"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
Assistência de enfermagem na realização de exames diagnósticos
1. Assistência de enfermagem na
realização de exames diagnósticos
Enfª residente: Rebeka Belo
ABRIL
2015
PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO
PROFº LUIZ TAVARES
PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA
MODALIDADE RESIDÊNCIA
2. Objetivos
• Abordar os principais métodos diagnósticos:
ecocardiograma transtorácico , transesofágico e
cateterismo cardíaco.
• Compreender os cuidados de enfermagem aos
pacientes submetidos a cada método
diagnóstico.
4. Ecocardiograma
• O eco 2D o transdutor gira mecânica e eletricamente
por vários graus do arco. A imagem gerada é
registrada em vídeo teipe representando fatias
tomográficas das estruturas cardíacas lembrando a
anatomia real.
• O doppler pode registrar o local, tempo, direção e a
magnitude da velocidade do fluxo. Por convenção, a
cor vermelha indica sinais que se movimentam
em direção ao transdutor e azul para os que se
afastam.
Woods, 2005
5. Ecocardiograma
• Aspectos diagnósticos
I) Ventrículo esquerdo
Avaliar: parede posterior do VE bem como o septo
interventricular podem ser medidos, a distância entre
eles é a dimensão intracavitária.
II) Septo interventricular
Avaliar: espessura e movimento, como ele está
funcionalmente partindo do VE, deve-se movimentar
posteriormente na sístole e anteriormente na diástole.
Woods, 2005
6.
7.
8. Ecocardiograma
• Aspectos diagnósticos
III)Ventrículo direito
Avalia espessura de parede, função sistólica e dimensões
intracavitárias.
IV) Átrio esquerdo
Pode ser avaliada no eixo longo paraesternal ou na visão apical
das quatro câmaras, nesta o tamanho de AE serve de
orientação para o tamanho do AD.
V) Valva mitral
O movimento da valva mitral é determinado pela diferença de
pressão entre o AE e o VE no curso do ciclo cardíaco.
Woods, 2005
9. Ecocardiograma
• Aspectos diagnósticos
VI) Raiz aórtica
O diâmetro da raiz é visualizado na visão do eixo
paraesternal; a amplitude é um reflexo da forma e do
volume da ejeção sistólica do VE.
Dissecção da raiz da aorta - presença de uma estrutura
linear adicional que se movimenta paralelamente às
paredes aórticas anterior e posterior.
VII) Valva aórtica, tricúspide e pulmonar.
Woods, 2005
10.
11. Ecocardiografia de estresse
• A resposta normal ao exercício é o aumento da
contratilidade, áreas de hipoperfusão parecem normais
no repouso e tornam-se hipocinéticas durante o
exercício(as imagens devem ser obtidas o mais curto
possível após o exercício).
Woods, 2005
24. Preparo do paciente
• Assinatura do termo de consentimento.
• Alergias
• Contra-indicações (doenças esofágicas)
• Jejum absoluto por 6 horas
25. Preparo do paciente
• Retirada de dentaduras ou próteses orais.
• Utilização de protetor de mordedura.
• Aplicação de anestésico (spray) tópico na
garganta.
• Monitorização
26. Preparo do paciente
• Acesso venoso periférico
• Posicionamento
• Necessidade de sedação IV.
• Duração do exame – 10 a 30
minutos.
Fonte: google imagens
27. Cateterismo cardíacoCateterismo cardíaco
• É um exame diagnóstico invasivo utilizado para
investigar a presença de obstruções das artérias
coronárias ou avaliar o funcionamento das
valvas e do músculo cardíaco (ABRAMO, 2007).
Fonte: google imagens
32. Preparação para o exame
• Jejum de no mínimo 6 horas antes do exame.
• Tomar medicações de uso continuo para pressão
arterial.
• Realizar tricotomia
• ATENÇÃO:
▫ METFORMINA – SUSPENDER 5 DIAS ANTES
▫ SILDENAFIL – SUSPENDER 24 HORAS ANTES
▫ MAREVAN – SUSPENDER 2 A 5 DIAS ANTES
Lee Abramo et al, 2007
33. Preparação para o examePreparação para o exame
• Assinatura do formulário de consentimento.
• Hipersensibilidade a mariscos, iodo ou
contrastes.
• Interrupção do tratamento com anticoagulantes.
PACIENTE ASSEGURA QUE TODAS AS DÚVIDAS
FORAM ESCLARECIDAS E CONCORDA EM REALIZAR O
PREOCEDIMENTO, SABENDO DOS POTENCIAIS
RISCOS E COMPLICAÇÕES.
Lee Abramo et al, 2007
34. Preparação para o examePreparação para o exame
• Acesso endovenoso.
• O cliente é colocado em decúbito dorsal.
• Monitorização da frequência e ritmo cardíaco, da
função respiratória e da pressão arterial
Lee Abramo et al, 2007
35. ProcedimentoProcedimento
• Realizada uma incisão na
artéria ou na veia.
• O cateter é introduzido no vaso
por dentro da bainha e
avançado sob visão
radioscópica.
• Quando o cateter está na
posição desejada o contraste é
injetado.
• A nitroglicerina (200µg e
heparina (5000UI) é injetada.*
Fonte: google imagens
36. Vias de acesso
• Braquial – é a menos
utilizada.
• Femoral – e a mais
comumente empregada.
• Radial – é a mais recente
técnica
40. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
PÓS PROCEDIMENTO
• Membro superior
Verificar PA
Checar pulso radial
Realizar curativo
compressivo
Manter hidratação
Fornecer dieta leve.
Alta do repouso após 2
horas
Lee Abramo et al, 2007
41. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
PÓS PROCEDIMENTO
• Membro inferior
Verificar PA
Checar pulso pedioso
Retirada do introdutor
Realizar curativo compressivo
Manter repouso absoluto no leito por 6 horas.
Lee Abramo et al, 2007
42. Cuidados e orientações ao pacienteCuidados e orientações ao paciente
• Reiniciar os fármacos e administre analgésicos.
• Estimular ingestão de líquidos.
• Examinar o local de inserção do cateter e o curativo
para detectar sinais de infecção.
• 7 dias sem fazer esforço no membro.
Lee Abramo et al, 2007
43. Referências
• Exames diagnósticos: Finalidade, procedimento e interpretação /
[Lee Abramo et al]; tradução Carlos Henrique Cosendey; revisão
técnica Maria de Fátima Azevedo – Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
• Doenças cardiovasculares: apoio ao diagnóstico: volume IV/ [editor]
Francisco Antonio Helfeinteis Fonseca. São Paulo: Planmark, 2007.
• Woods, Susan L. et al. Enfermagem em cardiologia. Editora Manole,
4ª edição, 2005.