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ANATOMIA COMPARADAEVOLUÇÃO DOS INVERTEBRADOS ProfªRejaneCardoso http://professorarejanebiologia.blogspot.com
Existem dois grupos principais no reino animal: os vertebrados e os invertebrados.  A estrutura corporal varia bastante de um grupo para o outro.  O grupo dos invertebrados inclui 97% de toda a espécie animal. Uma característica comum a todos os invertebrados é a ausência da espinha dorsal. Além da ausência de espinha dorsal, há ainda outras características comuns a estes seres, como:  Reino Animalia ou Metazoa
    Formação multicelular (grupos diferentes de células compõem este organismo);     Ausência de parede celular (pois são formados por célula animal);Com exceção das esponjas, possuem tecidos Como resultado de sua organização celular sua reprodução geralmente é sexuada (gametas masculinos e femininos se combinam para formar um novo organismo).De forma geral, podemos dizer que a grande maioria dos invertebrados é capaz de se locomover.       Contudo, as esponjas somente realizam esta tarefa quando elas ainda são bem jovens e pequenas. Já as lagostas e os insetos são capazes de se movimentar durante toda sua existência.
Desde que surgiu o primeiro ser vivo nos mares primitivos da Terra, teve início o processo de Evolução, com o progressivo aperfeiçoamento das estruturas orgânicas. Em 1 bilhão de anos de sucessivas transformações, a anatomia e a fisiologia dos seres organizados atingiram esse elevado grau de complexidade que hoje assistimos dinâmica dos órgãos e sistemas dos animais superiores. E foi assim que a Natureza a conseguiu, a partir das bactérias, chegar à surpreendente funcionalidade do corpo humano digno de ser considerado a ‘máquina mais que perfeita do mundo”. AS GRANDES FUNÇÕES VITAIS
Uma característica dos seres vivos que serve para distingui-los dos seres brutos é a nutrição. A nutrição é o meio pelo qual os sistemas vivos podem obter continuamente “combustíveis”, sua fonte energética, para proporcionar ao organismo, as diversas funções que tem que realizar durante seu ciclo vital. No estudo da digestão, deve-se distinguir: Digestão intracelular, Digestão extracelular Digestão extracorpórea. NUTRIÇÃO E DIGESTÃO
PRODUÇÃO DE ENERGIA
Os corpos brutos não realizam trabalho algum. Logo, não carecem de energia. E, por isso, também não precisam de alimentos, razão pela qual eles não se nutrem. Entre os seres vivos, distinguimos dois tipos funda­mentais de nutrição: o autotrofismo e o heterotrofismo. O autotrofismo, ou nutrição autótrofa, caracteriza os seres que têm a capacidade de produzir matéria orgânica a partir de compostos inorgânicos. Assim, à custa de substâncias simples como a água e o dióxido de carbono (C02), eles produzem glicose, depois outros hidratos de carbono e, a partir destes, obtêm ácidos carboxílicos, ácidos graxos, aminoácidos, proteínas e lipídios, ácidos nucléicos. No heterotrofismo, existe a necessidade da ingestão de substâncias produzidas por outros organismos, para a produção de carboidratos, ácidos carboxílicos, ácidos graxos, aminoácidos, proteínas e lipídios, ácidos nucléicos AUTOTROFISMO E HETEROTROFISMO
Afora os espongiários. OS CELENTERADOS (Cnidários) são os primeiros invertebrados a apresentar um sistema digestivo; a Hydra, que já tem um cavidade digestiva saculiforme. Entre os Platelmintos (vermes achatados), não possuem tubo digestivo (nutrem-se por difusão), contudo as planárias, já possuem tubo digestivo ramificado; como não possuem ânus, o que não é aproveitado é expelido pela boca. A Planária e Fascíola hepática possuem sistema digestivo incompleto. SISTEMA DIGESTIVO NOS INVERTEBRADOS
Evolução dos sistema digestivo
Respiração é o fenômeno representado por uma cons­tante troca de gases entre os seres e o meio ambiente, com o consumo de oxigênio pelos organismos, na grande maioria das vezes, e eliminação de gás carbônico, a fim de suprir as necessidades celulares de obtenção do 02e expurgo do C02. A respiração está intimamente relacionada com a nutrição, nas suas finalidades. Todavia existem seres que promovem a respiração celular, com a queima metabólica dos materiais antes assimilados, porém não utilizam o O2 como aceptor dos íons H*. A evolução dos sistemas respiratórios nos animais foi bem mais notável do que nos vegetais. , os animais desenvolveram estruturas mais aperfeiçoadas que pudessem facilitar a ob­tenção do oxigênio e a eliminação do dióxido de carbono (gás carbônico). Respiração
É compreensível que nas espécies mais inferiores  mesmo que haja um sistema especializado para esse fim. ele aparece e tem um grande desenvolvimento nas espécies. Nas esponjas e celenterados, a respiração se faz por difusão direta. Pode-se , então, distinguir os seguintes tipos de res­piração:  Respiração por difusãoRespiração cutâneaRespiração traqueal Respiração branquial Respiração pulmonar Tipos de respiração
Em organismos inferiores, absorvem alimentos e oxigênio por difusão direta,  também eliminam os produtos finais do seu metabolismo, inclusive o gás carbônico. Assim, nutrição, respiração e excreção são fenômenos realizados dentro dos limites de uma notável simplicidade. . O líquido circulante pode ser incolor, chamado de hemolinfa, presente nos insetos, ou colorido e neste caso recebe o nome de sangue. A cor é determinada pela existência de pigmentos, como é o caso da hemoglobina presente em muitos invertebrados e em todos os vertebrados, que contêm átomos de ferro responsáveis pela coloração avermelhada do sangue.  Circulação
Circulação nos diferentes filos animais
Nos espongiários e no cnidários, o intercâmbio de gases se faz diretamente tanto pelas células da camada externa do corpo quanto pelas células da camada interna em relação à água que banha essas células. Respiração cutânea não é compatível com esses organismos, que não possuem "cútis" ou pele. Planaria. 1. epiderme; 2. camada mus­cular; 3. tecidos mais profundos. Abaixo da epiderme da minhoca (1), correm vasos sangüíneos (2) que cjduzemo 02 para a intimidade do corpo e descarregam o C02 para o irior.
TIPOS DE CIRCULAÇÃO - circulação aberta: tipo de circulação em que o sangue ou hemolinfa sai do interior dos vasos e entra em contato direto com as células. Ocorre em artrópodes e na maioria dos moluscos.- circulação fechada: tipo de circulação em que o sangue flui exclusivamente dentro dos vasos.Não há contato direto entre o sangue e as células. Ocorre em anelídeos, moluscos cefalópodes e vertebrados.- circulação simples: tipo de circulação em que o sangue passa uma única vez pelo coração em cada ciclo completo. Ocorre em vertebrados de respiração branquial.- circulação dupla: tipo de circulação em que o sangue passa duas vezes pelo coração em cada ciclo completo. Ocorre em vertebrados de respiração pulmonar.- circulação dupla incompleta: tipo de circulação em que ocorre mistura dos sangues venoso e arterial no coração ou na comunicação entre a artéria aorta e a pulmonar. Presente em anfíbios e répteis.- circulação dupla completa: tipo de circulação em que não ocorre mistura dos sangues venoso e arterial no coração. Presente em aves e mamíferos.- sangue venoso: sangue cuja taxa de gás carbônico é maior que a de oxigênio.- sangue arterial: sangue cuja taxa de oxigênio é maior que a de gás carbônico.
Pigmentos sanguíneos nos invertebrados
Nas esponjas (poríferos) e celenterados (cnidários) os excretas são eliminados na água por difusão simples e direta. Órgãos especialmente desenvolvidos para a excreção nos vermes platelmintos. Nas planárias, por exemplo, já se encontram as células-flama, que se constituem em protonefrídias, isto é, estruturas fechadas (que não se abrem para o interior do organismo) que retiram os excretas por difusão simples a partir das células vizinhas. A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS EXCRETORES Absorção (setas vermelhas) e excreção (setas- pretas) por difusão direta em ameba (A), esponja (B) e hidra (celente
Excreção de anelídeos e Platelmintos
Nos anelídeos, a presença de nefrídias, eliminam apenas os catabólitos “sugados” do celoma. Ao redor do longo ducto que possuem,são envolvidas por uma vasta rede que permite o intercâmbio do sangue com a corrente de eliminação que flui ao longo do canal. Excreção nos anelídeos
Nos animais multicelulares mais inferiores, como poriferosou espongiários, não existe nenhum rudimento de sistema nervoso. Começamos a ver neurônios, células que conduzem estímulos nervosos, em celenterados. Nos pólipos dos cnidários essas células aparecem espalhadas peto corpo, formando uma rede sem muita organização. Nos vermes platelmintos (como as planária), os neurônios se associam formando fileiras; os gânglios nervosos ligados a algumas estruturas — os gânglios nervosos, estão situados na cabeça. O sistema nervoso ganglionar começa a se aperfeiçoar nos anelídeos. Neles, há um conglomerado maior de neurônios na cabeça, formando os gânglios cerebróides que desempenham um papel de cérebro primitivo, no comando dos demais gânglios. Os gânglios cerebróides mostram-se mais desenvolvidos ainda nos artrópodos, principalmente nos insetos. A EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Evolução do Sistema nervoso Anelídeo (minhoca) mostrando: 1. gânglios cerebróides; 2. gânglios periesofágicos; 3. rede ganglionar ventral; a. boca; b. faringe; c. grande vaso dorsal; d. nefrídias. Diagrama de um inseto: 1. cérebro; 2. cadeia ganglionar ventral; a. cora­ção lacunoso; b. tubos de Malpighi Sistema nervoso difuso de um pólipo (celenterado). Sistema nervoso ganglionar (mostrando os gânglios cerebrais subesofágicos
Quadro comparativo com as principais classes de insetos
As diversas classes dos insetos
Nos animais mais inferiores, como celenterados (águas-vivas ou corais, por exemplo), a gástrula só desenvolve os dois primeiros folhetos embrionários — o ectoderma e o endoderma. Não há a fase de gástrula tridérmica. Por essa razão, o corpo desses animais, mesmo nos adultos, tem apenas duas camadas fundamentais de células. Entre elas, ocorre uma camada mediana de substância gelatinosa, com células móveis; porém essa camada — a mesogléia— é de origem endodérmica. Animais com essa organização tão elementar são classificados como diblásticos ou diploblásticos. Evidentemente, não poderiam revelar celoma, já que este nasce do mesoderma. São obviamente, animais acelomados. Na sua grande maioria, os animais são triploblásticos e celomados, isto é, desenvolvem, durante a formação em­brionária, o terceiro folheto — o mesoderma —, e, depois, organizam as células mesodérmicas em folheto somático e folheto esplâncnico, delimitando o surgimento do celoma. Celoma
Figuras Os celenterados ou cnidários são diploblásticos e, conseqüentemente, acelomados.

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Evolução dos sistemas nos invertebrados

  • 1. ANATOMIA COMPARADAEVOLUÇÃO DOS INVERTEBRADOS ProfªRejaneCardoso http://professorarejanebiologia.blogspot.com
  • 2. Existem dois grupos principais no reino animal: os vertebrados e os invertebrados. A estrutura corporal varia bastante de um grupo para o outro. O grupo dos invertebrados inclui 97% de toda a espécie animal. Uma característica comum a todos os invertebrados é a ausência da espinha dorsal. Além da ausência de espinha dorsal, há ainda outras características comuns a estes seres, como:  Reino Animalia ou Metazoa
  • 3. Formação multicelular (grupos diferentes de células compõem este organismo); Ausência de parede celular (pois são formados por célula animal);Com exceção das esponjas, possuem tecidos Como resultado de sua organização celular sua reprodução geralmente é sexuada (gametas masculinos e femininos se combinam para formar um novo organismo).De forma geral, podemos dizer que a grande maioria dos invertebrados é capaz de se locomover. Contudo, as esponjas somente realizam esta tarefa quando elas ainda são bem jovens e pequenas. Já as lagostas e os insetos são capazes de se movimentar durante toda sua existência.
  • 4. Desde que surgiu o primeiro ser vivo nos mares primitivos da Terra, teve início o processo de Evolução, com o progressivo aperfeiçoamento das estruturas orgânicas. Em 1 bilhão de anos de sucessivas transformações, a anatomia e a fisiologia dos seres organizados atingiram esse elevado grau de complexidade que hoje assistimos dinâmica dos órgãos e sistemas dos animais superiores. E foi assim que a Natureza a conseguiu, a partir das bactérias, chegar à surpreendente funcionalidade do corpo humano digno de ser considerado a ‘máquina mais que perfeita do mundo”. AS GRANDES FUNÇÕES VITAIS
  • 5. Uma característica dos seres vivos que serve para distingui-los dos seres brutos é a nutrição. A nutrição é o meio pelo qual os sistemas vivos podem obter continuamente “combustíveis”, sua fonte energética, para proporcionar ao organismo, as diversas funções que tem que realizar durante seu ciclo vital. No estudo da digestão, deve-se distinguir: Digestão intracelular, Digestão extracelular Digestão extracorpórea. NUTRIÇÃO E DIGESTÃO
  • 7. Os corpos brutos não realizam trabalho algum. Logo, não carecem de energia. E, por isso, também não precisam de alimentos, razão pela qual eles não se nutrem. Entre os seres vivos, distinguimos dois tipos funda­mentais de nutrição: o autotrofismo e o heterotrofismo. O autotrofismo, ou nutrição autótrofa, caracteriza os seres que têm a capacidade de produzir matéria orgânica a partir de compostos inorgânicos. Assim, à custa de substâncias simples como a água e o dióxido de carbono (C02), eles produzem glicose, depois outros hidratos de carbono e, a partir destes, obtêm ácidos carboxílicos, ácidos graxos, aminoácidos, proteínas e lipídios, ácidos nucléicos. No heterotrofismo, existe a necessidade da ingestão de substâncias produzidas por outros organismos, para a produção de carboidratos, ácidos carboxílicos, ácidos graxos, aminoácidos, proteínas e lipídios, ácidos nucléicos AUTOTROFISMO E HETEROTROFISMO
  • 8. Afora os espongiários. OS CELENTERADOS (Cnidários) são os primeiros invertebrados a apresentar um sistema digestivo; a Hydra, que já tem um cavidade digestiva saculiforme. Entre os Platelmintos (vermes achatados), não possuem tubo digestivo (nutrem-se por difusão), contudo as planárias, já possuem tubo digestivo ramificado; como não possuem ânus, o que não é aproveitado é expelido pela boca. A Planária e Fascíola hepática possuem sistema digestivo incompleto. SISTEMA DIGESTIVO NOS INVERTEBRADOS
  • 10. Respiração é o fenômeno representado por uma cons­tante troca de gases entre os seres e o meio ambiente, com o consumo de oxigênio pelos organismos, na grande maioria das vezes, e eliminação de gás carbônico, a fim de suprir as necessidades celulares de obtenção do 02e expurgo do C02. A respiração está intimamente relacionada com a nutrição, nas suas finalidades. Todavia existem seres que promovem a respiração celular, com a queima metabólica dos materiais antes assimilados, porém não utilizam o O2 como aceptor dos íons H*. A evolução dos sistemas respiratórios nos animais foi bem mais notável do que nos vegetais. , os animais desenvolveram estruturas mais aperfeiçoadas que pudessem facilitar a ob­tenção do oxigênio e a eliminação do dióxido de carbono (gás carbônico). Respiração
  • 11. É compreensível que nas espécies mais inferiores mesmo que haja um sistema especializado para esse fim. ele aparece e tem um grande desenvolvimento nas espécies. Nas esponjas e celenterados, a respiração se faz por difusão direta. Pode-se , então, distinguir os seguintes tipos de res­piração:  Respiração por difusãoRespiração cutâneaRespiração traqueal Respiração branquial Respiração pulmonar Tipos de respiração
  • 12. Em organismos inferiores, absorvem alimentos e oxigênio por difusão direta, também eliminam os produtos finais do seu metabolismo, inclusive o gás carbônico. Assim, nutrição, respiração e excreção são fenômenos realizados dentro dos limites de uma notável simplicidade. . O líquido circulante pode ser incolor, chamado de hemolinfa, presente nos insetos, ou colorido e neste caso recebe o nome de sangue. A cor é determinada pela existência de pigmentos, como é o caso da hemoglobina presente em muitos invertebrados e em todos os vertebrados, que contêm átomos de ferro responsáveis pela coloração avermelhada do sangue. Circulação
  • 14. Nos espongiários e no cnidários, o intercâmbio de gases se faz diretamente tanto pelas células da camada externa do corpo quanto pelas células da camada interna em relação à água que banha essas células. Respiração cutânea não é compatível com esses organismos, que não possuem "cútis" ou pele. Planaria. 1. epiderme; 2. camada mus­cular; 3. tecidos mais profundos. Abaixo da epiderme da minhoca (1), correm vasos sangüíneos (2) que cjduzemo 02 para a intimidade do corpo e descarregam o C02 para o irior.
  • 15. TIPOS DE CIRCULAÇÃO - circulação aberta: tipo de circulação em que o sangue ou hemolinfa sai do interior dos vasos e entra em contato direto com as células. Ocorre em artrópodes e na maioria dos moluscos.- circulação fechada: tipo de circulação em que o sangue flui exclusivamente dentro dos vasos.Não há contato direto entre o sangue e as células. Ocorre em anelídeos, moluscos cefalópodes e vertebrados.- circulação simples: tipo de circulação em que o sangue passa uma única vez pelo coração em cada ciclo completo. Ocorre em vertebrados de respiração branquial.- circulação dupla: tipo de circulação em que o sangue passa duas vezes pelo coração em cada ciclo completo. Ocorre em vertebrados de respiração pulmonar.- circulação dupla incompleta: tipo de circulação em que ocorre mistura dos sangues venoso e arterial no coração ou na comunicação entre a artéria aorta e a pulmonar. Presente em anfíbios e répteis.- circulação dupla completa: tipo de circulação em que não ocorre mistura dos sangues venoso e arterial no coração. Presente em aves e mamíferos.- sangue venoso: sangue cuja taxa de gás carbônico é maior que a de oxigênio.- sangue arterial: sangue cuja taxa de oxigênio é maior que a de gás carbônico.
  • 16. Pigmentos sanguíneos nos invertebrados
  • 17. Nas esponjas (poríferos) e celenterados (cnidários) os excretas são eliminados na água por difusão simples e direta. Órgãos especialmente desenvolvidos para a excreção nos vermes platelmintos. Nas planárias, por exemplo, já se encontram as células-flama, que se constituem em protonefrídias, isto é, estruturas fechadas (que não se abrem para o interior do organismo) que retiram os excretas por difusão simples a partir das células vizinhas. A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS EXCRETORES Absorção (setas vermelhas) e excreção (setas- pretas) por difusão direta em ameba (A), esponja (B) e hidra (celente
  • 18. Excreção de anelídeos e Platelmintos
  • 19. Nos anelídeos, a presença de nefrídias, eliminam apenas os catabólitos “sugados” do celoma. Ao redor do longo ducto que possuem,são envolvidas por uma vasta rede que permite o intercâmbio do sangue com a corrente de eliminação que flui ao longo do canal. Excreção nos anelídeos
  • 20. Nos animais multicelulares mais inferiores, como poriferosou espongiários, não existe nenhum rudimento de sistema nervoso. Começamos a ver neurônios, células que conduzem estímulos nervosos, em celenterados. Nos pólipos dos cnidários essas células aparecem espalhadas peto corpo, formando uma rede sem muita organização. Nos vermes platelmintos (como as planária), os neurônios se associam formando fileiras; os gânglios nervosos ligados a algumas estruturas — os gânglios nervosos, estão situados na cabeça. O sistema nervoso ganglionar começa a se aperfeiçoar nos anelídeos. Neles, há um conglomerado maior de neurônios na cabeça, formando os gânglios cerebróides que desempenham um papel de cérebro primitivo, no comando dos demais gânglios. Os gânglios cerebróides mostram-se mais desenvolvidos ainda nos artrópodos, principalmente nos insetos. A EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
  • 21. Evolução do Sistema nervoso Anelídeo (minhoca) mostrando: 1. gânglios cerebróides; 2. gânglios periesofágicos; 3. rede ganglionar ventral; a. boca; b. faringe; c. grande vaso dorsal; d. nefrídias. Diagrama de um inseto: 1. cérebro; 2. cadeia ganglionar ventral; a. cora­ção lacunoso; b. tubos de Malpighi Sistema nervoso difuso de um pólipo (celenterado). Sistema nervoso ganglionar (mostrando os gânglios cerebrais subesofágicos
  • 22. Quadro comparativo com as principais classes de insetos
  • 23.
  • 24. As diversas classes dos insetos
  • 25. Nos animais mais inferiores, como celenterados (águas-vivas ou corais, por exemplo), a gástrula só desenvolve os dois primeiros folhetos embrionários — o ectoderma e o endoderma. Não há a fase de gástrula tridérmica. Por essa razão, o corpo desses animais, mesmo nos adultos, tem apenas duas camadas fundamentais de células. Entre elas, ocorre uma camada mediana de substância gelatinosa, com células móveis; porém essa camada — a mesogléia— é de origem endodérmica. Animais com essa organização tão elementar são classificados como diblásticos ou diploblásticos. Evidentemente, não poderiam revelar celoma, já que este nasce do mesoderma. São obviamente, animais acelomados. Na sua grande maioria, os animais são triploblásticos e celomados, isto é, desenvolvem, durante a formação em­brionária, o terceiro folheto — o mesoderma —, e, depois, organizam as células mesodérmicas em folheto somático e folheto esplâncnico, delimitando o surgimento do celoma. Celoma
  • 26. Figuras Os celenterados ou cnidários são diploblásticos e, conseqüentemente, acelomados.