SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 5
Downloaden Sie, um offline zu lesen
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 16 - Número 1 - 1º Semestre 2016
O PAPEL DA EQUOTERAPIA COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO DE
PORTADORES DE TDAH
Luiz Carlos Panisset Travassos1
; Karine Marliza Bastani2
RESUMO
Este trabalho foi desenvolvido através do interesse na influência da equoterapia na inclusão de
pessoas portadoras do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Nos últimos
tempos houve de fato o reconhecimento e, consequentemente, a incorporação da equoterapia como
método e técnica inseridos nos programas de reabilitação e inclusão no Brasil. A equoterapia busca
intervenções adequadas para mediar o processo de inclusão de pessoas com TDAH. Este trabalho
foi elaborado através de pesquisa bibliográfica, por meio de artigos, publicações e sites relacionados
ao tema em estudo, possibilitando assim maior entendimento dos métodos realizados pelos
profissionais e as inúmeras vantagens que a equoterapia proporciona a seus praticantes.
Palavras-chave: Equoterapia, TDAH, Hiperatividade.
THE ROLE OF HOW HIPPOTHERAPY TOOL ADHD HOLDERS OF INCLUSION
ABSTRACT
This work was developed through the interest on the influence of hippotherapy on the inclusion of
people with attention deficit hyperactivity disorder (TDAH). In recent times, the fact was
recognized and consequently, the incorporation of equine therapy method and technique as inserted
in rehabilitation and include Brazil programs. The hippotherapy seeking appropriate interventions to
mediate the process of inclusion of people with TDAH. This work was done through literature,
through articles, publications and websites related to the topic under study, thus enabling greater
understanding of the methods performed by professionals and the numerous advantages that
hippotherapy provides its practitioners.
Keywords: Hippotherapy, TDAH, Hyperactivity.
52
INTRODUÇÃO
O TDAH é um transtorno
neurobiológico reconhecido pela organização
mundial da saúde (OMS) afeta de 3-5% da
população em todo o mundo e é caracterizado
por sintomas de desatenção, inquietude e
impulsividade. (ABDA,2012).
O fator genético tem grande influencia
no surgimento do TDAH, com total interação
entre fatores genéticos, ambientais e
neoroquímicos determinando o conjunto de
características que identificam uma pessoa. Em
estudos genéticos chamamos esses conjuntos de
características de “fenótipo” (MATTOS e
RHODE,2011).
O TDAH e um dos transtornos mais bem
estudados da medicina e com mais evidencias
cientificas que a maioria dos demais transtornos
mentais. Cada vez mais esta abordagem se torna
alvo de estudos de vários profissionais e pessoas
com necessidades especiais. (MATTOS e
RHODE,2011).
Quando o TDHA não e diagnosticado e
tratado de forma adequada, os portadores
apresentam um maior índice de problemas com
conseqüências serias, como mau desempenho,
evasão escolar,aumento do risco de abuso do
álcool e drogas,maior numero de divórcios ,bem
como alta rotatividade de empregos,entre tantas
outras que compõem uma enorme lista de
efeitos negativos que o TDAH pode acarretar
(ABDA,2012).
São inúmeros os problemas que o TDAH
cria para o seu portador:
• Autocontrole ineficiente;
• Falta de atenção sustentada;
• Problemas de concentração;
• Aditamento das obrigações;
• Má administração do tempo;
• Sensação interna de
desassossego;
• Impulsividade de tomar decisões;
Sendo assim a equaoterapia vem sendo
utilizada como amenizadora destes sintomas,
fazendo que seu praticante fique mais confiante
em tarefas do dia a dia se concentrando com
maior facilidade. (ESCOBAR, 2008).
A equoterapia é um método terapêutico
utilizado para trabalhar com pessoas com
deficiência ou necessidades especiais, trata-se
de uma alternativa que vem crescendo nos
últimos tempos, e vem proporcionando um
grande progresso e benefício na recuperação e
na inclusão destas pessoas. Como principal
objetivo este trabalho visa a criar um elo sobre a
importância e participação da equoterapia na
inclusão para portadores de TDAH .(ANDE
BRASIL,1999).
A equoterapia, após ter sido reconhecida em
1997 como métodos científico pelo Conselho
Federal de Medicina, é o termo usado no Brasil para
se referir às atividades que utilizam o cavalo com
fins terapêuticos. Esse método foi adotado pela
ANDE-BRASIL em 1989 e registrado em
26/07/1999 no Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (INPI) do Ministério do Desenvolvimento,
da Indústria e do Comércio. (ANDE-BRASIL
(1999).
De acordo com a ANDE-Brasil (1999),
não é recente o uso de exercícios eqüestres com
a finalidade de reeducação psicomotora.
Segundo Medeiros e Dias (2002), com o
término da Primeira Guerra Mundial o cavalo
entrou definitivamente na área da reabilitação,
sendo empregado como instrumento terapêutico
para tratamento de soldados sequelados do pós-
guerra.
O termo praticante em equoterapia é
utilizado para designar a pessoa portadora de
necessidades especiais que participam de
atividades equoterápicas. Nessa atividade a
reabilitação, na medida em que interage com o
cavalo e quando o praticante desenvolve
atividades psicomotoras, cognitivas e afetivas, o
cavalo pode favorecer a reintegração do
praticante à sociedade, com maior
independência e confiança.
Segundo PRADO (2001), a equoterapia
é um tratamento que propicia o
desenvolvimento dos aspectos motores, como a
coordenação motora, a postura, o ritmo, a
flexibilidade, o equilíbrio, aumentando o tônus
muscular, além de desenvolver os aspectos
psicopedagógicos e emocionais de forma
descontraída, e lúdica, em contato com a
natureza diferente de ambientes como as
clínicas e consultórios.
INTRODUÇÃO
O TDAH é um transtorno
neurobiológico reconhecido pela organização
mundial da saúde (OMS) afeta de 3-5% da
população em todo o mundo e é caracterizado
por sintomas de desatenção, inquietude e
impulsividade. (ABDA,2012).
O fator genético tem grande influencia
no surgimento do TDAH, com total interação
entre fatores genéticos, ambientais e
neoroquímicos determinando o conjunto de
características que identificam uma pessoa. Em
estudos genéticos chamamos esses conjuntos de
características de “fenótipo” (MATTOS e
RHODE,2011).
O TDAH e um dos transtornos mais bem
estudados da medicina e com mais evidencias
cientificas que a maioria dos demais transtornos
mentais. Cada vez mais esta abordagem se torna
alvo de estudos de vários profissionais e pessoas
com necessidades especiais. (MATTOS e
RHODE,2011).
Quando o TDHA não e diagnosticado e
tratado de forma adequada, os portadores
apresentam um maior índice de problemas com
conseqüências serias, como mau desempenho,
evasão escolar,aumento do risco de abuso do
álcool e drogas,maior numero de divórcios ,bem
como alta rotatividade de empregos,entre tantas
outras que compõem uma enorme lista de
efeitos negativos que o TDAH pode acarretar
(ABDA,2012).
São inúmeros os problemas que o TDAH
cria para o seu portador:
• Autocontrole ineficiente;
• Falta de atenção sustentada;
• Problemas de concentração;
• Aditamento das obrigações;
• Má administração do tempo;
• Sensação interna de
desassossego;
• Impulsividade de tomar decisões;
Sendo assim a equaoterapia vem sendo
utilizada como amenizadora destes sintomas,
fazendo que seu praticante fique mais confiante
em tarefas do dia a dia se concentrando com
maior facilidade. (ESCOBAR, 2008).
A equoterapia é um método terapêutico
utilizado para trabalhar com pessoas com
deficiência ou necessidades especiais, trata-se
de uma alternativa que vem crescendo nos
últimos tempos, e vem proporcionando um
grande progresso e benefício na recuperação e
na inclusão destas pessoas. Como principal
objetivo este trabalho visa a criar um elo sobre a
importância e participação da equoterapia na
inclusão para portadores de TDAH .(ANDE
BRASIL,1999).
A equoterapia, após ter sido reconhecida em
1997 como métodos científico pelo Conselho
Federal de Medicina, é o termo usado no Brasil para
se referir às atividades que utilizam o cavalo com
fins terapêuticos. Esse método foi adotado pela
ANDE-BRASIL em 1989 e registrado em
26/07/1999 no Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (INPI) do Ministério do Desenvolvimento,
da Indústria e do Comércio. (ANDE-BRASIL
(1999).
De acordo com a ANDE-Brasil (1999),
não é recente o uso de exercícios eqüestres com
a finalidade de reeducação psicomotora.
Segundo Medeiros e Dias (2002), com o
término da Primeira Guerra Mundial o cavalo
entrou definitivamente na área da reabilitação,
sendo empregado como instrumento terapêutico
para tratamento de soldados sequelados do pós-
guerra.
O termo praticante em equoterapia é
utilizado para designar a pessoa portadora de
necessidades especiais que participam de
atividades equoterápicas. Nessa atividade a
reabilitação, na medida em que interage com o
cavalo e quando o praticante desenvolve
atividades psicomotoras, cognitivas e afetivas, o
cavalo pode favorecer a reintegração do
praticante à sociedade, com maior
independência e confiança.
Segundo PRADO (2001), a equoterapia
é um tratamento que propicia o
desenvolvimento dos aspectos motores, como a
coordenação motora, a postura, o ritmo, a
flexibilidade, o equilíbrio, aumentando o tônus
muscular, além de desenvolver os aspectos
psicopedagógicos e emocionais de forma
descontraída, e lúdica, em contato com a
natureza diferente de ambientes como as
clínicas e consultórios.
O passo é a andadura em que o cavalo
produz e transmite ao praticante uma série de
movimentos ritmados, cadenciados,
compassados e precisos, estes movimentos
recebem o nome de Movimento Tridimensional
do Cavalo, que se traduz no eixo vertical em
movimento para cima e para baixo; no plano
frontal, em movimento para direita e para
esquerda; e segundo plano sagital do cavalo em
movimento para frente e para trás.(ANDE-
BRASIL,1999).
De acordo com (ROSA,2002) Este
movimento é completado com pequena torção
da bacia do cavaleiro que é provocada pelas
inflexões laterais do dorso do animal. Tal
movimento é transmitido ao cavaleiro pelo
contato de seu corpo com o do animal, gerando
movimentos mais complexos de rotação e
translação.
A análise biomecânica dos seus movimentos
demarca a base para a sustentação de sua escolha
para a terapia. Conhecer profundamente os efeitos
do movimento do cavalo é crucial. No entanto, o
cavalo não pode ser considerado somente um
instrumento, objeto, mas sim um ser vivo que possui
instintos, comportamentos, reflexos e necessidades
(ROSA, 2002).
O cavalo pode apresentar duas andaduras: a
natural, que é quando o cavalo espontaneamente
desenvolve o galope, o trote e o passo, e a andadura
artificial em que o cavalo só a desenvolverá após um
adequado adestramento, como por exemplo fazer o
cavalo marchar.
LIMA e COSTA (2004) afirmam
também que o movimento realizado durante a
montaria, sendo este seqüencial e contínuo, não
é um movimento frequentemente realizado pelo
corpo da criança com TDAH, e com isso
favorece momentos de concentração e
percepção de si mesmo e do seu próprio corpo.
A partir de instruções simples e claras, a
Equoterapia proporciona oportunidades de
movimentos monitorados. A instrução é dada
uma de cada vez, para evitar muitas distrações,
ter uma atitude equilibrada, com sugestões
concretas para provocar um comportamento
adequado, reconhecer os limites de cada
praticante , para que este se sinta confortável,
recompensar a persistência e o comportamento
bem sucedido, para que o portador de TDAH
não se sinta desafiado e tampouco exposto a
situações que trazem frustrações (LIMA e
COSTA, 2004).
Por fim acredita-se que o presente
trabalho mostrou um pouco da importância da
equoterapia na inclusão de portadores de TDAH
,foi possível concluir que a equoterapia, como
forma de terapia e como processo de inclusão
tem como objetivo criar um espaço que
contribua para construção e reconstrução do
indivíduo, desenvolvendo habilidades e
adquirindo conhecimentos, dentro de suas
potencialidades, levando o praticante a uma
auto-realização, através de atividades, lúdicas
desportivas que tem como meio motivador o
cavalo. Podemos concluir que a equoterapia é
uma forma de educação inclusiva, para
portadores de TDAH, podemos também
compreender melhor o trabalho de uma equipe
multidisciplinar dentro da equoterapia.
Fica a perspectiva de que surjam novas
pesquisas com amostras maiores para
complementação e engrandecimento do tema,
equoterapia como ferramenta na inclusão de
portadores de TDAH, no Brasil ainda é recente e
pouco divulgado, mas esperamos dar uma
contribuição e um incentivo ao desenvolvimento da
equoterapia como uma forma de educação inclusiva
abrangente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABDA,(2012) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DO DEFICT DE ATENÇÃO;
http://www.tdah.org.br/ ACESSO EM 01-05-
2012
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE
EQUOTERAPIA - ANDE – BRASIL. Curso
Básico de Equoterapia. – Brasília: 2002.
CAMPOS, A.C.; Silva, L.H.; Pereira, K.;
Rocha, N.A.C.F.; Tudella, E. (2008).
Intervenção psicomotora em crianças de
nível sócioeconômico baixo. Fisioterapia
Pesquisa. 15 (2), 188-193.
CIRILLO, L. C. Curso Básico de Equoterapia.
Brasília: Associação Nacional de Equoterapia
ANDE – BRASIL, 2002.
ESCOBAR, . B. G. Equoterapia: Teoria e
técnica. Uma Experiência com Crianças
Autistas. São Paulo: Vetor Editora, 2001
LIMA, A. C. de; MOTTI, G. S. Terapia
Ocupacional e Equoterapia no Tratamento
de Indivíduos Ansiosos. 2000.
LERMONTOV, T. A psicomotricidade na
equoterapia. Aparecida: Idéias e Letras, 2004.
MATTOS E RHODE(,2011), A. M. Os
benefícios da equoterapia para crianças com
necessidades educativas especiais. Disponível
em: <http://www.equoterapia.com.br. Acesso
em: 8 maio 2004.
MEDEIROS, M; DIAS, E. Equoterapia Bases
e Fundamentos. Rio de Janeiro: Editora
Revinter LTDA, 2002
PRADO (2011) , C. Apostila do XI Curso
Básico de Equoterapia. São Paulo:
EQUOLIBER, abr. 2004. 125p
RISKALLA e KOGUTE (2002), Gabriele B. O
uso simultâneo de métodos e técnicas dentro
da Equoterapia. In: Congresso Brasileiro de
Equoterapia, 1., Brasília, 18 a 20 de nov. 1999.
ROSA NETO, F.; COSTA. S.H.; POETA, L.S.
(2005). Perfil motor em escolares com
problemas de aprendizagem. Pediatria
Moderna. 41 (3), 109-117.
UZUN, A. L. L. Equoterapia: aplicação em
distúrbios do equilíbrio. São Paulo: Vetor,
2005.
http://www.ande.org.br/ ACESSO EM 01-05-
2012
http://www.equoterapia.org.br/ ACESSO EM
29-04-2012
______________________________________
1- Professor do Centro Universitário Metodista
Izabela Hendrix e Coordenador do ELOS –
Centro de Equoterapia.
2- Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas
– Licenciatura Plena do Centro Universitário
Metodista Izabela Hendrix.
.
56

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch (8)

Artigo bioterra v14_n2_04
Artigo bioterra v14_n2_04Artigo bioterra v14_n2_04
Artigo bioterra v14_n2_04
 
Artigo bioterra v14_n1_08
Artigo bioterra v14_n1_08Artigo bioterra v14_n1_08
Artigo bioterra v14_n1_08
 
Artigo bioterra v16_n2_03
Artigo bioterra v16_n2_03Artigo bioterra v16_n2_03
Artigo bioterra v16_n2_03
 
Artigo bioterra v16_n1_02
Artigo bioterra v16_n1_02Artigo bioterra v16_n1_02
Artigo bioterra v16_n1_02
 
Artigo bioterra v14_n1_04
Artigo bioterra v14_n1_04Artigo bioterra v14_n1_04
Artigo bioterra v14_n1_04
 
Artigo bioterra v16_n1_10
Artigo bioterra v16_n1_10Artigo bioterra v16_n1_10
Artigo bioterra v16_n1_10
 
Artigo bioterra v16_n1_09
Artigo bioterra v16_n1_09Artigo bioterra v16_n1_09
Artigo bioterra v16_n1_09
 
Artigo bioterra v16_n2_05
Artigo bioterra v16_n2_05Artigo bioterra v16_n2_05
Artigo bioterra v16_n2_05
 

Ähnlich wie Artigo bioterra v16_n1_06

PROJETO INTEGRADOR PSICOLOGIA DO ESPORTE.docx
PROJETO INTEGRADOR PSICOLOGIA DO ESPORTE.docxPROJETO INTEGRADOR PSICOLOGIA DO ESPORTE.docx
PROJETO INTEGRADOR PSICOLOGIA DO ESPORTE.docxxvtyxkcd9d
 
Estratégias de Custo-Benefício Favorável...
Estratégias de Custo-Benefício Favorável...Estratégias de Custo-Benefício Favorável...
Estratégias de Custo-Benefício Favorável...Leandro Menezes Lopes
 
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICOTexto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICOPsicologia_2015
 
Terapias Complementares
Terapias ComplementaresTerapias Complementares
Terapias ComplementaresRodrigo Abreu
 
Seminário grupo c (1)
Seminário grupo c (1)Seminário grupo c (1)
Seminário grupo c (1)Tathiane Souza
 
Psicologia da saúde e psicologia positiva: Perspectivas e Desafios
Psicologia da saúde e psicologia positiva: Perspectivas e DesafiosPsicologia da saúde e psicologia positiva: Perspectivas e Desafios
Psicologia da saúde e psicologia positiva: Perspectivas e Desafiosellen1066
 
2010 simposio tacs_gabriela
2010 simposio tacs_gabriela2010 simposio tacs_gabriela
2010 simposio tacs_gabrielauniversitária
 
50 457-2-pb
50 457-2-pb50 457-2-pb
50 457-2-pbjsoeiro
 
socialização, depressão, educação física
socialização, depressão, educação físicasocialização, depressão, educação física
socialização, depressão, educação físicamarciolimamed
 
Psicologia do desporto
Psicologia do desportoPsicologia do desporto
Psicologia do desportoFlávia Vieira
 
Fisioterapia - As Várias Maneiras de Cuidar
Fisioterapia - As Várias Maneiras de CuidarFisioterapia - As Várias Maneiras de Cuidar
Fisioterapia - As Várias Maneiras de CuidarMárcio Borges
 
Psicologia hospitalar-tidir
Psicologia hospitalar-tidirPsicologia hospitalar-tidir
Psicologia hospitalar-tidirMateus Neves
 
Nutrição na atividade física e estilos de vida saudáveis: Novas perspetivas
Nutrição na atividade física e estilos de vida saudáveis: Novas perspetivasNutrição na atividade física e estilos de vida saudáveis: Novas perspetivas
Nutrição na atividade física e estilos de vida saudáveis: Novas perspetivasDiogo Teixeira
 

Ähnlich wie Artigo bioterra v16_n1_06 (20)

Fisioterapeuta de sucesso
Fisioterapeuta de sucessoFisioterapeuta de sucesso
Fisioterapeuta de sucesso
 
Nasf orientações
Nasf orientaçõesNasf orientações
Nasf orientações
 
PROJETO INTEGRADOR PSICOLOGIA DO ESPORTE.docx
PROJETO INTEGRADOR PSICOLOGIA DO ESPORTE.docxPROJETO INTEGRADOR PSICOLOGIA DO ESPORTE.docx
PROJETO INTEGRADOR PSICOLOGIA DO ESPORTE.docx
 
Equoterapia
EquoterapiaEquoterapia
Equoterapia
 
Estratégias de Custo-Benefício Favorável...
Estratégias de Custo-Benefício Favorável...Estratégias de Custo-Benefício Favorável...
Estratégias de Custo-Benefício Favorável...
 
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICOTexto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
Texto 2 - ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
 
Terapias Complementares
Terapias ComplementaresTerapias Complementares
Terapias Complementares
 
Curso horti parcial
Curso horti parcialCurso horti parcial
Curso horti parcial
 
Seminário grupo c (1)
Seminário grupo c (1)Seminário grupo c (1)
Seminário grupo c (1)
 
Psicologia da saúde e psicologia positiva: Perspectivas e Desafios
Psicologia da saúde e psicologia positiva: Perspectivas e DesafiosPsicologia da saúde e psicologia positiva: Perspectivas e Desafios
Psicologia da saúde e psicologia positiva: Perspectivas e Desafios
 
2010 simposio tacs_gabriela
2010 simposio tacs_gabriela2010 simposio tacs_gabriela
2010 simposio tacs_gabriela
 
Conceções sobre hipnose
Conceções sobre hipnoseConceções sobre hipnose
Conceções sobre hipnose
 
50 457-2-pb
50 457-2-pb50 457-2-pb
50 457-2-pb
 
socialização, depressão, educação física
socialização, depressão, educação físicasocialização, depressão, educação física
socialização, depressão, educação física
 
Psicologia do desporto
Psicologia do desportoPsicologia do desporto
Psicologia do desporto
 
Fisioterapia - As Várias Maneiras de Cuidar
Fisioterapia - As Várias Maneiras de CuidarFisioterapia - As Várias Maneiras de Cuidar
Fisioterapia - As Várias Maneiras de Cuidar
 
Tcc osvaldo formatado
Tcc osvaldo formatadoTcc osvaldo formatado
Tcc osvaldo formatado
 
Trabalho conic
Trabalho conicTrabalho conic
Trabalho conic
 
Psicologia hospitalar-tidir
Psicologia hospitalar-tidirPsicologia hospitalar-tidir
Psicologia hospitalar-tidir
 
Nutrição na atividade física e estilos de vida saudáveis: Novas perspetivas
Nutrição na atividade física e estilos de vida saudáveis: Novas perspetivasNutrição na atividade física e estilos de vida saudáveis: Novas perspetivas
Nutrição na atividade física e estilos de vida saudáveis: Novas perspetivas
 

Mehr von Universidade Federal de Sergipe - UFS

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 

Mehr von Universidade Federal de Sergipe - UFS (20)

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 

Kürzlich hochgeladen

Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptxApresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptxTatianaMalcher
 
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docxEstudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docxDanielaMayraArajoOli1
 
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptxHistoria da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptxCarlosMelo486412
 
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptxBilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptxSusanaRangel12
 
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1conselhosade2
 
Planejamento do viveiro de mudas florestais
Planejamento do viveiro de mudas florestaisPlanejamento do viveiro de mudas florestais
Planejamento do viveiro de mudas florestaisandersonwebler1
 

Kürzlich hochgeladen (6)

Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptxApresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
Apresentação sobre o cientista linus pauling.pptx
 
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docxEstudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
Estudo Dirigido Sistema Cardiovascular - 8°.docx
 
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptxHistoria da Agricultura Agronomia 2017.pptx
Historia da Agricultura Agronomia 2017.pptx
 
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptxBilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
Bilhete de Identidade sobre o Tungsténio.pptx
 
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
NEUROCIENCIA I (1).ppt aula explicativa 1
 
Planejamento do viveiro de mudas florestais
Planejamento do viveiro de mudas florestaisPlanejamento do viveiro de mudas florestais
Planejamento do viveiro de mudas florestais
 

Artigo bioterra v16_n1_06

  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 16 - Número 1 - 1º Semestre 2016 O PAPEL DA EQUOTERAPIA COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO DE PORTADORES DE TDAH Luiz Carlos Panisset Travassos1 ; Karine Marliza Bastani2 RESUMO Este trabalho foi desenvolvido através do interesse na influência da equoterapia na inclusão de pessoas portadoras do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Nos últimos tempos houve de fato o reconhecimento e, consequentemente, a incorporação da equoterapia como método e técnica inseridos nos programas de reabilitação e inclusão no Brasil. A equoterapia busca intervenções adequadas para mediar o processo de inclusão de pessoas com TDAH. Este trabalho foi elaborado através de pesquisa bibliográfica, por meio de artigos, publicações e sites relacionados ao tema em estudo, possibilitando assim maior entendimento dos métodos realizados pelos profissionais e as inúmeras vantagens que a equoterapia proporciona a seus praticantes. Palavras-chave: Equoterapia, TDAH, Hiperatividade. THE ROLE OF HOW HIPPOTHERAPY TOOL ADHD HOLDERS OF INCLUSION ABSTRACT This work was developed through the interest on the influence of hippotherapy on the inclusion of people with attention deficit hyperactivity disorder (TDAH). In recent times, the fact was recognized and consequently, the incorporation of equine therapy method and technique as inserted in rehabilitation and include Brazil programs. The hippotherapy seeking appropriate interventions to mediate the process of inclusion of people with TDAH. This work was done through literature, through articles, publications and websites related to the topic under study, thus enabling greater understanding of the methods performed by professionals and the numerous advantages that hippotherapy provides its practitioners. Keywords: Hippotherapy, TDAH, Hyperactivity. 52
  • 2. INTRODUÇÃO O TDAH é um transtorno neurobiológico reconhecido pela organização mundial da saúde (OMS) afeta de 3-5% da população em todo o mundo e é caracterizado por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. (ABDA,2012). O fator genético tem grande influencia no surgimento do TDAH, com total interação entre fatores genéticos, ambientais e neoroquímicos determinando o conjunto de características que identificam uma pessoa. Em estudos genéticos chamamos esses conjuntos de características de “fenótipo” (MATTOS e RHODE,2011). O TDAH e um dos transtornos mais bem estudados da medicina e com mais evidencias cientificas que a maioria dos demais transtornos mentais. Cada vez mais esta abordagem se torna alvo de estudos de vários profissionais e pessoas com necessidades especiais. (MATTOS e RHODE,2011). Quando o TDHA não e diagnosticado e tratado de forma adequada, os portadores apresentam um maior índice de problemas com conseqüências serias, como mau desempenho, evasão escolar,aumento do risco de abuso do álcool e drogas,maior numero de divórcios ,bem como alta rotatividade de empregos,entre tantas outras que compõem uma enorme lista de efeitos negativos que o TDAH pode acarretar (ABDA,2012). São inúmeros os problemas que o TDAH cria para o seu portador: • Autocontrole ineficiente; • Falta de atenção sustentada; • Problemas de concentração; • Aditamento das obrigações; • Má administração do tempo; • Sensação interna de desassossego; • Impulsividade de tomar decisões; Sendo assim a equaoterapia vem sendo utilizada como amenizadora destes sintomas, fazendo que seu praticante fique mais confiante em tarefas do dia a dia se concentrando com maior facilidade. (ESCOBAR, 2008). A equoterapia é um método terapêutico utilizado para trabalhar com pessoas com deficiência ou necessidades especiais, trata-se de uma alternativa que vem crescendo nos últimos tempos, e vem proporcionando um grande progresso e benefício na recuperação e na inclusão destas pessoas. Como principal objetivo este trabalho visa a criar um elo sobre a importância e participação da equoterapia na inclusão para portadores de TDAH .(ANDE BRASIL,1999). A equoterapia, após ter sido reconhecida em 1997 como métodos científico pelo Conselho Federal de Medicina, é o termo usado no Brasil para se referir às atividades que utilizam o cavalo com fins terapêuticos. Esse método foi adotado pela ANDE-BRASIL em 1989 e registrado em 26/07/1999 no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio. (ANDE-BRASIL (1999). De acordo com a ANDE-Brasil (1999), não é recente o uso de exercícios eqüestres com a finalidade de reeducação psicomotora. Segundo Medeiros e Dias (2002), com o término da Primeira Guerra Mundial o cavalo entrou definitivamente na área da reabilitação, sendo empregado como instrumento terapêutico para tratamento de soldados sequelados do pós- guerra. O termo praticante em equoterapia é utilizado para designar a pessoa portadora de necessidades especiais que participam de atividades equoterápicas. Nessa atividade a reabilitação, na medida em que interage com o cavalo e quando o praticante desenvolve atividades psicomotoras, cognitivas e afetivas, o cavalo pode favorecer a reintegração do praticante à sociedade, com maior independência e confiança. Segundo PRADO (2001), a equoterapia é um tratamento que propicia o desenvolvimento dos aspectos motores, como a coordenação motora, a postura, o ritmo, a flexibilidade, o equilíbrio, aumentando o tônus muscular, além de desenvolver os aspectos psicopedagógicos e emocionais de forma descontraída, e lúdica, em contato com a natureza diferente de ambientes como as clínicas e consultórios.
  • 3. INTRODUÇÃO O TDAH é um transtorno neurobiológico reconhecido pela organização mundial da saúde (OMS) afeta de 3-5% da população em todo o mundo e é caracterizado por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. (ABDA,2012). O fator genético tem grande influencia no surgimento do TDAH, com total interação entre fatores genéticos, ambientais e neoroquímicos determinando o conjunto de características que identificam uma pessoa. Em estudos genéticos chamamos esses conjuntos de características de “fenótipo” (MATTOS e RHODE,2011). O TDAH e um dos transtornos mais bem estudados da medicina e com mais evidencias cientificas que a maioria dos demais transtornos mentais. Cada vez mais esta abordagem se torna alvo de estudos de vários profissionais e pessoas com necessidades especiais. (MATTOS e RHODE,2011). Quando o TDHA não e diagnosticado e tratado de forma adequada, os portadores apresentam um maior índice de problemas com conseqüências serias, como mau desempenho, evasão escolar,aumento do risco de abuso do álcool e drogas,maior numero de divórcios ,bem como alta rotatividade de empregos,entre tantas outras que compõem uma enorme lista de efeitos negativos que o TDAH pode acarretar (ABDA,2012). São inúmeros os problemas que o TDAH cria para o seu portador: • Autocontrole ineficiente; • Falta de atenção sustentada; • Problemas de concentração; • Aditamento das obrigações; • Má administração do tempo; • Sensação interna de desassossego; • Impulsividade de tomar decisões; Sendo assim a equaoterapia vem sendo utilizada como amenizadora destes sintomas, fazendo que seu praticante fique mais confiante em tarefas do dia a dia se concentrando com maior facilidade. (ESCOBAR, 2008). A equoterapia é um método terapêutico utilizado para trabalhar com pessoas com deficiência ou necessidades especiais, trata-se de uma alternativa que vem crescendo nos últimos tempos, e vem proporcionando um grande progresso e benefício na recuperação e na inclusão destas pessoas. Como principal objetivo este trabalho visa a criar um elo sobre a importância e participação da equoterapia na inclusão para portadores de TDAH .(ANDE BRASIL,1999). A equoterapia, após ter sido reconhecida em 1997 como métodos científico pelo Conselho Federal de Medicina, é o termo usado no Brasil para se referir às atividades que utilizam o cavalo com fins terapêuticos. Esse método foi adotado pela ANDE-BRASIL em 1989 e registrado em 26/07/1999 no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio. (ANDE-BRASIL (1999). De acordo com a ANDE-Brasil (1999), não é recente o uso de exercícios eqüestres com a finalidade de reeducação psicomotora. Segundo Medeiros e Dias (2002), com o término da Primeira Guerra Mundial o cavalo entrou definitivamente na área da reabilitação, sendo empregado como instrumento terapêutico para tratamento de soldados sequelados do pós- guerra. O termo praticante em equoterapia é utilizado para designar a pessoa portadora de necessidades especiais que participam de atividades equoterápicas. Nessa atividade a reabilitação, na medida em que interage com o cavalo e quando o praticante desenvolve atividades psicomotoras, cognitivas e afetivas, o cavalo pode favorecer a reintegração do praticante à sociedade, com maior independência e confiança. Segundo PRADO (2001), a equoterapia é um tratamento que propicia o desenvolvimento dos aspectos motores, como a coordenação motora, a postura, o ritmo, a flexibilidade, o equilíbrio, aumentando o tônus muscular, além de desenvolver os aspectos psicopedagógicos e emocionais de forma descontraída, e lúdica, em contato com a natureza diferente de ambientes como as clínicas e consultórios.
  • 4. O passo é a andadura em que o cavalo produz e transmite ao praticante uma série de movimentos ritmados, cadenciados, compassados e precisos, estes movimentos recebem o nome de Movimento Tridimensional do Cavalo, que se traduz no eixo vertical em movimento para cima e para baixo; no plano frontal, em movimento para direita e para esquerda; e segundo plano sagital do cavalo em movimento para frente e para trás.(ANDE- BRASIL,1999). De acordo com (ROSA,2002) Este movimento é completado com pequena torção da bacia do cavaleiro que é provocada pelas inflexões laterais do dorso do animal. Tal movimento é transmitido ao cavaleiro pelo contato de seu corpo com o do animal, gerando movimentos mais complexos de rotação e translação. A análise biomecânica dos seus movimentos demarca a base para a sustentação de sua escolha para a terapia. Conhecer profundamente os efeitos do movimento do cavalo é crucial. No entanto, o cavalo não pode ser considerado somente um instrumento, objeto, mas sim um ser vivo que possui instintos, comportamentos, reflexos e necessidades (ROSA, 2002). O cavalo pode apresentar duas andaduras: a natural, que é quando o cavalo espontaneamente desenvolve o galope, o trote e o passo, e a andadura artificial em que o cavalo só a desenvolverá após um adequado adestramento, como por exemplo fazer o cavalo marchar. LIMA e COSTA (2004) afirmam também que o movimento realizado durante a montaria, sendo este seqüencial e contínuo, não é um movimento frequentemente realizado pelo corpo da criança com TDAH, e com isso favorece momentos de concentração e percepção de si mesmo e do seu próprio corpo. A partir de instruções simples e claras, a Equoterapia proporciona oportunidades de movimentos monitorados. A instrução é dada uma de cada vez, para evitar muitas distrações, ter uma atitude equilibrada, com sugestões concretas para provocar um comportamento adequado, reconhecer os limites de cada praticante , para que este se sinta confortável, recompensar a persistência e o comportamento bem sucedido, para que o portador de TDAH não se sinta desafiado e tampouco exposto a situações que trazem frustrações (LIMA e COSTA, 2004). Por fim acredita-se que o presente trabalho mostrou um pouco da importância da equoterapia na inclusão de portadores de TDAH ,foi possível concluir que a equoterapia, como forma de terapia e como processo de inclusão tem como objetivo criar um espaço que contribua para construção e reconstrução do indivíduo, desenvolvendo habilidades e adquirindo conhecimentos, dentro de suas potencialidades, levando o praticante a uma auto-realização, através de atividades, lúdicas desportivas que tem como meio motivador o cavalo. Podemos concluir que a equoterapia é uma forma de educação inclusiva, para portadores de TDAH, podemos também compreender melhor o trabalho de uma equipe multidisciplinar dentro da equoterapia. Fica a perspectiva de que surjam novas pesquisas com amostras maiores para complementação e engrandecimento do tema, equoterapia como ferramenta na inclusão de portadores de TDAH, no Brasil ainda é recente e pouco divulgado, mas esperamos dar uma contribuição e um incentivo ao desenvolvimento da equoterapia como uma forma de educação inclusiva abrangente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABDA,(2012) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DEFICT DE ATENÇÃO; http://www.tdah.org.br/ ACESSO EM 01-05- 2012 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EQUOTERAPIA - ANDE – BRASIL. Curso Básico de Equoterapia. – Brasília: 2002. CAMPOS, A.C.; Silva, L.H.; Pereira, K.; Rocha, N.A.C.F.; Tudella, E. (2008). Intervenção psicomotora em crianças de nível sócioeconômico baixo. Fisioterapia Pesquisa. 15 (2), 188-193. CIRILLO, L. C. Curso Básico de Equoterapia. Brasília: Associação Nacional de Equoterapia ANDE – BRASIL, 2002.
  • 5. ESCOBAR, . B. G. Equoterapia: Teoria e técnica. Uma Experiência com Crianças Autistas. São Paulo: Vetor Editora, 2001 LIMA, A. C. de; MOTTI, G. S. Terapia Ocupacional e Equoterapia no Tratamento de Indivíduos Ansiosos. 2000. LERMONTOV, T. A psicomotricidade na equoterapia. Aparecida: Idéias e Letras, 2004. MATTOS E RHODE(,2011), A. M. Os benefícios da equoterapia para crianças com necessidades educativas especiais. Disponível em: <http://www.equoterapia.com.br. Acesso em: 8 maio 2004. MEDEIROS, M; DIAS, E. Equoterapia Bases e Fundamentos. Rio de Janeiro: Editora Revinter LTDA, 2002 PRADO (2011) , C. Apostila do XI Curso Básico de Equoterapia. São Paulo: EQUOLIBER, abr. 2004. 125p RISKALLA e KOGUTE (2002), Gabriele B. O uso simultâneo de métodos e técnicas dentro da Equoterapia. In: Congresso Brasileiro de Equoterapia, 1., Brasília, 18 a 20 de nov. 1999. ROSA NETO, F.; COSTA. S.H.; POETA, L.S. (2005). Perfil motor em escolares com problemas de aprendizagem. Pediatria Moderna. 41 (3), 109-117. UZUN, A. L. L. Equoterapia: aplicação em distúrbios do equilíbrio. São Paulo: Vetor, 2005. http://www.ande.org.br/ ACESSO EM 01-05- 2012 http://www.equoterapia.org.br/ ACESSO EM 29-04-2012 ______________________________________ 1- Professor do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix e Coordenador do ELOS – Centro de Equoterapia. 2- Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura Plena do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. . 56