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Editorial...
    Quando falamos em “início”, nos vem à cabeça a ideia de ino-
vação, que é de certa forma um desafio e por ser algo novo e des-
conhecido, requer muitos esforços para se alcançar o objetivo es-
perado.
    O projeto “Revista Acadêmica”, um trabalho inédito na esco-
la, proposto inicialmente pelo professor de Língua Portuguesa,
chamou a atenção de todos, tanto é que professores de outras
disciplinas também se interessaram em participar, para assim
formar uma revista interdisciplinar.
    Assim decidido, os alunos da 3ª série do ensino médio da
EEEFM “Dylio Penedo” foram organizados em três grupos,
sendo cada grupo responsável por uma área e cada área por re-
tratar temáticas referentes às respectivas disciplinas. Como nos-
sa revista é aberta a opiniões, decidimos nomeá-la como OPI-
NATIVA, a sua revista de opinião sempre ativa.
    Foram muitos os dias de pesquisa e criação; cada detalhe foi
elaborado com muito carinho e clareza, para que você, leitor,
possa usufruir da qualidade do material e de tanta dedicação.
    E para que fique informado, um dos vários assuntos que se-
rão abordados são os impactos ambientais, sérios problemas en-
contrados em nosso planeta. Você irá adquirir maior conheci-
mento sobre algumas das suas causas e possíveis alternativas pa-
ra diminuição do problema.
    Não deixe de conferir esse e outros assuntos e temas, pois só
assim terá a certeza de que tudo foi feito com dedicação total,
especialmente para você.

                                                   Boa Leitura!
Índice...
                                                 A Escola e a Prática da Leitura ... 06
                                                 Literatura Capixaba ... 07
                                                 Dicas de Leitura ... 08
                                                 A influência da Imigração no ES ... 09
                                                 A influência do Inglês no Brasil ... 11
                                                 O Bilinguismo Emergente ... 11
                                                 Onde estão as aulas de Espanhol? ... 13
                                                 Mudanças Ortográficas ... 13
                                                 ENEM e Dicas ... 16
                                                 Poema da Saudade ... 19




   O planeta pede Socorro ... 22
   Combustíveis Fósseis ... 23
   Nosso Corpo e o Ciclo do Carbono ... 24
   Saiba Mais ... 25
   Uma descoberta Fantástica ... 27
   Pense Bem ... 28
   Calculadora: Benefício ou Malefício? ... 30
   Desafios ... 31




                                                 Como você Ama ... 34
                                                 Recursos Naturais ... 35
                                                 Participação Feminina no Brasil ... 36
                                                 Do outro lado do mundo ... 37
                                                 Barbárie sem fim ... 37
                                                 Lei é Lei ... 37
                                                 A influência da Mídia e a Era Dilma ... 38
3º V01
    “DYLIO PENEDO”


NESTA
                                  LINGUAGENS
ÁREA:
                     E X E M P L A R   1 ,   E D I Ç Ã O   1   2 0 1 1
 A ESCOLA E A
 PRÁTICA DA     6
   LEITURA




                                  FIQUE ATENTO!
 LITERATURA
  CAPIXABA      7
    EXISTE?


  DICAS DE
                8
  LEITURA


A INFLUÊNCIA
DA IMIGRAÇÃO    9
    NO ES


FIQUE LIGADO!   11


A INFLUÊNCIA
DO INGLÊS NO    11
    BRASIL


O BILINGUISMO
                11
 EMERGENTE


ONDE ESTÃO AS
  AULAS DE      13
 ESPANHOL?


 MUDANÇAS
                13
ORTOGRÁFICAS



 ENTREVISTA     15



ENEM E DICAS    16



  ENQUETE       17



  POEMA DA
  SAUDADE
                19
                     MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS...
PÁGINA     6




                    A ESCOLA E A PRÁTICA DA LEITURA
                      A       intensificação das
                             avaliações educaci-
                    onais externas em larga
                                                    lhos.
                                                      Para muitos, a escola
                                                    erra por tratar a leitura
                                                                                   gica inovadora no campo
                                                                                   da leitura e, consequente-
                                                                                   mente, o baixo desempe-
                    escala no Brasil e no Esta-     como algo secundário ou        nho verificado nas avalia-
                    do tem revelado, em al-         como pretexto para a           ções sistêmicas.
                    guns casos, resultados          abordagem de aspectos            Neste sentido, enquanto
                    muito aquém do esperado         meramente gramaticais,         não conseguirmos fazer
                    para as séries avaliadas.       em vez de criar momentos       com que nossos alunos
                    No tocante ao baixo de-         e situações prazerosas de      leiam por prazer, acho
                    sempenho de muitas esco-        leitura. Outra prática co-     válido que eles sejam sub-
                    las nos testes de leitura,      mumente citada por espe-       metidos a leituras obriga-
                    cabe um questionamento:         cialistas no sentido de        tórias, atividade que pode
                    por que muitos alunos, no       mostrar a ineficiência da      se mostrar bastante positi-
                    último ano do ensino fun-       escola quanto ao incentivo     va se consideradas as inú-
                    damental ou já no ensino        da leitura é que na educa-     meras possibilidades de
                    médio apresentam dificul-       ção básica, especialmente      exploração do texto literá-
                    dades que incluem até a         nas séries finais do ensino    rio, dada a diversidade de
                    identificação de informa-       fundamental e no ensino        textos e o estabelecimen-
                    ções explícitas num texto?      médio, a leitura geralmen-     to de relações intertextu-
                       As respostas a tal questi-   te se limita à disciplina de   ais com outras linguagens
                    onamento certamente             Língua Portuguesa, que         como a música, o cinema,
                    devem levar em conta o          por sua vez, prioriza mo-      a dança e o teatro, por
                    papel da escola na forma-       mentos estanques por           exemplo. Em entrevista
"A leitura, como    ção do leitor. Estudos indi-    meio da leitura obrigatória    concedida à última publica-
                    cam que o hábito de ler é       de determinadas obras da       ção de Na Ponta do Lápis
  a comida, não     algo que se estabelece até      tradição literária.            – Olimpíada de Língua
                    os 16 anos de idade.              Embora reconheçamos          Portuguesa - Escrevendo o
 alimenta senão        Considerando o ingresso      que o hábito de ler deva       Futuro, o professor Antô-
      digerida."    da criança no ensino fun-       ser estimulado o mais ce-      nio Augusto Gomes Batis-
                    damental por volta dos 6        do possível e de forma         ta afirma que “uma pesqui-
                    anos, o que a escola (não)      prazerosa, buscando a          sa recente, em regiões
   (Marquês de      tem feito para desenvolver      formação de um leitor          metropolitanas, mostrou
        Maricá)     no aluno o gosto pela lei-      autônomo, também não           que para boa parte dos
                    tura?                           podemos descartar a im-        jovens entrevistados, que
                       Antes de responder a tal     portância da atividade de      estavam na escola, o pro-
                    indagação, é preciso desta-     leitura, ainda que em cará-    fessor não havia indicado a
                    car que não se deveria          ter obrigatório, sob o ris-    leitura literária. Isso é um
                    imputar unicamente à es-        co de os alunos não lerem,     fenômeno recorrente, que
                    cola a responsabilidade ou      já que não tendo o hábito      diminui a chance de apro-
                    a culpa pela formação ou        de ler, dificilmente se        ximar os alunos da litera-
                    não do hábito de ler. Por       constituirão leitores.         tura”. Batista afirma ainda
                    outro lado, por uma série         Há de se considerar ain-     que esse fenômeno tende
                    de fatores, não se pode         da que, apesar de tantas       a crescer com a substitui-
                    esperar muito das famílias      discussões quanto ao cur-      ção dos vestibulares pelo
                    quanto ao desenvolvimen-        rículo escolar, ainda impe-    ENEM, por muitas univer-
                    to do gosto pela leitura,       ra uma visão tradicional de    sidades brasileiras, uma
                    uma vez que, tradicional-       currículo, marcada pela        vez que a leitura de deter-
                    mente, o incentivo à leitu-     valorização de longas listas   minadas obras literárias
                    ra não é uma prática co-        de conteúdos, além de          deixa de ser explicitamen-
                    mum na maioria das famí-        uma formação deficiente        te cobrada.
                    lias brasileiras, que geral-    dos professores em sua           Exemplos de exploração
                    mente delegam à escola a        formação inicial, nos cur-     significativa do texto literá-
                    tarefa de educação e            sos de licenciatura, o que     rio a partir do contato
                    “leiturização” de seus fi-      dificulta uma ação pedagó-     com outras linguagens



        OPINATIVA
EXEMPLAR           1,   EDIÇÃO        1                                                                         PÁGINA     7


podem ser observados na prá-        Educação, envolve todos os           médio desta escola, possibili-
tica de muitas instituições de      alunos do ensino fundamental         tando-lhes melhores condições
ensino. Na EEEFM Dylio Pene-        e médio regular da escola,           de estabelecer as primeiras
do, por exemplo, há anos os         envolvendo ainda a comunida-         ligações entre o período pré-
professores de Língua Portu-        de extra escolar.                    modernista e modernista da
guesa, inicialmente, promove-         Por falar em obrigatoriedade       literatura brasileira, além de os
ram um maior contato do alu-        de leitura, os livros Karina         auxiliarem na produção da
no com a literatura por meio        (Virgínia Tamanini), Canaã           primeira edição desta revista,
da realização de saraus literá-     (Graça Aranha), Perto do co-         e, o mais importante, sem
rios. A partir de sua receptivi-    ração selvagem (Clarice Lis-         traumas.
dade positiva junto aos alunos,     pector), Cap ão pecado
já foram realizadas 7 edições       (Ferréz) e Cidade de Deus
da Semana Literária, um even-       (Paulo Lins) foram lidos e           Por Jocimar Roberto
to que, indo além do Festival       apresentados durante o segun-                      Rosa
de Leitura, atualmente previsto     do trimestre letivo pelos alu-
pela Secretaria de Estado da        nos da terceira série do ensino




                                                                                                             “É melhor


LITERATURA CAPIXABA EXISTE?                                                                                  ser poça no

                                                                                                             deserto do


  L     iteratura Capixaba exis-    me tomavam a atenção.                assunto mais descobri obras e       que lago no
        te? Durante muito tem-         Mas aí apareceu Elisa Lucinda     autores interessantes.
po da minha vida escolar acre-      no cenário nacional, com seus          Como professora, acredito         Rio”
ditei que não. Que o capixaba       poemas; também com aquele            ser possível e necessário que
só lia os clássicos da Literatura   jeito dócil e singelo de escre-      se invista mais neste tipo de
Brasileira e os admirava, assim     ver. Então Literatura Capixaba       obra em nossas escolas, princi-
como fazem com os times de          existe! Era pouco. Mas eis que       palmente para que nós, da
futebol do Rio de Janeiro. Mas,     surge Viviane Mosé, que me           terrinha, possamos acreditar
será que eu estava certa? Será      encantou, pois transforma            na nossa criatividade e inventi-
que nós somos realmente um          Filosofia em poesia – achei          vidade.
povo sem literatura? Vivemos        lindo – adoro poesia e amo
à sombra dos outros “cultos”?       Filosofia. E aí constatei, Litera-
   Mas uma obra literária apa-      tura Capixaba existe; pelo me-           Por Marilene Mai
receu em meu mundo escolar,         nos para mim. E a
já como professora, apresenta-      meu ver está bem viva
da por um colega, professor         e tem um jeito de ser,
de Língua Portuguesa – Karina       simples, dócil e cotidi-
de Virgínia Tamanini. Encantei-     ano.
me com a forma leve como               E resolvi buscar
era retratada a saga do imi-        informações na rede –
grante italiano em terras capi-     pescar meu peixe
xabas. Aí, pensei! Literatura       literário – e me depa-
Capixaba existe? Ou é apenas        rei com o grupo Le-
um ponto perdido no emara-          tra, criado em 1987, e
nhado mundo das letras brasi-       que afirmava que era
leiras? Mas acabei parando          possível ter Literatura
nesta indagação, pois nada de       Capixaba, pois: “É
novo apareceu no meu cenário        melhor ser poça no
literário e também não me           deserto do que lago
interessei mais pelo assunto;       no Rio”. E quanto
tinha outros interesses, que        mais eu lia sobre o
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                    DICAS DE LEITURA:
                    CANAÃ
                     A       obra Canaã, escri-
                            ta por Graça Ara-
                    nha, é considerada o mar-
                                                  futuro do Brasil e na força
                                                  regeneradora do amor
                                                  universal. Por outro lado
                                                                                 retrata a influência da imi-
                                                                                 gração alemã no Estado,
                                                                                 tendo como característica
                    co inicial do pré -           Lentz é um adepto das          marcante a descrição de
                    modernismo no Brasil,         teorias racistas; para ele,    como os imigrantes ale-
                    tendo como tema central       os brasileiros, por serem      mães se estabeleceram e
                    os debates entre dois co-     mestiços, estão condena-       criaram colônias. Canaã é
                    lonos alemães que se esta-    dos á dominação por parte      uma das mais importantes
                    beleceram no Espírito San-    de raças “superiores”.         obras da literatura capixa-
                    to: Milkau e Lentz.             O romance se passa em        ba.
                      Milkau representa o oti-    Porto do Cachoeiro, atual-
                    mismo, a confiança no         mente Santa Leopoldina,




  "A leitura não    PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM
                     O
deve ser mais do             romance Perto do     dela uma pessoa fria e ego-    renciava do que era co-
                            Coração Selvagem,     ísta.                          mum na época, sendo con-
        que um      de Clarice Lispector, tem        Ao escrever esta obra       siderado único e pessoal,
                    como personagem princi-       modernista Clarice Lispec-     pois dispensava influências
  exercício para    pal Joana, uma jovem que      tor valoriza a introspecção    de outros estilos literários
                    sofreu as consequências de    psicológica, dando ênfase á    atuando no momento em
   nos obrigar a    um passado turbulento. A      consciência e aos senti-       que o livro foi escrito,
                    morte de sua mãe quando       mentos da personagem           fugindo das técnicas tradi-
                    criança e o desprezo de       principal, realizando uma      cionais e criando um mo-
       pensar."
                    seus tios, que a deixaram     analise introspectiva. O       delo de escri-
                    em um internato, fizeram      estilo da escritora se dife-   ta próprio.
       (Edward

        Gibbon)



                           CAPÃO PECADO
                           C     apão Pecado
                                 é uma obra
                           da literatura margi-
                                                  literatura é expor o que
                                                  fica à margem da socieda-
                                                  de.
                                                                                   A obra possui inúmeros
                                                                                 aspectos que a tornam
                                                                                 similar a obras naturalistas,
                           nal, de autoria de        O livro conta a história    pois tem como forte ca-
                           Reginaldo Ferreira     de Rael, um menino que         racterística a crítica social
                           da Silva ou sim-       sonhava em ser escritor, e     e a exposição de ideias
                           plesmente Ferréz,      sintetiza uma escrita crua     com muita verdade, e tam-
                           que estreou como       que caracteriza, através de    bém atinge públicos que
                           escritor retratan-     personagens com histórias      vão da classe média alta à
                           do a realidade na      bem cotidianas, a morte, a     moradores que vivem na
                           periferia, pois o      violência e o consumo de       periferia.
                           papel deste tipo de    drogas.


        OPINATIVA
EXEMPLAR          1,   EDIÇÃO        1                                                                     PÁGINA    9




KARINA
                                   obra modernista, de Virginia       com seus amigos em busca de
                                   G. Tamanini, uma legítima des-     ouro, que outrora fora prome-
                                   cendente de italiano, na qual      tido por Pietro Tabachi. Po-
                                   ao descrever a obra retrata a      rém ao chegarem ao ES depa-
                                   saga dos imigrantes italianos.     ram com outra realidade, ten-
                                     A história é narrada por         do que trabalhar muito para
                                   Karina, que apesar do medo e       garantir a sobrevivência, e lu-
                                   o sofrimento desde sua saída       tando para superar perdas
                                   da Itália até a sua estabilidade   dolorosas de entes queridos.
                                   no ES, faz de tudo para ultra-       Mas, tudo isso não foi em
                                   passar os obstáculos e intem-      vão, pois, todos, tanto os imi-
                                   péries, guardando seus sofri-      grantes, quanto os seus filhos,
                                   mentos, escondendo suas lá-        tornaram-se cidadãos brasilei-
                                   grimas e rindo de si mesma.        ros.

 O      livro Karina é uma
       obra da Literatura ca-
pixaba; é considerada uma
                                     Karina é casada com seu
                                   primo Arthuro, e
                                   decidem vir junto
                                                                                                        “A leitura

                Vista atual da casa onde viveu Virgí-
                                                                                                        engrandece

               nia Tamanini, Serra do Canaã (julho                                                      a alma.”

                                               de 2006)                                                 Voltaire
                              Fonte: www.davincivix.com.br




A INFLUÊNCIA DA IMIGRAÇÃO ALEMÃ E ITALIANA NO ES
 O        Espírito Santo sempre
         foi uma das mais po-
bres províncias do Império, e
                                   Intendente esta colônia foi
                                   denominada colônia Viana,
                                   resultando então em um muni-
                                                                      capixaba.
                                                                        Em 1847 fundaram a colônia
                                                                      de Santa Isabel, às margens do
apesar de algumas iniciativas      cípio, que até os dias de hoje     Rio Jucu, com 163 colonos
visando seu desenvolvimento,       compõe a grande Vitória. Ape-      originários da Prússia. Em 1856
tais como a navegação do Rio       sar destas iniciativas, nossa      fundaram a colônia de Santa
Doce, construção de estradas       Província, com poucos habi-        Leopoldina, às margens do Rio
ligando o norte da Província a     tantes e pequena produção          Santa Maria da Vitória, com
Minas Gerais e outras, ainda       agrícola, não perdia a tal con-    140 colonos suíços. No ano
continuava na pobreza.             dição. Mas alguns políticos e      seguinte ali chegaram mais 222
   Aproveitando da experiência     autoridades já vinham defen-       colonos alemães e luxembur-
satisfatória de outros governa-    dendo que o progresso viria        guenses. No ano de 1860, es-
dores, o Governador Francis-       com a introdução de imigran-       sas colônias foram visitadas
co Rubin solicitou ao Inten-       tes para colonizar a imensa        pelo Imperador D. Pedro II,
dente Geral de Polícia, Sr. Pau-   área de seu território, ainda de   quando de passagem pelo Espí-
lo Viana, a criação de uma co-     propriedade do Império.            rito Santo.
lônia de Imigrante, que em           Durante o Governo Imperial         No ano de 1870 a colônia de
1813, foi instalada às margens     e por alguns anos após a Pro-      Santa Leopoldina foi subdividi-
do Rio Santo Agostinho com         clamação da República, uma         da nos núcleos de Porto de
várias famílias de açorianos.      série de colônias e núcleos        Cachoeiro, Timbuí e Santa
Em homenagem ao referido           foram criados no território        Cruz. Timbuí deu origem a
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                                                              começaram a chegar a           Vitória e então rumavam
                                                              partir do ano de 1875,         para a colônia de Santa
                                                              constituídos de campone-       Leopoldina e com a baga-
                                                              ses pobres originários de      gem às costas e crianças
                                                              várias províncias da Lom-      no colo- muitas delas
                                                              bardia e do Veneto, regi-      “borradas”- procuravam
                                                              ões densamente povoadas        um córrego ou rio para
                                                              e pobres do norte da Itá-      lavá-las. Sem ter o que
                                                              lia.                           comer e como alimentar
                                                                 Essas “criaturas” imi-      as crianças, seguiam seus
                                                              grantes iniciavam suas sa-     destinos até chegarem às
                                                              gas deixando suas comuni-      novas e sonhadas terras.
                                                              dades a pé ou em carroças         Em 1906, a empresa
                                                              até a estação de trem mais     Estrada de Ferro Vitória a
                                                              próxima carregando suas        Minas já havia construído a
                                                              bagagens e tão somente o       ferrovia de Vitória a Cola-
                                                              que podia ser transporta-      tina, com as várias esta-
                              Santa Teresa e Santa Cruz       do por eles próprios, pois     ções de parada, entre elas
Imigrantes Italianos
                              a Pau Gigante, hoje Ibiraçu     não tinham ajuda para este     Ibiraçu, Cavalinhos, Acioli,
no ES.
                              e João Neiva. A colônia         objetivo e daí com destino     Baunilha, Barbados (região
                              de Santa Leopoldina tinha       ao Porto de Gênova, em-        insalubre, onde muitos
                              um comércio maior do            barcando no navio para         italianos perderam a vida
                              que a da Capital, Vitória, e,   nunca mais voltar às suas      na construção desta ferro-
                              o grande responsável por        origens. Viajavam de ter-      via) e Colatina. Desde en-
                              este sucesso foi o Rio San-     ceira classe, em navios        tão, a “italianada” deixou
                              ta Maria da Vitória, que        super lotados, mal cheiro-     de fazer esses percursos a
                              permitia a navegação.           sos e pouquíssima higiene,     pé ou a cavalo, para fazê-
                                Com o objetivo de am-         ocorrendo partos e mor-        los de trem. Porém, outras
                              pliar a colonização da regi-    tes. Os mortos, para de-       dificuldades seguiam, ou
                              ão do Rio Doce, nos anos        sespero de seus familiares,    seja, a distância entre o
                              de 1887, 1888, 1889 e           eram jogados ao mar, além      assentamento e o comér-
                              1891, foram criados vários      de ser comum a escassez        cio, o transporte, pois este
                              núcleos e sub-núcleos tais      da alimentação e da água.      era feito nas costas ou em
                              como: Acioli de Vasconce-       Estas viagens duravam,         muares (burros), a quase
                              los e sub-núcleo de Rio         conforme a capacidade dos      inexistência de assistência
                              Ubás com sede às margens        navios, de trinta a sessenta   médica, levando-os ao uso
                              do Rio Pau Gigante, Antô-       dias.                          medicinal de chás; a ali-
                              nio Prado, com sede na             Estes passageiros faziam    mentação estava restrita às
                              confluência do Rio Mutum        escala no porto de Santos,     suas colheitas. Enfim, as
                              com Santa Maria do Rio          em São Paulo, Rio de Ja-       duas ou três décadas após
                              Doce, atual município de        neiro,       Benevente         o assentamento foram
                              Colatina, e Demétrio Ri-        (Anchieta) onde desem-         repletas de sacrifícios, difi-
                              beiro, nas divisas do Rio       barcavam os imigrantes         culdades, privações de
                                         Doce com Pira-       com destino à Colônia          todo os tipos, porém, os
                                         queaçu. Foram        Castelo e navegando pelo       imigrantes tiveram impor-
                                         criadas ainda as     Rio Benevente chegavam         tante papel no desenvolvi-
                                         colôn ias      de    ao seu destino em Pirati-      mento de nossa Província,
                                         Afonso      Pena,    ninga, e Vitória, onde fica-   especialmente na região
                                         Afonso Cláudio,      va o restante dos passagei-    Norte e Centro Norte do
                                         Alfredo Chaves,      ros; acomodavam-se no          Estado.
                                         Castelo, Nova        alojamento dos imigrantes,
                                         Venécia e Águia      na ilha da pedra d´água, ali                           POR
                                         Branca.              permanecendo até recebe-        A influência da imigração
                                         Os imigrantes        rem o destino final. Uns
                                                                                             alemã e italiana no Espíri-
                                         italianos,   que     embarcavam em vapores
                                         para cá vieram       menores para o porto de
                                                                                                               to Santo.
                                         subsidiados pele     Santa Cruz, outros de ca-       José Oswaldo Zuccolotto,
                                         política de bran-    noas pela baía de Vitória        74 anos, Metalúrgico apo-
  Imigrantes Alemães no       queamento daquele país,         até o Rio Santa Maria da                          sentado.
                        ES.


                OPINATIVA
EXEMPLAR           1,   EDIÇÃO       1                                                                     PÁGINA        11




FIQUE LIGADO!
 A       Escola EEEFM Dylio
        Penedo, estará reali-
zando no mês de Outubro o
                                   alunos estarão desenvolvendo
                                   atividades referentes à Litera-
                                   tura.
                                                                      danças, musicais, poemas, en-
                                                                      tre outros. Não Perca!

Festival de Leitura, o qual os       Serão apresentados teatros,




A INFLUÊNCIA DA LÍNGUA INGLESA NA CULTURA BRASILEIRA
 A       Língua Inglesa é de
        extrema importância
nos dias de hoje, pois ela é o
                                   do-se através do Rock and
                                   rool, blues, country, jazz, pop,
                                   hip hop. Estes são alguns dos
                                                                      Star e Element para vender
                                                                      seus produtos, que de forma
                                                                      direta interferem na moda           “A palavra é
principal idioma do mundo. O       famosos estilos musicais inter-    brasileira.
inglês exerce uma grande influ-    nacionais, que muitas das vezes       Assim, entendemos que o          o meu
encia na cultura de muitos         substituem a boa música brasi-     grande responsável pelo pres-
                                                                                                          domínio
países, entre eles, o Brasil.      leira.                             tígio da Língua inglesa no Brasil
Diariamente convivemos com           Além disso, não podemos          é a globalização, que movimen-      sobre o
inúmeras palavras em inglês,       esquecer o famoso “Fast Fo-        ta o mundo dos negócios.
como: Jeans, lan house, pendri-    od”, que é a comida rápida dos        Todavia, vale ressaltar que a    mundo.”
ve, notebook, web site, Win-       americanos, que por falta de       influencia da língua Inglesa
                                                                                                          Clarice
dows, Word, download, fast         tempo é adotada por muitos         sempre esteve presente em
food, e-mail, Messenger, hot       brasileiros que vivem nas gran-    nossa cultura, um exemplo           Lispector
dog, milkshake, light, show,       des cidades.                       claro disto é o texto: O Bilin-
design, entre outros.                A influência americana é tão     guismo de Rachel de Queiroz..
  No Brasil a influência da cul-   grande, que as grandes empre-
tura americana está presente       sas brasileiras utilizam as mar-
até mesmo na música, revelan-      cas como: Nike, Adidas, All




O BILINGUISMO EMERGENTE
 A      gente já prevê que o
        nosso próximo passo
será oficializar o inglês como
                                   (perdoem o neologismo) não
                                   nos tenha chegado, já não digo
                                   por meio erudito, mas pelo
                                                                      lojas, de restaurantes, qualquer
                                                                      boteco de praia; até barraca
                                                                      de coco verde, arranjam nome
língua do Brasil, com estatuto     menos por oralidade conse-         com gosto ou cheiro de inglês.
paralelo ao do Português. E        quente; o que recebemos é a          Engraçado que essa voga
não é rabugice de velha escri-     gíria do show business. (é proi-   frenética da língua dos ameri-
ba, é constatação fria e basea-    bido falar “espetáculo”) da        canos (porque o inglês, propri-
da nos fatos.                      publicidade desenfreada. E,        amente dito, não terá nada a
   Pena é que essa bilinguidade    pior que tudo, os nomes de         ver com isso) não nos veio
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                         diretamente quando os         para o vestibular das uni-     de brasileiros. (A expres-
                                americanos ganha-      versidades. Havia, nesse       são não é minha, li essa
                                ram as guerras- a      tempo, aliás, muito poucas     queixa no colunista de um
                                quente e a fria-, se   universidades no país. No      jornaleco de lá.) E pode
                                fizeram donos do       Ceará, me lembro só tí-        ser ofensivo, mas é verda-
                                mundo. Não, a inva-    nhamos Faculdades de           de a corrida nacional para
                                são tomou vulto        Direito, Farmácia, Agrono-     Miami não dá para nos
                                posteriormente, de     mia. Medicina se ia estudar    envaidecer. Basta lembrar
                                alguns anos para cá.   na Bahia; Engenharia, no       que uma das figuras proe-
                                Parece até uma epi-    Rio.                           minentes dessa emigração
                                demia: Você abre         A difusão popular do         é o ex-presidente Collor,
                                um jornal, na pagina   inglês começou realmente       após o impeachment (viu,
                                que outrora se cha-    entre nós no tempo da          até eu também já estou
Raquel de Queiroz        mava “diversões” ou           guerra, com os soldados        dizendo impedimento em
                         “espetáculos”, hoje tudo é    americanos estacionados        inglês!), e a sua turma mais
                         incluído na expressão         na suas bases em territó-      chegada, que lá foram se
                         “show”. Trate-se de espe-     rio brasileiro; e as princi-   consolar, lamber as feridas.
                         táculo de música popular,     pais difusoras da língua         E se o fenômeno não
                         de cantor lírico, de dança-   estrangeira eram as namo-      tem volta, se é irremediá-
                         rinos, até mesmo de tea-      radas dos pracinhas ian-       vel, agente poderia ao me-
                         tro a sério- tudo é           ques, as chamadas “coca-       nos pedir ao céu que ele
                         “show”. Os cantores po-       colas”.                        mudasse um pouco de
                         pulares, até os caipiras,       Mas, claro, o maior difu-    direção. Em vez de termos
                         arranjam um jeitinho de se    sor não é soldado nem          a nossa capital cultural do
   "Quem não lê não      batizarem no que supõe        namorada- é, acima de          exterior localizada em
                         que é o inglês. Não cito      tudo, a publicidade. O pior    Miami e arredores por que
       pensa, e quem
                         nomes porque não quero        é que a publicidade brasi-     não em Nova York? Mas
      não pensa será     ofender ninguém, só quero     leira assumiu indiscrimina-    os nossos socialites (mais
                         mesmo reclamar.               damente a moda, e você         inglês) e os emergentes
     para sempre um
                           Quando eu era menina-       pode estar vendendo um         em geral detestam Nova
              servo."    e já faz tempo- a língua      brim tecido em São Paulo       York (ou Novaiorque,
                         francesa ainda tinha muito    e ele será chamado             como eles dizem). Lá, a
     ( Paulo Francis )   prestigio social; não havia   “jeans”, um sorvete é “ice     vida é mais cara a cidade é
                         moça educada, cavalheiro      - qualquer coisa”.Quase        imensa, as pessoas se per-
                         de fino de trato, que não     todos os produtores do         dem na anominidade, não
                         falasse o seu pouquinho ou    mercado, as loterias, os       saem em noticiário dos
                         o seu muito de Francês.       projetos imobiliários, tudo    jornais brasileiros, e tam-
                         Inglês era luxo raro, só      tem nome em suposto            bém lá não tem quem fale
                         para eruditos. Com o fim      inglês. No menu dos res-       português, nem ao menos
                         da primeira grande guerra,    taurantes (aliás, ninguém      quem entenda o nosso
                         que os americanos ajuda-      diz mais menu) os pratos       tipo de “inglês”.
                         ram a ganhar, o inglês foi    são quase todos americani-       O mal é sem remédio, ai
                         aparecendo timidamente.       zados, do hot dog ao           de nós. Ou “hélas”, como
                         Mas, não estava no currí-     steak. Até os pratos de        se dizia no tempo em que
                         culo obrigatório das nor-     massas italianas são servi-    o francês era chique. Em
                         malistas, e não sei se, na    dos na versão anglicizada.     miamês não sei como é.
                         época em que os rapazes         E a coisa piorou muito
                         faziam os “preparatórios”,    depois que passamos a ser                  Raquel de
                         o inglês era obrigatoria-     colonizados por Miami; e
                         mente exigido ou se era       ou, antes, depois que Mia-                    Queiroz
                         alternativo ao Francês,       mi desandou a se infestar



             OPINATIVA
EXEMPLAR          1,   EDIÇÃO        1                                                                    PÁGINA        13




ONDE ESTÃO AS AULAS DE ESPANHOL?
                                      Sendo assim, as escolas têm     onde a carga horária é menor,
                                   conseguido cumprir a lei?          oferecendo aos profissionais
                                      Em muitos casos não! Na         graduados em Letras Cursos
                                   rede publica estadual do Espí-     complementares em convênio
                                   rito Santo, por exemplo, algu-     com as universidades no senti-
                                   mas escolas têm substituído as     do de habilitar tais profissio-
                                   aulas de Espanhol por algum        nais para ministrarem a língua
                                   tipo de projeto. Todavia a car-    espanhola.

  D      e acordo com a lei n°
         11.161, sancionada
em 2005, pelo presidente Luís
                                   ga horária, que é destinado às
                                   aulas de Espanhol, está sendo
                                   cumprida, mas a lei não.
                                                                        Outra sugestão seria a inclu-
                                                                      são do espanhol desde as seri-
                                                                      es finais do ensino fundamen-
Inácio Lula da Silva, o ensino        Além disso, o aluno acaba       tal, o que atrairia os professo-
da língua espanhola é obrigató-    sendo prejudicado no Exame         res, em função de uma maior
rio e deve ser implementada        Nacional do Ensino Médio           carga horária.
na matriz curricular de cada       (ENEM), já que na hora de            Desta maneira, os alunos
                                                                                                         “O ensino da
colégio- público ou particular,    escolher o idioma a maioria        teriam um bom resultado e
no ensino médio.                   opta pelo Espanhol, devido à       aprenderiam este idioma, o         língua
  Mas, infelizmente essa não é     facilidade de compreensão, se      qual ajudaria na hora do
a realidade de muitas escolas,     comparado ao Inglês, que por       ENEM, além de proporcionar a       espanhola é
devido á falta de professores      sua vez oferece apenas um          oportunidade de comunicação
                                                                                                         obrigatório”
de espanhol. O ministério da       conhecimento básico.               com mais de 450 milhões de
educação alega que o déficit de       A secretaria de Estado da       pessoas no mundo que falam
profissionais nesta área é mui-    Educação deveria auxiliar as       Espanhol, podendo assim co-
to grande.                         escolas de pequeno porte,          nhecer outras culturas.




MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS
   1. Quais as diferenças          plo, a palavra econômico           guês auxiliará a in-
básicas da ortografia usada        (escrita brasileira) é escrita e   serção dos países
no Brasil e em Portugal?           lida económico em Portugal.        que falam a língua
   Existem duas ortografias                                           na comunidade das
oficiais da língua portuguesa: a      2. Quantos e quais países       nações desenvolvi-
do Brasil e de Portugal. A nor-    falam português?                   das, pois algumas
ma portuguesa é a que serve           A Comunidade dos Países de      publicações deixam
de referência para o ensino de     Língua Portuguesa (CPLP) é         de circular interna-
                                   composta por oito países: Bra-
português em outros países. O                                         cionalmente porque
                                   sil, Portugal, Angola, Moçambi-
vocabulário português contém       que, Cabo Verde, Guiné-            dependem           de
palavras escritas com consoan-     Bissau, São Tomé e Príncipe e      "versão". Um dos
t es       mu das,         c o-    Timor Leste.                       principais problemas que as
mo Egipto e objecto. Em outras,                                       novas regras vão acarretar, no
como indemnizar e facto, as          3. A unificação pode tra-        entanto, será o custo da reim-
consoantes "a mais" são pro-       zer benefícios para a eco-         pressão de livros.
nunciadas. Além disso, nas         nomia dos países que fa-
sílabas tônicas seguidas de m e    lam português?                       4. Por que é preciso pa-
n, o som é aberto. Por exem-         Uma vez unificado, o portu-      dronizar o português?
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                        O português, segundo            6. Quais foram as             alguns países, como Portu-
                     estudos, é a quinta língua       reformas na língua por-         gal, em ratificar o acordo.
                     mais falada no mundo –           tuguesa anteriormen-            Até julho de 2004, era
                     cerca de 210 milhões de          te?                             preciso que todos os paí-
                     pessoas – e tem duas grafi-        Já foram feitos três acor-    ses membros da CPLP
                     as oficiais, o que dificulta o   dos oficiais, aprovados         ratificassem as novas nor-
                     estabelecimento da língua        pelos países falantes: o de     mas. Um acordo feito nes-
                     como um dos idiomas ofi-         1943, o de 1971 e o que         sa data estabeleceu que
                     ciais da Organização das         vai vigorar a partir de         bastaria a ratificação por
                     Nações Unidas (ONU). A           2009.                           parte de três países. Em
                     ortografia-padrão facilitará                                     1995, o Brasil efetivou sua
                     o intercâmbio cultural             7. O que elas muda-           ratificação, seguido de
                     entre os países que falam        ram de essencial na             Cabo Verde, em fevereiro
                     português. Livros, inclusive     ortografia?                     de 2006, e São Tomé e
                     os científicos, e materiais        A mudança mais impor-         Príncipe, em dezembro.
                     didáticos poderão circular       tante antes da aprovada         Portugal ainda precisa
                     livremente entre os países,      em 1990 (e que vai vigorar      adaptar sua legislação às
                     sem necessidade de revi-         a partir de 2009) foi a de      novas regras. Enquanto as
                     são, como já acontece em         1971. Nesse acordo foi          mudanças afetarão 0,45%
                     países que falam                 estipulada a eliminação do      das palavras brasileiras,
                        Espanhol. Além disso,         trema nos hiatos átonos,        Portugal sofrerá alterações
                     haverá padronização do           bem como a do acento            em 1,6% de seu vocabulá-
                     ensino de português ao
                                                      circunflexo diferencial nas     rio. Os portugueses deixa-
                     redor do mundo.
                                                      letras "e" e "o" da sílaba      rão, por exemplo, de es-
  “As palavras em                                     tônica das palavras homó-       crever húmido e escreve-
                       5. O que é necessário
Língua Portuguesa    para que ocorram mu-             grafas, de significados dife-   rão úmido, como os brasi-
                     danças na língua portu-          rentes, mas com a mesma         leiros.
são acentuadas de                                     grafia, além da extinção do
                     guesa?
      acordo com       É preciso que o projeto        acento circunflexo e do           9. As mudanças serão
                     com as novas regras seja         grave em palavras termina-      apenas gráficas ou vão
          regras”                                     das com "mente" e "z".          alterar a pronúncia?
                     aprovado pelos oitos paí-
                     ses da CPLP e que pelo           Com a reforma, ele passou         As mudanças serão ape-
                     menos três deles ratifi-         a ser escrito ele, sómente,     nas na ortografia, perma-
                     quem as mudanças em seu          somente e bebêzinho, bebe-      necem as pronúncias típi-
                     território. Assim que as         zinho.                          cas de cada país.
                     novas regras forem incor-
                     poradas ao idioma, inicia-          8. O acordo para uni-                 FONTE: http://
                     se o período de transição,       ficação foi proposto em          veja.abril.com.br/idade/
                     no qual os materiais didáti-     1990. Por que só foi                            exclusivo/
                     cos serão adequados às           aprovado agora?                    perguntas_respostas/
                     mudanças.                           A principal causa da de-         reforma_ortografica/
                                                      mora é a relutância de                        index.shtml




         OPINATIVA
EXEMPLAR           1,   EDIÇÃO        1                                                                     PÁGINA         15




ENTREVISTA
  E    ntrevista feita ao
       professor de Língua
Portuguesa Jocimar Ro-
                                    vados deles, o fim do acento
                                    circunflexo nos hiatos ee e oo
                                    das paroxítonas, etc.
                                                                       mento de tal mudança. Outras,
                                                                       como alunos, professores e
                                                                       profissionais que usem diaria-
berto Rosa                                                             mente a língua, sobretudo na
                                       Que mudanças ela trou-          modalidade escrita, como ins-
   Você acha que foi mes-           xe para o seu cotidiano?           trumento de estudo e traba-
mo importante a mudança                Além de ser usuário da lín-     lho, apresentam maior preocu-
ortográfica ?                       gua, sou professor de Língua       pação com as mudanças, espe-
   A mudança ortográfica teve       Portuguesa, o que significa que    cialmente no que diz respeito
pouca repercussão no cotidia-       preciso conhecer as mudanças       à acentuação gráfica.
no da maioria das pessoas que       ocorridas, pois, num primeiro
utilizam a língua portuguesa,       momento, cabe a nós profes-           As mudanças são apenas
especialmente no Brasil, onde       sores, ajudar alunos e outras      ortográficas ou vão alterar        "A leitura de
apenas 0,5% das palavras sofre-     pessoas a entenderem as prin-      a pronúncia?
ram alteração. Por outro lado,      cipais mudanças. Na prática,          A reforma não tem a inten-      um bom livro
a unificação da língua facilita a   tais mudanças são mais perce-      ção de mudar a pronúncia de
elaboração de documentos            bidas na questão da acentua-       milhões de falantes da língua      é um diálogo
oficiais de circulação internaci-   ção gráfica e na grafia de algu-   em nenhum dos países em que
onal, evitando, por exemplo,        mas palavras em função da          se fala o português. Isso expli-   incessante: o
que um mesmo texto precise          ocorrência ou não do hífen.        ca, por exemplo, a possibilida-
ser redigido de diferentes ma-                                         de de se grafar fenômeno/          livro fala e a
neiras para se adequar ao por-         Você acha que muitas            fenômeno, conforme seja a
tuguês do Brasil e ao de Portu-     pessoas já se adaptaram às         pronúncia fechada ou aberta.       alma
gal, como ocorria antes. Em         novas regras?                      Assim, fica evidente que a re-
algumas situações, a mudança           Apesar da divulgação da         forma respeita as pronúncias       responde."
só normatizou o que vinha           reforma ortográfica em dife-       diferentes, resultado de varia-
                                                                                                          (André
ocorrendo, como a extinção          rentes meios de comunicação,       ções linguísticas regionais.
do trema em palavras que não        é certo que muitos usuários da                                        Maurois)
sejam nomes próprios ou deri-       língua não tenham conheci-




CHARGE




                                                                                                             CONTINUA...
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       “O Enem é

   utilizado como
                      ENEM
critério de seleção

           para os
                        O      Que é?
                               Criado em 1998, o
                      Exame Nacional do Ensino
                                                       O      bjetivos
                                                              ENEM
                                                                              do

                                                        O principal objetivo do
                                                                                      Além disso, o Enem tem
                                                                                    como meta possibilitar a
                                                                                    participação em programas
                      Médio (Enem) tem o obje-       Enem é avaliar o desempe-      governamentais de acesso
   estudantes que     tivo de avaliar o desempe-     nho do aluno ao término        ao ensino superior, como
                      nho do estudante ao fim        da escolaridade básica,        o PROUNI, por exemplo,
       pretendem      da escolaridade básica.        para aferir desenvolvimen-     que utiliza os resultados
 concorrer a uma      Podem participar do exa-       to de competências funda-      do Exame como pré-
                      me alunos que estão con-       mentais ao exercício pleno     requisito para a distribui-
          bolsa no    cluindo ou que já concluí-     da cidadania. Desde a sua      ção de bolsas de ensino
                      ram o ensino médio em          concepção, porém, o Exa-       em instituições privadas de
       PROUNI.”       anos anteriores. O Enem é      me foi pensado também          ensino superior.
                      utilizado como critério de     como modalidade alterna-         O Enem busca, ainda,
                      seleção para os estudantes     tiva ou complementar aos       oferecer uma referência
                      que pretendem concorrer        exames de acesso aos cur-      para auto-avaliação com
                      a uma bolsa no Programa        sos profissionalizantes pós-   vistas a auxiliar nas esco-
                      Universidade para Todos        médio e ao ensino superi-      lhas futuras dos cidadãos,
                                (PROUNI). Além       or.                            tanto com relação à conti-
                                disso, cerca de         Este objetivo vem sendo     nuidade dos estudos quan-
                                500 universida-      atingido um pouco mais a       to à sua inclusão no mun-
                                des já usam o        cada ano, graças ao esfor-     do do trabalho. A avalia-
                                resultado      do    ço do Ministério da Educa-     ção pode servir como
                                exame       como     ção na sensibilização e        complemento do currículo
                                critério de sele-    convencimento das insti-       para a seleção de empre-
                                ção para o in-       tuições de ensino superior     go.
                                gresso no ensino     (IES) para o uso dos resul-
                                superior,     seja   tados do Enem como com-                   Fonte: http://
                                complementando       ponente dos seus proces-              www.educa.org.br
                                ou substituindo o    sos seletivos. Muitas IES já              Fonte: http://
                                vestibular.          aderiram.                             portal.mec.gov.br



          OPINATIVA
EXEMPLAR          1,   EDIÇÃO       1                                                                  PÁGINA      17




DICAS PARA SE FAZER UMA BOA REDAÇÃO NO ENEM
   1. Leia com Atenção            opinião mais tarde.              modo progressivo, ou seja,
   Na prova de redação, vo-                                        dos argumentos mais sim-
cê vai deparar com exposi-          3. Questione                   ples para os mais comple-
ção de uma coletânea que            Antes de procurar respos-      xos.
pode incluir textos verbais e     tas, é preciso fazer pergun-
textos       não      verbais     tas. Indagar é a melhor ma-         5. Escolha seu caminho
(ilustrações, fotos e gráfi-      neira de começar a abordar          Decida qual ponto de vista
cos). Tal coletânea se esta-      um assunto, pois isso vai        você pretende defender.
belece em torno do tema e         expor com clareza os pro-        Será uma possível solução
muitas vezes conduz, entre        blemas que estão ligados a       para o problema apresenta-
seus textos, abordagens           ele. Afinal, sua dissertação     do? Ou uma crítica ao modo
divergentes e até mesmo           precisará propor questões        como as pessoas encaram
contraditórias. O primeiro        para depois poder apresen-       a situação descrita? Identifi-
desafio é fazer uma leitura       tar respostas. Assim, elabo-     que nos textos da coletânea       “Atenção a
cuidadosa e dar atenção a         re um breve questionamen-        e em seu repertório os argu-
todas as informações antes        to com base nos próprios         mentos favoráveis e contrá-       todas as
de tomar qualquer decisão         dados apresentados na pro-       rios. Então faça um esque-
sobre sua redação.                va. Isso vai ajudá-lo, depois,   ma do caminho analítico           informações
                                  a apresentar seus argumen-       que planeja percorrer:
  2. Analise                      tos de forma ordenada.            Como introduzir a ques-         antes de
  Determine quais são os                                                tão?                         tomar
principais elementos, ou             4. Use seu Conhecimen-         Quais aspectos abordar
subdivisões, que compõem          to                                    para tornar a questão        qualquer
o tema apresentado. Para             Anote as ideias que lhe            bem clara para o leitor?
não se perder as ideias,          vem à cabeça sobre o tema.            Em que ordem?                decisão”
você pode sublinhar trechos       Filmes que você viu, livros,      Quais argumentos serão
ou anotar no rascunho. Por        conceitos, fatos que apren-           necessários para condu-
exemplo, se a proposta tra-       deu em aula de geografia,             zir o leitor até a conclu-
tar da relação dos adoles-        história, filosofia. Relacione        são pretendida?
centes com as dogras anote        pensamentos, autores e            Procure criar um título
em poucas palavras os pon-        obras artísticas reconheci-           claro, abordando o tema
tos principais expostos, que      das.Deixar esse repertório            e seu ponto de vista
podem ser: o crescimento          pronto será útil quando você          sobre ele.
do consumo de drogas nas          precisar de exemplos para
escolas; as campanhas de          ilustrar a opinião que defen-    Fonte: Guia do Estudante,
conscientização; o papel          derá na redação. Para uma           Curso preparatório do
dos pais e etc. Esse materi-      preparação ainda melhor,                       ENEM 2011.
al o ajudará a sustentar sua      organize essas ideias de




ENQUETE
  E    nquete realizada com
       alunos da 1ª serie do
Ensino Médio, da Escola E. E.
                                  de conhecimento que os mes-
                                  mos possuem em relação ao
                                  Exame Nacional do Ensino
                                                                    1. Qual o significado do ter-
                                                                   mo ENEM?
                                                                    2. Qual a importância do
E. F. M. “Dylio Penedo”, com      Médio (ENEM).                    ENEM para você?
o objetivo de verificar o nível
PÁGINA   18




                 LORENA GOMES CUMIN - 16 ANOS
                 1. Exame Nacional do Ensino Médio.
                 2. Ele garante uma bolsa de estudos para cursar uma boa faculdade.




                 KÉSIA DOS SANTOS E SANTOS - 15 ANOS
                 1. Exame Nacional do Ensino Médio
                 2. A importância do ENEM, para mim, é valorizada, pois
                 me dará a oportunidade de cursar uma faculdade, num
                 custo que não poderia pagar, se eu for aprovada.




                 WINGRID CUNHA PEREIRA - 16 ANOS
                 1. Exame Nacional do Ensino Médio
                 2. É a oportunidade de construir um bom futuro, mostrando o que você é, não
                 o que você tem !




                 RAMILA NASCIMENTO DOS SANTOS - 15 ANOS
                 1. Exame Nacional do Ensino Médio
                 2. É de extrema importância, pois através deste são dadas
                 oportunidades, garantia de um futuro profissional brilhan-
                 te, desde que se tenha comprometimento com o estudo.




     OPINATIVA
EXEMPLAR         1,   EDIÇÃO       1               PÁGINA   19




POEMA DA SAUDADE
Dilma era uma profissional dedicada.
Objetiva, ao cumprir sua obrigação.
Preocupava-se em dar sempre o seu melhor
Em tantos anos de trabalho e dedicação.

Em suas relações pessoais no trabalho
Buscava, constantemente, a melhoria.
Melhorar o ser humano e sua produtividade
Era o que pautava seu dia-a-dia.

Seu jeito austero, às vezes, mal compreendido
Tornava-se motivo de reclamação.
Porém, sabemos que, acima de tudo,
Cultivava o amor em seu coração.

Via a escola Dylio Penedo como família
E dela sentia orgulho em fazer parte.
Frisava o seu contentamento em trabalhar,
Pois, considerava a educação uma arte.

Dilma via a escola como uma instituição
De extrema importância para a sociedade.
Pois, difundir valores e princípios
Em sua vida, tornou-se uma prioridade.

Acreditava no diálogo e na franqueza.
Às vezes, sua positividade era mal compreendida.
Mas, dedicação em melhorar o ser humano
Era tarefa constante em sua vida.

Dilma partiu cedo demais,
Mas, deixou marcas em nosso coração
Com seu jeito simples e sincero,
De se doar para nossa educação.

Sua ausência deixou saudades
De um tempo que não volta mais,
E mesmo não estando conosco,
De Dilma, não esqueceremos jamais.

Esta singela homenagem que fazemos,
Revela um pouco de nossa emoção,
Pois, mesmo não estando mais conosco,
Dilma viverá sempre em nossos corações.
LINGUAGENS


      Este trabalho foi organizado e desenvolvido pelo grupo
de Linguagens, formado pelos alunos: Adriana, Gabriela, Mai-
con, Maíra, Naara, Rodrigo,Thaís.

      O trabalho foi baseado em pesquisas, entrevistas e arti-
gos, retratando temas referentes à Literatura, às mudanças
ortográficas, à influência da Língua Inglesa na cultura brasilei-
ra, entre outros.




 ALGUMAS DAS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS
   // Alfabeto da língua portu-        Exemplo: Rorâima e/ou Rorái-       xos terminados em “r” onde a
 guesa                                ma.                                 outra palavra também começa
   A língua portuguesa passa a                                            com “r“.
 reconhecer o “K“, “W” e o “Y”          // Regra das Consoantes Mu-         Exemplo: super-racional.
 como letras do nosso alfabeto,       das
 aumentando o número para 26            Todas consoantes que não são        - Utiliza-se hífen quando a
 letras. Esta regra servirá para      pronunciadas, tais como exacto e    palavra começa com a mesma
 regularizar o uso dessas letras no   óptimo, não serão mais usadas.      vogal que o prefixo termina, com
 nosso idioma.                        O Brasil já adora esta regra há     exceção do prefixo “co“.
   Exemplo: km e watt.                várias décadas.                       Exemplo: anti-inflamatório.
                                        Exemplo: óptimo e objectivo.
   // Regra das Tremas                                                      - O hífen mantem-se em pala-
   As saudosas tremas foram abo-        // Regra do Hífen                 vras que não possuem ligação
 lidas da língua portuguesa. Você       - Não utiliza-se mais hífens em   em comum. A mesma regra apli-
 nunca mais precisará usá-las, a      palavras compostas cujos prefi-     ca-se para prefixos “vice“, “ex“,
 não ser para casos específicos,      xos terminam em vogal seguida       “pré“, “pró” e “pós“.
 como o uso em nomes próprios.        de palavras iniciadas com “r” ou      Exemplo: beija-flor.
   Exemplo: tranquilo e cinquen-      “s“. A mesma regra serve para
 ta.                                  prefixos que terminam em vogal        - Não utiliza-se mais hífens em
                                      e palavras que começam com          palavras compostas por substan-
   // Regra das Grafias Duplas        vogal.                              tivos, adjetivos, verbais, prono-
   Para palavras onde a fonética é      Exemplo: contrassenha e au-       mes, etc.
 ambígua, como é o caso de Ro-        torretrato.                           Exemplo: sala de jantar.
 raima, pode-se usar acentos da
 melhor forma que lhe convém.          - Mantem-se o hífen para prefi-
3º V01
    “DYLIO PENEDO”
                       CIÊNCIAS DA NATUREZA
                       E X E M P L A R   1 ,   E D I Ç Ã O   1                                      2 0 1 1




                         Seja a mudança que
NESTA

ÁREA:
                            você quer ver!
O PLANETA PE-
                 22




                                                                 http://1.bp.blogspot.com/_txL1r5sIECA/Se0IFPO1O-I/AAAAAAAAAUs/
DE SOCORRO!


COMBUSTÍVEIS
                 23
  FÓSSEIS




                                                                                    dlvmElCUx_8/s1600-h/planeta.jpg
NOSSO CORPO E
 O CICLO DO      24
  CARBONO


 SAIBA MAIS...   25



 ENTREVISTA      25



UMA DESCOBER-
                 27
TA FANTÁSTICA



 PENSE BEM...    28


CALCULADORA:
 BENEFÍCIO OU    30
  MALEFÍCIO?
                      O Planeta Terra está em suas mãos!
  DESAFIOS       31
PÁGINA      22


                      O PLANETA PEDE SOCORRO!
                        D      e alguns anos para
                               cá vários assuntos
                      se tornaram polêmicos em
                                                      primavera, a formação de
                                                      um grande buraco na ca-
                                                      mada de ozônio, logo aci-
                                                                                     diminuiriam suas emissões
                                                                                     em 8% em relação à con-
                                                                                     centração em 1990.
                      todo o mundo, um deles é        ma do pólo sul, do tama-          Os Estados Unidos não
                      a questão climática que         nho dos Estados Unidos.        participa desse tratado,
                      inclui o aquecimento glo-       Nesta região, havia menos      pois traria danos à sua
                      bal, efeito estufa e polui-     de 50% da quantidade nor-      economia, sabendo-se que
                      ção. Há a criação de vários     mal de O2. No caso citado      é um dos países que mais
                      órgãos e projetos para          acima (liberação de CO2),      liberam gás carbônico na
                      amenizar esses tipos de         o gás escapa para a atmos-     atmosfera, e com o derre-
                      problema. Para se ter uma       fera e debaixo da ação dos     timento das geleiras seriam
                      ideia, tudo pode ser feito,     raios ultravioleta se de-      liberados territórios para
                      mas nada seria válido, ge-      compõe e libera átomos         investimentos financeiros.
                      neralizando, para reverter      de carbono.                       Portanto, cada cidadão
                      o quadro em que o planeta          Estes reagem com as         contribui na produção de
                      se encontra, é possível         moléculas de ozônio, des-      gases poluentes quando
                      equilibrar e controlar, mas     truindo-as e transforman-      queimam combustíveis
                      não reverter.                   do-as em oxigênio molecu-      fósseis: ao usar seu veículo
                        Um dos principais moti-       lar, deteriorando a barreira   particular, acionar o aque-
                      vos causadores desse caos       entre o Sol e a Terra. Daí     cimento doméstico, cozi-
                      ambiental é a liberação de      o motivo de o sol, geral-      nhar, aquecer a água para
“Por que toda essa    CO2 na atmosfera, princi-       mente no verão, parecer        seu uso pessoal, etc. Po-
                      palmente através da quei-       mais quente e causar da-       rém, resta saber se cada
 supervalorização     ma de combustíveis fósseis      nos à pele, e, além disso,     cidadão contribuirá agora
do amor? Gostaria     (petróleo, gás e carvão),       facilitar o derretimento das   na redução desses gases:
                      que é um recurso não re-        geleiras.                      diminuindo o consumo de
 que tivessem essa    novável, ou seja, há esgota-       Na tentativa de achar       energia; se locomover
                      mento e não pode ser re-        soluções para estes assun-     quando possível a pé ou de
valorização com o     ciclado. Esses gases que        tos, em 1997 foi elaborado     bicicleta, se em locais dis-
                      são liberados no ar estão       na cidade de Kyoto (Japão)     tantes usar transporte co-
ar que respiramos,
                      resultando numa elevação        um acordo por meio do          letivo... E principalmente,
  assim quem sabe     das temperaturas médias         qual os países participantes   conscientizar-se de que o
                      do globo, o chamado Efei-       se comprometeriam a re-        próprio homem está cau-
 viveríamos mais.”    to Estufa.                      duzir (tratando-se de paí-     sando a destruição do pla-
                        Além disso, temos a ca-       ses desenvolvidos ou em        neta em que vive e conse-
     João Eduardo     mada de ozônio, que é a         desenvolvimento) ou a não      quentemente destruindo a
            Ferraz    região alta da atmosfera        aumentar (tratando-se de       si mesmo. Afinal, quando
                      onde grande parte dos           países subdesenvolvidos)       você muda tudo muda.
                      raios ultravioleta é filtrada   suas emissões de gases
                      e quebra as moléculas de        estufa      em
                                  proteínas       e   determinada
                                  ácidos nucléi-      porcenta-
                                  cos que causam      gem.       Esse
                                  queimaduras e       tratado foi
                                  câncer de pele.     denominado
                                  O ozônio quan-      de Protoco-
                                  do está nestes      lo de Kyoto.
                                  lugares protege        Posterior-
                                  a vida, no en-      mente, em
                                  tanto, é consi-     2002, a Uni-
                                  derado poluen-      ão Europeia
                                  te ao nível do      firmou com-
                                  chão.               promisso de
                                  Em 1984 come-       que,        até
                                  çou-se a obser-     2012, seus
                                  var, durante o      Estados-
                                  inverno e na        membros

          OPINATIVA
EXEMPLAR          1,   EDIÇÃO        1                                                                        PÁGINA          23




COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
 O        ser humano se tor-
         nou, a partir século
passado, extremamente de-
                                   mais a busca por novas fontes
                                   energéticas. Um bom exemplo
                                   que deve ser seguido é o caso
                                                                       economizar em seu consumo
                                                                       de eletricidade. Acredito que
                                                                       com um maior incentivo à
pendente da utilização de com-     da Alemanha, país que é consi-      busca por inovações tecnológi-
bustíveis fósseis. A maior parte   derado o mais focado na busca       cas para esta tecnologia, a
da energia consumida pela          na geração de eletricidade com      energia eólica pode se tornar
humanidade hoje vem desse          fontes renováveis, principal-       uma excelente forma de se
tipo de combustível, e apesar      mente com utilizando a ener-        produzir eletricidade sem ne-
de todos saberem os danos          gia solar. O governo alemão         nhum impacto ambiental, prin-
que sua utilização causa princi-   vem fazendo uma grande cam-         cipalmente no nordeste do
palmente aos poluentes gera-       panha para que os moradores         país, onde em períodos de
dos e o excesso de gás carbô-      instalem placas fotovoltaicas       seca, a principal fonte de ele-
nico emitido em sua queima,        para a geração por energia          tricidade nacional, que vem de
sua utilização tende a aumen-      solar, compensando o consu-         hidrelétricas, podem ser preju-
tar nos próximos anos, princi-     midor com bônus na conta de         dicadas.
palmente em países em acele-       luz para cada kWh injetado na
rado crescimento, como a           casa através dessas placas.
China e a Índia, onde é espera-      Diversos outros países vêm                  Por Alex Pedroni
do que em 2030 sejam respon-       estudando como seguir o
sáveis por 30% da emissão de       exemplo da Alemanha, inclusi-
CO2 gerado no planeta, so-         ve o Brasil. Um levantamento
mente com a utilização de          feito por uma universidade de
carvão mineral.                    Santa Catarina, mostra que o
  Esse consumo exagerado           Brasil tem um grande potencial
dificilmente será combatido        para a utilização da energia
até lá, principalmente nesses      solar, e que, seguindo os mol-
países, que evitam investir em     des do projeto alemão, se um
novas alternativas de geração      programa de incentivo a utili-
de energia, preferindo utilizar    zação das placas fotovoltaicas
seus recursos no aumento de        iniciasse esse ano em nosso
sua produtividade. Outra difi-     país, poderíamos ter, já em
culdade está no fato de esses      2014, um custo do kWh vindo
países temerem o risco que         energia solar igual ao custo do
teriam em trocar suas fontes       kWh das fontes que possuí-
usadas atualmente, com tecno-      mos hoje.
logias tão bem desenvolvidas e       Com relação à substituição
compreendidas para sua utili-      da utilização de combustíveis
zação, por alguma outra fonte      fósseis por energias renová-
que ainda não foi totalmente       veis, o Brasil pode se orgulhar                        Carvão Mineral
formulada, e que praticamente      muito, Hoje, em nosso país,              http://gestaosustentaveldaenergia.blogspot.com/
todas estão em fase de estu-       50% da energia utilizada vem                        p/combustiveis-fosseis.html
dos sobre a sua viabilidade e      de energia renovável, como o
confiabilidade para sua utiliza-   álcool combustível, que polui
ção.                               muito menos que a gasolina.
  A mudança desse panorama         Outra fonte que começa a ser
pode acontecer (e já vem           explorada no Brasil, principal-
acontecendo) em países de-         mente no nordeste, é a ener-
senvolvidos, onde sua econo-       gia eólica. Essa alternativa está
mia se encontra bem estrutu-       sendo utilizada principalmente
rada, podendo assim incentivar     por empresas, como forma de



                                                      “Hoje, em nosso país, 50% da energia utilizada vem de

                                                      energia renovável”
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                   NOSSO CORPO E O CICLO DO CARBONO
                    O       s átomos de car-
                            bono estão pre-
                   sentes em tudo em que
                                                de acordo com a estrutura
                                                de nosso organismo, calcu-
                                                la-se que, em média, a cada
                                                                                                            até de uma bactéria de-
                                                                                                            compositora.
                                                                                                               Se lembrarmos que a
                   existe; como por exemplo,    quatro anos haja uma reci-                                  queima de combustíveis
                   no corpo humano, nas         clagem total da matéria                                     fosseis devolve à atmosfe-
                   rochas, no ar, etc. Estes    que compõe o nosso cor-                                     ra átomos que ficaram
                   passam por um ciclo que      po.                                                         distantes dos ciclos duran-
                   parte desde a sua incorpo-      Então, participamos de                                   te milhões de anos, é pos-
                   ração pelos vegetais até     forma absolutamente in-                                     sível que os dinossauros já
                   sua passagem pelos vários    tensa dos ciclos da maté-                                   possuíram os mesmos
                   níveis nutritivos.           ria, sabendo que certos                                     átomos que hoje estão em
                     Considerando que nossa     átomos de carbonos pre-                                     nosso interior. Assim,
                   matéria viva está sendo      sentes em nosso corpo,                                      constata-se que gerações
                   degradada e substituída o    podem ter pertencido                                        se sucedem e átomos con-
                   tempo todo, molécula por     anteriormente a pedaços                                     tinuam os mesmos.
                   molécula e substância por    de madeira, a uma rosa, ao
                   substância, moldando-se      corpo de uma baleia, ou




                                                                                                                            http://www.coladaweb.com/biologia/bioquimica/ciclo-do-carbono
 “Certos átomos

     de carbono

   presentes em

    nosso corpo,

      podem ter

     pertencido

anteriormente a

     pedaços de

 madeira, a uma

rosa ou ao corpo

 de uma baleia”
                                                                 Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecolo-
                                                                  gia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008.




        OPINATIVA
EXEMPLAR          1,   EDIÇÃO           1                                                                                                        PÁGINA       25




SAIBA MAIS...
  O      s poluentes em geral
         causam danos à saúde,
os quais podem ser reconheci-
                                     diminui a capacidade de pro-
                                     duzir anticorpos.
                                    Poluentes de Efeito agudo_
                                                                             que se forma tecido fibroso
                                                                             no pulmão.
                                                                             Portanto, tome as iniciativas
dos em três categorias:              pode levar a morte se o indi-        necessárias para cuidar do ar
 Poluentes de Efeito crônico_       viduo já apresentar um qua-          que você respira, para que
  degradam lentamente as             dro de enfermidade respira-          daqui a alguns anos não ter
  funções de alguns órgãos do        tória ou cardíaca e se expor         que deparar com situações
  corpo. Uma prolongada ex-          à poluição.                          irreversíveis na saúde. Se você
  posição ao dióxido de enxo-       Poluentes de Efeito cancerí-         possuir uma “boa saúde”, refli-
  fre causa bronquite; a inala-      geno_ são aqueles que pro-           ta e comece a fazer sua parte,
  ção de ozônio leva a uma           vocam câncer. Exemplo:               pois a cada dia a poluição al-
  fibrose nos pulmões que            cada vez que um carro é              cança um patamar diferente e
                                                                          as chances de diminuir esse
                                                                                                                                                 “Estamos
  altera de modo irreversível a      freado, soltam-se fibras de
  função respiratória; a exposi-     amento, que quando inala-            processo se tornam cada vez                                            esquecendo
  ção aos óxidos de nitrogênio       das, causam a asbestose, em          menores.
  e de enxofre                                                                                                                                   que fazemos




                                                                                                     fique_por_dentro/artigo/3570/poluicao-do-
                                                                                                                                                 parte da




                                                                                                        http://www.wallstreetfitness.com.br/
                                                                                                         ar-causa-mais-infarto-que-cocaina/
                                                                                                                                                 natureza.”



         Poluição
             do ar




ENTREVISTA
  O       estudante da FAACZ
         (Faculdade de Aracruz) Ro-
niérik Pioli Vieira que irá se formar
                                            do em prática visando reduzir os
                                            resíduos e não prejudicar o meio
                                            ambiente.
                                                                                     põe de um programa de bolsas de
                                                                                     iniciação científica e tecnológica,
                                                                                     que é financiada pela Fundação de
em Engenharia Química, realizou o             Leia a seguir a entrevista realizada   Amparo à pesquisa do Espírito San-
projeto “Fabricação de painéis a            com o professor Roniérik.                to – FAPES. Para participar, é ne-
partir de madeira particulada” o                                                     cessário ser estudante de graduação
qual foi apresentado no congresso             CN – Ciências da Natureza              em qualquer área e ser aprovado no
brasileiro de Engenharia química na           RP – Roniérik Pioli Vieira             processo seletivo.
Universidade Estadual De Maringá                                                        O objetivo do programa é aplicar
(PR), com a proposta de gerenciar             CN - O que o levou a desen-            o conhecimento adquirido durante
os resíduos da madeira.                     volver este trabalho?                    a graduação no desenvolvimento de
  Esse projeto já está sendo coloca-          RP - A faculdade de Aracruz dis-       soluções para problemas em micro
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                   e pequenas empresas da        tante conceituada e apre-       A metodologia elabora-
                   região. Sendo assim, a par-   sentado no Congresso          da já está sendo posta em
                   ticipação foi uma grande      Brasileiro de Engenharia      prática pela empresa na
                   oportunidade para expor       Química (COBEQ-IC), que       qual foi prestada a consul-
                   meu trabalho como Enge-       este ano foi sediado na       toria. Sendo assim, o volu-
                   nheiro Químico, uma vez       Universidade Estadual de      me de resíduos foi reduzi-
                   que foi feita uma pesquisa    Maringá (PR).                 do de forma a não prejudi-
                   científica no período de                                    car o meio ambiente. Além
                   um ano buscando soluções         CN - Se a tese for         disso, o produto obtido
                   para gerenciar o resíduo      colocada em prática           com os resíduos gera um
                   de uma empresa movelei-       quais as vantagens que        lucro extra para a empresa
                   ra.                           traria a sociedade? E ao      produtora.
                                                 meio ambiente?
                      CN - Quais foram as           RP - O trabalho realiza-     CN - Qual a reação
                   maiores       dificuldades    do apresenta relação dire-    de seus ouvintes após o
  “Estudante da    encontradas?                  ta com a área ambiental,      término da apresenta-
                      RP - Uma das maiores       pois trata-se da elaboração   ção de seu trabalho?
 FAACZ realiza     dificuldades encontradas      de uma proposta de ge-          RP - Muitos estudantes
                   foi o desenvolvimento de      renciamento de resíduos       e professores de universi-
      projeto e    testes físico-químicos nos    particulados de madeira.      dades de outros estados
                   produtos obtidos durante      Esses resíduos normal-        se interessaram pela pes-
   apresenta no    a pesquisa. Além disso, é     mente são descartados no      quisa. Pois ela é bem
      congresso    difícil para um estudante     lixo comum de empresas        abrangente e a partir do
                   de graduação conseguir        madeireiras. A proposta       princípio utilizado, podem-
   brasileiro de   expor trabalhos como          consiste em reaproveitar      se enfatizar outras áreas
                   esses por meio de publica-    esse resíduo sólido para a    como a de geração de
    Engenharia     ções em periódicos cientí-    confecção de placas de        energia, por exemplo,
                   ficos. Porém, com esforço     isolamento térmico utili-     através da combustão dos
    química na     e colaboração de profes-      zando polímeros orgânicos     painéis produzidos.
   Universidade    sores o trabalho foi aceito   como fenol-formol e ureia
                   em uma enciclopédia bas-      -formol.
   Estadual De

 Maringá (PR).”




                       Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecologia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008.




       OPINATIVA
EXEMPLAR          1,   EDIÇÃO       1                                                              PÁGINA        27




                    Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecologia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008.




UMA DESCOBERTA FANTÁSTICA
  D      escoberto em 2004, o     viduais de gases tóxicos.
                                                                                                            nasa-acha-indicio-de-grafeno-no-espaco
                                                                                                            http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/

         Grafeno é uma folha        Mesmo sendo pouco
de carbono com apenas seis        divulgado e estudado, o
átomos em sua espessura. É o      Grafeno levou os investiga-
material mais forte que o ho-     dores Andre Geim e Kons-
                                                                                                                         -16082011-9.shl




mem conseguiu medir, cerca        tantin Novoselov, da Uni-
de 200 vezes mais forte que o     versidade de Manchester,
aço estrutural. Esse composto     no Reino Unido, à conquis-
não apresenta volume, apenas      ta do Prêmio Nobel de
superfície e em caso de defeito   Física, em 2010.
em sua estrutura molecular, o       Será que estamos diante
Grafeno funciona como con-        de uma descoberta capaz
dutor de corrente elétrica, e     de mudar o rumo da tec-
pode ser utilizado para a cria-   nologia?
ção de super-sensores, capa-
zes de detectar moléculas indi-                                 Grafeno
PÁGINA      28




                     CHARGE



“Meio ambiente é

   onde se vive, e

preservá-lo é uma

    obrigação de

          todos.”




                     PENSE BEM...
                      Uma dieta equilibrada        sensação de saciedade,    duras ruins estão pre-
                       deve conter uma quan-        então se come menos e     sentes em alimentos
                       tidade ideal de vitami-      sente-se menos fome;      industrializados e de
                       nas e minerais, necessá-    As gorduras insatura-     origem animal, auxiliam
                       rios para manter o           das estão presentes       no aumento dos níveis
                       bom funcionamento do         nos alimentos de ori-     de colesterol ruim
                       corpo;                       gem vegetal e contribu-   (LDL) contribuindo
                      Todos os nutrientes          em na manutenção do       para o aparecimento de
                       são importantes para         bom funcionamento do      diversas doenças, den-
                       uma vida saudável;           corpo, essas gorduras     tre as quais: obesidade,
                      Os alimentos de ori-         (boas) são conhecidas     diabete, hipertensão,
                       gem vegetal nos dão          como HDL. Já as gor-      etc.




         OPINATIVA
EXEMPLAR   1,   EDIÇÃO     1                                                               PÁGINA   29




            Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecologia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008.




                         http://www.jorgebastosgarcia.com.br/nutricao.htm
PÁGINA    30




                   CALCULADORA: BENEFÍCIO OU MALEFÍCIO?
                     A     tualmente, muito se
                           fala em provas,
                   concursos, vestibulares,
                                                      Todavia, esse assunto
                                                   traz uma diversidade de
                                                   opiniões aos profissionais
                                                                                 a linha de raciocínio foram
                                                                                 apresentados juntamente
                                                                                 com as provas. Nota-se
                   todos muito concorridos e       da área entre concordân-      que as provas feitas sem a
                   que abrem portas para o         cias e discordâncias, que     calculadora assim como as
                   mercado de trabalho.            levam a uma só expressão:     outras haviam cálculos
                      Algumas das profissões       “Por quê?”. Segundo alguns    porém, a maioria deles
                   mais procuradas estão           professores, o uso da cal-    interminados.
                   ligadas às Ciências da Natu-    culadora em sala de aula,        Enfim, hoje a utilização
                   reza, ou seja, envolvem         faria com que os estudan-     da calculadora em provas e
                   raciocínios lógicos, cálculos   tes deixassem de aprender     em outros tipos de testes
                   precisos em um período          as funções básicas da mate-   não é permitida não só no
                   limitado de tempo, então        mática e entrariam em uma     Brasil, mas também em
                   requerem o uso de calcula-      “dependência”, impossibili-   muitos outros países, po-
                   dora.                           tando-os –como já foi fala-   rém, alguns países desen-
                      Entretanto, os órgãos        do anteriormente– de re-      volvidos adotam medidas
                   educacionais, que são res-      solverem manualmente          como mudanças nas se-
                   ponsáveis pela aplicação        questões de resultados        quências de aulas, disponi-
                   dessas provas vetam o uso       precisos.                     bilizando a cada determina-
                   de tal equipamento e ale-          Estudos foram realizados   do período, o estudo de
                   gam que a sua utilização        com as turmas de 1ºano        uma área diferente. Isso faz
                   impede, de certa forma,         do ensino médio (1ºV01 e      com que os estudantes
                   que o aluno resolva as          1ºV02). Nelas foram aplica-   trabalhem melhor a mente,
                   questões manualmente.           das provas que não permi-     “desligando-se” da calcula-
         "Saber       Por outro lado, a deman-     tiam e permitiam, respecti-   dora.
                   da de assuntos abordados        vamente, o uso da calcula-       Espera-se que algumas
  Matemática é     por essa área exige uma         dora e os resultados com-     medidas sejam adotadas
                   importante precisão em          provaram que, apesar da       também pelo Brasil para
          fazer
                   seus cálculos e, além disso,    quantidade de erros causa-    que nossos estudantes
  Matemática."     proporciona facilidade ao       dos pela falta de atenção,    possam readaptar-se a não
                   professor em relação à          os alunos que utilizaram a    utilizar à calculadora e,
                   correção das provas e no        calculadora obtiveram mai-    consequentemente, melho-
                   avanço da matéria aborda-       or quantidade de acertos e    rar a sua capacidade de
                   da.                             mesmo assim os cálculos e     resolução das avaliações.




                                          http://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-cone-da-
                                                    calculadora-pergunta-image5316452



       OPINATIVA
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Revista opinativa

  • 1.
  • 3. Editorial... Quando falamos em “início”, nos vem à cabeça a ideia de ino- vação, que é de certa forma um desafio e por ser algo novo e des- conhecido, requer muitos esforços para se alcançar o objetivo es- perado. O projeto “Revista Acadêmica”, um trabalho inédito na esco- la, proposto inicialmente pelo professor de Língua Portuguesa, chamou a atenção de todos, tanto é que professores de outras disciplinas também se interessaram em participar, para assim formar uma revista interdisciplinar. Assim decidido, os alunos da 3ª série do ensino médio da EEEFM “Dylio Penedo” foram organizados em três grupos, sendo cada grupo responsável por uma área e cada área por re- tratar temáticas referentes às respectivas disciplinas. Como nos- sa revista é aberta a opiniões, decidimos nomeá-la como OPI- NATIVA, a sua revista de opinião sempre ativa. Foram muitos os dias de pesquisa e criação; cada detalhe foi elaborado com muito carinho e clareza, para que você, leitor, possa usufruir da qualidade do material e de tanta dedicação. E para que fique informado, um dos vários assuntos que se- rão abordados são os impactos ambientais, sérios problemas en- contrados em nosso planeta. Você irá adquirir maior conheci- mento sobre algumas das suas causas e possíveis alternativas pa- ra diminuição do problema. Não deixe de conferir esse e outros assuntos e temas, pois só assim terá a certeza de que tudo foi feito com dedicação total, especialmente para você. Boa Leitura!
  • 4. Índice...  A Escola e a Prática da Leitura ... 06  Literatura Capixaba ... 07  Dicas de Leitura ... 08  A influência da Imigração no ES ... 09  A influência do Inglês no Brasil ... 11  O Bilinguismo Emergente ... 11  Onde estão as aulas de Espanhol? ... 13  Mudanças Ortográficas ... 13  ENEM e Dicas ... 16  Poema da Saudade ... 19  O planeta pede Socorro ... 22  Combustíveis Fósseis ... 23  Nosso Corpo e o Ciclo do Carbono ... 24  Saiba Mais ... 25  Uma descoberta Fantástica ... 27  Pense Bem ... 28  Calculadora: Benefício ou Malefício? ... 30  Desafios ... 31  Como você Ama ... 34  Recursos Naturais ... 35  Participação Feminina no Brasil ... 36  Do outro lado do mundo ... 37  Barbárie sem fim ... 37  Lei é Lei ... 37  A influência da Mídia e a Era Dilma ... 38
  • 5. 3º V01 “DYLIO PENEDO” NESTA LINGUAGENS ÁREA: E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1 2 0 1 1 A ESCOLA E A PRÁTICA DA 6 LEITURA FIQUE ATENTO! LITERATURA CAPIXABA 7 EXISTE? DICAS DE 8 LEITURA A INFLUÊNCIA DA IMIGRAÇÃO 9 NO ES FIQUE LIGADO! 11 A INFLUÊNCIA DO INGLÊS NO 11 BRASIL O BILINGUISMO 11 EMERGENTE ONDE ESTÃO AS AULAS DE 13 ESPANHOL? MUDANÇAS 13 ORTOGRÁFICAS ENTREVISTA 15 ENEM E DICAS 16 ENQUETE 17 POEMA DA SAUDADE 19 MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS...
  • 6. PÁGINA 6 A ESCOLA E A PRÁTICA DA LEITURA A intensificação das avaliações educaci- onais externas em larga lhos. Para muitos, a escola erra por tratar a leitura gica inovadora no campo da leitura e, consequente- mente, o baixo desempe- escala no Brasil e no Esta- como algo secundário ou nho verificado nas avalia- do tem revelado, em al- como pretexto para a ções sistêmicas. guns casos, resultados abordagem de aspectos Neste sentido, enquanto muito aquém do esperado meramente gramaticais, não conseguirmos fazer para as séries avaliadas. em vez de criar momentos com que nossos alunos No tocante ao baixo de- e situações prazerosas de leiam por prazer, acho sempenho de muitas esco- leitura. Outra prática co- válido que eles sejam sub- las nos testes de leitura, mumente citada por espe- metidos a leituras obriga- cabe um questionamento: cialistas no sentido de tórias, atividade que pode por que muitos alunos, no mostrar a ineficiência da se mostrar bastante positi- último ano do ensino fun- escola quanto ao incentivo va se consideradas as inú- damental ou já no ensino da leitura é que na educa- meras possibilidades de médio apresentam dificul- ção básica, especialmente exploração do texto literá- dades que incluem até a nas séries finais do ensino rio, dada a diversidade de identificação de informa- fundamental e no ensino textos e o estabelecimen- ções explícitas num texto? médio, a leitura geralmen- to de relações intertextu- As respostas a tal questi- te se limita à disciplina de ais com outras linguagens onamento certamente Língua Portuguesa, que como a música, o cinema, devem levar em conta o por sua vez, prioriza mo- a dança e o teatro, por papel da escola na forma- mentos estanques por exemplo. Em entrevista "A leitura, como ção do leitor. Estudos indi- meio da leitura obrigatória concedida à última publica- cam que o hábito de ler é de determinadas obras da ção de Na Ponta do Lápis a comida, não algo que se estabelece até tradição literária. – Olimpíada de Língua os 16 anos de idade. Embora reconheçamos Portuguesa - Escrevendo o alimenta senão Considerando o ingresso que o hábito de ler deva Futuro, o professor Antô- digerida." da criança no ensino fun- ser estimulado o mais ce- nio Augusto Gomes Batis- damental por volta dos 6 do possível e de forma ta afirma que “uma pesqui- anos, o que a escola (não) prazerosa, buscando a sa recente, em regiões (Marquês de tem feito para desenvolver formação de um leitor metropolitanas, mostrou Maricá) no aluno o gosto pela lei- autônomo, também não que para boa parte dos tura? podemos descartar a im- jovens entrevistados, que Antes de responder a tal portância da atividade de estavam na escola, o pro- indagação, é preciso desta- leitura, ainda que em cará- fessor não havia indicado a car que não se deveria ter obrigatório, sob o ris- leitura literária. Isso é um imputar unicamente à es- co de os alunos não lerem, fenômeno recorrente, que cola a responsabilidade ou já que não tendo o hábito diminui a chance de apro- a culpa pela formação ou de ler, dificilmente se ximar os alunos da litera- não do hábito de ler. Por constituirão leitores. tura”. Batista afirma ainda outro lado, por uma série Há de se considerar ain- que esse fenômeno tende de fatores, não se pode da que, apesar de tantas a crescer com a substitui- esperar muito das famílias discussões quanto ao cur- ção dos vestibulares pelo quanto ao desenvolvimen- rículo escolar, ainda impe- ENEM, por muitas univer- to do gosto pela leitura, ra uma visão tradicional de sidades brasileiras, uma uma vez que, tradicional- currículo, marcada pela vez que a leitura de deter- mente, o incentivo à leitu- valorização de longas listas minadas obras literárias ra não é uma prática co- de conteúdos, além de deixa de ser explicitamen- mum na maioria das famí- uma formação deficiente te cobrada. lias brasileiras, que geral- dos professores em sua Exemplos de exploração mente delegam à escola a formação inicial, nos cur- significativa do texto literá- tarefa de educação e sos de licenciatura, o que rio a partir do contato “leiturização” de seus fi- dificulta uma ação pedagó- com outras linguagens OPINATIVA
  • 7. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 7 podem ser observados na prá- Educação, envolve todos os médio desta escola, possibili- tica de muitas instituições de alunos do ensino fundamental tando-lhes melhores condições ensino. Na EEEFM Dylio Pene- e médio regular da escola, de estabelecer as primeiras do, por exemplo, há anos os envolvendo ainda a comunida- ligações entre o período pré- professores de Língua Portu- de extra escolar. modernista e modernista da guesa, inicialmente, promove- Por falar em obrigatoriedade literatura brasileira, além de os ram um maior contato do alu- de leitura, os livros Karina auxiliarem na produção da no com a literatura por meio (Virgínia Tamanini), Canaã primeira edição desta revista, da realização de saraus literá- (Graça Aranha), Perto do co- e, o mais importante, sem rios. A partir de sua receptivi- ração selvagem (Clarice Lis- traumas. dade positiva junto aos alunos, pector), Cap ão pecado já foram realizadas 7 edições (Ferréz) e Cidade de Deus da Semana Literária, um even- (Paulo Lins) foram lidos e Por Jocimar Roberto to que, indo além do Festival apresentados durante o segun- Rosa de Leitura, atualmente previsto do trimestre letivo pelos alu- pela Secretaria de Estado da nos da terceira série do ensino “É melhor LITERATURA CAPIXABA EXISTE? ser poça no deserto do L iteratura Capixaba exis- me tomavam a atenção. assunto mais descobri obras e que lago no te? Durante muito tem- Mas aí apareceu Elisa Lucinda autores interessantes. po da minha vida escolar acre- no cenário nacional, com seus Como professora, acredito Rio” ditei que não. Que o capixaba poemas; também com aquele ser possível e necessário que só lia os clássicos da Literatura jeito dócil e singelo de escre- se invista mais neste tipo de Brasileira e os admirava, assim ver. Então Literatura Capixaba obra em nossas escolas, princi- como fazem com os times de existe! Era pouco. Mas eis que palmente para que nós, da futebol do Rio de Janeiro. Mas, surge Viviane Mosé, que me terrinha, possamos acreditar será que eu estava certa? Será encantou, pois transforma na nossa criatividade e inventi- que nós somos realmente um Filosofia em poesia – achei vidade. povo sem literatura? Vivemos lindo – adoro poesia e amo à sombra dos outros “cultos”? Filosofia. E aí constatei, Litera- Mas uma obra literária apa- tura Capixaba existe; pelo me- Por Marilene Mai receu em meu mundo escolar, nos para mim. E a já como professora, apresenta- meu ver está bem viva da por um colega, professor e tem um jeito de ser, de Língua Portuguesa – Karina simples, dócil e cotidi- de Virgínia Tamanini. Encantei- ano. me com a forma leve como E resolvi buscar era retratada a saga do imi- informações na rede – grante italiano em terras capi- pescar meu peixe xabas. Aí, pensei! Literatura literário – e me depa- Capixaba existe? Ou é apenas rei com o grupo Le- um ponto perdido no emara- tra, criado em 1987, e nhado mundo das letras brasi- que afirmava que era leiras? Mas acabei parando possível ter Literatura nesta indagação, pois nada de Capixaba, pois: “É novo apareceu no meu cenário melhor ser poça no literário e também não me deserto do que lago interessei mais pelo assunto; no Rio”. E quanto tinha outros interesses, que mais eu lia sobre o
  • 8. PÁGINA 8 DICAS DE LEITURA: CANAÃ A obra Canaã, escri- ta por Graça Ara- nha, é considerada o mar- futuro do Brasil e na força regeneradora do amor universal. Por outro lado retrata a influência da imi- gração alemã no Estado, tendo como característica co inicial do pré - Lentz é um adepto das marcante a descrição de modernismo no Brasil, teorias racistas; para ele, como os imigrantes ale- tendo como tema central os brasileiros, por serem mães se estabeleceram e os debates entre dois co- mestiços, estão condena- criaram colônias. Canaã é lonos alemães que se esta- dos á dominação por parte uma das mais importantes beleceram no Espírito San- de raças “superiores”. obras da literatura capixa- to: Milkau e Lentz. O romance se passa em ba. Milkau representa o oti- Porto do Cachoeiro, atual- mismo, a confiança no mente Santa Leopoldina, "A leitura não PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM O deve ser mais do romance Perto do dela uma pessoa fria e ego- renciava do que era co- Coração Selvagem, ísta. mum na época, sendo con- que um de Clarice Lispector, tem Ao escrever esta obra siderado único e pessoal, como personagem princi- modernista Clarice Lispec- pois dispensava influências exercício para pal Joana, uma jovem que tor valoriza a introspecção de outros estilos literários sofreu as consequências de psicológica, dando ênfase á atuando no momento em nos obrigar a um passado turbulento. A consciência e aos senti- que o livro foi escrito, morte de sua mãe quando mentos da personagem fugindo das técnicas tradi- criança e o desprezo de principal, realizando uma cionais e criando um mo- pensar." seus tios, que a deixaram analise introspectiva. O delo de escri- em um internato, fizeram estilo da escritora se dife- ta próprio. (Edward Gibbon) CAPÃO PECADO C apão Pecado é uma obra da literatura margi- literatura é expor o que fica à margem da socieda- de. A obra possui inúmeros aspectos que a tornam similar a obras naturalistas, nal, de autoria de O livro conta a história pois tem como forte ca- Reginaldo Ferreira de Rael, um menino que racterística a crítica social da Silva ou sim- sonhava em ser escritor, e e a exposição de ideias plesmente Ferréz, sintetiza uma escrita crua com muita verdade, e tam- que estreou como que caracteriza, através de bém atinge públicos que escritor retratan- personagens com histórias vão da classe média alta à do a realidade na bem cotidianas, a morte, a moradores que vivem na periferia, pois o violência e o consumo de periferia. papel deste tipo de drogas. OPINATIVA
  • 9. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 9 KARINA obra modernista, de Virginia com seus amigos em busca de G. Tamanini, uma legítima des- ouro, que outrora fora prome- cendente de italiano, na qual tido por Pietro Tabachi. Po- ao descrever a obra retrata a rém ao chegarem ao ES depa- saga dos imigrantes italianos. ram com outra realidade, ten- A história é narrada por do que trabalhar muito para Karina, que apesar do medo e garantir a sobrevivência, e lu- o sofrimento desde sua saída tando para superar perdas da Itália até a sua estabilidade dolorosas de entes queridos. no ES, faz de tudo para ultra- Mas, tudo isso não foi em passar os obstáculos e intem- vão, pois, todos, tanto os imi- péries, guardando seus sofri- grantes, quanto os seus filhos, mentos, escondendo suas lá- tornaram-se cidadãos brasilei- grimas e rindo de si mesma. ros. O livro Karina é uma obra da Literatura ca- pixaba; é considerada uma Karina é casada com seu primo Arthuro, e decidem vir junto “A leitura Vista atual da casa onde viveu Virgí- engrandece nia Tamanini, Serra do Canaã (julho a alma.” de 2006) Voltaire Fonte: www.davincivix.com.br A INFLUÊNCIA DA IMIGRAÇÃO ALEMÃ E ITALIANA NO ES O Espírito Santo sempre foi uma das mais po- bres províncias do Império, e Intendente esta colônia foi denominada colônia Viana, resultando então em um muni- capixaba. Em 1847 fundaram a colônia de Santa Isabel, às margens do apesar de algumas iniciativas cípio, que até os dias de hoje Rio Jucu, com 163 colonos visando seu desenvolvimento, compõe a grande Vitória. Ape- originários da Prússia. Em 1856 tais como a navegação do Rio sar destas iniciativas, nossa fundaram a colônia de Santa Doce, construção de estradas Província, com poucos habi- Leopoldina, às margens do Rio ligando o norte da Província a tantes e pequena produção Santa Maria da Vitória, com Minas Gerais e outras, ainda agrícola, não perdia a tal con- 140 colonos suíços. No ano continuava na pobreza. dição. Mas alguns políticos e seguinte ali chegaram mais 222 Aproveitando da experiência autoridades já vinham defen- colonos alemães e luxembur- satisfatória de outros governa- dendo que o progresso viria guenses. No ano de 1860, es- dores, o Governador Francis- com a introdução de imigran- sas colônias foram visitadas co Rubin solicitou ao Inten- tes para colonizar a imensa pelo Imperador D. Pedro II, dente Geral de Polícia, Sr. Pau- área de seu território, ainda de quando de passagem pelo Espí- lo Viana, a criação de uma co- propriedade do Império. rito Santo. lônia de Imigrante, que em Durante o Governo Imperial No ano de 1870 a colônia de 1813, foi instalada às margens e por alguns anos após a Pro- Santa Leopoldina foi subdividi- do Rio Santo Agostinho com clamação da República, uma da nos núcleos de Porto de várias famílias de açorianos. série de colônias e núcleos Cachoeiro, Timbuí e Santa Em homenagem ao referido foram criados no território Cruz. Timbuí deu origem a
  • 10. PÁGINA 10 começaram a chegar a Vitória e então rumavam partir do ano de 1875, para a colônia de Santa constituídos de campone- Leopoldina e com a baga- ses pobres originários de gem às costas e crianças várias províncias da Lom- no colo- muitas delas bardia e do Veneto, regi- “borradas”- procuravam ões densamente povoadas um córrego ou rio para e pobres do norte da Itá- lavá-las. Sem ter o que lia. comer e como alimentar Essas “criaturas” imi- as crianças, seguiam seus grantes iniciavam suas sa- destinos até chegarem às gas deixando suas comuni- novas e sonhadas terras. dades a pé ou em carroças Em 1906, a empresa até a estação de trem mais Estrada de Ferro Vitória a próxima carregando suas Minas já havia construído a bagagens e tão somente o ferrovia de Vitória a Cola- que podia ser transporta- tina, com as várias esta- Santa Teresa e Santa Cruz do por eles próprios, pois ções de parada, entre elas Imigrantes Italianos a Pau Gigante, hoje Ibiraçu não tinham ajuda para este Ibiraçu, Cavalinhos, Acioli, no ES. e João Neiva. A colônia objetivo e daí com destino Baunilha, Barbados (região de Santa Leopoldina tinha ao Porto de Gênova, em- insalubre, onde muitos um comércio maior do barcando no navio para italianos perderam a vida que a da Capital, Vitória, e, nunca mais voltar às suas na construção desta ferro- o grande responsável por origens. Viajavam de ter- via) e Colatina. Desde en- este sucesso foi o Rio San- ceira classe, em navios tão, a “italianada” deixou ta Maria da Vitória, que super lotados, mal cheiro- de fazer esses percursos a permitia a navegação. sos e pouquíssima higiene, pé ou a cavalo, para fazê- Com o objetivo de am- ocorrendo partos e mor- los de trem. Porém, outras pliar a colonização da regi- tes. Os mortos, para de- dificuldades seguiam, ou ão do Rio Doce, nos anos sespero de seus familiares, seja, a distância entre o de 1887, 1888, 1889 e eram jogados ao mar, além assentamento e o comér- 1891, foram criados vários de ser comum a escassez cio, o transporte, pois este núcleos e sub-núcleos tais da alimentação e da água. era feito nas costas ou em como: Acioli de Vasconce- Estas viagens duravam, muares (burros), a quase los e sub-núcleo de Rio conforme a capacidade dos inexistência de assistência Ubás com sede às margens navios, de trinta a sessenta médica, levando-os ao uso do Rio Pau Gigante, Antô- dias. medicinal de chás; a ali- nio Prado, com sede na Estes passageiros faziam mentação estava restrita às confluência do Rio Mutum escala no porto de Santos, suas colheitas. Enfim, as com Santa Maria do Rio em São Paulo, Rio de Ja- duas ou três décadas após Doce, atual município de neiro, Benevente o assentamento foram Colatina, e Demétrio Ri- (Anchieta) onde desem- repletas de sacrifícios, difi- beiro, nas divisas do Rio barcavam os imigrantes culdades, privações de Doce com Pira- com destino à Colônia todo os tipos, porém, os queaçu. Foram Castelo e navegando pelo imigrantes tiveram impor- criadas ainda as Rio Benevente chegavam tante papel no desenvolvi- colôn ias de ao seu destino em Pirati- mento de nossa Província, Afonso Pena, ninga, e Vitória, onde fica- especialmente na região Afonso Cláudio, va o restante dos passagei- Norte e Centro Norte do Alfredo Chaves, ros; acomodavam-se no Estado. Castelo, Nova alojamento dos imigrantes, Venécia e Águia na ilha da pedra d´água, ali POR Branca. permanecendo até recebe- A influência da imigração Os imigrantes rem o destino final. Uns alemã e italiana no Espíri- italianos, que embarcavam em vapores para cá vieram menores para o porto de to Santo. subsidiados pele Santa Cruz, outros de ca- José Oswaldo Zuccolotto, política de bran- noas pela baía de Vitória 74 anos, Metalúrgico apo- Imigrantes Alemães no queamento daquele país, até o Rio Santa Maria da sentado. ES. OPINATIVA
  • 11. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 11 FIQUE LIGADO! A Escola EEEFM Dylio Penedo, estará reali- zando no mês de Outubro o alunos estarão desenvolvendo atividades referentes à Litera- tura. danças, musicais, poemas, en- tre outros. Não Perca! Festival de Leitura, o qual os Serão apresentados teatros, A INFLUÊNCIA DA LÍNGUA INGLESA NA CULTURA BRASILEIRA A Língua Inglesa é de extrema importância nos dias de hoje, pois ela é o do-se através do Rock and rool, blues, country, jazz, pop, hip hop. Estes são alguns dos Star e Element para vender seus produtos, que de forma direta interferem na moda “A palavra é principal idioma do mundo. O famosos estilos musicais inter- brasileira. inglês exerce uma grande influ- nacionais, que muitas das vezes Assim, entendemos que o o meu encia na cultura de muitos substituem a boa música brasi- grande responsável pelo pres- domínio países, entre eles, o Brasil. leira. tígio da Língua inglesa no Brasil Diariamente convivemos com Além disso, não podemos é a globalização, que movimen- sobre o inúmeras palavras em inglês, esquecer o famoso “Fast Fo- ta o mundo dos negócios. como: Jeans, lan house, pendri- od”, que é a comida rápida dos Todavia, vale ressaltar que a mundo.” ve, notebook, web site, Win- americanos, que por falta de influencia da língua Inglesa Clarice dows, Word, download, fast tempo é adotada por muitos sempre esteve presente em food, e-mail, Messenger, hot brasileiros que vivem nas gran- nossa cultura, um exemplo Lispector dog, milkshake, light, show, des cidades. claro disto é o texto: O Bilin- design, entre outros. A influência americana é tão guismo de Rachel de Queiroz.. No Brasil a influência da cul- grande, que as grandes empre- tura americana está presente sas brasileiras utilizam as mar- até mesmo na música, revelan- cas como: Nike, Adidas, All O BILINGUISMO EMERGENTE A gente já prevê que o nosso próximo passo será oficializar o inglês como (perdoem o neologismo) não nos tenha chegado, já não digo por meio erudito, mas pelo lojas, de restaurantes, qualquer boteco de praia; até barraca de coco verde, arranjam nome língua do Brasil, com estatuto menos por oralidade conse- com gosto ou cheiro de inglês. paralelo ao do Português. E quente; o que recebemos é a Engraçado que essa voga não é rabugice de velha escri- gíria do show business. (é proi- frenética da língua dos ameri- ba, é constatação fria e basea- bido falar “espetáculo”) da canos (porque o inglês, propri- da nos fatos. publicidade desenfreada. E, amente dito, não terá nada a Pena é que essa bilinguidade pior que tudo, os nomes de ver com isso) não nos veio
  • 12. PÁGINA 12 diretamente quando os para o vestibular das uni- de brasileiros. (A expres- americanos ganha- versidades. Havia, nesse são não é minha, li essa ram as guerras- a tempo, aliás, muito poucas queixa no colunista de um quente e a fria-, se universidades no país. No jornaleco de lá.) E pode fizeram donos do Ceará, me lembro só tí- ser ofensivo, mas é verda- mundo. Não, a inva- nhamos Faculdades de de a corrida nacional para são tomou vulto Direito, Farmácia, Agrono- Miami não dá para nos posteriormente, de mia. Medicina se ia estudar envaidecer. Basta lembrar alguns anos para cá. na Bahia; Engenharia, no que uma das figuras proe- Parece até uma epi- Rio. minentes dessa emigração demia: Você abre A difusão popular do é o ex-presidente Collor, um jornal, na pagina inglês começou realmente após o impeachment (viu, que outrora se cha- entre nós no tempo da até eu também já estou Raquel de Queiroz mava “diversões” ou guerra, com os soldados dizendo impedimento em “espetáculos”, hoje tudo é americanos estacionados inglês!), e a sua turma mais incluído na expressão na suas bases em territó- chegada, que lá foram se “show”. Trate-se de espe- rio brasileiro; e as princi- consolar, lamber as feridas. táculo de música popular, pais difusoras da língua E se o fenômeno não de cantor lírico, de dança- estrangeira eram as namo- tem volta, se é irremediá- rinos, até mesmo de tea- radas dos pracinhas ian- vel, agente poderia ao me- tro a sério- tudo é ques, as chamadas “coca- nos pedir ao céu que ele “show”. Os cantores po- colas”. mudasse um pouco de pulares, até os caipiras, Mas, claro, o maior difu- direção. Em vez de termos arranjam um jeitinho de se sor não é soldado nem a nossa capital cultural do "Quem não lê não batizarem no que supõe namorada- é, acima de exterior localizada em que é o inglês. Não cito tudo, a publicidade. O pior Miami e arredores por que pensa, e quem nomes porque não quero é que a publicidade brasi- não em Nova York? Mas não pensa será ofender ninguém, só quero leira assumiu indiscrimina- os nossos socialites (mais mesmo reclamar. damente a moda, e você inglês) e os emergentes para sempre um Quando eu era menina- pode estar vendendo um em geral detestam Nova servo." e já faz tempo- a língua brim tecido em São Paulo York (ou Novaiorque, francesa ainda tinha muito e ele será chamado como eles dizem). Lá, a ( Paulo Francis ) prestigio social; não havia “jeans”, um sorvete é “ice vida é mais cara a cidade é moça educada, cavalheiro - qualquer coisa”.Quase imensa, as pessoas se per- de fino de trato, que não todos os produtores do dem na anominidade, não falasse o seu pouquinho ou mercado, as loterias, os saem em noticiário dos o seu muito de Francês. projetos imobiliários, tudo jornais brasileiros, e tam- Inglês era luxo raro, só tem nome em suposto bém lá não tem quem fale para eruditos. Com o fim inglês. No menu dos res- português, nem ao menos da primeira grande guerra, taurantes (aliás, ninguém quem entenda o nosso que os americanos ajuda- diz mais menu) os pratos tipo de “inglês”. ram a ganhar, o inglês foi são quase todos americani- O mal é sem remédio, ai aparecendo timidamente. zados, do hot dog ao de nós. Ou “hélas”, como Mas, não estava no currí- steak. Até os pratos de se dizia no tempo em que culo obrigatório das nor- massas italianas são servi- o francês era chique. Em malistas, e não sei se, na dos na versão anglicizada. miamês não sei como é. época em que os rapazes E a coisa piorou muito faziam os “preparatórios”, depois que passamos a ser Raquel de o inglês era obrigatoria- colonizados por Miami; e mente exigido ou se era ou, antes, depois que Mia- Queiroz alternativo ao Francês, mi desandou a se infestar OPINATIVA
  • 13. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 13 ONDE ESTÃO AS AULAS DE ESPANHOL? Sendo assim, as escolas têm onde a carga horária é menor, conseguido cumprir a lei? oferecendo aos profissionais Em muitos casos não! Na graduados em Letras Cursos rede publica estadual do Espí- complementares em convênio rito Santo, por exemplo, algu- com as universidades no senti- mas escolas têm substituído as do de habilitar tais profissio- aulas de Espanhol por algum nais para ministrarem a língua tipo de projeto. Todavia a car- espanhola. D e acordo com a lei n° 11.161, sancionada em 2005, pelo presidente Luís ga horária, que é destinado às aulas de Espanhol, está sendo cumprida, mas a lei não. Outra sugestão seria a inclu- são do espanhol desde as seri- es finais do ensino fundamen- Inácio Lula da Silva, o ensino Além disso, o aluno acaba tal, o que atrairia os professo- da língua espanhola é obrigató- sendo prejudicado no Exame res, em função de uma maior rio e deve ser implementada Nacional do Ensino Médio carga horária. na matriz curricular de cada (ENEM), já que na hora de Desta maneira, os alunos “O ensino da colégio- público ou particular, escolher o idioma a maioria teriam um bom resultado e no ensino médio. opta pelo Espanhol, devido à aprenderiam este idioma, o língua Mas, infelizmente essa não é facilidade de compreensão, se qual ajudaria na hora do a realidade de muitas escolas, comparado ao Inglês, que por ENEM, além de proporcionar a espanhola é devido á falta de professores sua vez oferece apenas um oportunidade de comunicação obrigatório” de espanhol. O ministério da conhecimento básico. com mais de 450 milhões de educação alega que o déficit de A secretaria de Estado da pessoas no mundo que falam profissionais nesta área é mui- Educação deveria auxiliar as Espanhol, podendo assim co- to grande. escolas de pequeno porte, nhecer outras culturas. MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS 1. Quais as diferenças plo, a palavra econômico guês auxiliará a in- básicas da ortografia usada (escrita brasileira) é escrita e serção dos países no Brasil e em Portugal? lida económico em Portugal. que falam a língua Existem duas ortografias na comunidade das oficiais da língua portuguesa: a 2. Quantos e quais países nações desenvolvi- do Brasil e de Portugal. A nor- falam português? das, pois algumas ma portuguesa é a que serve A Comunidade dos Países de publicações deixam de referência para o ensino de Língua Portuguesa (CPLP) é de circular interna- composta por oito países: Bra- português em outros países. O cionalmente porque sil, Portugal, Angola, Moçambi- vocabulário português contém que, Cabo Verde, Guiné- dependem de palavras escritas com consoan- Bissau, São Tomé e Príncipe e "versão". Um dos t es mu das, c o- Timor Leste. principais problemas que as mo Egipto e objecto. Em outras, novas regras vão acarretar, no como indemnizar e facto, as 3. A unificação pode tra- entanto, será o custo da reim- consoantes "a mais" são pro- zer benefícios para a eco- pressão de livros. nunciadas. Além disso, nas nomia dos países que fa- sílabas tônicas seguidas de m e lam português? 4. Por que é preciso pa- n, o som é aberto. Por exem- Uma vez unificado, o portu- dronizar o português?
  • 14. PÁGINA 14 O português, segundo 6. Quais foram as alguns países, como Portu- estudos, é a quinta língua reformas na língua por- gal, em ratificar o acordo. mais falada no mundo – tuguesa anteriormen- Até julho de 2004, era cerca de 210 milhões de te? preciso que todos os paí- pessoas – e tem duas grafi- Já foram feitos três acor- ses membros da CPLP as oficiais, o que dificulta o dos oficiais, aprovados ratificassem as novas nor- estabelecimento da língua pelos países falantes: o de mas. Um acordo feito nes- como um dos idiomas ofi- 1943, o de 1971 e o que sa data estabeleceu que ciais da Organização das vai vigorar a partir de bastaria a ratificação por Nações Unidas (ONU). A 2009. parte de três países. Em ortografia-padrão facilitará 1995, o Brasil efetivou sua o intercâmbio cultural 7. O que elas muda- ratificação, seguido de entre os países que falam ram de essencial na Cabo Verde, em fevereiro português. Livros, inclusive ortografia? de 2006, e São Tomé e os científicos, e materiais A mudança mais impor- Príncipe, em dezembro. didáticos poderão circular tante antes da aprovada Portugal ainda precisa livremente entre os países, em 1990 (e que vai vigorar adaptar sua legislação às sem necessidade de revi- a partir de 2009) foi a de novas regras. Enquanto as são, como já acontece em 1971. Nesse acordo foi mudanças afetarão 0,45% países que falam estipulada a eliminação do das palavras brasileiras, Espanhol. Além disso, trema nos hiatos átonos, Portugal sofrerá alterações haverá padronização do bem como a do acento em 1,6% de seu vocabulá- ensino de português ao circunflexo diferencial nas rio. Os portugueses deixa- redor do mundo. letras "e" e "o" da sílaba rão, por exemplo, de es- “As palavras em tônica das palavras homó- crever húmido e escreve- 5. O que é necessário Língua Portuguesa para que ocorram mu- grafas, de significados dife- rão úmido, como os brasi- danças na língua portu- rentes, mas com a mesma leiros. são acentuadas de grafia, além da extinção do guesa? acordo com É preciso que o projeto acento circunflexo e do 9. As mudanças serão com as novas regras seja grave em palavras termina- apenas gráficas ou vão regras” das com "mente" e "z". alterar a pronúncia? aprovado pelos oitos paí- ses da CPLP e que pelo Com a reforma, ele passou As mudanças serão ape- menos três deles ratifi- a ser escrito ele, sómente, nas na ortografia, perma- quem as mudanças em seu somente e bebêzinho, bebe- necem as pronúncias típi- território. Assim que as zinho. cas de cada país. novas regras forem incor- poradas ao idioma, inicia- 8. O acordo para uni- FONTE: http:// se o período de transição, ficação foi proposto em veja.abril.com.br/idade/ no qual os materiais didáti- 1990. Por que só foi exclusivo/ cos serão adequados às aprovado agora? perguntas_respostas/ mudanças. A principal causa da de- reforma_ortografica/ mora é a relutância de index.shtml OPINATIVA
  • 15. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 15 ENTREVISTA E ntrevista feita ao professor de Língua Portuguesa Jocimar Ro- vados deles, o fim do acento circunflexo nos hiatos ee e oo das paroxítonas, etc. mento de tal mudança. Outras, como alunos, professores e profissionais que usem diaria- berto Rosa mente a língua, sobretudo na Que mudanças ela trou- modalidade escrita, como ins- Você acha que foi mes- xe para o seu cotidiano? trumento de estudo e traba- mo importante a mudança Além de ser usuário da lín- lho, apresentam maior preocu- ortográfica ? gua, sou professor de Língua pação com as mudanças, espe- A mudança ortográfica teve Portuguesa, o que significa que cialmente no que diz respeito pouca repercussão no cotidia- preciso conhecer as mudanças à acentuação gráfica. no da maioria das pessoas que ocorridas, pois, num primeiro utilizam a língua portuguesa, momento, cabe a nós profes- As mudanças são apenas especialmente no Brasil, onde sores, ajudar alunos e outras ortográficas ou vão alterar "A leitura de apenas 0,5% das palavras sofre- pessoas a entenderem as prin- a pronúncia? ram alteração. Por outro lado, cipais mudanças. Na prática, A reforma não tem a inten- um bom livro a unificação da língua facilita a tais mudanças são mais perce- ção de mudar a pronúncia de elaboração de documentos bidas na questão da acentua- milhões de falantes da língua é um diálogo oficiais de circulação internaci- ção gráfica e na grafia de algu- em nenhum dos países em que onal, evitando, por exemplo, mas palavras em função da se fala o português. Isso expli- incessante: o que um mesmo texto precise ocorrência ou não do hífen. ca, por exemplo, a possibilida- ser redigido de diferentes ma- de de se grafar fenômeno/ livro fala e a neiras para se adequar ao por- Você acha que muitas fenômeno, conforme seja a tuguês do Brasil e ao de Portu- pessoas já se adaptaram às pronúncia fechada ou aberta. alma gal, como ocorria antes. Em novas regras? Assim, fica evidente que a re- algumas situações, a mudança Apesar da divulgação da forma respeita as pronúncias responde." só normatizou o que vinha reforma ortográfica em dife- diferentes, resultado de varia- (André ocorrendo, como a extinção rentes meios de comunicação, ções linguísticas regionais. do trema em palavras que não é certo que muitos usuários da Maurois) sejam nomes próprios ou deri- língua não tenham conheci- CHARGE CONTINUA...
  • 16. PÁGINA 16 “O Enem é utilizado como ENEM critério de seleção para os O Que é? Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino O bjetivos ENEM do O principal objetivo do Além disso, o Enem tem como meta possibilitar a participação em programas Médio (Enem) tem o obje- Enem é avaliar o desempe- governamentais de acesso estudantes que tivo de avaliar o desempe- nho do aluno ao término ao ensino superior, como nho do estudante ao fim da escolaridade básica, o PROUNI, por exemplo, pretendem da escolaridade básica. para aferir desenvolvimen- que utiliza os resultados concorrer a uma Podem participar do exa- to de competências funda- do Exame como pré- me alunos que estão con- mentais ao exercício pleno requisito para a distribui- bolsa no cluindo ou que já concluí- da cidadania. Desde a sua ção de bolsas de ensino ram o ensino médio em concepção, porém, o Exa- em instituições privadas de PROUNI.” anos anteriores. O Enem é me foi pensado também ensino superior. utilizado como critério de como modalidade alterna- O Enem busca, ainda, seleção para os estudantes tiva ou complementar aos oferecer uma referência que pretendem concorrer exames de acesso aos cur- para auto-avaliação com a uma bolsa no Programa sos profissionalizantes pós- vistas a auxiliar nas esco- Universidade para Todos médio e ao ensino superi- lhas futuras dos cidadãos, (PROUNI). Além or. tanto com relação à conti- disso, cerca de Este objetivo vem sendo nuidade dos estudos quan- 500 universida- atingido um pouco mais a to à sua inclusão no mun- des já usam o cada ano, graças ao esfor- do do trabalho. A avalia- resultado do ço do Ministério da Educa- ção pode servir como exame como ção na sensibilização e complemento do currículo critério de sele- convencimento das insti- para a seleção de empre- ção para o in- tuições de ensino superior go. gresso no ensino (IES) para o uso dos resul- superior, seja tados do Enem como com- Fonte: http:// complementando ponente dos seus proces- www.educa.org.br ou substituindo o sos seletivos. Muitas IES já Fonte: http:// vestibular. aderiram. portal.mec.gov.br OPINATIVA
  • 17. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 17 DICAS PARA SE FAZER UMA BOA REDAÇÃO NO ENEM 1. Leia com Atenção opinião mais tarde. modo progressivo, ou seja, Na prova de redação, vo- dos argumentos mais sim- cê vai deparar com exposi- 3. Questione ples para os mais comple- ção de uma coletânea que Antes de procurar respos- xos. pode incluir textos verbais e tas, é preciso fazer pergun- textos não verbais tas. Indagar é a melhor ma- 5. Escolha seu caminho (ilustrações, fotos e gráfi- neira de começar a abordar Decida qual ponto de vista cos). Tal coletânea se esta- um assunto, pois isso vai você pretende defender. belece em torno do tema e expor com clareza os pro- Será uma possível solução muitas vezes conduz, entre blemas que estão ligados a para o problema apresenta- seus textos, abordagens ele. Afinal, sua dissertação do? Ou uma crítica ao modo divergentes e até mesmo precisará propor questões como as pessoas encaram contraditórias. O primeiro para depois poder apresen- a situação descrita? Identifi- desafio é fazer uma leitura tar respostas. Assim, elabo- que nos textos da coletânea “Atenção a cuidadosa e dar atenção a re um breve questionamen- e em seu repertório os argu- todas as informações antes to com base nos próprios mentos favoráveis e contrá- todas as de tomar qualquer decisão dados apresentados na pro- rios. Então faça um esque- sobre sua redação. va. Isso vai ajudá-lo, depois, ma do caminho analítico informações a apresentar seus argumen- que planeja percorrer: 2. Analise tos de forma ordenada.  Como introduzir a ques- antes de Determine quais são os tão? tomar principais elementos, ou 4. Use seu Conhecimen-  Quais aspectos abordar subdivisões, que compõem to para tornar a questão qualquer o tema apresentado. Para Anote as ideias que lhe bem clara para o leitor? não se perder as ideias, vem à cabeça sobre o tema. Em que ordem? decisão” você pode sublinhar trechos Filmes que você viu, livros,  Quais argumentos serão ou anotar no rascunho. Por conceitos, fatos que apren- necessários para condu- exemplo, se a proposta tra- deu em aula de geografia, zir o leitor até a conclu- tar da relação dos adoles- história, filosofia. Relacione são pretendida? centes com as dogras anote pensamentos, autores e  Procure criar um título em poucas palavras os pon- obras artísticas reconheci- claro, abordando o tema tos principais expostos, que das.Deixar esse repertório e seu ponto de vista podem ser: o crescimento pronto será útil quando você sobre ele. do consumo de drogas nas precisar de exemplos para escolas; as campanhas de ilustrar a opinião que defen- Fonte: Guia do Estudante, conscientização; o papel derá na redação. Para uma Curso preparatório do dos pais e etc. Esse materi- preparação ainda melhor, ENEM 2011. al o ajudará a sustentar sua organize essas ideias de ENQUETE E nquete realizada com alunos da 1ª serie do Ensino Médio, da Escola E. E. de conhecimento que os mes- mos possuem em relação ao Exame Nacional do Ensino 1. Qual o significado do ter- mo ENEM? 2. Qual a importância do E. F. M. “Dylio Penedo”, com Médio (ENEM). ENEM para você? o objetivo de verificar o nível
  • 18. PÁGINA 18 LORENA GOMES CUMIN - 16 ANOS 1. Exame Nacional do Ensino Médio. 2. Ele garante uma bolsa de estudos para cursar uma boa faculdade. KÉSIA DOS SANTOS E SANTOS - 15 ANOS 1. Exame Nacional do Ensino Médio 2. A importância do ENEM, para mim, é valorizada, pois me dará a oportunidade de cursar uma faculdade, num custo que não poderia pagar, se eu for aprovada. WINGRID CUNHA PEREIRA - 16 ANOS 1. Exame Nacional do Ensino Médio 2. É a oportunidade de construir um bom futuro, mostrando o que você é, não o que você tem ! RAMILA NASCIMENTO DOS SANTOS - 15 ANOS 1. Exame Nacional do Ensino Médio 2. É de extrema importância, pois através deste são dadas oportunidades, garantia de um futuro profissional brilhan- te, desde que se tenha comprometimento com o estudo. OPINATIVA
  • 19. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 19 POEMA DA SAUDADE Dilma era uma profissional dedicada. Objetiva, ao cumprir sua obrigação. Preocupava-se em dar sempre o seu melhor Em tantos anos de trabalho e dedicação. Em suas relações pessoais no trabalho Buscava, constantemente, a melhoria. Melhorar o ser humano e sua produtividade Era o que pautava seu dia-a-dia. Seu jeito austero, às vezes, mal compreendido Tornava-se motivo de reclamação. Porém, sabemos que, acima de tudo, Cultivava o amor em seu coração. Via a escola Dylio Penedo como família E dela sentia orgulho em fazer parte. Frisava o seu contentamento em trabalhar, Pois, considerava a educação uma arte. Dilma via a escola como uma instituição De extrema importância para a sociedade. Pois, difundir valores e princípios Em sua vida, tornou-se uma prioridade. Acreditava no diálogo e na franqueza. Às vezes, sua positividade era mal compreendida. Mas, dedicação em melhorar o ser humano Era tarefa constante em sua vida. Dilma partiu cedo demais, Mas, deixou marcas em nosso coração Com seu jeito simples e sincero, De se doar para nossa educação. Sua ausência deixou saudades De um tempo que não volta mais, E mesmo não estando conosco, De Dilma, não esqueceremos jamais. Esta singela homenagem que fazemos, Revela um pouco de nossa emoção, Pois, mesmo não estando mais conosco, Dilma viverá sempre em nossos corações.
  • 20. LINGUAGENS Este trabalho foi organizado e desenvolvido pelo grupo de Linguagens, formado pelos alunos: Adriana, Gabriela, Mai- con, Maíra, Naara, Rodrigo,Thaís. O trabalho foi baseado em pesquisas, entrevistas e arti- gos, retratando temas referentes à Literatura, às mudanças ortográficas, à influência da Língua Inglesa na cultura brasilei- ra, entre outros. ALGUMAS DAS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS // Alfabeto da língua portu- Exemplo: Rorâima e/ou Rorái- xos terminados em “r” onde a guesa ma. outra palavra também começa A língua portuguesa passa a com “r“. reconhecer o “K“, “W” e o “Y” // Regra das Consoantes Mu- Exemplo: super-racional. como letras do nosso alfabeto, das aumentando o número para 26 Todas consoantes que não são - Utiliza-se hífen quando a letras. Esta regra servirá para pronunciadas, tais como exacto e palavra começa com a mesma regularizar o uso dessas letras no óptimo, não serão mais usadas. vogal que o prefixo termina, com nosso idioma. O Brasil já adora esta regra há exceção do prefixo “co“. Exemplo: km e watt. várias décadas. Exemplo: anti-inflamatório. Exemplo: óptimo e objectivo. // Regra das Tremas - O hífen mantem-se em pala- As saudosas tremas foram abo- // Regra do Hífen vras que não possuem ligação lidas da língua portuguesa. Você - Não utiliza-se mais hífens em em comum. A mesma regra apli- nunca mais precisará usá-las, a palavras compostas cujos prefi- ca-se para prefixos “vice“, “ex“, não ser para casos específicos, xos terminam em vogal seguida “pré“, “pró” e “pós“. como o uso em nomes próprios. de palavras iniciadas com “r” ou Exemplo: beija-flor. Exemplo: tranquilo e cinquen- “s“. A mesma regra serve para ta. prefixos que terminam em vogal - Não utiliza-se mais hífens em e palavras que começam com palavras compostas por substan- // Regra das Grafias Duplas vogal. tivos, adjetivos, verbais, prono- Para palavras onde a fonética é Exemplo: contrassenha e au- mes, etc. ambígua, como é o caso de Ro- torretrato. Exemplo: sala de jantar. raima, pode-se usar acentos da melhor forma que lhe convém. - Mantem-se o hífen para prefi-
  • 21. 3º V01 “DYLIO PENEDO” CIÊNCIAS DA NATUREZA E X E M P L A R 1 , E D I Ç Ã O 1 2 0 1 1 Seja a mudança que NESTA ÁREA: você quer ver! O PLANETA PE- 22 http://1.bp.blogspot.com/_txL1r5sIECA/Se0IFPO1O-I/AAAAAAAAAUs/ DE SOCORRO! COMBUSTÍVEIS 23 FÓSSEIS dlvmElCUx_8/s1600-h/planeta.jpg NOSSO CORPO E O CICLO DO 24 CARBONO SAIBA MAIS... 25 ENTREVISTA 25 UMA DESCOBER- 27 TA FANTÁSTICA PENSE BEM... 28 CALCULADORA: BENEFÍCIO OU 30 MALEFÍCIO? O Planeta Terra está em suas mãos! DESAFIOS 31
  • 22. PÁGINA 22 O PLANETA PEDE SOCORRO! D e alguns anos para cá vários assuntos se tornaram polêmicos em primavera, a formação de um grande buraco na ca- mada de ozônio, logo aci- diminuiriam suas emissões em 8% em relação à con- centração em 1990. todo o mundo, um deles é ma do pólo sul, do tama- Os Estados Unidos não a questão climática que nho dos Estados Unidos. participa desse tratado, inclui o aquecimento glo- Nesta região, havia menos pois traria danos à sua bal, efeito estufa e polui- de 50% da quantidade nor- economia, sabendo-se que ção. Há a criação de vários mal de O2. No caso citado é um dos países que mais órgãos e projetos para acima (liberação de CO2), liberam gás carbônico na amenizar esses tipos de o gás escapa para a atmos- atmosfera, e com o derre- problema. Para se ter uma fera e debaixo da ação dos timento das geleiras seriam ideia, tudo pode ser feito, raios ultravioleta se de- liberados territórios para mas nada seria válido, ge- compõe e libera átomos investimentos financeiros. neralizando, para reverter de carbono. Portanto, cada cidadão o quadro em que o planeta Estes reagem com as contribui na produção de se encontra, é possível moléculas de ozônio, des- gases poluentes quando equilibrar e controlar, mas truindo-as e transforman- queimam combustíveis não reverter. do-as em oxigênio molecu- fósseis: ao usar seu veículo Um dos principais moti- lar, deteriorando a barreira particular, acionar o aque- vos causadores desse caos entre o Sol e a Terra. Daí cimento doméstico, cozi- ambiental é a liberação de o motivo de o sol, geral- nhar, aquecer a água para “Por que toda essa CO2 na atmosfera, princi- mente no verão, parecer seu uso pessoal, etc. Po- palmente através da quei- mais quente e causar da- rém, resta saber se cada supervalorização ma de combustíveis fósseis nos à pele, e, além disso, cidadão contribuirá agora do amor? Gostaria (petróleo, gás e carvão), facilitar o derretimento das na redução desses gases: que é um recurso não re- geleiras. diminuindo o consumo de que tivessem essa novável, ou seja, há esgota- Na tentativa de achar energia; se locomover mento e não pode ser re- soluções para estes assun- quando possível a pé ou de valorização com o ciclado. Esses gases que tos, em 1997 foi elaborado bicicleta, se em locais dis- são liberados no ar estão na cidade de Kyoto (Japão) tantes usar transporte co- ar que respiramos, resultando numa elevação um acordo por meio do letivo... E principalmente, assim quem sabe das temperaturas médias qual os países participantes conscientizar-se de que o do globo, o chamado Efei- se comprometeriam a re- próprio homem está cau- viveríamos mais.” to Estufa. duzir (tratando-se de paí- sando a destruição do pla- Além disso, temos a ca- ses desenvolvidos ou em neta em que vive e conse- João Eduardo mada de ozônio, que é a desenvolvimento) ou a não quentemente destruindo a Ferraz região alta da atmosfera aumentar (tratando-se de si mesmo. Afinal, quando onde grande parte dos países subdesenvolvidos) você muda tudo muda. raios ultravioleta é filtrada suas emissões de gases e quebra as moléculas de estufa em proteínas e determinada ácidos nucléi- porcenta- cos que causam gem. Esse queimaduras e tratado foi câncer de pele. denominado O ozônio quan- de Protoco- do está nestes lo de Kyoto. lugares protege Posterior- a vida, no en- mente, em tanto, é consi- 2002, a Uni- derado poluen- ão Europeia te ao nível do firmou com- chão. promisso de Em 1984 come- que, até çou-se a obser- 2012, seus var, durante o Estados- inverno e na membros OPINATIVA
  • 23. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 23 COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS O ser humano se tor- nou, a partir século passado, extremamente de- mais a busca por novas fontes energéticas. Um bom exemplo que deve ser seguido é o caso economizar em seu consumo de eletricidade. Acredito que com um maior incentivo à pendente da utilização de com- da Alemanha, país que é consi- busca por inovações tecnológi- bustíveis fósseis. A maior parte derado o mais focado na busca cas para esta tecnologia, a da energia consumida pela na geração de eletricidade com energia eólica pode se tornar humanidade hoje vem desse fontes renováveis, principal- uma excelente forma de se tipo de combustível, e apesar mente com utilizando a ener- produzir eletricidade sem ne- de todos saberem os danos gia solar. O governo alemão nhum impacto ambiental, prin- que sua utilização causa princi- vem fazendo uma grande cam- cipalmente no nordeste do palmente aos poluentes gera- panha para que os moradores país, onde em períodos de dos e o excesso de gás carbô- instalem placas fotovoltaicas seca, a principal fonte de ele- nico emitido em sua queima, para a geração por energia tricidade nacional, que vem de sua utilização tende a aumen- solar, compensando o consu- hidrelétricas, podem ser preju- tar nos próximos anos, princi- midor com bônus na conta de dicadas. palmente em países em acele- luz para cada kWh injetado na rado crescimento, como a casa através dessas placas. China e a Índia, onde é espera- Diversos outros países vêm Por Alex Pedroni do que em 2030 sejam respon- estudando como seguir o sáveis por 30% da emissão de exemplo da Alemanha, inclusi- CO2 gerado no planeta, so- ve o Brasil. Um levantamento mente com a utilização de feito por uma universidade de carvão mineral. Santa Catarina, mostra que o Esse consumo exagerado Brasil tem um grande potencial dificilmente será combatido para a utilização da energia até lá, principalmente nesses solar, e que, seguindo os mol- países, que evitam investir em des do projeto alemão, se um novas alternativas de geração programa de incentivo a utili- de energia, preferindo utilizar zação das placas fotovoltaicas seus recursos no aumento de iniciasse esse ano em nosso sua produtividade. Outra difi- país, poderíamos ter, já em culdade está no fato de esses 2014, um custo do kWh vindo países temerem o risco que energia solar igual ao custo do teriam em trocar suas fontes kWh das fontes que possuí- usadas atualmente, com tecno- mos hoje. logias tão bem desenvolvidas e Com relação à substituição compreendidas para sua utili- da utilização de combustíveis zação, por alguma outra fonte fósseis por energias renová- que ainda não foi totalmente veis, o Brasil pode se orgulhar Carvão Mineral formulada, e que praticamente muito, Hoje, em nosso país, http://gestaosustentaveldaenergia.blogspot.com/ todas estão em fase de estu- 50% da energia utilizada vem p/combustiveis-fosseis.html dos sobre a sua viabilidade e de energia renovável, como o confiabilidade para sua utiliza- álcool combustível, que polui ção. muito menos que a gasolina. A mudança desse panorama Outra fonte que começa a ser pode acontecer (e já vem explorada no Brasil, principal- acontecendo) em países de- mente no nordeste, é a ener- senvolvidos, onde sua econo- gia eólica. Essa alternativa está mia se encontra bem estrutu- sendo utilizada principalmente rada, podendo assim incentivar por empresas, como forma de “Hoje, em nosso país, 50% da energia utilizada vem de energia renovável”
  • 24. PÁGINA 24 NOSSO CORPO E O CICLO DO CARBONO O s átomos de car- bono estão pre- sentes em tudo em que de acordo com a estrutura de nosso organismo, calcu- la-se que, em média, a cada até de uma bactéria de- compositora. Se lembrarmos que a existe; como por exemplo, quatro anos haja uma reci- queima de combustíveis no corpo humano, nas clagem total da matéria fosseis devolve à atmosfe- rochas, no ar, etc. Estes que compõe o nosso cor- ra átomos que ficaram passam por um ciclo que po. distantes dos ciclos duran- parte desde a sua incorpo- Então, participamos de te milhões de anos, é pos- ração pelos vegetais até forma absolutamente in- sível que os dinossauros já sua passagem pelos vários tensa dos ciclos da maté- possuíram os mesmos níveis nutritivos. ria, sabendo que certos átomos que hoje estão em Considerando que nossa átomos de carbonos pre- nosso interior. Assim, matéria viva está sendo sentes em nosso corpo, constata-se que gerações degradada e substituída o podem ter pertencido se sucedem e átomos con- tempo todo, molécula por anteriormente a pedaços tinuam os mesmos. molécula e substância por de madeira, a uma rosa, ao substância, moldando-se corpo de uma baleia, ou http://www.coladaweb.com/biologia/bioquimica/ciclo-do-carbono “Certos átomos de carbono presentes em nosso corpo, podem ter pertencido anteriormente a pedaços de madeira, a uma rosa ou ao corpo de uma baleia” Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecolo- gia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008. OPINATIVA
  • 25. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 25 SAIBA MAIS... O s poluentes em geral causam danos à saúde, os quais podem ser reconheci- diminui a capacidade de pro- duzir anticorpos.  Poluentes de Efeito agudo_ que se forma tecido fibroso no pulmão. Portanto, tome as iniciativas dos em três categorias: pode levar a morte se o indi- necessárias para cuidar do ar  Poluentes de Efeito crônico_ viduo já apresentar um qua- que você respira, para que degradam lentamente as dro de enfermidade respira- daqui a alguns anos não ter funções de alguns órgãos do tória ou cardíaca e se expor que deparar com situações corpo. Uma prolongada ex- à poluição. irreversíveis na saúde. Se você posição ao dióxido de enxo-  Poluentes de Efeito cancerí- possuir uma “boa saúde”, refli- fre causa bronquite; a inala- geno_ são aqueles que pro- ta e comece a fazer sua parte, ção de ozônio leva a uma vocam câncer. Exemplo: pois a cada dia a poluição al- fibrose nos pulmões que cada vez que um carro é cança um patamar diferente e as chances de diminuir esse “Estamos altera de modo irreversível a freado, soltam-se fibras de função respiratória; a exposi- amento, que quando inala- processo se tornam cada vez esquecendo ção aos óxidos de nitrogênio das, causam a asbestose, em menores. e de enxofre que fazemos fique_por_dentro/artigo/3570/poluicao-do- parte da http://www.wallstreetfitness.com.br/ ar-causa-mais-infarto-que-cocaina/ natureza.” Poluição do ar ENTREVISTA O estudante da FAACZ (Faculdade de Aracruz) Ro- niérik Pioli Vieira que irá se formar do em prática visando reduzir os resíduos e não prejudicar o meio ambiente. põe de um programa de bolsas de iniciação científica e tecnológica, que é financiada pela Fundação de em Engenharia Química, realizou o Leia a seguir a entrevista realizada Amparo à pesquisa do Espírito San- projeto “Fabricação de painéis a com o professor Roniérik. to – FAPES. Para participar, é ne- partir de madeira particulada” o cessário ser estudante de graduação qual foi apresentado no congresso CN – Ciências da Natureza em qualquer área e ser aprovado no brasileiro de Engenharia química na RP – Roniérik Pioli Vieira processo seletivo. Universidade Estadual De Maringá O objetivo do programa é aplicar (PR), com a proposta de gerenciar CN - O que o levou a desen- o conhecimento adquirido durante os resíduos da madeira. volver este trabalho? a graduação no desenvolvimento de Esse projeto já está sendo coloca- RP - A faculdade de Aracruz dis- soluções para problemas em micro
  • 26. PÁGINA 26 e pequenas empresas da tante conceituada e apre- A metodologia elabora- região. Sendo assim, a par- sentado no Congresso da já está sendo posta em ticipação foi uma grande Brasileiro de Engenharia prática pela empresa na oportunidade para expor Química (COBEQ-IC), que qual foi prestada a consul- meu trabalho como Enge- este ano foi sediado na toria. Sendo assim, o volu- nheiro Químico, uma vez Universidade Estadual de me de resíduos foi reduzi- que foi feita uma pesquisa Maringá (PR). do de forma a não prejudi- científica no período de car o meio ambiente. Além um ano buscando soluções CN - Se a tese for disso, o produto obtido para gerenciar o resíduo colocada em prática com os resíduos gera um de uma empresa movelei- quais as vantagens que lucro extra para a empresa ra. traria a sociedade? E ao produtora. meio ambiente? CN - Quais foram as RP - O trabalho realiza- CN - Qual a reação maiores dificuldades do apresenta relação dire- de seus ouvintes após o “Estudante da encontradas? ta com a área ambiental, término da apresenta- RP - Uma das maiores pois trata-se da elaboração ção de seu trabalho? FAACZ realiza dificuldades encontradas de uma proposta de ge- RP - Muitos estudantes foi o desenvolvimento de renciamento de resíduos e professores de universi- projeto e testes físico-químicos nos particulados de madeira. dades de outros estados produtos obtidos durante Esses resíduos normal- se interessaram pela pes- apresenta no a pesquisa. Além disso, é mente são descartados no quisa. Pois ela é bem congresso difícil para um estudante lixo comum de empresas abrangente e a partir do de graduação conseguir madeireiras. A proposta princípio utilizado, podem- brasileiro de expor trabalhos como consiste em reaproveitar se enfatizar outras áreas esses por meio de publica- esse resíduo sólido para a como a de geração de Engenharia ções em periódicos cientí- confecção de placas de energia, por exemplo, ficos. Porém, com esforço isolamento térmico utili- através da combustão dos química na e colaboração de profes- zando polímeros orgânicos painéis produzidos. Universidade sores o trabalho foi aceito como fenol-formol e ureia em uma enciclopédia bas- -formol. Estadual De Maringá (PR).” Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecologia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008. OPINATIVA
  • 27. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 27 Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecologia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008. UMA DESCOBERTA FANTÁSTICA D escoberto em 2004, o viduais de gases tóxicos. nasa-acha-indicio-de-grafeno-no-espaco http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/ Grafeno é uma folha Mesmo sendo pouco de carbono com apenas seis divulgado e estudado, o átomos em sua espessura. É o Grafeno levou os investiga- material mais forte que o ho- dores Andre Geim e Kons- -16082011-9.shl mem conseguiu medir, cerca tantin Novoselov, da Uni- de 200 vezes mais forte que o versidade de Manchester, aço estrutural. Esse composto no Reino Unido, à conquis- não apresenta volume, apenas ta do Prêmio Nobel de superfície e em caso de defeito Física, em 2010. em sua estrutura molecular, o Será que estamos diante Grafeno funciona como con- de uma descoberta capaz dutor de corrente elétrica, e de mudar o rumo da tec- pode ser utilizado para a cria- nologia? ção de super-sensores, capa- zes de detectar moléculas indi- Grafeno
  • 28. PÁGINA 28 CHARGE “Meio ambiente é onde se vive, e preservá-lo é uma obrigação de todos.” PENSE BEM...  Uma dieta equilibrada sensação de saciedade, duras ruins estão pre- deve conter uma quan- então se come menos e sentes em alimentos tidade ideal de vitami- sente-se menos fome; industrializados e de nas e minerais, necessá-  As gorduras insatura- origem animal, auxiliam rios para manter o das estão presentes no aumento dos níveis bom funcionamento do nos alimentos de ori- de colesterol ruim corpo; gem vegetal e contribu- (LDL) contribuindo  Todos os nutrientes em na manutenção do para o aparecimento de são importantes para bom funcionamento do diversas doenças, den- uma vida saudável; corpo, essas gorduras tre as quais: obesidade,  Os alimentos de ori- (boas) são conhecidas diabete, hipertensão, gem vegetal nos dão como HDL. Já as gor- etc. OPINATIVA
  • 29. EXEMPLAR 1, EDIÇÃO 1 PÁGINA 29 Fonte: Enciclopédia do estudante: Ecologia- 1 ed – São Paulo – Moderna 2008. http://www.jorgebastosgarcia.com.br/nutricao.htm
  • 30. PÁGINA 30 CALCULADORA: BENEFÍCIO OU MALEFÍCIO? A tualmente, muito se fala em provas, concursos, vestibulares, Todavia, esse assunto traz uma diversidade de opiniões aos profissionais a linha de raciocínio foram apresentados juntamente com as provas. Nota-se todos muito concorridos e da área entre concordân- que as provas feitas sem a que abrem portas para o cias e discordâncias, que calculadora assim como as mercado de trabalho. levam a uma só expressão: outras haviam cálculos Algumas das profissões “Por quê?”. Segundo alguns porém, a maioria deles mais procuradas estão professores, o uso da cal- interminados. ligadas às Ciências da Natu- culadora em sala de aula, Enfim, hoje a utilização reza, ou seja, envolvem faria com que os estudan- da calculadora em provas e raciocínios lógicos, cálculos tes deixassem de aprender em outros tipos de testes precisos em um período as funções básicas da mate- não é permitida não só no limitado de tempo, então mática e entrariam em uma Brasil, mas também em requerem o uso de calcula- “dependência”, impossibili- muitos outros países, po- dora. tando-os –como já foi fala- rém, alguns países desen- Entretanto, os órgãos do anteriormente– de re- volvidos adotam medidas educacionais, que são res- solverem manualmente como mudanças nas se- ponsáveis pela aplicação questões de resultados quências de aulas, disponi- dessas provas vetam o uso precisos. bilizando a cada determina- de tal equipamento e ale- Estudos foram realizados do período, o estudo de gam que a sua utilização com as turmas de 1ºano uma área diferente. Isso faz impede, de certa forma, do ensino médio (1ºV01 e com que os estudantes que o aluno resolva as 1ºV02). Nelas foram aplica- trabalhem melhor a mente, questões manualmente. das provas que não permi- “desligando-se” da calcula- "Saber Por outro lado, a deman- tiam e permitiam, respecti- dora. da de assuntos abordados vamente, o uso da calcula- Espera-se que algumas Matemática é por essa área exige uma dora e os resultados com- medidas sejam adotadas importante precisão em provaram que, apesar da também pelo Brasil para fazer seus cálculos e, além disso, quantidade de erros causa- que nossos estudantes Matemática." proporciona facilidade ao dos pela falta de atenção, possam readaptar-se a não professor em relação à os alunos que utilizaram a utilizar à calculadora e, correção das provas e no calculadora obtiveram mai- consequentemente, melho- avanço da matéria aborda- or quantidade de acertos e rar a sua capacidade de da. mesmo assim os cálculos e resolução das avaliações. http://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-cone-da- calculadora-pergunta-image5316452 OPINATIVA