Este documento resume uma aula sobre os sistemas agrícolas encontrados nas regiões do sul do Brasil por volta de 1950 de acordo com Leo Waibel. A aula também discute as principais características agrícolas da microrregião de Curitibanos em Santa Catarina.
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
Waibel Aula 2
1. “Leituras de Leo Waibel:
natureza e técnica na agricultura catarinense
de ontem e de hoje”
Aula 2
Curso de Extensão a Distância
Universidade Federal de Santa Catarina
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-graduação em Geografia
Organização:
Renata Rogowski Pozzo
Doutoranda em Desenvolvimento Regional e Urbano
Bolsista CAPES/REUNI
Sidnei Niederle
Mestrando em Desenvolvimento Regional e Urbano
1
Bolsista CNPq
2. Aula 2 – 03 a 09/10
Na Aula 2, Leo Waibel escreve sobre os “Sistemas Agrícolas”
encontrados nas diferentes regiões do Brasil meridional por volta
dos anos 1950. Eram estes:
a) O sistema de rotação de terras primitivas;
b) O sistema de rotação de terras melhoradas;
c) Rotação de culturas combinada com a criação de gado.
No final desta aula, você encontra Informações
Complementares e algumas Questões para Reflexão
(Página 27). Escolha pelo menos 1 questão, formule suas
respostas e envie para nosso e-mail um texto de 1 página até
dia 8 de outubro.
Além disso, está aberto um Fórum de Comentários no blog do
curso, onde os participantes poderão trocar impressões sobre o
conteúdo da Aula 2.
No dia 10, postaremos no blog as idéias principais que
apareceram nas atividades desenvolvidas por vocês.
E-mail do curso: cursowaibel@gmail.com
Blog do curso: cursowaibel.blogspot.com
Boa Leitura!
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19. Informações Complementares
Aula 2
Um dos principais conceitos utilizados por Waibel como instrumento
analítico é o de Paisagem Cultural, representando as modificações espaciais
promovidas pela ação humana, como, por exemplo, a paisagem que resultou das
diferentes formas de utilização da terra. Este conceito nos serve de instrumento para
analisar inter-relações espaciais como, por exemplo, os limites do urbano e do rural,
mas também ajuda a compreender processos históricos, já que ao longo do tempo, na
medida em que as práticas agrícolas, a técnica e forma de utilização das terras se
modifica, a paisagem também se modifica.
A presente aula apóia-se na leitura de Waibel sobre os diferentes sistemas
agrícolas adotados pelos colonos. Segundo o autor, em meados do século XX eram três
os sistemas presentes na colônias, quais sejam o 1) sistema de rotação de terra
primitiva – o mais atrasado dos sistemas, assemelhando-se ao modo de cultivar dos
indígenas – o 2) sistema de rotação de terra melhorada – sistema intermediário, em
que já se fazia presente o arado e outros instrumento que permitiam maior
produtividade agrícola – e o 3) sistema de rotação de culturas combinada com a criação
de gado –o estágio mais avançado do desenvolvimento técnico existente no meio rural
meridional.
Na época Waibel estimou que apenas 5% dos colonos haviam alcançado o
estágio mais avançado do desenvolvimento agrícola. 50% encontravam-se numa
condição intermediária e 45% estavam na condição mais primitiva do uso da técnica e
desenvolvimento agrícola. Pergunta-se: Qual é a situação hoje?
Com a necessária ressalva de que Waibel estava preocupado com as
colônias de origem européia das áreas de mata do sul do Brasil, a seguir
apresentaremos alguns dados referentes ao Brasil, Região Sul, o estado de Santa
Catarina e os municípios que compõe a microrregião de Curitibanos, com o objetivo de
verificar como está a situação atual, permitindo embasamento para reflexões quanto a
paisagem cultural do espaço rural de Santa Catarina.
A primeira informação que apresentamos refere-se ao Produto Interno
Bruto (PIB), um importante indicador para se verificar na microrregião de Curitibanos
qual a condição econômica geral de cada município frente à própria região e também
em relação ao Estado. A microrregião respondeu por apenas 1,43% do PIB estadual em
2008.
Dentro da região, dos doze municípios existentes, apenas três foram
responsáveis por 74% da produção bruta de riquezas naquele ano. Campos Novos, que
respondeu por aproximadamente 35%, Curitibanos 28% e Santa Cecília com pouco
mais de 11%.
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20. Tabela 1: Produto Interno Bruto do Brasil, Santa Catarina e municípios da
microrregião de Curitibanos no ano de 2008.
Município Produto Interno Bruto a Participação doPIB Participação do PIB
preços correntes (Mil municipal no PIB da municipal no PIB da
Reais) microrregião geográfica unidade da federação
(%) (%)
Brasil 3.031.864.490
Santa Catarina 123.282.982 4,07 *
Microrregião 1.759.422 1,43 *
Curitibanos
Abdon Batista 32.654 1,86 0,03
Brunópolis 38.422 2,18 0,03
Campos Novos 612.387 34,81 0,50
Curitibanos 499.361 28,38 0,41
Frei Rogério 43.038 2,45 0,03
Monte Carlo 91.209 5,18 0,07
Ponte Alta 56.790 3,23 0,05
Ponte Alta do Norte 52.808 3,00 0,04
Santa Cecília 202.461 11,51 0,16
São Cristovão do Sul 58.135 3,30 0,05
Vargem 40.398 2,30 0,03
Zortéa 31.760 1,81 0,03
Fonte: IBGE. * O PIB da Microrregião responde por 1,43% do PIB de Santa Catarina.
Santa Catarina responde por 4,07% do PIB nacional.
Depois dessa idéia geral da posição econômica dos municípios da
microrregião, partimos para o estudo das principais características que possam
formar a paisagem cultural do meio rural da microrregião. As primeiras informações
dizem respeito à utilização das terras, de acordo com a classe da atividade
agropecuária desenvolvida.
A tabela 2 mostra que 24% da área dos estabelecimentos
agropecuários da microrregião de Curitibanos é utilizada por lavouras temporárias
(principalmente cultivo de cereais). Isto pode ajudar a explicar o slogan “celeiro do
Estado” estampado em outdoors nos principais municípios da microrregião. Mais
adiante apresentaremos outras informações que podem ajudar nesta análise.
Outros 18% das terras são ocupadas por pastagens naturais. Nota-se
que pouco mais de 5% da área dos estabelecimentos é ocupada por pastagens
plantadas que, portanto, necessitaram de aporte de capital, indicando que o sistema
mais comum de desenvolvimento da pecuária na microrregião é o extensivo, que
implica na maior necessidade de área para cada boi. Há que verificar com maior
atenção este indicador, mas é possível perceber através destes dados que as
potencialidades da terra estão sendo pouco exploradas, o que tem efeito direto nos
níveis de produtividade agrícola.
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21. Aproximadamente 18% da área dos estabelecimentos recebem
florestas plantadas – perfeitamente compreensível, dada a presença de grandes
indústrias de papel-celulose em municípios da região. No mais, do total dos 489.450
hectares da microrregião, cerca de 14% são ocupadas por matas e florestas
naturais, destinadas a preservação permanente e reserva legal. Outros usos são
menos significativos, como é o caso de 4.879 hectares estarem cobertos por
pastagens degradadas. Na Aula 3 deste curso trataremos do tamanho das áreas e
poderemos relacionar a utilização das áreas com o tamanho dos estabelecimentos.
Tabela 2: Distribuição da área dos estabelecimentos agropecuários de acordo
com a forma de utilização das terras. Microrregião de Curitibanos – SC, 2006.
Utilização das terras Área (ha) Área (%)
Total 489.450 100
Lavouras - permanentes 18.120 3,70
Lavouras - temporárias 118.992 24,31
Lavouras - área plantada com forrageiras para corte 1.777 0,36
Área para cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultura), viveiros 33 0,01
de mudas, estufas de plantas e casas de vegetação
Pastagens - naturais 91.000 18,59
Pastagens - plantadas degradadas 4.879 1,00
Pastagens - plantadas em boas condições 25.757 5,26
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preservação permanente ou 68.077 13,91
reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de preservação permanente 36.048 7,37
e as em sistemas agroflorestais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com essências florestais 87.563 17,89
Sistemas agroflorestais - área cultivada com espécies florestais também 8.413 1,72
usada para lavouras e pastoreio por animais
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públicas para exploração da 5.069 1,04
aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 8.714 1,78
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salinizadas, etc.) 608 0,12
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária (pântanos, areais, 14.446 2,95
pedreiras, etc.)
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário 2006.
Ao observar os sistemas agrícolas mais comuns de meados do século
XX, Waibel se surpreendeu com os métodos primários aplicados na produção
agropecuária de determinadas regiões do Sul do Brasil. Todos esses sistemas são
formados por diferentes combinações de três fatores imprescindíveis: Terra,
Capital e Trabalho. Estudar os sistemas agrícolas, portanto, pode ser algo
complexo na medida em que podem haver múltiplas combinações destes fatores.
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22. O sistema agrícola adotado em cada estabelecimento agropecuário – ou
mais comum em determinada região – pode ser mais intensivo, onde se realiza a
rotação de culturas e se aplicam técnicas mais produtivas (máquinas, implementos e
insumos modernos, genética, trabalho qualificado, etc), ou pode ser mais extensivo,
com rotação de terras. Como o próprio Waibel já assinalou, neste sistema o fator Terra
deve ser abundante, sendo a produção realizada em maiores extensões, além de
tradicionalmente a mão-de-obra ser menos qualificada e as tecnologias utilizadas
menos avançadas. Em algumas regiões do Brasil (sobretudo Sudeste, Centro-Oeste e
zona da mata do Nordeste) é comum o sistema conhecido como Plantation, cujas
principais características são a monocultura em grandes latifúndios, elevado aporte de
capital e alta integração com a agroindústria (caso da cana-de-açúcar e outras
commodities).
A partir da analise das principais práticas agrícolas presentes nos
estabelecimentos agropecuários da microrregião de Curitibanos e da tecnologia e
insumos utilizados poderemos avançar na reflexão sobre o nível de desenvolvimento
da agricultura nesta região e o sistema mais comum adotado.
É importante considerar que já nos anos de 1950 começou a ser adotado
no Brasil o modelo de agricultura tratado na literatura especializada como “modelo
americano” ou “revolução verde”. Dentre as principais características deste modelo
estão a maior integração da agricultura com a indústria, esta fornecendo insumos
(adubos químicos, agrotóxicos, tratores, etc) e aquela a matéria prima. Esse modelo
de fazer agricultura teve grandes e sérias implicações para a sociedade brasileira,
como a rápida urbanização (já que é economizador de força de trabalho) e
manutenção de alta desigualdade social, a formação de uma visão dicotômica entre o
rural (atrasado) e o urbano (moderno) na sociedade, além da manutenção da pobreza
e da fome, paradoxalmente, enquanto se aumentava a produção e a produtividade
agrícolas, num processo que se convencionou chamar “modernização conservadora da
agricultura brasileira”.
Na tabela 3 são elencadas as principais práticas agrícolas presentes nos
estabelecimento rurais da microrregião de Curitibanos. Plantio em nível, uso de
terraços e rotação de culturas são práticas características de sistemas mais intensivos,
o que está presente em cerca de 70% dos estabelecimentos. Isto não significa, porém,
que estas práticas estejam sendo utilizadas de forma combinada. Aqui fica uma
questão para pesquisa de campo aos que se interessarem.
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23. Tabela 3: Número de estabelecimentos agropecuários por tipo de prática
agrícola utilizada. Microrregião de Curitibanos, 2006.
Microrregião Geográfica Tipo de prática agrícola Variável
Nº de Nº de
estabelecimentos estabelecimentos
agropecuários agropecuários
(Unidades) (Percentual)
Micro. Curitibanos Total 6.163 100
Plantio em nível 2.277 36,95
Uso de terraços 106 1,72
Rotação de culturas 2.170 35,21
Uso de lavouras para reforma e/ou 319 5,18
renovação e/ou recuperação de
pastagens
Pousio ou descanso de solos 108 1,75
Queimadas 71 1,15
Proteção e/ou conservação de 486 7,89
encostas
Nenhuma 1.979 32,11
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário de 2006.
Percebemos através desta tabela que em 32% dos estabelecimentos
não é utilizada nenhuma prática agrícola, característica de locais onde se realiza a
pecuária extensiva. Já com relação ao sistema de preparo do solo, em 30% dos
estabelecimentos da microrregião nenhum preparo é utilizado. Como é possível
verificar na tabela 4, 28% dos estabelecimentos se utilizam do sistema
convencional, de aração seguida de gradagem ou gradagem profunda. Já em 43%
dos estabelecimentos é realizado o plantio direto, técnica moderna que alia o uso de
insumos industriais (adubação química, herbicidas) com a manutenção da palhada
da cultura anterior, menores custos (menores gastos com preparo do solo, por
exemplo) e que visa evitar a erosão e conseqüentes perdas de produtividade.
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24. Tabela 4: Distribuição do número de estabelecimento agropecuários por
sistema de preparo do solo na microrregião de Curitibanos – SC, em 2006.
Microrregião Sistema de preparo do solo Variável
Nº de Nº de
estabelecimentos estabelecimentos
agropecuários (Un) agropecuários (%)
Curitibanos - SC Total 6.163 100
Cultivo convencional (aração 1.728 28,04
mais gradagem) ou gradagem
profunda
Cultivo mínimo (só gradagem) 281 4,56
Plantio direto na palha 2.675 43,4
Não utiliza 1.884 30,57
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário de 2006.
Vemos que, com relação a produtos utilizados na adubação das
terras, 62% dos estabelecimentos utilizam algum tipo de produto. Destes, 59%
fazem uso de adubos químicos nitrogenados, 9% não-nitrogenados e apenas 12%
utilizam esterco e/ou urina animal. A utilização de adubação verde é pouco
disseminada na região, presente apenas em 6% dos estabelecimentos que fazem
adubação da terra, mesmo percentual da utilização de compostos orgânicos. Estes
dados indicam claramente a hegemonia dos sistemas convencionais de produção
agrícola, altamente dependentes de insumos químicos e demandantes de maior
aporte de capital.
Já com relação ao tipo de máquina ou implemento utilizado na
agricultura, como apresentado na tabela 6 na página que segue, apenas 32% dos
estabelecimentos possuem algum tipo de máquina ou implemento, sendo os mais
comuns o arado, a grade, a roçadeira, a semeadeira e os pulverizadores.
Na mesma linha, a tabela 7 apresenta os dados sobre a força de
tração utilizada nos estabelecimentos rurais. Dos mais de 72% de
estabelecimentos que fazem uso de algum tipo de força de tração, 51% usam a
força mecânica. Ainda, 9% dos estabelecimentos utilizam exclusivamente a força
animal enquanto que em 11% combinam-se as duas, mecânica e animal.
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25. Tabela 5: Distribuição do número de estabelecimento agropecuários por
produtos utilizados na adubação, na microrregião de Curitibanos – SC, em 2006.
Microrregião Geográfica Produtos utilizados na adubação Nº de Nº de
estabelecimentos estabelecimentos
agropecuários agropecuários
(Un) (%)
Curitibanos - SC Total 6.163 100
Usam 3.834 62,21
Adubo químico nitrogenado 3.646 59,16
Adubo químico não-nitrogenado 567 9,2
Esterco e/ou urina animal 783 12,7
Adubação verde 376 6,1
Vinhaça 2 0,03
Húmus de minhoca 2 0,03
Biofertilizantes 35 0,57
Inoculantes (fixadores de 202 3,28
nitrogênio)
Composto orgânico 411 6,67
Outros 10 0,16
Usam - não precisaram usar em 152 2,47
2006
Não usam 2.177 35,32
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário de 2006.
Tabela 6: Distribuição do número de estabelecimento agropecuários por tipo de
máquina e implemento agrícola na microrregião de Curitibanos – SC, em 2006.
Microrregião Geográfica Tipo de máquina e implemento Nº de estabelecimentos Nº de
agrícola agropecuários (Un) estabelecimentos
agropecuários (%)
Curitibanos - SC Total 6.163 100
Possui 2.017 32,73
Arados 1.471 23,87
Grades e/ou enxadas rotativas 1.478 23,98
Roçadeiras 773 12,54
Semeadeiras e/ou plantadeiras 1.151 18,68
Colheitadeiras 398 6,46
Pulverizadores e/ou atomizadores 1.167 18,94
Adubadeiras e/ou distribuidoras de 569 9,23
calcário
Ceifadeiras (picadeira de forragens) 261 4,23
Não possui 4.146 67,27
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário de 2006. 25
26. Tabela 7: Distribuição do número de estabelecimento agropecuários por tipo
de força de tração animal e/ou mecânica na microrregião de Curitibanos – SC,
em 2006.
Microrregião Geográfica Tipo de força de tração Nº de estabelecimentos Nº de estabelecimentos
animal e/ou mecânica agropecuários (Un) agropecuários (%)
Curitibanos - SC Total 6.163 100
Usam 4.459 72,35
Animal 582 9,44
Mecânica 3.191 51,78
Animal e mecânica 686 11,13
Não usam 1.704 27,65
Fonte: IBGE – Censo Agropecuário de 2006.
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27. Algumas questões para reflexão:
1 – À luz do conceito de paisagem cultural apresentado por Leo Waibel, como você
descreveria as mudanças ocorridas na paisagem do seu município?
2 - Waibel propunha a maior integração da agricultura com a pecuária, no sentido
de diminuir a degradação do solo e aumentar a oferta de fertilizantes (esterco,
urina). Esta proposta teria alguma validade na atualidade?
3 - Quais os principais desafios que as regiões produtoras do Estado de Santa
Catarina precisam enfrentar para avançar no desenvolvimento do setor agrícola
local?
4 - Nas últimas décadas muito se discutiu sobre não mais olhar o rural de forma
setorial (como sinônimo de agrícola), mas como espaço de vida. Quais iniciativas
regionais, locais, podem ser tomadas para se promover o desenvolvimento do
mundo rural e não somente da agricultura na microrregião de Curitibanos?
5 - Dado que as práticas agrícolas da região de Curitibanos são eminentemente
convencionais, qual o “estado da arte” da questão ambiental da microrregião? Há
espaço para alternativas produtivas mais sustentáveis?
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