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Panorama do AT - Samuel 1 e 2

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Panorama do AT - Samuel 1 e 2

  1. 1. Panorama do Antigo Testamento Samuel
  2. 2. Samuel – Informações  Básicas ● Autor: Desconhecido ● Data: 1100 – 970 a.C. ● Alvo: Mostrar a transição da teocracia  para  a monarquia. ● Versículo­chave: 1Sm 8.6­7 / 2Sm 7.16 ● Palavra­chave: 1Sm Transição / 2Sm  Aliança
  3. 3. Samuel ­ Introdução ● Samuel é uma das figuras mais notáveis do  AT. Ele foi sacerdote, profeta, juiz e teve a  tarefa de ungir dois reis. ● O livro que leva seu nome é igualmente  importante. Ao ler as histórias ali narradas,  compreendemos como Israel deixou de ser um  grupo de tribos para se tornar um reino.
  4. 4. Esboço ­ 1Samuel ● O nascimento do reino – Juizado de Samuel (1­14) ● Transição para a monarquia (1­7) – Siló ● Eleição (8­12) e Rejeição (13­14) – Gibeá – Reinado de Saul (15­31) ● Pecado (15) ● Reinado de Saul rejeitado e o de Davi Antecipado (16­31) – Deserto
  5. 5. Esboço ­ 2Samuel ● A expansão do reino – Reinado de Davi ● Davi sob a benção de Deus (1­10) – Hebrom ● Pecado (11) ● Davi sob maldição (12­20) – Jerusalém ● Apêndice, Davi, Retrospectiva e prospectiva (21­24) – Jerusalém
  6. 6. Samuel ­ Propósito ● 1Samuel – Registra a história de Israel na terra de Canaã à medida que  passam pela transição do governo dos juízes a uma nação  unificada sob reis. Samuel emerge como o último juiz e unge os  dois primeiros reis, Saul e Davi. ● 2Samuel – É o registro do reinado do Rei Davi. Este livro coloca a aliança  davídica no seu contexto histórico. ● Samuel em uma sentença: – Deus inclui a monarquia em Seu plano soberano, ungindo Saul,  no início, mas manifestando em Davi o cumprimento de Suas  promessas.
  7. 7. Samuel ­ Curiosidade ● Razão da existência de dois livros – Originalmente não existiam dois livros de  Samuel, assim como Reis e Crônicas. Na  tradução do hebraico para o grego, o número de  palavras aumentou, e os livros tiveram de ser  copiados em dois rolos de pergaminho, daí  surgiram dois livros para cada.
  8. 8. Samuel ­Destaques ● A oração de Ana – É uma das orações mais notáveis da Bíblia. Ela exalta o  Senhor declarando Seus atributos: Senhor (1Sm 2.1),  santo (1Sm 2.2), sábio (1Sm 2.3), soberano (1Sm 2.6),  dono das riquezas (1Sm 2.7) e juiz (1Sm 2.10). – Ana termina a oração dizendo que o Senhor dá força ao  rei e exalta o Seu ungido. Não poderia haver introdução  mais adequada ao livro que conta o início da monarquia  israelita.
  9. 9. Samuel ­ Destaques ● A história de Samuel – Nascimento e infância ● É importante lembrar que Samuel nasceu na época dos juízes. Sua  mãe não podia ter filhos, mas Deus transformou a vida daquela  família, fazendo um milagre. Ainda menino, Ana dedicou Samuel ao  serviço no templo. ● 1Sm 3.1 – A palavra do Senhor era rara, visões não eram frequentes. ● 1Sm 3.4 – Deus falou com Samuel, um menino. ● 1Sm 3.11 – Deus revelou a Samuel e não ao sacerdote Seus planos. ● 1Sm 3.19­20 – O povo reconheceu que Samuel era profeta que falava  a palavra do Senhor. E ainda era menino.
  10. 10. Samuel ­ Destaques ● A História de Samuel – Samuel, ministério triplo ● Ele encerrou o período de juízes e inaugurou a era dos  profetas de Israel, acumulando as funções de juíz, sacerdote e  profeta. Começou a escola de profetas, ou seja, discípulos  viviam com um profeta experiente e aprendiam a servir ao  Senhor (1Sm 10.5). – Rei: governador dinástico e político – Juíz: governador local e jurídico – Sacerdote: representante do povo perante Deus – Profeta: representante de Deus perante o povo
  11. 11. Samuel ­ Destaques ● A história de Samuel – Uma palavra sobre Eli ● O contraste entre Eli e Samuel é evidente. O velho sacerdote  estava conformado com a situação do povo, demorou para  repreender seus filhos, e por isso foi punido pelo Senhor (1Sm  2.29). Deus inteferiu na situação e preparou Samuel para  substituir Eli. – Reação de Samuel à monarquia ● Samuel começou bem, mas não conseguiu levar os próprios  filhos a servir ao Senhor (1Sm 8.1­4). Então o povo pediu um  rei. Samuel se aborreceu (v.6), mas Deus ordenou que ungisse  um rei e explicasse ao povo quais seriam os direitos do  monarca.
  12. 12. Saul e Davi ­ Contraste Saul Davi Origem Benjamim (1Sm 9.1) Judá Aparência Exaltada (1Sm 9.2) Elogiada (1Sm 16.12) Profeta Foi ao encontro do profeta (1Sm 9.14) O profeta veio ao encontro dele (1Sm 16.3) Unção Caminhando para fora da cidade (1Sm 9.27; 10.1). O Espírito se apossou de Saul (1Sm 10.10), mas saiu dele porque Deus o havia rejeitado como rei. No meio de seus irmãos (1Sm 16.13). O Espírito se apossou de Davi e não o abandonou até a morte do rei. Coroação Diante de todo o Israel (1Sm 10.24) Primeiro diante de Judá (2Sm 2), depois diante de todo o Israel (2Sm 5.3) Postura Presunçoso e orgulhoso (1Sm 13.13-15) Homem segundo o coração de Deus (At 13.22)
  13. 13. Samuel – Coadjuvantes  Ilustres ● Jônatas – Filho mais velho de Saul, herdeiro natural do trono, ao  contrário do pai, nunca perseguiu Davi, nem temeu ceder o  lugar ao ungido de Deus por meio do profeta Samuel (1Sm  20.13­15). Jônatas nos ensina que a lealdade a Deus é  refletida nos relacionamentos. ● Abiatar – Sobrevivente da matança promovida pelo rei Saul. Esse  sacerdote saiu e foi contar a Davi o que tinha acontecido  (1Sm 22.20­23). Davi reconheceu o erro de deixar um  estrangeiro ouvir o seu plano de fuga, assume a culpa pela  morte dos sacerdotes e promete proteger a vida de Abiatar.
  14. 14. Samuel – Coadjuvantes  Ilustres ● Abigail – Foi mulher sábia entre dois homens: um tolo e  um precipitado. Davi reagiu com igual  insensatez e queria começar uma batalha.  Então, Abigail tomou a melhor decisão e  apaziguou o ânimo de Davi. Após o encontro  deles, Davi reconheceu a sabedoria de Abigail  (1Sm 25.32­35).
  15. 15. Samuel – Coadjuvantes  Ilustres ● Joabe – Um dos personagens mais mal interpretados das  Escrituras. Ele desobedeceu, matou, manipulou, lutou  para manter o trono de Davi. Algumas vezes, agiu  como a voz da consciência, como se fosse o lado sensato  de Davi em tempos de loucura. Joabe nos ensina  claramente que lealdade sim, mas não a qualquer  preço. O erro de Davi quanto a Joabe foi não ter  tomado atitude nem para o elogio nem para  repreensão.
  16. 16. Samuel – Coadjuvantes  Ilustres ● Absalão – Esse homem era filho de Davi. Talvez seja o  melhor exemplo do efeito da negligência de Davi  como pai. Ao matar Amnon, seu meio­irmão,  Absalão recebeu ira, mas não repreensão do seu  pai (2Sm 13.39). Em Reis, quando pela segunda  vez um filho tenta tomar o trono à força, o autor  bíblico menciona a ausência paterna de Davi  (1Rs 1.6).
  17. 17. Pecado e Suas Consequências ● “é melhor obedecer do que sacrificar” 1Sm 15.22 – Eli morreu daquela forma, porque foi conivente com o pecado de seus filhos,  pois ouviu a voz de Deus e nada fez, como se não tivesse nenhuma  responsabilidade sobre seus filhos e assim Deus tirou­lhes a vida. – O povo de Israel perdeu a guerra para os filisteus porque adoraram outros  deuses.  – Saul perdeu seu reinado porque deu ouvidos a vontade do povo e não a de  Deus. Primeiro sacrificou no lugar de Samuel, para que o povo não o  esperasse. Depois, guardou os despojos de guerra porque o povo queria,  contrariando a vontade de Deus.
  18. 18. Consequências Pecado de  Davi ● Pecado do Adultério (2Sm 11.1­5) – Morte de Urias – 11.14­17 – Morte do filho de Davi – 12.15­19 – Incesto na casa de Davi – 13.1­20 – Absalão mata Amon – 13.21­36 – Rebelião de Absalão – 13.37 – 17.29 – Morte de Absalão – 18.1­18
  19. 19. Samuel ­ Prenúncios ● O Senhor Jesus Cristo é visto principalmente em duas partes de 2Sm. Em primeiro  lugar, a aliança davídica conforme descrita em 2Sm 7.16: “Porém a tua casa e o teu  reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para  sempre” e reiterada em Lc 1.32­33 nas palavras do anjo que apareceu à Maria para  anunciar­lhe o nascimento de Jesus: “Este será grande e será chamado Filho do  Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para  sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim”. Cristo é o Filho de Deus  da linhagem de Davi que reinará para sempre.
  20. 20. Samuel ­ Prenúncios ● Em segundo lugar, Jesus é visto na canção de Davi no  final da sua vida (2Sm 22.2­51). Ele canta sobre a sua  rocha, fortaleza e libertador, seu refúgio e salvação.  Jesus é a nossa Rocha (1Co 10.4, 1Pe 2.7­9), o  Libertador de Israel (Rm 11.25­27), a fortaleza para  qual “já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão  da esperança proposta” (Hb 6.18) e o nosso único  Salvador (Lc 2.11; 2Tm 1.10).
  21. 21. Samuel ­ Conclusão ● Samuel é um livro de transição, mas também um livro de histórias fascinantes. Do  começo ao fim, Samuel nos mostra como a soberania de Deus entra em ação para  consolidar a monarquia instruída por Ele. Tais verdades dão ao crente a confiança de  que os planos de Deus serão cumpridos, ainda que vez por outra, algum obstáculo ou  pessoa se interponha no caminho. ● Ao ler suas histórias, entendemos que o Rei Soberano cumpre suas promessas e  propósitos, consolida Seus planos, por meio de pessoas imperfeitas e, às vezes, em  circunstâncias que aos olhos humanos são negativas e destruidoras. Seja encorajado por  Samuel e confie que o Senhor atua, sim, e vai cumprir os propósitos Dele em sua vida.

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