularizar a mensagem. É verdade, que ela não continha muito que fosse terno e compassivo, mas era solene, terrível e severa! Que seja primeiro observado que o grande poder para se converter o mundo não é a lógica, mas a inspiração. Este é um ajuste do Evangelho da salvação para o Evangelho da criação. As mentes dos homens não são, primeira e principalmente, lógicas, mas sensitivas. Eles têm racionalidade, em vários níveis, mas no desenvolvimento da consciência lógica é muito posterior do que na sensitiva. Isto é verdade em todas as classes de mente, mas mais conspícuo nas massas. Segue-se que um Cristianismo emocional apreende e imprime mais pronta e prosperamente do que uma forma na qual o intelectual predomina. Quão estranho, quão contrário a natureza! E ainda assim, multidões eram vencedoras através dele. Esta foi novamente a maravilha dos tempos apostólicos. Sob o ensino de alguns poucos homens menos prezados, essas multidões Explicar esses resultados extraordinários é um problema. As razões afirmadas não deveriam ser as que se aplicariam igualmente às outras Igrejas excelentes, muito mais antigas na organização do que as nossas, e que deixamos muito distante na retaguarda. Esta seria uma explanação fácil e racional da influência popular do Metodismo. Nós somos calorosos, energéticos, e quase ubíquos. Nós somos brandos, enternecidos, movidos. Todo nosso sistema de adoração e ação é inspiração com uma jovial vida contagiosa. As pessoas, portanto, como nós. Nós emergimos deles, e permanecemos em simpatia máxima com eles. Nosso Evangelho de liberdade concorda com eles de
  • 5. imediato como sendo verdade. Nossos ministros, vindo do povo, têm tido geralmente o bom senso de permanecer em meio deles. “A Igreja do povo” é, portanto, nossa designação mais naturalmente sugerida. As aparentes limitações deste raciocínio não são, no entanto, confiáveis; porque as convicções religiosas em todas as classes de mente, e todas as regenerações verdadeiras são do Espírito Santo. Esta atividade na obra eficiente de salvar homens não deve ser designada como um ofício subordinado ou mediador, mas um ofício primário e independente — tão independente, quando agindo através de auxílios, quanto sem eles. Que seja, portanto, considerado estabelecido que absolutamente não existe conversão, sem inspiração, e que esta obra do Espírito Santo deve anteceder a todas as outras influencias, e preparar a alma para eles. Agora este período de convicção do pecado não tem tempo de estabelecer teologias, não tem tempo para um apelo à consciência lógica. A alma deve ver, não argumentar. Todas as outras coisas sendo iguais, portanto, aos serviços mais espirituais, transmitindo com a maior certeza e a menor demora as inspirações mais puras serão mais bem sucedidas na produção da fé e conversão verdadeira. Orações calorosas, ferventes, poderosas, que invocam o batismo do Espírito; instrução clara, séria, vindo das crenças sólidas e almas dissolvidas no amor, e cantando cheio de ternura e inspirações ardentes, movem milhares para os braços de Jesus, enquanto os processos frios e intelectuais de lógica prudente, no mesmo período de tempo, trazem, comparativamente, números menores para a luz. A ligação entre o fervor e a eficiência espiritual Metodista não é, portanto, acidental e temporária, mas real e necessária, uma necessidade tão clara para tais mentes quanto aquelas de Patrick Henry e Andrew Jackson, que foram poderosamente convertidos sob sua influência, e se tornaram Metodistas, tarde na vida, e o falecido Juiz M’Lean, cedo, e no momento da morte um ardente Metodista. Nós insistimos em que a seriedade espiritual, — recebendo e concedendo as inspirações divinas – é o método legítimo do poder evangélico. Os estudiosos, por esta razão, que têm concedido a nós um alto grau de espiritualidade, e nos designado uma importante missão pioneira, mas predito nosso declínio, depois que esta obra fosse feita, estão nestes, não intelectuais. Eles têm baseado o julgamento deles no caráter temporário assumido do fervor religioso demonstrativo, e não junto a grande lei dos ajustes espirituais. Sob esta lei, as pessoas de todos os níveis de mente se tornaram Metodistas em espírito, primeiro, através da conversão, e não através da doutrinação; e como a inspiração de Deus é a força eficiente empregada na conversão, nós vemos aqui, de imediato, o grande segredo de nosso poder e o método de nosso progresso. Isto tem sido testado em ação, junto às almas, em uma grande variedade de circunstâncias. Formalistas escolásticos mortos, infiéis arrogantes, e perseguidores vulgares, que resistiram a toda lógica, têm se prostrado, e sido trazidos para “o reino de Cristo”, através de inspirações recebidas, através do mais humilde ensino e simples súplica da fé em oração. Em nossa grande obra missionária, nós não estamos na dependência, primeiro e principalmente, da educação, ou de alguma outra atividade civil secular, mas do poder do Espírito, acompanhando um Evangelho espiritual, e exaltando para a força sobrenatural, nossos serviços espirituais humildes... Agora, esses resultados estupendos não são dados em algum
  • 6. desenvolvimento filosófico, através de algum método lógico, não obstante científico ou perfeito. Eles são absolutas recreações junto a uma vasta escala, e consequentemente de Deus somente. O poder humano seria útil na produção deles, apenas quando energizado pela inspiração verdadeiramente divina. Nós somos, portanto, preparados para a afirmação de que a inspiração é a força vitalizada primária do grande sistema missionário experimental do Metodismo. Ele é, por esta razão, totalmente vivo, soberanamente agressivo, e tende rapidamente à universalidade. Esta é a terceira indicação de nossa lei geral. Um dos primeiros resultados deve ter sido, e foi, um grau incomum de auto-ajuda, e a produção de um largo número de homens autodidatas, que seriam poderosamente considerados em toda comunidade onde o Metodismo aparecesse. Isto explica o resultado da rudeza e impulsividade com as quais eles eram atacados. Os homens de livros e instrução, em grande número, viraram-se para olhar com espanto para os homem de granito bruto, com os quais eles haviam se misturado e tentavam, com perceptível confusão, compreender o poder pelo qual eles tinham sido vencidos. Nós podemos agora dirigir a atenção ao estimulante e expansível efeito deste método de poder, junto à mente e suas atividades. A grande obra da recriação e iluminação espiritual deve produzir, da unidade de mente, efeitos intelectuais marcados. O desejo de saber, sob este impulso estimulante, avança prontamente para a ânsia sincera, em busca da verdade de todos os tipos. Porque os propósitos de estudar a primeira grande necessidade da mente, é estar completamente desperto. Isto certamente ocorre nas inspirações da nova vida, e as aspirações para a ciência espiritual naturalmente produz aspirações para toda ciência. Os estudiosos, portanto, que professam estar surpresos com o poderoso e realmente sem precedente crescimento das idéias educacionais e instituições na Igreja Metodista são neste caso também não intelectuais. Ele está em nosso sistema, como todos os homens de discernimento devem constatar. As grandes inspirações junto às quais, os Metodistas dependem para a pronta regeneração e poder missionário ofensivo estimulam o homem por completo e toda a massa, e fornecem rápido desenvolvimento e movimento vigoroso para todas as coisas. Mas esta força de auto-desenvolvimento naturalmente conduziria ao treinamento escolástico, e traria de volta para si mesma, uma larga infusão de ciência das fontes comuns. Consequentemente apareceu a influência estimulante dos Metodistas como cidadãos, no organizar e levar adiante o grande sistema de ensino, especialmente nas recém estabelecidas porções da república. Assim sendo, a prontidão com que nossas academias de Conferência surgiram e se moveram para a dianteira em números e poder popular. Por esta razão, o entusiasmo em multiplicar “colégios e universidades”, muito frequentemente indicam inspiração em oposição à lógica. Mas logo a razão severa colocaria em julgamento essas criações improvisadas; e, em números, localizações, e recursos, elas viriam ordenar tão prontamente que o criticismo hostil gostaria de saber onde a coisa estava, que ela estaria às voltas com o ridículo. Todo este argumento se aplica igualmente ao desenvolvimento análogo da literatura. As forças que têm produzido nosso periódico e volume impresso, nossas imensas editoras e comércio literário, estão de certa forma, ocultas e são
  • 7. especialmente desconhecidas de nossos críticos rivais e invejosos. É seguro dizer que nenhuma explanação adequada pode ser encontrada em algum argumento que mostre a necessidade ou tentativa deles de estimar sua importância. Nenhuma grande inteligência dominante alguma vez projetou esses esquemas, produziu seus elementos constituintes, ou os ajustou uns aos outros, em sua inteireza presente e alcance de poder organizado. Como nossa inteligência e empreendimento geral, nossos seminários de aprendizagem, e nossas grandes sociedades para a propagação da fé Cristã, eles são o crescimento da Igreja. Todos os nossos impressos, periódicos, e volumes, com nossos milhões investidos, e nossas mãos e cérebros, e corações empregados, são o produto direto do poder vivo da Igreja. Eles são da Igreja, na Igreja, e para a Igreja. Eles alimentam a vida que os produziu, e todos os dias aumentam seu poder para produzir outras despesas maiores, mais consideráveis, para a conquista do mundo para Jesus, “a vida, a verdade, o caminho”. Nós agora diremos francamente que esses imensos interesses na publicação não são meramente Cristãos no sentido ordinário. Eles são instituições Metodistas, nascidas da mesma providência e possantes com a própria energia que têm produzido o Metodismo. O Metodismo não teria existido sem produzi-las. Elas não teriam existido sem o Metodismo. A potencialidade e dependência deles são orgânicas e inseparáveis. Nem o espírito do pensamento, nem a ternura de estilo, nem a energia comercial desta dinâmica e amorosa literatura cristã, pode ser explicada, sem as inspirações que têm, em todos os lugares, tomado a direção na constituição do Metodismo. Nós agora avançamos para dizer que tão longe de ser uma supressão ou degradação da lógica, a filosofia espiritual deste movimento tem sido mais favorável ao seu desenvolvimento. Pode-se afirmar seguramente que Wesley e Fletcher até Bangs e Fisk, não mais especialistas cortantes em lógica, ou contestantes magistrais apareceram, alguma vez, no campo dos dialéticos do que os Pregadores Metodistas. Eles foram considerados, a princípio, como inovadores, junto à ordem da Igreja estabelecida, e, por fim, como invasores da ortodoxia Calvinista, a serem encontrados e repelidos, primeiro, pela autoridade e denúncia, e, então, subjugados com a lógica. O primeiro falhou, como deve sempre falhar homem contra Deus; e quanto ao último, o desafio foi prontamente aceito. Nossos guerreiros espirituais, simples e refinados, batalharam sobre todo o campo da verdade teológica e moral com uma “habilidade” e sucesso que surpreenderam ambos antagonistas e amigos, demonstrando o fato de que “a lógica inflamada” ergue-se diretamente da inspiração, reverenciada, primeiro. Nós aqui viemos para o fato mais notável. É o de que, quando os controversalistas inflamados começaram, eles foram direito ao ponto da liberdade e responsabilidade pessoal. Três grandes impedimentos para a missão providencial desta república livre se levantaram diante deles, e seu poder magistral em lidar com cada um deles é vagarosamente avançando para o reconhecimento histórico. Eles encontraram toda forma, firmemente humana, e através de firmemente isentaram o as limitações da vontade, que, em se antagonizaram com a liberdade uma necessidade lógica restrita, homem da responsabilidade. Eles,
  • 8. portanto, atacaram e dirigiram esta grande usurpação desta posição imperiosa, dogmática, na exegese bíblica e criticismo filosófico, de onde, depois de sucessivos reveses no seu próprio alicerce escolhido, ele, por fim, parece praticamente satisfeito em fazer seu último recolhimento nos velhos livros, e fórmulas extintas, doravante, não para depender do fornecimento de um Evangelho prático, para alguma classe de pessoas, nem admitido para interferir com seu desenvolvimento de poder. Nisto os cidadãos da Grande República geralmente concordam, porque, com característica de bom senso, eles dizem que, se a vontade não é livre, não existe liberdade em lugar algum. Esta batalha, os Metodistas Arminianos lutaram praticamente sozinhos. O próximo grande impedimento para a liberdade americana apareceu nas limitações da consciência. No primeiro período desta controvérsia, os Metodistas se uniram aos Batistas, que foram, por muitos anos, os heróicos pioneiros deles. Como resultado, o fanatismo puritano e prelatício gradualmente perderam seu poder dominante no Leste e Sul, e a última esperança deles de se tornarem nacionais neste continente, desapareceu. Ambos desceram até os esmagadores ataques da lógica inspirada. A tolerância religiosa, primeiro, e por fim, a pura liberdade religiosa, tornou-se o maior, e mais potencial fato da vida nacional na América. Dos governos despóticos do exterior, o despotismo religioso tem sido importado para este país, e com esta forma de tentar limitar e virtualmente destruir os direitos da consciência, a batalha continua. Mas o progresso da liberdade, sob a direção das inspirações verdadeiras, acendendo e fortalecendo a consciência lógica e poder, têm acumulado, de todas as denominações, defensores capazes dos direitos sagrados da alma; e a vontade, emancipada da escravidão do dogma prescritivo, está combinando uma grande massa Protestante contra esta usurpação ameaçadora; enquanto de seus números relativos, densidade orgânica, e vida vigorosa, em seu próprio método característico, o Metodismo se move, na vanguarda deste exército nobre de liberdade religiosa, e a vitória decisiva já é historicamente apontada. A forma final em que os direitos pessoais foram antagonizados aqui foi na escravidão Africana e por fim, Americana. A lógica veemente do Metodismo apressou-se junto a este despotismo monstro com energia realmente descuidada. Profundos, no entanto, em seu alcance e formidáveis em seus recursos, seus críticos foram confundidos, e a vitória aguardou assaltos sucessivos, e o ajuntamento de forças providenciais, trazendo a maior crise da história moderna, e, então, foi subjugada. Reconhecendo, como fazemos, o nobre heroísmo de nossos guerreiros irmãos de toda Igreja na qual pulsava o grande coração da liberdade, é ainda mais aprazível que o espírito Metodista, verdadeiro para com suas inspirações primeiras, refez-se repetidas vezes, para a batalha, e teve sua justa posição em frente ao último grande conflito, quando o monstro caiu para não mais se levantar. No desaparecimento dessas três limitações terríveis da liberdade neste país, uma grande questão, nós acreditamos, está estabelecida para sempre. Que ela seja feita: Qual será a religião das pessoas que irão inspirar e controlar a vida civil e destino da República? A resposta dada, nas claras revelações
  • 9. históricas, é que ela não será necessariamente o Calvinismo, ela não será Catolicismo Romano, ela não será o despotismo escravo, ela será, qualquer que seja a forma, e através de quem quer que seja representada, “Cristianismo de fato”. Nós agora temos o direito de reivindicar que aquelas inspirações de Deus, controladas pela lógica severa, têm concedido ao Metodismo, como uma grande força civil, o espírito mais amplo, elevado da justiça erudita. Nesta, ele tem se beneficiado de um poder absolutamente indestrutível, e destinado a tornar-se universal. Nós temos aqui, então, a quarta indicação de uma lei geral. Vamos em seguida, considerar a adaptação e a ajustagem do Metodismo administrativo ao Metodismo missionário. Vamos nos referir novamente às proclamações do Sr. Wesley, “espalhar a santidade bíblica”, por toda a terra, “o mundo é minha paróquia”. A reivindicação da universalidade incluiu nestas, proposições poderosas, palavras personificadas de Jesus, e “E elas são espírito, e elas são vida”; “Santifica-as através da tua verdade; tua palavra é verdade/”. “Vá, e pregue meu Evangelho, no mundo todo, para todas as criaturas”. Agora a Igreja que, em seu sentido mais completo, obedece a este alto comando, será “a Igreja do futuro”. O problema, portanto, são canais em todos os lugares para o escoamento do espírito do Cristianismo, provisões para a entrega certa do “Evangelho” de Cristo, “a toda a criatura”. Para estar totalmente preparado para satisfazer a proposição dela dessas responsabilidades, é evidente que a Igreja Metodista não deve apenas receber freqüentes e poderosos batismos Espirituais, mas deve realizar a ação livre do Espírito Santo. Sua lógica deve ser espiritual em sua vida, ampla em sua compreensão, e prática em suas tendências. Assim, sob a direção de ambas, a inspiração racional, e a lógica inspirada, ela deve avançar rapidamente para a conclusão de sua unidade, cujo primeiro fato será conferir validade para o mais largo alcance praticável de sua espiritualidade, sabedoria, profusão, e habilidade comercial. Isto ela está francamente empreendendo. Para ter êxito, ela necessita ver distintamente que uma divisão totalmente prática do trabalho não implica, nem admite separação orgânica, quer nominal ou real. O que quer que seja essencial para a vitalidade religiosa é comum a todas, e deve nunca, de maneira alguma, ser excluída de alguma obra vitalizadora. Nós tomamos a palavra espiritualidade, para representar o primeiro e o mais amplo elemento do poder vitalizador da igreja. Esta vida, na alma da Igreja, é do Espírito Santo, e é auto-propagador; ele deve, portanto, viver, orar, cantar, dar, falar e deliberar para a salvação das almas. Segue-se que, para nos trazer para uma unidade mais elevada, toda a espiritualidade da Igreja deve ser trazida para manter todas as suas deliberações e obra para o alcance da vida Cristã. Qualquer medida prática, da qual o poder espiritual de alguma porção da Igreja seja excluído, é exatamente o menos potencial. Agora para combinar o poder espiritual da Igreja Episcopal Metodista, em seus grandes atos de legislação, sob o comando do Mestre, ela deve apresentar aquele vasto montante
  • 10. dele, incluído na laicidade, e aproveitar-se de sua influência renovadora e amor inspirado, seu discernimento espiritual e zelo missionário, em todas as “regras e regulamentos” feitos para dar liberdade e rapidez à efusão da vida de Cristo neste mundo morto. É evidente que a primeira grande necessidade de nossas deliberações legisladoras é a espiritualização; e nós registramos isto como nossa convicção profunda de que uma vasta aquiescência desta força vital está disponível, e é promovida da laicidade, para tomar seu lugar no mais elevado, e mais responsável corpo operante da Igreja. Mais além, em todas as deliberações que afetam o prestígio dos membros da Igreja, e a propagação da fé, (e temos nenhuma outra) sabedoria, próxima à espiritualidade, é a grande exigência. Mas a linha que distingue o clero da laicidade não indica, em um grau mais insignificante, quaisquer divisões ou limitações deste alto requisito para a legislação segura ou dinâmica. Isto se coloca largamente em ambos os lados. Esta é uma das forças penetrantes da Igreja. Para prescindir dela, já que ela existe no clero, assim como, na laicidade está longe de diminuir o poder deste agente dispensável do desenvolvimento religioso. Agora o grande agente material que está disponível para a sabedoria espiritualizada, no conduzir seus planos, pode ser representado pelo termo prosperidade. Esta, das somas maiores para as somas menores, está espalhada, por toda a laicidade e clero. Ela é requerida em todo o empreendimento para a ampliação do reino do Redentor. Ela consegue sua posição de poder, não pela força, ou autoridade, mas através da beneficência Cristã. Para citar as mais largas somas os imensos tesouros que Deus tem confiado aos Cristãos individuais, para a evangelização do mundo, as influências que inspiram confiança devem alcançar as fronteiras da Igreja, e as combinações com as quais produzem unidade de propósito nas apropriações desses fundos, e a mais elevada e ampla responsabilidade em sua administração, deve compreender os doadores. A Prosperidade é uma das proposições universais da Igreja. Ela não é para o clero, nem membresia como tal, nem seu uso será na unidade completa. Uma outra grande força prática, que devemos mencionar deve ser denominada habilidade comercial. A Igreja tem se tornado uma vasta organização comercial. Ela não deveria, entretanto, secularizar seu Cristianismo, mas Cristianizar sua secularidade. A aptidão comercial da Igreja não é restrita nem demonstrada pelas classes. Agora, que este poder no clero e a laicidade seja espiritualizado, e encontre, afinal, pontos, combinados na mais ampla e mais eficaz unidade. As funções comerciais eclesiásticas do clero receberam, necessariamente, um desenvolvimento mais precoce do que aquelas da laicidade, e se pode admitir que as inspirações do clero as têm conduzido, neste campo, além dos suportes de sua lógica, enquanto as inspirações comerciais religiosas das pessoas estão atrás de sua lógica. O retrair do primeiro, para seus suportes lógicos, e o avanço correspondente do segundo, para suas demandas lógicas, são necessários para a realização da unidade comercial mais imperiosa; e como ambas são as tendências conspícuas e inevitáveis da época, a forma partidária de nosso problema é rapidamente dissolvida. Nossas diferenças exteriores estão se desfazendo, através do crescimento saudável de nossa unidade vital interior.
  • 11. Agora é evidentemente o objetivo da Providência, ao nos controlar, enviar os trabalhadores para todos os lugares, totalmente imbuídos de todo o poder vitalizador, e no comando de todas as forças práticas, comuns a toda a Igreja. Nós agimos, portanto, em harmonia com a Providencia, quando buscamos combinar em uma grande obra a unidade de toda a espiritualidade, sabedoria, prosperidade, e habilidade comercial do Metodismo. Mas, como isto não pode ser feito por agregação, ele deve ser feito por representação completa. Os homens vindo do povo para nossos corpos eclesiásticos, devem trazer para dentro deles, para que seja usado lá, e colocar em prática adequadamente para o poder missionário, todas as grandes forças morais que temos desenvolvido em nosso crescimento. Os planos para a realização deste grande resultado têm sido submetidos com grande unanimidade pelos representantes ministeriais dessas quatro forças unificadas para a laicidade da Igreja Episcopal Metodista. Que sejam prontamente aceitos em Junho próximo, e nossa unidade representativa na espiritualidade, sabedoria, prosperidade e habilidade comercial será assim completada. A próxima forma de questão da unidade é uma da administração. Esperava-se que o Metodismo se provasse falho na doutrina, porque ele, a princípio, não declarou formalmente um credo; irregular no movimento, porque ele não seria governado pelas tradições do passado; e, transitório, porque ele não estava paramentado com as vestimentas apostólicas. Mas em sua liberdade receptiva e demonstrativa estavam os esconderijos de seu poder. Longe de se tornar latitudinário em sua fé, admitindo as verdades a que se agarraria para se mover livremente em nosso meio, reclamando por suas afinidades, e registrando suas próprias definições, foi desta maneira apenas que ele recebeu o mais claro, o mais definido e mais imutável sistema de doutrinas conhecido na história eclesiástica. No entanto, enquanto é verdade que o Metodismo Wesleyano como um movimento espiritual organizado na Igreja da Inglaterra demandou nenhuma subscrição para um credo inflexível como uma condição de membresia em suas sociedades, ele é, sem precedente, para dizer que a Igreja Episcopal Metodista não tem definições de fé vinculadas com as quais seus membros têm que concordar. E porque nossas doutrinas têm sido recebidas e identificadas pelo método de inspiração, e testadas, compiladas, e proclamadas pela lógica mais severa, elas estão adequadas para serem os padrões reconhecidos por todos os cristãos, não obstante espirituais ou intelectuais. O Metodismo é o “Cristianismo de fato”, para a defesa e propagação de todas as formas de verdade fundamental, dogmática, assim como experimental. Isto está historicamente estabelecido, como incluído em nossa missão providencial, e, por este mesmo propósito, nosso sistema de doutrina tem sido produzido pelo nosso método providencial. Nós não impomos fé alguma, mas ensinamos e reconhecemos a fé. Nós mão reconhecemos a membresia religiosa visível hereditária, porque ela seria involuntária, e rejeitamos a heterodoxia controversa, porque ela é perturbadora da ordem da Igreja e prejudicial às almas. Nós guardamos a diligência de nosso ministério, através das averiguações teste da provação à ordenação, solenemente os comprometendo a “banirem e colocarem fora todas as doutrinas errôneas e estranhas”, porque eles são professores doutrinários de discípulos responsáveis. Nós temos um direito inquestionável de questionar todos os candidatos para a membresia da Igreja,
  • 12. quanto à sua crença em nossas doutrinas, porque uma organização bem sucedida deve ter elementos homogêneos. .. A verdade deve ser firmemente apreendida de que o crescimento providencial e exposição informal da fé fundamental do Metodismo, mais (não menos, como tem sido reivindicado) nos autorizam a averiguar a correção essencial na crença daqueles a quem admitimos para a membresia completa, na constituição de nossa unidade religiosa, e na grande obra de propagar a verdade, como ela está em Jesus; a remover inovadores e opositores perturbadores de nossa membresia; e, especialmente a destituir ministros que insistam na luz de enganar nosso povo, através do ensinamento de “doutrinas errôneas e estranhas”, que eles solenemente se comprometeram a “banir e colocar fora”: que esses homens se juntem a outras ramificações da Igreja Cristã, se alguma está desejosa de recebê-los, com o entendimento que eles pretendem ter com elas o direito de serem “conduzidos por todo vento de doutrina”, o direito a agitação e revolução irresponsável, que eles têm calma e religiosamente negado na Igreja Episcopal Metodista. Esta reivindicação se ergue diretamente fora do método de nossa fé. Se for estabelecido, primeiro, e principalmente pela lógica, então, “debates” teriam muito mais alicerce plausível para o direito a serem intermináveis. Nós vamos mais além, e afirmamos que o grande sistema de éticas e Cristianismo prático conhecido como “As Regras Gerais” deve ser, visto do mesmo ponto de vista, a força obrigatória, e fornecer as bases próprias da disciplina religiosa. Elas não são especulativas ou opcionais. Elas vêm da inspiração, e nossos membros devem observá-las ou perderem o direito a permanecerem em nosso meio. “Essas são as Regras Gerais de nossas sociedades; todas que nos foram ensinadas por Deus, a serem observadas, até mesmo, em sua Palavra escrita, que é a única regra, e a regra suficiente, ambas de nossa fé e prática. E todas essas, nós sabemos, seu Espírito escreve nos corações dos verdadeiramente despertos. Se existe alguém em nosso meio que não as observa; que habitualmente quebra alguma delas, que seja conhecido junto àqueles que vigiam estas almas, como quem deve dar um relato delas. Nós o advertiremos do erro de seu caminho. Nós ficaremos com ele por um tempo. Mas, se, então, ele não se arrepender, ele não mais terá lugar em nosso meio. Nós teremos livrado nossas próprias almas”. É visto, sob este mesmo prisma, tratar-se de um erro presumir que, porque nossa política e governo religioso não se transformaram em matérias formais de revelação direta, eles não são, portanto, de força obrigatória. Deus nos fez responsáveis pelo uso da razão iluminada no estabelecimento da ordem religiosa discricionária, e nossas “Regras e Regulamentos”, quando feitos, ou quando aperfeiçoados, ou constitucionalmente mudados, são da natureza de uma aliança sagrada entre os membros e a Igreja, e são todos obrigatório, como resultados legítimos da liberdade responsável. A Igreja tem, portanto, autoridade em sua discrição sublime de requerer que seus membros se encontrem em classes, não porque esta forma específica de conferência e adoração religiosa é denominada nas Escrituras, mas porque para ela é entregue o vigiar das almas, e porque o modo especial de fazer isto efetivamente é deixado, em alguns aspectos, à sua circunspeção.
  • 13. Se fosse ao contrário, então, nada na ordem religiosa prudencial seria obrigatório. Mas o mandamento apostólico é: “Obedeçam àqueles que têm o governo sobre vocês e se submetam a eles: porque eles vigiam suas almas, como quem delas deve prestar contas, para que eles possam fazer isto com alegria, e não com aflição”. Que esta lei se torne uma nulidade, e cisma, e desordem é inevitável, e sem remédio. Que nosso Vigésimo-segundo Artigo defina a obrigação da lealdade, e a sabedoria mais sublimes nas prerrogativas religiosas. “Não é necessário que ritos e cerimônias devam ser os mesmos, ou exatamente iguais, em todos os lugares, porque eles têm sido sempre diferentes, e podem ser mudados de acordo com a diversidade dos países, tempos, e maneiras dos homens, de maneira que nada seja ordenado contra a Palavra de Deus. Quem quer que, através de seu juízo pessoal, de boa vontade ou propositadamente, abertamente quebre os ritos e cerimônias da Igreja a qual pertence, que não sejam repugnantes à Palavra de Deus, e sejam ordenados e aprovados pela autoridade comum, deve ser repreendido abertamente, para que outros possam temer fazer o mesmo, como alguém que ofende contra a ordem comum da Igreja, e fere as consciências dos irmãos fracos”. Argumentam erroneamente, portanto, aqueles que reivindicam licença discricionária para os membros da Igreja, com respeito à ordem religiosa, nos assuntos prudenciais. A sábia disciplina paternal, baseada em principio aqui distintamente construído, tem sido por anos, a necessidade multiplicada da Igreja Episcopal Metodista. Que o fato de que as classes foram instituídas pela Providência, e têm sido sustentadas pelo poder histórico amplo e revigorante, indica o erro e perigo da negligência com respeito a elas, quer pelos membros ou administradores. Elas são o resultado e meios de nossas aspirações mais distintas. Se for assumido que temos crescido para tais proporções imensas, de maneira a considerarmos nossa unidade administrativa anterior impraticável, eu alego exatamente o contrário. Nunca em nossa história, poderíamos, com tal força e segurança, como agora, neste e em todos os outros aspectos, prudentemente, mas firmemente, retornar à Disciplina. Através de nenhum outro padrão, de nenhum outro modo, poderíamos ser unidade em administração ou marcantes na eficiência... O espiritual é o elemento vital, indestrutível da Igreja. Até onde ele é material, secular, ou econômico, ele é ajustável; mas em sua vida divina, ele é como Deus, e não pode ser destruído, nem mudado. Precisamente aqui aparece o grande erro de muitos propagandistas religiosos. Eles buscam apresentar formas imutáveis e universais. Nestas tentativas, a moral esvazia-se e falha, e a prerrogativa, futilmente esforçando-se para suprir seu lugar e executar o impossível, impulsiona-se em virtude disto, e falha novamente. Não existe infalibilidade, nem universalidade nas formas, e, ainda assim, nas formas, largas porções, até mesmo do mundo Cristão ainda estão se esforçando para compreendê-las. Aqui, vamos agradecidamente reconhecer a maneira como Deus nos tem feito diferir de todas as outras Igrejas... Os Metodistas, desde o início, agarraram firmemente o ilimitável, e seguraram-se nele, atribuindo o limitável e variável, à sua posição ajustável... O Metodismo rejeitou o erro inevitavelmente restringível, e aceitou um Episcopado ajustável, e, portanto, efetivo. O Metodismo aceitou a
  • 14. ordenação presbiterial, e assim, tornou-se histórico e flexível, enquanto ele recebeu o Episcopado sem suas alegorias, e é consequentemente comandado, em uma eficiência espiritual unificada, sem paralelo na história do mundo... O Metodismo apreendeu a idéia conectiva, e adotou a itinerância, e assim, tornou-se a mais completa e a vitalizada incorporação dentre os homens da grande comissão apostólica... Os Metodistas pegaram o emblema da água para simbolizar o batismo do Espírito Santo, o “batismo único”, e assim, alcançaram universalidade em ambos os sacramentos. Finalmente, enquanto quase todas as outras denominações evangélicas adotaram princípios limitantes de exegese, tornaram-se Necessarianos [Necessarianismo] em teologia, e foram logicamente dirigidos, tanto para uma redenção limitada e uma salvação parcial, ou contradições irreconciliáveis de liberdade responsável, e absoluta ordenação prévia, assim compelindo a rejeição extensiva de seu esquema, através do bom-senso das pessoas, os Metodistas foram conduzidos pelos princípios gerais amplos da interpretação para a liberdade pessoal, e a “livre e completa salvação”, tudo que o juízo comum da humanidade declara deve ser a verdade — é verdade...  Necessarianismo – Doutrina que defende a idéia de que os eventos são inevitáveis, determinados pelas causas precedentes. Avançando de sua posição presente, num esforço honesto de cumprir sua grande missão, o Metodismo irá encontrar suas unidades maiores. Suas inspirações devem prosseguir com sua organização. Suas formas separam suas atividades — seu espírito deve combinar com elas. Este espírito não é totalmente o divino, nem totalmente o humano, mas o resultante de ambos. A Força Vital Infinita atua sobe a finita na regeneração, e desenvolve uma vida mista — uma coisa muito viva chamada Metodismo. Agora, quando a humana predomina, nós dividimos; quando a Divina predomina, nós unimos. Nós, portanto, não direcionamos atenção, primeiro, para os esforços lógicos, mas para a força espiritual interior, para realizar combinações orgânicas maiores. Consequentemente, nós dizemos que nossas inspirações devem prosseguir com as organizações delas. A verdadeira alma Metodista do Metodismo, dando uma das extensões mais completas, livres do Divino, deve operar o humano — ou seja, na ignorância, egoísmo, e preconceito — e executar sua forma externa de sua unidade interna. Isto não é especulação, mas providência, história, e profecia. A identidade do espírito Metodista, através do mundo todo, move seus numerosos corpos cautelosamente, mas evidentemente, em direção uns aos ouros, e a num dia não muito distante, este poder progressivo vital irá inevitavelmente dominar a geografia e classe social, e nós deveremos alcançar a unidade orgânica para nossa missão a “todas as nações”, em um grande conselho representativo, e uma administração praticamente unificada. A revelação (descoberta) de um fato potencial amplo, antes dificilmente conhecido, irá acelerar esta grande consumação: nós queremos dizer a identidade real da autoridade executiva Metodista, em todas as suas formas, através do mundo. Esta identidade consiste na responsabilidade
  • 15. completa da liberdade pessoal para a autoridade conectiva. Isto, em algumas de suas várias maneiras, comanda o ministério, e fornece o Evangelho às pessoas; e é a única forma de autoridade executiva no globo, que alcança este resultado, com absoluta infalibilidade. Agora, quer esta autoridade administrativa está ostensivamente em uma bancada de Bispos, distribuída e cercada por um conselho de Presbíteros Presidindo, ou em uma Presidência Anual e Comitê Localizado — quer a representação preparatória e medidas sejam das pessoas, através das Conferências Trimestrais ou Encontros Distritais, os grandes fatos são, em todos os lugares, os mesmos; o povo disposto, um ministério fiel para obedecer, e alguém para comandá-los. O resultado é uma itinerância viva, ubíqua. Nisto tudo, a autoridade executiva Metodista culmina. Suas formas são igualmente ajustáveis às instituições civis locais e às exigências conectivas, e isto é tudo que a unidade orgânica requer. A melhor de suas formas deve ser aquela que, debaixo de disciplina, é mais efetiva em moldar, concentrar, e usar a inteligência e a vontade das pessoas, antecipando suas necessidades, e prontamente superando todos os obstáculos, que o pecado e tolice humana têm lançado no caminho do suprimento completo delas. Esta, provavelmente, será a representação completa, e um Episcopado responsável poderoso. Mas nós mais confidencialmente submeteremos esta que pode ser sua forma, o fato de que ela é, até mesmo agora, essencialmente uma em princípio e o resultado muito simplifica todos os nossos problemas de unidade orgânica. Vamos agora, acelerar o passo, um pouco mais. Passando além dos organismos externos na vida Cristã, e perdendo nossa presunção denominacional na alma de nosso Cristianismo comum, encontramos nossos irmãos da fé católica, em todos os lugares, fomentando nos encontrar em uma missão santa de “paz sobre a terra e boa-vontade para com os homens”. Aqui nós temos uma unidade, vitalmente orgânica, de imenso poder aproveitável, e é gracioso ver quão grandemente esta unidade interior está, em nossos dias, se desenvolvendo na harmonia exterior e trabalho ofensivo. Nos fogos do Espírito, quão rapidamente idolatrias sectárias estão se dissolvendo, teologias se simplificando, e grandes almas se juntando para atacar as iniqüidades gigantes, e espalhar em todos os lugares o poder de uma livre e completa salvação. Não é necessário para nós identificarmos e reivindicarmos o espírito Metodista na emanação ardente, alegre da liberdade sociável da vida das Igrejas hoje. Nossos irmãos e história estarão de acordo conosco em tudo que nossa humildade produzir. É apenas necessário dizer aqui, que, se Deus nos quer fazer, de alguma forma, “a Igreja do futuro”, será através, e por todas as outras Igrejas. Vamos, portanto, trazê-las para mais perto de nós, e com justiça amorosa reconhecermos e honrarmos seu poder evangélico... A missão do Metodismo é demonstrar as prerrogativas universais e destinação do elemento espiritual na religião. Mas nós constatamos o Metodismo administrativo perfeitamente ajustável a esta grande e gloriosa missão, e, portanto, capaz de unir este elemento vital, e retribuí-lo, objetivo e soberano, em toda forma de vida, em todo lugar, por todo o globo. Esta é sua prerrogativa, esta, sua destinação.
  • 16. Nós agora não corremos o risco em afirmar que esta adaptação sobrenatural é o resultado de inspirações do Todo Poder Infinito vitalizador. Isto nunca teria sido produzido pela razão humana, embora a mais severa lógica defenda isto. Nós assim, concluímos nossa busca pelo método do Metodismo... Nós temos, portanto, direito à nossa conclusão: O Método do Metodismo é Inspiração, na Distinção da Lógica. Concernente ao futuro, nosso método e nossa história nos ensinam profundamente. Reconhecendo a inspiração como primeira, no tempo e posição, nós devemos ter o Espírito Santo no poder renovador, santificador, direcionador, sempre, em todos os lugares. Sem isto, nós deveremos ser mundanos, vãos, mortos. Nós devemos também dar amplo alcance para o poder da lógica. Sem isto, nosso zelo tornar-se-á fanatismo. A razão iluminada deve colocar em julgamento nas induções de nossas almas, profundamente movidas pelo Espírito de Deus. Deve ser, daqui por diante, mais completo em seus escrutínios e imparcial em seus julgamentos. Ele deve retraçar nossa história, nos lembrar constante e forçosamente que não os números, ou prosperidade, ou influência popular, mas a espiritualidade, humildade, santidade, tem sido a medida de nosso poder. Se nos atrevermos a colocar de lado nossa humilde confiança no único Redentor, por glória interesseira e mundana, deverá ecoar em nossos ouvidos a repreensão de Paulo aos Gálatas: “Vocês são assim tolos? Tendo começado no Espírito, vocês agora são feitos perfeitos, através da carne?”. Nós sabemos que nossas inspirações, dirigidas pela lógica, têm construído escolas e colégios, conduzido a imprensa, fundado missões, erguido igrejas, e organizado Conferências, mas nossa espiritualidade perdida, nenhum montante de riqueza, números ou influência popular poderia restaurar. Nós, portanto, sabemos plenamente que não podemos inverter o método, através do qual temos levantado para a grandeza como um poder Cristão. Nós somos comandados pela voz da Providência a prosseguir no futuro com ele inalterado... Nós devemos, portanto, prosseguir, como começamos, para pregarmos o Evangelho a todos os pecadores, onde quer que possamos encontrá-los: nas salas privadas, em celeiros, e escolas, nas ruas, nos bosques, assim como nos mais convenientes e majestosos edifícios. Nós daremos devida atenção ao chamado da Igreja e a ordem de disciplina, na designação e ordenação de homens para o ofício sagrado, mas não devemos esperar por isto, antes que tentemos salvar pecadores. Nós reconheceremos e saudaremos com lágrimas de gratidão e alegria, às solicitações evangélicas do jovem convertido, quando com timbre de voz humilde, ele pedir aos seus companheiros para virem para Jesus. Nós devemos multiplicar nos Exortadores, Pregadores Locais, e Ministros Itinerantes aos milhares, pressionando-os em cada porta aberta, para proclamarem aos mais vis e mais pobres, assim como aos homens mais ilustres e mais ricos, as “insondáveis riquezas de Cristo”, e podemos incluir um significado mais profundo e mais sublime, a cada ano, quando procurarmos nossos candidatos para as ordens santas: “Vocês confiam que são movidos pelo Espírito Santo, para trazerem junto a vocês” este ofício sagrado? Com isto, nós podemos impulsionar para frente nossos ministros, jovens e velhos, e, todas as realizações escolares.
  • 17. Nossas escolas teológicas — poucas, vamos confiar, mas fortes e muito espirituais — executarão a sublime função de preparar homens para todo o campo. Se, no entanto, fizermos com que eles substituam nosso método histórico de inspiração, eles não serão adição ou progresso, mas mudança, na direção da mesquinhez e não da amplitude. Enquanto nossa população está se apressando para cima e para fora, em tal número desconcertante, e pecadores em incontáveis milhares estão mergulhando no inferno, nós não poderemos, nós não esperaremos pelo treinamento convencional, nem o alcance dos altos padrões escolares, antes de permitirmos que nossos jovens clamem: “Olhem o Cordeiro!”. Em outros atos de adoração santa, nós devemos prosseguir e fazer como começamos. Nós devemos orar, primeiro, e, então, aprender a orar. Nós devemos primeiro, cantar, e, então, aprendermos a cantar. Nós devemos ensinar nossos jovens convertidos, para, de maneira alguma, esperarem por estudo de discurso ou formas de oração, mas com amor incandescente e fé vitoriosa, começarem, imediatamente, a suplicar a Deus pela conversão de almas. Nossa canção não deve ser limitada à ciência, nem reprimida pelos instrumentos, mas nossas melodias alegres e coros ressoantes devem ecoar dos corações calorosos e efusivos, enviando as inspirações da vida e poder espiritual palpitando profundo nos corações dos pecadores, moralistas, formalistas, e igualmente infiéis comuns. Então, que a cultura mais elevada aumente a extensão e discriminação da oração importuna, e dê exatidão e critério na ciência e arte musical. Este é o método de inspiração, e ele é, nós insistimos, tão exato Metodismo, quanto o Cristianismo apostólico ao dizer, de fato: “Eu orarei com o espírito, e orarei com o entendimento também; eu cantarei com o espírito, e cantarei com o entendimento também”. Vamos, então, nos mover adiante em nosso próprio método para a realização de nossa missão, assim tornando ilustre e verdadeiro, para seus verdadeiros sucessores apostólicos, espalhados por todos os lugares, mas um inseparável, o heróico pronunciamento de Wesley: “O mundo é minha paróquia”.