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A FAMÍLIA FIRMADA EM DEUS, VENCE A TEMPESTADE




INTRODUÇÃO:

      Queridos irmãos e irmãs...

      Segundo o Calendário Litúrgico estamos no 6º Domingo da Páscoa.

      O Lecionário Comum nos propõe as seguintes leituras bíblicas:

             1ª Leitura: At 8,5-8 e 14-17

             2ª Leitura: 1ªPe 3,15-18

             Evangelho: Jo 14,15-21

      A proposta é a de refletirmos sobre a presença de Deus, através do Espírito
Santo, na caminhada histórica da Igreja. Deus jamais abandonou o seu povo.

       A 1ª leitura (At 8,5-8 e 14-17) narra a ação da igreja, através de Felipe, Pedro
e João, de sair do ciclo intimista dos que viviam em Jerusalém e se abrirem aos
outros. Não foi fácil, mas aqui vemos a igreja se abrir para os que viviam na
Samaria. O Espírito de Deus derramado sobre os irmãos daquele lugar, ajudou a
quebrar o preconceito.

      A 2ª leitura (1ªPe 3,15-18) exorta os crentes – que estão sendo perseguidos -
a terem confiança em Deus, a darem um testemunho sereno da sua fé e a
mostrarem o seu amor a todos os homens - mesmo aos perseguidores.

       A leitura Evangelho (Jo 14,15-21) apresenta a promessa de Jesus de que
enviaria o Espírito Santo (Paráclito). Segundo as palavras de Jesus. este conduzirá
a comunidade cristã em direção à verdade e a levará a uma comunhão cada vez
mais íntima com Jesus e com o Pai.

      Ainda que seja maravilhoso refletir sobre um destes textos propostos pelo
Lecionário Comum, gostaria de propor um outro nesta manhã.

      O motivo é simples! Hoje estaremos realizando em nossa igreja local um
almoço da Família. Portanto, gostaria de aproveitar o ensejo, para refletir juntamente
com vocês sobre o tema Família.

      Dentre os vários motivos lembrados no mês de Maio, temos o de que é o
“Mês da Família”.

      Portanto, convido-os a leitura bíblica de Mateus 7,24-27.

      Intitulei o Sermão de: “A Família firmada em Deus vence a tempestade”.

      Vejamos o que nos diz o texto bíblico...
TEXTO: Mt 7,24-27



             24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica
             será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre
             a rocha;

             25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram
             com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada
             sobre a rocha.

             26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica
             será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre
             a areia;

             27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram
             com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua
             ruína.



CONTEXTO

       Uma característica importante do Evangelho de Mateus é a importância que
ele dá aos “ditos” (logias - palavras) de Jesus.

       Ao longo do Evangelho aparecem cinco longos discursos de Jesus: 1º)
capítulos 5 a 7; 2º) capitulo 10; 3º) capítulo 13; 4º) capitulo 18 e 5º) capítulos 24 e
25,.

      É provável que Mateus visse nesses cinco discursos uma nova Lei, destinada
a substituir a antiga Lei dada ao Povo por meio de Moisés e escrita nos cinco livros
do Pentateuco.

      O primeiro discurso de Jesus, apresentado por Mateus, ficou conhecido como
o “sermão da montanha” (Mt 5-7).

       Nele o que Mateus faz é agrupar um conjunto de palavras de Jesus, que ele
havia colecionado no decorrer dos tempos, com a intenção de proporcionar aos seus
leitores uma série de ensinamentos básicos para a vida cristã.

     Através do “Sermão da Montanha”, ele está oferecendo à comunidade cristã
um novo código ético, uma nova Lei. Uma Lei que superasse a Antiga.

       Mateus então, vai situar este episódio em cima de uma montanha. A
indicação geográfica não é inocente: ele transporta-nos à montanha da Lei (Sinai),
onde Deus se revelou e deu ao seu Povo a antiga Lei.

      Agora é Jesus, que, numa montanha, oferece ao novo Povo de Deus a nova
Lei que deve guiar todos os que estão interessados em aderir ao “Reino”.
O texto que fizemos a leitura é a conclusão do Sermão da Montanha.

       Após apresentar vários ensinamentos, Jesus vai dizer sobre a importância de
praticá-los. Não basta ser apenas ouvinte. Se faz necessário que os discípulos de
Jesus sejam praticantes.



MENSAGEM

     Gostaria de aproveitar a parábola apresentada por Jesus na conclusão do
Sermão da Montanha, como um exemplo clássico de como podemos vencer as
tempestades que muitas vezes abalam as estruturas do nosso lar.

      Vejamos a parábola:



                  Homem Prudente – Homem Insensato

                                   Ouve – Ouve

                   Pratica a Palavra – Não Pratica a Palavra

                       Constrói Casa – Constrói Casa

                       Sobre a Rocha – Sobre a Areia

                         Tempestade – Tempestade

                  Chuva não Derruba – Chuva Derruba




      Quero convidá-lo a substituir a palavra “CASA”, pela palavra “LAR - FAMÍLIA”.

       Segundo a Bíblia Sagrada foi o próprio Deus quem instituiu a família.
Trabalhar a seu favor é um dos grandes desafios missionários para o cristianismo
atual.

      Nossa sociedade, como fruto da secularização, tem deixado de lado os
valores ensinados por Jesus.

      Na realidade, em muitos casos, há uma banalização dessa “instituição”
proposta por Deus.

     Constituir família, e depois abandoná-la, tem se tornado algo cada vez mais
comum.

      Há várias formas de abandono. Não entraremos em detalhes.
Gostaria apenas de ressaltar que há pessoas que mesmo morando na
mesma casa, abandonam o projeto de família.

       Precisamos ter em mente, que a família, bem como outros agrupamentos
sociais, tem sido afetada pelas tensões, problemas e situações adversas dos
tempos modernos.

      O temporal vem sobre as duas casas. De maneira alguma a Bíblia nos afirma
que os que praticam a Palavra de Deus estão isentos do temporal.

     Assim como todas as famílias, a nossa também sofrerá os abalos do
temporal.

      Você já ouviu aquela frase famosa; “Isso acontece nas melhores famílias”.

       Nós não nos preparamos para os momentos de adversidade. Achamos que a
tempestade assolará apenas o outro. A tragédia, a catástrofe, a crise, só atingirá o
outro.

       Muitas vezes nos decepcionamos com esta visão. Pois vemos em nossos
próprios lares coisas acontecendo. Vemos forças tentando desestabilizar nossa
construção.

      Muitos são pegos de surpresa, pois não se prepararam para a tempestade.

      Só permanecerá de pé a casa que estiver fundamentada na rocha.



APLICAÇÃO PASTORAL

      Através da parábola apresentada por Jesus vemos que é possível suportar as
tempestades (crises/adversidades) do dia-a-dia. Mas para isso precisamos estar
firmados em suas Palavras.

      O texto bíblico nos diz que se ouvirmos as palavras de Jesus e às colocarmos
em prática, conseguiremos vencer a tempestade.

      A crise - como temos noção - significa que há vida na pessoa e na família.
Crise não é sinal de morte. Ela indica que algo está errado, está trazendo perigo,
mas significa que acabou.

      Ao mesmo tempo que indica perigo, ela também aponta oportunidades.

       Gostaria de apresentar a febre como um exemplo. Quando estamos com
febre, significa que algo está errado, e, portanto, precisamos de ajuda. Se formos
medicados corretamente, experimentaremos a cura.

        A febre serviu para indicar a necessidade de tratamento. Ela não é o fim. Há
possibilidade de melhora.

      Quando vivemos a crise de forma adequada, conseguindo interpretar os seus
componentes, enfrentando com sabedoria a sua realidade e usando os recursos da
graça divina, ela se torna uma oportunidade de transformação e mudança.
Há crescimento, amadurecimento e aperfeiçoamento resultantes da crise.

       Portanto, se colocarmos em prática os ensinamentos de Jesus e vivermos
segundo o propósito de Deus, ainda que venhamos a passar por tempestades
(crises), nossa casa permanecerá de pé.

      E muito mais, após cada tempestade provaremos a bonança, tempo de
grande paz e estabilidade familiar.

      Deus tem um plano para a sua família, ouça a sua voz. Ele também tem um
plano para a nossa igreja, como grande família, ouçamos a Sua voz.

      Que o Senhor nosso Deus nos dê sabedoria para superarmos todas as crises
que venham a abalar a nossa estrutura familiar.

     Seja a graça do Senhor Deus Todo-Poderoso o elo de ligação entre os
componentes de cada família de nossa Igreja Metodista Central de Piracicaba.

       Tenho orado pelas famílias de nossa igreja. Convido você a fazer o mesmo.
Intercedamos uns pelos outros.

      Deus nos abençoe!




                                                     Rev. Paulo Dias Nogueira
                                              Catedral Metodista de Piracicaba
                                                  Culto Matutino – 01/05//2005

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A família firmada em deus, vence a tempestade 01 05 2005 - 6 dom da páscoa - culto matutino

  • 1. A FAMÍLIA FIRMADA EM DEUS, VENCE A TEMPESTADE INTRODUÇÃO: Queridos irmãos e irmãs... Segundo o Calendário Litúrgico estamos no 6º Domingo da Páscoa. O Lecionário Comum nos propõe as seguintes leituras bíblicas: 1ª Leitura: At 8,5-8 e 14-17 2ª Leitura: 1ªPe 3,15-18 Evangelho: Jo 14,15-21 A proposta é a de refletirmos sobre a presença de Deus, através do Espírito Santo, na caminhada histórica da Igreja. Deus jamais abandonou o seu povo. A 1ª leitura (At 8,5-8 e 14-17) narra a ação da igreja, através de Felipe, Pedro e João, de sair do ciclo intimista dos que viviam em Jerusalém e se abrirem aos outros. Não foi fácil, mas aqui vemos a igreja se abrir para os que viviam na Samaria. O Espírito de Deus derramado sobre os irmãos daquele lugar, ajudou a quebrar o preconceito. A 2ª leitura (1ªPe 3,15-18) exorta os crentes – que estão sendo perseguidos - a terem confiança em Deus, a darem um testemunho sereno da sua fé e a mostrarem o seu amor a todos os homens - mesmo aos perseguidores. A leitura Evangelho (Jo 14,15-21) apresenta a promessa de Jesus de que enviaria o Espírito Santo (Paráclito). Segundo as palavras de Jesus. este conduzirá a comunidade cristã em direção à verdade e a levará a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai. Ainda que seja maravilhoso refletir sobre um destes textos propostos pelo Lecionário Comum, gostaria de propor um outro nesta manhã. O motivo é simples! Hoje estaremos realizando em nossa igreja local um almoço da Família. Portanto, gostaria de aproveitar o ensejo, para refletir juntamente com vocês sobre o tema Família. Dentre os vários motivos lembrados no mês de Maio, temos o de que é o “Mês da Família”. Portanto, convido-os a leitura bíblica de Mateus 7,24-27. Intitulei o Sermão de: “A Família firmada em Deus vence a tempestade”. Vejamos o que nos diz o texto bíblico...
  • 2. TEXTO: Mt 7,24-27 24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. 26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; 27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína. CONTEXTO Uma característica importante do Evangelho de Mateus é a importância que ele dá aos “ditos” (logias - palavras) de Jesus. Ao longo do Evangelho aparecem cinco longos discursos de Jesus: 1º) capítulos 5 a 7; 2º) capitulo 10; 3º) capítulo 13; 4º) capitulo 18 e 5º) capítulos 24 e 25,. É provável que Mateus visse nesses cinco discursos uma nova Lei, destinada a substituir a antiga Lei dada ao Povo por meio de Moisés e escrita nos cinco livros do Pentateuco. O primeiro discurso de Jesus, apresentado por Mateus, ficou conhecido como o “sermão da montanha” (Mt 5-7). Nele o que Mateus faz é agrupar um conjunto de palavras de Jesus, que ele havia colecionado no decorrer dos tempos, com a intenção de proporcionar aos seus leitores uma série de ensinamentos básicos para a vida cristã. Através do “Sermão da Montanha”, ele está oferecendo à comunidade cristã um novo código ético, uma nova Lei. Uma Lei que superasse a Antiga. Mateus então, vai situar este episódio em cima de uma montanha. A indicação geográfica não é inocente: ele transporta-nos à montanha da Lei (Sinai), onde Deus se revelou e deu ao seu Povo a antiga Lei. Agora é Jesus, que, numa montanha, oferece ao novo Povo de Deus a nova Lei que deve guiar todos os que estão interessados em aderir ao “Reino”.
  • 3. O texto que fizemos a leitura é a conclusão do Sermão da Montanha. Após apresentar vários ensinamentos, Jesus vai dizer sobre a importância de praticá-los. Não basta ser apenas ouvinte. Se faz necessário que os discípulos de Jesus sejam praticantes. MENSAGEM Gostaria de aproveitar a parábola apresentada por Jesus na conclusão do Sermão da Montanha, como um exemplo clássico de como podemos vencer as tempestades que muitas vezes abalam as estruturas do nosso lar. Vejamos a parábola: Homem Prudente – Homem Insensato Ouve – Ouve Pratica a Palavra – Não Pratica a Palavra Constrói Casa – Constrói Casa Sobre a Rocha – Sobre a Areia Tempestade – Tempestade Chuva não Derruba – Chuva Derruba Quero convidá-lo a substituir a palavra “CASA”, pela palavra “LAR - FAMÍLIA”. Segundo a Bíblia Sagrada foi o próprio Deus quem instituiu a família. Trabalhar a seu favor é um dos grandes desafios missionários para o cristianismo atual. Nossa sociedade, como fruto da secularização, tem deixado de lado os valores ensinados por Jesus. Na realidade, em muitos casos, há uma banalização dessa “instituição” proposta por Deus. Constituir família, e depois abandoná-la, tem se tornado algo cada vez mais comum. Há várias formas de abandono. Não entraremos em detalhes.
  • 4. Gostaria apenas de ressaltar que há pessoas que mesmo morando na mesma casa, abandonam o projeto de família. Precisamos ter em mente, que a família, bem como outros agrupamentos sociais, tem sido afetada pelas tensões, problemas e situações adversas dos tempos modernos. O temporal vem sobre as duas casas. De maneira alguma a Bíblia nos afirma que os que praticam a Palavra de Deus estão isentos do temporal. Assim como todas as famílias, a nossa também sofrerá os abalos do temporal. Você já ouviu aquela frase famosa; “Isso acontece nas melhores famílias”. Nós não nos preparamos para os momentos de adversidade. Achamos que a tempestade assolará apenas o outro. A tragédia, a catástrofe, a crise, só atingirá o outro. Muitas vezes nos decepcionamos com esta visão. Pois vemos em nossos próprios lares coisas acontecendo. Vemos forças tentando desestabilizar nossa construção. Muitos são pegos de surpresa, pois não se prepararam para a tempestade. Só permanecerá de pé a casa que estiver fundamentada na rocha. APLICAÇÃO PASTORAL Através da parábola apresentada por Jesus vemos que é possível suportar as tempestades (crises/adversidades) do dia-a-dia. Mas para isso precisamos estar firmados em suas Palavras. O texto bíblico nos diz que se ouvirmos as palavras de Jesus e às colocarmos em prática, conseguiremos vencer a tempestade. A crise - como temos noção - significa que há vida na pessoa e na família. Crise não é sinal de morte. Ela indica que algo está errado, está trazendo perigo, mas significa que acabou. Ao mesmo tempo que indica perigo, ela também aponta oportunidades. Gostaria de apresentar a febre como um exemplo. Quando estamos com febre, significa que algo está errado, e, portanto, precisamos de ajuda. Se formos medicados corretamente, experimentaremos a cura. A febre serviu para indicar a necessidade de tratamento. Ela não é o fim. Há possibilidade de melhora. Quando vivemos a crise de forma adequada, conseguindo interpretar os seus componentes, enfrentando com sabedoria a sua realidade e usando os recursos da graça divina, ela se torna uma oportunidade de transformação e mudança.
  • 5. Há crescimento, amadurecimento e aperfeiçoamento resultantes da crise. Portanto, se colocarmos em prática os ensinamentos de Jesus e vivermos segundo o propósito de Deus, ainda que venhamos a passar por tempestades (crises), nossa casa permanecerá de pé. E muito mais, após cada tempestade provaremos a bonança, tempo de grande paz e estabilidade familiar. Deus tem um plano para a sua família, ouça a sua voz. Ele também tem um plano para a nossa igreja, como grande família, ouçamos a Sua voz. Que o Senhor nosso Deus nos dê sabedoria para superarmos todas as crises que venham a abalar a nossa estrutura familiar. Seja a graça do Senhor Deus Todo-Poderoso o elo de ligação entre os componentes de cada família de nossa Igreja Metodista Central de Piracicaba. Tenho orado pelas famílias de nossa igreja. Convido você a fazer o mesmo. Intercedamos uns pelos outros. Deus nos abençoe! Rev. Paulo Dias Nogueira Catedral Metodista de Piracicaba Culto Matutino – 01/05//2005