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AULA 1 DE MONITORIA DE LINGUA PORTUGUESA 2º ANOS e 3º ANOS 
METODOLOGIA 
Os alunos serão levados a conceituar resenha e analisar, utilizando a folha xerocada 1. 
Como elaborar uma resenha 
1. Definições 
Resenha-resumo: 
É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um 
filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento 
de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor. 
Resenha-crítica: 
É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, 
apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de 
informação e de opinião, também denominado de recensão crítica. 
2. Quem é o resenhista 
A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja alguém 
com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a criticamente. 
3. Objetivo da resenha 
O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural - livros,filmes peças de 
teatro, etc. Por isso a resenha é um texto de caráter efêmero, pois "envelhece" 
rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa. 
4. Veiculação da resenha 
A resenha é, em geral, veiculada por jornais e revistas. 
5. Extensão da resenha 
A extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo reserva para esse tipo 
de texto. Observe-se que, em geral, não se trata de um texto longo, "um resumão" como 
normalmente feito nos cursos superiores ... Para melhor compreender este item, basta ler 
resenhas veiculadas por boas revistas. 
6. O que deve constar numa resenha
Devem constar: 
· O título 
· A referência bibliográfica da obra 
· Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada 
· O resumo, ou síntese do conteúdo 
· A avaliação crítica 
7. O título da resenha 
O texto-resenha, como todo texto, tem título, e pode ter subtítulo, conforme os 
exemplos, a seguir: 
Título da resenha: Astro e vilão 
Subtítulo: Perfil com toda a loucura de Michael Jackson 
Livro: Michael Jackson: uma Bibliografia não Autorizada (Christopher 
Andersen) - Veja, 4 de outubro, 1995 
Título da resenha: Com os olhos abertos 
Livro: Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago) - Veja, 25 de outubro, 1995 
Título da resenha: Estadista de mitra 
Livro: João Paulo II - Bibliografia (Tad Szulc) - Veja, 13 de março, 1996 
8. A referência bibliográfica do objeto resenhado 
Constam da referência bibliográfica: 
· Nome do autor 
· Título da obra 
· Nome da editora 
· Data da publicação 
· Lugar da publicação 
· Número de páginas 
· Preço 
Obs.: Às vezes não consta o lugar da publicação, o número de páginas e/ou o preço. 
Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box" ou 
caixa. 
Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, o novo livro do escritor português José Saramago 
(Companhia das Letras; 310 páginas; 20 reais), é um romance metafórico (...) (Veja, 25 
de outubro, 1995). 
9. O resumo do objeto resenhado 
O resumo que consta numa resenha apresenta os pontos essenciais do texto e seu 
plano geral.
Pode-se resumir agrupando num ou vários blocos os fatos ou idéias do objeto 
resenhado. 
Veja exemplo do resumo feito de "Língua e liberdade: uma nova concepção da 
língua materna e seu ensino" (Celso Luft), na resenha intitulada "Um gramático contra a 
gramática", escrita por Gilberto Scarton. 
"Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, 
intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a 
maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e 
gramática, a obsessão gramaticalista, a inutilidade do ensino da teoria gramatical, a 
visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o 
esquecimento a que se relega a prática lingüística, a postura prescritiva, purista e 
alienada - tão comum nas "aulas de português". 
O velho pesquisador apaixonado pelos problemas de língua, teórico de espírito 
lúcido e de larga formação lingüística e professor de longa experiência leva o leitor a 
discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; 
gramática tradicional e lingüística;o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber 
dos falantes e o saber dos gramáticos, dos lingüistas, dos professores; o ensino útil, do 
ensino inútil; o essencial, do irrelevante". 
Pode-se também resumir de acordo com a ordem dos fatos, das partes e dos 
capítulos. 
Veja o exemplo da resenha "Receitas para manter o coração em forma" (Zero Hora, 
26 de agosto, 1996), sobre o livro "Cozinha do Coração Saudável", produzido pela LDA 
Editora, com o apoio da Beal. 
Receitas para manter o coração em forma 
"Na apresentação, textos curtos definem os diferentes tipos de gordura e suas 
formas de atuação no organismo. Na introdução os médicos explicam numa 
linguagem perfeitamente compreensível o que é preciso fazer (e evitar) para manter o 
coração saudável. 
As receitas de Cozinha do Coração Saudável vêm distribuídas em desjejum e 
lanches, entradas, saladas e sopas; pratos principais; acompanhamentos; molhos e 
sobremesas. Bolinhos de aveia e passas, empadinhas de queijo, torta de ricota, suflê 
de queijo, salpicão de frango, sopa fria de cenoura e laranja, risoto com açafrão, bolo 
de batata, alcatra ao molho frio, purê de mandioquinha, torta fria de frango, crepe de 
laranja e pêras ao vinho tinto são algumas das iguarias".
10. Como se inicia uma resenha 
Pode-se começar uma resenha citando-se imediatamente a obra a ser resenhada. Veja 
os exemplos: 
"Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu 
ensino" (L&PM, 1995, 112 páginas), do gramático Celso Pedro Luft, traz um 
conjunto de idéias que subvertem a ordem estabelecida no ensino da língua materna, 
por combater, veementemente, o ensino da gramática em sala de aula. 
Mais um exemplo: 
"Michael Jackson: uma Bibliografia Não Autorizada (Record: tradução de 
Alves Calado; 540 páginas, 29,90 reais), que chega às livrarias nesta semana, é o 
melhor perfil de astro mais popular do mundo". (Veja, 4 de outubro, 1995). 
Outra maneira bastante freqüente de iniciar uma resenha é escrever um ou dois 
parágrafos relacionados com o conteúdo da obra. 
Observe o exemplo da resenha sobre o livro "História dos Jovens" (Giovanni Levi e 
Jean-Claude Schmitt), escrita por Hilário Franco Júnior (Folha de São Paulo, 12 de 
julho, 1996). 
O que é ser jovem 
Hilário Franco Júnior 
Há poucas semanas, gerou polêmica a decisão do Supremo Tribunal Federal que 
inocentava um acusado de manter relações sexuais com uma menor de 12 anos. A 
argumentação do magistrado, apoiada por parte da opinião pública, foi que "hoje em 
dia não há menina de 12 anos, mas mulher de 12 anos". 
Outra parcela da sociedade, por sua vez, considerou tal veredito como a aceitação 
de "novidades imorais de nossa época". Alguns dias depois, as opiniões foram 
novamente divididas diante da estatística publicada pela Organização Mundial do
Trabalho, segundo a qual 73 milhões de menores entre 10 e 14 anos de idade 
trabalham em todo o mundo. Para alguns isso é uma violência, para outros um fato 
normal em certos quadros sócio-econômico-culturais. 
Essas e outras discussões muito atuais sobre a população jovem só podem 
pretender orientar comportamentos e transformar a legislação se contextualizadas, 
relativizadas. Enfim, se historicizadas. E para isso a "História dos Jovens" - 
organizada por dois importantes historiadores, o modernista italiano Giovanno Levi, 
da Universidade de Veneza, e o medievalista francês Jean-Claude Schmitt, da École 
des Hautes Études em Sciences Sociales - traz elementos interessantes. 
Observe igualmente o exemplo a seguir - resenha sobre o livro "Cozinha do Coração 
Saudável", LDA Editores, 144 páginas (Zero Hora, 23 de agosto, 1996). 
Receitas para manter o coração em forma 
Entre os que se preocupam com o controle de peso e buscam uma alimentação 
saudável são poucos os que ainda associam estes ideais a uma vida de privações e a 
uma dieta insossa. Os adeptos da alimentação de baixos teores já sabem que 
substituições de ingredientes tradicionais por similares light garantem o corte de 
calorias, açúcar e gordura com a preservação (em muitos casos total) do sabor. 
Comprar tudo pronto no supermercado ou em lojas especializadas é barbada. A coisa 
complica na hora de ir para a cozinha e acertar o ponto de uma massa de 
panqueca,crepe ou bolo sem usar ovo. Ou fazer uma polentinha crocante, bolinhos de 
arroz e croquetes sem apelar para a frigideira cheia de óleo. O livro Cozinha do 
Coração Saudável apresenta 110 saborosas soluções para esses problemas. Produzido 
pela LDA Editora com apoio da Becel, Cozinha do Coração saudável traz receitas 
compiladas por Solange Patrício e Marco Rossi, sob orientação e supervisão dos 
cardiologistas Tânia Martinez, pesquisadora e professora da Escola Paulista de 
Medicina, e José Ernesto dos Santos, presidente do departamento de Aterosclerose da 
Sociedade Brasileira de Cardiologia e professor da faculdade de Medicina de Ribeirão 
Preto. Os pratos foram testados por nutricionistas da Cozinha Experimental Van Den 
Bergh Alimentos. 
Há, evidentemente, numerosas outras maneiras de se iniciar um texto-resenha. A 
leitura (inteligente) desse tipo de texto poderá aumentar o leque de opções para iniciar 
uma recensão crítica de maneira criativa e cativante, que leva o leitor a interessar-se 
pela leitura. 
11. A crítica
A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se 
acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estr presente desde 
a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se 
interpenetram. 
O tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo, etc. 
Deve ser lembrado que os resenhistas - como os críticos em geral - também se 
tornam objetos de críticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, 
etc.), que revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (não 
compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé". 
12. Exemplos de resenhas 
Publicam-se a seguir três resenhas que podem ilustrar melhor as considerações feitas 
ao longo desta apresentação. 
Atwood se perde em panfleto feminista 
Marilene Felinto 
Da Equipe de Articulistas 
Margaret Atwood, 56, é uma escritora canadense famosa por sua literatura de tom 
feminista. No Brasil, é mais conhecida pelo romance "A mulher Comestível" (Ed. 
Globo). Já publicou 25 livros entre poesia, prosa e não-ficção. "A Noiva Ladra" é seu 
oitavo romance. 
O livro começa com uma página inteira de agradecimentos, procedimento normal 
em teses acadêmicas, mas não em romances. Lembra também aqueles discursos que 
autores de cinema fazem depois de receber o Oscar. A escritora agradece desde aos 
livros sobre guerra, que consultou para construir o "pano de fundo" de seu texto, até a 
uma parente, Lenore Atwood, de quem tomou emprestada a (original? significativa?) 
expressão "meleca cerebral". 
Feitos os agradecimentos e dadas as instruções, começam as quase 500 páginas 
que poderiam, sem qualquer problema, ser reduzidas a 150. Pouparia precioso tempo 
ao leitor bocejante. 
É a história de três amigas, Tony, Roz e Charis, cinqüentonas que vivem 
infernizadas pela presença (em "flashback") de outra amiga, Zenia, a noiva ladra, 
inescrupulosa "femme fatale" que vive roubando os homens das outras. 
Vilã meio inverossímel - ao contrário das demais personagens, construídas com 
certa solidez -, a antogonista Zenia não se sustenta, sua maldade não convence, sua 
história não emociona. A narrativa desmorona, portanto, a partir desse defeito central. 
Zenia funcionaria como superego das outras, imagem do que elas gostariam de ser, 
mas não conseguiram, reflexo de seus questionamentos internos - eis a leitura mais
profunda que se pode fazer desse romance nada surpreendente e muito óbvio no seu 
propósito. 
Segundo a própria Atwood, o propósito era construir, com Zenia, uma personagem 
mulher "fora-da-lei", porque "há poucas personagens mulheres fora-da-lei". As 
intervenções do discurso feminista são claras, panfletárias, disfarçadas de ironia e 
humor capengas. A personagem Tony, por exemplo, tem nome de homem (é apelido 
para Antônia) e é professora de história, especialista em guerras e obcecada por elas, 
assunto de homens: "Historiadores homens acham que ela está invadindo o território 
deles, e deveria deixar as lanças, flechas, catapultas, fuzis, aviões e bombas em paz". 
Outras alusões feministas parecem colocadas ali para provocar riso, mas soam 
apenas ingênuas: "Há só uma coisa que eu gostaria que você lembrasse. Sabe essa 
química que afeta as mulheres quando estão com TPM? Bem, os homens têm essa 
química o tempo todo". Ou então, a mensagem rabiscada na parede do banheiro: 
"Herstory Not History", trocadilho que indicaria o machismo explícito na palavra 
"História", porque em inglês a palavra pode ser desmembrada em duas outras, "his" 
(dele) e story (estória). A sugestão contida no trocadilho é a de que se altere o "his" 
para "her" (dela). 
As histórias individuais de cada personagem são o costumeiro amontoado de fatos 
cotidianos, almoços, jantares, trabalho, casamento e muita "reflexão feminina" sobre a 
infância, o amor, etc. Tudo isso narrado da forma mais achatada possível, sem 
maiores sobressaltos, a não ser talvez na descrição do interesse da personagem Tony 
pelas guerras. 
Mesmo aí, prevalecem as artificiais inserções de fundo histórico, sem pé nem 
cabeça, no meio do texto ficcional, efeito da pesquisa que a escritora - em tom 
cerimonioso na página de agradecimentos - se orgulha de ter realizado.

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Aula 1 de monitoria de lingua portuguesa 2º anos e 3º anos

  • 1. AULA 1 DE MONITORIA DE LINGUA PORTUGUESA 2º ANOS e 3º ANOS METODOLOGIA Os alunos serão levados a conceituar resenha e analisar, utilizando a folha xerocada 1. Como elaborar uma resenha 1. Definições Resenha-resumo: É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor. Resenha-crítica: É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica. 2. Quem é o resenhista A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a criticamente. 3. Objetivo da resenha O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural - livros,filmes peças de teatro, etc. Por isso a resenha é um texto de caráter efêmero, pois "envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa. 4. Veiculação da resenha A resenha é, em geral, veiculada por jornais e revistas. 5. Extensão da resenha A extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo reserva para esse tipo de texto. Observe-se que, em geral, não se trata de um texto longo, "um resumão" como normalmente feito nos cursos superiores ... Para melhor compreender este item, basta ler resenhas veiculadas por boas revistas. 6. O que deve constar numa resenha
  • 2. Devem constar: · O título · A referência bibliográfica da obra · Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada · O resumo, ou síntese do conteúdo · A avaliação crítica 7. O título da resenha O texto-resenha, como todo texto, tem título, e pode ter subtítulo, conforme os exemplos, a seguir: Título da resenha: Astro e vilão Subtítulo: Perfil com toda a loucura de Michael Jackson Livro: Michael Jackson: uma Bibliografia não Autorizada (Christopher Andersen) - Veja, 4 de outubro, 1995 Título da resenha: Com os olhos abertos Livro: Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago) - Veja, 25 de outubro, 1995 Título da resenha: Estadista de mitra Livro: João Paulo II - Bibliografia (Tad Szulc) - Veja, 13 de março, 1996 8. A referência bibliográfica do objeto resenhado Constam da referência bibliográfica: · Nome do autor · Título da obra · Nome da editora · Data da publicação · Lugar da publicação · Número de páginas · Preço Obs.: Às vezes não consta o lugar da publicação, o número de páginas e/ou o preço. Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box" ou caixa. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, o novo livro do escritor português José Saramago (Companhia das Letras; 310 páginas; 20 reais), é um romance metafórico (...) (Veja, 25 de outubro, 1995). 9. O resumo do objeto resenhado O resumo que consta numa resenha apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral.
  • 3. Pode-se resumir agrupando num ou vários blocos os fatos ou idéias do objeto resenhado. Veja exemplo do resumo feito de "Língua e liberdade: uma nova concepção da língua materna e seu ensino" (Celso Luft), na resenha intitulada "Um gramático contra a gramática", escrita por Gilberto Scarton. "Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, a inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática lingüística, a postura prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português". O velho pesquisador apaixonado pelos problemas de língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação lingüística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e lingüística;o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos lingüistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante". Pode-se também resumir de acordo com a ordem dos fatos, das partes e dos capítulos. Veja o exemplo da resenha "Receitas para manter o coração em forma" (Zero Hora, 26 de agosto, 1996), sobre o livro "Cozinha do Coração Saudável", produzido pela LDA Editora, com o apoio da Beal. Receitas para manter o coração em forma "Na apresentação, textos curtos definem os diferentes tipos de gordura e suas formas de atuação no organismo. Na introdução os médicos explicam numa linguagem perfeitamente compreensível o que é preciso fazer (e evitar) para manter o coração saudável. As receitas de Cozinha do Coração Saudável vêm distribuídas em desjejum e lanches, entradas, saladas e sopas; pratos principais; acompanhamentos; molhos e sobremesas. Bolinhos de aveia e passas, empadinhas de queijo, torta de ricota, suflê de queijo, salpicão de frango, sopa fria de cenoura e laranja, risoto com açafrão, bolo de batata, alcatra ao molho frio, purê de mandioquinha, torta fria de frango, crepe de laranja e pêras ao vinho tinto são algumas das iguarias".
  • 4. 10. Como se inicia uma resenha Pode-se começar uma resenha citando-se imediatamente a obra a ser resenhada. Veja os exemplos: "Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino" (L&PM, 1995, 112 páginas), do gramático Celso Pedro Luft, traz um conjunto de idéias que subvertem a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veementemente, o ensino da gramática em sala de aula. Mais um exemplo: "Michael Jackson: uma Bibliografia Não Autorizada (Record: tradução de Alves Calado; 540 páginas, 29,90 reais), que chega às livrarias nesta semana, é o melhor perfil de astro mais popular do mundo". (Veja, 4 de outubro, 1995). Outra maneira bastante freqüente de iniciar uma resenha é escrever um ou dois parágrafos relacionados com o conteúdo da obra. Observe o exemplo da resenha sobre o livro "História dos Jovens" (Giovanni Levi e Jean-Claude Schmitt), escrita por Hilário Franco Júnior (Folha de São Paulo, 12 de julho, 1996). O que é ser jovem Hilário Franco Júnior Há poucas semanas, gerou polêmica a decisão do Supremo Tribunal Federal que inocentava um acusado de manter relações sexuais com uma menor de 12 anos. A argumentação do magistrado, apoiada por parte da opinião pública, foi que "hoje em dia não há menina de 12 anos, mas mulher de 12 anos". Outra parcela da sociedade, por sua vez, considerou tal veredito como a aceitação de "novidades imorais de nossa época". Alguns dias depois, as opiniões foram novamente divididas diante da estatística publicada pela Organização Mundial do
  • 5. Trabalho, segundo a qual 73 milhões de menores entre 10 e 14 anos de idade trabalham em todo o mundo. Para alguns isso é uma violência, para outros um fato normal em certos quadros sócio-econômico-culturais. Essas e outras discussões muito atuais sobre a população jovem só podem pretender orientar comportamentos e transformar a legislação se contextualizadas, relativizadas. Enfim, se historicizadas. E para isso a "História dos Jovens" - organizada por dois importantes historiadores, o modernista italiano Giovanno Levi, da Universidade de Veneza, e o medievalista francês Jean-Claude Schmitt, da École des Hautes Études em Sciences Sociales - traz elementos interessantes. Observe igualmente o exemplo a seguir - resenha sobre o livro "Cozinha do Coração Saudável", LDA Editores, 144 páginas (Zero Hora, 23 de agosto, 1996). Receitas para manter o coração em forma Entre os que se preocupam com o controle de peso e buscam uma alimentação saudável são poucos os que ainda associam estes ideais a uma vida de privações e a uma dieta insossa. Os adeptos da alimentação de baixos teores já sabem que substituições de ingredientes tradicionais por similares light garantem o corte de calorias, açúcar e gordura com a preservação (em muitos casos total) do sabor. Comprar tudo pronto no supermercado ou em lojas especializadas é barbada. A coisa complica na hora de ir para a cozinha e acertar o ponto de uma massa de panqueca,crepe ou bolo sem usar ovo. Ou fazer uma polentinha crocante, bolinhos de arroz e croquetes sem apelar para a frigideira cheia de óleo. O livro Cozinha do Coração Saudável apresenta 110 saborosas soluções para esses problemas. Produzido pela LDA Editora com apoio da Becel, Cozinha do Coração saudável traz receitas compiladas por Solange Patrício e Marco Rossi, sob orientação e supervisão dos cardiologistas Tânia Martinez, pesquisadora e professora da Escola Paulista de Medicina, e José Ernesto dos Santos, presidente do departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia e professor da faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Os pratos foram testados por nutricionistas da Cozinha Experimental Van Den Bergh Alimentos. Há, evidentemente, numerosas outras maneiras de se iniciar um texto-resenha. A leitura (inteligente) desse tipo de texto poderá aumentar o leque de opções para iniciar uma recensão crítica de maneira criativa e cativante, que leva o leitor a interessar-se pela leitura. 11. A crítica
  • 6. A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estr presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se interpenetram. O tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo, etc. Deve ser lembrado que os resenhistas - como os críticos em geral - também se tornam objetos de críticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (não compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé". 12. Exemplos de resenhas Publicam-se a seguir três resenhas que podem ilustrar melhor as considerações feitas ao longo desta apresentação. Atwood se perde em panfleto feminista Marilene Felinto Da Equipe de Articulistas Margaret Atwood, 56, é uma escritora canadense famosa por sua literatura de tom feminista. No Brasil, é mais conhecida pelo romance "A mulher Comestível" (Ed. Globo). Já publicou 25 livros entre poesia, prosa e não-ficção. "A Noiva Ladra" é seu oitavo romance. O livro começa com uma página inteira de agradecimentos, procedimento normal em teses acadêmicas, mas não em romances. Lembra também aqueles discursos que autores de cinema fazem depois de receber o Oscar. A escritora agradece desde aos livros sobre guerra, que consultou para construir o "pano de fundo" de seu texto, até a uma parente, Lenore Atwood, de quem tomou emprestada a (original? significativa?) expressão "meleca cerebral". Feitos os agradecimentos e dadas as instruções, começam as quase 500 páginas que poderiam, sem qualquer problema, ser reduzidas a 150. Pouparia precioso tempo ao leitor bocejante. É a história de três amigas, Tony, Roz e Charis, cinqüentonas que vivem infernizadas pela presença (em "flashback") de outra amiga, Zenia, a noiva ladra, inescrupulosa "femme fatale" que vive roubando os homens das outras. Vilã meio inverossímel - ao contrário das demais personagens, construídas com certa solidez -, a antogonista Zenia não se sustenta, sua maldade não convence, sua história não emociona. A narrativa desmorona, portanto, a partir desse defeito central. Zenia funcionaria como superego das outras, imagem do que elas gostariam de ser, mas não conseguiram, reflexo de seus questionamentos internos - eis a leitura mais
  • 7. profunda que se pode fazer desse romance nada surpreendente e muito óbvio no seu propósito. Segundo a própria Atwood, o propósito era construir, com Zenia, uma personagem mulher "fora-da-lei", porque "há poucas personagens mulheres fora-da-lei". As intervenções do discurso feminista são claras, panfletárias, disfarçadas de ironia e humor capengas. A personagem Tony, por exemplo, tem nome de homem (é apelido para Antônia) e é professora de história, especialista em guerras e obcecada por elas, assunto de homens: "Historiadores homens acham que ela está invadindo o território deles, e deveria deixar as lanças, flechas, catapultas, fuzis, aviões e bombas em paz". Outras alusões feministas parecem colocadas ali para provocar riso, mas soam apenas ingênuas: "Há só uma coisa que eu gostaria que você lembrasse. Sabe essa química que afeta as mulheres quando estão com TPM? Bem, os homens têm essa química o tempo todo". Ou então, a mensagem rabiscada na parede do banheiro: "Herstory Not History", trocadilho que indicaria o machismo explícito na palavra "História", porque em inglês a palavra pode ser desmembrada em duas outras, "his" (dele) e story (estória). A sugestão contida no trocadilho é a de que se altere o "his" para "her" (dela). As histórias individuais de cada personagem são o costumeiro amontoado de fatos cotidianos, almoços, jantares, trabalho, casamento e muita "reflexão feminina" sobre a infância, o amor, etc. Tudo isso narrado da forma mais achatada possível, sem maiores sobressaltos, a não ser talvez na descrição do interesse da personagem Tony pelas guerras. Mesmo aí, prevalecem as artificiais inserções de fundo histórico, sem pé nem cabeça, no meio do texto ficcional, efeito da pesquisa que a escritora - em tom cerimonioso na página de agradecimentos - se orgulha de ter realizado.