1. GAIVOTA • Março/Abril • 2011 7
SMA E DA SEMANA SANTA
ALVORADA NO DOMINGO DA RESSURREIÇÃO
Deus permitiu realizar um abençoado tização, sobre a chegada de Maria ao tú-
Culto de Páscoa, em plena alvorada do mulo de Jesus, deu vida ao texto bíblico.
domingo, às 6h da manhã. Foi um belo O Rev. Paulo Dias Nogueira entregou
programa, que encantou a todos os ir- abençoada mensagem sobre crucificação
mãos presentes, cerca de 68 pessoas. de Jesus, comparando a transformação da
A riqueza da liturgia revelou a serie- lagarta, algo feio, numa borboleta, sempre
dade do ministério responsável, coorde- bela, à morte e ressurreição de Jesus. Por
Osvaldo José D. da Silva nado pela irmã Clóris Alessi, deixando os isso, o altar estava enfeitado com um pai-
participantes plenos de alegria e gratidão nel, no qual estavam borboletas coloridas.
a Deus pela ressurreição de Jesus, o Sal- A participação de muitos irmãos nas
vador. diferentes partes do culto foi expressiva e
Foram cantados hinos inspiradores, enriquecedora, especialmente por ocasião
tais como Culto à Trindade (H.E. 68) e da acolhida, na leitura da Oração (texto de
Vivificação (H.E. 97). Houve a preciosa Adélia Prado) feita por Wilma B. Câmara
participação do quarteto masculino, for- e o Pai Nosso de Realengo, (texto de Regi-
mado pelos irmãos Rev. Luis Ferraz dos naldo José da Silva) lido por Ester Bezerra.
Santos, Rodrigo Bombachi, Mário César Após o culto, todos se confraterniza-
Beatriz Nogueira
Sarmento e Ronald Segabinazzi, tendo ram num gostoso e rico café da manhã.
este último também feito um emocionan- Louvado seja Deus!
te solo do Pai Nosso.
Uma simples, porém tocante, drama- Ester Siqueira Bezerra
Pastores Paulo e Tavernard
A DO LAVAPÉS
Ronald Segabinazzi, Rodrigo Bonachi,
matização e ornamentação, propiciou Cesar Sarmento e Pastor Luis Ferraz
momentos de reflexão e introspecção,
enfim um espaço para reforço da fé. Foi
maravilhoso e emocionante.
Cremos que as pessoas que estiveram Dramatização
presentes, nessa celebração “diferente”,
sentiram a presença e o amor de Deus;
e relembraram o sofrimento, morte e
ressurreição de Jesus Cristo, que passou
por tudo isto para salvar-nos dos peca-
dos e oferecer-nos uma Nova Vida.
Agradecemos o convite para parti-
ciparmos deste culto especial; parabe-
nizamos o Ministério de Liturgia e aos
celebrantes por esta realização!
Osvaldo José Dias da Silva e
Joana D’Arc Bicudo da Silva Suzana Maia e seus pais
Mesa do café
2. 8 GAIVOTA • Março/Abril • 2011
ENCONTRO DISTRITAL REPLETO DA GRAÇA DE DEUS
O Encontro das SMM do Distrito de Piracicaba aconte- desabrocharem como missionárias. São eles: 1) auto-estima
ceu no dia 26 de março, nas dependências da Igreja Metodista desequilibrada; 2) auto-exigência distorcida; 3) medo do fra-
da Betânia. Todas foram recebidas amavelmente e com um casso e das críticas.
farto café da manhã, em meio a muitos abraços e beijos. Com seu jeito carismático e descontraído discorreu com
Os trabalhos se iniciaram com um lindo momento de lou- muita propriedade sobre o tema proposto, o que motivou
vor pelos jovens e palavras de boas vindas proferidas Secretá- grandes reflexões e introspecções.
ria Distrital Zoé Pedroso Barbosa. A S.D. Zoé apresentou as diversas delegações e agradeceu
A reflexão da manhã foi feita pela presidente da Federação, a presença de todas, principalmente a da Igreja da Betânia que
Kátia Torres, baseada na experiência de Jonas: sua desobedi- acolheu o encontro com tanto carinho e atenção.
ência, seus erros, o não para o chamado de Deus e natural- Com oração e bênção pela pastora Ângela os trabalhos fo-
mente para as conseqüências de seus atos. As participantes ram encerrados. Na despedida, foi servido, ainda, o delicioso
foram desafiadas a nunca dizer não, mas sempre sim aos cha- café da tarde.
mados de Deus. O dia foi completo e repleto da graça de Deus. A alegria
Um almoço saboroso foi preparado pelos homens – vesti- de partilhar e participar de encontro tão abençoado como este
dos a caráter – da igreja anfitriã, que não mediu esforços para foi um grande privilégio.
oferecer essa deliciosa refeição.
À tarde, a pastora Ângela Pierangeli fez um excelente es- Daniela Melo
tudo sobre os três obstáculos que impedem, as mulheres, de Inayá Ometto
Katia Torres - Presidente da Federação Zoé Barbosa - Secretária Distrital Pastora Angela Pierangeli - Preletora
Foto oficial do Encontro Distrital
3. GAIVOTA • Março/Abril • 2011 9
MAIS DE CEM MULHERES NO CHÁ DE OUTONO
No dia 16 de abril, em pleno outono, mas parecendo dade e pela análise transacional –, ou seja, como você é e
verão, o calor da tarde dominou o ambiente do Chá de como se relaciona com o mundo, porque o mundo muda
Outubro, cuja renda destina-se ao Bazar de Natal. quando você muda. Para completar, alguns testes de força
Mais de cem mulheres, distribuídas em mesas para (energia) foram realizados com uma pessoa do público e
quatro pessoas, decoradas com muito bom gosto, visitan- depois com todas as participantes.
tes e sócias da SMM estiveram presentes na agradável e Chamaram a atenção de todas, as perguntas que a
descontraída reunião. Dra. Elaine fez, para que cada uma respondesse a si mes-
O acolhimento sempre simpático de Inayá Ometto, mo: onde você está agora e aonde quer chegar? Qual é
uma das coordenadoras do evento, deu o tom do encon- o seu papel na vida? Como você se vê? Quais eram os
tro realizado num ambiente de alegria, que despertou em seus sonhos? Quais foram realizados? Também, disse ela
todas que ali se encontravam o interesse na programação que mudanças ocorrem na vida das pessoas com a meno-
que se desenvolveu, especialmente, no momento do sor- pausa. Agora uma boa notícia: a sexualidade continua! É
teio de primorosas peças e lindas prendas. Mas, o ponto vida! E dois conselhos foram dados, entre muitos outros:
alto do programa foi a palestra da Dra. Elaine Curiacos, Nunca perca a sedução. Cuidado com o perfeccionismo.
psicóloga e fisioterapeuta, que, com graça e competência, Ditas essas palavra, a palestrante finalizou sua participa-
abordou, a convite de Vera Baggio Alvim, presidente da ção com música, grande movimentação e alegria!
SMM, o tema “A mulher do século XXI.” O conjunto musical da SMM prestigiou a reunião,
Em sua fala, depois de mencionar as atuais configura- apresentando, no início da programação, duas lindas
ções familiares, em que o papel da mulher se modificou canções: “My Sweet Lord” e “Happy Day” .
significativamente, ela discorreu sobre os problemas ad- A reunião teve ainda salgados e delicioso ponche. As
vindos em razão de seus múltiplos compromissos. Deu fotos mostram o sucesso do evento.
ênfase às questões ligadas à auto-estima e à baixa-estima,
que gera dependência, abandono, rejeição, carência, ne- Clóris Alessi
cessidade de aprovação. Passou pela teoria da personali-
Vistas parciais
Elaine Curiacos
Técnicas de relaxamento
4. 10 GAIVOTA • Março/Abril • 2011
O QUE DIRÁS AO SENHOR DO SEU TALENTO?
A Campanha dos Talentos teve início no dia 19 de março, A Ana Tereza desenvolveu uma dinâmica focada nas mãos, en-
por ocasião da reunião mensal da SMM. fatizando que desde o nascimento elas se movem intensamente.
A liturgia foi elaborada por Ivone Tavernard e Ana Teresa Com papel e caneta cada uma fez o contorno de sua mão esquerda.
R.G. Fernandes. Baseado no texto de Mateus 25:14 a 30, a O papel foi colocado num envelope e no término da campanha
Ivone discorreu sobre o comportamento dos três servos dian- deverá ser entregue com o fruto do respectivo trabalho.
te da responsabilidade de administrar os bens do seu senhor. O desafio foi lançado. Cabe a cada uma dar conta da tarefa
Deteve-se especialmente naquele que recebeu apenas um proposta.
talento. Fez um interessante paralelo entre o comportamen- Com mesa de festa e lindo bolo, as aniversariantes do pri-
to deste servo e o daqueles que constantemente alegam não meiro trimestre ofereceram delicioso lanche, que foi saborea-
possuir talento e que, por isso, se furtam de desenvolver seus do com alegria entre amigas queridas.
dons, enterrando-os, na maioria das vezes. Inayá Ometto
Grupo Musical
O desafio foi
Ivone Tavernard
lançado
Ana Teresa Fernandes
Vista parcial Aniversariantes do trimestre
5. GAIVOTA • Março/Abril • 2011 11
Umas e Outras Inayá Ometto
E fusivos cumprimentos para a toda equipe do
Ministério de Liturgia que, sob a coordena- À Dra. Elaine Curiacos os agradecimentos da
SMM pela excelente palestra proferida gracio-
samente, durante o Chá de Outono. Com sua simpatia
ção de Clóris Alessi, elaborou o belíssimo programa
apresentado durante as celebrações da Semana Santa. envolvente e cativante, proporcionou momentos de en-
Foram momentos de grande enlevo espiritual para cantamento e descontração. Obrigada, querida amiga!
todos os presentes.
Clóris Alessi Elaine Curiacos
O Ministério de Ação Docente e a Escola
Dominical proporcionaram para as clas- A equipe da cozinha, sob a direção da Zenai-
de Rebeque, está a todo vapor, fazendo pães
salgados e doces, e mais uma porção de coisas de-
ses Wesleyana, Esperança, Alternativa e de Jovens a
liciosas. Tudo isso será oferecido à Campanha dos
oportunidade de, em conjunto, estudarem, durante
Talentos. Vejam a indumentária da turma!
cinco domingos, as Doutrinas Metodistas. As aulas
foram ministradas pelo Rev.Tavernard Junior, pas-
tor coadjutor da Catedral, que demonstrou o seu
grande conhecimento de história e teologia, desper-
tando muito interesse do grupo, que se manifestou
fazendo muitas perguntas.
F oram recebidas na última reunião mensal da
SMM, cinco novas sócias: Diná, Ivone, a pre-
sidente, Silvia Ana, Neli e Áurea. Todas já estão fre-
qüentando as reuniões, mostrando muita vontade de
colaborar em todos os trabalhos. Sejam bem-vindas!
Nali, Zenaide e Carlota.
Diná, Ivone, a presidente, Silvia Ana, Neli e Áurea. Mirce
6. 12 GAIVOTA • Março/Abril • 2011
Alguém Me Tocou...
Contudo Jesus insistiu: Alguém me tocou, porque senti que de mim saiu poder. (Lucas 8.46)
Jesus está andando numa parte pequena e povoada da Pa- independentemente dos seus erros e acertos. A família não
lestina. No meio de uma massa de gente, todos se empurrando, pode ser um lugar de exclusão, mas de acolhimento. Deve
Ele pode perceber o toque pessoal de uma mulher solitária e ser o porto seguro para onde retornamos quando fica escuro.
doente. E Ele pergunta quem lhe tocou? O toque foi um toque
especial, foi um toque de busca que recebeu cura e compaixão. Jesus chamou a mulher de filha: Naquele momento, ao
Diferente dos toques hostis, apressados e descuidados diários chamá-la de filha, Jesus a igualou as demais pessoas. Ela po-
nos transportes coletivos e ruas das grandes cidades. deria receber a cura, mas continuar sentindo-se uma pessoa
inferior. Na família, apesar das nossas diferenças, vivemos
A população mundial atingiu 6 bilhões de habitantes, po- em posição de igualdade porque somos respeitados na nossa
rém, muitos estudiosos vêem a solidão como o maior proble- individualidade e sentimentos. Esta igualdade significa equi-
ma da sociedade. Vemos um número muito grande de pes- líbrio e respeito para uma vivência harmoniosa de todos os
soas reunidas, mas, pessoas vivendo isoladas e sem conexão. queridos, apesar das diferenças.
Por este motivo, as pessoas
freqüentam shopping cen- Jesus solidarizou-se
ters e supermercados sem com sua dor: Ao tocar em
nenhuma intenção de fazer Jesus, ela recebeu compai-
compras. Elas só precisam xão e cura. Diante das gran-
estar em algum lugar junto des tragédias, o ser humano
com outros seres humanos. reveste-se de humanidade
e compaixão e exerce soli-
A família deveria ser dariedade. Por ocasião do
o antídoto para a solidão. terremoto e tsunami no
Hoje, a família não é mais Japão, observamos pessoas
uma unidade. Ela se tornou do mundo inteiro atentas
uma coleção de pequenas e solidárias ao outro e suas
unidades vivendo no mes- dores. Porém, no dia a dia,
mo endereço, porém, en- quando enfrentamos as
trando e saindo, comendo pequenas tragédias como
e dormindo em horários decepções com as pessoas,
diferentes. Vemos pais lon- pequenos sonhos frustra-
ge dos filhos, irmãos longe dos, pequenas perdas, quem
dos irmãos e esposos longe pode exercer solidariedade
das esposas. Não existe uma senão as pessoas queridas
relação íntima e amorosa. que estão ao nosso lado, que
nos oferecem um ombro ou
Nós nos afastamos da um colo amigo, a possibili-
família e, consequentemente, de nosso apoio, e agora pro- dade de compartilhar os sentimentos de tristeza, frustração
curamos preencher o vazio que ficou. A solidão torna a vida e impotência? No lar,a solidariedade se expressa em toda e
desagradável e frustrante. Deixa-nos imaginando qual a razão qualquer circunstância.
para se viver quando estamos tão desesperadamente sozinhos.
Faz uma enorme diferença se nos vemos como indivíduos iso- Jesus inclui a mulher no grupo de pessoas gerando co-
lados em guerra contra o restante da humanidade, ou como munhão: O maior problema daquela mulher não era sim-
um elo de uma rede de seres humanos que trabalha junto em plesmente sua doença, mas a solidão. Conhecimento gera co-
busca da felicidade de todos. A Bíblia diz: “não é bom que o munhão. Na família, nos revelamos da forma como realmente
homem fique sozinho” (Gn 2.18). Martin Buber afirma que somos e isto gera comunhão. Comunhão experimentada ao
“toda vida verdadeira é encontro”. redor da mesa no partilhar do pão ou num diálogo sobre
questões diversas. Na família, nos conhecemos e esta comu-
Jesus acolhe aquela mulher: As pessoas rejeitavam e ex- nhão gera compromisso, cuidado, amor e respeito.
cluíam aquela mulher por causa da sua doença. Mas, Jesus
conversa com ela como se fosse a única na multidão. A famí- Amélia Tavares
lia deve ser um local de acolhimento, que acolhe as pessoas Redatora da Voz Missionaria