3. RECONHECIMENTO
O reconhecimento é a propriedade de uma
organização, um produto, uma marca, um
indivíduo ou uma causa e deve ser identificado por
seus públicos de interesse (stakeholders) como
distinto, qualificado, único, e ser reconhecido pelo
conjunto maior desses públicos: a sociedade.
Não se trata apenas de reconhecimento de
marca – atributo de mercado, (posicionamento)
mas sim de reconhecimento social – base da
atividade de Relações Públicas.
Quando se fala sobre o atleta do século XX,
logo sabemos que se fala de Pelé.
5. A Identidade Corporativa é um importante instrumento de
comunicação. É o resultado do esforço empreendido em torno da criação
de uma identidade corporativa – matéria dos campos do design e da
linguística que dá origens a logomarcas.
Uma organização é uma “pessoa jurídica”, um individuo com data
e certidão de nascimento, sede social e objeto social. É o fruto de um
contrato social e tem uma razão social, um nome.
É bastante complexo “batizar” um organização e seus produtos e
serviços. É preciso ser original, diferente, comunicar uma certa ideia, não
ser ofensivo ou mesmo “chacota” em qualquer idioma. Xana
A escolha do nome da empresa, das cores que a representarão, a
logotipia a ser utilizada em toda a sua comunicação, do “design”
completam o conjunto de tarefas iniciais de comunicação a que um
empreendimento deve se lançar. É importante pensar nesses elementos
no início da empresa. Isto poupa reviravoltas, retrabalho e gastos.
6. O branding serve de guia para qualquer estratégia de
marketing, sem o qual a tendência ao fracasso de uma marca é
bastante provável.
A questão da importância da marca e sua introdução na
mente do consumidor deveria ser a preocupação entre as áreas de
Marketing e Relações Públicas. É de tamanha importância a ponto de
surgirem inúmeras pesquisas de recall (da recordação de marcas),
mensurando as mais lembradas na mente dos consumidores. Além
dessas marcas, consideradas “top of mind”, buscou-se identificar
também como os profissionais poderiam medir seus esforços ou
redirecionar investimentos na busca de uma melhor posição. Ser o
primeiro na mente do consumidor é um diferencial de grande
relevância no mercado atual, em qualquer segmento de atividades.
Al Ries e Jack Trout, criaram o conceito de “posicionamento”,
e sustentam que segmentos maduros suportam apenas duas marcas
concorrentes.
7. A imagem de uma marca usa a logomarca como um dos principais
símbolos da organização, e existe uma ambiência construída que a envolve
no campo simbólico e que ajuda a distinguir a identidade corporativa de
uma organização, sem lançar mão de uma comunicação explícita.
Uma logomarca é visual, com cor e tipologia gráfica e, para
estabelecer uma imagem de marca, deve-se usar outros sentidos, como a
audição e o olfato. É normal o uso de perfumes e fragrâncias em cadeias de
lojas (de alimentos a vestuário) fator que atrai o consumidor ainda no
corredor do shopping.
Algumas redes, além do olfato, criaram suas próprias “rádios”
internas. Foi-se o tempo em que a FM fazia a cabeça dos gerentes
comerciais. Hoje as cadeias “assinam” uma “trilha sonora” – e os clientes
“sintonizam tais rádios na internet em seu dia a dia, bem longe das compras
e do consumo, e continuam usufruindo de uma imagem de marca.
Atualmente trata-se de ir além dos sentidos, estudando-se a
“gestalt” e a sinergia entre dois ou mais sentidos e sua resultante no
cérebro humano – é o chamado neuromarketing.
8. A propaganda institucional é instrumento da Comunicação
Corporativa. As publicações tradicionais como jornais e revistas são os
preferidos pelos planejadores de mídia, para veicular um anúncio
institucional.
Anúncios institucionais são utilizados em aniversários, fusão ou
aquisição, uma nova filial ou fábrica ou sempre que o tema principal é a
própria organização, sua história e sua gente – sobretudo para se
constituir as “melhores empresas para trabalhar”.
É um instrumento com grandes investimentos, quase sempre com
publicação do anúncio em página inteira.
Na televisão (ou cinema) as inserções institucionais são mais longas que
um comercial. São formatos podendo chegar a três minutos – chamados
“infomerciais” ou publieditoriais”, o informe publicitário.
É utilizado para amenizar crises de imagem – algum tempo depois
da ocorrência, que tenta reconstruir algum laço rompido com a
comunidade por causa de um acidente. Case BP
9. RELACIONAMENTO
Principal atividade de Relações Públicas, o
relacionamento constitui função que teve início no pós-
guerra sob o enfoque de "negócios públicos" (public
affairs) em governo, empresas e terceiro setor.
É a matéria-prima das Relações Públicas.
O relacionamento de uma organização com seus
stakeholders é assunto específico que demanda gestão
especializada. Isto porque existem vários interesses
contrários entre dois ou mais grupos de uma mesma
organização.
11. As organizações procuram manter uma comunicação
interna permanente e eficaz. Os RPs atuam na “gestão com
pessoas”. A função é construir e manter diálogos construtivos e
positivo com os colaboradores. A organização é a união de
pessoas, seu principal ativo.
No Brasil, algumas organizações usam o termo
“endomarketing” – sem sentido na língua inglesa! Assim a
atividade mercadológica (de produtos) deveria se chamar
“exomarketing”.
Instrumentos de marketing (pesquisas, incentivo,
veículos de comunicação dirigida) junto ao público interno das
organizações tem outra definição e conta com autores e
pesquisadores, sobretudo na área da Psicologia Organizacional:
Internal Marketing Orientation.
12. A organização deve assegurar-se de que está levando a mesma
mensagem para todos os públicos. O público interno é o principal
stakeholder.
Para a pesquisa da Casa do Cliente e a ABRH sobre comunicação
interna:
88% das empresas consideram a comunicação interna extremamente
importante;
44% das empresas entregam a comunicação interna à área de Recursos
Humanos;
42% consideram “objetiva” a comunicação de sua empresa;
21% consideram “multidirecional” (da “tiros” para todos os lados);
18% consideram-na como um “turbilhão” (muita comunicação mas
pouca informação);
10% consideram-na “perdida” (não há endereçados próprios – quem
quer falar a “todo mundo” fala com ninguém);
8% acham-na uma comunicação tipo “boca no trombone” (todos falam
e ninguém se entende).
13. O Profissional de RP que trabalha com o público interno,
precisa primeiro fazer uma análise junto a empresa que pretende
estabelecer este relacionamento.
O que a empresa pretende? Ela quer apenas evitar
problemas? Ela quer satisfazer o consumidor que reclamam? Será
que ela está buscando benefícios permanentes?
Se estiver, pode iniciar a construção de relacionamentos
sólidos com o funcionário e o consumidor, elaborado de maneira
que alimente toda a empresa com informações, corrigindo áreas
problemáticas e trabalhando para gerar uma atitude preventiva
neste relacionamento.
Ou seja, ao mesmo tempo em que a empresa busca
compreender o consumidor, faz um levantamento das suas
expectativas para agregar valor ao que ele espera e assim
satisfazê-lo.
14. REPUTAÇÃO
Mais efetivo resultado de “Relações Públicas Plenas”, a
reputação é um bem intangível de toda e qualquer pessoa, mas
crítico para aqueles que precisam conquistar e manter-se em
evidência num mercado; um atleta, um cientista, um autor, uma
ONG, uma empresa, um partido, um governante.
A manutenção da reputação é algo que se constrói ao
longo do tempo e está sujeito a destruição num simples
acontecimento – a crise de imagem pública – é a missão do
Profissional de Relações Públicas, além do “dono” da reputação.
A reputação se alimenta de sólida e permanente estratégia
de comunicação; crível, consistente, perene, coerente, presente,
proativa, concisa e solidária.
15. Estudo dos Públicos
Divulgação
Gestão de Crise
Imagem Pública
Comunicação Institucional
16. RELEVÂNCIA
A relevância de uma corporação, num determinado
momento e contexto, em um ambiente ou mercado, é dada,
ou medida, como um “retrato instantâneo” de sua imagem
institucional.
Tal situação – transitória – é fruto, principalmente, das
ações e atitudes recentes e, quando “clicada”, denota certa
dose de distinção em relação à “planície” da concorrência.
A relevância (critério de seleção dos mecanismos de
busca na internet) pode ser mantida com atitudes diante de
fatos e instituições coerentes com os valores expressos, ações
constantes, cuidadosamente planejadas e comunicadas.
17. Pesquisa de Opinião
Marketing Social
Eventos
(próprios e de terceiros)
Patrocínios
(Mkt Cultural e Esportivo)