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Monitorização na beira do Leito
– Eletrocardiograma (ECG)
Enf. Andrey Vieira de Queiroga
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade
Residência
Abril / 2013
OBJETIVOS:
• Descrever os cuidados de enfermagem a beira do
leito em paciente monitorizado para realização do
eletrocardiograma;
• Detectar arritmias mais frequêntes, tais como:
taquicardia/bradicardia sinusal, bloqueio sinusal e
parada sinusal,Flutter atrial e fibrilação atrial,
taquicardia ventriculare e assistolia;
• Descrever os cuidados de enfermagem frente ao
paciente submetido a monitorização cardíaca
contínua.
INTRODUÇÃO:
• Um Eletrocardiograma (ECG) é um registro gráfico da atividade
elétrica do coração;
• A monitoração deste parâmetro fisiológico passou a ser amplamente
utilizada após o trabalho de Willem Einthoven que montou um
aparato não invasivo e mais preciso;
• A monitorização cardíaca é uma parte integral do manuseio de
pacientes fisiologicamente instáveis;
• O propósito da monitorização cardíaca à beira do leito é ajudar no
estabelecimento de um diagnóstico, guiar e otimizar a terapia e
promover informação diagnóstica;
• O ECG é utilizada de maneira rápida, segura e confiável;
IMPORTANCIA DA MONITORIZAÇÃO DO ECG
• A capacidade de detectar arritmias, em conjunto com desfibriladores cardíacos e
marca-passos, foi parcialmente responsável pela redução da mortalidade
ocorrida no final dos anos 60 (MELCO; MOSCATO, 2007);
• O ECG se popularizou e passou a ser utilizado em todas as unidades de
tratamento intensivo (TOBIN, 1997);
• O ECG é um dos métodos mais importantes no diagnóstico das cardiopatias e
também de outros estados mórbidos;
• O uso deste método de monitoração tem crescido, novos algoritmos lançados
tornam a detecção de parâmetros mais confiáveis;
• O ECG com 12 derivações são usados para diagnosticar as arritmias;
anormalidades da conduções; compartimentos cardíacos dilatadas e isquemia
ou IAM;
Materiais Utilizados no ECG:
Posicionament
o dos eletrodos
no paciente
Correlação entre as
derivações do plano
frontal
Posicionamento
dos eletrodos na
região precordial
PLANOS VERTICAIS
(MEMBROS)
PLANOS HORIZONTAIS
(PRECORDIAL)
Assistência de Enfermagem:
• Preparar e reunir todo o material necessário;
• Lavar as mãos:
• Explicar o procedimento e orientar o cliente quanto à
importância e o objetivo da monitorização;
• Realizar a tricotomia, caso necessário;
• Preparar a pele, secar e desengordurar com gaze umedecida
em éter;
• Passar solução de benjoim e aguardar até a secagem
completa;
• Retirar o blister de proteção do eletrodo e instalar conforme o
tipo de monitorização escolhido;
• Conectar o cabo de paciente e ligar o monitor, levando em
conta os parâmetros para o alarme;
• Anotar na solicitação do ECG: idade do paciente, sexo, PA,
altura, peso, sinais, sintomas e medicamentos em uso.
• Observar o padrão eletrocardiográfico que deve ter:
- Boa amplitude;
- Uma boa visão do complexo QRS, amplo e positivo, ou visão
ampla e positiva da onda P, dependendo do objetivo.
Em circunstâncias em que há alergia pelo eletrodo:
- Preparar a pele, secando com éter, e passar solução de benjoim, para
proteção da pele;
- Trocar a cada 12 horas ou 24 horas, os eletrodos, alternando o local;
- Usar eletrodo hipoalergênico;
- Proteger a pele com material que não seja alérgico, mantendo
somente a região do gel do eletrodo em contato direto com a pele.
(SILVA, 2010)
MONITORIZAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA CONTÍNUA
• INDICAÇÃO: detectar anormalidades no ritmo e
frequência cardíaca.
• Divida em:
- Monitorização ligada por fios;
- Telemetria.
Cuidados da Enfermagem na monitorização contínua
• Promover informações sobre o equipamento e alarmes para o
paciente/família, com objetivo de proporcionar mais conforto e reduzir a
ansiedade;
• Informar ao paciente da possibilidade de movimentação no leito;
• Manter o cliente confortável;
• Explicar a importância do relato de qualquer tipo de dor ou desconforto,
com o objetivo de garantir uma intervenção adequada;
• Inserir a bateria, no caso de monitores de telemetria;
• Verificar o numero de conectores (3 ou 5);
• Ligar os alarmes e ajustar os parâmetros de acordo com as condições
clínicas do paciente.
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
• OBJETIVO: Consiste em controlar e avaliar
continuadamente a atividade elétrica (ritmo e frequência) do
coração, através de um equipamento, sendo possível também
a detecção de arritmias e pressão arterial.
• PERIODICIDADE: Durante todo o período que o paciente
com indicação de controle hídrico estiver internado, ou
instabilidade hemidinâmica.
• INDICAÇÃO: é instalada em pacientes que apresentam
instabilidade hemodinâmica, em pacientes submetidos à
cardioversão, e principalmente naqueles que sofreram
reversão pós parada cardíaca.
POSICIONAMENTO DOS
ELETRODOS NO TÓRAX
DO PACIENTE NA
MONITORIZAÇÃO NÃO -
INVASIVA
TELEMETRIA
• Desenvolvido para pacientes com arritmias
cardíacas que requerem monitoração
contínua de ECG;
• Oferece uma solução de monitoramento
flexível em unidades de cuidados semi-
intensivos, enfermarias e outras áreas de
terapia para pacientes cardíacos móveis
que requerem monitoramento constante;
• Na detecção de um evento de arritmia, o
sistema automaticamente liga para a
estação receptora e transmite o registro do
ECG.
• As baterias oferecem até 96 horas de
tempo de trabalho.
PRINCIPAIS ARRITMIAS:
BLOQUEIO SINOATRIAL
F: normal, varia com a pausa
R: regular
Formato QRS: ausente
Onda P: ausente
Relação P-QRS: +P q/ QRS
PARADA SINUSAL
F: normal, varia com a pausa
R: irregular
Formato QRS: ausente
Onda P: ausente
Relação P-QRS: +P q/ QRS
FLUTTER ATRIAL
F(A): 205 a 350; F(V): 4:1, 3:1 e 2:1
R(A): regular; R(V): reg. Ou irreg.
Formato QRS: normal
Onda P: identificável
FIBRILAÇÂO ATRIAL
F(A): 300 ª 600; F(V): 120 a 200
R: altamente irregular
Formato QRS: normal ou anormais
Onda P: não discernível e Rel. P-QRS: n:1
TAQUICARDIA VENTRICULAR
F(V): 100 a 200; F(A): depende do ritmo subjacente
R: geralmente são regulares
Formato QRS: bizarro e anormal
Onda P: difíceis de encontrar
Relação: difícil de determinar
Referências:
-MELCON, T.C; MOSCATO, L.A. Estudo do eletrocardiograma sob uma abordagem
matemática. São Paulo: EPUSP, 2007.
- LACELVA, C.R; MOURA JÚNIOR, D.F. Terapia intensiva – Enfermagem. São Paulo:
Editora Atheneu, 2009.
- SILVA, E.M.M. Monitorização cardíaca contínua à beira do leito. Disponível em:
http://www.walfredogurgel.rn.gov.br/content/aplicacao/sesap_hwg/servico/74%20monit
oriz..[1].pdf. Acesso em: 13/04/2013.
- SMELTZER, S.C; et al. Tratado de enfermagem médico-cirugica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
- TALBOT, L; MARQUARDT, M.M. Cuidados Críticos. 3º ed. Rio de Janeiro: Reichmann
& Affonso Editores, 2001.
- TOBIN, M.J. Principles and Practice of Intensive Care Monitoring. Mc Graw Hill.
1997.
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Monitorização a beira do leito

  • 1. Monitorização na beira do Leito – Eletrocardiograma (ECG) Enf. Andrey Vieira de Queiroga Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência Abril / 2013
  • 2. OBJETIVOS: • Descrever os cuidados de enfermagem a beira do leito em paciente monitorizado para realização do eletrocardiograma; • Detectar arritmias mais frequêntes, tais como: taquicardia/bradicardia sinusal, bloqueio sinusal e parada sinusal,Flutter atrial e fibrilação atrial, taquicardia ventriculare e assistolia; • Descrever os cuidados de enfermagem frente ao paciente submetido a monitorização cardíaca contínua.
  • 3. INTRODUÇÃO: • Um Eletrocardiograma (ECG) é um registro gráfico da atividade elétrica do coração; • A monitoração deste parâmetro fisiológico passou a ser amplamente utilizada após o trabalho de Willem Einthoven que montou um aparato não invasivo e mais preciso; • A monitorização cardíaca é uma parte integral do manuseio de pacientes fisiologicamente instáveis; • O propósito da monitorização cardíaca à beira do leito é ajudar no estabelecimento de um diagnóstico, guiar e otimizar a terapia e promover informação diagnóstica; • O ECG é utilizada de maneira rápida, segura e confiável;
  • 4. IMPORTANCIA DA MONITORIZAÇÃO DO ECG • A capacidade de detectar arritmias, em conjunto com desfibriladores cardíacos e marca-passos, foi parcialmente responsável pela redução da mortalidade ocorrida no final dos anos 60 (MELCO; MOSCATO, 2007); • O ECG se popularizou e passou a ser utilizado em todas as unidades de tratamento intensivo (TOBIN, 1997); • O ECG é um dos métodos mais importantes no diagnóstico das cardiopatias e também de outros estados mórbidos; • O uso deste método de monitoração tem crescido, novos algoritmos lançados tornam a detecção de parâmetros mais confiáveis; • O ECG com 12 derivações são usados para diagnosticar as arritmias; anormalidades da conduções; compartimentos cardíacos dilatadas e isquemia ou IAM;
  • 6. Posicionament o dos eletrodos no paciente Correlação entre as derivações do plano frontal
  • 9. Assistência de Enfermagem: • Preparar e reunir todo o material necessário; • Lavar as mãos: • Explicar o procedimento e orientar o cliente quanto à importância e o objetivo da monitorização; • Realizar a tricotomia, caso necessário; • Preparar a pele, secar e desengordurar com gaze umedecida em éter; • Passar solução de benjoim e aguardar até a secagem completa;
  • 10. • Retirar o blister de proteção do eletrodo e instalar conforme o tipo de monitorização escolhido; • Conectar o cabo de paciente e ligar o monitor, levando em conta os parâmetros para o alarme; • Anotar na solicitação do ECG: idade do paciente, sexo, PA, altura, peso, sinais, sintomas e medicamentos em uso. • Observar o padrão eletrocardiográfico que deve ter: - Boa amplitude; - Uma boa visão do complexo QRS, amplo e positivo, ou visão ampla e positiva da onda P, dependendo do objetivo.
  • 11. Em circunstâncias em que há alergia pelo eletrodo: - Preparar a pele, secando com éter, e passar solução de benjoim, para proteção da pele; - Trocar a cada 12 horas ou 24 horas, os eletrodos, alternando o local; - Usar eletrodo hipoalergênico; - Proteger a pele com material que não seja alérgico, mantendo somente a região do gel do eletrodo em contato direto com a pele. (SILVA, 2010)
  • 12. MONITORIZAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA CONTÍNUA • INDICAÇÃO: detectar anormalidades no ritmo e frequência cardíaca. • Divida em: - Monitorização ligada por fios; - Telemetria.
  • 13. Cuidados da Enfermagem na monitorização contínua • Promover informações sobre o equipamento e alarmes para o paciente/família, com objetivo de proporcionar mais conforto e reduzir a ansiedade; • Informar ao paciente da possibilidade de movimentação no leito; • Manter o cliente confortável; • Explicar a importância do relato de qualquer tipo de dor ou desconforto, com o objetivo de garantir uma intervenção adequada; • Inserir a bateria, no caso de monitores de telemetria; • Verificar o numero de conectores (3 ou 5); • Ligar os alarmes e ajustar os parâmetros de acordo com as condições clínicas do paciente.
  • 14. MONITORIZAÇÃO CARDÍACA • OBJETIVO: Consiste em controlar e avaliar continuadamente a atividade elétrica (ritmo e frequência) do coração, através de um equipamento, sendo possível também a detecção de arritmias e pressão arterial. • PERIODICIDADE: Durante todo o período que o paciente com indicação de controle hídrico estiver internado, ou instabilidade hemidinâmica. • INDICAÇÃO: é instalada em pacientes que apresentam instabilidade hemodinâmica, em pacientes submetidos à cardioversão, e principalmente naqueles que sofreram reversão pós parada cardíaca.
  • 15. POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS NO TÓRAX DO PACIENTE NA MONITORIZAÇÃO NÃO - INVASIVA
  • 16.
  • 17. TELEMETRIA • Desenvolvido para pacientes com arritmias cardíacas que requerem monitoração contínua de ECG; • Oferece uma solução de monitoramento flexível em unidades de cuidados semi- intensivos, enfermarias e outras áreas de terapia para pacientes cardíacos móveis que requerem monitoramento constante; • Na detecção de um evento de arritmia, o sistema automaticamente liga para a estação receptora e transmite o registro do ECG. • As baterias oferecem até 96 horas de tempo de trabalho.
  • 19. BLOQUEIO SINOATRIAL F: normal, varia com a pausa R: regular Formato QRS: ausente Onda P: ausente Relação P-QRS: +P q/ QRS PARADA SINUSAL F: normal, varia com a pausa R: irregular Formato QRS: ausente Onda P: ausente Relação P-QRS: +P q/ QRS FLUTTER ATRIAL F(A): 205 a 350; F(V): 4:1, 3:1 e 2:1 R(A): regular; R(V): reg. Ou irreg. Formato QRS: normal Onda P: identificável FIBRILAÇÂO ATRIAL F(A): 300 ª 600; F(V): 120 a 200 R: altamente irregular Formato QRS: normal ou anormais Onda P: não discernível e Rel. P-QRS: n:1
  • 20. TAQUICARDIA VENTRICULAR F(V): 100 a 200; F(A): depende do ritmo subjacente R: geralmente são regulares Formato QRS: bizarro e anormal Onda P: difíceis de encontrar Relação: difícil de determinar
  • 21. Referências: -MELCON, T.C; MOSCATO, L.A. Estudo do eletrocardiograma sob uma abordagem matemática. São Paulo: EPUSP, 2007. - LACELVA, C.R; MOURA JÚNIOR, D.F. Terapia intensiva – Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. - SILVA, E.M.M. Monitorização cardíaca contínua à beira do leito. Disponível em: http://www.walfredogurgel.rn.gov.br/content/aplicacao/sesap_hwg/servico/74%20monit oriz..[1].pdf. Acesso em: 13/04/2013. - SMELTZER, S.C; et al. Tratado de enfermagem médico-cirugica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. - TALBOT, L; MARQUARDT, M.M. Cuidados Críticos. 3º ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2001. - TOBIN, M.J. Principles and Practice of Intensive Care Monitoring. Mc Graw Hill. 1997.